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4 Kole (em) Ure nove aginda ina «arg ybulsta SA lauler « wily, 2006 pp 256-265 NGNASI DE SOLA-MORALES RUBIO Do contraste a analogia: novos desdobramentos do conceito de intervengao arquiteténica A rapa ene un notin aqua ea arguttra eet un fenbmeno que mda descr com or aloe cares buds tanto igi. cada de gutta co rites ano nerveng. Datse cone que €umrand ro pensar quese pos formula um dutin permanent ou, it, ua ing eta da nterveno argitlOe Ao one tii apenas cmpreendendo cto a ao os oncios qe fandanenan ag, poste ditngur as caaceritee que esas elder assume no dec do tempo. O projet de una ne obra de suture do vmente caro fren ment da queen eben com eal ua espace comes ua inerptuso gefea do materi hisria com o qual tem dea, Dermade au sent obj deus verdad inte proa ue nta ong: mente se oc com a novsintreno em oda import Cuando evan de ake presen em aoridadesgovernaneti de Bein eu oct pare cont dearrarba tna Fadrcta, dopo sformadosnoes ifn ra alevanerplatom sae Ludwig dbo seus projets para ent ce elim em ga ou Le Corbusier ne pn ea ened ats em536~ ara cta apenas exemplos mak condeidee todos tnkam em comunslém de mated epee ua mesa sede para com a defn deumtpo speci deliggoenresarquteure ene c {heer projetdo como nove ‘eis da fotomonte,o desenhos em perspec anges, é pata set adeqade aaa o content avebuc anovasiguetas Marea conta que evdencaaserengs de gromtin materi extra bem ns de dense da mala wana, no pete serum gamete nvm cpio. de arquitture intra, Comertndo seu poe, Le Cober armen cont. rio, que “a novas dimensdes modernas¢o reale dos melhores tesours histricos produzem um efito encantador™? ‘Ecomum dizer que a arquitetra de vanguatda éo movimento moderne ignorou por completo aargitetura do pasado que ese fata de interessindicava uma eva liao puramentenegativa.£ verdade que a arquitewra daquelaépoca era produto dle ur stern formal que e diziaauto-sfcient, pelo menos em suas expessbes programalicas, posta que baseado na geometsasbstrata da forma em igri ‘mensionais simples. Mas mesmo ese tite no deixava de fazer uma interpreta ‘ripria do material que he apresentava a cidade ea hist, e defini de modo pa- tadigmstico um tipo de relagSocaraterizado pela prepondetinca do feito decon- frase sobre qualquer euto tipo de cetegora formal. Nocomego do séuloxx, Alls Rie] analisouapostra modetnacom relagio aos problemas do petrimonio monumental em uma sve deartgos penetranteseesclare: Cedores, Em um dels, ecto em 190, Rigldesreveu uma categocatipca da nova sensibildade para com os monumentoshistéricos? ‘Aleswer, a qualidade do antigo, diferente de Deskalswerto valor do monn- ‘mental ow monuimentalidede de kunsthistorsces Wert o valor hstéico-ariico das construgbesconformeexpreso pela cultura anterior ao século xx, Desde o Renas- cimento, a cultura earopéia desenvoivew um sistema de avalaco baseado no 6 no valor corrente das obras de rt, mas também er seu valor de exemplaridade como modelos prévios da bos arte do passado. A partic do séculox1x, um outro valor se tflrmou, 0 valor histérice do eifcio ou do monumento como resto de uma sita- 80 factual e documeotada. A diotornia entre valor monumentate valor documental surg com a cltura poitveta do séelo xrx. Mas mapinio de Reg, cujaandise pari da crite do postvimo eda objetividede da nov linguagem da cultura do fim do século 21%, 08 primis anos do novo século trian ecaracterizado por uma ou trasitugio, De certo modo, a questo nfo era s6 de una nova rela, mas de urna telgSo muito mais radical ene o material histrico e monumental eo valor cultural Acleatribuo. A antiguidade, ou o valor que €velto, com toda a ambigtidade ¢ imprecisto qu este termo sugee, € uma inovagio tpi da sensiblidade contempo- rine ums atte que elativie oda especie de padioaristioestbelcido e que jgnora.a importincia factual das nformagéesconiidas em uma obra de arte ‘Aantigidace é wma qualidade subjetiva que produ uma satisfagao puramente psicoligicaemanada de uina concep do vo comomanifetago da pasagem do tempo histérico. ‘Bascondo-s na psiologia das masss, Riel conpreendeu que o cidadso mo- decno nfo es interestado em informacio erudit pssvel de ser decodificada no detalhe de um ornamenta ou no aeanjo de uma colunata, mas em uaa visio mais panorimce, O que ara a atengio do homem moderno € o tstemunho de uma eterminada época que tm monumento propicia. Considerando precisamente {que o valor fundamental de uma cultura urbana estava,e ainda esté, na perfeiggo scabada dos novos edificios¢ tendo em vista que o& novos edificios $6 tém valor 3 -meclida que desafiam a passagern do tempo e que constituem uma imagem dime nidade erosto da histériae de permanéncia em saa forma, cor eacabamenta, essa ‘mesma sensibilidade subjetiva das massas, pouco afeitas & cognigao racional, va

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