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HnigiaG * anoaiing, Ihrenaog Antonio fldollito LUMIAR EOITORA eta editado por Almir Chediak INDICE INTRODUGAO 6 AULA 1 © Qualidades do som » © Pauta ou pentagrama » a Claves er 9 Clave de sol ar 9 Clave de # d6 central; grave e agudo e sua relago com os instrumentos musicais| 2 4 Questionario 2 AULA 2 a Valores positivos (figuras/notas) ™ 2 Valores de um e de dois tempos (semfnima e minima) a» ‘© cabega de nota e haste; direcionamento das hastes (seminima e minima) cy 4 Questionério 26 AULA 3 2 Compasso > * numerador e denominador; classificagao dos compassos; compassos simples 2 1 Barras de compasso 2 © Pauta dupla e pautas méltiplas ” 4 Questiondrio » AULA a Ponto de aumento wo © Linha suplementar 30 ‘© minima pontuada x 4 Questionario 2 AULAS 12 Valores negativos (pausas) » # pausas de seminima e de minima; pausas de seminima e de minima pontuada » % Questionério 36 AULA 6 9 Sinais de indicagao de roteirol a 2 a) Ritornetto ” 2b) Da capo a 2c) Ao ¥ ou Dal ¥ ou DB » 4 Questionsrio “ AULA7 a Semibreve a «# relagao semibreve, minima e seminima; pausa de semibreve “a a Unidade de tempo a # denominadores 1, 2€4 ° 4 Questionario 4 AULAS 2 Aumento da extensio do registro agudo (até sol 4) ° 4 Questiondrio ° AULA 9 - tw Aumento da extensdo do registro grave (até fa 1) 70 4%: Questionario 2 AULA 10 2 Colcheia 3 «# relagao colcheia, semfnima, minima e semibreve; colchete; colcheias isoladas e agrupadas % © Pausa de colcheia © direcionamento das hastes (colcheia) Pa 4 Questionario a AULA 11 a Sinais de indicagdo de roteiro II (continuago) @ @ a) Casa de primeira vez e casa de segunda vez @ © b) Parte (A), Parte (B) “ 4 Questionario 6 AULA 12 a Representagdo da marcagdo dos tempos em compasso “ 8 Tempo fraco/tempo forte (impulso/apoio) “ 4 Questiondrio ° AULA 13 a Espagamento a 4 Questionario ” AULA 14 @ Anacruse, compasso anacriistico, compasso tético e compasso acéfalo ” a Notas entre parénteses, an 2 Compasso final incompleto ” 4 Questionirio 72 AULA 15 o Figuras que cairam em desuso (maxima, longa ¢ breve) ” + sua relagio com a semibreve a 4: Questionério 2 AULA 16 © Semitom a © Sustenido, bemol e bequadro 1” 4 Questionario 7 AULA 17 g Semitom e tom 7 ‘* semitom e tom ascendentes e descendentes, crométicos e diatOnicos, semitons naturais 4 Questiondrio ~ ‘obre notas iguais ” 4 Questionario 2 AULA 19 © Ligaduras de expresso ® + como sio interpretadas por diferentes instrumentos » 4 Questionario “ AULA 20 a Compasso @ os a Armadura de clave as ua Tacet 6 a Fermata 16 4 Questiondrio ° AULA 21 a Sincope (1) “ ‘ sincopes regulares ¢ irregulares ” 42 Questiondrio ” AULA 22 a Linhas suplementares (até duas linhas) * « linhas suplementares superiores ¢ inferiores; extensio de d6 I a d6 Questionario ” AULA 23 @ Sinais indicadores de oitavas 100 4: Questionario wr AULA 24 « classificago das quidtteras m2 4 Questionario 106 AULA 25 2 Padrio shuffle or 2 Questionario 1 AULA 26 2 Pentacorde maior an «# disposigio de tons ¢ semitons no pentacorde maior Questionario m2 AULA 27 © Formando triades a partir do pentacorde maior us «© definigao de harmonia 1 # Questionario us AULA 28 @ Intervalos (1) us @ intervalo melédico e intervalo harménico 6 segunda maior, terga maior, quarta justa e quinta justa 4 Questionario a AULA 29 © Graus do pentacorde w AULA 30 a Solfejos por graus (até o quinto grau) a AULA 31 2 Metrénomo 26 # indicagdo de andamento baseada em batidas por minuto 2 Andamento (fixos e expressées) 6 © expressdes utilizadas; nuances rizr 2» Questiondrio 130 AULA 32 a Sinais de indicagio de roteiro III (continuagao) a * @(coda) ash Questionério a AULA 33 2 O compasso @ i '* sua relagio com 0 compasso @; unidade de tempo em Be 4 Questionatio 36 AULA 34 a AbreviagGes (I): abreviagdes usadas para figuras ritmicas ws © Sincopes freqiientemente usadasemCe/ou 138 4 Questionario sa AULA 35 v Semicolcheia oe ‘© quadro comparativo dos valores; formas de representagdo da semicolcheia; pausa de semicolcheia Me a Relagio colcheia/semicolcheia us 42 Questionsrio 10 AULA 36 2 Os quatro elementos da misica 1st 2 Acordes / Intervalos (II) a + corde; classificagio dos acordes; cifragem astase 9 Triade maior 13 « formagao da triade maior; intervalos encontrados na trfade maior i 0 Triade menor 13 © formagao da triade menor; intervalos encontrados na triade menor 155, . gem das triades maiores € menores 1s 4 Questioniirio 136 AULA 37 0 Quidltera (II) 1“ a Tercinas a7 * combinag 1 4 Questionirio re AULA 38 © Compasso composto 18 + correspondéncia com os compassos simples; denominadores utlizados; unidade de tempo seas © Representagio da marcagdo dos tempos em compasso composto 165 % Questiondrio 168 AULA 39 a Unidade de compasso 16 © Hastes: direcionamento e espagamento 1 © Alinhamento 6 4: Questionario ro AULA 40 a Triade aumentada mt «© cifragem da triade aumentada ” a Dobrado sustenido me a Triade diminuta wm 2 Dobrado bemol m « cifragem da triade diminuta nm Questionario a AULA 41 9 Quidtera (II) 15, «© 18s notas contra dois tempos (duas pulsagdes) vs AULA 42 a Intervalos (III) wT © Intervalos ascendentes: wr #3 maior, 3* menor, 5* justa, 5° aumentada e 5* diminuta ” a Intervalos descendentes cod © 3* maior, 3* menor, 5* justa, 5° aumentada e 5* diminuta 7 Questionario 180 AULA 43 2 Sincope (IL) ~ sincopes encontradas em subdivisbes do tempo sar © contratempo regular e contratempo irregular wt + Questionario 1s AULA 44 o Leitura ritmica variada ws AULA 45 a Triades complementares 19 © Triade com quarta 19 © Triade dois v0 a Intervalos: quarta e segunda yo ‘© quarta justa e quarta aumentada; segunda maior e segunda menor vot © Intervalos descendentes: quarta e segunda we 4s Questionario ws ‘Ges (II) e outros simbolos ™ + compassos de espera, repetigZio de compassox; trémotos simples e duplos; compassos numerados ews 2 Questiondrio 96 AULA 47 2 Solfejos por graus (variados) » AULA 48 a Sinais de dindmica e intensidade 20 4 Questiondrio ao AULA 49 a Exercicios de independéncia e coordenagao ritmica (I) a AULA 50 @ Misica tonal 20 «# consideragdes sobre tonalidade ¢ tom, escala e modo, miisica tonal e miisica modal 2 © Tonalidades maiores (escalas maiores/tetracordes) 2 1 Circulo das quintas (espiral das tonalidades maiores e seus acidentes) 6 a Graus 20 © Graus tonais 206 2 Tonalidades maiores e suas respectivas armaduras 7 4 Questionrio zo AULA 51 2 Dois pontos de aumento » 2 Questionario 0 AULA 52 a Intervalos (TV): intervalos encontrados na escala maior 2n ‘ distincia em tons e semitons desses intervalos; intervalos de sexta, sétima e oitava ae © Variantes para os intervalos da escala maior (sexta e sétima) ay 9 Sextas, sétimas e oitavas descendentes a Questionario Pa AULA 53 a Sincope (III): sincope de um quarto de tempo as AULA 54 & Quadro geral dos intervalos simples (dentro de uma oitava) zo a Intervalos consonantes e intervalos dissonantes 2 AULA 55 2 Sinais de articulagaio 2 # legato, staccato, staccato/legato, acento forte, tenuto ou sostenuto ¢ acento curto e222 4: Questionério as AULA 56 2 Tons relativos be © Tonalidade menor/escala menor/modos da tonalidade menor (natural, harménico e melédico) Bw 2 Tons homénimos Bs © Graus modais bs 4: Questiondrio 2 AULA 57 a Exercicios de independéncia e coordenagio ritmica (I) a» AULA 58 2 Tons vizinhos 2 # vizinhos diretos e vizinhos indiretos; tons afastados 2 4: Questionério 2 AULA 59 a Fusa e semifusa ar ‘© quadro comparativo dos valores 2 4 Questiondrio 2s AULA 60 co Aumento da extensdo dos registros grave e agudo (trés e quatro linhas suplementares) 26 AULA 61 a Enarmonia 20 4 Questionario ae AULA 62 9 Exercicios de independéncia e coordenagao ritmica (II) 6 ‘AULA 63 @ Leitura métrica na clave de f4 com padrio shuffle 20 AULA 64 © Quidltera de seis notas contra uma nota ou pulsagdo 22 © Quidltera de duas ou quatro notas contra trés notas ou pulsagdes 2 2 Quidltera de trés notas contra quatro notas ou pulsagdes 22 AULA 65 a Inversdo de intervalos oss a Intervalos que ultrapassam a oitava (intervalos compostos) a 4 Questiondrio 2 AULA 66 a Quidlteras de cinco e de sete notas (cinco e sete contra uma ou duas notas) 29 AULA 67 a Clave de dé (terceira linha) a clave de ritmo 202.268 «# relagio com a clave de sol e clave de fa; quadro com diferentes clave 42 Questionario a AULA 68 2 Ornamentos 2 * apojatura, trinado, trémolo, mordente e grupeto 268209 4: Questionério 20 AULA 69 u Leitura ritmica com configuragdes complexas variadas 2 AULA 70 4 Leitura métrica com configuragées ritmicas complexas ms AULA 71 u Exereicios de independéncia e coordenagao ritmica (IV) eo AULA 72 4 Tétrades Bs # tétrades mais utilizadas; cifragem das tétrades (brasileira e internacional) 7» Questionario ve AULA 73 @ Compasses irregulares (numeradores 5 € 7) » «# representagdio da mareagdo dos tempos em compassos com numeradores 5 ¢ 7 an1240 ‘ unidade de tempo em compassos com numeradores 5 e 7 2 4 Questiondrio as AULA 74 @ Introdugao ao modalismo (musica modal 1) a ‘3 Modos da tonalidade maior (enfoque melédico-harménico) 22 a Mods gregos ae © j6nico, dérico, frigio, Ifdio, mixolidio, e6lio e Kécrio a 4 Questionario ™ AULA 75 a Inversio-de triades e tétrades 2 9 Compasses alternados 26 4: Questionario ae AULA 76 a Relativo menor a a Modes da tonalidade menor (enfoque melédico-harménico) © relagi 4 Questioi a AULA 77 a Treinamento variado com leitura ™ AULA 78 © Escala geral 2» # as diferentes regides de alturas » © Diapasio » © Escala cromética bo + a.utilizagao de beméis e sustenidos em notas crométicas % Questionario wo AULA 79 a Modos (continuagio) ~ introdugao ao solfejo modal Eo © Modo dérico 302 2 Modo frigio 1 9 Modo lidio ws 2 Questionario 906 AULA 80 2 Modos (continuagao) sar ° Modo mixolidio 07 © Modo edlio sot 4 Questionario ao AULA 81 u Modalismo (mtisica modal II - hibridismo modal) ann '* jénico/lidio, jénico/mixolidio, lidio/mixolidio, jénico/dérico 4 Questionério au com os modos da tonalidade maior; modo alterado de Ve diminuto de VIT ree susis AULA 82 a Transposig’io as 0 Instrumentos transpositores, as © transpositores de oitava e transpositores reais (Bb, Eb, F e G) aus Questionario ais AULA 83 @ As vozes humanas a6 ** classificagio das vozes 316 a A utilizagao de versos em partituras oa 42 Questionirio sie BIBLIOGRAFIA 7 INDICE POR ASSUNTO. 320 AULA 1 Qualidades do som / Pauta ou pentagrama / Claves © Qualidades do som © som & composto de quatro elementos: 1) Altura, que é a capacidade de um som ser mais grave ou mai (medida de altura), 2) Duragao, que € 0 tempo pelo qual um som se prolonga. 3) Timbre, que € 0 colorido sonoro obtido a partir da emissao de um som. Depende da fonte sonora, do instrumento, da forma como se emite e da altura. 4) Intensidade, gue é a capacidade de um som ser mais forte ou mais suave. S agudo, de acordo com sua freqtiéncia oPauta ou pentagrama Pauta € © conjunto de cinco linhas e quatro espacos usado para se escrever miisica de maneira geral. Na pauta determinamos altura, duragdes e intensidades. AS linhas e os espagos sto contados de baixo para cima. Nas linhas ¢ espagos situados mais acima escrevemos as notas mais agudas € nas linhas € espagos situados mais abaixo, as notas mais graves agudo No teclado, as notas mais agudas so as que esto A nossa direita. Conforme nos encaminhamos para a direita, mais para 0 agudo estamos indo. Conforme tocamos notas que se encaminham mais e mais para a esquerda, mais para a regido grave estamos indo 000 0 » Nos instrumentos de corda, as notas tocadas nas cordas mais finas possuem som mais agudo. Em qualquer grupo ou naipe, seja de sopro, cordas ou até mesmo percussio, os instrumentos que possuem corpo menor emitem sons mais agudos e os que possiem corpo maior emitem sons mais graves. cordas metais saxofones __tambores mais violino trompete sax soprano caixa agudo mi - - viola flugelhorn sax alto tom-toms |] viotoncelo. | trombone sax tenor surdo mais oe | y grave ¥ |_contrabaixo tuba sax baritono | bumbo aClaves As claves dao nome as notas musicais e situam as alturas onde essas notas deverdo soar. Normalmente yém colocadas no inicio da pauta. Para instrumentos como o piano, que possui registro bem vasto, so usadas duas claves: uma para a regidio mais grave e outra para a regido mais aguda As claves mais usadas siio a de sol (para regidio ou registro mais agudo) ¢ a clave de fa (para regio mais grave). Existem outras claves, que estudaremos mais tarde, que cobrem regides especificas. Exemplos: Clave de sol na segunda linha, determinando que a nota sol deverd ser escrita na segunda linha: é Clave de 4 na quarta linha, determinando que a nota fa deverd ser escrita na quarta linha: » 2 Clave de sol A clave de sol, que € usada para as notas que vio da regitio média & aguda, parte do sol. Se descermos através dos espagos ¢ linhas chegaremos ao «6 central: WW sol ff omi é dé «d6 r6 mi fi sol Chamamos de d6 central a nota dé situada préxima ao centro do teclado, préxima a fechadura do piano, também conhecida como “dé da chave” ou dé 3. Alguns instrumentos que usam a clave de sol: piano, violino, flauta, obo, wompete, saxofone, guitarra, clarinete, Clave de fi A clave de fi, como falamos, é usada para notas mais graves, geralmente por instrumentos ou vozes que atuam no registro grave Podemos situar-nos a partir do exemplo abaixo, partindo do fi até atingirmos o dé central: fi sol a si dé central Alguns instrumentos que utilizam a clave de fé: piano, contrabaixo, violoncelo, fagote, trombone, tuba. Leitura de notas: [dentificar as notas abaixo no menor tempo pos » sol Or z o —. . — SS. 2) oe rs — co = SS 4) Exerefeio: Copie na pauta as claves abaixo: o—p ood 9: 4 Question 1) Quais so os quatro elementos que compéem o som 2) O que é pauta ou pentagrama? 3) Para que servem as claves? 4) Qual € a clave utilizada para os sons mais agudos? 5) E para os sons mais graves? 6) Enumere trés instrumentos musicais que utilizam somente a clave de sol. 7) Enumere trés instrumentos musicais que utilizam somente a clave de 8) Cite um instrumento que utiliza ambas as claves: de sol e de fa 9) Onde fica localizado 0 d6 central? 10) Que outras denominagdes utilizamos para o dé central? AULA 2 2 Valores positivos (figuras/notas) Valores de um ¢ de dois tempos (seminima e mi ima) Os valores (duragées) sio representados por figuras ritmicas relativas. Podem ser positivos (notas) ou negativos (pausas), que estudaremos adiante. Em miisica, o tempo € relative. Consideraremos, por enquanto, como valor positive de um tempo a figura conhecida como seminima e como valor de dois tempos, a minima, Tempo, neste caso, é a pulsagao, a batida. As figuras sdo constituidas por cabega de nota e haste. cabega de nota: @ haste: | Mais tarde veremos que existe uma figura que nao utiliza haste. Veremos que um novo elemento, 0 colchete, serd também utilizado para os valores mais curtos. | ¢sem{nima (valerd, por enquanto, um tempo) | dminima (valeri, por enquanto, dois tempos) Exemplo: minimas ¢ seminimas ¢ sua relagdo com batidas de tempo: . J 4 JJ 4 i / / / I / y t J 2/4 id / t / / i / i / indo as batidas de tempo com a mao ou o pé. Jj} Jj jj J jj J ee 4 LEITURA CONGEITOS, ExXEREICIOS Leitura métrica Ler as notas, pronunciando seus nomes, com duragdes exatas, sem entoar as alturas. Obs.: Quando as notas escritas na pauta estiverem abaixo da terceira linha, usaremos hastes para cima. Quando estiverem acima, usaremos hastes para baixo, Berimbau (A. Adolfo) pte te do = 7 3 ee ee a Doce dé, si(A. Adolfo) 2 g e__2 e—_? ed coe ee coe ee 3 Dé, ré, mi(A. Adolfo) wo 24 oF os a a Vem ¢ vai (A. Adolfo) ee e_2 = 5) Dé. si, ld (A. Adolfo) a ee | 2 - & = a v = 2s 4 Questionario: 1) Como sao representados os valores ou duragdes em misica? 2) De que elementos so constituidas as figuras? 3) Qual a figura que valerd um tempo a partir de agora? 4) Qual a figura que valerd dois tempos? 5) Desenhe uma seminima e uma minima. (Use hastes a seu critério) 1ss0 & a (representagdo da) unidade métrica em que esta dividida uma mésica. E formado por tempos agrupados. Os tempos ou pulsagdes podem estar agrupados de dois em dois, trés em trés etc. E representado por ntimeros sobrepostos, colocados ao lado da clave, sendo que superior (numerador) representa quantidade de tempos ¢ 0 inferior (denominador), a figura que corresponde a um tempo. Os compassos podem ser clasificados quanto ao némero de tempos e quanto sua heterogeneidade. Quanto ao néimero de tempos, podem ser bindrios, ternarios, quaternarios, quinarios etc. Quanto a sua heterogeneidade, podem ser simples, compostos ou irregulares, Estudaremos, por enquanto, os compassos simples, que apresentam as caracteristicas abaixo: ~ binario (dividido em dois tempos) ~ ternario (dividido em txés tempos) — quaternéio (dividido em quatro tempos) oBarras de compasso Podemos representar a divisdo do ritmo musical por meio de linhas verticais chamadas barras de compasso. Elas podem separar os compassos conforme vimos acima, No fim de um trecho musical usamos barra dupla e no fim de uma mb usamos barra final. 2 Pauta dupla e pautas miltiplas Quando temos miisica escrita para duas claves, em pauta dupla, utilizamos uma Gniea barra cortando as duas pautas: De dois em dois (A. Adolfo) ANTONIO ADOLFO. Leitura métrica » 4) Blues (A. Adolfo) ‘Treinamento adicional: A partir deste momento, 0 professor devers criar exereicios de percepedo para 08 alunos de acordo com 0 seu desenvolvimento. 4: Questionéi 1) O que € compasso? 2) Como podemos clas ificar os compassos? ) quanto ao niimero de tempos? b) quanto & heterogenei lade? 3) Para que servem as barras de compasso? 4) Que tipos de barra devemos utilizar? a) para finalizar um trecho? b) para finalizar uma mésica? 5) O que determina o numerador? 6) O que determina o denominador? 7) Em que situaco utilizamos pauta dupla? 8) Como dever ser as pautas para um grupo orquestral? AULA 4 3 Ponto de aumento Um ponto colocado ao lado direito de uma nota faz aumentar sua duragdo em metade do valor, Uma minima pontuada, portanto, valerd trés tempos: J Como podemos observar, se a nota pontuada estiver escrita em uma das linhas, seu ponto de aumento ficard no espago imediatamente superior: O mesmo ocorre com notas como o dé central, que utiliza linha suplementa aumentar a extensio de alturas da pauta musical cuja finalidade & Exerefeio: Desenhe na pauta abaixo minimas pontuadas em diferentes alturas. Utilize hastes para cima ‘ou para baixo, conforme prinefpio dado na aula anterior Leitura ritmica (obs.: serio utilizadas hastes em ambas as diregdes) 1) He tf tg ge dd tty 30 Lertuns, CONCEITOS ExERCICIOS Valsa (A, Adolfo) Questionério: 1) Para que serve 0 ponto de aumento? 2) Quantos tempos (batidas de tempo) valeré uma minima pontuada? 3) Em que situagdes devemos colocar 0 ponto de aumento no espaco imediatamente superior? 4) Com que finalidade € utilizada a linha suplementar? a LeITuRA ConcelTos ExERcIcIOS AULA 5 2 Valores negativos (pausas) Em misica temos figuras para representar siléncio. A essas figuras damos 0 nome de pausas ou “valores negativos” (como alguns as denominam em contraposigao aos valores positivos, que sfio as notas ou figuras). Consideraremos, por enquanto, a pausa de seminima (um tempo) e a de minima (dois. tempos) Eis como so representadas: pausa de semfnima — um tempo de deseanso/siléncio: z SS pausa de minima (situada acima da terceira linha) — dois tempos de descanso/siléncio: Assim como para notas, podemos também encontrar pausas pontuadas, cujo ponto correspondersé & metade de set valor, neste caso, tempo de descanso: Exerefcio: Desenhe na pauta abaixo uma pausa de seminima e diga quantos tempos vale. Uma seminima vale ... Exercicio: Desenhe na pauta abaixo uma pausa de minima e diga quantos tempos vale. Uma minima vale As vezes uma midsica poderd comegar com pausa ao invés de nota (figura positiva), Neste caso € preciso contar os tempos que antecedem a primeira nota: O noslestino (A, Adolfo) Ht pp +H tp fee op op we aw _ = —— ay - _ 4 _ ne Leitura métrica » Exereicio: Completar os compassos e ler 0 que escreveu. ‘Obs.: Procure escrever algo que possa ser lido sem muita dificuldade » Bho e 4 pe 3s itr t Exercicio adicional: Professor deverd criar exerefcios similares ao anterior. 4 Questionério: 1) Como denominamos figuras que representam silencio? 2) Que outro nome podemos ter para as figuras que representam siléncio? 3) Desenhe uma pausa de seminima. 4) Desenhe uma pausa de minima, 5) A quantos tempos corresponde uma pausa de minima pontuada? AULA 6 ais de indicacao de roteiro 1 oa) Ritornello Os pontinhos colocados antes de uma barra dupla so chamados de ritornello e nos instruem a repetir um echo musical qualquer, Exemplos: )retornando ao inicio de uma misi inicio ritornello 2) retornando a outro ponto que nao o inicio de uma mt ritornello ritornello Leitura métrica » x Leitura ritmica Bt tr ao Bet ip tt 2b) Da capo 0 termo Da capo ou D.C. indica voltar ao inicio da misica. Exemplo: Ensaiando uma guarania (A. Adolf DC Neste caso, 0 uso dat abreviagiio D.C. (da cabega, em italiano) nos insteuiu a voltarmos para 0 inici D.C. al fine (fim) indica que voltamos ao inicio, até atingirmos © ponto determinado para ser o fim (fine de uma miisica, nao, neces jamente, a Gltima nota escrita. 38 LeITURA CONCEITOS. ExeRciCIOS Leitura métrica DC. al fine Fine Na leitura acima, o fim (fine) deverd ser a nota d6, oe) Ao % ou Dal % ou DS ‘Sio termos que indicam volta a um determinado ponto marcado com o sinal 88, que quer dizer dal segno (italiano), ou seja, do sinal. No Brasil, chamamos, simplesmente, de esse (por se assemelhar letra esse). Exemplo: Vatsa (A. Adolfo) pat % Leitura métrica AnTomio avoure 4 Questiondrio: 1) Com que finalidade utilizamos: a) Ritornello b) Da capo ©) Ao % 2) Quais sdo as duas possibilidades para uso do ritornello? 3) O que significa 0 termo Da capo? 4) O que significa o termo Da capo al fine? 5) Sé uma sigla representativa de que termo musical? AULA 7 Semibreve / Unidade de tempo 2Semibreve A. semibreve, que é representada por nota branea sem haste, vale 0 dobro da minima que, se a minima valer 2 tempos, a semibreve valer 4, e a seminima, | tempo. Bis um grifico com os valores de 1, 2 e 4 tempos: Isso quer dizer semibreve ° minima seminima Exemplo com respectivas batidas de tempo: jp—__1 1 JJJJi jij) — O mesmo ocorre com as pausas. Eis a pausa de semibreve, que corresponde logo abaixo da quarta linha. 4 tempos de descanso. Observe que ela esté escrita Vamos comparar as pausas de semibreve e de mfnima: pausa de semibreve pausa de minima abaixo da 4? linha acima da 3* linha A semibreve, em nosso sistema relativo de valores ritmicos, é a figura que tem maior duragio. Ela é 0 ponto de partida para as subdivisoes Semibreve (figura inteira) valerd 4 tempos 1 =4 tempos Minima (metade da semibreve) valera 2 tempos /2 = 2 tempos Seminima (1/4 da semibreve) valera | tempo /4= | tempo 4 Unidade de tempo Por esta formula podemos chegar aos denominadores usados. Os denominadores referem-se 4 unidade de tempo (figura que vale 1 tempo). denominador | = semibreve como figura basica de 1 tempo (pouco usado) denominador 2 ima como figura basica de 1 tempo denominador 4 na como figura basica de 1 de tempo Exereicio: Copiar os valores e pausas pedidos: (utilize diferentes linhas e espagos) semninima minima = semibreve pausa de semibreve pausa de minima pausa de seminima 4s my h— J am 440 te J J pot qe ae eg pe — pp \d | a a re op dl boo eee ey yd nj wetter ety d aided 4 Leitura métrica » Rock do ferreiro (A. Adolfo) 4“ Questiondri 1) Desenhe o grafico representativo dos valores dados até agora. 2) Qual a figura que vale o dobro da seminima? 3) Qual a figura que vale o dobro da minima? 4) Qual a figura que coresponde ao denominador 4? 5) Qual a unidade de tempo no compasso 3/4? LeITuRA conceiTOS. Exencicios AULA 8& »Aumento da extensdo do registro agudo (até sol 4) A partir de agora, conbeceremos todas as notas escritas dentro da pauta da clave de sol. d6 0 él fa sol ——e Considerando-se 0 d6 central como d6 3, como visto anteriormente, estaremos alcangando 0 sol 4. Para que haja bow assimilago das “novas notas” € importante que fagamos bastante treinamento com leitura de notas. Leitura de notas (identificar as notas abaixo no menor tempo possivel) 2 A medida que forem necessarios, 0 professor poder aplicar exercicios adicionais. Leitura métri 3) adaptagao do folclore brasileiro adaptagdo de tema de Schumann e 4 oe > o 4 Question 1) Qual o nome das notas situadas: a) no terceiro espago da clave de sol? b) na quinta linha da clave de sol? ¢) no quarto espago da clave de sol? 4) na quarta linha da clave de sol? €) no espaco superior da clave de sol? ” AULA 9 a Aumento da extensio do registro grave (até fa 1) A partir de agora, conheceremos todas as nota escritas dentro da pauta da clave de fa ¢ — - D . —s E oF . * er a6 si sola (dh Se considerarmos o d6 central como dé 3, como visto anteriormente, chegamos até 0 fa |. Leitura de notas » Jee = a = oe ee a = EE —— > —= z — = ee oe ° - —- — — — - ——— * ° a Sa = —e = = = = = 7 a ad 2 - = #*—e ree ———<— = ee - ——— SE; =e Ss — = = 8 LEITURA CONCEITOS, EXERCICIOS Leitura métrica ) st 4 Questionirio: 1) Quais os nomes das notas situadas: a) na primeira linha da clave de £4? ) no segundo espago da clave de fa? ©) no primeiro espaco inferior da clave de fa? d) na terceira linha da clave de fa? €) no terceiro espago da clave de £4? AULA 10 = Colcheia frre ome EE LE OP OS A figura que vale metade do valor da semfnima, um quarto da mfnima e um oitavo da semibreve é a colcheia. A colcheia é representada graficamente por: colchete haste | cabega de nota ¢ A ccolcheia pode vir agrupada de diferentes maneiras. Poder, também, vir isolada: * b Agrupada de duas em duas: ts Agrupada de quatro em quatro: tf£ir ITT oe 53 ANTon1o ADOLFO. No momento, iremos encontrar a colcheia, principalmente, agrupada de duas em duas, ja que est trabalhando com a seminima (denominador 4) como unidade de tempo. Como sabemos, uma semfnima cequivale a duas colcheias. amos 9 Pausa de colcheia ‘a/descanso/siléncio, Assim como os outros valores dados, a colcheia pode ser representada como paus Eis a pausa de colcheia: : As hastes agregadas aos colchetes deverdo obedecer ao mesmo direcionamento, como viste anteriormente: até « metade da pauta, usamos hastes para cima. Se eserevermos acima da metade da pauta, usamos haste para baixo. Quando houver colcheias agrupadas, 0 direcionamento das hastes seré regido pela predominancia. Ver os dois tiltimos exemplos abaixo. x 5 \ direcionamento das hastes regido pela / predominancia » ‘ss LeITURA CONGEITOS ExERGicIOS Bxereicio: Copiar Fr Es x + a pee — eee fone SS Leitura ritmica 1) Professor marea os tempos. 2) Sugere contagem com unidade de tempo. 3) Sugere contagem alternada (1 € 2e 3 etc.) Obs.: O mesmo procedimento devers ser usado para compassos 3/4 e 2/4, 55 3) 2 3 123 1 \ 2 3 e 1 ma | et » LA. 2030 et pq erpropt tt torrt 4) Reet tt bhatt et tA ere ier to lorcet te tere ter boot ot oro oe ott a ort rr otro tH ir PTH to | ot ort tt pi Tot at tt J Leitura métrica » 3 Ea Exercicio: Identificar figuras e pausas. Assinale todas as pausas de colcheia que encontrar BIRR IRI RR Bt Ba 4 Questiondrio: 1) Quanto vale uma colcheia se comparada a a) uma seminima? b) uma minima? c) uma semibreve? 2) No momento, como agruparemos as colcheias? 3) Qual o critério que deve ser usado em relagZo ao direcionamento das hastes das colcheias? 4) Complete: Accolcheia é formada por eabega de nota, haste e a ANToMio ADOLFO AULA 11 o Sins de indicagao de roteiro II (continuacao) a) Casa de primeira vez e casa de segunda vez Podemos finalizar um mesmo trecho musical de maneiras diferentes. Para tanto, langamos mio das casas de primeira e de segunda vez. Ou seja, tocamos ou cantamos o mesmo trecho, finalizande diferentemente. Exemplos: ) O jangadeira (A. Adolfo) oe D.C. al fine Fine 2) Dangas polovetsianas da dpera Principe Igor (de A. Borodin ~ arranjo A. Adolfo) DC. al fine a podemos encontrar casas adicionais, como, por exemplo, a primeira casa valendo como casa de primeira, segunda e terceira vez, ¢ a segunda casa valendo como casa de quarta ven Leitura métrica {folelore brasileiro folclore brasileiro a 9b) Parte (A), Parte (B) E comum separarmos um trecho do outro (uma parte da outra) de uma miisica por intermédio dt barras duplas utilizando as sighas A, B etc. além das barras duplas. 7 {a} folctore umericans LeTURA CONCEITOS EXERCICIOS 4 Questiondrio: 1) Para que servem as casas de primeira e de segunda vez? 2) Numa miisiea com duas partes, como podemos denominar a primeira parte? E a segunda? 6 AULA 12 2 Compa © Representacaio da marcacao dos tempos em compasso simples Em misica, os compassos devem ser marcados com a seguinte movimentagio de mio: 1) Compasso binéio 2) Compasso ternario 3) Compasso quatemario quatro dois trés ~ > © Tempo fraco/tempo forte (impulso/apoio) Em alguns livros de teoria musical convencionou-se também chamar de tempo forte e de tempo fraco 08 seguintes tempos: 1) Compasso bindrio: primeiro tempo: forte (apoio) segundo tempo: fraco (impulso) a 2) Compasso ternério: primeiro tempo: forte (apoio) segundo tempo: fraco (impulso) tereeiro tempo: fraco (impulso) 3} Compasso quaternério: primeiro tempo: forte (apoio) segundo tempo: fraco (impulso) terceiro tempo: meio-forte (meio-apoio) quarto tempo: fraco (impulso) Nota do autor: apesar de termos incluido em nosso livro os conceitos de tempo forte, meio-forte fraco, ainda adotados em alguns métodos, consideramo-los ultrapassados e equivocados. Os termos impulso e apoio so, no entanto, mais convincentes ¢ préximos A questo da compreensao daescrita musical no que se refere a utilizagdo dos compassos 4 Questions 1) Como devemos marcar os tempos nos compassos? Faga um grifico exemplificando. a) bindrio b) ternério ©) quaternario 2)Em quiais tempos sao encontrados 0 impulso ¢ 0 apoio nos compassos bindrio, terndirio ¢ quaterndrio? o@ AULA 13 oEspagamento Para que nossa leitura seja dgil, € importante que, ao escrever, utilizemos o espacamento correto. Os seja, 0 espago horizontal entre cada nota deverd corresponder a sua duragio, Exemplo com diferentes duragdes: No entanto, as disténcias, mesmo que menores ao que exemplificamos, deverdo manter sempre 4 mesma relagiio de espagamento. Correto: = 1 . a =a | Incorreto: — = - qa Os princfpios acima também deverio ser utilizados na escrita com pausas ¢ deveriio ser observados a 0 fim de nosso estudo. g Leitura ritmica Marque os tempos conforme instrufdo na aula 12. 0 oreo or oh er et ote oe a a ttt ttt N th —F tf eee a Tt ooo { Obs.: A partir deste ponto, todos os treinamentos com leitura ritmica ou métrica deverdo ser realizados com marcagiio de tempos conforme mostrado na aula 12. 2 Leitura métrica 1 4 Questionario: 1) Qual é a importincia de um espagamento correto? AULA 14 oAnacruse, compasso anacriistico, compasso tético e compasso acéfalo Nem sempre as mésicas comegam no apoio, na cabega do primeiro tempo do primeiro compasso (compasso tético). Podem iniciar com pausa(s) totalizando menos da metade do compasso, seguida(s) de notas (Compasso acéfalo) ou, ainda, iniciar com notas com valor igual ou inferior 4 metade de um compasso antecedendo 0 primeiro compasso (anacruse ou compasso anacrtistico). Exemplos 1) compasso tético ete. 2) compasso acéfalo SS so anacriistico 3) compa, ete Assim, a diferenga entre 0 compasso acéfalo e o anacriis ico € que o primeiro, por ter suas notas ocupando mais da metade do compasso, requer pausa antecipando as mesmas, enquanto que o anacristico tem suas notas ocupando metade ou menos da metade de um compasso e, portanto, niio necessitam ser antecedidas de pausa(s), 2Notas entre parénteses Ecomum encontrarmos em miisica popular notas entre parénteses, em geral no fim de uma parte ou, mesmo, no fim da musica. Essas notas s6 deverdo ser tocadas ao repetir-se 0 trecho ou, quando for 0 caso, a melodia da misica inteira: DC. al fine a 2 Compasso final incompleto so incompleto ritmicamente quando se Tradicionalmente, costumava-se deixar o diltimo compa ciava uma miisica em anacruse ou com pausas: Inicio da mtsica Final incompleto (falta pausa) Obs.: O procedimento acima é, ainda, muito encontrado em miisica erudita e folelérica, 4 Questionario: 1) O que é compasso tético? 2) Defina compasso anacristico. O que € anacruse? 3) O que caracteriza um compasso acéfalo? 4) Para que servem as notas entre parénteses’ 5) Em que situagdes encontramos compasso final incompleto? 2 AULA 15 oFiguras que cairam em desuso (maxima, longa e breve) Em passado remoto era comum o emprego das figuras maxima, longa e breve. Em relagio a semibreve, temos a seguinte relagio: breve (ie) vale 0 dobro da semi reve longa (4) vale o dobro da breve e quatro vezes 0 valor da semibreve maxima (4) vale 0 dobro da longa, quatro vezes o valor da breve e oito vezes a semibreve. Essas figuras siio encontradas em partituras de miisicas medievais ¢ renascentistas. Treinamento adicional: Professor sugere leitura métrica ¢ leitura ritmica com os elementos jé dados, bem como exercicios de percepgio como complemento de treinamento, 4 Questionario: 1) Qual é a figura que corresponde ao dobro do valor de uma semibreve? 2) Qual a figura que vale a metade do valor de uma maxima? 3) Quanto vale uma semibreve em comparagio a uma longa? 4)Desenhe cada uma das figuras: maxima Tonga: breve: B AULA 16 aSemitom Sustenido, bemol e bequadro Em nosso sistema musical, o sistema temperado, semitom € a menor distdncia entre as alturas de duas not Obs.: Podem existir disténcias ainda menores (microtons), porém nao sao objeto de nosso estudo. As alteragdes, ou acidentes, mais usadas com a finalidade de modificar a altura das notas so: sustenido (4): aumenta a altura da nota em um semitom bemol (b): diminui a altura da nota em um semitom bequadro (4): anula o efeito da alteragio dentro de um compasso Exemplos 1) Nota natural: 2) Nota alterada por sustenido (sobe a altura em um semitom): 3) Nota alterada por bequadro (volta a ser natural) —— e 4) Nota alterada por bemol (desce um semitom): a Localizagao no teclado de notas antecedidas de alteragdes ou acidentes: Exercicios: 1) Copia, utilizando diferentes alturas 4 =k ee babii hey ae d6 central 2) Assinale os sustenidos que encontrar: e 3) Assinale todos os beméis: (= Se =“ = \ o 4) Assinale os bequadros: RL L 5) Marque no teclado e toque as notas alteradas pedidas. Obs.: O dé central esta mareado com uma seta. mT do central 6 en | LU dé central —<—— Wa Hl lil | 1 | | | | Loy A 46 central Exercicio adicional: Marcar no teclado as diferentes notas pedidas pelo professor. Identificar. Alterar Questionario: 1) Em nosso sistema, o sistema temperado, como chamamos a menor distancia entre duas alturas? 2) Como um sustenido altera uma nota? 3) Como um bemol altera uma nota? 4) Qual o papel do bequadro? AULA 17 oSemitom e tom Semitom (SU), como vimos na aula passada, é a menor distincia entre as alturas de duas notas Tom (T) € 0 intervalo (distancia de altura) que corresponde a dois semitons. Semitom: WMH AY yryyyy wry Tom: Os semitons e tons podem ser tocados ou cantados simultaneamente ou alternados. Se alternados, podem ser ascendentes ou descendentes: St ascendente T descendente SS x Os semitons ainda podem ser: 1) cromiticos: quando as notas continuam com 0 mesmo nome. Por exemplo: sol ¢ sol sustenido. 2) diatonicos: quando as notas passam a ter nome diferente. Por exemplo: sol ¢ lé bemol. St cromatico St diaténico St diaténico Stcromitico ascendente ascendente descendent descendente Tascendente ‘T descendente Tdescendente Tascendente Obs.: Os tinicos semitons diatdnicos naturais sao si-d6 © mi-fé. Exercicio: Identificar os intervalos abaixo (dizer se formam tom (T) ou semitom (St): » 2» & 2 = = = . De a é De a é 3 4) — = 2 = ov De a & De a é _ 5) 6) ——— e De a é oD 7 a * 6 ” 8) 4 - 2 + —<—s 2 J De a é De a & Exercicio: Identificar as distancias de semitom e tom abaixo (dizer de que tipo s Exercicio: Formar os intervalos ascendentes pedidos: Exercicio: Detectar os semitons ¢ tons marcados por chave na leitura métrica abaixo: » 11 Antonio AvoLFo, Questionari 1) A quantos semitons corresponde o intervalo de tom? 2) Se tocados de forma alternada, como podem ser os semitons? 3) O que é um semitom cromatico? 4) O que é um semitom diaténico? 5) Quais sio 0s semitons diatdnicos naturais? ra AULA 18 aLigaduras sobre notas iguai Quando uma nota estiver conectada através de linha curva a outra da mesma altura por intermédio de ou canti-la de novo, Seu tempo de duragao sera a soma das duas notas io precisamos toc: Exemplos: 1) A nota si valerd 6 tempos: 4 do primeiro compasso mais 2 do segundo. oe 2) Anota si valera 5 tempos: 4 do primeiro compasso mais I do segundo, —= jp a Antonio ADoLFo 4 Questionario: 1) O que ecorre quando uma nota vem ligada a outra de mesma altura? | & AULA 19 Ligaduras de expressio Chamamos de ligaduras de expressio aquelas usadas para tocar um trecho de forma ligada, sem interrupgio. As ligaduras de expressiio podem ser interpretadas de formas diferentes, dependendo do instrumento utilizado. 1) Para vozes humanas ou instrumentos de sopro, dentro da mesma respiragao. 2) Para instrumentos de teclado, sem interromper 0 som, utilizando, se neces: (obtendo 0 efeeito de legato). 3) Para instrumentos de corda que utilizam arco, mesma arcada, rio, 0 pedal de sustain se obtém necessariamente 0 efeito legato sob a Exereicio: Colocar ligaduras de expressao na seguinte miisica: Guarania (A, Adolfo) a Leitura métrica: Realizar leitura métrica na mtisica acima Obs. m partituras cifradas (melodia € cifra), ndo costumamos utilizar ligaduras de expressio. Treinamento adicional (percep identifique as separagdes das frases. Professor toca, ou canta, trechos musicais para que o alunc 4 Questionari 1) Para que servem as ligaduras de expressiio? 2) Como as ligaduras de expresso podem ser intetpretadas por a) vores humanas b) piano c) instrumentos de corda que utilizam o arco 3) As ligaduras de expressdo so normalmente utilizadas em partituras cifradas? fa AULA 20 Compasso ¢ / Armadura de clave / Tacet / Fermata 20 compasso ¢ Costuma-se representar 0 compasso 4/4 utilizando-se a sigla @. Portanto, a partir de agora, sempre que lave saberemos que se trata do compasso 4/4. encontrarmos @ ao lado da oArmadura de clave E 0 conjunto de sustenidos ou beméis colocados ao lado direito da clave antecedendo a fragio (compasso). Geralmente esta relacionado a uma tonalidade. ‘Ao encontrarmos miisicas com armadura de clave, devemos considerar que todas as notas marcad pelas alteragdes da armadura deverdo ser alteradas segundo a mesma, a nfo ser que venha(m) antecedida(s) de bequadro (). Exemplos: 1) Todas as notas si, mi e If serdo bemolizadas: IS e 2) Sem a armadura, temos de anteceder com bemol todas as notas onde queremos o mesmo efeito, ou seja, meio-tom abaixo: x hoo te fee a ANTowio AvoLro oTacet E a expresso utilizada para indicar que nio devemos tocar ou cantar um certo trecho até que se determine 0 contririo (toca), ou até que cesse 0 pontilhado que acompanha a expressao. » TACET compasso 9 a0 16 ‘TOCA etc oFermata Sinal (A) que, colocado sobre uma nota ou pausa, faz prolongar indeterminadamente a sua duragio. Muitas vezes antecedido de diminuigao de andamento (tall, rallentando). Quando nio esta no fim de uma misica, antecede 0 termo a tempo ou tempo 1° (andamento ou tempo anterior) ou, ainda, rempo 1 (tempo primo). Exemplos: 1) fermata colocada sobre nota: rally tempo ete, 2) fermata colocada sobre pausa: a tempo ete

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