You are on page 1of 68
[MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES Asus 8, Onena Se i MANUAL DE CATALOGACAO Pinura Escuttura Desenko GRavura Compilagio Helena Dodd Ferrez Maria Elizabete Santos Peixoto Presidéncia da Repiiblica ‘Fernando Henrique Cardoso Minitrio da Cakes Francisco Weffort Institut do PatrimSnio Histérico Artico Nacional - IPHAN Glauco ‘Museu Nacional de Blas Antes ‘Obs reproduzidas nas paginas 46, 47 « 48: © Descanso da modelo, de José Ferrsz de Almelda Jinior © Antinotis, de Autor Desconhecile Departamento de Identificacao e Documentagio do [PHAN tna Fonte ‘Museu Nacional de Has Ares Mga Manual de Catalogigio de pinta, esculuras, desenios ce gravuras / comp. de Helena Dodd Ferrer e Mart Eliabete San- tes Pett, Ro de Jancis 1995, P. ISBN 85-7088 1. Catalogato de pinturs.2 Catalogo de escutura 3. Cata- leqacao de desento. 4. Caalogacao de grivurs I, Ferer, Heke ‘nt Dodd, comp. Tl Pelco, Marta Elzabewe Santos, comp. I, Tul, DD -025.4 . APRESENTACAO Com 0 patrocinio da VITAE, Apoio & Cultura, Educagio e Promogio Socal, foi possvel ao Museu Nacional de Belas Artes, com 0 apoio de sua Associagio de Amigos, tomar realidade o Projeto SIMBA - Sistema de Informagao do Acervo clo Museu Nacional de Belas Artes. ‘Ao longo da implantagio do SIMBA, varias etapas foram ccumprias, denire els, a elaboragio de um Manual de Catalogaga - Pintura, Excultura, Deseno e Gravura, insirumento indispensavel para a padronizacao das informages do acervo, que constituem a base de dados do referdo sistema, Inicialmente uilizado pelos técnicos envolvidos na recatalogagio do acevo € na entrada de dados, o Manual fi, progressva- mente, sendo conhecido e solicitado por profissionais de ‘utrasinstituigées que lidam com colegbes aisticas, 0 que impalsionou a idéia de sua publicacto. Opanizado por Helena Dodd Ferrez - funcionéria do MNBA, coordenadora geral do SIMIBA e atualmente cedlda & FUNARTE - € por Maria Flizabete Santos Péixoto, coordenadora executiva do SIMBA e funcionésia do Museu, o presente trabalho contou com partcipacio ativa e dedicada le uma equipe da Coordenadoria Técnica, que representa todos os segmentos do acevo do MNBA Acredito que o sucesso do Projo SIMBA ¢ 0 oportune lancamento do Manna de Catalogagao,primeico produto conereto do projto trzido a piblico, sto contrbuigées efetivas que © Museu Nacional de Belas Artes oferece 4 comunidade museolégica brasicia Heloisa Aleixo Lustosa Diretors do MNIA ‘» [Sumézio fe INTRODUGAO, vy REGRAS GERAIS 10 | ‘A. FONTES PRINCIPAIS DE INFORMAGAO 10 ' 1B. ABREVIATURAS E SIGLAS 10 l G IDIOMA E ORTOGRAFIA 0 1D. INTERPOLAGOES n FE, INCORRECOES u F. OBRAS COMPOSTAS DE MAIS DE UMA PARTE n G. OBRAS COMPOSTAS DE IMAGENS NOS DOIS LADOS DO SUPORTE 2 4 | AREA DE IDENTIFICAGAO 1A. NUMERO DE REGISTRO/TOMBO | 1B. OUTROS NUMEROS 1G. COLEGAO | [2] AREA DE INDICAGAO DE RESPONSABILIDADE. 14 | 2s, AUTORIA/FUNGAO 14 241. Atribuiceo 4 2A2. Autor Desconhecide 6 2B. COPIAS 5 2B1. Cépia de Obes Original 15 2B2. Repetigto e Replica 16 263. Reproducio 16 2. FORMA DE ENTRADA DE NOMES DE PESSOAS FISICAS 7 2D. ORDEM DE ENTRADA DE NOMES DE PESSOAS HISICAS v7 . 2D1. Order Dircta 17 202. Para Indices e Obras de Referéncia 18 2D2.1 Regras Gerais 8 2B. FORMA E ORDEM DE ENTRADA DE NOMES DE PESSOAS JURIDICAS 20 21 AREA DE TETULO 2 | 3A. TITULO DA OBRA 2 BAL. Regrs Gerais 2 3A2, Titulo Transerto da Fonte Principal de Informasio 2 3A2.1 Transcricio do Titulo 23 3A2.2 Data como Elemento do Titulo 23 3A23 Interpolacdes na Transcrigto do Titulo ‘ 24 3A2.4 Elementos do Titulo Dispersos pelo Layout 24 3A26 Tinulos Equivalentes, a 3A2.7 0 logo Como Titulo ; | 3A25 Tiulos Incoretos 2 3A2.8 Didlogo que Nio Cumpre a Fungio de Titulo 342.9 Imagens Distntas Com Titulos Separados 3A3. Titulo Fomecido por Outras Fontes de Informagio 3A3.1 Titulos em Outras Copias Ete 3A4. Titulo Atribuido 3A4.1 Titulos de Obras que Retratam uma Realidade 3A4.2 Titulos cle Obras Nao Figurativas BAS. Titulos de Esbogos, Estudos, Maquetes, Projets ¢ llustrgdes de Obras 3AS.1 Titulos dle Esbogos, Estudos Fic. Para Obras Nao Ientificadas 3B. TITULO Da SERIE 3C. NUMERACAO DENTRO DA SERIE 3D. TITULO PARA ETIQUETA AREA DE INSCRICOES 4A. ASSINATURAJONDE 4A1. Obras Bidimensionais 442. Obras Tridimensionais 4B. MARCA/ONDE 4C. LOCALIZACAO/ONDE 4D. LOCAL DE EXECUCAO. 4D1. Regras Gerais, 4B. DATA/ONDE, 4F, DATA DE EXECUGAO 4F1. Regras Gerais 4G. TRANSCRICAO DA ASSINATURA. 4H. OUTRAS INSCRIGOES AREA DE PUBLICAGAO/DISTRIBUICAO/IMPRESSAO/FUNDICAO 5A. EDICAO SA1. Local de Publicagio e/ou Distrbuigio 542. Nome do Editor e/ou Distrbuidor 5A3. Data de Publicagio 5B. IMPRESSAO/FUNDICAO '5C. NUMERO DA EDIGAO/ESTADO AREA DE CARACTERISTICAS FISICAS (6A. MATERIAL/TECNICA AL. Regras Gerais ‘6A1.1 Pinnura e Desenho/Material e Téeniea 6AL2 Pintura e Desenho/Suporte 6A13 Escultura 6A14 Gravura 688, DIMENSOES DA OBRA/FORMATO/DIMENSOES DA MOLDURA, BASE, PASSE-DARTOUT/DIMENSOES DA AREA IMPRESSA, SUPORTE SECUNDARIO (681. Regras Gerais {681.1 Como Medie Obras Bidimensionais (6B1.1.1 Obras Quaciiiteras {6811.2 Obras Tangulares (6B1.1.3 Obras Circulares 681.14 Obras Owais 6B1.1.5 Obras Iregulares 681.16 Obras Dobracas (6B1.1.7 Imagens Distintas Numa Mesma Obra 681.2 Como Medir Obras Tridimensionais 8 (682. Rogras Expecificas *® {682.1 Desenhos ¢ Pinturas em Suporte de Papel *” 682.2 Esculuras % 682.3 Gravuras 9 682.4 Pinturas 9 (7 |AREA DE DESCRICAO 50 |! Ira DEscRIGio FORMAL 50 "7B. DESCRIGAO DE CONTECDO 50 7c. TEMAS 3 ‘7D. ESTILO/MOVIMENTO 31 @ | AREA DE PROCEDENCIA 52 8A. NUMERO DE PROCESSO 52 SB. DATA DE AQUISIGAO 52 8. FORMA DE AQUISICAO 52 ‘8D. NOME DO DOADOR/VENDEDOR ETC 32 S81, Ordem e Forma de Entrada de Nomes de Pessoas Juricicas 53 SE. VALOR DE COMPRA. 34 8F. VALOR DE SEGURO 34 | Q | AREA DE HISTORICO | 9A. EX-PROPRIETARIOS ‘9B. EXPOSICOES F PREMIOS ‘9C. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS DA OBRA [10 Axa DE NOTAS 0A. OBSERVAGOES 410B. LOCALIZAGAO FIXA 10, LOCALIZAGAO ATUAL 10D. FOTOGRAFIA 108. NEGATIVO 10F. DIAPOSITIVO 106. RESTAURAGAO 10H. ESTADO DE CONSERVAGAO 101. DATA DA ULTIMA AVALIAGAO 10}. TEXTO PARA ETIQUETA ANEXOS Sbidesise toes dfovtatosnesi toed osstatoests tenistbtanal\ 7 |ANEXO I FICHA CATALOGRAFICA DE OBRA DE ARTE e ANEXO 2 FICHA BIOGRAFICA DE AUTOR 6 INDICE 66 InTRODUCAO (© presente trabalho - Manual de Catalogago: pintura, escul- tura, desenho e gravura -€ 0 embrito do Projeto SIMBA - Sistema de Informacio do Acervo do Museu Nacional de Belas Artes - e seu primeiro produto concreto que vem a puiblico, de uma série ue se pretende extensa e fecunda, A necessidade de dotaro Museu Nacional de Belas Antes - MNBA de um verdadeiro e eficaz siste- ma de informagio gerou, em janeiro de 1992, a elaboragiio do men- cionado projeto, que tem por objetivo organizar 0 acervo do Mu- seu de forma a garantir maior controle sobre o mesmo e ampliar 0 acesso ¢ a divulgacio das informages nele contidas. ‘© Museu Nacional de Belas Artes € uma unidace do Instituto do Patriménio Historico e Anistico Nacional - IPHAN, rgio fede- ral vinculado a0 Ministério ca Cultura. Tem por finaicade preser- var, estudar e difundira cultura brasileira, através da aquisig20, con- servagio, pesquisa e divulgago de obras de arte que evidenciem a evolucio da producio artistica brasileira e estrangeira, Conta atu- almente com cerca de quinze mil obras, entre pinturas, esculturas, desenhos e gravuras. Retine, ainda, outras colegoes que represen- tam uma parcela pouco significativa do acervo (arte decorativa, ‘numismitica, mobiliiio etc.). Ao longo de cingiienta e oito anos de existéncia, o Museu Nacional de Belas Artes consagrou-se como ‘o mais importante museu de arte no Brasil, sobretudo pelo segmen- to de arte brasileira do século XIX, onde todos os grandes artistas nacionais estio presentes, além de notiveis conjuntos de arte es- trangeira CO tratamento da informacao, no MNBA, nao era uniforme, isto 6, variava de colegio para colegio, nao obedecendo a regras ¢ pa- lies consolidados em manuais. O controle da terminologia uti zada para cesignar, por exemplo, material, técnica, temas etc, quando existent, ocortia apenas no Ambito da colegdo que 0 vesse desenvolvido. Quanto a recuperacio da informagaio - forte- ‘mente prejudicada pela auséncia de normas de entrada de daclos - era absolutamente preciria, Nao havia um catilogo tinico que reu- nisse as informagdes sobre todo 0 acervo € 0 acesso ais cados de uma determinada obra s6 era possivel através de sua autoria. Por conseguinte, a cada consulta que nao fosse realizada pelo nome do autor, a recuperagao da informagio dependia basicamente do conhecimento da memria pessoal dos curadores. Foi, portanto, este contexto que deu origem a elaboragao do projeto SIMBA, cuja primeira tarefa foi a criagao de uma tinica fi cha catalogrifica de obra de arte que atendesse a todo 0 acervo (wer Anexo 1), onde foram definidos os campos de informacao que constituiram a base de dads do sistema, A partir desta ficha, Foi Maen or Coaseaio | 7] ss concebido o Manual de Catalogacio,contendo normas para o pre= éenchimento de cada um dos referidos campos. Tem por objervo

You might also like