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Leitura e Producao Textual Acadamica 74 2.3 Resenha Esta segdo esta estruturada para que, tendo-a estudado, voce seja capaz de reconhecer a configuragao académica e a finalidade da rese- nha. Trata se de um género textual amplamente usado na universidade, em diferentes disciplinas e em contextos diversos. 2.3.1 Resenha: configuragao académica e finalidade Comecemos nosso estudo do género textual/discursivo resenha aludindo & NBR 6028, norma da Associasao Brasileira de Normas ‘Téc- nicas sobre resumo, a respeito da qual jé tratamos em unidades ante- riores, Essa norma, dentre os tipos de resumo que prevé, registra 0 sumo critico, concebendo-o como “Resumo redigido por especialistas com anilise critica de um documento. £ também chamado de resenha” (ABNT, 20038, p. 1). Resenha 6, por definigio, apreciagao de um texto, visando docu- ‘mentar criticamente seu contetido. A finalidade da resenha é a divulga- go de textos ¢ de obras, informando, em uma perspectiva critica, o que tais textos e obras contém. A resenha registra impressées pessoais do resenhista sobre o texto-fonte, Na maioria das vezes, o autor da resenha alude a outras obras publicadas pelo autor do texto-fonte ou a obras de temas congéneres, as quais constituem pardmetro em potencial para a apreciacao critica propriamente dita. Resenhas sio comuns em periddicos como revistas semanais de grande circulagao nacional e jornais das mais variadas tendéncias. Esses periddicos normalmente veiculam resenhas de livros, filmes, pegas tea trais e géneros afins, objetivando informar o leitor sobre o contetido des- ses livros, filmes e pegas, e da validade ou nao de lé-los ou de assistir a eles. Na universidade, as resenhas mantém em parte essa finalidade e sdo enderecadas a um piblico-alvo especifico, Trazem consigo uma perspectiva de criticidade que trenscende, em grande medi- dla, a dimensdo opinativa das resenhas veiculadas em periédicos de cultura de massa; essas resenhas académicas caracterizam-se por Géneros textuais/discursivos acadé cos qualidade tecnica e aporte teorico rigoroso. Kesenhar uma obra na universidade, diferentemente de fazé-Io para periédicos comerciais ‘massivos, exige do autor da resenha efetivo amparo teérico e argu- mentacdo técnico-cientifica por exceléncia. Assim, parece correto. considerar que somente podemos produzir uma resenha apés a realizacdo de leituras significativas sobre o tema, fazendo-o em tex- tos de géneros textuais/discursivos diversos. Varios sao os contextos interacionais, na universidade, para os quais o género resenha se presta. Revistas académicas, por exemplo, costumam veicular resenhas sobre obras langadas em diferentes campos de estudo, Muitos estudiosos e pesquisadores resenham livros de publi- cagao internacional sobre temas de interesse universitério a fim de cien- tificar os leitores sobre novas vertentes teéricas, novos olhares, novas concepgées, novos textos literdrios. Resenhas, por sua natureza critica, contribuem para a orientago da leitura dos interessados nas questdes focalizadas e ajudam a socializar o conhecimento, pois obras desse ge- nero, em geral, nao sio de facil acesso. Uma importante finalidede da resenha, na universidade, é a ativi dade de pesquisa, para a qual esse género ganha especial relevancia por facilitar a selegio de obras a serem utilizadas pelo pesquisador. Tendo resenhado obras relacionadas a seu foco de pesquisa, 0 estudante ou 0 pesquisador ver facilitado o processo de redagao de seu relatério de pes quisa, desde a construcao da revisto bibliogratica até a analise de dados Voce estudara o processo de pesquisa em disciplinas das proximas fases. Consideremos que, de imediato, voce nao esti apto(a) para publicar resenhas em periddicos universitérios e também nao se encontra em fase de realizagio de pesquisa. Importa, porém, que domine os meca- nismos de produgio do género resenha para que, em um futuro proxi ‘mo, possa realizar as atividades anteriormente mencionadas. De todo modo, vale registrar, aqui, outra finalidade da resenha na universidade, possivelmente o contexto mais préximo de seu dia a dia na graduagao resenhas feitas como exercicio critico de leituras realizadas por vocé. Capituco 02 75 Leitura e Producao Textual Acadamica 76 Esse contexto especifico em que se insere a resenha é bastante co- mum ao longo da graduacao. Professores costumam solicitar aos alunos que resenhem textos indicados, objetivando que esses mesmos alunos tomem conhecimento do conteiido de tais textos e, ao mesmo tempo, fagam um exercicio de leitura critica. Esse tipo de atividade exige do aluno nao apenas a leitura atenta do texto-fonte da resenha, mas tam- bém a busca de informagdes adicionais sobre o autor, o tema, 0 enfoque argumentativo técnico-cientifico ou literario, Essa éa finalidade da rese- nha que efetivamente nos interessa discutir nesta seco porque resenhar, seguramente, é exercicio bastante frequente na graduagio. © Qualidade e preocupagées do resenhista Segundo Santos (1998), é preciso observar algumas qualidades e pre- ocupagées que devem caracterizar o resenhista e sua atividade, O desen- volvimento da capacidade de leitura atenta parece ser a primeira dentre essas qualidades ¢ preocupagées. Ler varias vezes o texto, com atengio redobrada a cada nova leitura, ¢ seguramente © primeiro passo para a realizagio de uma boa resenha. No que concerne a essa questio, Santos (1998, p. 157) pontua que “E comum criticar-se determinadas obras sem. que antes tenham sido examinadas na sua devida profundidade’ Outra questo fundamental é tomar conhecimento de quem é 0 autor, como ele se insere em seu campo de conhecimento, a que escolas de pensamento se filia (0 que podemos inferir por seus escritos), como ele se coloca no contexto académico etc. Acrescenta, ainda, Santos (1998, p. 157): “O maior ou menor valor de uma obra esta intimamente ligado as credenciais do autor”. E preciso, ainda, que o resenhista tenha desenvolvido a habilidade de resumir e esteja apto a depreender os pontos relevantes do conte- ido do texto a ser resenhado, a fim de evitar perder-se em detalhes. Vale lembrar que ato de resumir implica considerar conceito de relevancia, Giora (1985 apud KOCH; TRAVAGLIA, 2000) entende a relevincia como uma condigao indispensivel no estabelecimento da coeréncia textual. Assim, [Ld] um texto € coerente quando © conjunto de enunciados que o com poe pode ser interpretado como tratando de um mesmo topico discur- Géneros textuais/discursivos acadé sivo, Um conjunto de enunciados seré relevante [. se eles [os enun: clados] forem interpretavels como predicando algo sobre um mesmo tema, Assim, a televancia ndo se dé linearmente entre pares de enuncia dos, mas entre conjuntos de enunciados e um tépico discursivo. (KOCH, TRAVAGLIA, 2000, p. 95). Essas consideracdes importam nesta sega porque a autora sinaliza para o fato de que a articulacio entre os enunciados que compdem um texto traz implicado 0 critério da relevancia; ou seja, qual &a relevancia especifica de cada conjunto de enunciados na composicao de um texto especifico? O ato de resenhar exige o desenvolvimento desse olhar. Pre- cisamos depreender na textualizacao aqueles enunciados, ou conjunto de cnunciados, cuja relevancia € periférica, isto ¢, contém ilustragdes, exemplos, relagdes complementares ao tema ou ao enredo, uma vez que esses enunciados nao devem fazer parte do resumo. A reseula € uns yeuery intestestual pur exceleucia. Discutirenos com mais énfase a intertextualidade em Koch (2004) e Beaugrande (1997) na sequéncia do curso, na disciplina Linguistica Textual. Na resenha, esse fator de textualidade ganha especial significado. Ao produzir uma rese- tha, estamos estabelecendo relagées intertextuais entre 0 nosso texto e 0 texto do autor. Nao é, no entanto, apenas. essa dimensdo intertextual que nos compete aludir aqui afinal, intertextualidade, nesse nivel, marca tan- too resumo quanto 0 fichamento, Ja discutimos isso em segoes anteriores Aintertextualidade que nos interessa discutir, em se tratando da re- senha, implica uma dimensio mais complexa. Uma das qualidades do resenhista é 0 conhecimento de outras obras do autor do texto- fonte tanto quanto de escritos de outros autores que versem sobre ‘0 mesmo tema. Esse conhecimento é relevante porque, a exemplo do que registramos anteriormente, dele provém parametros em po- tencial para uma abordagem critica do texto-fonte, ou, se pensar- ‘mos na concepcao dialégica bakhtiniana, do texto do outro. Expli- quemos isso melhor: © conhecimenty de vuttes obras do autor do texto-fonte permite que situemos o pensamento desse autor, seu posicionamento discursivo, no universo da area tematica em que 0s Capituco 02 77 78 ele se insere, observando, por exemple, eixos que se mantem nas diferentes obras no trato dessa questao. Se lermos, por exemplo, diferentes textos de Jodo Wanderley Geraldi, poderemos observar que 0 olhar sécio-histérico, dialégico, interacional perpassa seus escritos sobre linguagem. Jé as obras de Paulo Freire, que versam sobre questées relacionadas a linguagem, trazem consigo uma pre- ‘ocupacéo com conotacies de natureze socioeconémice, sociocul- tural e sociopolitica. Na literatura, o conhecimento de varias obras de um mesmo autor permite que o situemos em escolas literdrias € vertentes especificas. Se tomarmos Machado de Assis, por exemplo, podemos observar que grandes obras suas trazem consigo um olhar realista ferino em relagio a sociedade da época. © que estamos querendo “dizer” & que o fato de termos lido varias ‘obras do autor do texto-fonte que nos cade resenhar permite que nos apropriemos de informacoes sobre o pensamento desse autor, e nos possibilita dialogar com ele em uma perspectiva mais ampla. Ao pro- duzirmos nosso texto, podemos evocar outras obras desse mesmo au- tor como aporte para o olhar crtico que nos cabe imprimir resenha, ‘A resenha tende a se revelar mais rica quando conseguimos aludir também a obras de outros autores que versam sobre 0 tema do texto- fonte, Esse comportamento evidencia ampliagao de nosso olhar e em consequéncia, tende a conferir maior legitimidade & leitura critica que registramos na resenha. “Dialogar” com outros autores, sob essa perspec- tiva, ganha especial significado se considerarmos que “...] um discurso nao vem ao mundo numa inocente solitude, mas constrdi-se através de um jé-dito em relacao ao qual ele tama posicia” (MATNGUENEFAU, 1976 apud VAL, 1999, p.15). Como podemos observar, cumpre 2o resenhista ler tanto quanto possivel sobre o autor e sobre 0 tema do texto-fonte. Quanto maior for vos tendem a ser os re- seu conhecimento nesse sentido, mais significat cursos de que dispde para produzir uma resenha de modo proficiente, com conhecimento de causa e apropriagao critica. am CAPITULO Géneros textuais/discursivos acadé » Estrutura basica de uma resenha ‘Uma resenha precisa conter um conjunto de elementos biisicos que deem conta de sua fungao comunicativa, Tendo presente teorizagdes de autores nesse campo (OLIVEIRA, 2005; MACHADO; LOUSADA; ABREU-TARDELLI, 2004; SANTOS, 1998), relacionamos a seguir tais elementos, os quais nao precisam seguir uma ordem linear, podendo itencionalidade (BEAUGRANDE; DRESS. variar de modo a atender & LER, 1983) do resenhista, a) Referéncia bibliogréfica — E fundamental que a resenha indique, com clareza e observancia das normas (NBR 6023), 0 texto- fonte. Essa indicagao deve ser feita no inicio da resenha. Quan do, porém, produzimos uma resenha em “texto corrido’, a indi cago pode ser feita como parte do parigrafo inicial. A razio de comegarmos a resenha coma indicagio da fonte é permitir que © leitor, de imediato, tome conhecimento do texto resenhado em todas as suas particularidades, incluindo a edigao caso nao seja a primeira. Edigoes diferentes de uma mesma obra trazem consigo, muitas vezes, mudancas de contetido, motivo por que indicar a edigdo se torna relevante, Outras informagGes, tam- bém necessarias, sie: nome do tradutor sempre que houver, indicagdo do volume (no caso de obras com essa caracteristi- ca) ¢ indicagéo do nimero de paginas. Veja um exemplo com indicagao da fonte como parte do pargrafo inicial da resenha. ian foun, na ubta Letrumentu alfubeticagay, publicada pela editora paulistana Cortez, em oitava edicdo, datada do ano de 2006, num total de 104 pacinas, aborda... b) Qualificagdes do autor de texto-fonte ~ Importa, imediatamen. te apés a referéncia, o registro acerca de quem é 0 autor e de sua posigdo no meio cientifico, principalmente no que diz respeito ao tema abordado e a forma como o faz ~ 0 que ga- nha especial sentido em se tratando de textos literarios. Cabe, pois, ao resenhista pesquisar tais informagées. Os sites de bus ca da internet constituem um instrumento bastante pratico 79 Wy Leitura e Producao Textual Acadamica ) d) e) para a obtengio de dados dessa natureza quando nao os ob- temos por meio de livros que refiram 0 autor, ou em orelhas € contracapas de obras do préprio autor. O ato de qualificar 0 autor traz consigo uma apreciagio do resenhista porque exige depreender, no universo das informagdes obtidas, aquelas que o resenhista julga mais relevantes, o que envolve valoragao. Descrigdo de elementos metatextuais - E preciso, antes de pro- ceder ao tratamento do contetide, tratar, ainda que com brevi- dade, sobre elementos metatextuais, como sumario, divisio de capitulos, autoria de preficio etc. Essa referéncia revela-se im- portante porque antecipa, para 0 leitor, indicadores gerais da obra. Divisdes de capitulos ¢ itens gerais do sumério sinalizam paraa macroestrutura do texto entendida como a armagio sus- tentadora do assunto. A referéncia & macroestrutura antecipa articulagées internas entre temas e subtemas. O registro do au- tor do preficio, por sua vez, contribui para a qualificagao ou 0 credenciamento do autor do texto-fonte. Resumo da obra e critica por purte do resenhista ~ Resumnir a obra é item essencial em uma resenha. Nao vamos nos deter no ato de resumir porque jé tratamos dele em segio anterior desse livro, Precisamos, aqui, ressaltar que 0 resumo da obra pode tanto anteceder a apreciagao critica como ser permeado por ela, Assim, cabe ao resenhista optar por veicular o resumo do texto e, em seguida, proceder a apreciagao critica, tanto quan- to pode optar por distribuir, ao longo do resumo, essa mesma apreciagio. Precisa ficar claro, no entanto, que ambos os itens ~ resumo e apreciagao critica ~ sio constituintes da resenha. Metodologia da autoria ¢ estruturagdo da obra ~ Registrar as, opgdes € 0 percurso metodolégico implicitos ou explicitos no texto-fonte é item de relevancia singular em uma resenha, so- bretudo seo texto-fonte constituir relata de pesquisa. Quando, por exemplo, resenhamos artigos de revistas cientificas, ¢ fun- damental registrarmos o percurso metodolégico empreendido pelo pesquisador. Artigos dessas revistas, na maioria das vezes, contém relatos de pesquisa. Importa, pois, informar ao leitor f) 9) h) Géneros textuais/discursivos académicos de que modo tais pesquisas foram desenvolvidas a fim de que le possa julgar, por si mesmo, a apropriagdo ou nao das con clusdes do autor do texto-fonte e das apreciagdes do proprio re- senhista, Nos textos-fonte que nao tém essa caracteristica, este item diz respeito & estruturagio da obra desde a apresentagio da tese atéa dos argumentos, ou, em narrativas ficcionais, o de- senvolvimento do enzedo, ou seja, como 0 autor comeca, como a sequéncia, como fecha o texto. Quadro de referéncia do autor ~ Informar teoria(s) que serve(m) de base paraa argumentacao do autor da obra é item importan te que deve ser registrado sempre que estivermos aptos para de- preender esse dado, Trata-se de um registro que requer preparo expressivo do resenhista e nem sempre, no oaluno consegue fazer esse registro com propriedade. De todo andy, v exerciciv € vilidu, ALumlece, inuitas vezes, que U Lexte cio da graduagao, jé explicita a vertente tedrica em que se inscreve o autor. Textos de Geraldi, a quem ja aludimos algumas vezes, deixam claro, com frequéncia, a fundamentagao no pensamento de Bakhtin, importante autor de nossa area de estudo, a que nos reporta mos em segao anterior deste livro. Hé textos, porém, que nao explicitam a vertente em que se inscreve(m) o(s) autor(es) que nem sempre se filia(m) a uma tnica vertente. Logo, este é um. item importante, mas que deve ser registrado somente quando © resenhista tem elementos para o fazer com propriedade. Conclusées do autor do texto-fonte — Revela-se tundamental ao resenhista deixar claras as conclusdes a que chegou o autor do texto-fonte, [gualmente importante é o resenhista posicionar- se criticamente em relacaa a essas mesmas conclusées, dlisct tindo sua apropriagio, seus pontos fortes e suas eventuais la cunas, por exemplo, Indicagées da obra ~ E importante, nas resenhas, informar o leitor a que piblico o texto-fonte se destina: alunos e sua drea de estudo, pesquisadores e suas tendéncias, especialistas e seus ramos da atividade etc. Essa indicacao favorece 0 processo de leitura e contribui para que o leitor selecione de modo mais répido o que lhe interessa ler de fato, Capituco 02 81 82 2.3.2 Apresentagao da resenha ao professor Este capitulo se justifica porque, em se tratando de nosso curso, vocé seré convidado(a) a produzir resenhas nas diferentes disciplinas, como exercicio de leitura critica e como instrumento para apropriagao de contetidos dessas mesmas disciplinas. Assim, serd requerido que vocé apresente resenhas a seus professores, o que deve acontecer, na maioria das vezes, por meio de ferramentas on-line. Para tanto, vale registrar que a redagao da resenha pode ser ela borada de dois modos distintos: vocé pode produzir 0 texto com sub- di anterior, ou pode redigir um “texto corrido’, anunciando, ao longo dos es, marcando cada um dos itens circunstanciados na subsegao paragrafos, com clareza, cada um dos elementos componentes da rese- nha. A primeira op¢ao corresponde a um texto com subdivisdes, como oexemplo que segue. Titulo (Escolhe-se um titulo que atraia a atencéo do leitor e informe o"tom” da resenha, Nao precisa sero titulo do texto-fonte.) Referéncias (bibliogréficas) (Registra-se, aqui, a referéncia, com base na NBR 6023.) Qualificagao (ou credenciais) do autor (Registra-se, aqui, quem é 0 autor, como se insere no meio acadé- mico etc.) Elementos metatextuais (Textualizarirse, aqui, em linhas yetais divisdes da obra, sumnétiv, prefacio etc) Resumo critico da obra ( ou apenas Resumo e, depois, Aprecia- gio critica) (Escreve-se 0 resumo permeado da apreciacao critica, ou se sepa- ram ambos com titulos distintos) CApiTULO O Uma segunda opgio paca a produsio de resenha corresponde « um texto sem subdivisdes. Tende a prevalecer esta segunda opgao nas resenhas de um modo geral. Jé com relagio & apresentacio, seu texto deve seguir a NBR 14724 (ABNT, 2005), que normaliza a producao de trabalhos académicos, 0 que significa observar 0 tamanho da fonte, 0 es- pacejamento entre as linhas, © tipo de folha e outras caracteristicas pres- ctitas na norma. Insistimos em que vocé permanega sempre atento(a) as alualizayes das norms da ABNT, ‘No caso da resenha que for entregue presencialmente no papel, arece-nos apropriada a aposigao de capa, o que é dispensado na pos- tagem no AVEA, uma vez que o prdprio sistema informa ao professor os dados que devem constar na capa de um trabalho académico. Logo, capa perde a sua funcionalidade sociocomunicativa. 2.4 Seminario ‘A focalizagao do seminirio como género da oralidade, compre- endendo técnica de estudo e de pesquisa, implica a realizagao de um

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