You are on page 1of 9
II Forum de Estudos Contibeis 2003 TRATAMENTO DE EFLUENTES DE MATADOUROS E FRIGORIFICOS Deividy Scarassati; Rogério Ferreira de Carvalho; Viviane de Lima Delgado; Cassiana M. R. Coneglian; Nibia Natalia de Brito; Sandro Tonso; Geraldo Dragoni Sobrinho ¢ Ronaldo Pelegrini Centro Superior de Educagto Tecnolégica (CESET) — UNICAMP Rua Paschoal Marmo, 1888 - CEP:13484-370 - Limeira - SP Curso de Tecnologia em Saneamento Ambiental Laboratério de Pesquisas Ambientais - LAPA lapa@eeset unicamp.br RESUMO © presente trabalho desereve o$ proceso de abate de animais (Aves, Bovinos Suinos) © aponta as relevantes questies ambientais envolvidas em cada processo, bem como as formas de tratamento de efluentes para cada tipo de Matadouro ¢ Frigorifico. Analises das caracteristicas dos despejos desta atividade industrial apresenta valores altos de DBO, sélides em suspensio, material flotivel e graxas, devido 4 presenga de sangue, pedagos de came, gorduras, entranhas e visceras Processos importantes como recuperagdo do sangue, das gorduras e do contetdo das ppangas, podem reduszir substancialmente as cargas poluidoras e ainda produzir subprodutos ventaveis. Para o tratamento desses despejos so utilizados sistemas Diolgicos, precedidas de pracessos de remogio de sélidos grosseiros e gorduras Palayras-Chave: Matadouros, frigorificas abate de aves, suinos ¢ bovinos. INTRODUGAO, Desde as origens do homem, a carne faz parte da sua alimentagio, Exigindo, portanto, 0 abate de animais, que vem aprimorando suas téenicas através dos tempos. Isto resulta em Processos de Abate que conseqiientemente geram aguas residudiias, Todos os estabelecimentos, via de regra, langam as dguas _residuérias diretamente em cursos d’gua que, se forem volumosos € perenes, so capazes de dilwir a carga recebida_ em maiores prejuizos. Porém, 0 que freqiientemente acontece € que os rios siio de pequeno porte © 0 efluente do Matadouro & tio volumoso que toma as éguas receptoras improprias @ vida aquatica e a qualquer tipo de abastecimento, agricola, comercial, industrial ou recreativo. Nesses casos, 0 efluente do Matadouro se constitui, como agente de poluigdo das Aguas, em ameaga Satide Pablica, E que, mesmo com funcionamento satisfatério das caixas de retengio, 0 efluente contém alguma quantidade de sangue, gordura, s6lidos do conteado intestinal dos animais, fragmentos de tecidos. Os teores de sétidos em suspensio € em nitrogénio organico sdo relativamente altos e a DBO (Demanda Bioquimica de Oxigénio) € calculado de 800 a 32.000 meilitro. Devido 4 sua constituigao, estes despejos so altamente _putresciveis, comegando a decompor-se em poucas horas, com cheiro nauseabundo que torna irrespiravel 0 ambiente nas cercanias de tais estabelecimentos. Indiscutivelmente, 0 efluente de matadouros é responsivel pela pior imagem que 0 piblico tem desses estabelecimentos e as autoridades sanitérias nele véem 0 grande poluidor dos mananciais das 4guas de abastecimento, ‘A quantidade de despejos é varidvel, relacionada com o volume de dguas consumida no estabelecimento, mas, como dado indicativo, AZEVEDO NETTO e $ calculam 15 m* de Agua residudria Faculdades Integradas Claretianas — Rio Claro — SP — Brasil por tonelada de animal —abatido, reconhecendo que, para outros autores, essa estimativa vai de 4 a 20 m’, Uma vez que o efluente, em sua forma natural, ndo pode simplesmente ser Jangado num curso de égua, 0 Matadouro Industrial fica obrigado a providenciar o seu tratamento para ndo criar problemas de satide publica e outros. Algumas vezes 0 efluente, depois de tratamentos_prelimi- nares, pode, sem causar apreciavel dano, ser langado na rede geral urbana, ABATE DE AVES ATORDOAMENTO: As aves sio presas pelos pés a um transportador aéreo © 0 atordoamento € feito pela aplicagdo de um choque elétrico na regio da cabeca. SANGRIA: Realizada através do secciona- mento da veia jugular, com coleta do sangue para reaproveitamento (Foto 1 - Anexo) ESCALDAGEM: As aves sdo imersas em tangue contendo 4gua quente na primeira etapa de lavagem para remover impurezas e sangue para facilitar a retirada das penas, Tabela 1 DEPENAGEM: Realizada por _agio mecénica em — maquinas__préprias, acompanhada de lavagem através de chuveiros (Foto 2). ESCALDAGEM DOS P#S: As aves sfo transferidas para outro transportador, onde dio penduradas pela cabeca, e passam por processo de escaldagem dos pés e retirada mecénica das cuticulas. EVISCERAGAO: Remogio das visceras comestiveis (figado, coragio © mocla), intestinos e pulmdes (extraidos a vacuo), com posterior lavagem das carcagas (Foto 3 - Anexo). PRE-RESFRIAMENTO: As carcagas passam por tanque contendo agua gelada, onde permanecem cerca de 30 minutos ¢ chegam atingir a temperatura de 0 a S°C. EMBALAGEM: Os pés e as visceras comestiveis so juntados as carcagas © embalados. Um esquema do abate de aves 6 apresentado na Tabela 1 ¢ o tratamento de efluentes pode ser visto Fotos 4, 5 ¢ 6 (Anexo). PROCESSAMENTO DE AVES Recepgao ¥ Pendura e Abate Sangae }> ¥ Escaldagem ¢ Depenagem ¥ Penas ¥ Evisceraptio Visceras }e| ¥ ‘Maidos Cortes ae. ¥ Embalagem. ¥v Expedigio ¥ ‘Limpeza Industrial PunP MP Ra ABATE DE BOVINOS ATORDOAMENTO: Realizado por meio mecdnico. Posteriormente o animal & pendurado, pela traseira, em um transportador aéreo ¢ lavado para remocdo do vomito. SANGRIA: Por meio de corte dos grandes vasos do pescogo é feita retirada do sangue, que é recolhido em canaleta propria, REMOGAG DO COURO: Realizada manualmente ou por maquina, quando também sio retirados a cabega e mocotés. Tabela 2 EVISCERAGAO: A carcaga é aberta com setra elétrica manual e as visceras sio retiradas. Apés lavagem, utilizando agua quente, as carcagas so encaminhadas a cmaras frigorificas ou a desossa. DESOSSA: As carcagas so divididas em segdes menores e cortes individuais para comercializagao. Um esquema do abate de bovinos ¢ apresentado na Tabela 2. PROCESSAMENTO DE BOVINO Para a Segao de friotinoe-pLLmeszd—) —Inlucas Para a Giexaia Cordura H> Para a Sogo de Banka Pata o Mercado 4 [Cras | Legato 4 > Sebichain ¢—! | uses cunaes 4 PS al aaaenfel canoe Jay || > sso Psa ASegio dss [fossa Tesidas Comesteis (seas LO Pata a Secso da Qss0s Pa Salsicharia Lingua Para Caméria Vaesta Sangue Para a Serio do Dssitatagaa [ vcceres > Selsichain atorine Decept |p| Remove Revige Gat cones f| >| Sania PF Tp) ae Courcsp]Lsvagem-» |P202 ew came Verse Pars 0 — lee 2 Ltt lo viscose 2 Lae | Htecase a JAguesds | Anas] Aguas Kau Aguas Exe sagem | te le ai e stere0 Lovage & i eanen c ABATE DE SUINOS ATORDOAMENTO: Realizado através da aplicagdo de choque elétrico na regio da cabega. Posteriormente 0 animal € preso, por uma das pernas, a um transportador aéreo. SANGRIA: Por meio de seccionamento dos grandes vasos ou pungdo diretamente no coragdo é feita retirada do sangue, que € recolhido para reaproveitamento. Tabela 3 PROCESSAMENTO DE SUINOS ESCALDAGEM E DEPILACAO: Os animais so imersos em banhos de agua quente, Apés a escaldagem & feita a remogo dos pélos, inicialmente, em méquinas de depilacdo e, posteriormente, manualmente com auxilio de facas, EVISCERAGAO: As visceras sao retiradas em operagao manual, a carcaga é lavada ¢ encaminhada para cémaras_frigorificas. Um esquema do abate de suinos é apresentado na Tabela 3. Gers Pua Sept SoBe “ership Saichen ¢— Bevo p/ Cetetnas €—— Caaie Bnomaclp! Fears Agiccla ¢—} Gerda pl SeptodeBaska ona fSalichata € de Bare setae Caras “ade poe gangs ‘Pate pl aFibaca Je Farata OssospaSepfo de Oss ares Comets Saiharin i Paadese} Duster Gadus yar Gracia (Sub Pads Finks, Pb eGaa) Bene ste Tenses [Ess Pesan ret, Saco wae Freoitas RESiDUOS INDUSTRIAIS (0s residuos liquidos e sélidos gerados no abatedouro podem ser divididos em residuo do abate e residuos gerados fora do processamento. Residuos do Abate: esterco de currais, yOmitos, conteido estomacal, contetdo intestinal, residuos do tanque de purificagio de gorduras. Residuos gerados fora do processa- mento: esgotos sanitirios, lixo comum, lodo do sistema de tratamento de égua industrial. ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS EFLUENTES LiQUIDOS Segundo consultas efetuadas a fabricantes e téenicos no setor de equipamentos para Matadouros_e Frigorificos, © consumo de dgua varia muito de um Matadouro ¢ Frigorifico para outro, sendo dificil estimar um_ valor aproximado, Entretanto, utiliza-se como base de célculo: Para Abate de Aves: 25 - 50 litros por Cabega Para Abate de Bovino: Cabega, assim distribuidos: 900 litros na sala de matanga; 1000 litros nas demais dependéncias como bucharia, triparia, mididos, sanitérios, ete.; 600 litros nos anexos externos como patios © currais, incluindo a lavagem de cami- nhdes. 2500 litros por Para Abate de Suinos: 1200 litros por Cabeca, assim distribuidos: 300 litros na sala de matanga; 400 litros nas demais dependéncias; 500 litros nos anexos externos. Os Efluentes Liquidos dos Abatedouros Frigorificos possuem as seguintes caracte- isticas prineipais: Aspecto Desagradivel DBO clevada (variando de 800 a 32.000 mg/L); ; Grande presenga de Oleos ¢ Graxas; Material Flotével (Gordura); Alta Concentragio —de_—_‘Sélidos Sedimentaveis ¢ Suspensos; Alta. Concentragio de Nitrogénio Organico; Presenga de Sélidos Grossciros; Presenga de Microrganismos Patogénicos. Uma caracteristica importante dos despejos liquidos dos Abatedouros © Frigorificos é que pela clevada DBO e por serem ricos em proteinas estes sto altamente putresciveis, podendo provocar fortes odores. No Tratamento dos despejos deve ser avaliado criteriosamente 0 atendimento aos Padres de Qualidade do Corpo Receptor de Aménia TRATAMENTO DE DESPEJOS DE MATADOUROS E FRIGORIFICOS Os processos. de tratamento comumente usados na depuragdo dos despejos de Matadouros e Frigorificos sao: Processos Anacrébios; Sistema de Lagoas Aerdbias; Lodos Ativados e suas Variagdes; Filtros Biolégicos de Alta Taxa; Discos Biolégicos Rotativos (Biodiscos) PROCESSOS ANAEROBIOS Os Processos —Anaerdbios sto bastante apropriados para depurar despejos provenientes de matadouros e frigorificos, dada a natureza dos despejos. Altas Cargas de DBO e de sélidos em suspensio caracteristicas proprias destes despejos,sio requisitos bésicos para 0 sucesso do tratamento anaerdbio. ‘As bactérias —anaerdbias, que funcionam na auséncia de oxigénio livre, degrada os despejos orgiinicos em gases (principalmente metano e gés carbénico) com a produgao de dcidos intermedirios. A estabilizagao em condigdes anaerdbias & lenta, pelo fato das bactérias anaerébias se reproduzirem numa vagarosa taxa. A eficigncia de remogdo de DBO nas Lagoas Anaerdbias € na ordem de 50% a 60%, ‘A DBO efluente & ainda elevada, implicando na necessidade de uma unidade posterior de tratamento, As unidades mais utilizadas para tal sio as Lagoas Facul- tativas (VON SPERLING, MARCOS 1997). A seguintes condigdes locais devem se avaliadas quando se consideram as lagoas anaerébias -Proximidade de reas residenciais. ou comerciais, em que odores em potencial possam causar inedmodos: aconselha-se que exista, no minimo, meio quilémetro de distincia das habitagdes isoladas e de 1 a2 Km das dreas residenciais. -Condigées de solo: & importante a determinagdo de profundidade do lengol de gua subterrinea e natureza do solo, com respeito a sta permeabilidade aplicabilidade -E essencial que a cobertura natural da lagoa seja desenvolvida tdo répido quanto possivel, para minimizar odores assegurar retengio adequada do calor. Coberturas artificiais, como PVC Hypalon, também podem ser usadas. Sistemas para coletas de gis metano, constituem um dos principais cuidados na construgao de coberturas. Se a gua utilizada no processamento industrial contiver altos teores de sulfatos, ‘05 despejos no podem ser tratados em Lagoa Anaerébias. O oxigénio € separado de sulfatos por bactérias anaerdbias, produzindo gas sulfidrico que causa graves problemas de odores. SISTEMAS DE LAGOAS AEROBIAS Sto projetadas com tempo de detengo variando de 2 a 10 dias com uma profundidade de lamina d’égua de 2,4 a 4.5m. Em muitos casos a turbuléncia no suficiente para manter os sélidos do fundo em suspensio, ocorrendo em conseqiiéncia a degradagdo anaerbia_ dos mesmos. Quando existe turbuléncia suficiente 0 sistema se aproxima de uma acr: prolongada sem retorno de lado. Os equipamentos de aeragio sio encontradas no mercado sob a forma de aeradores superficiais fixos ou flutuantes ou escoras rotativas horizontais. (BRAILE, P. M. & CAVALCANTI, J. E, W. A. 1979). As lagoas aeradas de mistura completa sio essencialmente aerdbias. Os aeradores servem nfo s6 para garantir a oxigenagdo do meio, mas também para manter os sélidos em suspensio (biomassa) dispersos no meio liquide. O tempo de detengdo tfpico em uma lagoa aerada de mistura completa é da ordem de 204 dias, ‘A qualidade de efluente de uma lagoa aerada de mistura completa niio ¢ adequada para langamento direto, pelo fato de conter clevados teores de sélidos em suspensio. Por esta ravio, estas. lagoas so normalmente seguidas por outras lagoas, onde a sedimentacao e estabilizagio destes sélidos possa ocorrer. Tais lagoas sio denominadas de lagoas de decantagao. LODOS ATIVADOS E 0 tratamento mais eficiente ¢ mais largamente utilizado nos matadouros e frigorificos. © sistema de lodos ativados a ser escolhido dependerd do grau de tratamento desejado. Existem diversas variantes do processo de lodos ativados, as principais e mais utilizadas sao: Lodos Ativados Convencionais; Lodos Ativados com Aeragao Prolongada; Lodos ativados com fluxo intermitente; Ha ainda uma variante, similar conceitualmente aos lodos _ativados convencionais. Esta variante é denominada aeragiio modificada ou lodos ativados de altissima carga, possui as mesmas unidades do sistema convencional, mas com uma maior carga de DBO por unidade de volume do reator. Os processos de lodos ativados, as vezes, podem ser associados a outros métodos de tratamento, como lagoas anacrébias ¢ filtros bioligicos. FILTROS BIOLOGIC TAXA SDE ALTA A finalidade principal da utilizagdo de filtros biolégicos em despejos de matadouros ¢ frigorificos & diminuir as cargas dos despejos e seus picos 0s filtros sao normalmente circulares © compreendem, basicamente, um leito de material grosseiro, tal como pedras, ripas € material plistico, sobre o qual o efluente & aplicado sob a forma de gotas ou jatos. A classificago dos filtros biologicos & determinada através da quantidade de DBO aplicada, dessa forma, podem ser Filtros bioligicos de baixa carga; Filtros biolégicos de alta carga A. principal funco dos _filtros Diologicos ¢ de suavizar as cargas de choque e propiciar alguma redugo inicial da DBO, © em muitos casos, estes Aispositivos sio usados antecedendo a algum tipo de lodos ativados. DISCOS BIOLOGICOS ROTATIVOS (BIODISCOS) Neste sistema um conjunto de discos, geralmente de plistico de baixo peso, gira em torno de um eixo horizontal, Metade do disco & imerso no esgoto a ser tratado enquanto a outra metade fica exposta ao ar. ‘As bactérias formam uma pelicula aderida ao disco que quando exposta ao ar é ‘oxigenada, Esta quando novamente em contato com o efluente contribui para a oxigenagdo deste. Quando esta pelicula cresce demasiadamente, ela se desgarra do disco e permanece em suspensio do meio iquido devido a0 movimento destes contribuindo para um aumento da eficiéncia, Este tratamento € limitado para o varies. 0 sendo necessério um grande nimero de discos para vazées maiores.(SPERLING, 1995) Um biodisco & constituido por uma série de discos dispostos diametratmente em tomo de um eixo horizontal sobre 0 qual tém movimento de rotagdo, estio parcialmente imersos na gua residual © servem de habitat a biomassa. 0 tratamento por biodiscos faz-se por degradagio da matéria orgénica_ em condigdes aerdbias, processando-se de forma idéntica ao do tratamento por lamas ativadas. A principal diferenga resulta do fato da cultura de microorganismos nao permanecer em suspensio como no caso das lamas ativadas mas fixa aos discos. ‘A rotagdo dos discos alterna 0 contato da_biomassa_com a matéria orginica quando mergutha na agua residual e com a atmosfera com absorgdo de oxigénio quando emerge. Durante este processo, as células absorvem ¢ assimilam 0 oxigénio do ar em quantidade suficiente para transformar as impurezas que se encontram na Agua, sob a forma de substincias minerais decantaveis, formando também novas células que se reagrupam em fléculos ou que se integram no filme biolbgico que cobre os discos. Ao tratamento bioldgico por biodiscos segue- se um decantador. Estas estagdes so _geralmente fabricadas para fazer em face de uma populagio na ordem dos 6000 habitantes equivalente. ‘As principais vantagens que se associam & utilizagio de biodiscos Boa qualidade do efluente final; Redug3o do volume de lamas produzidas; Baixo consumo energético. CONCLUSAO Todos os Processos de Tratamento de Efluentes mencionados reduzem a DBO de 70 - 95% € 0s s6lidos em suspensio de 80 - 98%. Geralmente, 0 grau de tratamento exigido, as condigdes locais, limitagio de 4rea, custos de capital e operacionais, irdo determinar a selegdo do sistema a ser adotado. Os Efluentes de Frigorificos e Matadouros na sua maior parte no possuem residuos perigosos, endo constituido basicamente de matéria orginica, contudo, as formas de tratamentos utilizadas ndo necessitam de sistemas complexos e de custos elevado: Dependendo da origem dos efluentes nos processos de abate, pode-se obter medidas de prevengo a poluigao referente como: -Reuso da gua em empregos menos exigentes (Ex: Agua de lavagem dos animais na lavagem de currais; Agua da lavagem de carcagas. de suinos na depilagao); -Troca dos “chillers” que utilizam gua gelada por outros que utilizem liquidos criogénicos -Utilizagao de bocais para “spray” no lugar de tubos furados; -Reuso da Agua da purga de caldeiras para limpeza geral. BIBLIOGRAFIA. SPERLING, Marcos Von, Principios do Tratamento_Biolégico de __ Aguas Residudrias, Universidade Federal de Gerais - 1997 — Volume 1, 3 e 4 PASQUAL, Mucciolo Cames — Indistria e Comércio — 1985 SILVA, Carlos Artur Barbosa da Perfis Agroindustriais— Ministério da Agricultura Matadouro Misto de Bovinos e Suinos. BRAILE, P. M. e CAVALCANTI, J. E W. A., Manual de Tratamento de Aguas Residudrias Industriais CETESB Sites consultados: www.apesbpt/comunicacoesicom_34,htm hitp:/cejota.hypermart. net/abate.htm www abatehumanitario.com.br www.engetecno.com.br www.apemeta.com. br www.abes.com.br www.unb.br ANEXOS. Foto 4: Entrada do Efluente no Sistema de ‘Tratamento Foto &: Flotador (Separacio de Gleos ¢ Foto2: Transporte de Penas "Ps Graxas) ‘Tratamento

You might also like