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Darrell A. Posey = G5 Professor visitante da Universidade Federal do Maranhiio 4 regito da Amazdnia legal, as- ‘ste se hoje ao mais ripido pro- £2680 de ocupacto e exploracio terra de todo o pals (ver Cidncia Hoje 12°10) Onde antes havia apenas a selva, ‘enconttam-se agora enormes fazendas de crlagto de gado;fguals em tamanio a alguns palses da Europa. A Amaztnia éa ‘lle ronteira, a Gkima regitorerrestre inexplorada do planeta. No entanto, nos. sa civilizacdo ainda nlo dispde das téni- cas agricolas adequadas para promover a explo nal de seus recursos. A “tecnologia deseavalvida pelo mundo isegulls mailto poucg até OS pensam que a conquista da ~~ AmadBaila seria @ porta de acesso para 0° futuro do Brasil no séculg 0X, Mas qual seria prego da abertura desta porta? Na Amazfala, concentram-se 25% de todas a5 florestas'do mundo, 20% de toda a gua doce e um nimero de espécies de plantas ¢ animals que supera de muito as ‘encontradas em todos os paises euro. peus reunidos. Finalmente, encon- tram-se nessa regio mais tribos indige- sas do que no resto do mundo —- aigu ‘mas delas com culturas que tém mais de + dezmil anos de existéncia e desenvolvi- mento; ‘Toda a regiio € riquissima em recur sos naturals, mas sua exploracio se de- sénvolve ém ritmo tio acelerado que um (sesquerda) O principal informante do autor, Kwa, tendo nas mos @colmeie de ume ‘spécie Inofensive de ab sem ferrbo pare Bae (a dieita) A capa 6 uma atvidade importa ‘bara a maioria dos Indios. As rocas velhat ‘hovas etraem bastante ‘de concentracéa de cara @ minimizer os forgos de capture. ae e104 Use ta oe Vd 2 Ota ee de {384 KAYAPO niémero cada vez maior de espécies de animais plantas enfrenta a ameaca de extingdo. Espécies vegetals vem Gesa parecendo com uma ta frequéncia que 5 botdnicos jf no conseguem nem mesmo descobrilas€ estud-las adequa damente antes de sua extingio, A devastagio da Amazonia acarretaou- tros problemas, como a destrulg30 ¢ a ¢erosio do solo, 0 que por sua ver reduz sua produtividade e causa a poluiclo das Aguas. Esa situaco provoca a diminuie s#o do nimero de petxes e de toda 2 Vida aquética, para ndo falar das enchen tes, que se tornain descontroladas,fo- gem de seu padrio habitual e arrasiam tudo com que se deparam em seu c2- minbo: oh Muitos cientistas acreditam que 0 de- sequilfbrio entre oxigénio e gis carbd- nico na atmosfera ird causar grandes problemas para planeia. O aumento da e4 natureza presenga de gs carbonico na atmosfera ede acarretar o aumento da tempers: ‘ura geral do globo terrestre, resultando no degelo das calotas polares e na conse- qUente elevagio do nivel dos mares (ver “Toine Ciéncia", em Ciéncia Fioje a."9). Para a preservagio do equiliprio entre oxigénio e gas carbonico, as florestas tropicais sto essenciais, uma vez que si0 Fesponsiveis pela producto de quant!- dades enormes de oxigénio. A destruicdo da floresta amaz6nica teria conseqignclas irreversivels, Ao fim de olto ou dez anos, 0 sole ficaria exausto, toda a regido se tornaria semi-drida. Avangando neste proceso, poderfamos chegar, er alguns lugares, desertificagio, ameaca tiltima que paira sobre a AmazOnia, No iltimo més de ‘marqo, por exemplo, a televisio exibiu ‘ireas do Espirito Sanwo, antes cobertas Por mata timnida € hoje simedesérticas % siusoe sera, cuss paver aesaparecer totalmente. Com seu desaparecimento, ‘etingue se 0 conhecimento acumulado nas culturas indigenas: cada tribo tem sua ciéncia, seu sistema de conheci- ‘mento ecolbgico © uma estratégia de so- brevivencia acumulada ¢ aperieicoada 40 longo de milénios. Todo este precio- 0 acervo estd ameacado de extingio. s indios vivern ha muitos séculos na “AmazSnia sem causar dano ao meio an Diente, Seu conhecimento sobre flora, 4 fauna © a propria ecologia ¢ extrema. mente varlado. Se a Amazonia ¢ a porta que da acesso 20 futuro do pais, os in dios € que tém a chave; seus conhect ‘mentos pederiam apontar caminhos para o desenvolvimento da regio que no prejudiquem as riquezas ¢ as cul- turas locals, Os clentistas deverlam trabathar 0 mais rapidamente possivel, por exen: plo, em pesquisas sobre a clasificagio dos ecossistemas amazdnicos desenvol- vida por essas tribos. Hi muito pouco tempo para salvar esse patriménio'de co- nhecimento € os indios que o detém (acima) A zonagdo vertical, terostre » equt tica, 6 empregada por Indios e cabecios pare clasaificar 'd0 ecossiateme'em di- forentesnivai fecitarlocalizscso.ea uili- zayb0 de recureos. Os Key8ptarmiém clasi- ‘cam of recursos natura pelss zones vert- ‘entes da flora fauna. Estbo asinaledos {também GN, intervalos entre zones de voge- ‘agbol tte “corredoros do movimento”, use. ts como zones de care pot onde & wiv» ‘movimentagdo dos animals. As zona equét- ‘cas verticals também estic Indicedas (81 © ‘AS), cada qual com seus recursos proprios © com estratigies« tocnologia de pesca pecul- res. {xbalxo} 0 diagrams repress Keyaps, com es diferentes 20 xam corredores rolaivemente vedio Netses “corredores do plantagdas 0: {at de tubtrculos sho plantades tntes do ‘Guoimada. Assim, os sistemes de relzesjo- ers estar frmadon no incon ava ‘chuvoua que 8e segue, lavenca 20 mitximo 2 ‘oreo toanutrenésrae elie cr ‘al 9, qusima do cass lbs & (ois om pee ‘arado,¢ ext “gueimada fra” poceleveraté ‘om aia inti, ‘A corradores de plantagso B blinas de biomasea concentrads (arvores) 4185 seqtncla de queimade ale A 3 clvilizagdes do mundo mo- derno, desenvolvidas nos gran- des centros, podem aprender ‘muito com os indigenas, Isso contribul- ia para um programa mais racional de reservaglo para 0 esperado futuro do _Brasiledo mundo. O caminho seria uma “ponte” de intercimbio, uma forma de ‘estudar, conheter e avaliar os sistemas 4 sain uma populate numero: _ sa Pesqultat mais recentes, porémm, mos. “tram que algumas nagdes indigenss, anismissores de oe ‘Ste contato fi- salmente Ocorreu, as sociedades indige- Por ‘© “primeiro contato” ‘care Os brantod ¢ os Kayaps (ou Cala. pi) fol felio pelo missiondrio Horace Banner em 1937: Naquela ocasiao, pordua, exis Indigenas | possuiam di. ‘Yersos artefitos “civilizados”, como rou- Pas. panelas ¢ até mesmo armas de fogo, ‘que abtiveram em guerra contra os ‘beancos Ou Outros indios j4 em contato ‘coma a sociedade envolvente. Nao hi davida de que o manejo que os | indios falar seu sistema ecoldgico | podia susientar— e sustentava— muito ‘mats gente do que Se costuma pensar. ‘Assis, 0 potencial de conhecimento dos {ndios no tocante 20 aproveitamento dos ‘recursos naturais da Amazdnia € muito ‘nais importante do que se presume. 430 Inémeros os exemplos de co- abecimento ecoldgico das cul- tras indigenas que se podem en- ‘coutrar nas pesquisas de campo, isto é, ‘no cantato direto com essas culturas. Cada tbo de indi apresenta um sis “tema de pensamento que é, muitas ve- fam que o objetivo de sua cvlizacio ja “conquistar a natureza e o mundo, nem extrait do meio o maximo de recursos a curto prazo, 2 fim de obter lucros ou Yantagens, Os Kayap6, por exemplo, acreditam que existe um equlibrio en tre 0s espiritos dos animals, dos homens € das plantas. Se os homens abusarem dos recursos da floresa,aharmonia serd destruida e chegario doencas para toca a tribo. Para eles, nenhum aspecto da vida tribal mais importante que o equi- brio ecologico. ‘Um dos preconceitos que impedem 2 compreensao devida da Amazonia ¢ a Beneralizagio que faz concebé-la como uma regio homogénea. Muitos cients: tas ainda sofrem dessa falta de conheci- ‘mento, passando 20 largo da complexi- dade dessa imensa regito que ocupa quase 30% do terrtério da América do Sul. Todos os que desconhecem a Ama- ‘zOnia acreditam que ela seja 0 “celeiro do mundo", um “paral”, ou entio um “inferno verde", Essa falsa nogio, cut- vada por multos europeus, norte-ameri ‘anos ¢ até mesmo brasileiros, dé ori- gem a muitas idéias erréneas sobre a ‘Amazin, FEE Foret bs kare Torta de glarias = pan sm de wanto a verdade, a AmazSnia compée- 8e de uma grande variedade de ‘onas ecologicas. Os bidlogos © ‘ecologistas 56 agora reconhecem a com- plexidade do assunto, mas os indigeras Jf lidavam com ela, pois a conscléncia dessa variedade ¢ um conhecimento in- corporado & heranca cultural que rece- bbem de seus antepassados. Para.os Kayap6, existem quase qua- fenta variedades de campos e matas, ‘além das serras ¢ das thas. Os animais ¢ as plantas, por sua vez, apresentam rela- ‘ses especficas com cada zona ecolé: ‘Blea. Os Kayapé conhecem muito bem 0 ‘comportamento ¢a biologia dos animais silvestres, bem como a localizagio deles ‘em seu sistema de zoneamento vertical da mata (ver figura 1). Este conheci- mento ¢ extremamente complexo, abrangendo inclusive os insetos O sistema Kayapé € um bom exemplo de conhecimento ecoldgico, isto ¢, de conhecimento do comportamento dos animals, e merece uma abordagem mais séria por parte dos estudiosos “civiliza- dos". Em ecologia, existe um novo campo de pesquisa que estuda as comunidades Juidos, documentados e reunidos na cul: tura indigena, estZo 8 espera de que nos- sa ciéncia os catalogue usando a artificis: lidade de suas diversas categorias. Aisin poderemos aprender com os indios no- ‘cGes simples, mas preciosa. Dentro de cada zona ecologica, os in dios faze um inventério dos recursos apruveitiveis. Existe um ndmero enor ‘me de plantas e animais desconhecidos de nossa eivilizagio: nem bidlogos, neni antropdlogos, fizeram pesquisas completas quanto as dos indigenas so- bre os recursos dessa regiic. A cada dia que passa, perdemos informagdes acu: muladas pelos indios ds Amazdnia 20 longo de séculos de experiencia. Nas z0- nas ecologicas reconhecidas pelos in dios, existe um niimero inacreditdvel de plantas com grande valor comoalimento ‘ou medicamento (ver a tabela), No en. tanto, apenas uma proporgio muito pe- ‘quena (cerca de 1%) dessas plantas foi submetida a analises quimicas e farma coldgicas ‘O namero de plantas domésticas com que os indias lidam no é conhecido por nossa cigneia, e muitas delas se perdem ‘quando se destroi a cultura indige: scimento do homem branco a res 10 € muito limitado, € 0s dados cienti> ficos de que dispoe slo escassos. O La. borudrio de Etnobiologia da Univer: dade Federal do Maranhao € © Lnstituto Nacionai de Pesquisas da Amazonia (UINPA), sediado em Manaus, ji mantém um programa de estudos sobre o tema, ‘mas 6 progresso € moros0 € 0s recurs insuficientes De todo modo, algumas plantas do mesticas utilizadas pelos indios vém sendo esiudadas, como por exemplo 0 ipo chamada de cupd pelos Kavapd & de cipo-babio pelos cahoclos parienses (Cissus gongilodes}. Esta planta tem potencial econdmico, uma vez cip6 e as folhas 53 raracka em, infusio para combater a gripe. ;ntas medicinais podem ser mada de maint espécie proxima do ger- ingiberaceae), de surpreendente ia contra 0s parasites intestinais, raga permanente dos tropicos: suas ral ‘zes sio mastigadas ou usadas na prepara Gio de um cha. Os indios planta ainda tucum que atwa con pelente contra mosquitos e outros inse tos, e conhecem intimeras plantas med yortivos € anticon imento nao se limita aos Kayapo, mas se encontra ampla mente difuncido entre outras tribos pelos Kavaps, aibre: onais. Este con al am 12 NCI HOLE eee Aton Espécies de arvores plantadas pelos Kayapo' ‘HOME GIENTIRCO NOME EM PORTUGUES Tiberian A Roh mammeieds ‘Alberts. “macmelads-do-camoe_ ‘Anonna castors Men. acc rocerpus ineanolis LF, lace Leeriiauaeta Ledoux Leoytieustata Mira, sapucaia er parvensi Duck) Kit Mangers inden Orbigniapeassb Perinar montane Ail Porgss americene Mil Pisoni insignis Mar. Poureuma cserpisefia Na ‘Srordies ives 1S MombmL] Theobrome ergo (ER) simura corporat [RAE] ca seags (RA) ncn pesca Gala, pubicagbn ne do Mane El Goel 172 \ém das plantas que podemos re conhecer como cultivadas, existe tum grande niimero de vegetais que os indigenas coletam em areas di versas e plamam nos arredores de suas aldeias. Nao podem ser chumadas pro priamente de “plantas domesticadas”, como diriam os brancos, uma vez que, para 0 indio, ndo existe distingio com: pleta entre plants ilvestres” € plantas ‘domesticadas”. “aquanto a botanica civilizada” trabalha com varias cate- gorias bem definidas, com limites esti tos, os indios operam com demarcagée: mais flexiveis ¢ liberais, mais proximas da realidade da natureza Antigamente, os Kayap6 visjavam fre: qilentemente pelas densas matas: caga vam num perlodo de trés a quatro meses por ano, as veves até por mais tempo. As sim, conhecem muitos lugares para xeampar, usados ano apés ano, Durante suas viagens, coletam plantas tanto no mato somo no campo .e, chegando a0 iu: ‘gat de acanipamento, comem algumas das plantas colhidas e replantam as de- mais, Nesta categoria de plantas “semi: domésticas”, enquadram-se mais de 54 cespécies diferentes, como virios tipos de arid, inhame, mandioca, card ¢ feito. Muatas plantas medicinais também se en- quadram nesta categoria, mas sabe-se ‘muito pouco, ov nada, sobre essas espe: - 0 tamanho de um punho. £ nesse mo- ssiny como ocorre com as plan- epro Dante desta cabana encontrada em ur itcendor urn fogo pelo metodo tradicional 54 espécies diferentes de abelhas, aiém {a africana, introduzida pelos brancos. ‘Todas so produroras de mei e cers. Os ayzp6 usam a cera para diversas finali dades, desde a medicinal (contra quei- maduras de pele) até a uulitiria, como cola, passando por repelente de insetos pregos, Seis especies de abelha sJo usaday para a producio de mel, que ¢ recolhido sem desmantelar a colmela, preser ntura, Entre OutFOS em: do a rainha ¢ as operdrias, Assim, re- tram met da mesma coldnis ano apos no. Quatro especies de abelhas sio cris {das em casa, e as duas demats vivem em cofras aradas. Os Kavapo fazem entio Duracas no chido de suas ros para Jas, outras wezes escothem para suas ro 1s locais onde [A exlstam buracos de atu, Em alguns casos, chegam até acolo: car toncos secos dentro dos burscos, pois aigumas espécies nidificam nos buracos em contato com a terra € outras, ra propria madeira enterrada. A mant- pulagio aplica-se ainds a outros animais, dos, Cotas, cas € aves, piro das chamadas “rogas ‘A proptisito, tem-se, sobre a agricul: tura dos indios, a nogio errdnea de que abandonam suas rogis ao fim de alguns anos. E hem verdade que procedem a formagie de novas rogas a cada ano, ¢ que deixam de cother as plantas “do- mé ““e" ao cabo de dois ou irds anos. vel am 12CRNCH HOLE © Feral Kayapé om eus roca. A m ida de inheme damesticado que £6 ee encontra na area Kayon6 Todavia,algumas culturas continuam a Ylcejar durante muito tempo nas planta- be dos Kayapé, como por exempio o Inhaine e o arid, ou causgu, que subsis- tematé cinco ov ofto anos, a banana, dez anos, © urucum eo algodio, mais de vite, € 0 cupd, que pode chegar a quae renta anos. No entanto, os Indios cultivam o ha- bito de volta sempre as rogas vethas a fim de coletar plantas domésticas, € 0 fato dessas rocas comtinuarem a produ 2ir mesmo depois de abandonadas be neficia de cei forma os animals, ii que a mata nao Ihes oferece muito alimento. # 66 nas capoeiras que a vegetacio per- mite a animats como pacas,cotias, ves os € outros encontrar facimente plan- tem na mo uma espécie desconhe- tas que consomem. Da mesma forma, ‘muilas aves também freqdentam as rogas velhas, em busca dos frutos das érvores plantadas pelos indios 2 guisa de reflo- ‘restamento nos limites de suas roca. Pensava-se que a agricultura indigena era ineficiente e primitiva, mas hoje os ‘estudos {4 realizados comprovam que 0 sistema € na realidade sofisticado, adap- tando-se bem 3 regio e aos microclimas locais. ‘As rogas possuem sempre cobertura vegetal, o que impede a erosio dosolo e a Insolagio excessiva. Dentro das rocas, ¢ grande a variedade de plantas, e sua disiribuigio evita o aparecimento de in- setos e Outras pragas. Outro conheci- ‘mento nativo sobre a agricultura é que © plantio se faz de maneira a aproveltar 20 miiximo 0 solo, de acordo coms plantas € as condicdes do terreno. Assim, cada planta pode aproveitar melhor as propri- ‘edades que Ihe servem, As faixas de floresta conservadas entre as rocas servem a0 mesmo tempo de “corredores naturais”, prestando-se a0 ‘uso como refigio por plantas e animais, facilitando a reconstirulcto da fauna e da flora. Isto denota planejamento e per- mite a conservacio das reservas, permi- Lindo que haja producio com aproveita- ‘mento méximo dos recursos e sem dano 30 meio. z bre 0 conhecimentas dos Indios sugere varios campos de pesquisa. Esta € mais uma razto para que se pro- mova um grande e organizado esforgo para salvar os indios, suas terras e seus conhecimentos sobre a fauna ea flora da ‘ameaca de extingio total.” ‘As pesquisas podem se¢ inicialmente ‘conduzidas por pequenos grips, mas a parte mator. final, grande empreen tal, que desse apoio &s popula ‘genas, protegendo BE turas, Assegurando de pér'em pritiea of i E ste apanhado de informagbes 50- ‘Oconhecimento I ecologia amazdnica € crucial para 0 aproveitamento racional, € nla preda- XGrio, dos recursos naturais da regio. O Brasil ndo pode perder esses conheci- ‘mentos sobre suas riquezas, assim como no pode assistir indiferente # destrui- ‘clo dos povos que os produziram. ieee LUESCH, A Mito eda des dis Cap Slo Paulo, PoelrwEDUSP, 1976 POSEY.D.A.O conhesimento entomgico Xayap6. enometodologls easter el ‘ural Anudrio Antropologlo. Bris, Universidade de Weal, 3982. POSEY, D. A Conhecimentsindigena sobre ecologi um novo caminho parse fara? 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