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Coordenadas no Plano Com as solug6es dos exercicios Geometria Analitica, Vetores ¢ ‘Transformacées Geométricas Quarta edigio Ess pblcaio caen cm opa do Com os Predtass eformgao ncasonsl(COMPED) Taso Nac de sto Pesquisas Bacal (NEP) ‘note do pograna unica do Apeio& Formas nal Coainuia de Poesnes E1on Laces Lima Com a colaboragio de Paulo Cezar P. Carvalho Conyight ©1902, 1096, 2002 by EvoN Laces Lama Capa: Role Copeta ‘THTULOS PUBLICADOS PELA SBM: Celegio Profesor de Matemstica EE Lo ‘AG. Morgno, 4 Tomb, PC. Cara oP, Rersanden~ hn lumtéria.¢ Probubifitude te EE Lin Mlle Fons or Geet (Capri, Vance Serban) EL Lina ta Prac dehnonstes Oe Ses EEL. Lim com colabeagbo do PCat" Cana 3o Pe cms hi ty tac ME do Gormoy A. te 0 Marge. Wagner, Nes de 3.8, Pombeire “itigpmner rar Gace Elim: Comtsro Eoper AG Moret Ware, nl Pee ans Pin sgt com clara dest @. Carta Contnges Comins PCP. Carvalho — Inirodusio li Geoonetria Bsa) a HM, Boban -Comete Ukdars EL tama tones EL, Lin. PG aro, B, Wap « AC. de, Maga A Matz Ex, Li POM, Carat, E. Wagner © A.C. dO, Marge atnce Segeig EL Lime. 6. Carato,B. Wagier © A.C. oO. Morgado A Matha do Eni ELL" it EL Lima, PG. Gara, Wagoer, «A.C. Morgado ~ Tena Pts ‘8 Ante ~Bysi a har daAentn ator: Lina ~ ame Ge Tetes: Anlie de Bvzs de Mavastcn Colegio Matemstica Aplicada 2. Bollarine © M. Sandoval ~Intolusio 8 Ita Eatin Colegao Inciciagio Cientifica DG Figueiredo Nie trains eTrmceniees OQ Yq Sociedaile Braseles de neteritca Pata Dana Carers 1a 100 Toda Bottle 20069767-7 20) 20 oe ano {es ea) ssaSoTE/ Rs BY nll shaders br svelte ~AQUISIEAO P08 LOK. OAD FOR, Prefacio 1 0,0N, a ReoIsT#o 03 60.19-F DAADOREGSTRO_{G = 2 3 ‘Como indica 9 prépria titulo, o presente tivo € uma introduc ro ‘extudo de Gaometzia por mvia de cespreg sstemitico de coortenedlas. ate método, daservalvido por Piere Format © René Deseartey ro steulo 17, estabelee ums. equivalincia entre enacts grometricos © proposes reltivas a equoxées ot desigualdaes numériens. Supondo ‘onhecides as fatos mais simples e kasces da Geometria Plana, mos: traremos como interpretar esses fates algebricamente, sob a form de relagSes entre coordenadas de pontos no plano. Na Primera Parte do lve, essasrelagies esto estabelesidas de forma diveta e elementar, sem recurso a conceites adicionnis. Na Segunda Parte, € introduzida a nogio de vetor, mediante a qual a Algebra, sla de instruments ansllias dix Geometria, passa a fazer parte dela, podendo-se agora eletunr operagies com entidades geo rétrleas. “Sho desenvalvides as iclins e tdcnicas hdsioas do Caleulo Vetorial, coun alyunas aplicagies & Geametria, Nu Texecize Pate, as ‘coordenadas ¢ es veloess slo uNlzados para um tistamento clementar ‘ eficente da teoria das transformagies peoinétricas, tpioo da mas ‘alta relevineia no estuda moderao a Geometria, Nesta nova edigfe incluimos as solusies dos problemas propos (0s por considerar que Ivara dle salugies igoresamente redigidas & ‘importante para a formagia dos profesores. Esta patie compiinia 0 livre *Problemas eSolngGes” editado em 1992 com apcio da Funda;a0 Vitae, Nia 6 domaisinsstir que, antes de clhar a solugio,o leitor deve acct uma sérn tentativa de chegar a ela independentemente. Se e03- ‘Segal, compare sua solugo com aquela apzesontads agri; quase sem re hd virion exmintne pars o meseno ugar. Mas, wt queso tenbs © Grito desejndo,o ealorgofito nz vir renltados Ienfcos: serve Para repensarofisar alguns eancitos,pagaislarasciculdndes, pode sevvir para obler respostas (ou vitétias)parcinise certamente ajuda 8 entendex melhor a solugéo do livro, Nao ha figuras nos enunciatos dos exerciios, pols desenh-los faz parte do trabalho roquerido. Algumas dessas figuras apasecein aqul junto com as solugies. Outras nZo, mas isto no quer dizer que nfo fexjam aecessrias. Continua sono encargo do leitar fazer as Rigures| reforentes ao exericis, executando-s apenas aqueles qnetém carter cstritamente algébrio, ‘Mais wma ve, cegistro aqui agradecimento eapeclal a meu colegn Paulo Cezar P. Carvalho por sua vaizea colaborasio, Rio de Jansiro, 4 de outubro de 2002 LON Laces Lisa Contetido Primeira Parte: Geometria Analitica 1. Introdugio : 2 Coordenadas na reta 3, Coordenadas no plano « 4. Dissincla entre dois pontes, 5. Gréfco de wana funcio 6. A rote como grifics de uma fungio afi 7, Retas paraleles 8. Poralela a uma reta, por un ponto dado « 9, Reta que passa por dois pontos dados 10. Retas perpendicalares .. 11. Linas de nivel 12. A rota como linka de nivel 13, Desigualdaces Iincares 14 Retas paras e neta ecincidentes 15, Distancia de um ponio a uma reta 16. Sisemas linear eom duas ineSguitas 17, Bquagies paramétzicas «.. Bxetciios Segunda Parte: Vetores 18, Vetoes no plano 19, produto interno de dois vetores 28. Combinagéeswfns 21 Projo otogonal de um veto: « Areas do paralogramo cdo trulo B Mudanga do cooxdenndas Byers SasueteeskeeeeEc like Terceira Parti Transformagées Geométricas ‘Tronslormages 0 plane Enometvis na plano Rotagoas Reflexes Sernellangas Homotetias 1. Homotetias de ravio aegativa As oqnacées do urna eraslhanca ‘Transformagies afins © posta de uma transfarmngéo sm AAs transformagées afits o a Coomera (© simufcado geométrico do determinante ‘Teds cauninbos para o tesa Iagar « ‘Transtormagées fins do um plano noutro Como reeonbever teansformagses ans Exeveieos Quarta Parte: Solugdes dos Problemas 30, Seluges dos Bxoreiccs da Primeita Parte 40, Solugies dos Hxereicios da Segunda Pare 41 Soles dos Exercicos la Teeeita Pacte Primeira Parte Geometria Analitica 1. Introdugio ‘A Geomecia Analitics bascia-se na ida de represemar os pons da ria por nlmeros reals, os pontos do plano por pares ordenzdos de mimeros reais 0$ poatos do espaco por temos endenados de nimeros reais. Deno desea coacepeto, as linhas e a8 supericies, 30 plano © no espago, so deseris por meio de equapZes. Isto permite tsar algcbrics ‘monte muitas quesibes geométricas e, reciprocamente, imerprear de forma geoméerica cenas situagdes algebras. ‘A imterconexio entre Geomerria © Algebra resultante desse ponto de vista foi responsivel por extaotdiniros progressos na Matematica e suas aplicagées No cue se segue, apresenaremos a8 nogSes bésicas de Geometia Analitica,enfaizando seus aspectos mals relevanes para um estudointo- dé, ‘Admitizemos coahecidos os fatos mais elementares dz Geomenia ‘como, por exemplo, que por dois pontos dados passa uma, ¢ somerte uma rea; que por um ponto dado fora de uma ree passam uma dnica puralela e uma Unica perpendicular &essa rea, et Em particular, suporemos fixada, de ua vez por todas, ume unidsde de comprimento (¢ portanto uma unidade de dea), com a qual mediremas ‘distancia d(A, B) entre os pontos Ae B. 2. Coordenadas na reta Luna sta dinse orienta goto sobre elas ecole um sentido de percuno,chanidopoxtirso send iveso chamae negara. Nome Tein orem, cise que © pono Hex a dirsta do pono (portato ape o pono A est #exquenie de B) quando 0 seo de pres de A a F€ posto . Um eixo é uma reta orientada na qual se fixou um ponto O, chamaco a orgen “flo exo F pode ser pos, de mado natu em eonespondénia bianivoca com o conunin doe mieros rea A eigem © do eixo fause conssponder 9 nero ero. A cata powto X te Ed dia d¢ © conespone um simern real postive z, aster. a dstneia d(Q, X) de X i ene O. Aos pono soos i esr de O corespondem nimeros res negatos cos valores ios mde a tna des Ses pons oem, ‘Assim, go pono X om B caresponie © mero ssal x tl que z= d{O,X) 2¢ X evi dinin de Ov ~~d(0,X) so X esd eeguerda de 0 Se ao pio X do exo B conespnde, de mania acima inca, onimero veal die que 3. cordenaia © poo X. Fg. 21- Astin oan de pect tebe oes, eee + ponte 0. + pice data de 0 tum ectaran pena oxen negates. Dades 0s pontos Xe ¥ sole 0 cixo Ei, s suas coordenadas sio 2 € y respectivamerte eno & dstincia do ponto X20 ponto ¥ & (X,Y) =|2-i= bah, isto 6, tem-se d(X,¥] = 2-ysez> ye d(X,Y)=y~asez 0, que d(A,B) = d(B,A) « Conrtenader nate 5 que se A,B € C’ sb poutos sobre a mesa reine B esié entre Ae C eno 4(A,0) = a4, B) + €(8,C) Se X = ¥, ent nfo ho que prov, Suponhams,inicalmene, cue X exe a eaquenia de Y, 00 tia, que 7 < y. Hd 8 casos a consteran 1) Xe ¥ esti divin da oxigen, sto & 0-< 2 < y 2 Xe ¥ eso esqurds da ongem, on se 2 <9 < 0; 3) Xe ¥ extio.em lan posto dt oigem, logo 2'< 0 < 8 x y 2 2 2 ce : 2 3 seca Fg 22 Pronnde gue (X,Y) = |= ~ oh No primeito caso, X esti eoue Oe ¥. Além disso, tem-se (0,X) = 20 d(0,Y) =y Segnense que (0, X) + 4(X,¥) = 4(0,¥), 4(X,¥) = 4(0,¥} —4(0,X) = y-2=y~2), No segundo cso, ¥ en ente X'e O, endo ago (0, X) ¢d(0,¥) = —y. Entio aeaiany a(0,¥) + YX) ~ a(0,X) 6OGY) = 4(¥,x) (0, X) ~ a0, ¥) 8 Coord nae Se X estiverdireita de ¥ a demonstragio se faz de modo anilogo. Exemplo I. Scjam A, X ¢ ¥ pontos de coomdenads a,x ¢ y respec ‘vaments, no cino E. Diz-se que ¥ 6 0 simétrico de X relaivamente & A quando A € 0 ponto meio do seymenta cujes extremidades do € ¥. Ou seem 2 0), obtém-se 0 ona correspondents P da plano conssloando a citcunferéncia de conto Oe raio Re sobre ela tomando um arco de @ radians a pari do poato imersegio com o semi-ixo postive OXX (oo sentido ani-horéro, se @> 0; no sentido hariri, se 8 < 0) |g © pono assim rsa foclment expeso cm eordensdas care- 10 exons ne Pans lanas relativas 20 sistema de eixos oriogonais em que o cixo das abcissas € OX. Se (R,6) sio as coordenadas poisres de um ponto P, a8 coorée- fadas cimesianas desse mesmo posto slo (R cos, René). 1 wes! \ oe Fa 34: Sistem de eden plas, ‘Uma desvantagers de utilizar coordensdss pores reside no fto de «que 2 corespondéneia acima descrita nZo & tiunfvoc, jf que se um pomto P do plano & dado em eoordenadas polares por (R, 4), entio todos os pares da forma (R,0 + 2kn) sio associados a P. Enetano, hi cenas Figures (parcularmente squelas construidas a pani de circunferéaciss) ‘evo estdo fica facilitado com uso de coordenadas polars. A. Distancia entre dois pontos Dados os pontos A ~ (21,24) © Fe = (2y.us), qneremos ober a ex prosso da distancia d(P,, 2) om tormos das cvordenadas de P, e P, aa isc, intodnaimos o novo poste Q= (tam) Ong F 0 etgut Sua Aponte FP) Sseuseretmedem [1 © ye sh Como P,Q tim a mesma ordcnada, 0 segmento P,Q & horizon tal (paraielo a0 eixo OX). Analogamente, 0 segmento Fs & vertical (paarele a OY). Portanto PF é hipotenasa do tego veld FLPAQ. Pelo visto na secia 1, on cxtctes deste tstngsle medeat ler —"l elu — yuh, Results entbo do Teorema de Pitigoron que a(R. Ps) = ViPS Exemplo 1. (Baaedo do civeunferéncie,) Dadce o pont 4 ~ (a8) © nimero ral + > U, a cikeunferéueia C' de centto Ale raio © 6, 42 Dito ote de pores como se sabe, 0 conjunto dos pontos do plano sinsdos & distincia r do onto A. Assim, o porto P = (x,y) perence a C se, e somente se (A, P) = r. Levando em conta a f6rmula da distncia ene 2 pontos 10 plano, podomos escrever C= {(z,9) ER Yaa)? + (y— 8) = 7} a ost sao ae. ay | Fig 42-4 Sreunernci 6 contro A aor Equivalentemente, podemos dizer que o ooo P = (z,y) perence A eircunforéneia C se, ¢ somente 38, (2- a)? + (y-0P = (4) Com seit, dois nimerosno-negaivos (n0c5%0, (A, P) € r) sio igus se, € somente se, seus quadzados so igus. Diz'se, enti, que (x) € a equngdo da cicunferéacia de cento (2,0) ‘emio 7. Em particular, a cquacao ds creunfextncia de rai ¥ cent0 na onigem & 28 4 y= ri (© Exemplo | ilusa uma idéie central em Geometria Anaitica: a de ‘ssociar x cada curva ua equayo que relaciona a abst com aordenadt de cads pono desta curva. Lima vex obida essa equagti, as propriedaces seometrcas da curve podem ser deduzides por mévodosalgébricos © Exemplo 2 sequr monn gi, para reso Gomera Antica, devernosecler 6 stems de enotontgoal ak convenient pra 0c lo 2. $0 dados dois pontos P e Q no plano ¢ pergunta-se {peta em oct dos poner Mo lca equ 0 dads Sson dina aos pots Pe @ rexpectvumene deren por ume constant “4 Fa 43 Eoahnde olen de te ntequde, Um sistema de einos convenient para ese probiema é aquele cnjo eixo das absissas contém Pe @ e cuja erigem € 0 ponto médio do segmento de reta PQ, Nest sistema, temos P= (~a,0) ¢ Q = (0,0). ‘onde 2a €a distancia de P a Q. Quetemos determinar 0 lugar dos Pontos M = (2,3) tas que 4(M,P)? —4(M,Q)? =e, (240)? +5? -|(2-a)? +94] =. Simplificando, temos 4az = , isto é x = ¢/4a. Vemos que os Pontos Mf que ststazem 1 condiggo dads constivem uma rts, mais eciamente, uma perpendicular a0 segmento PQ. Enquam 0 Etemplo 2 la 9 so de métodos algtcos para smclver um paoblema geeméico, 0 Exempla 3 seguir fr exaamente © pesto 14 Dain ance di pon Exemplo 3. Determize quant sio as solugdes do sistema de equagées: stytadetay=2 Phy Bry = 16 F cvidene que o problema pode Ser rsolvido por meio exus- vament algébricon. Uma solog elegans pode, no enaro, se oti thservando gue at soles de um sistema de eqiages com dias incéa tas soos pomos de nersegdo das eras sepcseniadas pels equgées ‘Nese caso cud equagio representa una cicanferfacia que cada ma pode sr cscs na fom (2— a} 4 (y-5)? = 2. Para tl, basta somar a cada membro da equagio os valores necesstios para “completa os quadrados” no membro esquerto. Assim, cf 4 y?— 25+ 2y = 2 pode ser eseita como Patty dy tis241 (e-1 + (yetaa Da mesma forma, 23 + y# — 8x ~ 6y = —16 6 equivalene a (2-4) + ya =3, A posi relativa de duas circunferércas depends 4a relapto ene os ralos e a distiscia ense os centos. A primeira civuafertncie tem centro O1 = (1,—1) e raio Ry = 2 a segunda tem centro Oz = (4,3) Ero Ry = 8. A disticia ene os centes € ee (a+ Br = OTB a Como d = Ri + Rp, consiuimos que as circunferéncias sio tangentes exteriomente ¢ que, portant, o sistema dado tem exatamene uma solugio (Gaur 44) ‘Da mesma forma como abtivemos no Exemplo 2 a equagio de uma éreunferéneia, podemos obter a equagio do outrasconvas a parc de sua Dati ente dts porto 15 Gefinigdo seomevics a 44 Reeds gracmann om sama de squasin xemplo 4. Uma elipse de focos Fe F” 6 o conjunto dos ponos P Jo plan cuja som ds dstncias a Fe F¥ € igual a uma constant, Genctada or 2a, Econ scolber um sistema de cos tal que 08 foc0stenham coordenadas P ~ (0,0) ¢ F' = (~c,0}. A disticia 2e ene os focos chamads de dsvncia focal da elipse. Um ponto P(2,y) perence & lip quand (P,P) + 4(P, FS) ino & Vlz—4? + (y- 0}? + yle +e)? + (yO)? e sinda, Vee levando ambos os membros 80 quarado obi ra- YlereP oy re a eee deme (e-dt+y? 4a! —day/le+ ot + uF + (at gt Apes simplifcagdes, esta ayler re Elevando novamente a0 quadredo: =a tex, O(a? + 2x 4 + y%) = at 4 Daten 4 a? eda (ea aby? £ sua sereerar a erenga a — scr na fora * 4a), por 6. A equagao pose entio ser Bet aby? = @B4 Dividindo ambos os membros por 426? ebtemos Finalmente que € forma mais usual de escrever a equa da clipe. “gol verifcar que os pontos A= (2,0), A — (4,0) B = (0,8) ¢ BY ~ (0,8) (chanados de races) penencem 3 clipe. AA CBF cio eixos de simetia ds elise € sio chamados de elzo mar (ou focal) evixo menor (ou transverse) (gure 45). Exeplo S, Analogamente, podemos bter a equaséo de hinérote, que ‘feta com conjunto dos pons exj éifereaga em valor absolut) {ssdiinis aos fooos Fre F* € uma contante 2a. Se tomsmos 0s eos terma que 08 foo sejem novamente F = (€,0) ¢ FY = (-¢,0)}.8 equagdo otis € ey ae =e thgun 40, conde BF satsfaz a? (0s portos A = (a,0) € A’ = (0,0), chamados de wrtes, per 18. oains ee So ptr teucem a hipésbole e determiner un, de sens eis de simetria (0 exo focal ox real). Os ponies B = (0,0) © 8” = (0,2) so denorninados vértices imaginirios © determinem 9 exo transverso on imaginério da hipéebole. © retdngulo cujos cixos de simotria sdo AA © BBY std estreitamente relacionados com s geemstria da hipérbole: suas iagonals so assfatotas & hipésbole. Exomplo 6. Finalmente, censiderames a pardivia de foon F 0 dire= tsizd, que €6 conjunto des pontos P que =o equiistantes do ponto F eda ota d. B ysl esoolber um sistema de exer 0 qual F = (0,p/2) ed é atta lorizontal do oqungio y = ~p/2 (a disténcia p entre Fo 6 chamada dle pardmetro dn parabola). Neste sistema, a parsola ‘eoitém 0 otigem © 6 simétrica em relogao no exo OY (Figura 47). A distancia de P a d é dada por |y +p/2|, exquanto a distinela de Pn Pe VGA OPE PP. Logo, a cnagto da paribla & te Exemplo 7. (Rotagio de 90°.) Sejam P Airmula da distincia,temos 4[0,P) = vz + yF = d(0,P)e (PPP = (ety)? + (2-v)? = 2a? +9") =4(0,P}+.4(0, PY". Logo OPP” é um ting isdsceles, rxingulo em O. Fg 8 Penis Pyrat pon 9° « "eae por ume ont Isto sgaiica que 0 ponto P! = (-y,2} ¢ obsido do poma, P (2,y) pela tag de 90° da segmento OP em torso da ongem O. Um ‘letioandlogo most que também 0 porto P* = (yy~2) €obido Ge P mediante uma roag%0 de 90" do segmento OP em torno de O, 36 en 8 Toma & 80 seiido conti a0 da anesor. 20 Dito ented pone Conresionareos dizer qu roto 90° gu ea opts P= (2) no pots P= (ye) tem se postin endo coe so o hvine os ponies un igo ta). tte oa cose nt en OX monn OF, Arp ma ra pe leo pots P ~ (2,9) no pono P — (ys) ence ne cn sentido negative, a Ss 5. Grafico de uma fungao Seja f:D +R uma fungi real de uma varie! rel tedo por dominio o sabcosjunta DR. Chama se grace de f ocenjunio G = Gf) dos pontos (2,9) do plano tai que 2 € De y = f(x}: Ga GN) = (ey) e Rize Dy (c, f(a) Axe D}, )} Froqientement, dizse apenas que G & 0 conjuno definido pela equagia y = J (2). ‘Afim de que 0 canurto G < R? seja.o rico de uma fangio cu dominio 0 cenjunio D © R, € necessino e sufiene gue, para todo € D, cxista prcisamene um ponto (z,y) em G cuje abciss € 2, Nowa pales, & grisco de uma fenedo f com dominio D se. ¢ somente 5, considerzndo D camo pare do eixo das abeissas, Ode Tea vertical levartada por um ponto (2,0) com 2 € D coca G num énizo pouto (2,4). onde y= Fe). ‘Se so expecifcarmes & proc! o dominio D, podemos dizer que, para um conjunto Gc RE ser griico de algume fungio real de uma taiével real, necesiroe sfcente que nenhuma rota vera! corte fm mais de un pont, Neste cas, o domino D ds funglo f que ear @ ‘coin grifico ¢formado pelos nareros reais tis que a ea vertical de bcista 2 cata G em algum pono (nico). Se ete pono ¢ (2,9). pe Se = $2) e ico define &funglo J: —> R que tem G como aro. Exemplo 1. Uma cirunferéncia nfo pode set arifico de neniuia angio pois hi reas verisais que a coram em 2 poatos. Por outto lao, se consideramos, por exempla, a fungio f:[-1,1) — R, ce nia por f(z) = VI 2%, pera todo pont (z,y) do stu rico temos y= Vim logo y 20. 28+ y? = 1. Potato, ogrtico de f €uma Semicicunferéncia Ge maio 1 ¢ cento na origomt. CMs procinament, 4 emi-cheunfereacia superon. Se a funglo forse f(z) = —vi- 2 22 Cade deume sis teriamos a semi-citcunferénca inferior) Fe 52-0 pte su wage /(2) Exemplo 2. A figua 52 apesent 0 grifico da fangdo J2R — defnida por fe) = 24. A curva de equacio y = 24/2, present uma paribois, como vimos na seqlo 4 Paranto 0 pie de fea equagio Pode ser eset como y = 22/(2 x 1/2), € uma paribok de primero 1/2, Mais geralmenc, se @ 70, 0 risa da fngso f(z) = az" + ‘hee tem forma semehante 6 rambém uma pardbola (9 @ < 0 sua aberura € volta pre sin). De ft, quando entblarmos dans Se utes ama gto 28 ootdenadas yeremos que escalhendo adeguadamente 08 eix0s, 0 stico ‘az? + be +e pode ser deserito pela equacio mais 6. A reta como grafico de uma fungao afim ‘Uma fungio J: — R chama-se afm quando, pare todo 2 € R, x Z(z) = az +b, onde a 0 b sio consantes wal Se b iase linear, Uma reta vertical é perpendicular so cixo OX (¢ paraela a OF) logo seus pontos tm sodas a mesma abcissae, A equagao ce uma teia vertical é z = e. Evidestomente, ela aio pode ser grfice de uma Fuoco ¥= f{2). Por outro lado, qualquer rea nio-vertcal r 60 réfico de vine Lungio y = f(x) onde 0 dominio de J todo 0 conjunto R, pois tole 448 vertical conta r nam Gnico ponto, © teorema abaixo dz duc tipo tems essa fungi f, a Fang ‘Teorema. 0 griico de wma fungi afin € uma reta ndo-verical. Rec Procamente, toa reta nto-verscal é 0 grific de uma fuga dfn Demonstragio: Para provar que 0 grfico da fungio aim f(2) = ax-+6 uma ret, basa tomar us ports quaisauer Pr= (ena, +8}, Ph=(a2a0q+6) © Py= (25,025 48), 0M 21 < ty < xg, nessegrfico © mostrar que eles so eolineares, sto (Pr, Pa) + (Pa, Ps) = a(P1, Ps) Ore, como 22 — 24423 ~ '2€ 24 ~ 21 slo positives, tem-se (PF) = Vea ee a(y— 5) = (erm VT ra, (Ps, Ps) = (es-2)VTF a © dCPL,Ps) = (ey-e)VIEa, donde se segue imediatumente o resultado deseado. Reciprocamente, dada uma reta nfo-vercal r, sus intersegdo com © eixe OF 6 un pono cuja rdenada chamamos 6. Fixamos wm posta (eo,y0) na rear, com 2 # 0, © pomos a Fle Asa aiownle 4 ge de nes in Afimames que 2 a fungio aim y = as + b (Com efeto, ja vimos que esse grifico € uma reta g, @ qual eontém o onto (70, yo), pots : ee Arn ccoie tere 5 tem de Cee ato pa emi ico a eae eee es aan Sco rere Yo = ty + b, yy = ax, +b entio (yy ~ Yo) {21 — 20) ery +b= by + b= Yo 26 Arte come gio de ue net an neo a cams x innate da 7 ria y = a+b A fa fla) sont béonstene guna a> Os drcewene guano eee, ‘eam man for oir tan Gon mais np sam po Sr Gua ternal Qeosso = Qt emin fC) = a2 be Eihreee be eng bdo wa tea ‘nes za pan, wich er Bs vas mb he inclinagio infinita, a he 2-Mavany = 5+ emen an 29 #24 mew (94 ~ 20) (24 — 20) tide para oF witngslsretigals na lings retingulos aa ura 62 vemos A tangente nométrica do ar fens ‘magn inane Sg ar p= a2 oto 0 AAs teas do tipo y = 2-4, que sim inclnagto 1, so instinaan em elo ss 2 cos "Ei parca fea y =a eos Pontos ifm abcissa¢ ordenada iguais, chama-se a reta diagonal de 2 ida de Inigo de una como taxa Se cesta ‘oad ym ago 0 crewimeno deals din baste cao 9 Spies snepa yar’ Fs er paige 0 Quand fem y 0), 0 valor dey € sempre Ig) a ese valor incl acrescide de a vezes a variaglo =. " Exemplo, © manual do Imposto de Renda de 1991 estbelecia as se guimes reas pra cicula do imposto Renda bigaid ‘Aliquot [Parcel g Dede Ais 328.623,00 = De 325.623.00 2 1.095.408,00, 10%, 32,862.00 Fi de 1.095 0800_| 25% T97.173.00, Tso ita qu o posto de Rend page € uma fn afin por pares onda zens por 0, se 39862 yo [Otuzs shen sono <1 48 Dabs 107.1, ae 2 > 1.006.408 saute cm cata asa de ena representa 0 pst Ge rea aii rpg or eas cee 4s eda deo d a, ore de bavegs ce tml eosegie fends st 828,629 nio pas inpose,impnvingn excess Se 528.628 mes infos MAES AON unas en 10% do cla ge ener 28.629, fl Fee eno 1.095.408, alm os 10% dvs are ‘Ticign LOS 408 "528,02, 0 cobrason ais 25% do que exer Ts. 408 aster, a sera de clo epsom Fir 63 Seams do U2 wes as < 308,625 € y= 0. 02 sxcho (ga SOR GDS oe < 1.005408) © om Semen de es psn por SF (Sion) «de lag 0 egos exvasio€ +0, 1(z 828.023}; : y= 0,18 ~ $2.862,20, ‘© que explice 4 puvela & deduzir da 28 fava. Finalmeme, 0 32 wecho tem inclnagio 0, 25 passa pelo porto B,cujas coordenadas sto 2 = 1.005.408 © y = 0,1 x 1,005,408 ~ 32,862, 90 = 76.678, 60. Logo, a equago do dim wecho & dada por y = 76.678, 50 + 0,25(2 ~ 1.095.408), 28 Ar cme ge dew gi st ou sea, que ex = 0,252 ~ 197.173,50, 4 parcels a deduzir de 38 faina 63-0 ica «pager om treo da ne 4 7. Retas paralelas (Com jf dssemos, 0 méiode de ushalho da Geomerra Analfticaconsine ‘em relaciona fatos geométicos com das aigcbncos, de modo a tie ‘concluses de un lado a panir de informagées do ouire. Como exemple desse métod, consideremos a questzo de saber se dus retas do plano Sio parlclas ou nao, Bvidentemente, todas at retas venticais slo paralelas de modo que basta consderar reas nlo-vericas, iso é, geficos de fungSes afin, Fe presentadas por equagées do tipo y= az +b ‘A conclusio é: as reias y = az + Be y= az +8) sio parlelas se, © somente se, a= a! eb # B, isto, @m a mesma incinagio e conam ‘9 eixa vertical em pont di Fig. 74 Ran paren ey xp tagta & 840 # yaarie Vm 4's +8 eoconcamas no pot (20,320 + 8).onde 20 = (8 — )/{a~ 8) ara justia esta conclusio, bservemos iicialmense que se 6% 0 fentio, pars todo valor de 2, toutse ax +6 7 az +0. Iso significa ‘que deis ponies, um na ez y = az-+ be oure na rem y = art {Com iguslincinaglo a), que tenbam & mesma abeissa x, tm ondenadss Ciferentes. Logo essas duas reas nlo possvem ponies em com: So 30 pats pres panielas, Reciprocamente, seas reas y = az-tbe y= az+¥ cio fetus, em primero gar deve-se ter b 8 pos o coir elas team ce oui pon ans so, len endo sa = nis, se fosse a # af, equagio az +b = a'z-+ ¥ tera a maiz 29 (8 8)/(@— 4). ‘Emo, pondo yy = axa + 6, terfamos também io = a'Z9 +B ogo as das reas teriam em comum © ponto (20, 0) 8. Paralela a uma reta, por um ponto dado {Um des fimdomentos da Geometria Buclidiana é » afiunagio de que por um ponto dado Zora de uma rela passa mo tinea parle esa rela, Em termos én Geometria Analitin, temnos wma neta y = a4 @ ‘up ponto P ~ (va,94) com ty # azo +0. A paralela procurada deve ter eqquagioy = ox +8, com % b, Tatas de achat ¥ de modo que tessa paalela passe pelo ponte P. Isto nos di a condigio oxy + 0 = Wo Togo devemos tomar ¥ = my ~ axa. (Note que entio U #5) ‘Portanto a roa paralela ay = a2-+-6 que passa pelo ponto (xo, 3) tem a entacio y = a2 + (yn ~ axe), OU sein y = yo +(e ~ 20) erator Fie Gt Aca y=yg--2f0-%¢) pia ela poas (93) te nny tage parade = Exemplo 1, A reta parslela & diagonal y = 2 que corte 0 eixo vertical no ponte (0,0) tem equagio y= 2+ 32 Pal ‘A equagio da reta que passa pelo ponto (20,0) © € parmlela & reta ‘ax +B {isto 6, tom incinagSo a, quando escrta sob a forma y— Yo + a(2 — zo), ora evidence a solugio: a onfenads y de um poato da rea procurads comega eom o valor yo quando z = Zp e, pars cada actéscimo x — xo, dado a x a partir de 29, 0 acréscimo de y deve ser a(x ~ 0) logo temse vem tar x) Observacio:. Se areta dda for vertical, sua paralela pasando pelo pono (20, ya) também € venical e tem equacie 2 = 20, Exemplo 2.4 paralela eta y = 2z + § passando pelo pomo (3,4) tem por equasio y = 4+ 2(z— 3), ou soja, y= 22 —2. : 9. Reta que passa por dois pontos dados ‘outro principio bisieo da Goomersia Fucidians diz que por dois poatos odor no plano passa uma, e somente uma, rea ‘sejum Py = (21,11) © Pz = (22,32) esses pontos, Se tx — Za. ‘ayes que uns esses dois ports € vertical ¢ tem equago x = 23 (ov z= m2): Saporhumos enéo 2, # x2, A rea procurada tem incinago wow ¢ passa pelo porto (21,1). Como se vin seis, sua equacho € Bie sim ®) Petlnos tr argimcnndo que area prociraa pass pelo puto (ea rat Sort mesa ning, eas edo stm eggt0 Sem y= BB n) ime @) Mas como sv faiiments, (1) ¢ (2) so a mesma equse, Deis Rina mar ee poblena segue ross bess so op nimerns eb Como aes paca psa pelos pons (2141) ‘© (z2,y2)s devemos ter: moonthy w=art6. Subtaindo a primera destas equogSes da seyunda, obteros nome) ea rn ays Entrando com este valor aa primeira cquagdo, vest 6 Bos, 2 «que €0 valor do termo independent de na equagio (1) acima. wu Exemplo 1, Detenminar as euagées das reas que slo lados do tridngulo ABC, once A= (1,1), B~ (4,1) ¢ © = (3,2). Como Ae Bitma mesma ordenada 1, @ ret AB ¢ hotironal. Sun equagio é y = 1. AC passa pelo pomo (3,1) e tem inclinagao (2~1)/{8~ 1) = 1/2, logo sua equagdo é y = 1-4 $(x 1), ou seia, y= 2/2 1/2. Finalmente, ‘BC passa pelo porto (4,1) com inelinagio (2—1)/(3—4) = —1, logo sua eagio€ y= 1~(e-4)=—2 45. Exemplo 2, zcndo 2 = (21 + 23)/2 na equasto (1} obtem-se y = (yi +42) /2, Portanto o ponio nt aaeraeanes pertence & reta que ign os pontes Py = (#4, 1) © Pa = (z2,¥9). Como & abeissa de M est ene as abcissas de Fy ¢ 0 ponto Mf perence so segmento de eta P,P, Mas precsarcente, 8 abessa de M €0 ponto tmédio éointrvao [21,29] do eixo das abcisss. Logo M €0 posto médio do segmento de reta P,P como sexes em Georeia Antica. confo ara que Gans es Cer cadens? So ava dees 6 hrzomal (eouaioy = 8) eno sei Feats # =) «nia hms oaue due. Foe 1 ernest singe ons overs e noon, maerreugea toy aes by =me-rm con e208 70, riers itinerant oem, Sas veers azey ~ me, Supondows prpendelars Hens Sue ee) te a pina. Fn oma oa Fs Bea ee danger mt Pvc oro po P= (4 tics Buono 7 eg) Como and eas dd predates, Se B perience 3 segoda t,o, son creat 1 € ila oeeteiaa Pa malipteas por mm Porano 1 = ("08 8 noe ace y= me si Reciprocamente, 9 m — —L/a, a8 reas ¥ 96 ae papas perpendiclares pois nica rete perpendicular a y = ax que passa pla ‘rigem tem, como acabamos de ver, a equayio y = ~2/a. 70 caso geral, de dnasrias y = az + be y = mz-+n, ave poscm passa ow nfo pela origem, reuse 20 anterior pois elas s80 parfelas Feuas y = az e y = mz, respecivamente, logo sio perpendicular s. © Somente st, ama = —1 ‘Outra mania de mostrar que ma = —1 quando as reas y = az y = mz sio perpedicalres consine em lembrar que, no eiangulo retingulo cus verices si0 (0,0), (Iya) e (1,2). a ature € a media _eomitrica dos segmentos que ela determina sobre 2 hipotenusa, Or, 2 Aura (baixades sobre a hipoteasa) mede 1, enguanto aquees segmenios rmedem a. —m, (Vide Fiz 10.1) Logo a{—m) = 1, ou soja, arm = -1 ‘oo su a pot Amer que pata por um pono dado P = (20,25) ¢¢ perpendiolr rem y = az beolcie com area qi passa por Pe ¢ panel ea Yn t/a, logo a cqungio der éy cap” (2 za)fe Exemplo: Sejam A = (1,5), B = (5,8) © M = (24), A mi Fos peperovene 97 Jo pont M e € perpendicular = AB wm equasdo y = Sots “aa 22, Observe que M é0 ponto médio do Ea equasio da mediatiz de AB. os see rae Te ney tae 11. Linhas de nivel Su D um subcojus do plano. Uma fang rel sD associa a cada pote P um D wm adnere veil (P)- Como P = (24) € eto por sts corn, poems eareer pe, p) em verde oP), ese Todo, mos € a fan ea e 2 vane fea Exemplo 1A fia (x,y) = VT===PF define wa fangdo real de 2 varies reais, cup dominio ¢ 0 conjunto D, formado ples ontos (zy) do pag tis gue 2 + 92 1, pols ests sto on ports para os quais 1 — 2? — y? possui raiz quacrada real, O dominio Dé, portant, 0 etco de rio com ent na origem i 18 Um nape ae vans Dada uma fungie go: D —+ R do duas varfvels reais, diz-se que © porto Py = (xo,yo) tm mel (relaivamente 2 fungi 2) @uatdo Lene sit 99 ‘oltaygo) =< A lita de ne cd angio € 0 cj dos poms fave wis ave eleva} =e 7 \mguagen de “ine” proxém dos mapas de wlevo, ps quis a angio ye ede altura em relagio 30 nivel do tar, consierando es eee fel ze. A figs 11 most un esa map, com 88 rspec- ‘estat dene. Disqus ale de nivel eda facia defini optictamene ein equagio (2,4) ~ e. Em consposio,o pric de uma fangio f Solan sunvel eal € una hha que se die defnida expicamence pela cquacio y= I=) W777] a 142 Uns de nl ng plea) = Vf Exemplo 2. Para cada ¢ € (0,1), ou seja, 0 < ¢ < 1, a funcio y do Exemplo 1 em como linha de avel ea citcunferencia de centro na orgem ertio Vi ea qual € defmitsimplcitamene pela eagio Bayer? ‘A “lina” de nivel 1 da Tung @ degenerase, fcando redurida 2 um 86 onto: a origem, Panu niveis ¢ fora do inervaio [0,1} « links de nivel 40 Linhas de nivel e(2yy) = 66 vazia pois nentsum valor y(z.u) 6 negative nem maior do que 1 Exemplo 3. Soja f: Dy > B-uma funco ce ma 96 varlével real, Gefnida no Conjunto Dy CR, A pair do f podemos define sma fungao de dnas vardveis e: DR, cao dariuio 6 0 conjanto D=Dyx R= ((e,y CRY 1€ Dy, VER), onde, etry) =¥— fle) ‘Vee imediatamente que o grifico de f & a linha de nivel zero de y que as demas linhas de nivel da.y so “paralelas" ao grilico de {f, Mais preclaraente, a linha de nfvel ede y 6 0 gréfien da fancdo Ma) = fia+e. Fig Ta Linas dowel a sie 969) = 7-60 Exemplo 4. Soja ¢: R? — R a fungfo dofinida por g(2,1) = zy. A linha de ave! zero da furgio € 6 formal pela reunio des eixcs OX © OY Para cada ¢ 0,5 linha de nivel 29 = © 6 formada por dois ramos LUnne de okt 43 de uma curva chamas hipétbole eqilter. Fig. 14 Alou inane ni 6 eto (2,9) = 2 12. A reta como linha de nivel Sejam a, b niimeros reais, com a? +b? 4 0. (Esta cs, sta € una maeira do dizer que @ € 6 nfo slo ambos iguais a zero.) A fungSo y:R? > R, Seti po yy) = az + bye £0 gue se chana ua feo tear 4: duasvartves. Para todo ©€ Ra linha de nivel eds furgao g €0, som opr (ey) 0. Isto significa que o sentido de percurso da ‘origem para o porto P(a,8} indica o sentido de crescimemto dos niseis e i. Logo, 0s semi-plands comespondenies Bs inequagdes az by > ¢ © az + by < e sio os indicados na Higura 13.) Fie. 04-Oe sempnon az + by See az + by > « ‘Ateroativamente, a determinagto de qual das dois semi-planos dete ‘minacos pela ria ar + by = e comesponie as solugbes de az + by > ¢ esgmedes twee 45 ee se fa simple estado © un St ooo (25,90) 0 Pe aoe a vera alsfar 3 ieqeagan, & comin, sempre que posse, re a eau eta Ponda, No eee da fig 1. en Sere ed pans ramen (8) 0 6 ogee mtn ae noe by eento no empinn gue cove 8 r= tomo ae, sums aise ez afm azthyse aye thy Se maz + bony Sem fa , eters fg 182-0 rien eon sume de delgado © eonjro de sods du stem dete po € = tee 0 -m semi plans comespondnts 85 Nespas € FR awe pode on ono er himada. A Agua 132 jum de solugGee do sitema e750 2ety 20 ¥20 Nove que a desiguadade y > 0 é redundant: podera te sido remo. ‘ide do sisema sem alter 0 conjunio de solugdes Sistemas de desigualdades lineares sio mins vezesempresacos pata ‘modeae (sto waduzirmatematicamerte) stuagéesprticas De especial interesse sio os problemas emt que se destjaselecio- ‘ar, ene as sologes de um sistema de desiguadades lineares,aqoelas {ue maximizam una cera fungi nar, Problemas de enorme interene Frtico podem ser expressos nesta format, O etudo de tcnicas efeiemes para reolier tis problemas (que podem, na pritca,eavalver milazes de varifveis © inquagdes) €0 objeto de estado ds Programacio Liner O exemplo seguir € um problema de Programagao Linear. Conve ienement,o problema cavolve apenas dus variéveis o que nos permite ‘esolvé-lo usando os grifcos de desiguaiadeslinearesvisos nesta seo, 4 Exemplo, Uma fibriea de rages para animals produz rages de dois tipos, para cies e para gatos, obidos mediante @ mistura de tes ingre dienes bisivos: care desdrstc, feria de ailho e farina de sofa. A tabela absixo indica as quontidates de ingredienes em un pacote de cada tipo de raga agin pan [Came aesiar—[ e iio —[ e] Ea iaelhg aes [i eine oe 2g Por a proxima semana de produgéo, estio disponveis 1200kg de came desirataa, 800g de farina de milho e 300kg de farina de soa, © Tucro € de CxS 400,00 em cada pacote de racio, pasa cies Ov pont ston. A fibcica deseja decide quantos pacctes producir de cada ipo de ragio de modo a maximizar otuero, Fata situaglo pode ser formulada matematicamente como um pro- Dlema de Programacio Linear. Sejam x © y @ nimero de pacotes de ‘ago pera ce ¢ gos, respeetvamerie, a sezem producidos crane ase. ‘mana, As limitages nas quamtidades disponiveis dos ingredientesimpdem men 47 ses express por desiguaiats las a seremsuflas pr ¢ PeqPacuimes ears deve sr sss Se-+2y $1200 (ame dsidaacnd 2+ 2y-<800 tara 6 mito 7900 (arta de oi) Copel ei Me a a 183 polos de romaine é maxima 4 fale obj © ieee do in, porém, tn ict 9) te Ay. Ope (10 10) to ive 80.0 eee ane deel conesondene ext repress a8 BES

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