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introducao Este Manual tem a finalidade de oferecer aos mecanicos informagdes completas a respeito da manutencao e dos reparos exigidos pelos veiculos que ele assiste. Por essa razao, foi elaborado de maneira que seja itil no apenas aos mecanicos experimentados, mas também aqueles que possuem pouca pratica. Achemos conveniente confecciona-lo em folhas avulsas, de forma que seja tacilitada a sua atualizacao sempre que houver alteracdes do produto. Apesar de este sistema requerer maior cuidado durante o manuseio, © Manual dotara es oficinas de informagoes inteiramente atualizadas, desde que seus responsaveis se proponham introduzir nele de imediato as publicacées suplementares que forem sendo emitidas pelo Departamento de Servico, A localizacao dos topicos para consulta é facilitada pelo Contetido das Secdes. As ferramentas especiais mencionadas no final de cada Secao fazem parte do jogo completo recomendado pela GMB e sao essenciais para obtencao de servicos de qualidade e dentro dos tempos-padrées fixados no Manual de Tempos-Padro de Servico. Recomendamos acs mecanicos empenhados na manutencao das nossas camionetas e utilitérios Veraneio uma leitura atenta de todos os itens tratados nas paginas a seguir, pois esse estudo Ihes sera de grande valia quando da execucao de qualquer servico nesses veiculos SERIE _C-10 = REF: O87721 SERIE_C-10 = CR ea entirety) er CRC ry Geer Gen cari ek Stace eee ICSC) Wace) Poe aera cetacean eel Sacer eae) CeCe Say ieee ats Cu ComUEreliCe Sistema Eletrico CPC a Met Pewee’ SERIE C-10 =i Secao 00 Grupo A | IDENTICACAO LUBRIFICACAO SERIE C-10 =i IDENTIFICAGAO VEICULOS BASICOS DA SERIE C-10 ous aise 98 veiculos basicos da Série C-10 os seguintes modelos: eer de as lentificacdo| Tipo de Modelo Yo Veiculo Carrocaria (NIV) C.1403 C143 |Cabina sem cagamba C1408 C144 |Cabina e cacamba C110 _C-147__[Ambulénete caste 142 Be 12 pérebriea sem Casi4_| _C-148 _|Cabina-dupla © cagamba C1416 C146 [Utilitério (Veraneio) cso | css [fchnos forged ICabina @ cagamba C1504 C154 |ichassi longo) [Cofre © pai C1512 C152 Jcagamba (chessi longo) série do chassi Namero de © nénero de série do chassi, para ef acha-20 estampado na face auperior da longarina woo 1 frente 2 bomba de gasolina, A letra que ocupa a 8+ posicéo representa o anomodelo do veiculo, Numero de série da cabina Este nimero encontra-se numa chapa fixada na coluna da porta esquerda, SECAO 00 — 02-A SERIE C-10 =i Cédigo do motor 0 c6digo do motor 6 gravado no lado direito do conjunto, pouco atrds do distribuidor e acima do alojamento da > varete medidora do éleo. Cédigo das caixas-de-mudancas © cédigo de identificago destes conjuntos (3 04 4 velo- cidades) acha-se na face usinada sobre a qual ¢ instalada B= a tampa lateral, no lado esquerdo da carcaga. Cédigo do eixo traseiro 3904 a cédigo de identiticacio do eixo traseiro esté gravado pe PRP ey) no suporte do diferencia. . SECAO 00 — 03-4 SERIE _C-10 = SECAO 00 — 04-A LUBRIFICAGAO Lubrificagao consiste na interposigo de uma pelicula de lubrificante (leo ou graxa) entre duas superiicies, a fim de impedir 0 contato direto entre elas, reduzindo 0 aque- cimerto e 0 desgaste. Para que o lubrificante seja eficaz 6 necessério que: a) preenzha suas fungdes de lubrificar, esfriar, limpar, vedar @ amertecer choques e b) suporte as condigoes de tra- balho, como pressao, temperatura, oxidagéo ete. MOTOR Oleo lubrificante recomendado Para a maxima prote;ao do motor, em todas as condicoes: de furcionamento, recomenda-se 0 dleo do tipo designado: ago "SD" ou "SE", da API. Indice de viscosidade de um leo Os indices de viscosidade, conforme a norma “SAE*, referem-se unicamente viscosidade de um dleo, nada tendo a ver com a qualidade ou outras caracteristicas. Lubrificentes com nimeros baixos séo menos viscosos, isto e, s80 comumente chemados mals “finos” que os lubrifcantes com numeros altos. Por exemplo: o dleo ‘SAE-10 ¢ 0 mais “fino” geralmente used, sendo o SAE-20 © imediatamento mais “gros Nos motores Chevrolet a gasolina deve-se empregar. du- rante 0 ano todo, um dos seguintes tipos de dieo: SAE-20, SAE-1W30, SAE-20W40 ou SAE-20W50. Enchimento inicial do carter Na_piodugo, 0 carter do motor é enchido com oleo SAE-2), dosado com determinada percentagem de ditio- fosfato de zinco. Este lubrificante deve permanecer no motor até & primeira troca de dleo (aos 2500 km para servigo severo ou 08 5000 km para servigo normal) , ‘ocesiio em que se devera substituir também 0 elemento do fikro, ‘Quando se recandicionar 0 motor ou ao instalar-se novo motor parcial, arvore-de-comando-das-valvulas ou tuchos, € necessério adicionar ao lubriticante uma dose de aditivo especial (ditiofosfato de zinco), que ¢ fornecida com aquelés pegas. SERIE C-10 =a ——— Nivel do leo no carter do motor A vareta medidora do nivel de dleo possui duas marcas, que indicam os limites maximo e minimo especificados para 0 nivel do dleo. Assim, 0 nivel deve estar sempre entre as duas marcas, nunca acima da marca superior, nem abaixo da inferior. LUZ INDICADORA DA PRESSAO DO GLEO Esta luz de aviso, localizada no lado esquerdo do grupo de medidores, no painel dianteiro dos veiculos, indica se ha ou nao pressio suficiente no sistema de lubtificacao. De seu bom funcionamento depende a vida do motor. Ela deve acender-se ao sor ligada a ignigo. Mas deve spa gar-se © permanecer apagada assim que o moter entrar fem funcionamento. Se a luz acender-se com > motor funcionando, pare o motor imediatamente e verifique o nivel de dleo. Se necessério, completeo. Se o nivel estiver normal, verifique e corrija a falha antes de acionar novamente 0 motor. Troca de dleo do carter Pera que se possam assegurar bom rendimento, baixo custo de manutencao e longa duracdo do motor, tomase necessério trocar 0 6leo sempre que ele ficar contiminado com matéris estranhas. Sob condigies normeis de fun- clonamento, recomenda-se a drenagem e reenchinento @ cada 5.000 km. Entrotanto, sob as condigoes do quo trataremos a sequir, necessério trocar 0 dieo a cada 2500 km. Percursos longes @ freqiientes com cargas pesadas obrigam 9 motor a funcionar a temperaturas muito altas, 0 que pode oxidar © 6leo @ provocar a formacdo de borra e substéncias gomosas. Embora nfo se possam estabelecer feriodos para as drenagens regulares, sob tals condicozs elas leven ser mas freadentes do que sob condiqdes rormals, de funcionamento. SEGAO 00 — 05-A SERIE _C-10 = SECAO 00 — 06.A Servicos severos. Dirigir o veiculo por estradas poeirentas ou arenosas expde o motor & infiltragdo de substéncia: abrasivas, apesar de o filtro de ar do carburador reduzir sensvelmente a penetragéo de poeira. Outros exemplos de operagao severa: pequenos percursos em tempo frio funcionamento excessive em marche-lenta. Nestes regi mes de trabalho, © motor no atinge sua temperatura normal de funcionamento, tornando possivel a acumulagaio de Agua no cérter devido a condensagao de umidade. A qua provoca ferrugem e pode causar entupimento dos filtros @ galerias de leo, Sob condigdes normais de fun cionamento, a agua contida no cérter desaparece em forma de vapor, pela ventilagao forcada do cérter. Contudo, se ela se acumuler, 0 carter devera ser drenedo tao frequen: temente quanto’ necessério, Dronagem do cérter. £ aconselhdvel drenar o cérter so. mente apés 0 motor ter atingide sua temperatura normal de funcionamento. Se for feita com o motor frio, es maté rigs 2stranhas ficarao presas as paredes laterais internas. Diluigao do dleo do cat ‘A mmiis séria deterioragéo do dleo do motor é, provavel- mente, a diluigao, ou seja, 0 afinamento do dleo quando nele se misturam os vapores de gasolina que vezam pelos anéis dos émbolos. A infiltragéo de gasolina ou vapores no cirtor geralments ocorre durante o periodo de aquec! mento, quando a gasolina nao é totalmente vaporizada queimada Contoles automiticos da diluicso. O motor Chevrolet possul controles automaticos que diminuem grandemente © pe'igo da diluigao do dleo do cérter. O rapido aqueci- mento do motor 6 ajustado pelo controle termostitico da temperatura da égua cue, cutomaticamente, impede a cir. culago da agua no sistema de arrefecimento do motor, até 2 uma temperatura predetermineda O sistema de ventilacao forgada do cérter retira os vapo- res de combustivel, agua ou gases existentes no cérter. Controles manuais da diluigao. Geralmente, os controles automaticos diminuem ou eliminam 0 perige de diluigdo do 6¢0. Entretanto, hé casos em que o motorista deve intervir diretamente pera esse fim. Trabalhos que exigem pequanos percursos {principalmente em tempo frio) @ uso consiante do motor em marcha-lenta néo déo tempo ao motor de aquecer-se devidamente. Em tal circunstén: ‘os controles autométicos perdem sua eficiéncia e a dilu go torna-se mais severa, A solugéo € trocar 0 dleo mais, frequentemente. Usar 0 abafedor com modoracio também ajuda a diminuir a diluigdo provocada pela infiltracéo de gasolina liquida. Condigées mecinicas deficientes do motor, como cilindros gastcs, md vedacdo dos anéis, valvulas gastas ou empe- nadas, valvula do sistema de ventilacdo forcada suja ou empenada e ignigdo fraca também aumentam a dilvicao. Igualmente danosos sao os combustivels pobres, de com- bustéo lenta SERIE C-10 =a SERIE cde" Corros De certo modo, todzs as gesolinas atuais contén alguma quantidade de onxofre, que em seu estedo natural € ino fensivo. Todavia, a0 ser queimado na cémara ds combus- t80, 0 enxofre desprende um gas que, em pequena quen- tidade, pode atravessar os émbolos e anéis © formar, com a Agua existente no cérter, um écido muito corrosivo. Quando 0 motor funciona em baixa temperatura, ocorre a condensagéo dos gases emanados da mistura écida que, atingindo 5 partes méveis do motor, tende a causarlhe sérios danos. Pode-se atribuir esse’ problema principal- mente a combustiveis de tipo inadequado, deficiéncias do motor, como perda de compressao, ma regulagen do car- burador e falhas dos controles automaticos de temperatura, FILTRO DE GLEO No motor emprege-se filtro de éleo de filtragem integral. © leo passa totalmente através do filtro, raze por quo 6 importante trocar o elemento filtrante na primeira troca de dleo do motor e, subseaiientemente, a cada duss trocas. Para substituir o elemento. remova a tampa do filtro ri rando a porca sextavada (seta). Deve-se empragar somente elemento GM. FILTRO DE AR A BANHO DE OLEO nivel do dleo do filtro de ar deve ser inspecionado a intervalos regulares. Abasteca com dleo SAE-5(. (Para pm inspecao e limpeza, consulte a Se¢ao 6.) = eS SECAO 00 — 07-A | _ SERIE C-10 =i FILTRO DE AR SECO Nos motores a gasolina de 4 cilindros, e nos de 6 cilindros quanco 0 veiculo é equipado com direcao hidraulica, & usadc 0 filtro seco. (Para inspecao, limpeza e substitui- G0 co elemento, consulte as instrugdes estampadas na prépra carcega do filtro.) BOMBA D'AGUA A bomba d’égua possui rolamento de esferes, de dupla pista, lubrificado no momento de frabicagdo ¢ totalmente vedado. Nao requor qualquer lubrificagio adicional. MOTOR-DE-PARTIDA As tempas deste conjunts possuem manceis que dispen- sam lubrifieacdo, ALTERNADOR Os rolamentos do alternador deverdo ser revisados e lubri: icados a cada 30000 km, Para tanto, ¢ necessario que ele seja desmontado, (Veja instrucées na segio 6-A deste Manual.) DISTRIBUIDOR Enche 0 copo do distribuldor com graxa n° 2 EP a base de sabao de tio € @ cada 5000 km aperte-o uma volta. A | cada 10000 km aplique uma pequana quantidade da mesira grexa & superficie do eixo de cames. Aplique uma gota de dleo para motor no piv do martelo do ruptor. Re- moverdo 2 escova rotative. aplique algumas gotas do mestro dleo a arvore do distribuidor. EIXO TRASEIRO SIMPLES No eixo traseiro simples deve-se empregar somente dleo hipdide SAE-90 EP (API-GL5). Os periodos de troca de Gleo encontramse na “TABELA DE LUBRIFICANTES RECO- MENDADOS", no final desta Segao. SECAO 00 — 08-A EIXO TRASEIRO AUTO-BLOCANTE (‘TRAGAO POSITIVA") Este tipo de eixo traseiro deve ser lubrificado somente com leo hipdide SAE-90 especial para diferendais dote- dos de dispositive do ‘tragdo positive’. (Veja + TABELA DE LUBRIFICANTES RECOMENDADOS, nesta Secéo.) Verificagdo do nivel do lubrificante Verificase 0 nivel a cada 5000 km. Se necessério resta- belecé-lo, empregese 0 mesmo tipo do lubrificente e) tente no conjunto. Nunca devem ser misturadas marcas qualidades. Durante a verificagao do nivel, as unidades devem ester ‘com sua temperatura normal de funcionamento, condic3o fem que o nivel deve coincidir com a parte inferior do orificio de enchimento. CAIXAS-DE-MUDANGAS Qualquer dos tipos de caixas-demudancas utilirados — seja de 3 ou 4.velocidades — deve ser lubrificado com leo hipdide SAE-90 EP (API-GL5). Proceda a troca do leo de acordo com a “TABELA DE LUBRIFICANTES RE- COMENDADOS", no final desta Segao. Verifieacao do nivel do lubrificante Verifica-se o nivel a cada 5000 km. Se necesséio resta- belecé-lo, empregase o mesmo tipo do lubrificante exis- tente no conjunto. Nunca devem ser misturadas marces © qualidades, Durante a verificacéo do nivel, as unidades devem estar ‘com sua temperatura normal de funcionamento, condi¢ao em que o nivel deve coincidir com a parte inferior do orificlo de enchimento, ROLAMENTOS DAS RODAS DIANTEIRAS ‘As rodas dianteiras possuem rolamentos de role‘es céni- cos, que devem ser lubrificados a cada 10000 km com graxa n.°2 EP a base de sabao de litio. Para esta lubrifice- a0, devem-se remover as rodas e os cubos e lavar 08 rolamentos perfeitamente. A graxe deve ser aplicada com ‘abundéncia. Néo devera ser colocada graxa no espago centre os rolamentos interno e externa, pois o oxcosso de lubrificante penetrard no tambor do freio e contaminaré as ‘guami¢ées. Quando montar es rodas dianteiras, cevem-sa aiustar corretamente os rolamentos (veja Secdo 3, sob “ROLAMENTOS DAS RODAS — Ajustegem’). ROLAMENTOS DAS RODAS TRASEIRAS Os rolamentos das redes traseiras sio lubrificados pelo Gleo do eixo traseiro. SERIE C-10 =i SEGAO 00 — 09-A SERIE _C-10 = SEGAO 00 — 10-A JUNTAS UNIVERSAIS A ceda 15.000 km (servigo normal) ou a cada 5000 km (servigo severo) deve-se eplicar nos bicos de lubtifice 40 das juntas universais graxa n° 2 EP & bese do sabao de Iitio. JUNTAS ELASTICAS DA ARVORE LONGITUDINAL As irstrugdes dadas para as juntas universais sao vélidas também para as juntas eldsticas. CHASSI Lubrifique os pontos do chassi conforme as indicagdes na “TABELA DE LUBRIFICANTES RECOMENDADOS”, no final deste Sedo, A graxa n? 2 EP a base de sabao de litio, larganente empregada na lubrificacao dos veiculos Che- vrolet, deve ser aplicada com pistola de pressio. CAEINA Muites ruldos desagradavels que se ouvem no interior da cabina resultam da falta do cuidado de lubrificar regular- ments certos locals, As partes méveis da cabina sao lubrificadas na fébrica, de maneira que funcionem livres e sem ruidos. Devem, a intervalos regulares, receber lubri- ici adequada. Em geral, a cabina néo necessita de lubrificacdo tao fre- qlienremente quanto o chassi. Quando é efetuada, empre- gase dleo ou graxa. As superficies expostas —'como 0 limitador da abertura da porta, os parafusos da fechedura, a chapa de encosto etc. — dover, de vez em quando, recator uma leve cemada do dleo fino para motor. Nos ocais onde hé orificios para lubrificarao, esta pode ser feita com sequranca utilizando-se um éleo mais vis- cosa. Apés 2 eplicagdo de qualquer lubrificante, entretan- to, deve-se limpar cuidadosamente o local de lubrificagao. Ha pontos da cabina que necessitam de alguma lubrifi G50, mas sa0 de dificil acoss0, Os reguladores dos vidros das portas localizam-se entro o forro © 0 painel da porta, © sua librificagao $6 € possivel retirando-se 0 Forro da porta Qs ajustadores e os trilhos dos essentos devem ser lubri- ficados com graxa comum ou graxa grafitada — usadas com moderagao. SERIE C-10 = MAPA DE LUBRIFICAGAO | : 5 " 10 § 5 5 6 13, CAMIONETAS C-10 VERANEIO. + eno rraseino 1, o1srmieuiDOR 12 VAREAanmicuLAo” 0 2. JUNTAS UMIVERSAIS (2 «0 2) 12, MorOR ‘cELERADOR 3) CAXADEMUDANCAS 1 JUNTA ELASTICA DA ARVORE 13. BRAGO INTERMEDIARIO. 0A. 4 clunoao-uesrae tension BineeAo. SECAO 00 — 11-A SERIE C-10 = TABELA DE LUBRIFICANTES RECOMENDADOS ITEM LUBRIFICANTE FREQUENCIA DA TROCA, fou SAE-201N40 ou SLE.20W50 Motor Servigo Severo: 2500 km 30 API para servico | ou") "Cuda 2 meses, 2 que primelro ocorrer ‘leo SAE20 ov SAEIOWSD Sonica: normal: 000 on Five de wa babe de oo 3000 im onal oTnevuvbon ol Drs Gen 3 ine: a eat — fie Frirelre toca: aos 1000 kr a als ae Caixa-de-mudancas Oleo hipdide SAE-S0 EP (API-GL5) ‘Servigo normal: @ cada 25 000 km = tee oer one wae Soniee oral SOO Es Silas Cleo npdide SAE EP (APH) | Soniga seven: 25000 km | Se St Tada ge pital cer ) Be Weise Boa aor 100 Gn ae Goce'gentvny | Sostve CaSO ae roca) | Oe ermal 18000 be | = Snes Soren: 1oaoy tn Tolomewios dio roo dwrores | ugar? © base de sible | a6 tom fasion goth: rian wives, | Graven? 2 EU base de cable e | Serdeo vorwal TOR) Im Greener meus veces | fae SNS ee RE MecBnica Olea hipside SAESO EP (API-GL5) z Dire meen Se ae kia esl masa Fea alco Ganaral para Tato Stone de flo hrs Fluo Oe Paicorer quando woceasve Copo da érvore eae eee EP 4 base de sabSo de Eixo de cames tio Vela _instruco nesta Secio sob o titulo Sant a ae ae “DISTRIBUIDOR™ Bide ta pee SECGAO 00 — 12-A SERIE C-10 ferramenta com a tira retentora na calha da guatnigao, de forma que a parte curva da tira fique voltada fara fora. Segure a ferramenta com firmeza ¢ vé introduzindo a ti retontora na calha, dando toda o volta na abertura day janela. As duas extremidades da tira retentore devem | tnir-se no centro superior da janela. Corte ford o excesso da tira. Com uma espétuls, complete « ajustagem da tira retontora. B= SEGAO 01 — 17-A SERIE C-10 = PAINEL DE ACABAMENTO DO TETO Substituicao aq Flemova a quarnicdo de borracha (A) ¢ retire 0 painel — 4 Sce acabamento (8). oO Goloque 0 novo painel em seu alojamento € instale a guarrigdo de borracha. SOMENTE VERANEIO VIDFO LATERAL TRASEIRO Remacao do vidro mq Descole a guarnigio, em toda sua volta, com uma espétula de madeira para nao danificar a pintura. Insira um cordel de cerca de 5 mm de diémetro, entre a “Wi guernic¢ao e 2 moldura da janela, juntando suas pontas no canto inferior traseiro da guamicao. SECGAO 01 — 18-A SERIE C-10 =a Aplique vaseline na parte inferior interna da moldura da Janela, junto @ guarnigdo, para facilitar o destzamento desta. Bate com um martelo de borrache no canto inferior dian- teiro do vidro até deslocar a guarnigao do Flange ca janela. > Pelo lado interno, segure 0 vidro com uma das mios; pelo lado externo, bata com a outra mao até remover o vidro completamente. Substituigdo da guarnigéo Retire a gusrnigao © limpe as bordas do vidro, Aplique composto vedador no canalete da nova guarnicao, pe Se no houver necessidade de substituir @ antes de coloca-la no vidro. uarnigto, Instalagao do vidro Com a ferraments M-710101, coloque o corde! no canalete que vai encsixar no flange da jsnola, iniciando ne centro B= Inferior do vidro, e cruze suas extremidades. SEGAO 01 — 19.4 SERIE C-10 =a aaq Avlique veselina na parte inferior interne da janele, © fim de focilitar © deslizamento da guernigéo. oO Polo ado intorno, introduza primeira o canto inferior tra- seiro da guarnig&o no flange da janela, tendo o cuidado de deixar as pontas do cordel do lado externo do veiculo. oO Force o vidro pelo ledo interno, mantendo-o oncostado em SERIE C-10 =i SEGAO 01 —21-A SERIE C-10 == ‘Apés ter inserido cerca de 30 cm das laterais, introduze 08 dois cantos traseiros, cujas sobras devem ser cortadas, Introduza por fim 0s dois cantos anteriores, Apos ter completado a insercao, bata em toda a volta usando martelo & um bloco de ‘madeira recoberto com cours macio, para dar acabamento. Recerte 0 forro no devido lugar pera a colocagio da lém- pada do toto. TAMPA TRASEIRA Substituigéo da barra de torcdo Remova o painel interno da tampa traseira @ calce a tampa traseira, para que fique na posicao aberta. Mentos Com cuidado, desencaixe a extremidade da barra de aq torgi0 da chapa de trava com a ferramenta M-710102 © faca com quo ela so destorga. Faga o mesmo om rolagao & outra berra de torgao. Remeva © pino que une a barra ao brago. Para instalar, inverta 0 procedimento descrito para a remoyao. SEGAO 01 — 22-A SERIE C-10 =a Secao 02 Grupo A CHASSI SERIE _C-10 =a SECAO 02 — 02-A LONGARINAS E TRAVESSAS Alinhamento © ctassi constituido de 2 longarinas interligadas por meio de travessas, formando um conjunto rigido, sobre o qual sd montados’ os componentes mecanicos do veiculo, a catina e a carrocaria ov cagamba Em caso de acidente que venha @ prejudicar o alinhamento do crassi, podem-se edotar medidas corretivas por meic do equipamento © ferramontas especiais. © alinhamento do chassi depende do estabelecimento de medilas especificas. Os desenhos apresentados nesta Seca, mostrando a planta e o perfil do chassi dos vei- culos,” contém varias medidas milimétricas através das quais ¢ possivel relecionar um ponto dado com a linha “0” (zerc), que passa pelo compartimento do motor. Este ponte localiza-se precisamente a 16,26 mm da linha central do furo do suporte do. pino de controle da caixe-de-mudan 28 [2 © 3" marchas), no sentido da dianteira do veiculo Esta dimensao vale para qualquer dos 3 chassis em refe- réncia, A partir da linha “O” no sentido da traseira do veiculo, Varios pontos de referéncia, devidamente identificados nas legerdas das figuras. e medidas transversais (entre pontos des longerinas) oferecem e oportunidade de um trabalho correto de slinhamento do ch Na operacao de alinhamento, utilize as ferramentas e equipamento de ecordo com as instrugdes de seus fabri- cantes. SERIE C-10 =i stout Oa. w¥laa HN anova va vanes vo -2,, un yo wows “4.0, yun va viowaway ms aLNaus > EPOECER | ]]W Wa OBS sepedIpur sepipaw se sepo)) VbPI-O 3 vOPH'D “EOrI-D SOTNOA SEGAO 02 — 03-A SERIE C-10 = 2usod yssiAvuL vO. Dur wo va ovowus 30 0, awn va vionmasas -2,, yan ya wonusae on wa o8s seedy paw se sepo4) ZiSI-O 3 yOSI-D “2051-9 SOTNIIEA A SEGAO 02 — 04. SERIE C-10 =i {sonewur wie ogs sepesiput seplpau se sepol) 9HvF-9 3 Olv-d SOTNOIIA SECAO 02 — 05-A SERIE C-10 =i Secao 03 Grupo A SUSPENSAO DIANTEIRA SERIE C-10 = CONJUNTO DA SUSPENSAO DIANTEIRA Preparacdo para regulagem da geometria Os valores indicados na tabela “CASTER, CAMBER E CON- VERGENCIA RECOMENDADOS EM FUNCAO DA ALTURA- LIVRE DO VEICULO™ aplicam-se a regulagem de todos os veiulos da série C-10, com motor de 4 ou 6 cilindros, equipados ou nao com diregao hicraulica. Tais valores sao especificados em funcéo da altura-livre do veiculo e deverdo ser obtidos estando 0 veiculo no equipamento alinhador, sem carga e com os pneus cali- bracos conforme a especiticacéo. (Veja a tabela “PRES- SAQ DOS PNEUS PARA REGULAGEM DA GEOMETRIA DA SUSPENSAO DIANTEIRA”.) Antes de verificar a ajustagem da geometria, é importante que sejam examinados os seguintes itens: a) Ajustagem dos rolamentos dos cubos das rodas dian- b) Condigdes das juntas esféricas; cc) Ponteiras das barras de direodo e regulagem da caixa d) e) Estado @ pressdo dos pneus. Quaiquer desgaste ou desposicionamento deve ser corri gido, BRACO-DE- CONTROLE ‘SUPERIOR tL CONJUNTO DA ~~~ mache BuSrENEAO. BUCHAS EXO —CONTROLE ESFERICO ESFERICO ee INFERIOR, INFERIOR SUPERIOR SEGAO 03 — 02-A CASTER, CAMBER E CONVERGENCIA RECOMENDADOS EM FUNGAO DA ALTURALIVRE DO VEICULO staan ofgicie met | St PRESSAO DOS PNEUS PARA REGULAGEM DA GEOMETRIA DA SUSPENSAO DIANTEIRA ‘ouanni. PRESSAO. Tamanto | Tamanno DADE DE BO PNEU | DO ARO | FADE DE TTaem? | Ib ypolr 630 16 6 2.530 s A} 15 6 1400 @ B25 15 6 1,400 a CASTER A ajustagem do caster (ou angulo de inclinacao do pino- mestre) € feita por meio de calgos de espessuras dife- B= rentes colocados entre 0 eixo e 0 espagador do braco-de- controle superior. Para aumentar 0 céster, coloque calcos de maior espessura ‘na parte anterior ou de menor espessura na parte pesterior. Para diminuir 0 céster, proceda de maneira inversa. Para determinagao do caster, além da medicfo com o equipamento convencional, devem ser levados em conta dois fatores: angulo do chassi e alturalivre da suspensao. Angulo do chassi é a inclinagéo do chassi em relegio a0 plano horizontal, medida em graus. O angulo do chassi sera positive quando 2 traseira estiver mals alta que a dianteire; caso contrério, sera negativo. SERIE C-10 =i Gaster_ positive: Inclinaco do pino-mestre, arte “superior para tras. Céister negative: inclinagso do pinemestre, parte superior para a frente. SEGAO 03 — 03-A SERIE C-10 =a Alturslivre € © medi inferior da travessa da “mq suspensio dianteira a superficie posterior da placa de montagem do batente de borrache do braco-de-controle inferior. telta éo velculo diversas vezes, para que ele | | Antes de medit a alturalivre, balance a dian atinja'@ alturalivre. normal. Ajustagem do caster noun oo case Es } ey \ Z Avan oo ss 6 Usanéo um transferidor com nivel de bolha, determine o SS a SSS Angul> do chassi ‘ : sewn wenisirosmno ‘nana aE ie . | Determine 0 angulo do céster para a roda esquerda usando © equipamento convencional para ajustagem da geometria. 4 Some o ngulo do chassi com o angulo do caster. A soma > ato caster destes dois angulos sera chamada caster corrigido dessa a toda (esquerda), para cule determinagao devem ser segul- wwe ce ecu das a operagtes discriminadas na tabela “OPERAGAO 7 wl a ARITMETICA PARA ENCONTRAR O ‘CASTER CORRIGIDO™, \ Se [a © qual se baseia nas seguintes regras: 2) Angulo do chassi positive deve ser somado ao angulo > caster positivo; b) Agulo do chassi negativo deve ser subtraldo do angulo dp caster positivo; egetive deve ser somado ao angulo ©) Angulo do chassi db céster negative | 4) Angulo do chassi positive deve ser subtraido do éngulo do caster negativo. SEGAO 03 — 04-A SERIE C-10 = OPERACAO ARITMETICA PARA ENCONTRAR O “CASTER CORRIGIDO” a SINAL DO. ance aNano ‘OPERACAO | VALOR DO cHasst | caster |ARTMETICA) CASTER | Positive Positive ‘Adigso + Regative | _Positivo Bubtrogao | do a> nao Negative Adige = Nogative | Subtrapaa | ao nv neler Hi ihe Determine @ alturativre da suspenséo (lado esquerdo) verifique na tabela o “céster corrigido” corresposdente altura-livre que mais se aproxime de obtida nessa verifi- cacao, Se 0 “céster corrigido” determinado pela soma do éngulo do chassi com 0 angulo do easter no correspender a0 especificado na tabela, faca as necessérias regulagens de forma que 0 angulo do céster concorde com as espe- cificacées. Apés as trocas dos calgos, determine novemente 0 éngulo do caster para a roda esquerda e repita as demals opera- ées indicadas, até chegar aos valores especificalos. Foca as verificagdes necessirias para a outra roda. A diferenca do cister entre as duas rodas nao deve exceder a 0°30" CAMBER A ajustagem do cémber (ou dngulo de inclinagao da queda da rode) 6 feita por meio de calgos do espessuras iguaie colocados entre 0 eixo © 0 suporte espacador do braco: de-controle superior. Ajustagem do camber Determine 0 angulo do camber de cada roda. Determine a alturs-livre de ambos 08 lados Determine o cimber correspondente as alturasilives que Dt eS mais se aproxime das medidas obtidas no item anterior. core, a eben CASTER. CAMBER E COME. Se 0 cémber determinado nao corresponder ao recomen: pa VENGENCIA RECOMENDADOS EM FUNGAO dado, faga as necessdrias trocas dos calgos de igual RAE UOMLN TE, UCL YR ee espessura, de forma que 0 camber fique de acorio com ere pan toomioea ta’ peomrerh: 0 indicado, nesta, Beebo. SEGAO 03 — 05-A SERIE C-10 =a Em slgune aoe, poder, sor neconsro Dao foie pre soker's tno SEGAO 03 — 06-A CONVERGENCIA DAS RODAS Ajustagem da convergéncia Determine a convergéncia usando 0 equipamento conven- ciond, a qual deve ser de 4,7 a 64 mm. Faga a regulagem “Kor meio das barras ajustaveis da direcao. Os terminals de cade barra reguladora devem apresentar externamente ‘a mesma quantidade de fios-de rosce. DIREGAO Verificagao do angulo de estercamento Apés terem sido verificados e ajustados o camber, céster e convergéncia das rodas, verifique o Angulo de esterca- mento. Com a roda esquerda estercada a 20° (para dentro). mega o angulo da roda direita, que deve ser de 22°30' a 23°30. Repita @ operacdo pera 0 outro lado. Se nao forem obtides estes valores nos dois ledos do veiculo, deve haver empenamento em um ou em ambos os bragos da pontede-cixo, Substitua a peva defeituosa RODAS, CUBOS, MANCAIS E TAMBORES Remacao e desmiontagem Levante a dianteira do veiculo, apdie-a em cavaletes e retire 0 conjunto rodapneu, Remova a calota de graxa e retire o contrapino e a porca, Wt fetire 0 cubo © 0 tembor. Retire 0 mancal externo do cubo. O mancal interno per- smaneceré no cubo, podendo ser removido extraindo-se 0 retentor interno de feltro Lave as pegas em solvente de limpeze. Inspe Examine todos 08 rolamentos quanto ao seu estado goral Vorifique 0 tambores quanto a oxcentricidade ou ranhuras. As capas externas dos rolamentos devem estar firme- mente presas nos cubos e isentas de irregularidades. SERIE C-10 =i Substituigao dos rolamentos Remova menta capa externa dos rolamentos usando a ferra- Be 710309 e a prensa. A sequir, usando a ferramenta M-710311, remove a capa B= Interna, também com auxilio da prensa. Com a ferramenta M-710312 e martelo, instale a capa dos j= rolamentos internos. SEGAO 03 — 07-A SERIE C-10 = M-710310

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