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Capitulo 13 ‘Simbolo Genérico de Impedincia Aimpedincis 2 ,em ohm /22j, € um ndmero complex de Impedt que caracteriaa um dispositive ou citcuito e eeflete tanto a ‘oposigo total que ela impie A passagem da correntc akernada quanto a defasagem total entre atensio e a A impedincia 2 é composta por uma componente real enominada resisténcia Re por uma componente imaginaria denominada reatncia X, isto 2 = RIX (or iguler) [12-220 forma potarh om que Z=ARX? — => médulo daimpedincia 2 > fase daimpedincia 2 R=Zeosg © X=Zeeng ‘Como veremos no pr6ximo épic, enguanto o médulo Z & responsével pela oposigdo comrente, a fase @ & responsével pela defasagem da tensio em relagio & correnle, Portanta, conhecer emt detalhes uma impedincia torna possivel prever o comportamento eléirico de um dispositivo ou circuito, bem como do gerador que o alimenta. 7 no verbo resisir, isto & opor-se & passagem da cerrente, sendo uma ica natural dos materiais. Para n6s, aresiigncia se refere, em principio, aos dispositives denominados resislores. Analogamente, o nome reatincia tem origem no verbo reagir, isto é, opor-se variagao da cozrente, sendo uma caracteristca particular das indutancias capacitincias. Para n6s, a reatincia se refere, em principio, aos dispositivos denominados indutores e eapacitores. Por fim, © nome impedincia tem origem no verbo imped, isto 6 por-se tanto & passagem quanto a variagdo da corrente, sendo uma caracteistica geral de qualquer circuito eetzieo formado, em principio, por resistores, indutores capacitores. Bi elagio A comporiente resistiva R da impedancia, podemos afar que ela s6 pose assumir valores positives. 414, em relagdo a componente reativa X, a situagdo € outra, Como a impedineia pode adiantar (g") ou atraser (@7) a teas em relagao & corrent, & imesliato que isso S6 € poss'vel matematicamente se a reatdncia poder assumie valor positivo (~ jX) ou negativo (—j3). De fato, e como veremos no tépico 13.7, uma indutancia Imp 9059s 90" comporta-se como uma reaténcia positiva (+ iX1) ¢ uma Impeding apacitineia eomo uma reatineia negativa (~jX0). dua R ve, no campo dos nlmeros eee . Portanto, concluimos que, no campo dh Capaciiva complexos, uma impedncia pode ocupar apenas ¢ primeiro e o quarto quadrantes do sistema cartesian. Fundamertos de Cicuites CA 135 Lei de Ohm para Circuito CA er aplicada aos circuitos que operam em corrente alternada. Porém, como hi a possibilidade de existr defasagem entre tensdo ¢ corrente, conclul-se que . lensSo e corrente nao resulta necessariamente em urna resisténcia pura, mas em uma impedincia Z ,em ob [2h v z ‘+ aei de Ohm pode ser tratada matematicamente no campo dos \ imeros complex ‘operngio em CA, a Lei de Ohm é data por i] CConsiderando uma tensto complexe genérica V = VA. e uma corrente complexa genérica /= 120, a aplicagio da Yo) 2=22@, — sendo: V/T = médulo da impedincia 2 (0-0) = fie da impedineia Z Leis de Kirchhoff para Circuito CA AAs duas Leis de Kirchhoff estudadas no Capitulo & podem ser aplicadas em cireuitos CA a fim de anslisi-los matematicamente, Pordm, para que possannos enunciar essas leis eorretamente, € nevessrio chamar ntes © & polaridade das tenses em circuitos CA. os natengao para um detallieprétco relacionado ao sentido das e0 [Embora a polsridade da tensdo fornecida por um gerador CCA se alterne a cada meio ciclo, do ponte de vista elétrico. um de seus plos € sempre tomado como referencia, o que nos leva a ropresentar a tensio por uma seta unidirecional apontada para o plo “postive” do geragor. (0 exemplo ao lado ilusta esta firm Definida esse "polaridade”, todas as demais tensbes e as correntes passam a ter, respectivamente, "polaridades” & ‘sentidos” também detinidos, Considerandl ainda que as impedincias sejam, em principio, formadas por umn ou mais dispositivs passives (1 indutores¢ eapaciores), do porto de vista elético, elas serdo vistas como receptares, de modo que a corrente eletrica deve atravessé-las no sentido do polo *postiva” para o "negativo” das sas tensdes. Portanto, a cepresentagio da tensio eda eorrente por setas unigirecionals a essas grandezas, do ponta de vista ‘matemitico, uma dimensao algébrica que deve, necessariamente, ser respeitada nas anise. 136 Circuits Elétricos - Corrente Continua e Corrente Altemada Lei de Kirchhoff para Correntes CA - Lei dos Nos Considere o n6 de um circuito peng 108 o sentido das corrertes a ele relacionadas Definindo arbitrariamente as correntes que elegam a0 n6 como pasitivas eas que sem do né conto negatives, a Lei de Kirchbelf ava "A soma ulgébriea das correntes complexas em unt nd é igual a b ou "A soma das correnies complexas que chegam a um nd € igual & soma das correntes conplexas que saem deste 1 Lei de Kirchhoff para Tensées CA. - Lei das Malhas Considere a malha de um ciccuito gerérice composta por vitios bipatos e a polaridade das tensbes sobre eles Definindo arbitrariamente as tensSes no sentido hortrio como positivas ¢ as tensoes no sentido anichorévio como negativas, a Lei de Kirchhoff para Tensdes CA pode ser enuaciala coma segve’ “A soma algebrica das tensoes complexas em uma mata é zero” ou S A soma das tensses complexas com polaridede sentido hordrio omplexas com polaridade no ventida éigual,) soma des tensBes c lanti-haria ‘Com hase nas Leis de Ohm ede Kirchhoff, podemos facilmente chegar As firmus gerais para o ealeulo da impedincia ccquivalente das associagBes série e paralela, Porm, gostariamos de salentar que essas formalas valem para qual’ impedancia, independence de sua natureza ser resistiva,indutiva ou capacitiva Portant, elas nio podem ser confundidas com as fGrmulas de indutdncia e de capacitinc ddavidas, consult os tspicas 10.4 © 11.4 ivalentes, So 0 eitor fi soviagdo série, a corrente 7 é a mesma em todas as impediacias, mas a tensio 3 V se subdivide entre elas, de modo que, pela Lei de Kitchhoft para Tenses. Ci / aly) v Va tt Wn Assim, aimpedincia equivalente Zoy vale se Zi=he Fundamentos de Circuits CA 137 Associagio Paralela de Impedincias Na assoviagio paralela, atensia V &a pedancias, mas a corente 7 se subdivide enite eas, pela Lei de Kirchhoff para Corentes. CA: de mode que, shibirtite Assim, a impedincia equivalente Zey vale: Se ata n d= Seo cireuito for formado por ds impedincias: => Para um ciuito fermade apenas por duas impedincias 2) ¢ Z2 em sétic, 20 facilmente dedutiveis as féemulas para o eleulo das respectivas tenses Vi e V2 em fungio da tense tol Va saber sor de Corrente Uma associago paralela de impedncias tem como caracterfstica a subdivisto da corrente total aplicada entre as impedancias que a constituem. Para um circuito formado apenas por duas impedincias Z) ¢ Z2 em paralelo, a 18 frmulas para océlcule das respectivas corentes Zs ¢ 2 em furgio da hi li ccortente total 7 podem também ser facilmente deduiveis, a saber ‘A vantagem de utilizar as formulas dos divisores de tensdo ¢ de corzente & poder determinar diretimente algumas {ensies e correntes em uin ctcuito, sem a necessidade de calevlar a sua immpedancia equivalente 138 Gircuitos Fléticos - Corrente Gontinua e Corrente Alternada stor, Indutor e Cay Conforme ja vimos em capitulos ante ores, o resistor R,o indutor L €0 capacitor C so dispositivos passives que ‘ompartamentos distinios em relagio & tensto aplicada e& corrente que os atravessa, tanto para eorrente continua como para corrente altemnada, Antes do estuda desses dispositivas em CA, faremos umm breve resumo de seus somportamentos em CC. Consideremos que os circuitos absixo estejam com as chaves § abertas, estando 0 indutor desenergizado e o capacitor escarregado. Nesse caso, no fi corrente em nensium dos t8scircuitos (0 Ie = 0)€ atensia inicial nos dispositivos é nula (Ve = Vi = Ve = 0). Resistorem CC cy Fechando as chaves S, observarmes que a corrente © a tensio no resistor so continuas e constantes, isto &, f= E/R & Ve = E, enquanto no induter # no capacitor elas variam exponencialmente durante um pequeno transistério, conform mostrar os gréficos absixe, Indutor em CC Capacitor em s s q Resistor Indutor Capacitor » be 5 R 7 ‘ ve a ' * ats " [Na hms Tara Fundamentos de Circuilos CA 139 Analisando estes gréficos, observamos que: Notesistor © Atensto.¢ a corrente assumem imediatamente um valor constante © assim permanecern no decorrer do terapo, ou soja, mo bi transitéro. No indutor: + No inicio do transitério a corrente & mula, ii{0) = 0 (devido & auto-indugio) a tensio & maxima, v4(0) = E, coma se 0 indutor fosse um eircusto aberto; ‘+ No final do tramsitério a corrente € maxima, f/f) = Junie (imitada pela resist nla, vfs) = 0 (ou desprezivel), coma se 0 indutor fosse um curto 1a do fio do indutor)¢ atensio & No capacitor: + No inicio do transitério a corrente € méxima, ic(0) = Lense (devido & possibilidade de armazenamento de cargas)€ ‘tensa 6 mula, ve(0) = 9, come se 0 capacitor Fosse um curt + No final do wansitério a corrente € mula, icf) ‘capacitor Fosse um circuito abert. atensio € mixima, vet E (capacitor catregado), como se Reatincias Indutiva e Capaciti ‘Aoposigfo (reagfo) is variagBes de corrente no inutore no capacitor €denominaa reaxincta X, caja unidade de redid 6 ohm {2 No indutor, a reatincia XL surge devido a auto indus, que se ope as variagGes da comrente, Como conseqiéncia, a reardncia induriva atrasa a corrente em relaco tenséo. ‘Quanto mais brusea fora variagio da eorrente, maior &areatincia Xi Aten xe propaga inentaneacers No capacitor, a setdncia X¢ surge devido & capacidade de armazenamento de cargas, de modo que a tensio enue as suas placas dnge o valor maximo instantaneamente Come conseqiiéncia, a reaténcia capacitva atrasa a tensio em relogdo Acomenie se propagn nstantaeamen, mest lees se akaas! (Quanto mais brasca fora variagao da corrente, menor & reaténcia Xe, (Obs.: No t6pico 13.9 aprenderemas acalcular as reatincias Xi @ Xe em correntealternada Greuitos Eletricos - Corrente Continua e Comente Altemada Resistor em Corrente Alternada ‘0 resistor possut um comportamento ahmico resistivo ¢ no reativo, pois a sua resisténeia & uma constante Rem ohm [£2]. que independe da velocidade co {que a tensio aplicada varia, ou seja, independe da sua freqiéncia, Representagdo Temporal Por causa disso, a tensdo e a corrente estio sempre em fase isto & a-8 Graficamente, aconente ‘a(t) que o getador forneve ao resistor acompanha temporalmente a tensio ft} ow v(t), conforme masta as figuras a0 lage, Portanto, num circuit puramente resistive, a defasazem @enire a tensio ¢0 gerador a corrente que ele fornece ¢ sempte nul isto & 928-8 = 0" Reyes Fas A figura ao lado mostra 6 comportamenta fasorial da lensdo e da corrente no resistor. Aplicas impedincia 2 ,cuja fase € sempre nula independente de @. ede 8. joa Lei de Ohin por meio dos valoces complexos da tensio Vit eda corrente di no resistor, obteros a sua (forma polar) Ve _vezO_ Ve we Ye L10)-01)-0 Tn TeZO Te ; forma ret Representagado Complexa Isso significa que, 20 plano dos niimeros complexos, a resisténcia & puramente real, isto €, no possui parte Im imagine Re Fe Portanto, 0 resistor € uma impedncia resistiva pura Fundamentos de Circites CA 141 Indutor e Capacitor em Corrente Alternada (© indutore o capacitor sio dispositives reativos duais, ito 6, tém comportamentos opostos em relagio a varisgéo da tensio e da corrente Para que 0 leitor possa fixar melhor a forma come eles se comportaan em correne slternada, os dois dispositives serie analisados simultaneamente no decarter deste topico, Poréi, antes de iniiarmos essa anise, faremos uma demonstragio matemsitica apenas do comportamento do capacitor em CA, jé que para a indutor 0 procedimento & andlogo. Dedugdio Matematica do Comportamento do Capacitor em CA No t6pico 10.2, vimos que a correntee a tensfo no capacitor relacionam-se conforme a expresso Consideremos que o capacitor esteja submetide a uma tensio CA cossenoidal com fase inicial mula, ito & ni) =Vercor = on Ve eco” emque Ve a tenséo eficaz Acexpressao iff) da cortente no capacitor pode ser deduzida da forma seguimt: i(n)= C2 = CA Ver cose = Veo e.CVer. cence dd Mas, da wigonometri, sthemos que: ~ sen 9 = sen (-0)= cas (8 + 90"), Assim idf)= @CVercostar + n/2) ou ie = tez90" em que Ie = aC.Ver & acorrente efieas, Portanto, no capacitor a corrente esté 90" adiantada em eelagao & tensdo ou a tensa esti 90" atrasala em relagao A cortente, correspondendo a uma defasagem negativa, isto, @ = ~ 90". Conforme jé vimos no tépico 13.1,a defasagem @ é a fase da impedincia de um dispositive reativ. De fato, aplieando a Lei de Ohm a0 capacitor, abvemos Ve ven Ve Te 129" “weve AP = 90" > baer ou ae Na formula da impedinvia do capacitor, o seu midulo corresponde 3 reutincia cupacitiva, isto & Comportamento do Indutor em CA ‘Aplicando o mesmo raciocinio matemstico ao induter, posemes chegar facilmentc is conclusses seguintes: [No indutor a corrente esté 90" atrasada em relagdo & tensio ol a tensio est4 90" adiancada em relagao A corres, ccorrespondendo a uma defasagem positiva, isto &, @ = + 90° A impedincia de inducer € dada por Z=@LZ+99" ou Z= jeol ¢, por conseguinte, a sua reatincia vale Xt = et Pascemas, entio, a ums andlise detalhada de comportamento do indutor edo capacitor em CA. 142 CGiteuits Elétricos - Corrente Continua e Corrente Atemada Reatiincias Indutiva e Capacitiva Oindutor Lem henry (H}.¢ 0 capacitor C.em farad [F reatincias Xi © Xc, em ohm: [4], dependem da velocidade frequéncia Indutor em CA a in) jn 3 No indutr, a reatincia Xi € diretamente proporcional & frequénciae a indutineie: possuem comportanentos teatives, sendo que es suas ‘com que a tensio aplicada varia, a soja, dependem da Capacitorem CA aT win) No capacitor, a reatdncia Xe ¢ inversamente propotcienal a fequencis e A capactsincia: Ey em que: Keema x ceatinciaindutva, em [0 induteta, em (1) feequncia angular, em [rads] freqléncia, em [Hz] f (epricns absize mostram come variam as reaténeias indut Reatincia Indutiva em gue Xe pavitia, er (2) © = capacitineis, em [F) © = feeqineia angular, era {rad/s} P= freqiénea, em fH iva Xv e capacitiva Xe em fungi da freqincia Reatncia Capacitiva Xe ! Em CC oexpacior crt abet Eis CA 9 capac tend ropidrmente a a ' 3 1 Echoes nde rtm indementos do Circuites CA 143 ‘Tensio, Corrente € Defasagem no Indutor € no Capacitor Como vimos no tspico 13.6, indulor © 0 capacitor provocam um pequeno Iransitéeio a partir do instante em que so slimentados por uma fonte CC, at atingitem um estado estével (0 indutor passa aser um curto e 9 capacitor um, sireuito aberto) Agora, porém, cles sero alimentados por um gerador CA, cuja tensfo varia continuamente de imensidads ¢ inverte 8 polaridade a cada meio ciclo. Neste caso, o wansitério tamiyém ocotre, de modo que 0 indutor alrasa a corrente eo apacitoratrasa a tensio, Mas, passado 0 transistrio, que &epido, dizemos que o indutor €o capacitor entram em regime permanente senoidal, fu sea, a tensto © a corcente passam a acompanhar as variagées do gerador, mantendo, porém, os respectivos atasos Aplicando uma tense cossenoidal no indutor ¢ no capacitor, agore uma defasagem @ entre a tens e @ corrente que pode ser de £90" (ou :t m2 rad), dependendo da natureza da restancis. Por facilidade, consideraremos que o indutor e » ezpacitorsejam ideais ¢ as correntes ie(t) © icft) possvam tases iniciais nulas (65 = 0). No indulor ideal a tensio adianta 90° em relagio a No capacitor ideal a tensio atrasa 90° em rel corrente, ou seja, p= + 90°. Jcorrente, ou seja, = ~ 90" Representagio Temporal Representagio Temporal et fo. con ot A representagio fasorial da tensio e da corrente no indutor e no capacitor ideas consiste nos fasores de tensio © ‘corrente em quadratura, girando com frequéncia angular @ Representaglo Fasorial Representagdo Fasorial et 144 ‘Gireultes Elevieos - Corrante Continua e Corrente Aiemada Impedancias Reativas Puras Aplicando a Lei de Ohm por meio da tensio e da corrente complexas no indutor ¢ ne eapscitor, obtemes as respectivas impedincias complexas, cujasfases @ so constantes, ja que independem de @: e de 0, pois = @—@ = 90° em fungio da nalureza da impedinia) Noinduy enos 2 por Vee fe No caus, ohemos 2 por Ve © Ye Met M9, 26 Jos 22MM I 0, 309 no kae eee 7 Kuc+ 9 Gorma polar) [2 Xez—90" (forma polar) Ht Gormaretangalar) | iz =-ixe Isso signifiea que, no plano das riimeros complexas, a realén poss parte real. Portant uma grandeza paramente imaging 6 indutor eo capacitor so impedincias reativas puras No indutor, a parte imaginaria é sempre positiva No capacitor, a parte imagindsia € sempre negativa, Representago Complexs Representagdo Complexa Py x [eo t90" Re Note mais uma vez que fase das reatneias indutiva ¢ capacitiva corresponds & defasayer @ que elas provocar en atensio ¢a corrente fernecidas pelo geradar, conforme mostram as representagSes temporal e fasoral da pagina anterior. {Um outro fator importante que povdemos destacar aqui & 9 mod diferente como se comportam o indutor eo eapscitor em um cireuito: enguanto 0 indutoradiana a tensdo, o capacitor a atrasa as suas reatdncias possuers fases conte reatincia indutiva aumenta com a freqincia, enquanta a reatineia capacitiva diminui Por esses motivos, dizemos que 0 indutor¢ 9 capacitor t8m comportamentas duais. Essa dualidade 6 responsével pela enorme quantidade de aplicagbes do indutor # do capacitor IMPORTANTE! No Capftulo 16, nés analisaremos os modelos quase ideal e quase rel do indutor e do capacitor, bem como as pequenss variagbes de seus comportamentos em relagio aos dispositives weais Fundamentos de Circutos CA 145 frequsncias ‘Como salemos, 0s amplificadozes operam com mithares de eq fuilio (20H: a 20H, aproximalan Sendo assim, veremos que @ levantamento dos valores das eealdncias em determinadas freqidncias primeieos indicios de como o DF ira se comportar quando ligado & saids de um amplificador de dudio, esos Divisor de Frequéncias DF-T ‘Modo Ideal de Funcionamento casey Ave 5 t [arspttcndoe és rucio wadios Jaguar souoker | Reeeter Ta 8 fie As fregléneias escothidas para esta anilise foram as freqiéneias erticas inferior e superior, isto 6 fi i 7kHe, € sous miiiples ¢ submmiliplos de 2, 5 e 10. A tabela abaixe mostra o resultado do calcula das ratancias nas freqliéneias consideradas Regio da Freqitncia Inferior f= 400 Regie da Freqiéncia Superior f= 57M Fal | xuiay | xera) | xi) | Xero [Tee | xulay | Xero) Xai) 40 Os 50. 006 | 137 [sm | 3.6 30 30 16 40 O11 ses] 1a) [ 23 28 0 200 4 16 028 [227 | 2830 [a7 Td = 1G 400 3 ® 035 té_[ si00_[115_| 036 % zal 300 16 4 LI S700 [220 0.28, is 4 2000 | 40. 1s 28 2x [28800 [S75 [01 39) Te 2000 | 80 Ox 55 Tr -s1000_[ 1146 [0.06 9 ae Obs.: No préximo capitulo, nds analisaremos esses resultados por meio do edleulo da impedncia equivalente de todo © cireuito, No entanto, o Exerefcio Proposto 13.19 solicitaré ao leitor uma primeira andlise baseada apenas nos resultados as reat 146 ‘Gircuites Eléricos - Gorrenta Continua e Corrente Aterada Exercicios Propostos Laide Ohm para Circuito CA HA) Considere ocirevito ao lado, em que o gerador V ——= alimenta uma impedancia Z; com uma corrente i 1 A Determine adelasagem gr entre atensio e a corrente S provocada por cada impecancia sna: ®) A=sozar/a) 9) 2220+ j100/2} b) 2=1002-00"701 He -8010) 9) 242504 j30/0} a) t= 5320/0) @) 4 =100-j30/0) hy de=-j40say 132) Considere ciseuito a0 lado as és situngdes abaixo em ‘que slo conecidas duas das trés variaveis envolvidas. Para cada situagdo, determine pela Lei de Ohm a vari sesconhocida, a) Vx 100250" |v]; i= 42801 A}; 2 bv 30 3002-00" [VJ 2 S401) ©) P= 100215 J mA}; 7 =20- j20j0}; ¥ 133) Consiereo cizcuito ao lado ¢ determine 8) fe fz pla Lei de Ob z i ©) Vie Ve peta Lei de Obi: a 21s 2200/0} Vi= 929 1v) mn {2} 02-481) 102-30") 4) V pela Lei das Malhas sewing BSA) Considere o circuito ao lado ¢ determine: ‘ Ys, b) i; Bears do Cicuiios On — 147 135) Considere 0 cieuito ap lao e determine: ay des wis 9 hei 136) Considete o cicuito ao lade determine a) Bas b) fev © Vee vss @ ineiz Disisores de Tensio e de Corrente Alternadas 137) Considere o circuito a0 lado. a) Determine ¥ © V2, usando as formulas do divisor de tensio; bb). Confirme os resultados obtidos anteriormente aplicando a Lei de Kirchhoff para Tensbies CA. 13,8) Considere 0 citeuito a0 lado, a) Determine fie i, usando as formulas do divisor de corrente 1b). Confirme os resultados obtidos anteriormente splicando a Lei de Kirchhoff para Correntes cA 148 ‘ Th li v& a 2 ner) fi=2mco0 12} trate 10121 es z if tie (® af» af} 10 Z45° (Vf Z2=220~ j285{2) dime ysa}—trasso+j36010) an J a \ vw@ ali Vesoceriv) — tratoc—v012} 22 = 80220" |) A Ti lie v@& h al] 21-1245 [42] ‘Gircuites Elétricos - Corrente Continua e Corrente Alternada Resistor em Corrente Alternada 139) Considere 0 circuito 20 lado, a) Determine as frequéncias @ e J fase inicial @ €0 periodo T da tensio do bb). Determine as tensdes de pico, pice a pico eficaz no resistor: gerador ©) Determine as correntes de pico, pico a picoe efieas no resistor ¢a sua expresso temporal cy at) a R: aw HQ gol 0 4) Determine ¥ , Ve © in na forms polare eshoce o diagrama fasonal da circuito por meio dessas grandezas ©) Esboce as formas de onda de ft vat} © inf Sea 10.cos 10008 1V} se inicial da tensdo do gerador fosse 0 = 60", ito é, v(t) ~ 40.sen{ 100m + 7/3) (V), haveria alleragdo nos valores encontradas nos itens b © ¢ deste exereicio? 13.10) Considere circuito so lado, wn a) Determine as frequéncias © fa fase inicial 6 e @ period T éa tensio do gorador Reva etermine aimpedincia Zwy = Rey ,atensio ¥ do geradore wei Be Fh oy b) De pedincia Z, tensio V- do gerad ‘A so acorrente {que cle fornece aa cieuito; 5 ! ©) Determine as tensdes Vi ¢ Vs nos resistores 4) Bsboce o diagrama fasorial coma eorrentee us lenstes cenvolvidas no cieuito ©) Bshoce as formas de onda de (0), vi), (y © us. Mth = 156.008 (3771 — WA) {V] 13.11) Um gerador de éudio com resisténcia interna de 6002 foi ajustado para fornecer, em vazio, uma tensio de 20Vrr na frequéncia de 40k. Em seguida, ele fot conectado a eis resistores, Ri 2k © Re = SEBO, Tigadios em paralelo. Considerande a tensio do gerador com fase inicial de 90°, determine a) astensies Vi ¢ Vz, respectivamente, nos resistores Ri © b) ascorrentes 11 ¢ 2, respectivamente, nos tesistores Ri © Ris ©) acorrente J que a gerador fornece a0 citcsito, Indutor ¢ Capacitor em Corrente Atternada 13.12) Considere 0 circuito ao lado, a) ») ° a ° Determine as frequéncias ee fa fase inicial 4 eoperiody T da tensio do gerador; Determine a reatincia X7 © as tensbes de pico, pico a pico ¢ efiear no indutor: Determine as cortentes de pico, pico a pico e cficaz no indutore a sua expressio temporal Determine V, Vie Esboce as formas de onda de v(t}, vet) © sift) na forma pola e eshoce o diage “@ if) Me) = 50.605 31,441 IV] na fasorial do eiteuito por meio dessas grandeaes Fundamenios de Circuits CA 149 1314) 13.18) 13:16) 1317) 13.18) bb). Determine a reatincia Xe eas tensbes de pico, pico a pico eeficaz no capacitor; {¢)_ Determine as eorrentes de pico, pico a pica © wit) = 180.c05 (3771 + W/3) 1V) eficuz no capacitor ¢ a sta expressio temporal; 4) Determine V , Ve © fe na forma polare eshove o diagrams fasorial do circuito por meio dessas grandezas; ©). Eshoce as formas de onda de v(t), vets) © ict) ‘Considere citcuito a0 lato, no qual a indutdneis ngiua & desprezivel. a bet “ seme UslonH a) Determine a impedancia equivalente Zey ,] w@ if zomg | He Bb) Determine acorrente / e astensies Vi e Vo ros indutores: ©) Pshoce o dingrama fascrial com a corrents © as V= 200230" IV} © f= 50K: tensbes envolvidas no cireuito by bewmie ascents fi hs e@® gt age ©) Bsboce o diagrama fasorial com a tenso e as correntes envolvidas no cireuito, Ve 202180" |v] © f= 1 Mle Dois indutores Li © Le si ligados em paralelo e alimontadas por um gerador ideal operand em 254. A tenstio nos iutores € Vi =V2 = 182600 [V } e a corrente total fornecida pelo geradoré / = 254-30] mA] Determine Ly € L2,sabendo que Li = 2.L2 ¢ indwancia mitua € desprezivel Determine a impedincia equivalente Zey de dois capacitores submnetidos a ums correntealte-mada de 18KH 1O,F © C2 =4,7aP, ligados om sériee (Qual deve sera indutineia de um choque usado para limitar em OmA am cstiver submetido & uma tensio de 207 rrente de. 12MM, quando ele ‘Andlise das Reatancias do DF-1 13:19) ‘Analise, conforme a seu ponto de vista, os resultados das reatincias do. DF: obtdos no tépico 13.10 deste capitulo 150 Gircultes Elétricos - Corrente Continua e Corrente Atemada

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