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3. Tensdes admissiveis Da resisténcia dos materias, sabemos que a tensio admissivel niu) 6 obtida dividindo-se a tensiio cle escoamento (oe) por um coeficiente de seguranga (CS), ou seja oe cada. 0.5) Op limite ou tensdo de proporcionalidade = 1900 kg/ crn? oe = limite ou tensdo de escoamento = 2400 kg/cm? fig. B-6 Vé-se entdo que a tensio de escoamento é menor que o limite de pro- porcionalidade do ago; logo, para as cargas de servico, o material trabalha em regime elastico. Segundo a NB-14, considerando 0 aco A-36, temos para as diversas solicitagdes, as seguintes tensdes admiss{veis: {a) Tragdo cadm = 2400. - 4.400 kg/cm? (b) Compressio : = 2400. gadm = 20 = 1200 kg/cm? (d) Flexdo gadm = Fae. = 1400 kg/em? (e) Cisalhamento dadm =2400 3,0 800 kg/em2 Ese C-TIPOS DE SOLICITACOES 1 Tragao e efeitos da temperatura O problema da determinagao de forgas internas e deformagées em um corpo sujeito a solicitagdes externas, € muito dificil quando a geometria do corpo é complexa. Em se tratando de solicitagdo a tragao axial, @ extremamente simples, sendo necessario apenas que as car- gas em estudo trabalhem conforme foi estabelecida na elaboragaéo do projeto. E conveniente observar que, no caso das pecas nao trabalharem conforme foi estabelecido no projeto, elas poderao chegar a um estado de deterioragdo estrutural ou seja, excessiva deformacao plastica num longo periodo de tempo, elevacao de temperatura, etc. No caso de barras de trelicas, tirantes de arcos rotulados, onde existe impedimento de deformagdo, os problemas da trag¢éo merecem um estudo mais cuidadoso. O dimensionamento de barras tracionadas é muito simples; basta comparar as tensdes de trabalho com a tensdo admissivel a tracdo do ago. E preciso se ter em mente que a tensdo a ser comparada é a mais desfavoravel ou seja, a tensdo na secdo mais fraca da peca. Normal- mente a secdo mais fraca se verifica nas ligagdes das extremidades das barras; quando as mesma sao do tipo rebite ou parafusos. Para uma melhor compreensdo observe a figura C-I L 4 ome corte aa -17- y 6 de uma trelica, esta solicitada por fo AA da barra oe a tensdo de tracay gum | of ; A sero Be 0 'T", Este esforgo fornece um Tagio de sforg balho dada por: \ a 4 \ = Fan die) ha] ot = FAo- de ) (C1) \ Stee :T — tensio de trago solicitante | oe fe — segio transversal da contoneira d —didmetro do rebite e — espessura da aba \ Esta tensfo de tragdo (ot) nao deve evidentemente superar a tensio \ de tragdo admissivel, ou seja, adm = 1400 kg/cm? \ Admita agora que a pega fique sujeita a solicitagdes devido a um | acréscimo de temperatura; seja ot a tensio na peca devido a este acrésci- mo de temperatura. Sendo assim, a nova tenso de solicitacio a tracio (T’t) € 0 resultado da soma das solicitagdes, devido aos esforgos de tracao e acréscimo de temperatura. Este novo esforco de tragdo, podera entao ul- irapassar a tensdo admiss{vel do material. Faz-se necessario, portanto, recalcular a pega levando em consideragao as variagdes de temperatura. Quando uma barra é impedida de deformagao devido ao esforgo de temperatura, tensdes so induzidas na mesma. ° A deformacao especifica, devido a variagdio de temperatur AT; é dada por: onde: &t = a. AT (C-2) a — Coeficiente de dilatagdo térmica do aco em oc'1 AT — Variacdo de ‘temperatura, em oC Por outro lado, sabemos da lei dé Hooke que: ol= Ee (C-3) onde: E — médulo de elasticidade do ago & — deformacdo Daf, obtem-se: of =Eo,. AT (c-4) - 18- No caso de existir uma tenséio antes que a variagéo de temperatura | ocorra, a tensio devido a variagdo de temperatura, pode ser adicionada al- | gebricamente 4 tenséo original, usando para isto o principio da superposi- | cdo dos efeitos. Logo, teremos: sendo: oy — tensio de tragéio ot tensio devido ao acréscime de temperatura. Observe-se ainda que supéem-se para 0 cdlculo, que as variagées de temperatura sejam uniformes ao longo da estrutura, salvo construgées su- jeitas a sensiveis diferencas simultaéneas de temperatura em diversos pon- tos, Estas variagdes devem ser de AT = + 15 0C, considerando-se ainda o coeficiente de dilatacdo térmica. &= 1,2 10-5 0C-" Compressiio 2.1 Pegas comprimidas As pegas comprimidas servem para transmitir as cargas das estruturas situadas acima delas. us pilares ou colunas, como séo chamadas as pegas compr imidas, po- dern ser divididas segundo alguns criterios: {a} De acordo com a aplicagao da carga. Cormpressio central — resiste a uma forga longitudinal, aplicada ac longo do eixo da segdo. Compressiio excéntrica — além da compressio central, trabalha tambérn a flexdo, originada por um momento. {b) De acorde com a segdo transversal. Permanente. Varidvel. -19- (c) De acordo com o seu fuste. Macigas. Trelicadas. (a) De acordo com o método de fabricagao. Soldadas. Rebitadas. r moritantes laminados sim. Nas colunas metdlicas, podemos emprega' by Bae o smo perfis compostos com ples, montantes laminados compostos ou me‘ chapas soldadas, —_(fig. C-2) LL. a (ce) ( fig. C- 2) Nas secdes compostas com perfis laminados, as pegas séo ligadas e" tre si por meio das chapas de travejamento, rebitadas ou soldadas aos Pe” fis simples da composicao da secdo. Estas barras de travejamento ligam os perfis simples a intervalos, de modo que o {ndice de esbeltez ) = 17 io da parte livre de um perfil isol do, néo ultrapasse o indice de esbeltez ‘a peca \ = ¢ /i. -20- a Para o cdleulo das colunas, ou melhor, para o dimensionamento da (3) iy (5) (6) Para melhor cornparacao destas regras, observe a fi segdo transversal partiremos de algumas regras praticas, que so: mesas ou banzos— chapas com espessura de 8 a 40 mm. alma ~- chapas cam espessura de 6 a 16 mm. altura da segéo do perfil (I) —- deve variar enire h = (1/15 a 1/20) H sendo H a altura do pilar compreendida entre TOm

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