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Obras da mesma aut§ Maria Quisa de Mattos Driolli Pegas Incluidas no programa de piano de Escola Wa i Teas usaated Cores puke tees da Universidade Federal do Rio de Janel © 60 Try Colege of Misc of London.) Os Soldadinhos partom para a guerra. a < = ae J 2° VOLUME i 19" EDICAO REVISTA E ATUALIZADA un 1996 Poema Minueto - Gavota (a antiga) Capricho-Serenata . Lundu Carioca MUSICA PARA A JUVENTUDE PRINCIPIOS BAsicos MUSICA a | a 3 io om So Fuga © Postlidio . ss Af a0 3° ano do curso do iM Estudo om Dé Maior +. 42 5. ano do curso do if Sonata-Fantasia Op. 2121, 4° 5.2 ano do curso do ji A 2 pianos Ronda Infantil n° 1 (Sapo Jururu — Cai, Cai, Baldo)... Ronda Infantil n.° 2 (Capelinha de Meléo A Canoa Virou) {i Para canto © pl Festas de Natal — Segundo Bilhete — Inquietudo DE ACORDO COM OS PROGRAMAS DE: TEORIA DA ESCOLA DE MUSICA DA UNIVERSIDADE FEI RIO DE JANEIRO E DE CANTO ORFEONICO 0g LECIMENTOS DE ENSINO SECUN De acérdo com os programas de Teoria Musical da Escola do Miis(4 UF-RJ.¢ Canto Orfednico dos Estabelecimentos de Ensino Socuill) Principios Basicos da Musica pare a Juventude (em 2 volumes) SOLFEJOS MELODICOS E PROGRESSIVOS ett © 2° anos ~ PRINCIPIOS BASICOS DA CASA OLIVEIRA DE MUSICAS LTDA. RUA OA CARI, 10 - TEL. 222-4509 - RIO OE JANEIRO = RJ MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI (Catedratico de Teoria Musical da Escola Nacional de Musica da U. B. e Professor de Teoria Musical e Harmonia do Trinity College of Music of London) RINCIPIO’-= PA RA 3: JUVENTUDE De acérdo com os programas de: Teoria Musical da Escola Nacional de Misica e Canto Orfednico dos Estabelecimentos de Ensino Secundario 2° VOLUME 19* EDIGAO REVISTA E ATUALIZADA 1996 EDITORA CASA OLIVEIRA DE MUSICAS LTDA. UA GA CARIOGA, 70+ TEL z2za5%0 - RO Oe JANEIRO = RJ sited ~ Editora e Distribuidora Ltda Ed.Venancio 1 s/ s0é-trasilia OF U2. Agencia Central ~~ 7aaet ~ srasilia OF 44 )29% 4098-- Faye (Obs 122000478 Destinamos o presente trabalho @ juventude das Escolas com a intenedo de orientdé la ¢ facilitar-the 02 conhecimentos éxigidos pelos "programas oficiais, uma vez que néle se encontra a matéria do Curso ‘de TEORIA MUSICAL das Escolas de Miisica ¢ Conservatérios, bem ‘romo as nogées ministradas nos estabelecimentos de ensino secunddi Esperamos possa sér éle itil aos nossos jovens estudantes de mniisica e aos ginasianos. A AUTORA marco de 1964 . Rio Copyright 1953 by Maria Luisa de Mattos Priolll — Rio de Janeiro — (Brasil) MARIA LUISA’ DE MATTOS PRIOLLI Cap. I — Tons visinhos — ‘Tons afastades ‘Tons vizinhos ‘Tons ataiados Cap. 11 — Escalas cromiticas Generalidades Origem das notas cromaticas Escalas crométicas do modo maior Escalas cromaticas do modo menor “Gap. OT — Modulagio ..... eeaeeae 5 "Gap. IV — Vozes ‘Gap. V — Unissono Generalidades . Unissono nas claves Gap. — VI — Diapasio normal — Escala geral Diapasio normal Escala geral .. Reglio central e extensiio das vores na eseala geral - Gap, VII — Notas atrativas Cap. VII — Acordes ‘Generalidades ..... 7 Diferenca entre o baixo e a fundamental . Formacio dos acordes em. geral Estados dos acordes Inversio dos acordes - Acordes de 3 sons .. ‘Acordes de 4 sons ...... ‘Acordes de 5 sons Ordem © posigéo das notas no acorde Duplicagao e supressio de notas ‘Acardes consonantes e dissonantes Anéllise dos acordes . ‘Cup, IX — Formagio do som (ap. XK — Série harménica Formagio da série harméntca ‘Origem dos intervalos consonantes e dissonantes Grigem dos acordes ... ‘CanXt — Compass mists — Compaen alternados ‘Compasses mistos . Gompassos alternados . ap, XO — Enarmonta Notas cnarménteas Intervalos enarménicos ‘ealas enarménieas ‘Acordes enarménieds ..... Cap, RUT — Géneros musicals up, XIV — Transposicao Generatidades <.....+.. ‘Transposigio eserita .. ‘Teansposigéo Uda. XV = Ornamentos ‘Generaltdaden ss ‘Apuratin “ B 8 28 21 38 38 a 45 48 6 9 sa 54 56 58 59 60 6 APRECIAGAO MUSICAL Crigens © evolucio da ‘misica miisiea, nos tempos pré-histérieos miisiea na antiglidade ... arte musical no Egito . arte musical dos Arabes milsica dos assirios, wabhiénios @ Osideus.<.0.2.2 arte musleal dos Hebreus arte musieal dos Indianos arte musical na velha China Antigiiidade Classica ‘A arte musleal dos Gregos ‘A misica dos Romanos. ‘A miisica na Wdade Média ‘© Canto Gregoriano rr Notaedo musical na idade Média Sistema musical medieval Origens da Polifonia ..... Os trovadores e a eancéo’ po © Teatro na Idade Media ppbpbppp' © melodrama — Origem da Opera Classieismo ‘A orquestra » ‘ ‘A Harmonia —'G. Monteverdi e J. F. Rameau. Formas da misica classica .. Os grandes classics . Romantismo . pani ‘ExpansOes harménicas, ‘melédicas ritmicas "| Expansao dag formas ‘musicais Principals mésicos romanticos 1. Miisieos modernos ‘Escola Russa ‘Miisica e miisicos contempordineos ....s+sesssserus> ‘A masica no Brasil... Dados biograficos de misicos brasileires Padre José Mauricio. Carlos “Gomes ..... Alberto Nepomuceno Inoiano Gallet Heltar villa-18bos Camargo Guarnieri Francisco Mignone ‘Agnello Franea ‘Assis Republicano . Paulo Silva José Vieira José siquetra, Octavio Maul Joko Baptista Antonio 84 Pereira . Orlando Frederico pordil® de Freitas Onskio CAPITULO I TONS VIZINHOS — TONS AFASTADOS 1 — Tons vizinhos ‘So considerados tons vizinhos os tons que tém: a) a mesma armadura de clave b) uma alteragéo a mais na armadura ¢) uma alteragéo a menos na armadura. Exemplo: Fé ¢ menor (8 $) — mesma armadura Mi maior e Dé ¢ menor (4) — 1 alteragio a mais na armadura RE maior ¢ Si menor (2 ¢) — 1 alteragdo a menos na armadura, Lai Maior (82) é vizinho de Entre tons vizinhos as notas que tém a mesma entoagio chamam-se notas comuns; as que tim entoagia diferente chamam-se notas earacte- rhutieas (ou notas diferenciais). Exemplo: intre La maior (8£) e Fé $ menor (8 $) sio notas comuns: 1é - il d6 $= r6- £4 - solg; a nota caracteristica é mi, por ser mi natural om La Maior e mit em F4 % menor. 0 tom do qual se procuram os vizinhos chaina-se tom principal. (03 tons vizinhos guardam entre si cerla relagéa de maior ow menor ufinidade, ou seja, afinidade direta ou indireta. De nebrdo com-tal afinidade os tons vizinhos se classifieam como: vizinhos diretos e vizinhos indiretos. MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI Tom relative do tom principal Vizinhos | Tom da subdominante (encontrado & 5 justa diretos 1 inferior da tonica do tom principal) ‘Tom Tom da dominante (encontrado 4 5.* justa su- principal perior da ténfca do tom principal) Vizinhos [Tom relativo do tom da subdominante indiretos ‘| Tom relativo do tom da dominante. Cada tom tem, por conseguinte 6 tons vizinhos, sendo 8 diretos e 2 indiretos. Observa-se que os tons vizinhos diretos correspondentes aos tons da subdominante e da dominante devem ser do mesmo modo do tom princi- pal; os vizinhos indiretos si de modo diferente do tom principal. Bxemplo: Ré Maior (24) — Tom principal Si menor (2 $). — tom relativo La Maior (8 4) — tom da dominante Visinhos diretos Sol Maior (13) — tom da subdominante FA g menor (64) — relativo da dominante og in Mi menor (13) — relativo da subdominante f Vizinhos indiretos Dé menor (8 5) — tom principal Mi} Maior (8) — tom relativo Fa ménor (45) — tom da subdominante | Vizinhos diretos Sol menor (25) — tom da dominante Li h Maior (4'4) — relativo do: tnm da suhdaminante "| Visinhoe Sib Malor (25) — xelativo do tom da dominante —_f indiretos Nota-se ‘também que todos os tons vizinhos tém na armadura alte ragées da mesma espécie do tom principal. Os ton’ de D6 Maior e La menor (escala modélo) por nfo terem armadura, tém como vi tons que tém 1 $e 1 5 na armadura, inhos os, Quanto as nolas caraeteristiens observa-se que: PRINCIPIOS BASICOS DA MUSICA PARA A JUVENTUDE 9 1 — Se 0 tom principal fér do Modo Maior: a) 08 vizinhos diretos tm uma nota caracteristica b) 08 vizinhos indiretos tém 2 notas caracteristicas 2 — Se 0 tom principal for do Modo menor: 2) 08 vizinhos diretos tém 3 notas caractoristicaa (eom exce- sao do tom relative que tem apenas 1. 1b) 08 vizinhos indiretos tém 2 notas caraeteristicas, Quando entre dois tons h4 mais de uma nota caracteristica, uma dioles sera a caracteristica principal e as, outras caracteristicas se- ‘oundéxias. Caracteristica principal é aquela que melhor distingue determi- nado tom. Procuremos, entio, os tons vizinkos de um tom maior indicando as nolns caracteristicas. Vejamos, por exemplo, os vizinhos de Si h Maior: ‘Tom, principal - Sibm —Y—y ae Schon (Tom Relative? MibMUreda rubclom. Fim(Ton cla, clom.) 4 va W vn Dem (Relativrotinn dav ratclownd Réem(Relalivy tenn da olor) Sa ae we oyit u vu Nota: OP 6 a caracteristien principal ‘Vojamos agora os tons vizinhos de 4 $ menor: 10 MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI ) Fa bem Lam Comet). Sitar de rub dom) Dé fm trm clo lowed 7 RM Gnade: fom da nebo) Nim Crtalact tin ober elown) | oe vw QUESTIONARIO 1 1 — Quals sdo os tons considerados vizinhos? 2 — Que sfo notas comuns? 3 — Que sio notas caracteristicas? 4 — Que outro nome tém as notas caracte- risticas? 5 — Qual o tom chamado tom principal? 6 — Como se classificam os tons vizinbos? 7 — Quais sio os vizinhos diretos do tom principal? @ — E quais, 30 08 visinhor indiretos? 9 — Quantos vizinhor tem cada tom? 10 — Se o tom principal for do modo maior de que modo serdo os vizinhos diretos? 11 — E os ‘vizinhos indiretos? 12 — Se 0 tom principal for do modo menor de que modo serio os vizinhos diretos? 13 — E 0s vizinhos indiretos? 14 — Quando entre dois tons ha mais de uma nota caracteristica, como se denominam esas notas? 15 — A que nota se da o nome de earaeteristiea principal? EXERCICIOS 1 —Indlear as notas comuns entre Sol Maior e Mi menor; Ré Malor e Si menor; Mi } Malor e Dé menor; Dé $ menor ¢ Mi Malor; Fi menor @ La Maior; Sip Maior e Sol menor. SobM e Mim L_ Mesere —————t PRINCIPIOS BASICOS DA MOSICA PARA A JUVENTUDE u — Indicar as notas caracteristicas entre Ré Malor e SI menor; Fi Malor, € RG menor; Li } Maior e Fi menor; Sol ¢ menor e Si Malor;Si 5 Maior e Bol menor, Movers §) — Procurar os tons vizinhos de Sol Malor, Ré Malor, Fa Malor, Mi} Mator, ‘81 Malor e Mi Maior. Movéto: Dem (tom da rubdom.) REM (tom ela dom.) Mi om (abate) oe Li om (orehat tim dar swcbabom) Si om (alot: tam les com) oe 4/— Procurar os tons visinhos de: Sol menor, 81 menor, Dé menor, Dé ¢ menor, RE g menor e i hmenor (de aedrdo com o modélo anterior). H—Procurar ot tone viainhoe (ndlcando se notes caracteristiens) ds FA Maios, Ré Malor, Mi p Maior e Sol Maior. (Para modelo deste exercilo fomem os exemplos dados mas paginas 9 € 10) $—Procurar os tons visinhos Undleando as notas caracteristicas) de Ré mienor, Dé menor, Ml menor e Fé menor. Yo Indlear as notas comuns entze D6 Maior ¢ Fi Mator, Sol Maior e La menor, La Malor ¢ MMi Malor, St menor e Fag menor, Do menor e Fa menor 8 Indicar as notas caracteristicas entre Sol Maior e Si menor; RE Malor @ Li p Malor; Dé menor e SI Maior. 2 MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI 9 —Procurar os tons vizinhos (indicando as notas caracteristicas) de: Do ‘Malot, Mi Maior, Si} menor, Fé g Malor, D6 3 menor, Si menor, La me- nor, R6 5 Malor, Sol menor, Sol Malcr, Mil, menor, Li Maior, Fé z Maior e Sol menor. a IL — Tons afastados. ‘Tons afastados sitio aquéles que diferem na armadura por 2 ou mais alteragées (a mais ou a menos). ‘Também sio tons afastados aquéles que tém as armaduras forma- das com alteragies de espécies diferentes, isto é um tom tem armadura de ¢ e outro, armadura de 5. Exemplos: Ré Maior (24) — Si Maior (53) ‘Mi menor (6) — F4 Maior (1) Sol Maior (14) — Si b Maior (2) D6 menor (35) — Ré menor (15) Réb Maior (55) — Mi menor (1) Observagio: Embora os tons homdnimos se diferenciem na armadura por 3 alte- ragées, muitos te6ricos os consideram tons préximos, porquanto as teorias harménicas demonstram que entre suas notas hé grande. relagio Exemplo: Dé Maior e Dé menor — tons préximos. Mi b Maior e Mi 5 menor — tons préximos FG g menor e Fa ¢ Maior — tons préximos. Pelo mesmo motivo s&io considerados também tons préximos do tom principal os homénimos dos tons vizinhos. QUESTIONARIO 11 I — Quals.sio os tons considerados tons afastados? 2 — Por que razio Ré ‘Major ¢ SI Malor silo tons afastados? 3 — D6 menor e Ré menor sio tons vizi- nhos ou afastades? Porque? 4 — Por que razio os tons homénimes sio consi- derados tons préximos? PRINCIPIOS BASICOS DA MUSICA PARA A JUVENTUDE 13 EXERCICIOS Dar 5 tons afastades de La Major. ~ Dar 3 tons afastados de Si} Malor que tenham também armaduras de }. Sendo Ré Maior 0 tom principal, separar, em duas colunas, os tons vi nhos @ 05 tons afastados: Mi Msior, Sol Maior, Sol menor, Fé Maior, La Malor, Fa g menor, Si Maior, D6 menor, Dé ¢ Malor e Mi menor. Dar 6 tons atastados de Fi menor. Sendo Sol menor 0 tom principal, separar, em duas colunas, os tons viai- luhos ¢ 05 tons afastados: Si} Malor, Dé menor, Dé ¢ menor, Si } menor, La Maiot, Fa ¢ Maior, Ré menor, Fé Malor, Ré Maior, Mi } Malor e Si CAPITULO I ESCALAS CROMATICAS (GENERALIDADES; ORIGEM DAS NOTAS CROMATICAS; ESCALAS CROMATICAS DO MODO MAIOR; ESCALAS CROMATICAS DO MODO MENOR) I — Generalidades: Esealas croméiticas sio aquelas formadas exclusivamente por inter- valos de semitons, diaténicos ¢ cromiticos. Para formar uma escala cromitiea 6 bastante tomar uma escala dia- toniea e interealar semitom entre os graus separados por intervalo de tom. ‘Veiamos como proceder para fazer uma eseala erométie a) escrevem-se todas as notas da escala diaténica; b) maream-se com ligadura os graus separados por semitons naturais ¢) intereala-se Semitom entre os graus separados por tom. Essas notas intercaladas entre os intervalos de tom chamam-se: notas cromiticas ou notas alteradas. Devemos também, tanto quanto possivel, acentuar a subida da es- cala com alteragées ascendentes e a descida com alteragies descendentes. As esealas crométicas também podem ser do modo maior ou do modo menor, dependendo (como nas esealas diat6nicas) do intervalo formado pela tonica (I grau) e a mediante (IIT grau) e pela ténica e a super- dominante (VI grau). No caso de tais intervalos serem maiores ou me- nores a escala cromética sera, respectivamente, do modo maior ou do modo menor. PRINCIPIOS BASICOS DA MUSICA PARA A JUVENTUDE, 6 intram na constituigfo dessas escalas 13 notas (8 naturais e 5 alte- rudas), formando 12 semitons (5 crométicos e 7 diaténicos). Désses 12 semitons, 2 so naturais e 10 alterados. IL — Origem das notas eromaticas. E importante saber que, numa escala cromética, as notas cromdticas devem ter certa relagio, isto , certa afinidade com a escala diaténica que Ihe correspond. Em outras palavras, as notas cromaticas devem perten- cer aos tons afins, isto 6, vizinhos ou préximos da escala diaténica. F essa, pois, a origem das notas cromaticas. IH — Escalas cromatieas do modo maior. ‘Tomemos, por exemplo, a escala diatOnica de Dé Maior e, obedecen- do as regras dadas, fagamos a sua eromatizagio: Analisemos a origem das notas crométicas intercaladas e vejamos ‘em que tons vizinhos se encontram as mesmas. 16 MARIA LUISA DE MATTOS PRICLLI PRINCIPIOS BASICOS DA MOSICA PARA A JUVENTUDE u tho de D6 Maior), ao passo que, lé ¢ s6 pertence a tons § 4 afastados. Escala descendente: o ] Sih — IV grau de Fé mae vizinho de Dé Maior Dé $ — sensivel de Ré menor [ pel R6 3 — sensivel de Mi vem [ relativo do tom da ee) ie tom da subdominante vizinho de Dé Maior vizinho de Dé Maior Ip. relativo do tom da dominante § ery ‘tom homdnimo La b — VI grau de D6 all ] tom préximo de Dé Maior g . tom da dominante Fra 2 — sensivel de Sol Maior ( vizinho de Dé Maior mu aed Z | ‘i # — Emprega-se, de preferéneia, o £4 ¢ (em lugar de sol ), por- aie que € a sensivel de Sol Maior (tom vizinho de Dé Maior), enquanto que o sol 5 s6 pertence a tons afastados. Sol ¢ — sensivel de La menor vizinho de Dé Maior Zz Fa tom homénimo Si} — Empregase, de preferéncia, o si} (em lugar de lé $) por- Mi) — Ill gran de Dé menor ( que pertence a Fa Maior — tom da subdominante — vi tom préximo de Dé Maior 18 MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLE PRINCIPIOS BASICOS DA MOSICA PARA A JUVENTUDE 10 ‘Yomemos, por exemplo, a escala diaténica de La menor (forma pri- mitiva) e fagamos a sua cromati oe Ré h — Embora nao pertena a tom vizinho o ré b acentua o movi- mento descendente da eseala e por ser alterag&o descenden te transforma-se em nota atrativa, pedindo resolugio sdbre 0 Dé. O ré b pertence também ao tom de Fé menor (homénimo do tom da subdominante), considerado tom préximo de D6 Maior. Para analisar a origem das notas cromaticas procuremos os tons vi- Wnhos a que pertencem. Escala ascendente: Observamos entéo, que na subida da eseala erométiea do modo maior usam-se alteragdes ascendentes, com excecio no VI grau, na descida £ usam-se alteragdes descendentes, com excecdo no IV grau. I 4 ‘Também podemos usar o seguinte meio pratico para formar as) esealas crométieas do modo maior: we be ko na subida — 0 III e 0 VI graus no devem ser alterados, logo, n&o de~ b — Emprega-se o sib (em lugar de 14 #) porque pertence ao vem ser repetidos. tom de Ré menor (tom da subdominante, vizinho de L4 mo- na descida — repetem-se todos os graus, menos 0 I e o V graus, tam- nor), a0 passo que, 0 Id g pertence a tons afustados. bém, porque nio devem ser alterados. Exemplo: Escala cromatica de Sol Maior: _ tom da subdominante ] D6$ — VIL grau de Ré menor vizinho de L4 menor £ ll Para formar a eseala cromatica do modo menor usa-se 0 mesmo pro- Ré ¢ — VII grau de Mi menor cosso das escalas crométicas do modo maior. IV — Eseala cromitiea do modo menor. : tom da dominante vizinho de L4 menor 20 MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI £ = tom da dominante Fa#—TII grau de Mi menor vizinho de La menor Ae Sol # — E a sensivel, VII grau do préprio tom de La menor, que 6. como sabemos, uma nota alterada para formar semitom com a tdniea. Pertence ao tom de Lé Maior (homénimo de L4 menor), considerado tom préximo de L4 menor, Escala descendente: Faz-se a descida da escala eromética do modo menor, exatamente, com as mesmas notas da escala ascendente. Assim sendo, as notas cro- méticas por serem as mesmas da subida da escala, tém a mesma origem. Vejamos: Réwn Rém ton Min Laas Lain Mion Mion Réom Réan — = m ~ cabs Observa-se que as notas cromiticas das escalas crométicas menores +tém origem nos tons da subdominante e da dominante, com excecéo da alteragiio do VII grau que pertence ao tom homonimo;.e também “que, nas escalas cromiticas menores (subida e descida) usam-se alteragées ascendentes, menos no II grau, euja alteragiio deve ser descendente. Meio pratico para formagio das escalas eromaticas menores: Sbehaet = PRINCIPIOS BASICOS DA MOSICA PARA A JUVENTUDE at Na subida — 0 Te o V graus nfo devem ser alterados, por conse- Mulnte, ndo so repetidos. Na descida — & perfeitamente igual a subida. Observacio: As notas alteradas de uma escala cromitica do modo Mmonor so as mesmas encontradas na subida da sua escala relativa maior eromética, Kxemplo: QUESTIONARIO 111 1 — Que sfio escalas cromaticas? 2 — Como se deve proceder para formar uma escala cromatica? 3 — Como se chamam as notas intercaladas entre as hotas naturais? 4 — Como reconhecemos as escalas cromitieas do modo maior ¢ do modo menor? 5 — Quantas notas entram na constituicdo de uma eseala ¢romética? 6 — E quantos semitons? 7 — Explicar como se acha a origem das hotas cromticas, 8 — Por que razéo se emprega, de preferéncia, si } em lugar do 14 z, na sublda da eseala cromitica de Dé Maior? 9 — Por que razio se em- prega, de preferénela, f4 ¢ em lugar de sol, na descida da eseala cromatica de aa MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI Do Maior? 10 — Ainda na descida da mesma escala, por que razio se emprega 0 r6 p? 11 — Na sublda das escalas eromiticas maiores tOdas as alteracdes em- pregadas sio ascendentes? 12 — F na descida, tOdas as alteragbes empregadas ‘alo descendentes? 13 — Qual o melo pritico usado para formar as escalas cro mitticas malores? 14 — Como se formam as escalas cromAticas do modo menor? 15 — Como se faz a descida das escalas cromaticas do modo menor? 16 — Qual a orlgem das notas cromiéticas nas esealas cramiticas do modo menor? 17 — Nas escalas eromitieas menores em que grau se usa alleragio descenden- te? 18 — E em que graus sio empregadas as alteracGes descendentes? 19 — Qual o meio pratico usado para formar as escalas cromiticas menores? 20 — Qual a relagdo existente entre as notas alteradas de uma escala cromitica menor e as da sua relativa maior? EXERC{CIOS 1 — Fazer tddas as escalas cromaticas maiores com armadura de sustentdos, indicando a origem das notas cromaticas (tomar como modélo @ escala de Sol Maior que se encontra na pigina 18). 2— Fazer, como no exercicio anterior, tddas as escalas crométicas maiores com armadura de beméls. 3 — Fazer tOdas as escalas cromticas menores com armadura de sustenidos, indleando a origem das notas cromaticas. 4— Fazer, como io exercicio anterior, tOdas as escalas crométicas menores com armadura de beméls CAPITULO IIL MODULAGCAO A modulacio consiste na passagem de um tom para outro, no decor- rer de um trecho de misica, Exemplo: Donteweeee es Régeeeee eee DS Mae 0 trecho, no qual se encontram modulagées, chama-se modulante (0 exemplo anterior 6 um trecho modulante). O trecho inteiramente escrito hum s6 tom, isto é sem modulagdes, chama-se uniténico, Exemplo: Rem 0 trecho deve comegar ¢ terminar no mesmo tom, contudo, pode en- car em um modo e terminar em outro. Quando hé mudanga de modo na terminagdo 6, geralmente, de menor para maior. Exemplo: Dj ee ee m4 MARIA LU1SA DE MATTOS PRIOLLI © tom com o qual se inicia e termina um trecho de misica chama-se tom principal. Os tons pelos quais se passa no decorrer do trecho so de- nominados tons accessérios ou secundérios. Quando a modulagio perdura por algum tempo, e 0 novo tom toma feicio de destaque, 6 costume mudar-se a armadura da clave; porém, se a modulagio ¢ répida ¢ volta logo ao tom principal ou continua passando ligeiramente por outros tons até voltar, definitivamente, ao tom princi pal, usam-se os sinais de alteragdes acidentais necessdrios e conserva-se sempre a armadura do tom principal. Se a modulagéo toma fei¢do destacada, fazendo-se sentir em toda sua plenitude, ou terminando um perfodo da composigio musical chama- se modulagio definitiva. Quando a modulagio volta imediatamente ao tom prineipal ou faz passar por varios tons até voltar ao tom principal é chamada modulagio passageira. ‘As modulacées podem ser efetuadas para tons vizinhos ou afastados. Os diferentes processos para se modular constituem parte do estudo de Harmonia, Hé, também, modulacdes chamadas encobertas que, s9- mente os conhecimentos aprofundados de Harmonia revelam o tom em que se encontram. Isto, porém, o estudante conheceré mais tarde, em mo- mento oportuno. Contudo, em uma melodia escolar, contendo modulagdes bem simples, para tons vizinhos diretos ou para os tons homdnimos, pode-se perfeita- mente reconhecer as modulacées se observarmos as seguintes regras: I — Se 0 trecho esté em modo maior: a) a alteracio ascendente do IV grau provoca modulagdo para 0 tom da Dominante. b) a alteracéo descendente do VII grau provoca modulagio para o tom da sub-dominante. Dé M. PRINCIPIOS BASICOS DA MOSICA PARA A JUVENTUDE 25 ) a alteragéo ascendente do V grau provoca modulagdo para o seu relative menor. Lai om, DésM__, d) as alleragées descendentes do II e do VI graus provocam mo- dulagdes para o homénimo menor. II — Se o trecho esta em modo menor: a) a alteragdo descendente do VII grau provoca modulagao para 0 fou relative Maior. A De Mt. Lim. Dé 3 b) as alteragSes ascendentes do III e do VI graus provocam mo- Wulngiio para 0 seu homénico Maior. Lirm___, Lam. QUESTIONARIO IV 1 — Que € modulagio? 2 — Que 6 um trecho modulante? 3 — Como se lama o trecho escrito num s6 tom? 4 — Pode o trecho comegar em um modo terminar em outro? 5 — Como se chama o tom com que se inicla e termina @ trecho? 6 — Que so tons accessérios? 7 — Que outro nome tém os tons Aevensérios? 8 — Quando.é que se muda a armadura da clave em conseqiléneia 26 MARIA LUIGA DE MATTOS PRIOLLI da modulagio? 9 — Que é modulagao definitiva? 10 — Que 6 modulagdo passa~ gelra? 11 — Em melodia escolar, se 0 trecho est no modo mator, qual a mo- dulagdo provocada pela alteragdo ascendente do IV grau? 12 — E pela alteragio descendente do VII yrau? 13 — pela alteragio ascendente do V grau? 14 — & ela alteragdo descendente dos II e VI graus? 15 — Se o trecho estiver no modo ‘menor qual a modulagdo provoeada pela alteragio descendente do VII grau? 16 — pelas alteracdes ascondentes do II ¢ VI graus? EXERCICIOS —Indicar as modulagses: a CAPITULO IV VOZES Meninos e meninas possuem em geral na infaincia a mesma vox — vou de crianca, Algumas vézes a voz de crianca 6 dotada de certo volume e intensi- dade suficiente para edueé-la, emprestando-lhe o seu timbre juvenil um alrativo todo peculiar. Neste caso, poderé a voz da crianga ser aprovei- {ada musiealmente como solista ou em cores. ‘Nos adultos as vozes dividem:se em masculinas femininas e, quan- do educadas, so classificadas conforme a sua tessitura e, principalmen- to, conforme o seu timbre. A tessitura da voz consiste no conjunto de sons que ela pode emitir naturalmente, isto & sem esférgo. timbre é a principal qualidade da voz. ¥ pelo timbre que distin- kuimos a voz de cada um em um grupo de pessoas. De acérdo, pois, com a tessitura e o timbre assim se classificam ‘an vores: baixo tenor masculinas baritono contralto soprano femininas {me soprano Diapasio (ou registro) de uma voz é a sua altura na eseala musical. diapasio pode ser: contralto meio soprano soprano rave médio agudo e tenor baixo barftono A extensio das vozes ndo pode ser medida com precisiio, porquanto hi vozes, extracrdinariamente desenvolvidas, que ultrapassam os sons fraves ou agudos da tessitura normal. As vozes capazes de ultrapassar 0 Himite normal chamam-se vozes solistas, As vozes menos desenvolvidas 28 MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI que guardam o limite de extensio normal sio chaniadas vozes corais) (vozes que cantam em cores). Extensio das vozes corais (nas claves de Sol e Fé na 4.* linha). 2 = Soreano Voors o- Femivinas Mei0-sornao Contracto Tewor Banitono Baixo Pelo exemplo dado acima verifica-se que tanto as vozes feminin: como as vozes masculinas siio separadas entre si por um intervalo de 3.4] Da voz feminina mais grave (contralto) para a voz masculina mais da (tenor) hé intervalo de 4.%. PRINCIPIOS BASICOS DA MOSICA PARA A JUVENTUDE 29 Chamam-se vozes correspondentes aquelas que pertencem 20 mes- diapasio, assim sendo, cada voz feminina tem a sua voz corres: pondente masculina e vice-versa. Vozes correspondentes: Soprano — tenor Meio soprano — baritono Contralto — baixo. As vozes correspondentes sio separadas por intervalo de 8.%. Antigamente cada voz usava uma clave particular: Baixo — clave de FA na 4.° linha. Baritono — clave de Fé na 2.* linha, ‘Tenor — clave de Dé na 4." linha. Contralto — clave de Dé na 3.* linha, ‘Meio soprano — clave de Dé na 2.* linha. Soprano — clave de Dé na 1.* linha, Estensio das vozes corais nas claves antigas. Vozes FEMININAS: 30 MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI Vozes Mascuciwas. Atualmente usamos para tddas as yozes, smente as claves de Sol € Fé na 4.* linha, Para as vozes femininas usa-se a clave de Sol, e para as vozes masculinas, a clave de Fé na 4.* linha, com excegio da vor de tenor que 6 comumente escrita na clave de Sol e entoada uma 8.* abaixo. Tam- bém se usa eolocar depois da clave de Sol uma clave de Dé na 4.* linha quando a melodia é para tenor. A esta dupla clave dé-se 0 nome de clave mista. Exemplo: As vozes mais comumente encontradas sio: 0 meio soprano ¢ 0 baritono. © quarteto vocal classico 6 constituido pelas vozes do diapasio grave do diapaséo agudo. Soprano (1.8 voz Contralto (2.* voz) Quarteto voeal lassico Tenor (8.8 voz) Baixo (4.* voz) PRINCIPIOS BASICOS DA MUSICA PARA A JUVENTUDE, st De acérdo com o timbre, e também, conforme seja a tessitura mais envolvida para o grave ou para o agudo algumas vozes se subdividem om varios tipos, come ligeiro Vozes Infantis soprano 4 lirico dramético fomininas £ S200 7 femi j tenor a contraltino dramatico rude baritono { ** grave ‘Maseulinas { tenorino baixo cantante profundo QUESTIONARIO V 1 — Quando é que pode ser aproveitada musicalmente a voz da erlanga? 2 — Como se dividem as vozes dos adultes? 3 — Que ¢ tessitura? 4 — Que é Umbre? 5 — Como se classificam as vores de acérdo com a tessitura eo timbre? 6 — Que ¢ diapasio da voz? 7 — De acdrdo com 0 diapasio como se classificam ‘hs vores? 0 — © ponsivel medir exatamente a extensio das vous? 9 — Como se chamam as vozes que ultrapassam a extensio normal? 10 — © que quer dizer Vores corals? 11 — Qual a extensio das vozes femininas, colocando as notas na clave de Sol — (6 suficiente citar as notas que limitam a extensio; exemplo: soprano — do D6 da 18 linha suplementar inferior a0 L4 da 1 linha suple- mentar superior; ete.). 12 — Qual a extensio das vozes masculinas colocando fas notas na clave de Fa na 4 linha? — 13 — Qual o intervalo que separa as Yoves masculinas? 15 — Qual o intervalo que separa o contralto do tenor? 16 — Que sio vores correspondentes? 17 — Qual a voz correspondente do so- prano? do baritono? do contralto? do tenor? do baixo? do meio soprano? 16 — Qual o intervalo que separa as vozes correspondentes? 19 — Qual a clave uusada, antigamente, para o soprano? para o baritono? para o tenor? para 0 melo-soprano? para o contralto? para o baixo? 20 — Qual a extensio do so- prano, colocando as notas na sua clave antiga? 21 — E a do meio soprano? 22 — E a do contralto? 23 — E a do tenor? 24 — Ea do baritono? 25 — Ea. do baixo? 26 — Atualmente qual a clave usada para as vores femininas? 21 —E para as vozes masculinas? 28 — Qual a clave usada para o tenor? 29 — Que 6 clave mista? 30 — Quais sto as vores mais comuns? 31 — Qual 0 lapasio das vores do quarteto vocal clissleo? 32 — Quals as vozes que consti- tuem 0 quarteto vocal clissico? 33 — De acérdo com o timbre e a tessitura quals. (08-varios tipos de soprano? de tenor? de baritono? de baixo? CAPITULO V UN{SSONO (GENERALIDADES — UNISSONO NAS CLAVES) I — Generalidad A palavra unissono significa —- 0 mesmo som. Chama-se tocar ou cantar em unfssono quando dois ou mais instru- mentos, ou duas ou mais vozes, tocam ou cantam, simultaneamente, a mesma melodia. ‘Na execucdo em unfssono os sons devem guardar exatamente a. mesma altura, Exemplo: (Gorrane) Unissono \io- Soraavo Entretanto, dé-se também o nome de unissono As melodias executa- das, simulténeamente, por varias vozes ou instrumentos, embora este- jam as notas em diferentes oitavas. ‘Exemplo: Sornano Unissoxo Mecio-soraayo PRINCIPIOS BASICOS DA MUSICA PARA A JUVENTUDE 33 I — Unissimo nas clayes. © unissono nas claves consiste em escrever 0 mesmo trecho de mt- wien em claves diferentes, porém conservando, precisamente, a mesma altura de entoagd Exemplo: Unissowo NAS. CLaves Para eserever com facilidade conservando o unissono nas claves, 6 necessfrio eonhecer bem a posi¢do do Dé central em todas as claves. Dé central: = D6 central em tédas as claves: MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLT PRINCIPIOS BASICOS DA MUSICA PARA A JUVENTUDE Convém observar que, as notas eseritas em linhas tém 0 seu unisso- no escrito também em linha, seja qual for a clave; as notas escritas em espagos tém também o seu unissono escrito sempre em espaco. - Eserever nas claves antigas de meio-soprano, tenor e contralto, = ‘ 6 — Bscrover nas claves de Sol e Fé na 3 linha: QUESTIONARIO VI 1 — Que significa 2 palavra unissono? 2 — Que quer dizer tocar ou cantar ‘em unissono? 3 — Os sons executados em unissono devem guardar a mesma al ‘tura? 4 — Em que consiste 0 unissono nas claves? 5 — Onde se escreve 0 Dé ! ‘entral na clave de Sol? 6 — E nas claves de Dé? 7 — E nas claves de Fa? EXERCICIOS 1 —Determinar se as notas dadas se encontram acima ou abaixo do Dé central, cima dboino ‘Mopfto 2 — Eserever a seguinte melodia nas claves antigas de soprano, meio-soprano e contralto. CAPITULO VE DIAPASAO NORMAL — ESCALA GERAL (REGIAO CENTRAL © EXTENSAO DAS VOZES NA ESCALA GERAL) 1 — Diapaséo normal. Chama-se diapaséo normal a nota Id que se esereve no 2° espago da pauta (lida com a clave de sol), ¢ que funciona como base de afinagao Para os instrumentos da orquestra. Diapasio normal: I — Escala geral. ‘Chama-se escala geral 0 conjunto de todos os sons musicais que o ouvido pode classificar e anslisar. Compreende 97 sons, sendo 0 mais grave 0 5.° dé abaixo do diapasio normal e 0 mais agudo, 0 4.° dé acima do mesmo diapasio. Para que se possa designar a altura exata dos sons, sem auxilio da pauta e das claves, di-se a cada nota um ntimero de ordem. Para essa numeragio usa-se 0 seguinte processo: a) dé-se um mimero a cada nota Dé da eseala geral. Assim 0 5.° Dé abaixo do diapasio normal (0 som mais grave dessa escala) é designado da seguinte forma: D6-2 (lé-se D6 menos 2). O Dé imediatamente supe- rior a date serd o D6-1, © 03 subacatientea: Dé1, Dé2, D3, Dé4, DS5, Dé6, e D67 (0 som mais agudo da escala geral). b) cada uma das.8 oitavas da escala geral recebe um niimero, cor- respondente & nota Dé com a qual ela comega. PRINCIPIOS BASICOS DA MOSICA PARA. A JUVENTUDE ” ‘Teremos, entio, as oitavas assim numeradas: 88 — 2 (do D6-2 ao Dé-1) 84 —1 (do D6-1 a0 D61) 82 1 (do Dé1 ao D62) 88 2 (do D62 ao D63) 84 8 (do D63 ao D6 4) * 4 (do D64 a0 D65) 84 5 (do D65 ao D66) 8* 6 (do D66 ao D67) ©) tédas as notas compreendidas dentro de cada 8.4, serdo desig- nndas pelo seu nome seguido do nimero correspondente A 8. dentro da qual se encontram. As notas contidas dentro da 8.°8, por exemplo, hwsim numeradas: D68, D6 g 3, R63, Ré $ 3, Mi3, FA3, ete, © D68 é chamado Dé central por ser a nota que se acha exatamente ho meio da escala geral. De acérdo com a altura dos sons, a eseala geral se divide em cinco regides: ido sub-grave (ou gravissima) — comecando no D62 e terminando no D6L rogiio grave — comegando no D6 1 e terminando no Dé2 wgido média — comegando no D62 e terminando no Dé4 ido aguda — comecando no Dé4 e terminando no Dé 5 regio super-aguda (ou agudfssima) comecando no D65 e terminando no D67 Como vimos, as regides sub-grave, média e super-aguda percorrem duas oitavas; as regides grave e aguda, percorrem apenas uma 8. II — Regifio central e extensio das vozes na eseala geral. As 8 regides, grave, média e aguda formam a regido central. Esta regido abrange assim, quatro oitavas (inicia-se no D61 e termina no D6 5) ¢ dentro dela se enquadram a extensio de todas as vozes ¢ a ex- tonsio dos principais instrumentos de corda. ‘Vejamos a extensio das vozes na eseala geral: 8 MARIA LUISA-DE MATTOS PRIOLLI Vozes masculinas: Baixo — do FA ao R&B Baritono — do Lal ao Fé Tenor — do DS2 ao Las ‘Vozes femininas: Contralto. — do Faz ao Réd Meio-soprano — do La2 ao FAd Soprano — do D638 ao Lad (Observa-se, perfeitamente, pela numeracio, a diferenca de uma) 84 entre as vozes correspundentes). Como vemos, a extensio das vozes se acha compreendida na regio! central, isto é de Fal ao Lad. ‘Também as claves pertencem as diferentes regives (grave, média @ ayuda) da regido central: as claves de F4 na 3.* linha e na 4.* linha ser- vem para a regis grave; as claves de Dé na 28, 3 e 4.% linha, para a) fia; a clave de D6 na 1.* linha e a clave de Sol, para a regia aguda. A numeragao dos sons da eseala geral di 0 n.° 1 & se= gtinte nota por ser esta a nota com que se inicia a re- = ido central. Der Esta nota correspoade também & corda mais grave do violoncelo Cinstrumento que figura como baixo no quarteto de cordas). ®, pois, a regido central, a regio mais importante da escala geral. ‘Téda a eseala geral pode, também, ser escrita apenas na clave de Fé na 4 linha © na clave de Sol, com auxilio,de linhas suplementares € com a linha de 8. 0 instrumento que percorre toda a escala geral é 0 grande érgio, instrumento que emite com maior clareza 0 D67 (iiltima nota da escala geral) 6 0 Mautim, PRINCIPIOS BASICOS DA MOSICA PARA A JUVENTUDE 39 ceca ota cc) MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI QUESTIONARIO vir 1 — Qual € a nota que recebe o nome de diapasio normal? — Porque? 2 — Que é escala geral? 3 — Quantos sons compreende a escala geral? 4 — Quantos sio os sons naturais e quantos sio os sons alterados? 5 — Qual 6 0 som mais grave dessa escala? 6 — E 0 som mals agudo? 7 — Como podemos designar a altura exata dos eons com auxilio da pauta e das claves? 6 — Eapll- que como se faz 2 numeracio da escala geral. 9 — Por que razio 0 Dé3 se cha- ma D6 central? 10 — Quantas e quais sio as resides da escala central? 11 — Determine onde comega e termina cada regiéo, 12 — Quais sio as re- ides que percorrem duas oltavas? 13 — Quais siio as regiées que percorrem uma oitava? 14 — Quais sdo as regides que formam a regiio central? 15 — Onde se inicla e termina esta regiao, e quantas oitavas abrange? 16 — Em que regido se enquadra 0 conjunto de tOdas as vores? 17 — Determine a exten- ‘io das vozes masculinas dentro da escala geral. 18 — Determine a extensio das vozes femininas. 19 — A que regio pertencem as claves de Fé na 34 ¢ na 48 linha? 20 ~ Quais as claves da regio média? 21 — & as da regiao aguda? 32 — Vor que raz0 da-se 0 numero 1 20 Dé que se escreve na 2° linha suple- mentar inferior, na clave de ¥4 na 4* linha? 23 — Qual a regiao mats impor- tante da escala geral? 24 — Qual o instrumento que percorre toda essa escala? 25 — Qual o instrumento que emite com maior elareza 0 D61? EXERCICIOS 1 — Escreva 0 D3 (Dé central) nas claves de Dé na 1. linha, Dé na 3* linha, Fa na 8 linha e Fé na 4 linha. Mornia %— usereva na clave de Sol as seguintes notas: MiS, Sol3, S13, Dé3, Ré4, Lad e Fis. 3 — Esereva na clave de Fé na 49 linha: D62, 6012, D63, RE, L42, LAl, Fal, Sil, DOL. CAPITULO VIL NOTAS ATRATIVAS (SUA RESOLUCAO NATURAL) Chamam-se notas atrativas (ou notas de movimento obrigado) fquclas que pedem resolugio sdbre outra determinada nota. As principais notas atrativas séo: ) 0 VIE grau (sensfvel), que pede resolugdo ascendente para a tonica; b) 0 IV grau ( subdom ), que pede resolucio descendente para o Mt grau, Vejamos as notas atrativas de Dé maior e suas resolugées: ‘Esses dois graus (VII e IV) s6 tém, entretanto, tendéncia atrativa (uando ouvidos simultaneamente, pois formam intervalo harménico dis- fonante, isto é, uma 4.* aumentada ou a sua inversdo, 5.* diminuta., As Notas que servem de resolugio formam intervalo consonante. ‘Deduz-se da{ que, toda dissonancia tem resolucio natural sdbre uma consonancia. ger ‘A nota atrativa 6, pois, quase sempre, parte integrante de uma dis- hondneia, e 0 fato de resolver sdbre outra nota é, justamente, para se proximar de uma eonsonanei MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI QUESTION ARYO VIII 1 — Que sio notas atrativas? 2 — Quais sio as principals notas afrativas fe suas resolugdes? 3 — Que intervalos formam essas notas atrativas quando ouvidas simultineamente? 4 — Sobre que intervalos resolvem? EXERCICKOS Dé as notas atrativas (em intervalo harménico) e suas resolugées naturais, dos seguintes tons: Sol maior, Ré menor, L4 menor, Fé maior e Si menor. CAPITULO VIIL ACORDES NERALIDADES — DIFERENCA ENTRE 0 DAIXO E A FUNDAMENTAL ORMACAO DOS ACORDES EM GERAL — ESTADOS DOS ACORDES — INVERSAO DOS ACORDES — ACORNES DE 3, 4 E 5 SONS; SUA FORMAGAO. ¥) SUA COLOCAGAO NAS ESCALAS MAIORES E MENORES — ORDEM E PO- NICAO DAS NOTAS DO ACORDE. DUPLICACAO E SUPRESSAO DE NOTAS — ACORDES CONSONANTES E DISSONANTES — ANALISE DOS ACORDES). | — Generatidades: Nise o nome de acorde ao conjunto de sons ouvidos simultanea- Monte, e cujas relagdes de altura so determinadas pelas leis da Natuveza. Os acordes sio formados por grupos de 8, 4 e 5 sons. acde3%om» acde $oma) ac. de 5 dom 9) Convém observar que os sons que formam os acordes Vojumos os exemplos dados acima: io diferentes. sol — si -— ré . 8 sons sol — si — ré — fa 4 sons sol — si — ré.— fa — 14 5 sons Entretanto, podemos, num acorde, repetir qualquer das suas notas, lina ou mais vézes, Porém, para classificar acorde, como sendo de 3, 40 6 sons, contam-se apenas os sons diferentes. As notas repetidas cha- Mam-se notas dobradas. “ MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLE Quando as notas do acorde aparecem colocadas em 3.%* superpostas) diz-se que 0 acorde est em posicéo primitiva (ou posicio natural). No exemplo seguinte as notas dos acordes no esto em 3.* suy ostas, logo, 9s acordes néo estio em posicdo primitiva. IL — Diferenga entre 0 baixo e a fundamental: A nota mais grave do acorde (seja qual fér a sua posigie) cham: 0 baixo. oo ie ee Baixo Briso Baixo Brivo Baixo Quando o acorde se encontra em posicio primitiva (3.** superpostas] © baixe recebe 0 nome de fundamental. PRINCIPIOS BASICOS DA MOSICA PARA A JUVENTUDE 48 ‘A fundamental é, pois, a nota bésiea, a nota que dé origem ao acor- lo; assim sendo, a fundamental 6 a nota mais importante do acorde. I { FurpamenTaL — Fowp. — Fowp. Quando 0 acorde esté em posi¢io primitiva o baixo e a fundamental ilo a mesma nota, conforme podemos verifiear no exemplo anterior. No exemplo abaixo os acordes nio estéo em posigéo primitiva. Procuraremos, entio, quais as notas correspondentes ao baixo e & fundamental, Furs. pres l J L Baixo Bro Como vimos, o baixo é a nota mais grave do acorde, seja qual for a jun posigso; 2 fundamental é a nota basica, e para encontré-la devemos (olocar © acorde em 3.** superpostas. III — Formag&o dos acordes em geral: As notas do acorde que se encontram acima da fundamental, so llosigmadas pelo mimero correspondente ao intervalo que formam, res- poctivamente, com a fundamental. Acordes de 3 sons: fundamental — 3.4 ¢ 6%. Acordes de 4 sons: fundamental — 3.8 — 6.8 — 7%, Acordes de 5 50 ac. de dim. ae cde 4 ror. Fons. Fons. Fou. 46 MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI IV — Estados dos acordes: Os acordes’tém-dois estados: fundamental — quando o baixo e-a fundamental sio ‘a mesma nota, estado invertido — quando a fundamental nio é 0 baixo, isto é quando 0 baixo é uma nota e a funda- mental 6 outra nota, Exemplo: Est.Fuo. Est. wveativo Est. wvertipo tS fone v Baixo ‘Baixo ‘Baixo ‘V — Inversiio dos acordes: Acordes de 3 sons Os acordes de 3 sons tém 2 inversdes: 1 inversio .. 3 no baixo 28 inversio .... 58 no baixo Est.rov. Vin. BP wy, t | L Funp. te PRINCIPIOS BASICOS DA MOSICA PARA A JUVENTUDE a Acordes de 4 sons Os acordes de 4 sons tém 3 inversdes: 1.4 inversio 8.2 no baixo 2.8 inverstio 54 no haixo 3.8 inversio . 7 no baixo Exemplo: Acordes de 5 sons A caracteristiea dos acordes de 5 sons 6 0 intervalo de 9.* (intervalo composto) que se encontra entre a fundamental e a iiltima nota, Assim sendo, seja qual for a sua inverso 6 obrigatério conservar éuse intervalo (de 9.8), ou seja, 6 preciso colocar sempre a 9.* acima da fundamental. Por ésse motivo, s6 podemos colocar como baixo nas inver- Noes, a 3.7, a 5." ea 7.". A 9." nao pode figurar como baixo, pois se 0 fi vermos nfo sera possivel conservar o intervalo de 9.%, isto 6, manter a 9." sempre acima da fundamental. Logo, os aeordes de 5 sons também tém 3 inversdes, uma vez que a 4 inversio (com a 9.* no baixo) 6 impraticdvel. 14 inversio 3" no baixo 2. inversio . 52 no baixo 3.29 inverséo ... TA no baixo Exemplo: Est.Foxs. tin. 3 inw 3* iny. Fu. ise 5 48 MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI QUESTIONARIO IX 1 — Que é acorde? 2 — De quantos sons podem ser os acordes? 3 — Quando 6 que um acorde est em posigéo primitiva? 4 — Que outro nome tem a posigio peimitiva? 5 — Como se chama a nota mals grave de um acorde? 6 — Qual & ‘a nota do acorde que toma o nome de fundamental? 7 — Quando o acorde nia ests, na posiedo primitiva como devemos proceder para encontrar a fundamen tal? 8 — Qual a formacao dos acordes de $ sons? 9 — E dos acordes de 4 sons? 10 — B dos acordes de 5 sons? 11 — Quantos estados tém os acordes?: 12 — Quando 6 que o acorde esti no estado fundamental? 13 — E no estado in- vertido? 14 — Quantas inversdes tém os acordes de 3 sons? 15 — Como podemos. conhecer cada inversio? 16 — Quantas inversbes tém 0s acordes de 4 sons? 17 — Quals so as notas que constituem o baixo de cada inversio, respectiva~ mente? 18 — Qual é 0 intervalo que earacteriza os acordes de 5 sons? 19 — Qualg a5 notas que Podem servir de baixo quando invertemos os acordes de 5 sons? 20 — Por que razio a 9. no pode figurar no balxo? 21 — Quantas inverséea ‘tém os acordes de 5 sons? EXERCICIOS 1 — Coloque os acordes em posigdo primitiva fee zinin 3 Boo L__MopéLo 2 — Determine o baixo e a fundamental: gE Sires gig ia Pg ie eelg montio 3 — Inverta os seguintes acordes: a) PRINCIPIOS BASICOS DA MOSICA PARA A JUVENTUDE 49 Cae : ORF 4 — Iaique 0 baixo, a fundamental ¢ determine o estado: Fenn. _Est.Fuwn, VI — Acordes de 3 sons: De acérdo com a classificagio dos intervalos com que sio formados 0" wordes de 8 sons chamam-se: 8) acorde perfeito maior b) acorde perfeito menor ©) acorde de 5.* diminuta 4) acorde de 5.* aumentada Acorde perfeito maior Formagio: 3.4 maior e 5. justa. MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI PRINCIPIOS BASICOS DA MUSICA PARA A JUVENTUDE 51 # encontrado nos seguintes graus: Acorde de 5.* diminuta: I-Iv—v.. escalas maiores Formagio: 8." menor e 5.8 diminuta, VOW... escalas menores Exemplo: . Exemplo: E encontrado nos seguintes graus: va. + esealas maiores u— vu... escalas menores Acorde perfeito menor: Exemploz Formagao: 3.4 menor e 5.* justa Exemplo: Sms B encontado nos seguintes graus: I — lI — VI ...... esealas.maiores I-W., escalas menores Exemplo: Acorde de 5.* aumentada: Formagio: 3° maior ¢ 5.* aumentada, rt Fxemplo: mm F 2 MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI PRINCIPIOS BASICOS DA MOSICA PARA A JUVENTUDE B encontrado no seguinte grau: ‘V (dominante): — escalas maiores e menores, ‘Exemplo: # encontrado exclusivamente no seguinte grau: m — + esealas: menores Exemplo: : Observacdo: Os acordes perfeito maior e perfeito menor so assim de- nominados por serem ambos formados com 5.* justa (consonncia per- feita). Somente a 3.* difere, um tem 3.* maior e 0 outro, 3.8 menor. Da qualidade dos sous intervalos 6 pois que so formam as denominagées: pea vate ate perfeito maior e perfeito menor. 2 88 menor, Be » menor 0 nome dos acordes de 5° diminuta ¢ de 5.* aumentada dado de a Scan a acérdo com o intervalo formado pela fundamental e a sua dltima nota, Acordes de 4 sons Os acordes de 4 sons so 8. Para denominé-los observa-se: 0 inter- Sm valo formado pela fundamental ¢ a sua dltima nota (intervalo de 7.*), ¢ também o grau da escala em que se encontram. E encontrado no seguinte grau: tasee scone 130: ‘VII (sensivel): esealas maiores. ‘Exemplo: a) acorde de 7. da dominante b) acorde de 7.* da sensivel ¢) acorde de 7.* diminuta (também chamado acorde de 7.* da sen- sivel do modo menor). = Acorde de 7.* da dominante: Formacio: 3.8 maior, 5.* justa, 7 menor. Exemplo: Feo Tom fo MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI PRINCIPIOS BASICOS DA MUSICA PARA A JUVENTUDE 55 £ encontrado no seguinte grau: Acorde de 9.* menor da dominante: ‘VII (sensivel) .......... escalas menores. Vormagao: 3." maior, 5.* justa, 7.8 menor e 9.* menor Exemplo: Acordes de 5 sons Os acordes de 5 sons so 2, Para denominé-los observe-se: o inter- valo formado pela fundamental e a sua tltima nota, e ainda, o grau da escala em que se encontram. V (dominante) . f encontrado no seguinte grau: . escalas menores ‘Essos acordes sio: Exemplo: a) acorde de 9.* maior da dominante b) acorde de 9.* menor da dominante eee ws Acorde de 9. maior da dominante: Formagio: 3.* maior, 5.* justa, * menor ¢ 9.* maior QUESTIONARIO X 1 — Como se chamam os acordes de 3 sons? 2 — Qual a formago do acorde Exemplo: Portelto maior? 3 — Him que graus é encontrado? 4 — Qual a formacdo do acor~ We perfelto menor? 5 — Onde se encontra ésse acorde? 6 — Por que razio se \wmam perfeltos ésses acordes? 7 — Qual a formagio do acorde de 5% dimi- ta? 8 — Onde 6 encontrado? 9 — Qual a formagdo do acorde de 5. aumen- Win? 10 — Onde 6 encontrado? 11 — Quantos sio os acordes de 4 sons? 1t — 0 que devemos observar para denomind-los? 13 — Como se chamam ésses oe Atordes? 14 — Qual a formagéo de cada um déles e em que graus se encontram? — Quantos sio 05 acordes de 5 sons? 16 — Como se chamam e em que graus B encontrado no seguinte grau: I encontram os acordes de § sons? V (dominante) ... escalas maiores eee | — Formar todos os acordes de 3 sons nas seguintes escalas: Sol maior, Fa malor, La mator, Si menor, Ré menor, Mi menor, © Dé $ menor. ame Beane PM PIB Berm a Exemplo: PR. J Ig@wrruw cy MARIA LUSSA DE. MATTOS PRIOLLI # encontrado no seguinte grau: VIL (sensivel) +++ @scalasmenores. Acordes de 5 sons Os acordes de 5 sons sio 2. Para denominé-los observe-se: o inter- valo formado pela fundamental e a sua dltima nota, e ainda, o grau da escala em que se encontram. I Bases acordes siio: a) acorde de 9.8 maior da dominante b) acorde de 9," menor da dominante Acorde de 9.* maior da dominante: ‘Formagio: 3.* maior, 5.* justa, 7." menor e 9.* maior Exemplo: gm oh E encontrado no seguinte grau: V (dominante) . escalas maiores Exemplo: PRINCIPIOS BASICOS DA MUSICA PARA A JUVENTUDE 55 Formagio: 3.* maior, 5.* justa, 7.* menor e 9.° menor Exemplo: # encontrado no seguinte grau: V (dominante) . escalas menores Exemplo: ove x QUESTIONARIO X 1 — Como se chamam os acordes de 3 sons? 2 — Qual a formagio do acorde Perfelto maior? 3 — Hm que graus é encontrado? 4 — Qual a formagao do acor- lo perfeito menor? 5 — Onde se encontra ésse acorde? 6 — Por que razio se hamam perfeltos ésses acordes? 7 — Qual a formagdo do acorde de 5% dimi- hut? 8 — Onde encontrado? 9 — Qual a formagio do acorde de 5° aumen- (ada? 10 — Onde 6 encontrado? 11 — Quantos slo os acordes de 4 sons? 12 — 0 que devemos observar para denominé-los? 13 — Como se chamam ésses hoordes? 14 — Qual a formagdo de cada um déles ¢ em que graus se encontram? 1b — Quantos sio os acordes de 5 sons? 16 — Como se chamam e em que graus # encontram os acordes de 5 sons? EXERCICIOS = Formar todos os acordes de 3 sons nas seguintes escalas: Sol mator, Fi ‘mator, La maior, Si } menor, Ré menor, Mi menor, e Dé menor. Sains, MARIA LUI6A DE MATTOS PRIOLLI Formar todos os acordes de 4 sons nas escalas de: Sol malor, D6 menor, 1 } malor, S1 menor, Fé ¢ malor e FA menor. Formar todos os acordes de 5 sons nas escalas de: Fi mator, Dé $ menor, Ré malor, St } menor, Mi } menor F4 $ menor. 4 — Formar os seguintes acordes: a) perfeltos-matores de Ré maior 1) perfeltos-menores de Fé maior ©) acordes de 5.* diminuta de Sol menor @ acorde de 5° aumentada de Dé menor ©) acorde de 7 da dominante de Fi $ menor 1) acorde de ® acorde de 1h) acorde de 1) acorde de 2) aeorde de 9* menor da dominante de Sol ¢ menor. Classificar, inverter e determinar as escalas em que se encontram 08 se guintes acordes: ‘VIL — Ordem e posig&o das notas no acorde Conforme sua disposi¢o as notas de um acorde sio colocadas em} direta ordem ou indireta # direta quando as notas do acorde ahedecem A disposiciia sucessiva dos intervatos que o formam. Exemplo: Estroxa, Pivv, Piny, de. de $row. (onpempizera) PRINCIPIOS BASICOS DA MOSICA PARA A JUVENTUDE ” Acorde de 8 sons em ordem direta: Estado fundamental. ...... 14 inverséo . BH inversio oe... cece eee ee Bee BS 42 0 68 Observac&o: os intervalos sio sempre contados a partir do baixo. A ordem 6 indireta quando as notas do acorde niio obedecem @ Aisposigho. n Bin im eS dede stom Somme inpinera) Os acordes de 4 e 6 sons também podem aparecer em ordem direta ou indireta, Os acordes também podem estar em: unida (também chamada estreita) posigso ou efastada (também chamada larga) Exemplo: Poumon Pawn Pusnony Pomon Pat Pompe Parca Puwpa P.tarcr ae Poninn = 22 uo

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