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18 REPRESENTATIVIDADE DA AMOSTRAGEM NA PROSPECGAO GEOQUIMICA {tir demir Avioli, José Leonardo Silva Andriott? IMINEROPAR —Minerais do Parang, arili@mineroparpr.gov.or GPRM Serviga Geoligica do Brasil, andriotti@pa.cprm.gov.br SUMARIO Resumo Abstract, 18.1 Introdugao 18.2 Conceitos Basicos 18.3 Otimizagdo da Amostragem 18.3a Geametria Otima da Maiha de Amostragem 18.3b Densidade Minima da Malhia de Amostragem 18.3¢ Volume Minimo das Amostras Individuais 18.4 Melos Amastrais 18 4a Agua Superficial 18.4b Sediment Ativo de Drenagem (SAD) 18.4c Concentrados de Minerais Pesados 18.44 Solo, 18.4e Rocha 18.4 A Escolha do Tipo de Amostragem Litolégica 18.5 Estudos Geoquimicos Orientativos 18.6Referéncias SHRSESRBRRRER EEE a3 RERRESeTaTVOADE A AMOSTEAGEM nx PROSPECGHO GEDOUHNICA RESUMO ‘A representatividade amostral em prospeccao geoquimica ¢ abordada neste capitulo a partir de critérios, heuristicos, isto 6, que comibinam l6gica matemdtica com experiéncia pratica. A representatividade amostral é discutida em trés aspectes: geometia étima ca malha de amostragem, densidade minima de amostragem e volume minimo das amostras indivicuais. Os meios amostrais considerads incluem Agua superficial, sedi- mento ativo de drenagem (SAD), solo, concentrados de minerals pesados e rocha, com breve referencia & aplicagso dos estudos geoquimicos orientativos no planejamento da armostragem geoquimica representativa Palavras Chave: Representatividade da amostragem, malha de amostragem, estudos geoquirnicos orientativas, ABSTRACT ‘The sampling represeniaivty in geochemical prespeciing is addressed inthis chapter roman heurstcstandpcint, \Which combines mathemattcal reasoning and empirical criteria, in egardio three main aspects: optimal geometry ofthe sampling gtd, minimum density of sampling, anc minimum volumeof inlvdual samples. The sampling media considered comprise surficial water, stream sediment, sol, heavy mineral concentrate, and! rock, with brief reference to the use of oFientative geochemical studies in designing a representative geochemical sampling plan, Keywords: Sampling representativty, sampling grid, orientative geochemical studies. 18.1 INTRODUGAO © objetivo da amostragem é a determinacao de urn pardmetro de qualidade, ou atributo, dentro de uma populacZo: teores geoquirricas, mineralogia, umidads, porosidade, densidade, susceptiblidade mag- nética, ¢ assim por diante. Mas um depdsito mineral, seja ele um placer, um macigo rochoso ou um veio minoralizado, 6 uma mistura de consttuintes em proporgdes que variam de ponio a ponto da sua massa Por ito, 6 extremamente improvavel que uma unica amostra de campo represente cam eficiéncia a compo- sigdo global da unidade amostrada. 0 erro existente diminui com o numero crescente de amosiras, mas no desaparece. Toda amostragem ervolve, portanto, um ero intrinseco. Os objetives da amostragem dever inclu, por isto, a busca do equilibrio entre o menor numero de amostras 6 0 maior grau de precisao possivel. Esta éa questao fundamental que o prospector deve resolver quando lida com arepresentatividade das suas amosiras, em um projeto de prospeccao geoquimica 18.2 CONCEITOS BASICOS Os conesitos basioos de prospecgao geoquimica, apresentados a seguir, relacionam-se como tema a representatividade amostral, conforme abordado neste capitulo, Mapeamento ou avaliagdo ¢ o levantamento gooquirico aus visa detarminar variagoes regionais de background, de modo a delimitarlitologias, estruluras, provincias geoguimicas o anomalias ragionas. Exploragdo 6 o levantamento geoquimico que visa detectar depésitos ou ocorréncias minerals, mineralizagbes ou indicios delas Amostra é uma porgo reduzida de um corpo cu populagéé infnitamente maior, que resume em si mosma determinadas caracteristicas do todo. Para que ocorra esta representatividade, é preciso adotar critérios @ métodos que permitam manter os erros intrinsecos de cada etapa, desde a coleta da amostra até a interpretagao dos dados, dentro de limites aceltaveis 0 cantrolados. Representatividade amostral na prospecqao geoquimica é a capacidade de uma amostra de rocha, minéri, sedimento ativo de drenagem (SAD), solo, Agua ou gases reproduzir com confiablidade estatistica sat ini Al Jd (soa Si nt as caracteristicas essenciais de uma unidade geolégica au populacio-alvo, Este 6 um conceito bastante genérico, que comporta graduagées, e depende totalmente dos objetivos de cada estudo e, consequents- ments, da amostragem executada. Populacao-alvo ¢ a unidade geoldgica ou tipo de material presente na area de estudo coberta por um levantamento geoquimico. Populagao amostral é 0 conjunto de amostras colotadas na populagao-alvo, cujas andlises produ- Zem os dados esiatisticos utilizados na prospec¢ao geoquimica, ‘O sucesso da exploragao mineral depende forlemente da qualidade da escolha da populacdo-alvoe da opulagaoamostral, escolha que depende, por sua vez, da hipdtese ce trabalho que serd testada pela prospeccao ‘geoquimica. A hipétese de trabalho pode ser representada por um madelo exploratério e envolve essencial- mente os seguintes elementos de informagao, no que diz respeito aos aspectos geoquimices: + ltologias geracoras e encaixantes dos minérios prospectados; + estruturas potencialmente controladores do transporte e concentracdo de tluidos, isto ¢, do aloja- mento os rinérios prospectados; + processos geolégicos geradores das rochas geradoras e encaixantes; + processos geradores dos minérios, ou metalogeneticos; + dimensées dos alvos, incluindo halos de dispersao primaria e secundaria; + assinaturas geoquimices das rochas geradoras e encaixantes, bem como dos minérios prospectads. Melo amostral 6 0 material analisado para a obtengao dos dados geoquimicos que séo utilizados na avaliagao ou exploragao geoquimica, podendo constitui-se de racha, mineral, minério, sedimento ativo de drenagem (SAD), sedimento de funda de lago, concentrado de minerais pesados, placer, solo, agua ou gases. Cada tipo de material envolve crtérios préprios para garantia da representatividade amostral. Estratificagdo amostral é a divisdio de uma area de amostragem em setores espagados de forma regular ou de acordo com a heterogeneidade ltolégica ou estrutural de uma rea prospectada. A implanta: #0 de uma maiha regular de amostragem estratifica a area de estudo e favorece a obtengao de representat'vidade, com custos otimizados Coeficiente de variagao 6 um conceito estatistico de aplicacao universal para a caracterizagao do comportamento estatistico dos atributos medidos numa populagao. A sua equagao é simples: CV=S/x. 100% — S:desvio-pacréo dos valores x: média dos valores Este coeticiente 6 parémetro fundamental para a escola dos métodos de amostragem ltolégica, como Ser visto nos préximos itens. Ele permite classificar os depésitos minerais em trés categorias de variagao: Depésitos regulares, com CV = até 40%. Macigos ou em camadas, s&0 depésitos nos quais 0s minerais de minério constituem a grande massa. Os parametros de qualidade varia essencialmente em funcao da composicao quimica destes minerais e das propriedades fisicas do corpo de minério. Exem- plos: depésitos sedimentares de carvao, calcétio, enxofre, ferro, manganés, fostorita, sais de potassio, bauxita, argilas e materiais de consirugao. Depésitos irregulares, com CV’ = 40% 2 100%. Filonianos ou disseminadios na massa de rochas igneas, ou sedimentares, raramente metamorficas, estes depdsitos contém minerais de minérios formando a mineralogia essencial dos fildes das disseminaces. Os teares glabais variam basicamiente em fungao da composi¢éo Quimica dos minerais de minério © da geometria dos corpos mineralizados (tamanho, forma @ distrinuigdo). Exemplos: depositos filonianos e disseminados de Cu, W, Mo, 8b, Hg, Co, fuorita,calcita, bait Depésitos erraticos, com Cv = acima de 100%. S80 depdsitos flonianos ou disseminados, nos quais (05 minerais de minério constituem acessorios da mineralogia dos corpos mineralizados, na mattiz de bre- chas ou conglomerados, em pacers outros depositos detriticos. Os teores variam basicamente em fungao da composigao & da concentragao dos minerais de minétio. Exemplos: depositos filonianos e disserninados de Sn, W, Mo, Au, Pt, Be, Li, terras-raras e depésitos detiticos de Sn, W, Nb, Ta, Ti. Au, Pt, Zt 5 /EPRESEAr DADE OA AMOSTRAGEM NA PROSPED(AO GEODUIAICA Vigs de amostragem ¢ um desvio que se repete sempre no mesmo sentido, provacando alteragao sempre para mais ou sempre para menas na caracteristica estudada. A aleatoriedade na distribuicdo das ‘amostras de campo ¢ a pratica que evita o enviesamento amostral Em prospeceao geoquimica, a amostragem de campo deve ser cercada de cuidados especiais para se bvitaro vids de amiostrager. Como exempio, considere-se 0 erro que pode ser causado.ao se amostrar umihorizon- te B de solo em determinado ponto ¢ juntar seus resultados a outras amostras coletadas no horizonte C, na mesma 4rea. Como se sabe, & quantidade de material argiloso 6, em conseqdéncia, a concentragao de determinados ‘elementos quimicos tende a apresentar diferengas acentuadas nestes dois horizontes de solo, de modo que pode ‘ser geracio um valor interpreiaco erroneamente como anémalo, quando representa apenas armistura de populagdes, Em sedimentos de drenagem também se pods ter problemas ao se efeluar a coleta de amostras em locals com diferentes concentragées de determinadas minerals, como acorre em pontos situades logo apés barreiras Naturals (matac6es, desniveis bruscos, meandros fachados) quando comparades com outros portios do mesmo fio situados om zonas com salxo desnivel e lives de berreiras naturals. Concentragées geradas por este tigo de erro de amosirager também podem gerer falsas anomalias, resultantes de ertos de amostrager. Em litegeoquimica, a inccrreta classificago do um ltctipo enviado & analise quimica também pode criar falsas anomalias na interpretagao dos resultados, jd gue a concentragao média de certos elementos cuimicos (Por exemplo, Cu, Ni, Ca € Cr, entre cutros) apresenta contrastes muito fortes entre rochas bésicas e acidas. 18.3 OTIMIZACAO DA AMOSTRAGEM timizar um plano de amostragem geoquimica consiste em definr, em fungdo da escala de explora- tio e das dimensoes do alvo: a geometria étima da maina de coleta para maximizar as probabilidades de detectar 0 alvo ou, no caso de um levantamenta de avaliagao, para delimitar anomalias regionais e provin- cias geoquimicas; a densidade minima de cobertura da amostragem para atingir 0 mesmo objetivo, com Ominimo de custos; o volume minimo das amostras indivicuais que garanta confiablidade de resultados economia de custos, principalmente no que diz respeita a produtividade da coleta, os custos de transpor- te e de preparacao das amostras para as analises de laboratério, 18.3a Geometria Otima da Malha de Amostragem ‘Adefinigao da geometria dima da malha de amosagem depende da geometria conhecida ou assumida do evo exploratério, a qual pode variar entre dois extremos, com um meio tomo c'assico: (a) isométrica, comtandéncia circular ou quadratica; (b) linear, com espessura tendendo a zero, quando comparada com o comprimento; ou (c) eliptica. com uma segéo em planta estruturada em iungzo de dois elvos de comiprimentos diferentos. Na prospecgao de alvas lineares ou elipticos, a orientagao do elxo melor 6 critica no planejamento da orientagao das linnas da malha de amostragem, Como a grande meioria dos alvos exploratérios tence auma forma elfptica, a geometria otmizada da malha é geralmente retangular, seguindo-se as recomendagoes 4 seguir sobre o seu dimensionamento, ‘Ateoria da busca ensina que o arranjo regular da malha de amostragem tem mais probabilidades d= sucesso na detecedo de alvos, em relago aos arranjos Irragulares, principalmente quando a populagao- alvo ocorre em toda a rea explorada. Solo ¢ rocha sao dois meios amostrais que, nao obstant= heterogeneidades @ descontinuidades de ocorréncia, podem ser amostrados em toda extensao de uma rea, Ao contrario, sedimento ativo de drenagem, agua e gases tendem a ocorrer de forma dominantements descontinua. Para estes meios amostrais, a geometria étima é a aleatsria estratificada, A regularidade da malha pode ser obtida por meia da estratilicacde da amostragem, isto 6, pela divis8o da area prospectada em setores regulares @ pela localizacéc aleatéria de uma ou mais amostras a8 er os ocr Siva Aa dentro de cada setor. Desta forma, a plano de amostragem estaré satistazendo as exigéncias de regularida- dee aleatoriedade, fundamentais na representatividade amostral A geomettia do alvo explorattirio pace ser determinada a partir d2 modelos ou, mais desejavel, de estudos arientativos, 18.3b Densidade Minima da Malha de Amostragem ‘A densidad minima da amostragem basicamente uma consequéncia da geometria tima da malha de coleta, mas afeta mais diretamente as probabilidades de sucesso da prospecgao geoquimica. Entenda- se: mesmo que a geomeiria da malha de amostragem seja a mais adequada, as suas probabilidades de detecgao de alvos podem ser anuladas por uma densidade de cobertura insuticiente. Este problema & resolvido mais adequadamente por meio de técnicas geoestatisticas, que S40 tratadas nos proximos capitu- los. As indicagdes a seguir podem ser uteis ao prospector que nao dispée de conhecimento ou assessoria ‘em gecestatistca e fornecem uma base de raciocinio l6gico para o planejamento empirico da amostragem ‘geoquimica com representatividade controlaca. Approbabilidade de acerto de uma amostragem pode ser dada pela formula empirica (Garrett, 1983): P,=A,/A,em que P, =probabilidade de acerto A,= area do alvo A, = érea da célula da malha ‘Segundo o mesmo autor, a densidade étima de amostragem pode ser determinada a partir da sequin- teequacao \,=[2rem que |,=intervalo de amostragem 1 = ralo do alvo No.caso de alvoeliptioo, que ¢ 0 caso mais comum na exploracdo mineral, oraio deve ser substituido pelos semi-eixes maior e menor da elise, pera céloulo dos intervalosmiaior e menor, respectivamente, damalhaotimizada. ‘Aregra prética mais adotada nos levantamentos geoquimicos diz que o espagamento entre as amostras deve varia entre a motade 6 um tergo do didmeiro dohla de dispetsao, considerado este, para todos os efeitos, sindrimo de alvo exploratério, subsituido nos levantamenios de escala regional pelas dimenstes de um distito mineiro, Sinclair (1974) demonstra, de forma simplficacia, 0 efeito da orientagdo da maiha retangular sobre a probabilidade de detecgao do alvo eliptico ou retangular. Atualmente, 0s recursos da gecestatistica permi- tem resolver de forma mais precisa e adequada esta questao da otimizagao da malha de amostragom. 18.3c Volume Minimo das Amostras Individuais Ovolume minimo das amostras individuais depende principalmente do tipo de material amostrado, dos elementos quimicos, da ordem de grandeza dos teores analisados, das exigéncias de sensibilida- de dos ensaios e do destina das amostras. E intuitive qué quanto maior a quantidade de material que se coleta em um determinado panto, menor ¢ a probabilidade de se perder determinado mineral presente em pequenas concentracdes. Entretanto, nao se deve coletar amostras de maior volume com esia idéia em mente, pols 0 aumento do tamanho da amostra traz penalizagbes de ordem logistica, além de econémicas (maior tempo de coleta, maior peso para transportar, maior quantidade de material para tratar em laboratério, pouca garantia de obter ganhos significativos na preciso da caracteristica estudada). Existorn indmeros estudos, no apenas em exploragao geoquimica, comprovando que o aumento do tamanho das amostras nao se reverte em ganhos significativos de preciséa. E evidente que a medida que 0 tamanho da amastra aumenta, se aproximando do tamanho do universo amostral, a verlabilidade ciminui, ou seja. 0 erro de avaliagéo cai, mas mais importante que isto € ter-se em mente que se usa amosiragem para estimar 0 universo, @ que um erro de inferéncia sempre estara presente. O aumento da preciso da estima- tiva nao tem relagao linear e direta com 0 aumento do tamanho da amostra. Em suma, deve-se coletar a menor amosira possivel que garanta determinado nivel de confiabilidade (e, no caso da prospecgdo sar EPRESEVTATMIOADE DA AMOSTAAGEN ne PaDsPeccko GEDQUIMICA geoquimica, que permita que se proceda as determinagdes analiticas desejadas), 6 isto que ¢felto em todas as areas do conhecimento. Levando-se em consideragao que o aumento do tamanha da amostra (tanto do nimero de observagées que a compoem como do tamanho fisico das mesmas) representa aumento de custos, existe uma situagdo a partir da qual néo vale mais a pena proceder ao referido aumento, pois os custos podem se tornar muito elevadas para esta etapa do projeto. 18.4 MEIOS AMOSTRAIS ‘Ao se planejar a prospecoao geoquimica, ¢ fundamental considerar que as amastras do subsolo (horizonte C e rocha} refletem mais completamente as variagdes do substrate geolégico, enquanta as das horizontes superiores do solo (horizontes A eB), de sedimentos ativos de drenagem e aguas superticiais ‘840 mais influenciadas pelos agentes antrépicos @ externas. Por isto, diferengas nos padroes de distribui- G80 de teores, detectadas entre estes diversos meios amostrais, devem ser testadas contra estas influén- cias. Uma medida preventiva possivel consiste em coletar amostras fora de areas cultivadas ou desmatadas e distantes das zonas urbanas. Na fase de interpretagdo de dados, as diferengas de padroes de distribui- Gao de um mesmo elemento nos varios meios amostrais devem ser ratadas como aspactes complementa- res da dispersao deste elemento no ambiente superticial (De Vos et al., 2007] De Vos et al, (2007) recomendam que, ao se executar um levantamento que envolve diferentes meios amostrais, ¢ necessério planejar as suas respectivas distribuigdes geagraficas de forma a garan- tira correla representatividade de cada uma. As suas respectivas densidades de cobertura superficial devem ser homogéneas através da area estudada, para evitar problemas de representatividade, Além disto, cada tipo de material deve ser analisado com as mesmas rotinas analiticas para os mesmos elementos, nos mesmas laboratorios, para evitar discrepancias de resultados analiticos. Quando cons- tatados problemas de representatividade, esses autores recomendam eliminar os conjuntos de dades suspeltos. 18.4a Agua Superficial ‘Acomposieao geoquimica de uma amostra de égua superficial raduz a carga de elementos soldveis em suspensao, dependendo ainda fortemente da ciluigao provocada pela precipitacdo pluvial, Ela rara- mente raflete a geologia, mas mais diretamente 0 cima, a cobertura vegetal, 0 relevo @ outros fatores que controlam a acidez, 0 potencial de oxidacaa ea concentracao de matéria organica, ‘Trata-se do meio amostral mais fortemente atetado pela interferéncia humana, porque incorpora Imediatamente os materiais solidos, liquidos ¢ gasosos produzidos pela atividade antrépica. Apesar des- tas limitagoes, 0s levantamentos geoquimicos em sscala regional apresentam boa representatividade para o substrato rochoso, principalments quando executados de forma a combinar dados de agua (elementos soldveis) @ SAD (elementos detriticos ou precipitados hidroquimicamente), 18.4b Sedimento Ativo de Drenagem (SAD) Uma amostra de SAD contém materias liberados na bacia hidrogréfica em que é coletada e represen- ta a sua composicao geoquimica media, desde que localizada corretamente, Trata-se, portanto, de uma Uipica amostra composta. As fantes de variagao nos seus constituintes 40 0 relevo da bacia, a diversidade geologica, a eroséo ciferencial que gera volumas diferentes de materials com erodibilidades contrastantes, taxes de transporte & sedimentacdo variavels para materials de granulacao @ densidade diferentes, além de sofrerem influéncias variaveis das condigdes fisico-quimicas reinantes no melo aquoso, 58 a Ei Js crtd Sv Ando ‘A maior representatividade superficial das amostras de SAD, geralmente de dezenas de quilimetros ‘quadrados, torna 0 controle das interferéncias antrépicas mais cificil do que nas amostras de solo, pelo menos no que diz respeito aos elementos quimicos afetados pelas atividades industriais, agropecuarias e pela ocupagao humana. A solugio mais adotada nos levantamentos geoquimicos cansiste em analisar associagdes de elementos, por meio de estatistica multivariada, tendo em vista discriminar as associagdes naturals das produzidas pela atividade antrépica ‘A camposicao de amostras ingividuais de SAD née comporta riscos importantes, devido ao efeito moderador, por mistura, dos processos naturais formadores dos depositos fluviais, 18.4c Concentrados de Minerals Pesados A representatividade das amostras de concentrados de minerals pesados nao difere das amostras de SAD, exceto no que diz respeito 20s seus constituintes. Isto 4, estas amostras contém minerais seletivas em relacSo 4s unidades ltolégicas da bacia de captagao, uma vez que nem todas apresentam estes minerais, ‘em sua composicao. Por isto, para os fins de se garantir a maior representatividade da amostragem, combi- rna-se 08 dois tipos de amostras nos levantamentos geoquimicas. Culdadios especiais devem ser tomados para se garantir a representatividade das amostras de concentrados de placers auriferos. Brawn & Hilchey (1974) relacionam as propriedades do ouro que com- prometem a representatividade amostval: ocorre na forma de particulas discretas e com distribuigao de tamanhos irregular; segrega-se facilmente dentro das amosiras desagregadas, devido ao alto peso espe- cifico (7-8 vezes maior do que 0 quarizo e 5-6 vezes maior do que os demais minerais pesados), pequenas concentragdes tém valor ecandmico significative, 18.44 Solo Produto da transformacao in situ da rocha-mae, o solo é o meio amostral que relflete mais diretamente, depois da propria ltologia, 0 substrato geoldgice. Cuidados devem ser tomados, entretanto, para garantir que a amostra coletada nao seja de material ransportado. Além disto, deve-se assegurar que as amostras de um mesmo levaniamento sejam coletadas no mesmo horizonte pedolégico, porque existem diferengas importantes de composigao mineraldgica e quimica entre os diversos horizontes do solo. Se, porumlado, as amostras de solo refletem mais diretamente o substratorachoso, por outro, clas tém uma representatividade supericial muito limitada, verdadeiramente pontval, de poucos metros quadrados. Conseqlen- temente, os levantamentes geoquimicos de solo exigem clensidiade de coleta maior e se prestam mais adequada- mente &s fases de detalhe dos projetos, quando se busca delimitar mais precisamente as fontes das anomalias. No que diz respeito & representatividade das amostras coletadas para andlise de ouro, o volume inimo recomendado por Brown & Hilchey (1974) depende de némero e tamanho das particulas de ouro contidas: cerca de 200 g no horizonte B de solo residual A formagao de amostras composias a partir de amostras individuais de solo deve ser fetta com reservas, porque a sus natureza pontual produz diferengas importantes entre elas, 0 que pode mascarar anomalias de interesse, nos levantamentos de detalhe. Ao cantraria, nos lavantamentos regionais, a compo- sigéio de amostras pontuais pode atribuir a anomalias locais uma represeniatividade superficial indevida. 18. Rocha Na prospeceao geoquimica, a amostragem ltolégica é utilizada para representa corpos de rochas, minerais e minérios, tenco em vista a localizagao e interpretagéo das fontes das anomalias. Ela serve também para determinar as propriedades fisicas e quimicas desses materiais, tendo em vista a se0 EPRESEUTATIMOADE D AMOSTRAGEM A PROSPECEAD GEOQLINCA classificagdo de rochas, minerais e minérios; a avaliagao de potencialidade econdmica das mineralizagdes detectadas; a cubagem de reservas; a selegao de processos de tratamento e transformagao industrial; ea interpretagao dos processos formadores dos depésitos minerais. As amostras litologicas podem ser classificadas, segundo a forma de coleta, em: pontuals, que podem ser simples (bloces) ou compostas (lascas ¢ punhados); lineares, que podem ser obtidas por meio de canal, testemunho de sondagem ou pés de periurariz; planares, que sdo em camadas; e de volume, ‘que podem ser coletadas em pogos, galerias ou pilhas de estoque Amostras pontuais Para McKinstry (1977), as emostras pontuals, ou de /ascas, nunca devem ser usadas em traba- thos de prospeccao, mas apenas no controle de qualidade em trentes de lavra, quando 0 método ja foi ‘comparado com canais e aprovado como suficientemente preciso. Mesmo as compostas, ou de punha- dos, coletadas em pilhas de estoque e desmonte (trentes de fogo), aplicam-se somente a minérios cujos teores independem do comportamento do minério e do estéril A explosao, ou a estoques jd homogeneizados, De fato, tanto as amostras simples quanto as compostas, embora sejam frequentemente usadas na prospeceao, apresentam erros inadmissiveis. A sua aplicagao é mitada a estudos petragraticos, porque a propria técnica de andlise exige este tipo de amostra, ¢ & dosagem quimica dos constituintes essenciais do rochas tipicamente homogéneas. ‘Apesar do processo aparentemente rudimentar de coleta, a regularidade deve ser mantida tanto no tamanho das lascas quando no espacamento entre os pontos de amostragem. O tamanho de cada frag- mento e de cada amostra depende da granulagéo do material, enquanto o espagamento da amostragem depende da regularidade espacial do atribuio medio. A Tabela 18.1 resume os criterios de dimensionamento deste tipo de amostragem. Uma regra empitica: 0 peso de uma amostra pontual, medio em gramas, deve ser pelo mencs igual 2 motade do quadrado do diametro da maior particula constituinte, medido em milimetros. Exemplo: uma mostra de um granito porfirtico, cujos fenocristais de feldspato medem 40 mm de diametro, deve pesar pelo menos 800 g, porque 40 x 40 = 1,600 +2 = 800. Em estudos togeoquimicos, Beus & Grigorian (1977) recomendam coletar mela dizia de fragmentos com até 2.cm de diémetroem cada zona de homogeneidade, a intervalos de § a 10m, Este tipo de amostra mais sensivel as variagdes de teores geoquitmicos dos elementos menores do que as de canal, por exem- plo. Estes autores recomendam moer a amostra a 1 mm, quartear pulverizar apenas um quarto para anélise. As amostras de controle devem representar 10% dos lotes. Amostras de Canal Amostras de canal so as mais recomendadas e utlizadias n2 pesquisa de rachas e minérios tabulares - fides ou camadas. Nestes corpos, os constituintes distribuerr-se com variacdes tipicamiente anisotropas, isto 6, com graus de variagao muito mais altos através da espessura do que ao longo da diregeso e do mergulho, Canais irrequlares ou linhas de fragmentos so frequientemente usados come se fossem amostras de canal, mas este é um erro grosssiro que deve sor evitada, porque nao ha termos de comparacdo entre as representatividades dos dois tipos de amostras, A principal caracteristica da amostra de canal nao pode ser deformadia ¢ ela justifica a universalidade da sua aplicagao: a reguleridade de volume da amostra ao longo de uma dimensao do corpo amostrado. McKinstry (1977) eniatiza tanto e dé tanta importancia & regularida- de, que recomenda 0 uso de um gabarito de madeira para contrale da segao do canal durante a coleta. 590 a a Joe snag Sia Anti susan | soaangu ‘edeg ee or yor} 8 Tysto aro 02 ]5t) © TF Srcccvose | eoeovea soatiojouoa mees| 6 sons sean) peawgbaniay | uno sompoundies| SPaswasosucn msew) — E Syoseaor | cuoweary p90 : oneore eeu ° opwnoe) (wos) pony cneumoy omen noua een seuunices] von onus 1 epuiso.e 0500 op onesedse IB Geruro| ““Seaamoa] weston amor] smwamycwscocan| ‘oor sn : mien smn] souysomranoseg| a ro 3 ba oes 1 exe g ar ex 0 5 Cort | sea |ooorwor] cece | a | oe [| sos | os | seoe | 1 8 santone at 5 [ova [est | oa fe | santa eausouny, . 8 Bly g co] a é vof 1 g cwestona| sendsv oematoucrs ence 3 soo} 8 4 uas-ur e200 4 080 a wand oiOpoy eABOUE ep ayUEL 2 ody ap syoo99 Bie ZMEFY VBL BEAL ai FEPRESENTATIVOADE DA AMSTRAGEN NA PROSPECGAO GEOCUAEA AA Tabela 16.1 apresenta as cimensées recomendiadas por Kreiter (1968), considerando duas larguras de canal (5 ¢ 10 om), mantendo as mesmas segdes para ndo se alterar cs volumes coletados por metro de canal ¢ observando 0 limite de 1.5 m para o comprimento de cada amostra. Como estas amostras so Usadas para materials frequlentemente zonados, elas devem ser seccionadas de modo que cada uma represente uma zona de homogeneidade, até a espessura maxima de 1,6 m. Acima deste limite, as amos- tras dever ser subcivdidas Existem duas importantes vantagens em se amostrar separadamente cada unidade homogénea: isto evita erros de enricuecimento ou empobrecimento, quando se coleta mais material rico do que pobre, ou vice-versa; e hé maior preciso nas informagdes sobre as variagées de teores em correspondéncia as mudangas litolégicas, A divisao do canal também deve ser feita em funcao das variagdes de outros atributos das rachas: mineralogia, alterapao, cor, dureza, textura, estrutura e assim por diante. Acontece que sao elas que servem de guia visivel para a escolha do fracionamento da amostra, 0 que se justifica do ponto-de-vista petrolégico e geoquimico, ura vez que raramente as mudangas de aspecto ndo s4o acompanhadas por variagGes composicionais nas rochas. © canal deve cortar a rocha no sentido da maior variagao composicional, que corresponds quase sempre a espessura dos corpos tabulares e lenticulares. ‘Como a qualidade essencial desta amostragem é a regularidade, ela se aplica com eficiéncia apenas em rochas fridveis ou alteradas, Condigdes para uma amostragem eficiente de canal em rocha dura so podem ser obtidas em minas ou jaziclas em avaliacao, mesmo porque nestes casos 6 extremiamente impor- tante a preciséo dos resultados. Em fases de mapeamento e prospec¢4o regional, é possivel e convenien- te substituir 0 canal por amostres de lascas distribuidas regularmente dentro de uma faixa com 0,8 m de largura, controlando-se 0 peso de cada amostra pelas indicagoes da Tabela 18.1. Esta amostragem & ‘especialmente recomendada para estudos de litogeoquimica Amostras de Camada ‘So usadas em veios ou camadas muito delgadas ¢ de minérios irregulares, em que o canal acaba sendo a superficie de exposi¢ao do corpo mineralizado, isto €, extai-se uma camadla delgads ce material ao longo da érea aflorante. Nao existem regras para o seu dimensionamento. Elas podem ter espessuras de 5 ‘a 10.cm ¢ extensdo de 1 m, ou correspondente a propria exposicao. O controle pade ser feito pelo peso. Entretanto, estas amostras sto geralmente téo demoradas e difoeis de se coletar em materiais duros que sé deve ser coletadas em veios delgados de minérios altamiente irregulares, como fides auriferos com Pepitas, ou para controlar outras amostras em depésites de pequena espessura. Amostras de Volume Estas amostras sao normalmente usadas em avaliages de depésitos, para determinagdo das carac- teristicas tecnolsgicas dos minérios, na escala de laboratério, bancada ou industrial. Mas, mesmo nas fases iniciais de projetos, elas S40 usadas para fornecer informagdes preliminares sobre minereis industrials. Ou- tos minétios padiem extgir amostragem de volume, quando S40 akamente rregulares em teores e granulagao {or exemplo, conglomerados ¢ brechas com mineralizagées cisseminadas na matrz), porque os etros das demals amostras 840 multo grandes. Estes depositos s40 normalmente de W, Sn, Mo, Au, Pt, micas © gemes, Nao existem formulas disponives, fore da geosstatistica, para a doterminagdo de seus volumes, mas apenas indicagées genéricas. Para minetios de W, Sn, Moe Au, recomende:se iniciar com 11a 1,5tou, 86.0 material for posteriormente concentrado ou quarieado, com 2.a 3 tA Tabela 18.1 indica os pesas das sa Ei Jos wad Sn At amostras de volume recomendaveis para algumas aplicag6es eamuns, com indicag4o dos volumes corres- pondentes para materials com densidade média de 2,5 t/m® para faciltar estimativas de campo. Para ensaios tecnolégicos, ¢ recomendavel mantet a amosira em seu estado natural, com estrutura e umidade preservadas. Isto se obtém por armazenamento especial: sacos plasticos ou tambores fechados, Quanto a quantidade de amosiras, Kreiter (1968) recomend os nlimeras apresentados na Tabala 18.1. (Quando a lavra for selativa ou houver divida a respeito, recomenda-se coletar minério € encaixante em separads, 18.41 A Escolha do Tipo de Amostragem Litolégica A seleeao do tipo de amnostragem é fella normalmente em fungo dos seguintes parametros: + forma e tamanho dos corpos de rocha ou minério: «+ estrutura interna das carpos de focha ou minéro: + grau de homogeneidade composicional do material, indicado pelo coeficiente de variacao: + destino das amostras. A Tabela 18.1 resume estes critérios © esclarece seu uso na escolha do tipo de amostra mais adequado para cada caso, constituindo desta forma um guia geral de consulta no campo. Esta orientagao deve ser seguida em fases regionals de mapeamento e prospecedo, pois em avaliagio de depésitos & recomendavel o uso da gecestatistica, 18.5 ESTUDOS GEOQUIMICOS ORIENTATIVOS Licht (1998) anonta a importéncia dos estudos orientativos para a qualidade da prospeccao geoquimica, princioalmente para oplanejamento da amostragem e das rotinas analtticas. Desenwalvidos sabre acorrénci- ‘as minerais livres da ago antropica, os estudos orientativos envolvem a coleta ¢ andlise de amostras que concentrem elementos ou substéncias essenciais ou diagnésticos do corpe mineralizado, abundantes na Area, de coleta facile rapida, capazes de delimitar halos de dispersao secundaria e detectar mineralizagdes ndo-aflorantes, féceis de analisar, Para que estes requisitcs de representatividade sejam atendidos, é necessério que sejam coletados todos os meios amostrais da area esiuciada, para que os resultados do estudo fornegam as respostas adequa- das, Licht (1998), cujo texto indicamas para consulta sobre os procedimentos envolvidos na sua execucao, relaciona os fatores indicados por Rose etal. (1979) camo essenciais em um estudo geoquimico orientativo: 1 Tipo de amostvas - rocha, material de velo, comparagao com sedimentos de drenagem e solos. 2 Tamanho e caracteristicas das amostras - grande volume, compostas, canal, testemunhos de sondagem, 3. Melhores elementos indicadores ~ elementos maiores da mineralizacao, elementos farejadores, elementos correlacionados para utilizagao de razses, 4 Aplicabilidade do uso de fases minerals ou materiais individualizados - éxidos de ferro, sultetos, biotita, magnetita, etc. 5 _Efeitos do intemperisme, litétipos, alteraca hidrotermal ¢ cutras varidveis geoldgicas para deter. minagao de teor de fundo ¢ limiares de anomalias. 6 Forma, dimensées e homogeneidade das anomalias @ reprodutibilidace em um Unico local de ‘amostragem. 7 Mélodo de ataque andlise das amostras—ataque forte, ataques seletivos para éxidos ou sulfetos. 8 Fontes de contaminacao - metals de equipamentos de coleta e sondagem ou de britagem & moagem, poeira. 588 EFRESEATATHIOADE Da AVOSTRAGE Na FROSPEDGKO GEOOUIICR 18.6 REFERENCIAS BEUS, A.A. and GRIGORIAN, S.V.(1977) Geochemical exploration methods for mineral deposits. Wimeite: Applied Publishers Lia BROWN, B.W; HILCHEY, G.R, (1974) Sampling and analysis of geochemical materials for gold, In: Eliot, ILL. & Fletcher, W.K, Geochemical Exploration, Elsevier Sc. Publ. Co.,. Spec. Pull, 2: 683-690. De VOS, W; DEMETRIADES, A; MARSINA, K.; OTTESEN, R.T.; REEDER, §.; PIRC, S,; SALMINEN, R. TARVAINEN, T.(2007) Comparison of elements in all sample media, general comments and conalusions, In: De Vos, W. & Tarvainen, T. Editors). Geochemical Atlas of Europe: Interpretation of Geochemical Maps, Additional Tables, Figures, Maps, and Related Publications. IUGS/AGC Global Geochemical Baselines. Electronic version. GARRETT, R.G. (1983) Sampling methodology. In: Howarth, P.J. Statistics and Data Analysis in Geochemical Prospecting (Handbook of Exploration Geochemistry: ed. Govett, G.J.S.), 2: 83-110. KREITER, VM. (1968) Geological prospecting anc exploration. Moscow: Mir Publishers, 383 p. LICHT, 0.8.8, (1998) Prospeceo geoquimica: principios, tfcnicas e métodos. 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Waste Disp, Res., Report YST-108, 169 p EDIR EDEMIR ARIOLI Gaciog0 aiplomada pele Escola de Geologie da Universicade Federal do Rio Grande do Sul, em 1969, Especalista em Geciogia Explorateria, area de cancentragdo Estrategias de Expioraao. na UFPR, 2m 1986. Especialiata em Engenharia da Qualidade, na PLCIPA, em 1381, Douloranda em Geologis Exploratoria pela UFPR, com tese sobre a origem de anomalis geoquimicas da N.CWEGP @ mata associacos, nos basattos do Oeste da Parana. Trabahiau na CPRM de 1970 a 1975, executando proce {de mapearranto geclégica @ exporagdo mineral, @ na METAMIG, de 1876 1976, avallando pegmattos no Vale do Ria Doce. Tabaina na MINEROPAR Sesce 1979, cocrdenando o Programa oe Mapeamer' Gaolégico do Estado do Parana. Exerce eventuaimente aividades de docencia em geologia, gests ambiental 0 gosto de qualisade, com dnfase em abordagens sistémicas @ diversas areas 3 conhecimerte. I} "JOSE LEONARDO SILVA ANDRIOTT Pssu! graduscao em Geologia pela Universidade Federal do Ria Grande do Sul (1875) @ doutoraso er »* Geociencias pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1995). Atualmente ¢ professor unWversitar= ® gsologo da Companhia de Posquica de Racurscs Mineras. Tem experiéneia na area de Geocignc a= ‘eam &niass em Gevestatistica, atuanda pincipalments em gecesiaistica, geoquimics, prospecgeo mine's © avaliagio de reserves so

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