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Apéndice B EXEMPLO B-1 Estudos de Casos de Projeto ste apénice apresenta uma série de estudos de casos de projeto que proporcionam ao leitor a oportunidade de projtar sistemas de controle de processo comegando do zero. primeiro pas- so no projeto de sistemas de controle para uma unidade industrial de processo é decidir quais varidveis do processo devem ser controladas. Esta decisio deve ser feta em conjunto pelo en- genheiro de processo que projetou © processo, o engenheiro de instrumento ou controle que projetaréo sistema de controle e especificaré a instramentagao e o pessoal de operacao que ir operar 0 processo. Isto & certamente muito desifiador e exige esforgo de equipe. O segundo [pilot poets rel io nite Cs contvoe, Ee deganda plan que Bo Waaiin abated Ghidod de easos; o primeiro passo foi feito. Por favor, observe que, como qualquer problema de proje- to, estes problemas tém solugdes miitiplas. Isto 6, hé diversas respostas correas. A Segio 12-6 abordon 0 tépico de controle em nivel de industria, apresentou algumas di- retrizes para facilitar a tarefa de projetar sistemas de controle, Este apéndice presenta um outro exemplo ea seguir formece diversos estudos de caso. O hipociorito de s6dio (NaOCl) € formado pela seguinte reagio: 2Ns0H 4+ Ch —> NaOC1-+ 10 + NaCl ‘A Fig. B-1 mostra processo para sua produgdo, Soda céustica dilufda (NaOH) é preparada continuemeate, para una concentragto definida (solugi0 308), pela diluigio em égua de uma solugdo 50% de soda cfustca e armazenada em um reservatério intermedidrio. A partir deste reservatirio, a solugfo ¢ entdo bombeada para o reator de hipoclorto. O loro gasoso ¢ introduzido no reat para areago, ‘A. Como voce definiria a taxa de produgdo deste unidade’ J Fao proeo do seme de contol pas exer o seins: 1. Controlar nivel no reservatGrio de diluiho. 2. Conitolar 0 nivel no reservatério de armazenamento da solugo de alvejante. 3. Controlar a diluigao da solusdo de 50% de soda céustica. A concentragdo deste fluxo deve ser medida por uma eélula de condutvidade. Quando a dluigdo deste fuxo diminui, a saida desta eslula sumente 4, Controlar a razBo do excesso de NaOH/CI, dispontvel no fluxo de safda do reator de hipo- lotto. Esta razio € medida pela téenica ORP (potencial de oxidaeao-redueio). A medida {que a azo aumenta, o sinal ORP também aumenta Seguindo as diretrizes apresentadas na Sego 12-6, devemos primeiro decir onde posicionar a va- riével manipulada da produtividade total, ov taxa de produgio. Uma vez que hi tés reservatios no processo fomecendo capacidade suficiente de oscilagHo, hd diversas localizagBes possiveis para esta varidvel manipulada. A primeira diotiz indica que a TPM deve esta localizada no caminho primécio 4o process0; a Fig. B-2 mostra este caminho. A Fig, B-3 mostra tré localizagSes possiveis para 0 con twole da taxa de producto. As dietrizes indicam que a localizagdo preferida € na corrente de alimenta- #0 para a unidade mais sensivel c, sempre que possivel,€ inerente ao processo. Se o engeniiro con- siderar que o reator 6 a unidade mais sensfvel, entio a posigio B 6 & localizagfo indicada; na verdade, esta psig 6 tmbém inerente ao processo, Entretato, se 0 processo de engarrafamento (no mostra. Estudos de Casos de Projeto 451 Pare méguina ov ongarata Serpentina . aemstua Figura B-1 Processo do hipoctorito de soo ce Camino primo io prosesso eae raquina eengaratar Serpertna . demetura Figura B-2 Caminho primésio do provesso. few Clore Poraa cc ongnater Figura B-3 LocalizasSes posstveis para 0 controle da taxa de producto. do) for a unidade mais sensivel, eno a posisio C é a localizagdo adequads para a taxa de produgio. ‘A posigdo A 6 uma outra loalizasdo poss{vel,e deve haver razOes para a instalagdo da taxa de prodga0 1a; examminaremos uma destas razGes em breve. Considerando que a posigio B é a que o engeabeiro scleciona, a Fig. B-# mostra as localizagdes dos controles de estocagem (niveis neste provesso) e os dois contoles de qualidade de produto (a diluicao do NaOH 50% e do NaOH/Cl, dispontvel na sada do reator). Com base na primeira lei de encanamen- to de Luyben (Luyben, 2002), 0 controle de nivel no reservaério de armazenamento de alvejanteesté incorreto. De fato, € a posigo da valvula que estéincorreta; a vélvula nfo deveria estar localizada ne Apendice B toro maquina de engaratar Para maquina oe engerttar Figura B-S Controle de produglo manipulando a alimentagao para 0 restor. entrada da bomb. Ino pode ser faciimenteremediado aravés dainstalago do Nuxo descendent da vélvula a partir da bomba, como demonstrado na Fig. B-S. Igualmente, com base na segunda lei de en- canamento de Luyben (Luybea, 2002), a psig do conve de nivel no reservatéeio de NeOH éiludo ‘mosrado na Fg B-4estincorta: ag também é a posi da vlvulague ext incorea, bserveque ‘hd duas vilvulas de controle no caminho de égua para o reservatério. Uma vélvuls € manipulada pelo controlador de nivel, outa vlvula manipula pelo controlador de condutvidade. Huma possi bide neste caso de um controlador querer fecharsuavilvulaenquanto out controlador quer fechar a dele. Certaments esta € uma situagioindesejvel cla pode ser emeadafacilmente através da insta- Iago da valvalade nivel de uxo asceadeate a pari d0T e mistr, como mostado a Fig. BS. Ob- serve quso luo asendente de controle de esteagem a parr do controle de produ (nivel no 2- servatorio de diluigdio de NaOH) é controlado pela manipulago do fluxo de entrada, e o fluxo descen- dente do contole de etocagem spats do contol de produto (0 nivel no reservato de alvejants) ¢ conrolado pela manipolagio do Foxo dens. Fst contol de estocagem ématoconsstente ‘A Fig. B-6 mostra os esquemas de controle e oengonheiro decide que o processo de engaraf smento€oextrangulamento uma vez que ele ndo pode lidar com muitas desorden. Nese cas, tos os controls de estocagem manipula os fuxos de ent. ‘ames agora focarnosta tengo no controle do nivel no reservatéio de NaOH ditfdo © no con- tole da diigo do NaOH concentra: estes contoes sto os mesmos as Figs. B-5e B, Observe aque qualquer distibio ou variago de ponto fixo que afte qualquer desasvariveisconoladas con- seqiientemente afeta a outra varidvel. Por exemplo, suponha que se decida diminuir a diluigao do NaOH concenradoe,conseqentement, 0 pono fx0 para controlador de conduvidade sja umentado Estudos de Casos de Projeto 453 area maquina elongate, Figura B-6 Controle de produsio manipulando a alimentasao pera o processo de engarrafamento, Assim que 0 controlador pervebe que 0 NaOH esté mais diluide do que o necessério, ele fecha um pou- co vilvula de égua, Assim que 0 fluxo de égua se teduz, 0 nfvel no reservatrio de diluigdo diminui, co controladar de ‘vel abre a valvula de NaOH concentrado, Esta agao resulta no aumento da concen tragio do NaOH diluido, e 0 controlador de condutividade por sua vez muda novamente a vélvula de ‘gua. Obviamente, este € um exemplo clissico de um sistema de controle de varveis miltiplas, com- pletamente acoplado; o Capitulo 12 aborda este importante topic. Se. engenkeiro decide que esta interagao afeta o desempenho de controle de controlador de con- dutividade e que este controle é mais importante para o desempenho do processo, entio 0 controle da taxa de producto a partir da posicdo A na Fig. B-3 60 adequado. A Fig. B-7 mostra oesquema de con- trole. Neste caso, 08 controles de estocagem manipuilam 0s fluxos de saida. ‘AaS aqui projetamos estritamente malnas de realimentago para cada varidvel controlads. Suponha que experiéncias anteriores indiquem que a pressfo de fomecimento de Agua possa variar € que este distro afete o desempenho da estratépia de controle de diluigéo. O controle em eascata mostrado na Fig. B-8 fornece um meio simples de compensar cficientemente este distrbio. Obviamente, malhas em cascata semelhantes podem ser instaladas nas outras malhas quando necessitio, ‘Suponha também que experidncias anteriores indiquem que o controle de rao entre NaOH concen trado e a égua de diltigdo possa se mostrar vantajoso; a Fig B-9 mostra este controle. Este controle de ‘azo funciona bem, manterd 0 fluxo de dua na proporydo coreta para ofluxo de NaOH concentrado. “Mas agora o controle de dilugio esté fora de questio, ea diluigio pode nio estar no valor desejado, Va riagGes na coneentraggo do NaOH que entra afetam & dluigo, mas ni hi nenhurm controle para com- pensar estas variagBes. Se o controle da dilug3o ainda for necessério, devemos de alguma forma trazer 0 controle de condutvidade para dentro da esratépia; ito é mostrado na Fig. B-10. Nesta estratégia,ocon- Serpentna de mitre Figura B-7 Controle de produgio manipulando o flixo de NaOH concentrado, 454° Apéadice B Aeva| os Paaa Xp Seven mécuina erst de engaater i sou TH Figura B-8 Controle em cascata na corrente de &gua de diluigio. ‘Aava| ° | oy Figura B-9 Controle de rato para melhorar 0 desempenho do controle de dluiglo. Para méauine ge engarater, maquina de engaratar aon ‘50% Figura B-10 Controle de alimentagio para melhorar o desempenho do controle de diluigio. Estudos de Casos de Projeto 458 trolador de condutividade decide sobre a rezfo de égua para a solugio de NaOH, R,necesstia para man- tera diluigdo no ponto xo. 0 letor pode reconhecer este “controle de razio com compensago de reali- ‘mentagao” como um controle de alimentaglo, c realmente ¢ isto 0 que el é A alimentasao € um simples compensador de estado estacionrio (a razio), sem compensagto dindmica. Umm estratégia semelhante pode sor implementada em toro do retor se necessério para um melhor controle. Por quesides de simplificagao, a Fig, B-10 mostra os controladores de nivel e 0 controlador ORP manipulando diretamente as valvulas. Como vimos no Capitulo 9, feqientemente uma malha de fluxo manipula a valvula que recebe o pont fixo a partir deste outros Controladores em um arranjo em cas- cata, Esta estratégia compensa os disurbios, geralmente variagGes de queda de presso através da vl vula, afetando o fluro. Os transmissores de fluxo so também stis para balangos de material e quais quer outras questdes de edule, CASO 1. PROCESSO DE SINTESE DO METANOL ‘Uma companhia petroquimica industrial produz um residuo lateral de hidrocarboneto. O re- siduo foi originalmente uilizado como combustivel dentro da unidade industrial; entretanto, com 0 aumento dos controles ambientais, a unidade industrial optou por incorporar umn pro- cesso adicional que produz metanol bruto através da oxidagdo parcial do residuo (Referéncia 2). 0 metanol bruto € posteriormente refinado através da destilagao adicional e enviado para ‘armazenamento para uso posterior, 0s residuos indesejados do processo sHo enviados para uma unidade de tratamento de lixo aquoso: a Fig. B-11 mostra o processo. O residuo ¢ oxidado em um reator de oxidagao parcial em hidrogenio e monéxido de car- bono gasoso na presenga de oxigénio sob alta pressao que é fornccido por uma unidade in- dustrial de oxigénio. O vapor de alta pressao € adicionado ao reator para manter a tempera- tura de 1125°C. A esta temperatura, parte do CO reage com o vapor para formar CO, € H, através da seguinte reago: CO+ HO ——+ Ha + CO» Tre inti ore de st de tae ven sane Toca er eae p ie Safin ‘Armazenage™ = 13 rues 4 son am conten - Agua de”) — relents ese 26] |_Jfamarse ‘de quelma ee ‘Para tratamento. * 17] ‘eee Cy Trade Tose wear wecnr ee 7 pans , * comprar la f27 Agua ce, 26 ee Ce Serbs Tengue de é 25] de eta recuperagio| « a ome anders Metanl bruto para § 30 cemetancl retro adeioral ‘Figura B-1l Processo de metanol. 456. Apéadice B gs que sai do reator 6 queimado a 301°C pela injegto direta de dgua de refrigeragio. A fuli gem a cinza presentes no gs so removidas via depurador de gs venturi e € enviado para a usina de tratamento de gua residual. O gis do depurador de gas ¢dividido em dois flxos, um fluxo circula através de um reator de lito empacotado e catalisado com Co/Mo onde 96% do CO sio convertidos com H.O para CO; ¢ H através da reago acim, ¢ 0 outro fuxo se desvia do reator O efluente do reator combina com o fluxo de desvio, resutando em um fluxo nico com uma razo HCO de 2,5; €disponiblizado um analisador para medir esta razio. dua no fluxo resultanto 6 removida do gis através da condensagdo em um condensador e de sua re- ‘ogi em um tambor de knockout, O gés que sai do tambor circula por dois trocadores de calor que restriam o gs a SO°C antes de entrar em um processo de recisol. No processo rectso, 08 derivados da combustio COS, H.S e CO, no fluxo de gas so removidos e enviados & unidade de tratamento de resfduo aquoso, para evitar 0 eavenenamento do catalisador no reator de sin- {ese de metanol.O outro fluxo de produto do processo de rectisolcontém CO, Hye tragos de Ar €©N,, Este fluxo 6 aquecido pelo fluxo gasoso que sai do tambor de knockout e comibinado com tum fluxo de reciclo antes de entrar no reator de sintese de metanol. A alimentagio combinada para oreator deve entrar a 200°C. Oreator de sntese se assemelha a um trocador de calor; com 4 reago ocorrendo dentro dos tubos, que slo preenchidos por wm catalisador, e 0 vapor con- densando dentro da estrutura. OH, ¢ © CO gasoso sio converts em metanol een tragos de {gua e ter dimetilco; a conversio de CO no reatoré de 12,7%. O gs fora do reator vai para ‘um condensador para condensar 0 metanol e para um reservatério para separagao; o metanol Liquido vai para um trem de destlago para purificagto adicional. O gs que sai do reservatério 6 principalmente H, e CO nfo converido com algum Ar eN;. Pare deste fuxo vai para a cha- ‘ming, para liberar os gases ndo reativos ea outra porgdo éreciclada de volta ao reator. Projete e desenbie os sistemas para controlar: A. Attaxa de produgio. BB. A temperatura do residuo que entra no reator de oxidagao parcial. C. 0 fluxo de O, que entra no reator de oxidagao pat D. A temperatura no reator de oxidago parcial. E. A temperatura no reservatério de queima. F. A rarao H,:CO de 2,5:1 no fluxo combinado que sai do reator de troca de gas € agua, G. A temperatura no fluxo que entra no reservatério de knockout. HL O nivel no reservatério de knockout. L.A temperatura do fluxo que entra no processo rectisol, J. A temperatura do fluxo que catra no reator de sintese de metanol. IK. A temperatura do fluxo que sai do condensador de metanol. L.. O nivel no reservat6rio de metanol. M. A presso no reservatério de metanol. Especifique a agio de falha segura de cada vAlvula e a agdo de cada controlador. CASO 2. PROCESSO DE HIDROCARBONETO ‘Uma unidade industrial de processamento de hidrocarboneto puritica 0 fluxo de alimentago que entra contendo hidrocarbonetos leves (de duas a seis cadeias de carbono) utilizando uma série de trocadores de calor e cotunas de destilaglo que tiram proveito das volatlidades relativas dos trés produtos finais: propano, butano e pentano (Referéncia 2). Figura B-12 mostra o processo.. ‘A alimentagao para o processo € primeiramente aquecida no trocador de calor (HEAT!), depois é bombeada para um segundo trocador de calor (HEAT2) e circula através de wma valvula, onde a pressao € reduzida para 253 psi, para dentro de uma coluna de destlagéo (COLUMN). Esta coluna ¢ responsével pela separagao do propano do fluxo de alimentagdo como destlado. Os dois fluxos de Iiquido que saem da coluna esto a 253.1 psi, com o des- tilado a 119,9F e a base a 229,5°F. O destilado esguicha através de uma vélvula para dentro deuma cimara que opera a 100°F e 196,5 psi para purificar o etano presente no fluxo; 0 fluxo de purificagio é um vapor. A corrente de Iiquido residual é bombeada a 450 psi, resultando no fluxo do produto & temperatura de 104, 7°. Estudos de Casos de Projeto 457 Rejeto ‘ADBUTANE waa cetany| (ABPROE] ‘ombaa Bomba (EPENTANE] (EosuTANE} [ALIEN ALINE: [RAALIMENTAGEO) |RMERTAGROT)|+—[TAGADS] [TAGADS lavimens vawulat — covunna ‘TAGAO2 ) [REPENTANE eee DaUTANE Figura B-12 Processo para 0 Caso 2 fuxo da base 2 partir da COLUMNI esguicha através de uma vélvula para uma pressio de 89 psi e uma temperatura de 146,8°F; o fluxo ¢ introduzido em uma outra coluna de des- tilago (COLUMN2). Os fluxos resultantes desta coluna sio produtos desejéveis. Ambos sacm 189 psi, como destilado a 120°F ea base a 222,7°F. Para atender as especificagées de entre- ga esses produtos so restriados a 105°F. Para resfriar 0s dois fluxos de produto, cada wm & operado contra acorrente para a alimentagao nos dois trocadores de calor (HEAT! E HEAT2) anteriormente mencionados. Projete ¢ desenhe os sistemas para controlar: A. A taxa de produgao. BB. A pressio do fluxo FEDS. C. A temperatura do fluxo AEPENTANE. D. A pressio do fluxo ADBUTANE. E, A temperatura do fluxo BDBUTANE. E. A pressio na cémara de flash. G. O nivel na camara de flash. HL O nivel na base da COLUMN1 1. O nivel na base da COLUMN2, J. A ptessio do fluxo BOTTOM. Especifique a alo de falha segura de cada vilvula e ago de cada controlador. CASO 3. PROCESSO DE ACIDO GRAXO Considere o processo mostrado na Fig. B-13. 0 processo hidrolisa gorduras brutas em écidos graxos brutos (CFA) dil a glcerinautlizando uma coluna de separacio de gordura de alta pressio continua (C-17). O produto principal € CFA de alta qualidade. A qualidade do CFA € primariamente uma fungao do valor écido, Na coluna ocorre a seguinte reagao: CH:OCOR cron RCH=0-OH \ Ale temperate PRO Hen = t+ CHOH © + RICH=0-OH CH,OCOR” CHOH R"CH=0-OH Triglicerideo 4 licerina Acidos graxos misturados 458 Apéadice B (CFA meshada i 25 Htamtor ¥-22 Jee ash Figura B-13 Processo decide graxo. ‘A gordura é armazenada (T-18) a 120 ¢ bombeada para dentro da coluna por meio de uma bomba de deslocamento positivo (PD-18). A gordura é preaquecida (HE-19) a 400°F com vapor superaquecido antes de entrar na coluna. A colunia opera continuamente a 700 psig © 00°F com uma razio de alimentagio de gordura bruta de 25.000 Ibi. ‘Agua desmineralizada & bombeada para dentro da caluna com a utlizagSo de uma bomba de deslocamento positive (PD-20). A gua é preaquecida (HE-21) até SOF. O excesso de gua é necessério para garantir a hidrlise completa da gordura bruta, © vapor superaquecido a 800 psig e 700°F é pulverizado diretamente para dentro da cotu- na, O vapor fomece calor e mistura para quebrar a gordura. ( separador € basicamente um contator contracorrente. A alimentago de égua no topo tem uma densidade relativa mais alta do que o CFA. A alimentagdo de gordura bruta na base 6 insolivel em égua ¢ se cleva & medida que a égua migra para a base da coluna. A glicerina produzida pela reagdo é sohivel em gua e aumenta a gravidade especifica da fase aquosa. ‘Forms-se uma interface na coluna. Acima da interface, o material é em sua maior parte gordura e CFA. Abaixo da interface € em sua maior parte fase aquosa de agua e glicerina. A ‘melhor operagdo da coluna é alcangada quando esta interface estélocalizada préximo ao pul- verizador de vapor. Se o nfvel da interface € baixo, entdo a quantidade de CFA na fase aquo- sa aumenta, Se 0 nivel € alto demais, perde-se dispersGo de gordura na gua, o que resulta em hidrblise incompleta. Necessita-se de alta temperatura para a produgao da reagao de hidrdli- se, mas a ebuligao deve ser evitada, uma vez que esta condicdo faz.com que a fase aquosa se eleve e desordene a coluna. (© material removido em cima contém CFA e uma pequena quantidade de dgua. Este CFA ‘mothado € um material leitoso marrom claro. O produto suspenso & secado através de um proceso flash de duas etapas. O calor perceptivel do material é 0 suficiente para secaro pro- prio material sem calor. O material € borrifado no primeiro recipiente (V-22) e a maior parte da égua evapora. A dgua suspensa € condensada (HE-27). O CFA resultante € entdo enviado ‘um flash a vacuo (V-23) para secar completamente © material, Um ejetor de jato de vapor (EJ-25) € utilizado para retiar vécuo. A gua suspensa no flash a vacuo & condensada no pré-condensador (HE-28) ¢ enviada ao cano do esgoto. Os nio condenséveis do pré-conden- sador so libertados do ejetor de jato de vapor eo vapor causador condensado no condensador barométrico (HE-29). O reservatdrio flash a vécuo deve ser operado a 100 mm Hg. O ejetor Estudos de Casos de Projeto 459 6 significativamente superdimensionado para tarefis normais e consome 2500 Ib/hr de 150 psig de vapor saturado, Pressfio muito baixa fard com que elementos do CFA de baixa massa molecular vaporizem e bloqueiem o pré-condensador. A perda de vacuo permitira que 0 CFA. molhado seja armazenado no reservatério, 0 que causaré problemas nos processos de fiuxo descendente. ‘A fase aquosa ¢ removida da base da coluna e deve ser 20% massa de glicerina dissolvida em gua. Como o CFA, a fase aquosa € esguichada na pressto atmosférica (V-30). Qualquer material gorduroso na fase aquosa toma a purificago da glicerina muito dificil. O excesso de gua na fase aquosa requer energia adicional na purificagao da glicerina. A glicerina é um Iiquido claro ¢ incolor. A. Como vocé definiria a taxa de produgio para esta unidade industrial? BB. Prepare um diagrama de instrumentacio detalhado para controlar: 1. O nivel na coluna de separagéo. 2. O nivel em todos os reservatérios flash. CASO 4, SISTEMAS DE CONTROLE NO PROCESSO DE REFINAMENTO DE ACUCAR AAs unidades de processo mostradas na Fig. B-14 formam parte de um processo para orefino de apécar.O agdcar bruto ¢ introduzido no processo através de um transportador helicoidal. Borrifa-se gua por cima dele para formar um melado. O melado é aquecido no tangue de diluigao. Do tanque de diluigdo 0 melado circula para o tanque de preparasio onde sio efe- tuados mais aquecimento ¢ mistura. Do tanque de preparagio o melado fui para otangue de mistara, Adiciona-se écido fosférico ao melado quando ele vai para 0 tanque de mistara, No tangue de mistura adiciona-se Gxido de céleio, Este tratamento com fcido, 6xido de edlcio e calor serve a dois propésitos. O primeiro 6 0 da clarificagio; isto é, 0 tratamento provoca & coagulagto e a precipitagdo dos compostos orgnicos que ndo sfo agdcares. O segundo pro- pésito € eliminar a coloragio do agticar bruto. A partir do reservatério de mistura, o melado continua para o process A. Como voc@ controlaria a taxa de produgio? BB. Parece ser importante controlar as seguintes variavei 1. A temperatura no reservatbrio de diluigto. 2. A temperatura no reservat6rio de preparaco. 3. A densidade do melado que sai do reservatério de preparagio. 4. O nivel no reservat6rio de preparagao, oo Acer Reseralrjo ‘dean dah Resevaterie ‘Seanuies Vapor Yee Reserattio cemetua vale ligeedesign Figura B-14 Processo de refino do agdear 460 Apeadice B 5. Onnivel no reservat6rio de écido 50%. O ntvel no reservat6rio de Acido 75% pode ser considerado constante. 6. A forga do acido 50%. A forga do dcido 75% pode ser considerada constante 7. 0 fiuxo de melado e do dcido 50% para o reservatério de mistara, 8. O pH da solucio no reservatério de mistura. 9. A temperatura no reservat6rio de mistura 10. O reservat6rio de mistura requer somente um alarme de alto nivel. 5 fluxémetros utilizados neste processo so magnéticos. A unidade de densidade uti- lizada na inddstia de agticar é “Brix, que ¢ aproximadamente equivalente & porcenta- ‘gem de sélidos de agticar na solugo por peso. aca o projeto dos sistemas de controle necessérios para controlar todas as variéveis acima, Mostre a agao das valvulas de controle ¢ dos controladores. CASO 5. PROCESSO DE ACIDO SULFURICO. A Fig. B-15 mostra um diagrama de fluxo simplificado para a fabricagio do écido sulfirico (HSO). (O enxoire € colocado dentro de um reservatério de fusto, onde ele & mantido no estado liquido, Deste reservat6rio o enxofre vai para uma queimador, onde reage com 0 oxigenio do ar para produzir SO, através da seguinte reagdo Su + O21) —> SOxe) A partir do queimador, os gases passam por uma caldeira de calor residual onde o calor de re- ado da reagdo acima € recuperado produzindo vapor. Da caldeira, 08 gases passam entao por um conversor(reator) catalitico de quatro estégios, Neste conversor ocorre a seguinte reagio: $02) + $022) + SOx Do conversor, 0s gases so entéo enviados para a coluna absorvedora, onde os gascs SO, so absorvidos por H,SO, diluido (93%). A agua no H,SO, diluido reage com o gés SO:, produ- zindo HSO, 120; + SOx) —> H2S05W, Envote Resevatirio Callore de -—> etinse te = ae usimaser _— catia de Prost fiat SH ital Figura B-15 Processo do cid sulfric, Estudos de Casos de Projeto 461 O liquido que sai do absorvedor, H,SO, concentrado (98%), vai para um tanque de circulago, onde é dilufdo de volta a 93% utilizando H,O. Parte do liquido deste tangue é entio utilizado como 0 meio de absorgo no absorvedor. ‘A. Como voce definiria a taxe de produgio para esta unidade industrial? BB. Parece ser importante controlar as seguintes varidveis, 1, O nivel no reservat6rio de fusto. 2. A temperatura do enxofre no reservatério de fusio. 3. Oar para o queimador. 4, O nivel de agua na caldeira de calor residual. 5. A concentraco de SO, no gas que sai do absorvedor. 6. A concentragao de H,SO, no reservat6rio de diluigao. 7. O nivel no reservatério de diluigao. 8. A temperatura dos gases que entram no primeiro estigio do conversor. Projete os sistemas de controle necessérios para executar os itens aqui propostos. Certifi- que-se de especificar a ago das valvulas e dos controladores. Discorra brevemente sobre seu rojeto. ‘CASO 6. SISTEMA DE CONTROLE DE UNIDADE INDUSTRIAL DE GRANULACAO DO NITRATO DE AMONIA O nitrato de amnia 6 um importante fertilizante. A Fig. B-16 mostra o processo para sua fa- bricagdo (Referéncia 3). Uma solugio fraca de nitrato de amdnia (NH,NO,) & bombeada de um reservatsrio de alimentago para um evaporador. No topo do evaporacor ha um sistema de ejerdo de vapor a vécuo, O ar introduzido no sistema controla o vécuo retirado. A solugdo concentrada ¢ bombeada para um tenque de oscilagdo e enti introduzida no topo de uma tore de prilling. Nesta torre, a solugGo concentrada de NH.NO, é solta do topo contra um fore jato positivo de ar. O ar & suprido por um soprador na base da torre. O ar resfia as go- ticulas em forma esférica e remove parte da umidade, deixando pilulas ou grinulos levemen- te umedecidos. As pilulas slo entio transportadas para um secador rotatério onde elas $40 secadas. Flas sio enti resfriadas, transportadas a um misturedor para a adigdo de um agen- te antiaderente (argila ou terra diatomacea), e ensacadas para despacho, ‘A. Como voce controlaria a taxa de produgio desta unidade? B. Projete o sistema para a implementagiio do seguinte: my sleet Beto vapor oO Eraporador i Tome de pring Vavor ei «(3 aloe do er Figura B-16 Proceso do nitrato de am6nia, 462 Apeadice B 1. Controle do nivel no evaporador. 2. Controle da pressio no evaporador. Isto pode ser realizado manipulando-se 0 fluxo de ar para o tubo de saida do evaporador. 3. Controle do nfvel no reservatsrio de oscilacao. 4. Controle da temperatura dos grinullos secs que saem do secador. 5. Controle da densidade da soluglo forte que sai do evaporador. Certifique-se de especificar a ago das vélvulas e dos controladores. €. Seo fluxo para a torre de prilling variar freqiientemente, pode também ser desejével vatiaro fluxo de ar através da torre, Como voce implementaria isto? CASO 7. SISTEMA DE CONTROLE DE DESIDRATAGAO DO GAS NATURAL Considere o processo demonstrado na Fig, B-17. 0 processo é utilizado para desidratar o és natural que entra no absorvedor utilizando um desidratante liquido(glicol) O glico entra no topo do absorvedor flui pela contracorrente da tore para o gis, extraindo a umidade do gés. ‘A partir do absorvedor, o alicol flui através de um trocador de calor transversal para dentro do extrator. No refervedor, na base do extrator, 0 glicol & separado de sua umidade, « qual & desprendida como vapor. Este vapor deixa o topo do extrator e 6 condensado e utilizado para 6 refluxo da agua. Este refluxo de égua € uilizado para a condensaao dos vapores de glicol que podem de outro modo ser diluidos juntamente com o fuxo. ( engenheiro de proceso que projetou o processo decidiu que o seguinte deve ser contro- lado: 1, O nivel de tfquido na base do absorvedor. 2, 0 refluxo de dgua dentro do extrator. 3. A pressfo no extrator. 4. A temperatura no ergo superior do extrator. 5. O nivel de liquide na base do extrator. 6. A operacio eficiente do absorvedor em varias passagens. Projete o sistema de controle para realizar o controle desejado. Gs sco pata fora *—} | soreser (és molhade Tmazenagen pea deco epical va eg ‘S Aguas — Eater wong Condeneads Figura B-17 Sistema de desidratagdo do gés natural Estudos de Casos de Projeto 463 REFERENCIAS 1 Luvnen, Winttam La, Plnnwide Dynamic Simulators in Chen- 2. Provided) by Dr AYDIN K.SUNOL and _ MS. RENEE deal Processing and Como. New Yorks. Macc! Dekker, Dockenooue of the University of South Fido, Tampa 2002, 3. Tho Foxboro Co, Application Engivering Data, January 1972,

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