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ACREDITAGAO HOSPITALAR AULAL x Prof? Sandra Maria Lopes de ‘CONVERSAINICIAL [Nesta aula, vamos abordar alguns conceitos @ 0 histérieo da saido- doonea; a Constituicso Federal, legslaga0, normas @ resolucdes portinentas saiide; 0 processo de acreditaeao hospitalar © © seu surgimento no Brasil; 0 sistema brasileiro de acreditacao € suas relagdes com 08 prestadores de servigos de satide. E vamos também comegar a explanaro que é a acreditaga0 hospitalar @ o reflexo que tem nos servigos de satide © quem sao os envolvidos neste processo. TEMA 1 CONCEITOS 1.1 Satide e doenca Vivemos num mundo em que a satide tratada como um bem maior, porém é difcl de consequia e manté-la. Mas o que é saiide? Vamos buscar a etinigao dada pela Organizagao Muncial da Sade (OMS): é 0 completo bem- cesar fsico, mental e social, ¢ nao somente a simples auséncia da doenga ou cenfermidade, ‘Assim, acrecitamos que nem mesmo 0 proprio individuo ou o doente sabe (0 que pertursa a satide das pessoas © quais fatores interferem nese proceso, Para Tcar mais claro, vamos buscar um autor renomado que explica por meio da antopologia, 0 conceito de doence. Laplantine (1991), em seu livro ‘Antropologle da deenea, explica que a doenca & um acidente decorrente de llgum elemento estranho que pode ser real ou simbélico ao doente, partindo do exterior © que vem se abater sobre o doente. 'Noterios que o autor, a0 definir doenca, contrapoe-se & definicao da OMS ‘em relagao 4 sade, O mesmo corre a0 relembrarmos as necessidades basicas 4o inaividuo deserito por Maslow, para quem as necessiiades sao fisiolégicas, de seguranga, sociais, de autoestima © de autorrealizagdo. Qualquer uma dessas necessidades, quando nao satisfitas ou violadas, pode ocasionar a ausOncia de sale ou causar deenga (Marques, 2015, p. 3). Quando um gestor de satide ou hospitalar esté atuando, 6 necessario ‘que tenha uma viso sistémica sobre a saude do individuo, por exemplo, saber dda oxistoncia de Traumas na Infancia, dstirbios psicolégicos ou fisicos que possam causar danos 20 organismo. Assim, 0 gestor poder, com mais, ‘seguranca ¢ assertvidads, tomar uma decisao, como a elaboragao da miss80 de seu eslabelecimento ou a delimitagao do servigo que seré prestado & ‘comunidade, sendo este 0 produto de seus esforgos, formagdo do quadro funcional, provisao de recursos, entre outras responsabildades do gestor hospitalar. Para tanto, hd necessidade de observar algumas leis, resolugoes & normas. 1.2 Acreditacéo Metodo do avaliagao @ certfioagao que busca, por meio de padroas @ requisitos previamente definidos, promover a qualidade a seguranga no setor de satide. (ONA, 2018) ‘TEMA 2- SURGIMENTO DA ACREDITACAO HOSPITALAR NO MUNDO. ‘Com a Segunda Guerra Mundial, em meados de 1940 houve um abalo muito grands na saide dos individuos em nivel mundial, © 0 acesso a sade ficou muito crteo. Para conseguir 0 minimo de padrao de qualidade na area da saide, foi sugerido pelo Comité do Departamento de Guerra que fossem elaborados sadrbes de qualidade nos anos 1941 a 1942, surgindo assim os primeires passas para a olaboragaa de qualidade com a utiizagao do forramentas de qualidade como planejamento estratégico, certficagao, @ 7. Responsabilidade socioambiental: ost ligada a ag60s que respeitam ‘© moio ambionte @ @ pollticas quo tenham coma um dos principals objelivos 2 sustentabilidade. Todos séo responsaveis pela preservacao ‘amtiental: governos, empresas e cada cidadao (Brasil. (S.d). Para saber mais sobre responsabilidade socioambiental, visite , 8. Cultura da inovagao: busca pelo desenvolvimento, desempenho © implamentagao de _novas ideias que se efetivem om melhores resultados, de modo sempre amparado na ética @ boas praticas entices. 8. Methoria continua: compromisso de identificar, analisar © avaliar a situegao existente, de forma sistemética @ planeada, com base em dados © informagies, aprimorando produtos, servigos, processos @ cobjetivando melhor desempenho (ONA, 2018, p. 21) 10. fica e transparéncia: busca pela formago do profssional com honestidade, respelto a todos 0s envolvidos em seu negéclo ou organizagao, 11 Natureza nio preseritva conform o Mana brasiero de acreditacéo organizagées prestadoras de servicos de saiide (ONA, 2018, p. 21), 6a ausénca de recomandagies sobre métodos, tcnicas 6 frramentas a orem escothidas para alcangar os padrbesestabolocidos. Agors que estudamos os fundamentos da gestae em sade, come podemos aplica-los, quando falamos de acreditagao? Esses fundamentos sao a base para iriciar 0 processo de acreitaedo hosptlare todos os seus tpicos sero vabalhados sistemicamente na gestto hosptaar. Em cada etapa almejada 62 acrediagao sed necessério que esses fundamentos estjam impiantados nos processos de servgo @ na cultura da organizagao,e cabe 20 gestor hosptalar executar grande parte desse trabalho. ‘TEMA 2 - METODOLOGIA DE AVALIACAO PARA ACREDITACAO No manual de acreditaao da ONA (2018), sempre é lembrado que 0 processo de acreditagao é uma ferramenta de auxilo para avallar 0s processos « identiicar a necessidade de implementar melhorias @ que acreditapao & uma forramenta co facil aplicaeao © cosrents [A metodologia, segundo a ONA (2018), composta por segdes subsegdes ¢ nas subsepées existem requisites interdependentes a serem atendidos. No inicio de cada segao, existe uma tabela que relaciona as sulbsepves € a obrigatoriadade ou nao de cada tipo de norma acreditadora (NA) [As segdes S40 compostas por tiés nivels, de complexidade crescente & ‘com principins espectficos, 2.1 Nivel 1:principio - seguranga Contempla 05 requisitos de seguranga @ qualidade relatives @ assisténcia 20 dente, com: + Especialidades e servigas oferecidos; + Recuisos humanos compativeis com a comploxidade: + Qualiicagéo profissional © responsével técnioo com habiitagao ‘correspondente & atea de atuagao, Validade do cariticado: dois anos. 2.2 Nivel 2: principio — gestao integrada Contempla evidéncias de integragao entre os —_processos, ‘2companhamento € avaliagdo dos resultados, sempre alinhados &s estratégias etinidas, promovendo agdes de methoria (ONA, 2018). Validade do certticado: dois anos 2.3 Nivel 3: principio — exceléncia em gestao Contempla evidéncias da gestdo em exceléncia, alicercada em cconhecimento e aprendizado para tomada de deciséo, em relacionamento de todas as partes interessadas, na busca de resultados salistatérios, em sustentabilidade @ responsablidade socioambiontal, promovendo ciclos de melhor, Validade do certiicado: tres anos. 2.4 Avaliagéo de processos terceirizados Nume organizagao de sade, & comum haver setores tercelrzados & ‘estes tambén devem estar relacionados e incluidos no processo de acreditagao, E como eles serdo avaliados? [A equipe técnica da instituigao acreditadora credenciada verifica, analisa, or meio de vista, os servigos prestadios pelas tercerizadas. Exerplo: num hospital, 6 comum existir uma lavanderia terceiizada — toda as roupas usadas nos processos de atendimento sao manuseadas, ‘armazenadas, acondicionadas, transportadas e novamente acandicionadas fora da instituigao © a ela retornam em seguranga, apds 0 processo de desinfecco ‘eu esteriizacao por que passam. Sobre fornecedores, também serao avaliados os processos que eles mantém com dada organizagao, Para nelhor seguranca do paciente, $80 avaliados in loco 0s processos ~assistenciais, mesmo que isso impacte custos. Para os servigos de salide que |é tém 0 selo de qualidade ONA, ja vido, 180 seré necessdtia essa avalagéo in loco, mas sim aos outros servicos relacionados. No caso de processos em locals que sé0 visitados pela mesma acreditadora, 0 prazo sera de olto meses para a visita, porém nao & obrigatorio ‘que ela acontega in loco. [Assim ocorre com processos que impactam a seguranca do paciente © seus acomsanhantes: se esses. processos $30 substituldos depols da certficagdo, a avaliagdo seré jn loco mesmo que isso implique custo. ‘A ONE fica & disposigéo para apoio em qualquer momento do processo de acreditago, com a finalidade do sanar as duvidas que constam nas suas normas oriantadoras (ONA, 2018). 2.5 Parametros minimos para definicao de tempo de visita e equipe de avaliadores Composigo da equipe avaliadora: ‘Minimo de dois membros, devendo ‘ser 0 avalladior lider com experiéncia em avallagao € com conhecimento da metodologia da ONA © um avaliador com competfincias compativeis. as ccaractaristioas do sarviga" (ONA, 2018). Para ‘anto, 6 nacassario observar alguns requisitos basicos: ‘+ Numero de funclonérios (incluirtercerizados) ¢ de letos (na matriz e em filiais), conforme NA da organizagso de sade: + Complexidade da organizagao de sade: ‘= Numero de servigos © unidades de atendimento assistenciais. da organizagao; ‘© Numero de servigos elou tercsiras fora da sede, incluindo o desiocamenta da eatie. como definr o numero de avaliadores, na pratica? Observe a Tabela 1 ‘Tabela 1 — Definigao do numero de avaliadores ‘Senigas Hospitalares Nimero de leis ‘AvaiaderDia™ +80 3 Bi-150 8 751-300 7 3-700 % 2701 | Denigio medarie avalagio da ONA "reagao ene o7? de avaiadores« ds necessaros para a vista Fonts Adapaio de ONA, 2018 Para avaliacao dos servigos de assisténcia domiclar, deve-se consiserar unidade matriz = quatro avaliadores por dia; para filial, cuando houver, = dois avaliadores or dia ‘A organizagao hospitalar & composta por servigos que ela presta aos clientes. E como definr 0 numero de avaliadores para esses servigos? ‘Vamos relacionar, primeiramente, os servigos: hospitallia; servigos de hemoterapia: servigos laboratorias; servigos de nefologia © terapia renal substitutiva; servipas de diagnéstioa par imagem, radiologia e madicina nuclear; ‘sarvigas ambulatoriais; sorvigas oncol6gicas;@ servigos de medicina hiperbrica, bbaseando-nos no niimero de funcionérios da organizacao, conforme Tabela 2. ‘Tabela 2 ~ Numero de funcionarios por avaliador iiere ae Funelonarioa™ ‘Rvaladerie= 15 a 6.00 5 3180 a 751200 a 31825 7 6875 @ ETS 7 TATETSSO 7 1557-2025 5 20262675 6 Bere 50 7 3451-4360 8 43515450 7 3aa15 600 2 B05 a ESGH-10700 2 310.700 ‘Seguro mesmamedst de progress "nc tuncinanos Teceme008 *relagdo ent onimero de avaiadores ode das necesssrios para a Viste, considrando uma roinada dra de oto ores de vabalno Fonte: ONA, 2018. 2.6 Tipos de visitas PPara dar inicio ao processo de acteditarao, 6 necessétio realizar aguas visitas, tantc uma iniciel como outras pare acompanhamento do processo. Lemixamos aqui a importéncia da auditoria de servigos de sade, citada ‘as primeiras aulas, em que se utliza como base a IS0 9000:2005 (ABNT, 2005), ‘Sequem os tipos de visitas preconizadas pela ONA (2018): + De eertiticagao: conforma dafinigao do nlimoro de avaliadores @ a NA espectica; + De manutengéo ordinaria: composta por pelo menos 50% dos funcionarios, conforme exemplifeado na Tabela 2; caso tenha um avalicdor, somenta davera sor realizada com dois avaliadores. ‘© De manutencao extraordinaria: conforme exemplificado na Tabels 2 ou ‘com no minimo dois avaliadores, de acordo cam o perfil da organizagao; + De revista: segue padtées anteriores, porém 0 avaliador deverd ser 0 mesmo da equipe da visita inci; + De diagnéstico organizacional: compasta por no minimo um avaliador lider. ‘A avaliagao deve ser um processo claro, objetivo © assertive, sempre visando a mathoria continua o sistémica das organizagbes de sade, @ baseada ‘om subsegdes compostas por requisites ospecificos, pontuados, conforms as seguintes opgoes: Supera (8): considera que a organzacdo esta orsanzada quanto 29 fequisito saiado. Conferme (C). a9 evdbncis apreseniados Slondar 30 requis quanto as dimensbos ca qualcade = Tundamenios Ge" gestgo. Parcial Coatorme (PC): stonden parciaimonts ap requsito em consondnca com as dmensSos {sidae e tundamentos de gesizo da side, considerendo sempre o| emda. clgenzacto Nao Conforme (NC): as evsancas Soreseniagas 30 alondom 20 requsit ou 2presonla austnca de {vison para com orequisto avaindo Nao se apliea (NA): requlato ni se aplea' caractorisica da ocanzacao (ONA. 2018 ongrst 2.7 Resultados Agore vamos analisar os resultados das avaliagdes para acreditagao, com as quais o gastor poder ter uma visdo clara para tomada de decisao quanto a0 porcentual dos requisitos por subsecdo e por nivel. ‘Tabela 3 ~ Percentual para acreditag0 [ACREDITAGKO para Wh Se para na | Se parand Bronce s Ni Acreditade 2208 PC 210% No =a0h Ces | =70CaS Na Acreditado leno 20% PC £208 PC Oven EADNC Too CaS | See ceS | STOR CSS 10% PC zope” | "220% PC O% NC oan | 10mNC ‘Se uma duals NC Te consiereda Ssiemce. aviomaicarente a avalncaoYesutes en now avalacao, edependentemante do“ angio. Fonte OWA 2078.6 31 Esta litura val auxliar voce a entender melhor 0 processo de acredtagao hospital: (Manzo, 2009). ‘TEMA 3 - NORMAS PARA O PROCESSO DE AVALIACAO [As narmas para o processo de avaliagao (NA) t8m papel fundamental na metodologia ulizada, na madida em que inoorporam as segBes © subsegdes de aplicacsc obrgatéria, ndependentemente das caracteristicas da organizagso avaliada, ames comegar pela NA de servigos hospitalares, “Lembrando que 0 Hospital 6 um estabelecimento de saide dotado de intemagao, melos agnésticos o terapéuticos sempre com 0 objetivo de prestarassisténcia mécica € curatva, aencimento de urgéncia © emeryéncias © ensino e pesquisa’ (Brasil, 22002). E 0 que 6 um hospital quando falamos de fins de acreditaao? “Deve ser uma entidads juridica legalmente constituida, devidamente cadastrada no CNES {(Cadastro Nacional de Estabelecimentos de aide), no qual se prestam servipos de assisténca médica, de cardter publica ou privado, com ou sem fins lucrativos™ (ONA, 2018, p. 34). 4J4 em relagao ao hospital-cia, deve-ce: [Nt 2 Det como Regine de Hospital Dia aassstnci intermedia nts a intemardo e 0 atendmentoarbulatera. par realzacdo de Drocedimontosclinos, crurgias, dagnestcos @ ferapbutcos, ae Fequoam a permanéncia do pacents na Undace por un prios> rave de 12 havas (ONA, 2048), ‘Quanto 20s demais servigos avaliados: + NA de servigos hemoterapicos: prostadoras de sorvigos de hemectarapia, com atividades hemotergpicas @ hematolégicas, podendo fazer parte de uma rede de complexidads varidvel e que devem estar cadastradas no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Salde (Ches). + NA ce servicos de laboratoriais: servicos que recolnem amostras advindes de seres humanos para fins preventivos, diagnésticos © de monitrizaeao em saide humana ‘+ NA de servigos de diagnéstico por imagem, radioterapia e medicina rhuclear (servigos de diagnéstico por imagem): servigos de procedimentos diagnésticos e terapéuticos que uliizam métodos de imagens com fins de investigagao de patologia, que apoiam a tomada de decisto, @ em que, am carlos cases, ha a ullizago de substancias, radioatvas. + NA de servicos ambulatoriais: servos prestacios sem necessidade de internagao. + NA ce servigos de atengao domi domiciiar @ internagae domicilar, com equipe multdisciplinar formada para promover a sale, tratamento de doencas e reabiliiagao em domiclo. ‘+ NA de servigos oncolégicos: incluem formas de tratamento do cancer, ccrurgas, radioterapias © quimioterapias, utlizando um conjunto de tratamento das neoplasia. + NA de servigos de medicina hiperbarica: caracterizam-se pelo uso de ‘oxigénio puro em ambiente fechado e pressurzado. A prestadora desse servigo deve pertencer & mesma organizagao, porém com inscrigao no Cadastro Nacional da Pessoa Juridica (CNPJ) distinta, ainda que ambas ‘estejam sob a direcao de um mesmo responsavel. liar: dividem-se em assisténcia [As NA sa0 6o total mportdncia para o processe de acreditagao, ‘TEMA 4 ~ BENEFICIOS DA ACREDITACAO HOSPITALAR [A medida que o processo de acreditagao vai evoluindo e sendo implantado, 2s seus beneficios vao se confirmando e alicergando a qualidade na n prestagao dos servigos de saiide e, consequentemente, melhorando a imagem da instituigao acreditada € os conhecimentos dos profissionals com ela envolidos, ‘TEMA 5 — HOSPITAIS ACREDITADOS NO BRASIL E muto importante se estar atento @ como esti o mercado de servigos de ‘satde, fazer um benchmarking, que consisto no processo de busca das melhores préticas numa ‘eterminade indisira & que Conduzem ao desompenno superior E visto como um processe posivo e ataves do qual uma empresa fxaming como outa reaiea uma uacdo especies afm de metners 8 ‘rma como teaize = mesma ou uma funcao semenante (Gencnmarting, 2019) Para que 08 services de satde e hospitals sejam acreditados, 6 necassario um trabalho arduo @ continuo, envolvendo as pessoas @ procassos. Para isso, as ferramentas de gestao da qualidade so aplicadas e monitoradas ‘sempre em busca da methoria continua na prestagao dos servigos, para manter © solo do carticagae au acreditagae consaguide por intermédlio dos é1gaes acroditadores. Nas Figures 1 © 2, podemos veriicar o total de hospitals © servigos certficados no Brasil, conforme a ONA (2018) Figura 1 ~ Hospitals e servicos acreditados nos estados brasleros nt: ONA, 2018. Figura 2 ~ Total de centficados Mang Doiar-ASSSTENEN: 3 ange Damir MERAAGKO EASSSTENE 35 Dagan par magn Radoaraps Medes haces 75 rotopne rape Stee: AGLDD ECROWED 36 lg «waa en Sabu -cRONCD 3 roceamart ease Sere nie:3 reramas seat eFrenengo de Res Servis terre heovcesamente de ates: 2 Segoe ce Manoa sence de oreiop: 8 Serv canton: 5 Fonte: ONA, 2016 Analisando os dados das Figuras 1 0 2, natamos a crescante procura das lorganizabes de sade pela acrecitagao. Ainda ha desnive! nas regides, no que 15 refers aos estabelacimentos cerificados; mas, com o trabalho érduo dos ‘gestores hospitalares © dos prestadores de servigos, esse quadro tende a melhorar NA PRATICA ‘Ao inisiar 0 processo de acreditardo, o gesior hospitalar precisa ganhar a cconfianga dos superiores @ de todo 0 publico envolvido. S6 entéo deverainiciar © processo de acreditagao hospitalar; assim, terd mais condigoes de implantar, ‘acompanhat 6 buscar a exceléncia na prestagao do seu servigo de sale. Aleitura indicada a seguir vai auxilar voo8 a esciarecer duvidas a respeito dessa tema complexo: (Olivera; Matsuda, 2016), 2 B FINALIZANDO. [Nesta aula abordamos as avaliagtes, inciamas o aprandizado sobre os niveis da acreditaeao, os servigos envolvidos diretamente com ela e 2s normas ‘creditadoras utlizadas perante os servigos das organizagses. Lembramos que 28 visitas pa’a acreditapao sao semelhantes as de uma auditor, que se marcam ‘com antacedéncia @ om que se verficam documentarao, processos buscam- 158 a8 no conformidades que ocorrem, para propor melhorias no processo, \Vimos tambsm o retrato dos hospitals e servigos acreditados, fomecidos pela ‘ONA (2018) Leia também as indieagtes de lelturas desta aula ACREDITAGAO HOSPITALAR AULA x Prof? Sandra Maria Lopes de Sour ‘CONVERSAINICIAL Prezatio(a) aluno(a), nesta aula vamos estudar a aucitoria da qualidade em servigos de satide, qual a sua importncia para a acreditacao hospitalar, os tipos de autora hospltalar ede que ela 6 composta. Esta é uma etapa mult importante para datmos sequéncia as oulras etapas da abordagem da acreditaga0. Sem o conhecimento @ a aplicagao da ausitoria, nao serd possivel implementar a acreditacao hospitalar. Ento, vamos i! ‘TEMA 1 — CONCEITOS E INICIAGAO A AUDITORIA Voos ja deve ter ouvido 0 termo auditoria, mas voos sabe onde deve ulliz-ta @ como ela deve atuar nas organizagbes de sade? Para a Norma ISO 11901 1:2002 (ABNT, 2002), tens 3.2 € 3.3, aaucitoria é um processo sistemético, documentado ¢ independente, para obter evidenclas de auditoria © avalié-las objetivamen’e, com determinagao da extensao na qual os eritérios de auditoria ‘80 atendidos 4J4 pera Brasil (2017), ‘Aucitoria 6 um instrumento de qualiicagao da {gestdo que visa fortalocer o SUS, por meio de recomendagbes @ oriontaebes a0 auditado, ccm vista @ garantia do aasso @ @ qualidade da atengao @ salide oferecida aos cidados'. © Leia mais. «a respeito om. ‘TEMA 3 — AUDITORIA DA QUALIDADE EM SERVICOS DE SAUDE Vimos om nossas primeiras aulas que ha uma norma vottada para a autitoria ~ 2 ISO 19.011:2002 (ABNT, 2002). Devido a seu caréter genérico, ‘suas orientaxdes podem ser facimente aplicadas a outros tipos de audtoria, tals ‘como: auaitorias de processos @ produtos, de confomidade legal © outras auditoras de sistema de gestao, a exemplo de auditorias de seguranga @ salide do trabalho (Campos; Leripio, 2008). ‘Aquels norma 6 utlizada na busca da qualidade nos servigos, incluindo ptestacao de servigos hospitalares, 2, entre os servigos prestados, sera avaliado (08 do selor ambiental. Mas, onde entra o meio ambiente num hospital ou prestador de servigo do satide? Vamos ver no decorrer da aula, 'Na déoada de 1990, fol intonsificado o sistema do gastao na sade, com fa disseminazao dos planos assistenciais. Entao, surgiram normas reguladoras esses senigos, como a Lei n. 9656/1998, que dispde sobre os planos © seguros privados de assisténcia a sade. Para melhor entendimento da importéncia da lel, fea a sua sugestao de leltura - (Brasil, 1998). Em uma organizagao de sale, ha varios setores, que prestam varios. senigos, © cada um deles gera residues lou xo hospitalar que $80 ‘considerados de grande impacto tanto dentro da organizagao como no ambiente ‘externo, para onde irdo ser destinados ou depositados. InsituigBes de satide que buscam a acrecitagao precisam elaborar um plano de gerenciamenta de residuos sdidos de satide (PGRSS) e, para isso, utiizam a Norma 180 114001:2004 (ABNT, 2004. [Algumas outras leis ¢ normas podem ser consulladas @ ulilizadas no gerenciamento desses residuos © vo auxiiar no momento da auditoria, por exemplo *# Lein. 12,305/2010; ‘institu a Poltca Nacional de Residuos Sdlidos [.]€ 1d outras providéncias” (Brasil, 2010): .

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