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Euripedes Malavolta Engenheiro Agrénomo Centro de Energia Nuclear na Agricultura Universidade de Sao Paulo Piracicaba, SP 60-000 Jal 3 Manuat DE Nurricgdo MINERAL DE PLANTAS A todos os meus estudantes de graduagao e de pés graduacado desde 1949, até quando Deus quiser 20s40s 4253 881 14 MALiman AANA a7as19 wy Editora Agronomica Ceres Lida Sao Paulo 2006 CONTEUDO 1. OSOLO COMO UM MEIO PARAO 5. ELEMENTOS BENEFICOS GRESCIMENTO DAS PLANTAS ww... 1 ETOXICOS 418 Fase solida elabil a Elementos benéficos 18 Minerais secundarios . 8 Flementos ¢éxicos 443 Fase liquid... 4 Fase gasosa 15 6, PRINCIPIOS GERAIS DE Textura e estrutura 16 AVALIAGAO DA FERTILIDADE Propriedades fisicas 7 DO SOLO EDO ESTADO Propriedades fisico-quimicas ... 18 NUTRICIONAL 0-000 . 512 Solo como fornecedar Principios € requisitOS sncsnnowwn SLA de nutrientes wn 38 Amostragem de solo € planta wrrne 518 Sol0s brasileir05 svennnsninenrrnes 34 Depois da amostragem «... 322 Respostas para outras pergumtas .... 534 2. OSELEMENSOS MINERALS ........ 40 Aleido minimo de Hebig eure 540 Exigencias minerais das culturas: 43 Alei dos retornos decrecentes ou A equagho geral da adubagao 51 (keane ww 542 ABSORGAO, TRANSPORTE, 7, SINTOMASVISUAIS DE EREDISTRIBUICAO .... 57 _DEFICIENCIAE EXCESSO .. Absorcao radicular .. 57 Relagdo entre fungdes e sintomas “ Absorcao foliat 89 CCausas de deficiéncias ou excessos Transporte : 107 E agora Jos6? Redistribuigdo num 2 8. DIAGNOSE FOLIAR . 4: FUNGOES DOS MACRO Nivel critico E MIGRONUTRIENTES Amostragem € composigiio Nitrogénio ‘mineral da folha 8? Fosforo .. Indices nutricionais de Kenworthy .. 590 Potéssio Registro agronomico {Crop log]... 592 . Calcio Relacdo entre elementos DRIS 592 Magnésio .. Aplicagao A adubacao saw son 601 Enx0ff on Teores totais e soluveis .. ss 605 Boro Clore a TESTES BLOQUIMICOS Cobalto «nn EOUTROS ..... : 613 Cobre Técnica de inftraczo 623 to Determinagio increta Manganés daclorofila oe 624 Molibdénio Teste no tecido e analise detoque .. 626 Niguel Bioavaliaga0 nnsnnwr 626 Selenio Refletancia ere. 629 Zinco .. Escala de cores nn) UM O solo como um meio para crescimento das plantas erra éa mae de todas nés- plantas, animais ehornens, Ofisforo cesqueletase sistema nervoso, Tudo 0 que os nossos corps necess 0 odio da tereac exceto are sol, vem da tera enry Wallace, 1938} Lu, INTRODUGAO A Tabela 1-1 mostra a andlise elementar da maxéria seca da cultura da sojs produzindo 4 toneladas 40s on 66 sacos por hectare dos elementos € a seguinte C,H, O=ar e dgua N até Co = solo (parte do N vem da fixagio bioldgica do nitrogénio do ar) ou do adubo. A matéria seca total soma 8.8 toneladas e a contribuigo dos trés meios, sola, gua e ar € a seguinte: ar e agua - 934 solo - 7% Dos trés meios o solo ¢ em geral o mais fucilmente modificado pelo homem nas suas tres fenllidades - fisica, quimica e biolégica. Da possibilidade pritica e econémiea de modificar 0 solo tomando-o mais produtive depende a sobrevivéncia da humanidade, O interesse, mais ainda, necessidade de aumentar a fertilidade quimica € entendido através da seguinte equagio: M (adubo} ‘onde M= um ou mais elementos da [ M(exigéneta) - M (fornecimento)}x f até Co; exi mncia = necessidacle da planta; fornecimento = 0 que © solo pode contribuir; f = fator maior que 1 destinado a compensar as perdas devidas & volatilizagio (N, S, Se), lixiviaggo (N, K, 8, B, Cl, Se), fixagiio (P, K, N, B, Co, Cu, Fe, Mn, Mo, Ni, Zn), erosao (todos). A participagao relativa do solo {e da adubo) depende do nivel de fertilidade quimica como mostra de modo aproximado a Tabela 1-2 Figura 1-1 6 uma simplificagtio do sistema solo - planta - atmosfera. Nela se distinguem: (1) compartimento fase sélida = minerais primarios e matéria orginica nfo humificada: fase lébil = argilas, sesquidxidos e maléria orgdnica humificada = complexo solugdo = gua, minerais isolados, minerais complexados com matéria orgénica soldvel (2) 0 elemento M que passa por (3) reagies de transferéneia iL) M (s6liday = M (lébil) = humificagio intempérizagao Manuat de Nuttigao Mineral de Plantas Tabela 1-1, Andlise lementar da soja, Tabels 1-2. Participacdo relatv SE adubo em diferentes 1 solo e do cis de fortlidade(2). c 30 Dar 4 300 — "i Tota ° 0 ito a 0 a tk x0 te 0 0 ° ae coo Metin 50 30 15 3 “Ou Baixo » ” * Mo op. Nate Ba a a 0 Co oto SUDA a : 7 = An fori para manu a fried Dora “aranaue Figura 1-1. 0 sistema Solo-Planta-Atmosfera. —— nee oa] “n= a (3.2) M (abil) + M (s6tida imobilizag na matéria orginica fixagdo, retrogradagao (quando M P do adubo) G3) M (bil) + M (solugao) = Gessorgio seguida de fluxo de massa ou difusio (3.4) M (solugdo) =e M (lébil) adsorg (3.5) M (solugio) — M (raiz) = abs (3.6) M (raiz) =» M (solugao) = excrecdo, extrusto 8.7) M(raiz) = M (pai transporte a longa distancia fares (3.8) M (parte aérea)—» M (rai) ws a circulagio, redistribuigdo . — _— Mania de Nutricao Mineral de Plantas (3.9) M (solugdo) —* M (atmosfera) = MEN.S, Se= volatilizagio (8.10) M (atmosfera) “> M (solugao) = precipitagao com a chuva (3.11) Yolatizagao e absorgao (N) G12) M (solugio) “> M (lixiviagao deslocamento ou lavagem B.13) M (ixiviagao) = M (solugioy= ascensdo capilar (3.14) M (slide), M (labil), M (olucio) = M (erosto) = a Gnica reagio ireversivel = perda G.1S) M (sélida) —* M (abil) “> _M (Solugao) = disponibilidade 3:16) M (adubo) —> M (solugiio) G.17) M (cortetivo da acidez) > M = Ca, Mg, SO, - 2) (solugdo) (G.18) M (corretivo da acidez) “> _M (Ca, Mg) (solugao) + OH-, HCO, (3.19) M (séliday) SE Mab) EM (olugio) = disponibilidade aumentada 8.20) M Goliday Mab) 10 nt; quando sem agua, cheios de ar; médios - entre 10 € 0.2 um; tem agua disponivel, finas - © menor que 0,2 ym: possuem Sgus nio disponivel. Texmura e estrutura fazem parte da fertlidade fisica. PROPRIEDADES FISICAS A ferilidade fisica,jé mencionada no infeio, apresenta vérios componentes que influenciam © erescimento € a proxtugao. 17.4, Densidade A densidade aparente (DA) ¢ definida do seguinte modo: Da= M massa a 110°C = g/cm’; V__-vollime de particulas + poros ‘nos solos arenosos varia entte 1,25 e 1,40; nos argilosos vai de 1,00 a 1,25 e nos organics & menor ainda, entre 0,20 € 1,00. A densidade real (DR), por sua ve7, coresponde a: DR= massa a MOC 2,3 - 2,9 glom? volume de pasticulas (© manejo inadequado do solo - excesso de aragdo e gradlagem, trabalho com o solo timido, uso de mdquinas e emplementos muito pesados - destr6i a estrutura favorivel do solo tornando-0 ccompactado, com 0 que aumenta a densidade jé que hd um niimero maior de partieulas por unidade de volume (ver Figura 1-7). Com isso ar © agua ocupam menos volume 0 que dificulla a nutrigao © consequentemente @ produgto, Eo que se pode ver na Tabela 1-19: a agricultura do fndio ou do caboclo nio foi prejudicial, enquanto, a do “civilizaclo" o foi, poe ter sido mal feita. Notar, entretanto que ‘o11s0 de adubo ¢ eorcetivo, neutralizou praticamente 0 efeito desfavorivel e ajudou a prética do {ndio ou caboclo. Observar, no rodapé da tabcla, o efeito do bulldozer na velocidade de infiltragio da gua. Situagbes como esta dificilmente oeorerdo nos (5 millides de ha de terra do Brasil onde se faz o plantio ditete no qual nfo se mexe no solo e acumula-se matéria orgdnica das culturas de inverno e vero A compactagio € barreira para a raiz descer - ptofundidade € outa caracteristica de fertilidade fisica. ‘Um solo capaz de garantiraltas colheitas deve ter quatro propriedades que comegem com “I: Manuel de Nutrigao Mineral de Plantas Figura 1-7. Secdo esquemitica de um solo oroso (A) ¢ de outro compactado (B) ‘Tabela 1-19, tetas de sistemas de prepare do sola ‘ede adubagso na produgao na Amazonia Peruana ‘= Detrubadeeqoeinnds_ J __ Butsuar acon 26 Os Ash pe er Dns 6%) Od 4 f6fo, fresco, fértile fundo (Carlos Teixeira Mendes, Prof. Cacedratico da “Luiz de Queiroz”, jd falecido) 1.7.2, Consisténcia Fa forga da cocréncia entre as particulas e que as mantém unidas. E funcdo do tamanho delas, do teor de matéria orginica ¢ de sua estabilidade diante de agentes do clima c do homers, Representa resisténcia 2 deformagio por préticas culturais inadequadas ¢ pelas raizes ao explorar 0 volume do solo. 17.3. Temperatura [medida pelo contetido ealorifico do solo. Influencia a germinacao das sementes, o enraizamento das estacas, o ctescimento das rafzes, a atividade de microorganismos, a disponibilidade € absorgéo de nuttientes da solugdo do solo, 0 teor de igus e reagdes de formacao do solo. 1.8. PROPRIEDADES FISICO - QUIMICAS Os processos mais imtportantes que influenctam © comportamento e biodisponitilidade dos ti “ Manual de Nuzricda Mineral de Plantas, nutrientes no solo séo os da transferéncia dos mesmos da solugdo do solo para a fase Idbil e para a s6lida (vez Figura 1-1). Tais processos controlam 2 concentragio das fons isoladas e de seus complexos com a matéria orgénica soltivel e por isso tem influéneia na sua absargao pelas raizes. Varios mecanismos estio implicados: traca catidnica (adsorgao nfo espectfica). traca aniér ao especifica, complexagdo com a matéria orginica € coprecipitaglo. L8.1. Troca joni Algumas definig ftrocadores - so a fase libil com particulas menores d trocaveis - s30 0s fons destocados € substituidos por diferentes solugBes. como, por exeraplo acetato de amonio N pH 7,0 - desioca cétions que sfo portanto "trocados" pelo NH,” ; resina troeadora de fons - R - He R - OH misturados onde R = matriz organica: H+ desloca cétions (K, Ca, Mg, Na. micronutrientes) © OH- € trovads por fmions (H,PO, , S0,2) hndo trocaveis - ions no interior da rede cristalina da argila ou presos @ compastos arglinico io deslocados por extratores convencionais, Os fons tocdveis sao considerados disponiveis para a plants menos svjeitos a lixiviagao do que aqueles que estdo na solugio do solo. Umma excelente revisio sobre troca idnica - conceitos, determinagio, aplicagdes, & dada por MEHLICH (1981). (wer o item 1 ye Figura 1-1)e 1.8.1.1. Trova cationica PEECH (1948, p. 4) no magistral resumo sobre métodos quimicos para avaliar a fertlidade do solo, atual depois de meio século, define as caracteristicas da toca catiOnica: répida reversivel ¢ eslequiométrica - a adsorgo de um eétion adicionado resulta na liberago de uma quantidade oquivalente de algum outro cation do solo, Eo que se pode ver na Figura |-3 tirada de SCHROEDER (1984, p. 62). A troca catiOnica, evidentemente, pressupde a existéncia de cargas negativas na superficie das coldides da fase Idbil ao qual se ligam os « De onde vem esse cargas negatives Unna indicagdo jf foi dada em 23, particulsrmente na Tabela L-11. Detalhando ¢ acrescentando, As cargas negatives permanentes resultam das substituigdes isomérficas nas argilas «ri ¢ jons que possuem carga positiva, tetramérficas, mo por exemplo: Sit x AL? =-] = excesso de cangas negativas, As cargas variaveis, que podem ser positivas (como se verd em 1.1.2) ou negativas sio lependentes do pH: 1) nas arestas quebradas das argilas Si-OH+OH — Si-O'+H,O0u =Al-OH+H'=* =Al+H0; 2) nas substancias hnimicas - RCOOH+OH — RCOO +H,0, QOH+OH 00 +H; — = (radical fenilo) Manual de Nutrigéo Mineral de Plante (8) nos dxidos de Fe ¢ Al- Fe-OH+OH — FeO + =Al-OH+OH = AlO+HO. A capacidade de troca, como lembra PEECH (1948, p.4) foi definida por Hissink hé trés quartos de século, como a soma de todos os cations trosdveis, expressa em miliequivalentes por 100 2 de solo. Pode, entretanto, ser expressa diferentemente: miliequivalentes por 100 emt de solo 09, mais corretamente, por milimoles de cargs, mmole, por dm, 0 que da um valor dez vezes maior que o ‘interior; a expressdo em cmoleédm, ibrida, cd o mesmo nimero que meq/100 cm, A capacidade de troca eationica ¢ representada por T segundo Hissink: éusaca também a sigla CTC, que corresponde @ Capacidade de Troca Catiénica. © total de bases trocsiveis, (ou soma de bases). o valor $ de Hissink, também expresso do mesmo modo que TT, refere-se & soma de todos 08 fons metélicos twocéveis, geralmente Al, K, Ca, Mg, Na (2s vezes) mais NH," (ou nfo), Assim a quantidade de H ‘woedvel & dads pola diferenga T- S. A porventagem dle saluragio por buses, V%, é definida como 100S/T ¢ € uma medida da proporgao em que o solo esta sarurado pelas "bases", K, Ca e De um modo ral a fertilidads quimica dos solos cresce com 0 valor de V% a qual serve para classificayao dos mesmos Sericos - V% perto de zero subtréficos - V% menor de 35% diste6ficos - V% entre 30 € 50 eutréficas - V% maior que 50% Valotes baixos de V, comumente alt proporgdo de H e de Al e baixa das bases K. Ca e Mz, explicam a menor fertiidade, A afinidade dos cations pelo complexo organo - mine valencia e inversamente 40 saioiOnico ou grau de Al> Ca>Mg> K > NHs> Na Os seguintes conceitos ndo so devids 1 Hissink , adicionando-se aos dele: CTC potencial (determinada no pH 7,0) =H + Al+ K + Ca+Mg CTC efetiva = Al +K + Ca + Mg: 1a ene: de toca é diretamente proporcio idratacao, obedecendo & seguinte ordem decre: observa-se que, no caso da primeira dois cétions "4cidos", He Al participam enguanto na segunda somente 0 Al 0 faz. Nos dois e2s0s as unidades so es mesmas jd vistas, i A participagio balanceada das eétions na CTC, mais adequada para a maioria das culturas é dada por: Ca- $0.a 60%; Mg - 10a 15%; K-2.a 5%; H = 20a 38%, Esses valores so calculadas dividindo- se 0 nlmero de meg, mmole, ou emole do eétion pela CTC ou T expressa na mesma unidade Como se vé na Tabela 1-20 a CTC da matéria organice € maioc 0 é, meq, inmole, je a dos sins da caolinita, Isto explica os resultados que constam da Figura 1-9 a qual mostra direta entre a CTC, tear de matéria orgénic es menores que as da argila ¢ a principal responsavel pela capacicade de troca catiGnica - entre 56 @ 82% dados nfo mostrado: ais de argila, particularmente gue rgila: embora a primeira aparega com te 1.8.12. Troca anidnica Para que haja troca aniGniva ¢ obviamente necessério a presenga de cargas positivas na superficie pelt athe Bia de Nutrigto Mineral de Pianta Figura 1-8. Troca catidnica em solos com diferentes tipas de soturagio. (4) troca de cétions por Hs de uma solugde dcida ou da Sgua contendo H,C0,s {8) Deslocamento de cétionsdo sole pelo célcio (da calasem, por exempta) recast i= 1] tiealor * mo " oa ~ 1 eal / @ Figura 1-9. Correlagies entre CTC, tear de argila ¢ matéria organica om solos de $50 Paulo. Tao, (oseaco er RE 1507, gina dos componentes da fase lébil, E a seguinte a origem dessas cargas: (1) argilas - Al-OH + H> =* Alt +H,0 Al OH = Alt + OH 2} sesquidxidos - Fe (Al) -OH =» Fe ¢Al)’ + OH AL{Fe)-OH +H’ = Al (Fey + OH? (3) substanelas htimicas - NH +H" —* NH NH, +H NH” onde os parémieses indicarm © outro sesquidxide. Manual de Nucrigae Mineral de Plants =e Em conseqliéncia das condigées de reacao do soio, definidas pelo pH, portanto vé-se que os componentes da fase iébil podem spresentar cargas + ou cargas - predominantes, Hé, entretarco tu en ue mateypas Jett uma eatin tite igual a zero: € o chamado "ponto de carga zero PCZ- © PCZ én hidrosnis de Sezro turers depositado esté em ioma de 8,5 ¢ 0 dos duidos de Al € de 8.3. Consequentemente esses oxidos hidratados contribuem pouco para a CTC quando 0 nl estver abaixo de 8. Ver na Fig, 1-10.0 comportanteato dos sesquidxidos em fungia de pH A energia com que 0s aniogs ado. ailtnevids #fyogsi-d, wold eo obedecendo a seguinte orem desrmsicite: ILM), > $0,°> NO, >Ck Além dese dsorvides anions organicos (malato, citrate) e dos miczonustientes coum Mii), ¢ HLPEL, € alnals tontemente adsorvido porque seu compertamento como trocével & semelhante to do PO, °. Ea chamada “fixagio” do P. fenBmeno que deixa pane do fésforo aplicado como. menos temporaname: planta. A parte superior da Figuca 1-11 mostra o efeito fo teor de argila, grande proporgao de sesquisxidos. na verdade, na adsoreao cia P adicionada. A parte infenos, Por sua vez, mostra o outro tado do moeda: a influéncia do teore tipo de argila no P que fica em solugdo depois de adicionadas diversas doses do elemento, isto & Fe, NBO disponive! p solo' + _nH.PO, solo mH,PO, + a-mH,PO, P adicionado Piixado —P sohugio FP. isto © Paw fica em solugdo tem sido chamado "fésforo remanescente" (ALVAREZ et. ah, 2000) pH. aume 7 — Manwal de Nutticdo Mineral de Plentas Figura 1-11. -Fixagao" do P no sala = eteita teor argila xpi ety A adsorgdo do B e do Mo em fungao do pH é ilustrada na Figura !-12: notar 9 efeito inverso do A dispombilidade do P é diminuida por re: ‘es, simplificadamente: g0es de precipit (1) DE balxo - Al (OH). +H,P0, —* Al(OH), H,PO, ou Fe (OH),, +H.PO,—e Fe (OH), HPO, (2) pHalto- 3 Cx? +2 P03 = Ca3 (PO), Os fosfatos de Al e Fe recém formados ainda permanccem disponiveis por aigum tempc Entretanto qui hecer" cai a disponibilidade devide a entrada do P para a estrutura do Sesquioxido, como esté representada na Figura 1-13, A fixagéo pode ser parcialmente revertida ido “enve OH = Fe(OH), +H,PC 2 Manual de Nutriqdio Mineral de Planta, ee Figura 1-12. Audsoreéo do hore em Latossolo (CATANI et a, 1971) ¢ do molibdénia LB AaRONYIOO (PER Os solos das regides temperadas tem uma CTA, capacidade de troca anidnica de 05-2 100g, enquanto os das regides tropicais apresentam até 20 vezes mais: a Tabela I-5 aptesenta indicagio para entender essa diferenca que tem implicacBes préticas para a adubacao fosfateda, 1.8.1.3. Adsorcdo especifica A adsorgao especifica envolve traca de cétions, pacticularmente de metsis pesados (densidade tmaior que 5 -6 gidm*) com ligantes ( = doadores de elétrons) para formar ligagées parcialmente covalentes {= partlnamento de elétrons entre dois étomes) com ions da rede. Como resultado os fons etilices sdo adsorvidos em proporeao muito maior que o espetado da CTC do solo. Assim. as capacidade dos dxidos amorfos de Fe ¢ Al-em relagio a0 Zn eram 7 - 26 vezes maior que suas CTCs no pH 7.6. A adsorsao espectfiea ¢ fortemente dependente do pH e € relacionada com a hidrélise dos ong MA mas Man de Nutrigtio Mineral de Plants {ons metélicos (ALLOWAY, 1990, p. 15). Qs metais adsorvidos especificamente so deslacados com muita dificuldade. A fixagdo do H:POs discutida anteriormente € deserita também como devida & adsorgio especifica, 1.8.1.4, Complexacio orginica ‘Os compostos hiimicos da fase labil,além de adsorver cations, podem formar quelados. Ligantes lorganicos de baixo peso molecular, nio relacionades obrigatoriamente a0 humus, podem forma: complexos metilicos sohiveis com o que sdo subtraidos da adsorgao ¢ precipitagzo. Os grupos tearboxilicos dos dcidos hiimicos e filvico desempenham papel importante na complexagdo do metal 18.2. Reagao do solo Como lembra ALLOWAY (1990, p.8) a ceagio do solo é 0 fator maior que controla o comportamento dos elementos nip solo e sua disponibilidade para as plantas, Véios wrabalhos detalfiam o assunto, como porexemplo: MALAVOLTA (1981), ADAMS (1984), MALAVOLTA & SANTOS (1996), QUAGGIO (2000). ‘A reagao do solo é definida por varios indicadores: () pH - € 0 logaritmo decimal do inverso da concentrago de fons hidcogénio, isto é: pH =log _L_ onde [ H ] na sotugao em equiltbrio com as trocdveis; quanto mais Hy baixo © pH, maior a acidez e réciprocamente; pode ser determinado por métodos colorimétricos ov eletromeétricos numa suspensio do solo em agua ou em solugo centimolar de CaCl, esta destinada a compensar eventual efeito de sais, do adubo, por exemplo, na determinagio: © chamado pH (CaCl,) € em geral 0,5 - 0,6 unidades mais baixo que aquele medido em H,0, pH (H,0); recorde-se que o pH é uma série de nuimeros que vao de 0 a 14; 7 6 neutralidade, < que 7 acidez e > que 7, alcalinidade; @) Ve - s saturagiio por bases varia inversamente com © pH, visto que 05 fons H* ¢ Al responsiveis pela acidez, (ver abaixo) substituem as bases K, C2, Mg na fase labil; uma bela Ce antiga) demonstracio de tal relagao encontra-se na Figura 1-13; (3am é chamada saturago por aluminio, ou seja, meq, mmole, emole Al / CTC efetiva x 100 (lembrar que CTC efetiva = Al + K + Ca + Mg); as figuras 1-15 ¢ 1-16 mostram relagdes entre os trés indicadores da reagio do solo. ‘Varias sto as causas da reapio do solo, a saber: (0) Acidez = lavagem de bases (MD - CO, +H,0 = HCO, solo - M+1,CO, = X-H +mHcO} degradach 3 5i,4l, 0), (OH), +3" = Al? +SiO, + HO Manual de Nutzigdo Mineral cle Pl, (caolinitay drdlise do alum{nio - AI? +30 — AWOH), + 3H" absorcio de cations pela raiz - raiz-H+ M* = raiz-M + He nitrificagtio - NH, + 150, —™ NO; +H,O +2H" solo-Al+3K7 == solo-3K +Al%s of 10 do KCI no aumento do teor de Al na sofugdo do solo (como também no de Mn) ¢ sua consequiéncia prejudicial & nodulagao ¢ produgdo da soja foi demostrado conclusivamente por BORKERT (1973), exsudagio de dcidos orgdnices pelas raizes - raiz-HCOO — raiz + RCOOH RCOOH = RCOO + Ht fixacHio do N2 pelas leguminosas « maior relagio absoreio cétions/énions (MARSCHNER & ROMHELD, 1983), 2) Alcalinidade calagem - CaCO, +2H,O—= Ca(OH), +H,CO, Ca(OH), —+ Ca? +20H Ca? + solo? =e solo Ca riz-OH +Avee raiz A + OH adlubagio nitrogenada - raiz- OH +NO, ~ raiz =» NO, + OH Figura 1-13. Efeito do tempo na fixagae do P do adubo — Mania de Nutrigdo Mineral de Plants Figura 1-14, Correlagio entre pH (H,0) ¢ saturacao.em bases (¥",) em solos antes (>) e depois (+) da calagen Na figura aparecem a equacdo de resressio @ 0 sau coo 2 sua OG ou sa Figura 1-15. Relagio entre pH, saturagéo em bases (V sal. em Al (m) (Simpif.de RALJ, 1967, p Manual de Nutrigo Mineral de Plats) Figura 1-16. Relagao entre saturag3a em Al, pH ¢ Al em solucdo. ss Sirmagio at Ppa A! HORUGAO sesatumakto il De um modo geral as condigdes de reagiio do solo mais adequadas para maioria das culturas s80 pH (H,O) entre 5,5 ¢ 6,5; V% entre 40 € 70; m % de 10 a 20. A Figura 1-17 prepacada com tados de cerca de duas centenas de ensaios de adubaeS0 do algodoeiro conduzidos pelo Instituto Agrondmico de Campinas na década de $6 (hd meio século, portanto) mostram relagao direta entre turas com stuto entre SS Mita de Nutricdo Mineral de Platts V% e produtividade ¢ inversa entre produtividade © H + Al. Nem sempre, porém, alta produtividade std relacionada como V% alta. De fato é 0 que se pode ver na Tahela 1-21. a qual foi feita usando dados de anilise de solo - produtividade do cafeeiro em uma plantaco de cerca de 1.500 hectares do Sul de MG. Figura 1-17. Relacao entre componentes da acides e pradutividade do algodoeiro. Tabela 1- 20. Capacidate de troca catibnica dos Componentes da fase tabil(2) OE Cools HS sim Ob 1-40 100-409 tite 2050 Manors etrasice Mormons Vermicalta Aon Mierias hice ono 2000-5000 abels 1-21. Reacéo do solo ¢ produtividade do arenas aoe al The indenenenie Sect B ase nse vag me 9 va Manwal de Nu io Mineral de Pham) A produgio média corresponde a quase 6 vezes a média brasileira para cafezais tradicionais € nio irtigados. V%, porém, est muito abaixo da faixa de 60 - 70 % que se considera (considerava 7) melhor para 0 cafeeiro. E que nao se pode olhar V isoladamente, visto que ela pode causa de muito H ou muito Al, O excesso de H tem efeito detrimental muito menor que 0 de Al. No caso presente V% esté baixo devido ao H* e nio ao Al. No plantia direto scumula-se matéria orginica no solo: aumenta H* mas diminui Al devido & complexagdo com os componentes do humus, a re: do solo, medida pelo indice pH, tem efeito menor de dois tipos: (1) Bfeito direto -¢ devido a alta c apenmeabilidadc c o funcionamento das n icentragio de fons H* no lado dcido, ou de OH: ne alealino: nbranas sfo afetados, podendo haver vazamento de elementos previamente absorvido, em pH muito baixo diminui a absorgio de cations e no pH seima de 7,0 cai a dos anions como o HPOs. A Figura 1-18, feita com as dados de AMORIM et al. (1968) mostra o eito da concel niénica da solu conteddo de macronutrientes. A estrei 40 nutrtiva no crescimento de mudas de eafeciro e correlagao entre as duuas vari é evidemte Figura 1-18. Relagéo entre pH € absorcéo de NP, K, Ca, Mg eS por plantinhas de cafeeiro fem solugao nutritiva, Lc konactg BES rE 2) Efeite indireto - esté relacionado com o efeito do pH sobre a disponibilidade dos elementos conforme se vé na Figtira 1-19, 8 qual, em resumo mostra o seguinte: na faixa de pH (H.C) entre 6.0 © 7,0, a disponibilidade de todos os elementos ou é maxima (N, P, K, C na (B. Cl. Cu, Fe, Mn, Mo, Zn). As curvas podem ser . Mg, S) au nifio é mie assim explicadas, resumidamente @NS.B- efeito elementos; (2) - em condighes de acid: allo, 0 exc Ga leva 8 form: 1.1.2) (3) K. Ca, Mg - na faixa de pH entre 6.e 7 hé mais bases que nas condigées de acide (4) Ee, Cu, Mn, Zn - quando pH sobe formam-se hidréxidos e caroonatos menos dispontveis, pH na minera ago da matéria orginica que € a fonte primaria desses hf formagio de fosfatos de Fe e Al menos disponiveis e com pH io menos aproveitsveis pela planta (ver ema) Sta per Al No rege — Manual de Nutri¢ao Mineral de Plantas consequentemente cai a concentragio desses elementos na soiugo do solo; (5) CLe Mo - com a elevagio do pH, as OH- destocam Cl- e MoO? dos sitios de woca de superficie dos woloides da fase abil ‘A Figura 1-20, cujos dados originais foram fornecidos peto Eng. Agr Luiz M.M. de Freitas, mostra arelagdo entre o pH (H,O)e produtividade do cafeeiro no Norte do Parana: é uma demonstragio prética de validade da Figura 1-19. Figura 1-19. Retacdo entre pH ¢ disponihilidade de elementos no solo, PS (pe ret sia sk u Manual de Nutrigo Mineral de Plan. mm 1.8.3. Condigdes de éxido-reducao Os solos estdo sujeitos a variagGes nas condigées de oxigenagao e redugdo (redox) que afetam ‘a matéria organica (C, ) os elementos N, S, Fe e Mn principalmente, mas também outros. nutrientes (Cu) ou nfo (As. Cr, Hg, Pb) (ALLOWAY, 1990, p, 11-12). As seguintes reacdes sdo alguns exemplos Onidagao NHi= N=NOs HS =*$ 950. Ch.=c+co: Feta Aox iste na perds ou transferéncia de elétrons, e-, podendo implicar na absorgdo de ‘©, na petda de H, hayendo sempre um aumento na valencia. ReducZo ¢ o inverso. Exemplo comum nos solos: +3H,O— Fe (OH), + 3H" +e onde se vé que Fe?=e Fe" que houve liberagio de prétons, com consegliente variagio no pH. De um modo geral a chamada meia célula de um si 1 qualquer de Gxido - redugtio é expressa assim estado oxidado + ae estado reduzido O potencial de tedox (E) € definide como o trabalho elétrice executado quando hi trensferéncia de e do doador para © receptor, medido em milivolts. potencial obedece a equagio de Nernst Eh=Bo + RT log a nF aw onde Eh = potencial de redox em rela 20 potencial padrio Fo; a, € ,, 840 as atividades das formas oxidada e reduzids, respectivamente (moVL}, R = constante dos gases, T = temperatura absoluta, n= mimero de eléirons transferidos; F = constante de Faraday: Eo = Eh quando aq = aa Acting = 1, log 1 = 0; a 25°C a eg, fica: Fh 0 + 0,089 log. a, sistema H, = convencionalmei tem zero mV (milivolts) ¢ serve de - portanro para Eh. O potenciat de redox pode ser expresso como pE de modo analogo ao pH: enquanto este indica a imensidade de suprimento de protons, 0 pE indica o de elétrons, ‘Um sistema com baixo pE tende a doar elétrons e, outco com pE alto, a revebé-los (BARTLETT. 1981), referéncia para Eo 32 un <= oie ee Bia de neirigao Mineral de Planta Quanto mais alto 0 valor de Eh maior o poder de oxidagZo do sistema, No caso dos sistemas citados no infcio a facilidade com que © parceiro oxidado € reduzido obedece & seguinte ordem decrescente: Nitrato > éxido de Mn > 6xido de Fe > sulfato > C orginico, ou seja, o potencial de redox do sistema NH, =» N, -*NO, € 0 mais alto e 0 CH, =» C = CO; € 0 mais baixo. Em outzas palaveas: valores altos de Eh ow pE estao associados com espécies oxidadas, enquanto valores baixos esti associados com espécies reduzidas (detalhes em PONNAM-PERUMA, 1992). © potencial de redox do solo resulta da soma dos poienciais de todos os sistemas presences € pode variar de - 300 mV (pE = - 5.0), fortemente reduzido a + 800 mV (pE = 13,5) fortemente oxidado, Solos inundados, condigdes anaerbbicas, portanto, apresentam valores de + 118 a 414 mV (PE 2a-7). A medigéo do potencial de redox pode ser feita usando-se um eletrado de Pte um de calo- melano ligados a um medidor de milivolts. Nos solos bem arejados, ha muito O; dissolvido na solugdo € por isso ocome uma alta propor¢a0, de compostos oxidados como éxidos de Fe", Mn, NO* ¢ SO, , apresentando ainda baixo teor de matéria orginica facilmente oxidavel, Inversamente, nos solos hisktomérficos, mal drenados ou inundados (solos arrozeiros, solos de vérzea), a baixa concentragdo de O, esté associada a teores maiores de compostos reduzidos (Fe"”. Mn“, NH,*, S°, CH,) e de matéria orgénica facilmente decomposta. © potencial de redox baixo é, em parte, consequéncia do consumo de O, por microrganismos aerdbicos, mas, os maiores responséveis so anaerdbicos que usam compostos ‘organicos como doadores de elétrons e compostos minerais (NO,", SO, “)¢ orgéinicos como aceitadores em lugar do O,. ‘AS reagBes de redox no solo so comumente lentas mas podem se tomar mais répidas quando catalisadas por uma variedade de microrganismos. Bactérias especificas como Thiobacillus ferrooxidans ¢ Metallogenewn spp esto envolvidas na precipitagto de Fe ¢ Mn. respectivamente por promover sua ‘oxidagdo, 0 que diminui a disponibilidade para 2 planta, Diminuigo na disponibilidade pode oconres também quando 0 S%, geracdo em condicGes de privaco O,, precipita os sulfetos de Cu, Fe, Mn e Zn, bem como ode metais pesados (Cd, Hg) Diz-se que os solos estdo balanceadlos (poised), isto é, bem tamponados, quando ter muitas substincias oxidadas e muitas reduzidas, com 0 que oferecem resisténcia a mudangas do Eh ou pE em qualquer dirego (TAN, 1982, p. 214), 19. 0 SOLO COMO FORNECEDOR DE NUTRIENTES A Tubela 1-1 mostra que os componentes de matéria seca das plantas, representadas pela soja esto presentés em proporgdes que diferem em ordens de grandeza: C,H, toncladas por hectare N,B, K, Ca, Mg, § - quilos por hectare B, Cl, Co, Cu, Fe, Mn, Mo, Zn. - gramas por hectare 5 3 primeiros so chamados “constituintes organicos". os seguintes so “macronutrientes" € 0s 8 ultimos fazem parte da lista dos micronutrientes. Macro e micro constituem a contribuigdo do meio “solo” para a vida e a composigao da planta E, se houver falta, 0 adubo deve “ajudar”. fornecimento ou disponibilidade dos nutrientes das plantas consiste numa série de reagies de transferéncia enunciadas em 1.(3), a saber: M Gélida) = M (bil) — M (solugao) Onde M = macro ou micronutrientes. Manual de Nuttigao Mineral de P23, Figua I-21, Oslo A una capacidade de frmeciment ou 0 S08 ite 6, rage relaco quetitade/inersidades plana aban menas a eancentragso de enna sbi do a, 193,95) igh) Como foi visto nos itens pre relacioaados com a fertilidade fisica raizes), da biol6gica com a ter lentes o fornecimento au disponibilidade depende dle fatores condigées ac da planta, as iransformagOes de matéria organica). Essas duas fertilidades se completa a, 8 quimica, mais imediatamente relacionada com a nutcigo mineral de planta, Pode-se entio classificar, em relaco a0 tempo, a fertilidade em: Pronta ou imediata - el do solos juadas para a "metade escondida’ intermedidria - os elementos ainda presos frouxamente na fase lébil; Tardia - os elementos da fase sélida que devem passar pelos processos de intemperismo ou humificagio e mineralizagio A Tabela 1-22 resume as formas € t s dos macro € thicronutrientes nos solos brasileiros conde “total” significa aquela de disponibilidade tardis, enquanto "disponivel" corsesponde as duas primeiras, em conjunto, visto que a andlise de rotina dos laborasGrios nko as separa. A disponibilidade € afetada por diversos fatores os principais dos quais se encontram na Tabels Existe um equilforio entre M (Labil)=> M (solugie) : lembrar que na Figura 1-1 todas as reagdes Ge transfer c leva a M (erosio) sio reversiveis. Desse modo a absorcio de M pela planta faz com que o equilibrio se desloque para a direita pondo mais M na solugo do solo. O soto tem , também chamada poder tamplo, para refazer a concentracto de M na solucto. Exse poder tampao, ¢ dado pelo quociente da variagao no teor de M trocével, fator quantidade, Q, e # do mesmo na solugao do solo, fator intensidade,1, AQ. isto I A Figura 1-21 mostra a sitnago de dois solos, Ae B. com Cs diferentes, o que explicado na legend, 1.10, SOLOS BRAS! A Tabela 1-24, baseada nai ig6es de PRADO (1995) para a identifieagdo das principais tipos de solos brasileiros. A Figuca 1-22, reproduzida de ANDA (1971, p. 76) dé a distribuigo aproximada de a nto, 3s vezes no ha correspondéncia com a Tabela 1 & Tabela 1-25 ¢ uma tentativa de quamiificar a distribuico desses solos nas diversas regides do pats podendo-se notar a domindncia dos vérios latossolos. A Tabela 1-26, finalmente dé alg acteristicas fisico-mectiticas € ta algumas caracteristicas iimicas desses solos,

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