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  • Prática Educativa, Pedagógica e Didática Aula 1

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    Pratica Educativa, Pedagogia e Didatica ie EAD Enna a stra (EAD) cam ¢quadade da Universidade Calica de iia Apresentagao 9 Sua Aprendizagem Professorando: Esta epigrafe & um convite para vocé se abrir aos novos conhecimentos que sero sgerados com o estudo das proximas Unidades de Aprendizagem. Nesta primeira Lnidade, iremos tratar da pritica educatva, pedagogia e didética. Constructos conhecido de todos, no é mesmo? 0 que vocé encontraré nas unidades pode ser diferente de sua concepgo inicial Daf vvocé pode pensar: 6, mudou alguns conceitos. Entretanto, o que voc iré se deparar 20 longo das unidades e do curso no se trata apenas de mudanga, mas de transi¢éo. E qual a diferenga de uma e outra? Mudanga acontece a todo © momento, & situacional. € novidade Por exemplo, quando um colega chega de um congresso, logo perguntamos: qual a novidade? Qual a tendéncia da moda? Ficamos assim como intelectuais surfistas: adoramos pegar uma onda. € onda do condutivismo, do construtivismo, da escola nova, da complexidade, da inter, da multi e da ‘ransdiscipinaridade, entre outa. [Ainda sobre @ mudanca, talvez os exemplos aduzidos anteriormente nao se encaixem {em seu modelo mental. Trazemos outros: por exemplo, um professor que passa a usar (© Power Point em detrimento doretroprojetor. Ou um estudante que passa a utilizar 0 ‘seu novo livo-didético, ou uma partitur, ou um instrumento de medica & ‘ransferéncia rigorosa de volumes liquidos, que é a pipeta, Ou algo de sua érea de atuagdo. 0 importante é vocé se ver no exemplo. Pois ber, vimos sobre a mudanga. Agora, vamos atentar para a compreensdo de ‘ransigdo. Esta 6 caracterizada por ser um processo psicolégico, no qual a pessoa aceita @ nova situaglo, a mudanga e as alterages que advém dai. Por exemplo, anova ‘forma de ensinarutiizando as tecnologias de informago e comunicak aprendizagem invertida, a aprendizagem adaptativa, a aprendizagem com base em esafios, a aprencizagem com base em competéncias, a aprendizagem hibrida, a ‘aprendizagem cooperative e outras que voce verd nas unidades 5 @ 8. Por enquanto, fique na expectatva Peo volume de novas propostas em prospeceo,inferimos que a transi¢go é um processe lento, com efeito profundo no fazer docente, Enquanto a mudanga se refere & utlizagao dessas novas propostas didético-pedagégicas. A transicao vai além, pois se refere as diferentes formas de abordagem do ensino e ao seu relacionamento com as diferentes formas de aprendizagem. Em relaglo & educagao e as formas de aprendizagem, as transigdes geralmente situam-se em eixos polarizados. A seguir, registramos alguns tépicos da “velha” educagao e da ‘nova" educagao. De Para ‘Avidades mecsnicas Aiwicaces Foco no resultado Foco nop -Aplicagio bésica do conhecimento CConstrugdo do con 0 diplomavcertiicade como perspectva a ser aleangad Execupio de taretas ‘Competincias receatvas Intligéncalogio-form Comparagio 8 media Pengamento analtico Estudante como tabula passivo Para ‘Apreneizager ao longo da vida Express pele pila “aprender a aprender" Tomada de responsabiicade Ccompetércias de racecnio, ais come cexperimentagdo e expla Imetgencias Mubiplas (Gardner) Benchmarking Pensammento complexo (hoistica} Estudanteauténomo e autor do seu processo de aprendzager Em continuidade, apresentamos, a seguir, quadro que registra o caminhar de formas ‘radicionais de ensino para as “novas" formas de ensino. Para Método de ensino eléesico Receber ‘Aprendizagem por meio de eprodugso de testes Professor como especialista ‘curtiulo linear ‘Aprendizagem centrada no sueto Fontes fechadas,selecionadas pelo professor ‘Aprendizagem formal, apenas na escola Padrio come objetivo Para “Trabalho em Grupo (Pil aprender a comiver) Soller -Aprenaizagem para aplicar em stuagbes tenis de vies Professor como generalisiae potencialzedor casintelgencias mikiplas Ccureuleesotaldo (ereu) Protos baseados em tatefas, eschigio de proslemas Fontes abertas, com pesquisas pelos cesludantes -Aprenaizagem forma einformal, a qualquer hors eem qualquer lugar Diferenciagio como objetivo Pele Rare PRIRRIB HTOA5 RT RUARE ARR LATO DED EA vom excia coateogatsiores evra detmper om jrpap nape. SRSA AEE enh re aE ETE Phe e estabelece entre Educagao, Pedagogia e Didatica. irtindo da andlise desta relagdo, avangaremos, em um segundo momento, para o reconhecimento da natureza ¢ do objeto de estudo da Didética, situando esta tiltima em relagéo d sistematizagdo dos conhecimentos escolares. Vamos comecar? {S208 Copyght 2Cat6ea EAD. Ensino a istic (EAD) cm quae da Uiversiede Calica de Draia Conteido & Educagao como Pratica Social Como voce jéteve oportunidade de refletir em outras disciolinas do curso, a educagéo como prética social ocorre em diferentes tempos, lugares e organizagdes educativas, deforma estteitamente vinculada a cultura #@ de um povo. Devido sua naturezaealcance, a educagéo & um fendmeno do qua ninguém escapa 20 longo de toda 2 vida. € como diz ditado popular: “vivendo e aprendendo". De acordo com Brando M (1956), “.) para saber pare fazer, para ser ou para conviver, todos os dias misturamos a vida com a educagao. Com uma ou vérias educagses: educacéo? Esucagées? (p. 7). De forma geral, pedemos encarar 0 fenémeno educative em duas grandes dimensbes: () assistemética, quando acontece na sociedade, em seus mais variados tempos e espagos educativos; (i) sistemética, quando ocorre néo obrigatoriamente na escola, porém orientada or um planejamento prévio, que conta com diversos elementos, como por exerplo, método € definigdo de objetivos a serem alcangados. ‘Todavia, caro estudante, independentemente da forma em que ocorra, a prética educative é inconclusa e histérca, Por isso, é importante que ela seja compreendida ‘no seu movimento, nas suas diferentes manifestagdes enquanto pratica social, nas suas contradigaes, nos seus diferentes signficados, na suas diferentes diregdes, usos efinaidades" (PIMENTA, 1996, p. 58). Nesta perspectiva, a prética educativa é entendida como um processo complexo que implica a compreenséo de que tudo esté em constante construgdo, inclusive os homens. Esta ideia contribui para percebermos que o ato educativo, ao invés de se esgotar na reprodugéo, pode contribuir também para a traneformaco social. Por sua vez, supe que os professores atuem respeitando o contexto das priticas culturais dos seus alunos. Para tanto, é fundamental o planejamento do trabalho docente, a fim de evitar que este caia no espontaneismo e ouna improvisagao, E por que estamos ressaltando a importancia de a a¢do do professor ser orientada ao mesmo tempo por uma perspectiva critica e planejada? Talvez seja esta a pergunta que voce esteja se fazendo agora. Fazemos isso por vrios motivos, mas um deles merece destaque: o fato de a base das varias concepgSes da prética educativa ser uma visio de Pedagogia e de Didatica, temas que trataremos a seguir Pedagogia como Estudo Sistematico da Educagao De inicio, eabe destacar que a discussio acerca do conceito de Pedagogla néo é nova, mas, devido & sua complexidade e importéncia, continua bastante atval. Para Libaneo I (2008), a Pedagogia corresponde a0 campo do conhecimento que estuda, de forma sistemética, o ato educativo. Esse estudo considera a forma como a pratica educativa se realiza na sociedade, bem como o fato de ela ser um dos elementos fundamentais & constituigéo da prépria aividade humana. Nesta ciregdo, lela, a sequi, uma defnigao a respeito do que podemos entender por Pedagogia A Pedagogia é uma reflexiio sobre as finalidades da educagao ¢ uma anélise objetiva de suas condigaes de existéncia e de funcionamento; ela est em relagao direta com a pritica educativa que constitui seu campo de reflexdio e de anétise, sem, todavia, confundir-se com ela. (MIALAI WR 1996, p. 29) ‘Assim, a Pedagogia pode ser compreendida como uma cléncia articuladora de saberes que convergem para ura melhor explcitago do quem vem a ser educaggo, Todavia, ainda que tome a educagdo coma objeto de estudo, ela recorre a varias outras ciéncias que também procuram investigar o fenémeno educativo ~ Antropologia, Economia, Histéria, Politica, Psicologia, Sociologia, etc Mas 0 que diferencia eo que une as abordagens sobre educacao feitas pelas véries ciéncias pela Pedagogia? Caro estudante, a diferenca consiste no fato de que a Pedagogia estuda a educagtio em sua globalidade, ndo cestringindo seu clhar ao ambiente escolar. Ao contréri, amplia sua andlise em relacdo aos fendmenos socials, deforma articulada as visbes de homem, mundo e saciedade. Neste sentido, ela estuda tanto a teoria quanto a prtica da educagao, apolando-se nos fundamentos apresentados pelas demais ciéncias. Por sua vez, que as une & 0 fato de que todas elas apresentam elementos que contribuem para uma melhor explcitagao da prética educativa, A Didatica e sua Fungao Integradora do Ensino muito comum entre estudantes falas como a seguinte: 0 professor fulano é conhecedor da disciplina que ensina, mas néo tem didética’. Voce jé ouviu ou chegou a reproduziu esta fala? O que serd que ela expressa? ‘Como vimos, a Pedagagia éa érea do conhecimento humano responsével pela sistematizagdo e explicitagdo dos processos educativos, considerando 0 contexto social no {qual eles ocorrem, Por isso, ela ndo se ocupa, especificamente, das quest6es do ensino propriamente dito. Ennaste cendrio que desponta a Didética como o principal ramo da Pedagogia, com 0 ‘objetivo de desvelar os fundamentos, as contradigdes e 0s modos de realizago do processo {de ensino, Como vocé pode perceber, hd uma relagio muito estelta entre Pedagogia e Didatica, embore elas no se confundam. Vamos aprofundar o conhecimento a respeito dessa relago? (eran) ‘As ralzes da palavra Diddtica podem ser encontradas na expresso grega Tex) — ou Techné didaktiké, que significa a “arte ou técnica de ensinae” Segundo Hamilton (2001), essa palavra apareceu no vocabuléti latino em 1613, embora na Lingua Portuguesa ela tenha sido adoteda somente em meados do século XIX \Vocs jé percebeu que, muitas vezes, construimos com mais facilidade uma ideia propria ‘sobre determinado concelto quando temos a oportunidade de conhecer e analisar varios. posicionamentas a respeita do mesma conceito? Partindo desta idea, lea os ts conceitos {de Didstica apresentados no quadro a seguir, formulados por pesquisadores brasileiros do tema Conceitos de Didética Addtica 60 prncpal remo de estudes da Pedagogia Ela investiga cs fundamentes, 8 concigies eos modos de realizacéo da instugso® doensino Ab cate converter abetvas sociopotticos © pedagégicos em objetwos ce ensino, sekeionar contetdos © todos em fungio esses objetvos, cestabekcer os vincules entre ensiroe aprendizagem, tendo en vista o deservolvimento das capacidades mentis dos alunos. (LIBANEO, 2009, po. 2526) Conceitos de Didética (La didtica uma dea de estudes da Ciéncia do Fducago (Pedagodia, que, assim, como esta, possul UT caster ratio (prs). Seu objeto de estudo espectico ¢a problemtica do ensin, enquanto praca de educagao 60 estulo do ensino em situagdo, ou sea, ro quala aprendizagem & Intencionalmentealmejada, no qual os sujetos imediatarmente ewolidos (professor ealuno) e suas apes (0 trabaho como conhecrmert) S80 estudados nas suas determinagses histericosecis (PIMENTA, 2008, p 54) E uma dseptina que rmobiliza o professor ou 9 futuro professor aresgatar outros saberes, a relaciont os no tempoe ro espace num processo e reflexso constate, ou see, antes, durante eapds aorganzagio ee desenvolvimento do trabalho pecagésico, em paroera com os alunos, (VELGA etal M2099, 8) ‘Ao analisar 0s ts conceitos, vocé pode ter chegade @ algumas conclusées em relacao a0 ‘conceito de Didatica, como por exemplo: ‘+ €.uma discipina da Pedagogla que estuda 0 processo de ensino, ‘+ Revela conhecimentos objetivos e modos de ago pedagdgica na escola, “+ Investiga a teoria e prética da educagao, focalizando-es em relaco ao ensino ‘+ Seu estudo pode contrbuir para que os futuros professores levantern elementos importantes que hes ajudem a conhecer melhor a realidade pedagégica, de maneira ‘que possam intervirnela, de forma consciente ‘+ Em suma, podemos compreender a Didética como uma area que compée a Pedagogia. Do ponto de vista de suas preocupagses, ela pesquisa as condigdes de realizagao do fazer pedagégico, considerando os modos nos quais se realiza, bem como a forma a ating os objetivos de ensino previamente definidos, Entretanto,é importante lembrar que ests preocupacdo da Didética extrapola os espagos da ‘sala de aula, pois os conhecimentos construidos pelos alunos nos ambientes escolares os ‘acompanham de maneiras varladas na realidade social Afinal, no mundo atual, a educagao _acontece em vériasinstituigSes e préticas socias, como por exemplo, familia, escola, trabalho, igreas, entidades polticas e sindicais, nos meios de comunicagao de massa. ‘Outro aspecto a consideraré 0 fato de a Disatica assumir o cardter de disciplinaintegradora, {A medida que engloba einterliga as contribuigées de diferentes ciéncias na compreensio do processo de ensino e suas relagbes, Ao fazerem isso, os conhecimentos das varias ciéncias podem ser agrupados na forma de cisciptinas, como explcitado a seguir: + Disciptinas de que estudam os fins da educagao ~ Filosofia da Educagao, Historia da Educagéo, Sociologia da Educacdo, Poltica da Educagao etc. ‘+ isciplinas que investigam os prineipios da educagao ~ Biologia Educacionel Educagio Comparada, Psicologia Educacional etc + Disciplinas que se preocupam com os melos da educagdo ~ Didatica, Legislago Educactonal, Prtica de Ensino, etc. De fato, em sua evolucao histérica, a Didética assum, durante determinado petiodo de ‘tempo, um caréter instrumental. 0 que isso significa? Significa que ela revelava uma preocupacdo excessiva com a questo da técnica, pouco focalizando determinadas questées tidas como centrais no processo de ensino. Assim, o aluno e o professor néo eram encarados como sujetos construtores de conhecimentos, mas reprodutores de um saber, ‘mediados pela técnica. Porém, nos tempos atuais, esta relagdo 6 diferente, pois pressupde uma necesséria interagdo entre quatro elementos fundamentals & aprendizager: professor, aluno, conhecimento e realidade social Esta nova abordagem da Didética decorreu dos muitos debates e questionamentos pelos quais ela passou nas dltimas trés décadas. Esses questionamentos contibutram para que ela deixasse "(.) de ser considerada disciplina instrumental ocupada apenas com o fazer e ppassou a ser entendida como uma area do conhecimento, com abjeto de estudo proprio" (MARTINS M2006, 9.76) Caro estudante, vimos que, embora entre Pedagogia e Didética exista uma estrete relagao, elas nao podem ser confundidas, especialmente porque possuem objetos de estudo distintos. Assim, para finalizar este item, leia 0 seguintetrecho, que se mostra bastante esclarecedor a respeito dessa relagao, A ciéncia que investiga a teoria ea prética da educagdo nos seus vinculos coma pritica social global é a Pedagogia, Sendo a Didética uma diseiplina que estuda 0s objetivas, 0 contetidos, os meios e as condigSes do processo de ensino tendo em vista finaidades educacionais, que sio sempre sociais, ela se fandamenta na 2009, p. 16) Pedagogia; é, assim, uma disciplina pedagégica. Breve Retrospectiva Historica da Didatica no Brasil o ponto de vistahistérico, a Didtica aparece no século XVII sistematizada na obra Didética Magna: tratado da arte universal cde como ensinar tudo a todos, de autoria do pastor protestante Joao Amés Coménio, publicada em 1651. Nesta obra, o autor enfatizou a necessidade de otimizar o processo educativo, tomando como referencia a metodologia até entéo adotada pelas ciéncias naturas, ‘Ao longo do tempo, a Didética velo se transformando e sendo estudada por um consideravel nimero de pesquisadores em vias partes do mundo. De um ponte de vista mais geral, até 0 Coménlo (1592-1670) inicio do século XIX, a Didética preocupou-se com as finalidades da educagéo, do ensino e dos contetidos culturais @ serem dominados pelos homens. Da segunda metade desse século para o inicio do século XX, seu foco foram os métodos e \écnicas, com énfase no experimentalismo didstico. Porém, nas utimas décadas, seus avangos so de natureza teérica e prtica,ressaltande discusses metodolégicas e ideot6gieas na produgdo do conhecimento. No caso do Brasil a Didatica tem sido objeto de muitos estudos, com 0 objetivo principal de Investigar seu objeto de estudo e suas efetivas contibuigSes para a formacao e atuagio de professores no processo de ensino, Gastanho e Castanho M (2008) esclarecem que a histéria da Didética em nosso pais pode ser compreendida em cinco grandes periodos, cada um deles com caracteristicas bem marcantes. Lela, a seguir, uma sintese da periodizagdo proposta pelos autores. 1° periodo (1549-1759): Didatica jesuitica em construgo Durante um longo periodo de 210 anos, a didética dos padres jesultas teve total dominio nas terras brasileras, Segundo Azevedo M(1963), no ano que foram expulsos da Colénia (1759), 0s jesultas possulam “(..) 25 residéncias, 36 missBes e 17 colégios e seminérias, sem contar os semindrias menores e as escolas de ere escrever,instaladas em quase todas as aldelas e povoagées onde existiam casas da Companhia" (p. 529) Na didaticajesultica, a prelegdo (préigo ou ldo antecipada) era fundamental, consistindo no fato de o professor explicar todas as dficuldades do texto que os estudantes iriam estudar. Em seguida, os alunos produziam um texto, tamando como referéncia 0 autor “eléssico" estudado. Tatava-ce, portanto, de um pracesso de imitagio, que limitava a cratvidade e recorria & meméria, 05 castigos fisicos existiam por meio, por exemplo, da palmatéria, bem como prémios como estimulos a0 desempenho. Neste cenério, o professor era o centro do processo. Veioa I (2004), estudiosa do tema, faz uma interessante sintese sobre a didtica jesutica prevista ro Ratio Studiorum. Veja em que termos a autora trata a questio: Os pressupostos didticos diluidos na Ratio Studiorum enfocavam instrumentos € regras metodolégicas compreendendo o estudo privado, em que o mestre rescrevia 0 método de estudo, a matéria eo hordrio; as aulas, ministradas de forma expostiva; a repeticdo, visando repetin decorar e expor em aula; o desafio, estimulando a competi¢do; a disputa, outro recurso metodoldgico visto como uma defesa de tese, Os exames eram orais e escritos, visando avaliar 0 aproveitamento dlo aluno. (VEIGA, 2004, p. 34). 2° periodo (1759-1882): Da didética proposta por Marqués de Pombal aos Pareceres de Rui Barbosa Neste periodo, foram instauradas as aulas régias, que para serem realizadas dependiam de concursos, tendo sido o primeirodeles realizado no Rio de Janeiro, sinda em 1760, até terem sido formalmente abolidos pelo Ato Adicional de 1834, Entretanto, apesar das mudancas politicas na primeira metade do século XIX, do ponto de vista prético, poucas mudancas mostraram-se vsivels no censrio pedagégico brasileto 0s estudos realizados sobre 0 assunto dio conta de uma didética apenas diferente da dos Jesuitas quanto ao rigor ea sistematizacao. No mais, seguiam as pegadas dos inacianos, desde o ensino de primeiras letras até aos degraus superiores, pasando por um ensino secundério felto de aulas avulsas de letras cléssicas, de retérica, de losofia, em sume, de humanidades. As aulas tinham lugar geralmente na casa do professor régio. (CASTANHO, CASTANHO, 2008, p. 8) ‘A memorizagdo continuava a ser um elemento importante e a palmatéria também usada, por se acreditar que a recorréncia a ela garantiria melhores resultados no ensino. Em 1827, 6 Instituide por lel o método métuo, também conhecide como de monitoria ou lancasteriano, que consistia em o aluno mais adiantado de cada classe trabalhar com os demais, a partir da orientagao do professor. Embora tendo importancia para a organizagSo escolar da 6poca, as duas reformas educaclonais promovidas por Couto Ferraz e Leéncio de Carvalho, respectivamente, em 11854 e 1879, nfo apresentaram inovagdes relevantes para @ metodologia do ensino. As ‘mudangas significativas vieram com os famosos Pareceres formulados por Rui Barbosa, em 11882, nos quals citicava, por exemplo, a segunda reforma educacional mencionada. 3° periodo (1882-1932): Da didatica cientificista do método intui Manifesto dos Pioneiros da Educagao Nova Neste periodo, instala-se a ddstica cientifcista do método intitivo n0 Brasil. Oficiamente adotado pelas escolas priméiias, ele atribuia ao material ddatico grande peso em termos de rmetodologia de ensino, Nos materiais ddéticos da época, as “coisas”, como, por exemplo, animais, plantas ¢ ros, bem como suas representagSes (globos terrestres, mapas, cartazes de anatomia, etc) assumiam expressiva importancia, em relagSo aos préprios conceitos a serem trabalhados com os alunos, a0 [Ainda no método intuitivo, toda a programagao do que ensinar, de como ensinar, e do ensino propriamente dito estavam do lado do professor e do sistema de ensino, Mas ndo inteiramente, Como era eluno, com seu contato com a realidade, quem deveria dar o primeito passo (apés a programacéo, sem duvide), abria-se uma considerével brecha [que] ird ampliar-seno Brasil foreando no sentido de uma nova didética, como movimento escolanovista, ue teré como marco o Manifesto de 1932. (CASTANHO; CASTANHO, 2008, pp. 10-11) 4° periodo (1932-199 a do escolanovismo, passando pela proposta histérico critica e pelo construtivismo, até a Lei 9.394/96 Durante esse outro longo periodo, a ddatica no Brasil passou por multas transformagBes. \Vejamos algumas delas No plano didtico, o Manifesto dos Pioneitos da E la Nova (1932) tinha como base o experimentalsmo do filésofo e psicélogo norte-americano John Dewey (1859-1952), sendo ‘traduzido nos sequintes elementos bésicos: () 0 protagonismo do aluno em interagdo com 0 professor; (ji) © problema; li) os dads do problema; (iv) a hipétese; (¥) a experimentaglo. A premissa escolanoviste do aluno no centro do processo assumiu roupagens novas nas décadas sequintes. ‘Ainda neste periodo, hé uma didética que toma como referéncia as concepgdes de educagiio, de homem e de mundo do educador brasileiro Paulo Freire (1921-1997). Tendo ganhado forga na década de 1950 e nas seguintes, o pensamento pedagégico que norteou ~ ainda nortela ~ essa didética revela cinco passos fundamentais: ‘Seriam eles: a pesqu'sa, feta pelo educador em contato com os educandos; os temas geradores, responsdveis pela geragdo do interesse do educando de ir em frente; a problematizacio, que é 0 momento de comecar a ver as conexées da realidade social a conscientizagao, quando os sujeites da relagéo educacional atingem o “pensar critica’ €, enfim,a agéo social, que é a mobilizagéo dos sujeitos torrados conscientes para a superacio dos problemas detectados (CASTANHO; CASTANHO, 2008, p. 13) No periodo do regime militar brasileiro (1964-1985), 0 pals passa a conviver com uma didética fortemente influenciada pelo tecnicismo, que teré como uma das mais fortes manifestagSes 0 ensino programado, inspirado no comportamentaismo. Paulo Freie No processo de “redemocratizagdo" do Brasil, Didética busca novos tumos, o que vai se traduzir em diferentes expresses que valorizardo atividades tanto individuais quanto socializadas dos estudantes. Neste contexto, o docente passa a ser considerado um “mediador” e no mais alguém que deseja “controlar a aprendizagem dos alunos. De acordo com os mesmos autores, as agdes didticas assumem, dentre outras, as caracteristicas de criatvidade e dinamicidade, "0 periodo tem como matco terminal.) no Brasil a edigdo da le de diretrizes e bases da educagio, a Lei 9.394/96. Este é também o marco de um novo periodo" (p. 14) 5° periodo: A didética individualista vinculada & pedagogia das competéncias - de 1996 aos dias atuais De acordo com Saviani (1997) na prépria LOB 9:394/96 é possivelidentiicar a chamada pedagogia das competéncias, Para o autor, essas competéncias so, muitas, ‘yezes, essociadas prioritariamente ao mercado de trabalho e ndo a cidadania, Devide a sua forte presenga na organizagéo curricular tual, as competéncias tém sido Aiscutidas por um considerdvel nimero de tedricos, brasleros e estrangeiros. Dessa forma, aprofundaremos esse conceito na aula de Competéncias, Do ponto de vista de suas caracteristicas, neste tltimo periodo, a Didética assume dois ‘grandes tragos, segundo Veiga (2004): | Mostra-se desvinculada do contexto social mais amplo. li Forma um professor técnico, que passa a executar atividades meramenterotineras, acriticas e burocraticas, Tendéncias Pedagégicas na Pratica Escolar ‘Como vimos, a evolugao da Didatica no Brasil revela determinados elementos sociopolticos. Em fungi disso, foram surgindo, também, tendéncias pedagégicas que guardam estreita, relago com os condicionantes sociopolticos da insttuigéo escolar. Considerando essa relagdo, Libéneo (2002), estudioso da Didética no pals, classifica es tendéncias pedagégicas ‘em dois grandes blacos: liberals e progressistas. De acordo com o autor, a8 tendancias liberals partem da ide'a de que a funcdo da escola é preparar os individuos para desempenhar papéis socials, conforme suas aptidbes individueis. Nesse sentido, caberia a escola levar 0 aluno a se adaptar aos valores e 8s rnormas em vigor na sociedade, no considerando no processo educacional as dferencas ‘entre as classes. Embora defendam a igualdade de oportunidades, nfo considera as desigualdades de condigdes de acesso dos individuos aos bens sociais e culturals. ‘Compéem este bloco as seguintes tendéncias: tradicional, renovada progressivista, renovada néo diretiva e tecnicista Curiosidade! @ O termo liberal ndo tem o sentido de “avancado’,‘democratico’, “aberto', como costuma ser usado. A doutrina liberal apareceu como justificagao do sistema capitalista que, a0 defender a predominancia da liberdade e dos interesses individuals da sociedade, estabeleceu uma forma de organizagéo social baseada na prop privada dos meios de produgao, também denominada sociedade de classes. A pedagogia liberal portanto, é uma manifestagio prépria desse tipo de saciedade (LIBANEO, 2002, p. 21), Em outra diego, as tendéncias pedagdgicas progressistas fazem uma andlise critica da realidade social, percebendo nela oindividuo. Considerando as finalidades socias e politicas dda educago, reconhecem a necessidade de uta dos individuos, inclusive dos professores, or meio de prticas socials diversas. Fazem parte dessas tendéncias:lbertadora,libertéria e ertico-social dos contedides. \Vejamos, a seguir, as caracteristicas bésicas de cada uma das sete tendéncias, 1. Tendéncia Liberal Tradicional Nesta tendéncia, a escola assume o papel de preparar intelectual e moralmente os alunos para assumir sua posi¢So na sociedade. Tendo um compramisso, em primeito lugar, com os valores culturais faz com que os contetidos mostrem-se desvinculados da experiéncia e da realidade social dos alunos. Enfatizando a exposi¢ao oral de conceitos e a demonstragao de ‘érmulas, as quais so comandadas pelo professor. “0 professor transmite o conteudo na forma de verdade a ser absorvida; em consequencia, a disciplina imposta é 0 melo mais cficaz para assegurar a atengéo eo silencio" (LIBANEO, 2002, p. 24) 2. Tendéncia Liberal Renovada Progressivista Defende que a funcao da escola ¢ edequer-se as necessidades individuals e 20 meio socal Em decorréncia disso, 0s contetidos escolares devem ser definidos tomando como base as experiéncias dos alunos, prevalecendo a ideia de “aprender fazendo’. Além disso, valoriza estratégias de ensino como tentativas experimenteis, pesquisa, descoberta, estudo do melo naturale socal lém do método de solucao de problemas. Como é valorizada a importéncia do trabalho em equipe para o desenvohimento mental dos alunos, o professor ndo assume um lugar privilegiado; a0 contréro, sua fungao ¢ ajudar no desenvolvimento live € esponténeo do estudante 3. Tendéncia Liberal Renovada Nao Diretiva Para os defensores desta tendéncia, a escola possui um papel fundamental na formagao de atitudes, privlegiando a dimensdo psicolagica e ndo pedagégica ou social. Nesta logica, ganham destaque os processos de desenvolvimento das relagées e da comunicagéo, enquanto a transmisséo dos conteiidos assume um carter secundério, O docente passa a ser alguém que apenas ajuda os estudantes a se organiza, recorrendo a técnicas de sensibilizago que Ihes permitam expressarlivremente seus sentimentos. “O professor é um especialista em relacSes humanes, 20 garantiro clima de relacionamento pessoal e autén- tico' (IBANEO, 2002, p. 28) 4, Tendéncia Liberal Tecnicista Nesta corrente, a escola tem a finalidade de sistematizar o proceso de aquisi¢so de habilidades, aitudes e conhecimentos espaciticos, Utes e requeridos para a insergio dos Individuos na sociedade. Para tanto, deve trabalhar com informagSes e pressupostos cientficos organizados por especialistas em uma sequéncia légica e psicolégica. Do ponto de vista metodolégico, otecnicismo valoriza procedimentos necessarios ao controle de ccondigGes amblentais que garantam a transmissdo/recepgao de dados e informacSes. Para tanto, requer uma relagdo professor-aluno que néo use técnicas, como por exemplo, debates, discuss6es e questionamentos. 5. Pedagogia Progressista Libertadora ‘Caro estudante, ciferentemente das que viu anteriotmente, a tendéncia libertadora no é ‘’laborada no contexto no ensino ministrado pela escola, Na verdade, ela possul uma ‘caracteristica de atuagéo ‘ndo formal’, Todavia, isso ndo tem impedido que os professores ‘que buscam realizar um ensino escolar mais crtico tenhar buscado aplicar seus pressupostos em sua pritica pedagégica. No contexto da tendéncia litertadora, o ponto de parlida para trabalhar os conteddos so os “temas geradores", que tém origern na problematizagéo da prética social dos alunos. Tomando o diélogo como método, essa tendéncia pressupde uma relago professor-aluno horizontal que permita todos aprenderem ‘com todos, ao mesmo tempo. O texmo progressista “..) é usado aqui para designar as tendéncias que, partindo de uma andlise crtica das realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sociopoliticas da educagdo. Evidentemente a pedagoaia progressista ndo tem como Institucionalizar-se numa sociedade capitalist; da ser ela um instrumento de luta dos professores ao lado de outras prticas sociais® (IBANEO, 2002, p. 32) 6. Tendéncia Progressista Libertaria Esta tendéncia parte do pressuposto de que, sendo produto do social, homer somente se deservolve no coletvo, Para tanto, o8 contelidos de ensino devem ser dispenibilzados para 08 alunos, que os escolhem conforme as necessidades e interesses do seu grupo social Neste contexto,o grupe precisa construire viver sua autogestéo, sem a interferéncia de qualquer forma de poder que ndo seja gerada pelos seus membros. No que tange rela¢ao pedagdgica, o professor née deve impor seus pontos de vistas e ideias aos alunos, "0 professor é um orientador e um catalisador, ele se mistura ao grupo para uma reflexo em comum (LIBANEO, 2002, p. 34). 7. Tendéncia Progressista Critico-Social dos Contetidos No Brasil, a expressio pedagogiacritco-social dos contedidos corresponde a uma tendéncia que tem contribuido para a reflex critica da forma como a prética escolar tem ldado com 08 conteddos. Dentre outras, duas razGes justificam seu caréter progressista (0 defesa de ind'ssociabilidade entre os contetidos e a realidade social (i) combate a simplificagao do conceito de educagao 8 mera adaptacdo do indivicuo ao seu ‘meio, em favor de uma concepedo de educaedo como fator de transformagdo social Caro estudante, para essa tendéncia pedagégica, os contetdos curriculares devem ser vivos concretos. Sabe por qué? Para possibiltar, 0 educando,discutir as condigdes de sua vide cotidiana @ luz dos condicionantes sociopolticos definidos pelas relagGes que existem em uma sociedade capitaista como 6a nossa ‘Sua visdo de escola, principalmente a piblica, éa de um espaco para as classes trabalhadoras apropriarerr-se do saber sistematizado, com vistas @utilizé-lo na alteragéo de suas condigdes existenciais em dois planos: cultural e econémico. No que tange as relagSes pedagégleas, defende que a atuagio do aluno vise sua participacdo efetiva no processo de democratizagso das estruturas socias, © quaciro, a seguir apresenta uma interessante sintese dos principais aspectos que caracterizam as varias tendéncias pedagégicas que estudamos, com base nos estudos de Libaneo (2002). Observe que, além dos aspectos que discutimos, no quacto, so, acrescentados outros dois ~ pressupostos da aprendizagem e manifestagSes na pratica escola, incluindo alguns teéricos que defendem cada uma das tendéncias pedagdgicas Leia-o com atengéo, Men itn Sane SS Se St erdnos | Famgnee | Soesets ens Emotes Setar rian sna Shame “eat | meme Fone mpowmaaomoupasse cone emetocoire EZ (aan Copyght Cates EAD. Esino a tinea (EAD) com quae da Uiversiade Calica de Oraia Dica do Professor 9 Entre Educagdo, Pedagogia e Didatica ha uma estreltarelagéo. A educagio ‘configure-se como uma prética histérica, como um processo decorrente des relagSes que os homens estabelecem entre si. A Pedagogia pode ser concebida ‘como um campo de conhecimentos que investiga a historcidade, a concretude e a natureza das finalidades da educagao em determinada sociedad. Por sua vez, @ Didética tem como objeto o processo de ensino e suas relagées. Especialmente nos dias atuals, o objeto da Didatica deve ser tratado como algo que cextrapola o ambiente da sala de aula, visto que a educagdo eo ensino ocorrem em diferentes organizagées educativas que ndo somente as escolas. Assim, 0 interesse da Pedagogia pela educago vai além das situagdes de ensino, enquanto ‘Diditica esta preocupada com a reflexdo, organizagSo e otimizagao das situagdes de ensino, assumindo, nos dltimos tempos, uma dimenso reflexva, {As tendéncias pedagégicas liberais apresentam algumas caractersticas comuns, ‘como, por exernplo (i) isolamento dos fatos, de forma que os problemas so abordados em uma lagica atemporal (i) processo de ensino centrado no docente; (li) comunicacao vertical contribuindo para a crlago de uma falsa consciéncla Por sua vez, as progressistas tém pontos como: (i) contextualizagao dos sujeltos no processo ensino-aprendizagem; (i) processo de ensino centralizado no eluno- sujeto; i) comunicagao horizontal judando na construgso indivduos reflexivos ¢ cemancipacos. Iniciamos esta unidade com o quadto “SUA APRENDIZAGEM'falando sobre ‘mudanga e transigdo. Neste, apresentamos uma tabela comparatva da transiggo de uma aprendizagem tradicional para uma consteutvista. Eneerraremos @ unidade detalhando ainda mais a tabela TOPICOS —TRADICIONAL CONSTRUTIVISTA CCONHECIMENTO _Transmisso de Representa mental contetcos Informagees es isoladas Memeriagio Cconhsormentosarévos APRENDIZAGEM ——Repetiio + Reflexéo e compreensio sobre o objeto deestudo Produra oe + Constugéo intelectual + Possindace de cescoberta do Informagies prontas cconhecimerte §PICOS —_TRADICIONAL CONSTRUTIVISTA TRAPICION end rrtormagoas possivelensinar aver ncizagern Como voc’ pode observar no lado referente & perspectiva construtivsta, ‘aprendizagem eo ensino nao ficou em separado. Em continuldade, apresentamos os t6picos relacionados ao papel do aluno, do professor e do erro no processo de ensin e aprendizagem. Tema que seré trabalhado na unidade Papel do Professor na Gestdo Pedagégica do Erro, que trata do erro construtive come parte do processo de aprendizagem. TOPICOS TRADICIONAL CONSTRUTIVISTA PAPEL Repreduziro que he fo to Ser pensante een e 0 ALUN. atvo Serpassive / owinte labora sua PAPEL “Transmit informagées jute 0 aluno @ OOFSRICES TRADICIONAL CONSTRUTIVISTA Controle a aprendzagom Fecitedoe/ Mediac Investigador RRO Rotulade Ponte de pata para reflex Desprezado quarto produte co pensar Forma de ea eoalina racatnio da cranga evade Representa frac ‘Aprendemas realmente quando reorganizamos 0 conhecimento dentro de nossa propria perspectva. Dessa forma, faca um balanco sobre o que aprendeu nas Unidades e nos féruns,relacione com os seus conhecimentos prévios & aula e, centdo, realize a proposta a seguir. ‘Ao final de cada unidade, seré disponibilizada uma tabela contend algumas ccategorias. Vocé poderé adicionar outras, caso desele. A partir do estudo que fez das unidades, preencha a defini¢do, o objeto eo objetivo de estudo de cada categoria. ‘A definigdo é um enunciado que expla o significado de um terme (uma palavta, {frase ou um conjunto de simbolos). 0 objeto é uma coisa, algo concreto (um livro, uma xicara, um teclado) ou conceitual. Exemplo: ’0 objeto de trabalho dele &a voz" ‘como um meio material, concreto, de realizar algo. Jé 0 objetivo é algo que se tem ‘em mente para ser alcancado, atingido, realizado, No caso de nosso exemplo sao ‘as agées para alcancar o objeto. Atividade Reflexiva da Unidade Pratica Educativa, Pedagogia e Didética Objetivo de Categoria Definigao Objeto Estudo Educagio Pedagosia Diditiea Tendéncla Pedagégica ‘A seguir, apresentamos um modelo, para que vocé compreenda melhor a atividade proposta Atividade Reflexiva da Unidade Pratica Educativa, Pedagogia e Modelo Objetivo de Categoria Educagio Pedagosie Didatica Tendéneia Pedagésica Definigao Objeto Processoistérieo Agi do préprio ser ca huranidade, humane pele qualo homem constr sua Identdace eomeio emauewve campo do Educacéo comhesimento que cestuda deforma sistemdtica a ato educative, Discipina da Frsino Pecagogi. que cestuta o process ceensine Ferma Dietz ieoldgica predominant pela qualseetetua provesso ecucatvo, emnrelagdo com os condisienantes sociepotticos da Institvigio escolar Estudo Tem como objetivo pasar adante as formas rotmalzadas de uma constugde soci studs tanto a teora ‘quanto 8 ptica da educagéo, apolando- se nas demais Investigeros| fundamentos, contradgges © maces dereslizagio oersino, Nowear 0 trabalho ocente, ‘modelando-' a pariroas necessidaces de ensino ebservadae no dmbito social re {aan Copyght Cates EAD. Ensino a tinea (EAD) com quae da Uiversiede Calica de Oroia Na Pratica I “Prezado(a) estudante, Esta seco é composta por atividades que objetivam, consolidar a sua aprendizagem quanto aos contetidos estudados e discutidos, Caso alguma dessas atividades seja avaliativa, seu (sua) professor (a) indicard no Plano de Ensino e Ihe orientaré quanto aos critérios e formas de apresentacdo ede envio” Bom Trabalho! Atividade # “ Com o objeto de amplar a discussio proposta nesta undade, pense er ci ‘aspectas que se manifestam na educagSo com prea educative ~ soca stéicns, econdricos, socioligicos, legals flossfcos, ec. Em seguda, cite algumas ig6es que. em seu enterdimento, as vrias oéneasindleadas ro quadro a seguir poder apresentar para una mele comoreensio da pica educatva Contribuigdes para compreender a Ciéneias pratica educativa ilosota da Eeucagso Historia da Eaueag Sociologia da Educ Picalogia da Educagso Legislago Educacional Biologia Ecucaciona ouves Cates EAD Ensino a satinca (EAD) com s quadade da Univesdade Cetsca de Basia Saiba Mais [C Para ampliar seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo a(s) ‘sugestéo(6es) do professor: Composto de 467 regras que cobriam todas as agdes dos agentes ligados ao ensino, o Ratio Studiorium correspondia a uma espécie de ccoleténea que tinha por principal objetivo sistematizar a pedagogia desenvolvida pela Companhia de Jesus, criada em 1534. Tratava-se de um plano educacional adotado pelos jesuitas para orientar as ages pedagégicas que desenvolviam em diversas partes do planeta (da Europa & Asia, do Japio ao Brasil. Para conhecer mais a respeito das tendéncias pedagogicas na escola, leia 0 texto As princinals tendéncias pedagdicas na aritica escolar brasileira e sous aressupostos de aprendizagam (7, de Délcio Barros da Siva, Para aprofundar seu conhecimento sobre o tema desta unidade, lela o texto O jogia a Didstica: da busca contrashegeménica das corientagies educativas das décadias de 1980 ¢ 1990 20s rebatimentos nds: ‘madernos nas recentes produces académicas C7, de Lenilda Régo ‘Albuquerque de Faria, {aan Copygh Cates EAD. Ensino a istic (EAD) com quae da Uiversiade Calica de Droia Referéncias ‘Abramovich, Fanny. Dona Licinha, Revista Nova Escola, So Paulo: Fundacdo Victor Civita, Editora Abril out/2001,n, 146, pp. 34-35, ALVES, Rubem. Estérias de quem gosta de ensinar. 18. ed. Sdo Paulo: Cortez, 1998. AMARAL, Ana Leia. Cuticulo oficial e curriculo real, Coleglo Veredas, Formagao Superior de Professores, Belo Horizonte: SEEMG, 2003, Mod. 3. vol 4,pp. 143-170, ‘ARAUJO, José Carlos Souza. 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