Bônus do profinho

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REDAÇÕES MODELO
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TEMAS PROVÁVEIS PARA O ENEM 2019

2018
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1) LIBERDADE DE EXPRESSÃO 19) CULTURA
2) VIOLÊNCIA URBANA 20) DEPENDÊNCIA QUÍMICA
3) RESPEITO AOS ANIMAIS 21) DESAFIOS DA FAMÍLIA

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4) TECNOVÍCIOS 22) GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

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5) POPULAÇÕES INDÍGENAS 23) DIREITO DE GREVE
6) HOMOFOBIA
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24) MAIORIDADE PENAL
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7) VIOLÊNCIA NO PARTO 25) POPULAÇÃO DE RUA
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8) GESTÃO DO LIXO 26) OBESIDADE

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9) APOSENTADORIA 27) MORADIA

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10) PROGRESSO X ÉTICA 28) PRECONCEITO LINGUÍSTICO

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11) VACINAÇÃO
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29) SISTEMA PRISIONAL

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12) ADOÇÃO 30) TRABALHO VOLUNTÁRIO

13) CRISE HÍDRICA 31) TRAFICO DE PESSOAS
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14) ALIENAÇÃO PARENTAL 32) MOBILIDADE URBANA

15) AUTISMO 33) FAKE NEWS
16) BULLYING 34) DEPRESSÃO
17) CRISE CIENTÍFICA 35) MÁ ALIMENTAÇÃO
18) CULTURA DE PAZ 36) PAPEL DO ENSINO MÉDIO
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5e so Gr.k $u<^n oeixnnN k sEr., . Np BnAs:\ , Ipauos Eonix.
S 1. Preencha os campos a seguir com o seu nome em letra de forma; 4.Escreva sua redaqEo com letra legi'uei. t'lo caso de COMpETENC1AI
[_]
p 2. fusine a folha de redagSo; erro, risque, com trago simples, a palavra, a frase ou
COM'ETS*C'A 2
$ 3. Transcreva sua redagEo com caneta esferogrdfica de tinta preta; rELru. Em
trecho. rEE5L,cvd corretamente;
seguida, reescreva
Er, seE,urud,
"r,,:.orr::r,:., _ , coMpETtNClA
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5. N6o serS avaliado texto escrito em iocai indevido. :" ' ' -
NOHE
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 TEMA: O PROBLEMA DO DESLOCAMENTO NAS CIDADES: COMO SOLUCIONAR ESSE
PROBLEMA HISTÓRICO?

FAÇA SUAS AN OTAÇÕES ABAIXO

Mobilidade ineficiente

A República Federativa do Brasil constitui-se em Estado Democrático de

Direito e tem como fundamento o acesso ao transporte. Portanto, não é
razoável que o deslocamento nas cidades seja historicamente tratado com
indiferença. Com efeito, a construção de uma mobilidade urbana eficaz
pressupõe ação conjunta entre população e poder público.
Em primeiro plano, é necessário repensar o investimento em estratégias
incapazes de suprir a demanda. A esse respeito, o ex-presidente Juscelino
Kubitschek, cuja gestão data de 1956 a 1961, preferiu investir no modal

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rodoviarista e motivou a população adquirir veículos, sem os quais seria
impossível o deslocamento nas cidades. Ocorre que o modelo econômico

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automobilístico proposto por JK promoveu — e ainda promove — a
desigualdade social, na medida em que atende apenas a minoria detentora
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do poder econômico. Com efeito, é incoerente que, mesmo no Estado
Democrático de Direito, o poder público persista em não oferecer
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mobilidade inclusiva.
De outra parte, o culto ao carro se mostra nocivo à saúde da sociedade.
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Nesse contexto, o grande contingente de automóveis nos

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congestionamentos é resultado da influência midiática cultural e
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historicamente pautada no individualismo, cuja consequência é a emissão de

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gases poluentes, a exemplo do dióxido de carbono e do monóxido de

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carbono. Essas substâncias advêm da combustão de gasolina e diesel e é

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capaz de trazer impactos irreversíveis à coletividade e ao equilíbrio

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ambiental. Dessa forma, enquanto o histórico culto ao carro se mantiver, o

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Brasil será obrigado a conviver com um dos mais graves problemas para as
cidades: o trânsito poluente.

Impende, portanto, que o direito ao transporte seja assegurado na

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prática, como deveria ocorrer no Estado Democrático de Direito. Nesse

sentido, a Agência Nacional de Transportes Terrestres, por meio de contratos
administrativos firmados com as empresas de transportes públicos, deve
estabelecer a renovação periódica da frota poluente e ampliar a oferta de
trens e metrôs, com a finalidade de desestimular o culto ao carro nas cidades,
o que reduziria o número de veículos particulares nas ruas. Assim, a partir da
ação conjunta entre indivíduos e poder público, seria desconstruída, no
Brasil, a mobilidade ineficiente.
Professor Vinícius Oliveira
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