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Ie eee eer ene ate er Te Coe RE eMC OMO aC eu arg tuamente de suas descobertas, principalmente CUCU ee RC a RCC ey COMO e rie et ta ea Ieee Ce Rec ure emt ed CUI CM aes eee Pe mee Cele el COR eRe ona gases rarefeitos e de radioatividade. PEE GUE We eet eT Dee EC Ue el Pee es eee eee OL COM eee erie tetas Creu tata CapiTULo1 Carga elétrica © método de copiar um documento nas fotocopiadoras uma interessante forma de se entender a aplicacao dos pro- cessos de eletrizacao. Nas fotocopiadoras analégicas, inicial- mente, o cilindro fotocondutor (que permite a passagem de corrente elétrica quando nele incide luz) é eletrizado com cargas negativas por indugao. Quando o original é fortemen- te iluminado pela lmpada, a luz é refletida pela parte branca ou vazia do documento e absorvida pela parte escura ou que Possui o contedido a ser reproduzido. Um sistema de lentes € espelhos direciona os raios de luz provenientes do original para o cilindro, Nas regides onde houve reflexao da luz, oma- terial fotocondutor torna-se neutro; onde houve absorcao da luz, permanece carregado negativamente, © préximo passo consiste na deposicao do toner sobre 0 cilindro carregado. © toner é um pé formado por particulas de plastico e possui carga positiva. Como cargas opostas se atraem, ele é atraido para a regio negativamente eletrizada do cilindro. © papel que sera a cépia é eletrizado por um pro- cesso semelhante ao que sofreu o cilindro fotocondutor. As- sim, o toner é transferido do cilindro para o papel pela forca de atragao eletrostatica. Por iltimo, o toner € aquecido até seu derretimento e se fixa ao papel. E por isso que quando recebemos a cépia ela ainda esta quente R Maquinas fotocopiadoras monocromstieas. Na ‘miquina da direita 0 painel frontal ests aberto ‘maostrando o cartucho que armazena o toner. PARA INICIAR A CONVERSA, Flo queacontece quando aproximamos ‘objetos carregados com cargas elétricas de sinais opostos? E com cargas de mesmo sinal? fanto o cilindro fotocondutor quanto ‘© papel que recebe a cépia sao eletrizados pelo mesmo proceso. Como se chama esse processo de eletrizagio eno que ele difere dos outros processos? P Seo fotocondutor funcionasse de forma oposta, ou seja, nao permitisse a passagem de corrente quando nele incide luz, como ficariam impressas as cépias no papel? UNIDADE 1 CaMPo E POTENCIAL ELETRICO 1.1 Eletrizacao Neste capitulo iremos iniciar 0 estudo da Eletricidade, isto vamos analisar e procurar entender uma grande variedade de fe~ menos, muito ligados a nossa vida diria, denominados fend- menos elétricos. A todo instante estamos nos relacionando com fatos dennatureza elétrica e nosso modo de vida depende acentua~ damente de técnicas e aparelhos elétricos modernos (rtcura 2.1) O nosso curso de Eletricidade serd desenvolvido em trés eta- pas, correspondentes 8s unidades 1, 2 € 3. Na unidade 1, capftu- los 1, 2€3, analisaremos situacSes nas quais vamos encontrar as, cargas elétricas geralmente em repouso. Por esse motivo, essa etapa é habitualmente denominada Eletrostatica, Naunidade 2, capitulos 45, estudaremos as cargas elétricas em movimento, isto 6, as correntes elétricas e as propriedades dos circuitos elétricos que sao percorridos por essas correntes, Na Giltima etapa, unidade 3, capitulos 6, 7 e 8, faremos uma analise dos fendmenos magnéticos que, como veremos, S80 cau- sados, por exemplo, por cargas elétricas em movimento. Essa par- te da Eletricidade, envolvendo relagdes entre as cargas elétricas e (08 fendmenos magnéticos, é denominada Eletromagnetismo. E sicuna:.s, Nossa vida est intimamente relacio- no capitulo 9, apresentaremos nocoes da Fisica contemporanea. "ada coms fendmenos de natureza elécica, As primeiras descobertas das quais se tem noticia, relacionadas com fendmenos elé tricos, foram feitas pelos gregos, na Antiguidade, O filésofo e matematico Tales, que viveu na cidade de Mileto, na Asia Menor, no século VI a.C., observou que um pedaco de Ambar’, ap6s ser atritado comuma pele de animal, adquiria a propriedadedeatrait Saaiar~ ama pasa ‘objetos leves (como pedacos de palha e sementes de grama) aimaelada, que se ong ‘Somente cerca de 2 mil anos mais tarde & que comecaram a ser feitas observagdes "2Ps‘eslizcioderes- sistematicas e cuidadosas de fenémenos elétricos, destacando-se os trabalhos do mé- — yoreddemadelia macht, dico e cientista inglés William Gilbert. Ele observou que varios outros objetos, ao serem atritados, se comportavam como o ambar e que a atracao exercida por eles se manifes- tava sobre qualquer outro objeto, mesmo que este nao fosse eve. ‘Como a palavra grega correspondente a mbar é eléctron, Gilbert passou a usar 0 termo “eletrizado” ao se referir aqueles objetos que se comportavam como o ambar, surgindo assim as expressdes"eletrizacio’,"eletricidade’, etc. Atualimente, sabemos que todas as substncias podem apresentar comportamento se- methante ao ambar, isto é, podem ser eletrizadas ao ser atritadas com outra substancia. Por exemplo: uma régua de plastico se eletriza ao ser atritada com seda eatrai uma bola de iso- por [stcura1.2.a]; um pente se eletriza ao ser atritadonos cabelos de uma pessoa eatrai esses cabelos (ricura 1.2.8] ou Um filete de Agua [eicuna 1.2.<|; uma roupa de nailon se elettiza 20 atritar com nosso corpo; um automével em movimento se eletriza pelo atrito com oar, etc. i F Il Ib lel Q\, conan. ualquersubeen- Caos ss setands esr Seals com on caPfroLe 1 Canea ELETRIEA B (CARGA POSITIVA E CARGA NEGATIVA. Realizando-se experiéncias com varios objetos eletrizados, verificou-se que eles podem. ser separados em dois grupos distintos: + 12 grupo: constituido pelos objetos que se comportam como uma barra de vidro atritada com seda. Verifica-se que todos os objetos eletrizados dese grupo repelem- ~se uns aos outros, Diz-se que esses objetos estao eletrizados positivamente ou que, ao serem atritados, adquiriram uma carga elétrica positiva [ricuna 1.3) + 22 grupo: constituido pelos objetos que se comportam como uma barra de borracha atritada com um pedaco de a Verifica-se também que todos os objetos desse grupo repelem-se uns aos outros, mas atraem os abjetos do grupo anterior. Dizemos que os objetos deste 22 grupo estao eletrizados negativamente ou que possuem carga elétrica negativa (rtcuna 23) vidro a a a i i i cues. Quando uma bara de ido €atada com seis, nove Quando uma barra deBorraeha éatrada com de mesmo nome (mesmo sinal) se repelem e as cargas de nomes contrarios (sinais contrarios) se atraem js:cusas 15 1.6) Ficuna 1.5. Objetos eletrizados com carga de nomes (sinais) contrérios se atraem ede nomes {sinais) iguais se repelem. fal [bl ricuRa 1.6. Os bales, apés serem atritados com nii- Ion, s20 aproximados um do ‘outro [a]. Ao serem abando- nados, eles se repelem [b]. 4 UNIDADE 1 CaMPo E POTENCIAL ELETRICO | Existem dois tipos de cargas elétricas: positivas e negativas. As cargas elétricas POR QUE UM OBJETO SE ELETRIZA © famoso politico e cientista americano Benjamin Franklin, apés realizar um grande némero de observacées experimentais, constatou que, quando dois objetos sao atrita- dos um contra o outro, se um deles se eletrizar positivamente, o outro, necessariamen- te, iré adquirir carga elétrica negativa. Por exemplo: quando uma barra de vidro & ri tada com seda, o vidro adquire carga positiva e a seda fica eletrizada negativamente (rGURA 1.7) Procurando uma explicacio para esse ato, Franklin formulou uma teoria segundo a qual os fendmenos elétricos eram produzidos pela existncia de um fluida elétrico que estaria presente em todos os objetos. Em um objeto nao eletrizado (objeto neutro) esse fluido cexistiria em“quantidade normal’ Quando dois abjetos eram atritados entre si, ha- veria transferéncia de parte do fluido elétrico de um para 0 outro. © objeto que recebesse fluido ficaria eletrizado positivamente e aquele que perdesse fi- caria eletrizado negativamente. Dessa maneira, se~ gundo as ideias de Franklin, nao haveria criagdo nem destruigao de carga elétrica, mas apenas trans- feréncia de eletricidade de um objeto para outro, isto 6, a quantidade total de fluido elétrico perma- neceria constante Atualmente sabemos que a teoria de Franklin era, pelo menos, parcialmente cor reta. De acordo com as descobertas realizadas no século XX, sabe-se que realmente © processo de eletrizacao consiste na transferéncia de carga elétrica entre os obje- tos que se atritam. Entretanto, essa transferéncia nao é feita através do fluido elé- trico imaginado por Franklin, mas sim pela passagem de elétrons de um objeto para outro. Amoderna teoria atémica nos ensina que toda matéria é constituida, basicamen- te, pelas particulas denominadas prétons, néutrons ¢ elétrons?, Os prétons pos- suem carga positiva, os néutrons nao possuem carga elétrica e os elétrons possuem carga negativa, Em um objeto neutro (nao eletrizado) 0 niimero de prétons é igual ao ntimero de elétrons. Ao atritarmos dois objetos entre si, hd transferéncia de elétrons de um obje- to para o outro, Aquele que perde elétrons apresenta-se com excesso de protons, isto é, fica eletrizado positivamente, £ claro que o outro objeto ficard eletrizado negativamente, pois apresenta-se com excesso de elétrons Podemos, entao, destacar Um objeto em seu estado normal, nao eletrizado, possul um numero de prétons igual ao ntimero de elétrons. Se esse objeto perder elétrons, estara com excesso de prétons, isto é, se apresentara eletrizado positivamente. Se ele receber elétrons, possuira um excesso dessas particulas e estara eletrizado negativamente. ricura 1.7, Quando ‘uma barra de vidro é atritada com seda, 0 vidro adquire carga positiva e a seda fica ‘letrizada negativa- TTaafamente a mat dliversidade de particulas elementares, “descrias pelo. modelo-padria na Fisica, No capitulo de Fr se comempertne, tl - encontrar mais infor magées sobre 0 mundo dor muito pequen caPfroLe 1 Canea ELETRIEA 6 ComeNTARIOS 2) Devemos odservar, no processo deeletrizacdo, que o niimero total de pistons eelétronsnao sealte- £2, havende apenas uma separacao das cargas elétricas. N30 hs, portanto, criagdo nem destruicae de carga eétrica, sto 6 a carga total conservace, como pensava Benjamin Frandln 2) Os prétons eo néutronsestao localizados no mticleo do tome e nto podem ser deslocados de suas posigdes pelo simples atrito de um objeto com outro, Peo atrto, apenas os elétons podem se tro- cados entre os dols objetos. 3) © atrito entre os objetos & uma maneira de fazer com que eles se aproximem bastante para que os tomas de um possaminteragircom os Stomos do outro, Prders elétrons 0 stomo que exercer menor orca sobre o létron, ‘Assim, um mesmo objeto poders se eletrizar positiva ou negativamente, dependende do objeto com o qual or aritado. Por exemple: a seda, que atritada com video adquire carga negativa (por que retcaelétrans do video), quando atrtada com borracha adquie carga positiva(perde elétons para a borracha). A titulo de curiosidade apresentamos, na zassa 1.3, algumas substncias, ordenadas de cima para baixo, de tal modo que qualquer uma delas adquire carga positiva quando atritada com as substancias que a segue e adquire carga negativa quando atritada com as que a precedem Benjamin Franklin (1706-1790) Plexiglas viero arf ig Madeira Papel Seca Enafie INascido em Boston, Franklin teve uma infancia cfcl e aos 412 anos jétrabalhava coma impressor. Mais tarde tornou-se Jomalista, ampliou suas atividades e em 1748 comecoua se ‘edicar ao estude da ciéncia. Embera tenha se dedicado a essas atividades durante pouco tempo, pols lago passouase preocupar com a politica, deve-se a Franklin a invengao de varios aparelhos, entre eles o paravraios. VERIFIQUE 0 QUE APRENDEU 1. Duas folhas de um mesma tipa de papel s80 atritadas entre si. Eas ficardo letrizadas?E se atritarmos duas barras feitas de um mesmo tipo de pléstico? Explique. 2, Considerando a figura 1.4, responéa: 2) Opedace dela ficou eletrizado? b) Qual sinal da carga no pedaco de a? ©) Qual dos dois objetos recebeu elétrons? 1) Qual dos dois objetes ficou com excesso de protons? 3. No processo de eletrizacio mostrado na figura 1.7, onmero de elétrons em excesso na seda médulo da carga na seda) é maior, menor ou Igual ao nimero de prétons em excesso no vidro (quantidade de carga ne vidro)? 4. Um pedaco de marfim é atritado com uma folna de papel 2) Qual o sinal da carga elétrica que cada um adquire(consultea tabela 1.1)? b) Qual dees perceu elétrons? 5. Uma barra de plexiglas é atritada com um pedaca de ae uma pedra de enxofre é atrita- dda com uma folha de papel. Consultando a tabela 1.1, responda se a barra de plexiglas vai atrair ou repelir a) afelha de pape! ) a pecra de enxofre 16 UNIDADE 1 CaMPo E POTENCIAL ELETRICO 1.2 Condutores e isolantes O QuE £ UM CONDUTOR DE ELETRICIDADE Conforme ja foi enunciado na seco anterior, os abjetos sdo constituidos de éto- mos eestes possuem particulas eletrizadas (prétons e elétrons). Quando varios atomos se reGnem para formar certos sélidos, como os metais, os elétrons das érbitas mais externas nao permanecem ligados aos respectivos atomos, adquirindo liberdade de se movimentar no interior do sélido, Esses elétrons sao denominados elétrons livres (ricuna 1.8) elétrons livres S iguana 1.8, Nos metais, os elétrons das 6 bitas mais externas nio permanecem gados a0s Stomos e sie denominados elé- trons livres. Representagio sem escala, em cores fantasia, Nos sélidos que possuem elétrons livres, I que a carga elétrica seja trans- portada através deles; porisso, dizemos que esses materiais so condutores de eletri- cidade. Por exemplo: se ligarmos 0s polos de uma bateria por meio de um fio metalico {ricura 1.1, 05 elétrons livres do metal entrardo em movimento, deslocando-se de um polo para o outro. Assim, as cargas elétricas estarao se deslocando através do fio, consti- tuindo uma corrente elétrica (que estudaremos posteriormente). mento de el, oc rons os s metal Ficuna 1.8. Quando 0s polos de uma bateria ‘io ligados por meio de um fio metilico, 08 clétrons livres no interior do fioentram em Os sélidos que possuem elétrons livres em seu interior permitem o destocamento de carga elétrica através deles, senda, por esse motivo, denominados condutores de eletricidade. caPfroLe 1 Canea ELETRIEA ” © que é uM piELérrico Ao contrario dos condutores, existem sélidos nos quais os elétrons esto firme- mente ligados aos respectivos atomos, isto 6, essas substdncias nao possuem elé- trons livres (ou 0 nmero de elétrons livres é relativamente pequeno). Assim, na.seré passivela deslocamento de carga elétrica através desses objetos, que, portanto, sao denominados isolantes elétricos ou dielétricos. A porcelana, a borracha, 0 vidro, © plastico, o papel, a madeira, etc. s20 exemplos tipicos de substancias isolantes. As- sim, na sicura 1.9, S@ usAssemos qualquer uma dessas substncias para ligar os polos da bateria entre si, nao seria observado nenhum movimento de cargas elétricas nessa ligacao, isto é, nao haveria corrente elétrica através da substancia. COMENTARIOS 1) Considere um objeto metalico,carregado negativamente, apoiado em um suporteisolante [rcuRa 2.10.A}. Suponha que esse objeto sejaligado & Terra por meio de um condutor, por exemple, um fio de cobre (observe, na ricuaa 1.20.4, como se representa a ligacdo & Terra em diagramas elétrico). Nessas condicoes, os elétrons que estao em excesso no objeto metalico escoarao para a Terra atra~ \és do conduter,fazendo com que o abjeto perca sua carga negativa, passando ao estado net. Na ricura 1.10. mostramos.o que acontecera seo objeto metélicoestivesseeletrizado positivamen te: elétrons livres da Terra passariam através do condutor até que a carga positiva do abjeto metlico {osse neutralizada. vemos, portanto, que, em ambos 0s casos, oabjeto metalico eletrizado, a0 ser ligads & Terra por meio de um conduter, perde sua carga, tornando-se neutro. 2) Na ricura 1.20, se em lugar o fio condutorfosse usado um fio isolante (de pstico, por exemple) para estabelecera ligacio com a Terra, nao haveria movimento de elétrons através desse fio. Dessa mmaneira,o objeto metdlico nao se descarregaria, permanecendo elettizado. 3) Ainda na ricuaa 1.10, seo suporte solante que sustenta o objeto metalicofosse de viro, esse objeto poderia se descarregar mesmo que no estvesse ligado Terra pelo fio condutor. isso ocorre poraue, {geralmente, uma camada de vapor de Sgua se forma sobre a superficie do vidro. Essa camada, sende condutora, estabelece a contato elétrico do objeto metélico com aTerrae,porisso, ele se descarrega, be maneira geral, em regides de cima timido, um abjeto metalico eletrizado. mesmo apoiado por isolantes, acaba se descarregando depois de certo tempo. Embora.o ar atmosférico sea isolante, a presenca de umidade faz com que ele se torne condutor. Assim, 0 objeto elerizado perde sua carga para aTerra através do ar. i (I isolante—| 1g isolate —| 40 ser ligado 3 Terra por meio de i elétrons — létrons tum condutor, perde sua carga, i tornando-se neutr Terra Terra 6, Sade-sequeocorpo humanoécapazdecondu _¢) Esse fato no & comum em nosso clima, VERIFIQUE 0 2ir cargas elétricas. Expique, entao, por que Por qua? | QUE APRENDEU —_UTADESoa,segurancoumabara meccaem Pare evar a fermacao de centelhas rica suas mos, ndo consegue eletrizila por atrito 7. Um 6ribus, em movimento, acquire carga elé- ‘rica em virtude Go atrto com o ar. a) Seo clima estiver seco, o dnibus permane- cerd elesrzaco? Explique, ) Ao segurar nesse Gribus para subir nele uma pessoa tomar um choque, Por qua? 0 caminnées transportadores de gasolina costumam angar com uma corrente metalica arrastando-se pelo chao. Explique 9. Nas indtstrias de tecido e papel, esses mate- Tiais estao em constante atrito com as pecas das maquinas. Para evitarincéndios, o ar am- biente € constantemente umedecido, Qual a razao desse procedimento? 1B UNIDADE 1 CaMPo E POTENCIAL ELETRICO 1.3 Inducao e polarizacgao O Que £ INDUGAO ELETROSTATICA Consideremos um condutor AB, no estado neutro (nao eletrizado), apoiado em um suporte isolante, Aproximemos do condutor, sem tocé-lo, um objeto, |, eletrizado positi- vamente (rtcura 1.1]. Os elétrons livres, existentes em grande quantidade no condutor, sao atrafdos pela carga positiva do objeto J, acumnulando-se na extremidade A, Como consequéncia desse desiocamento das cargas negativas para A, a extremidade 8 apresentard um excesso de cargas positivas, como mostra a ricura 1.1 Observe que a aproximacao do objeto carregado provocou, no condutor, uma separa- cdo de cargas, embora, como um todo, ele continue neutro (sua carga total é nula). Essa separacio de cargas em um condutor, provocada pela aproximacao de um objeto eletr zado, é denominada indugao eletrostatica. 0 objeto | que provocou a indugao é denomi- nado indutor, eas cargas que aparecem nas extremidades do condutor sao denominadas cargas induzidas. conduter s q isolate Tana Ta, Ae apron : 3 im abjets eietiad de un co tor uma separacio de cargas. ELETRIZAGAO POR INDUCAO Suponha que, mantendo o indutor fixe em sua posicao, liguemos & Terra, por meio de uum fio metélico, o condutor que sofreu a inducao eletrostattica (ricura 1.2). Essa ligagao fara com que elétrons livres passem da Terra para o condutor, de maneira semelhante a0 ‘que est mostrado na ricuaa 1.10.2. Esses elétrons neutralizardo a carga positiva induzida localizada na extremidade B do condutor etcura 1.12) Se desfizermos a ligagdo com a Terra e, em seguida, afastarmos o indutor, a carga negativa induzida, que estava localizada na extremicade A, se distribuird pela superficie do conduter, como mostra a ricuaa 1.13. Observe, entdo, que o condutor adquire uma carga negativa, isto é, uma carga de sinal contrério ao da carga do indutor. Esse, porsua vez, ndo perde nem recebe carga durante o processo. Essa maneira de eletrizar um con- dutor é denominada eletrizagao por indugao. la 8 e A 8 raouna 1.22. Ao sr lgado Tere, 0 con- | ”s Autor que sofreu indugio fica eletrizado negativamente, porque elétrons livres — da Terra passam para ele neutralizando — a carga positiva repelida pelo bastio. caPfroLe 1 Canea ELETRIEA sicuRa 1.33, A carga negativa, induzida no condutor, distribui-se pela sua superficie, 19 PoLARIzACKo DE UM ISOLANTE Como voce deve ter estudad em seu curso de Quimica, algumas substéncas | (como a Agua, por exemplo) apresentam moléculas denominadas moléculas polares Nessas moléculas, o centro das cargas positivas nao coincide com o centro das cargas, negativas, havendo, portanto, uma assimetria na distribuicéo de cargasna molécula, |! e@ como procuramos ilustrar na ricuna .14.. AS substancias cujas moléculas possuer aS gicuna a.aa, Represen- cargas elétricas distribuidas simetricamente so denominadas apolares {ricura1.x4.8]. _tagio de uma molécu- Considereros um deérico AB, no eletrizadocujas moléulas so poles, afastado pl [ede uma rmalécula apolar de influéncias elétricas externas. Nessas condiges, as moléculas dessa substancia esto distribufdas ao acaso, como esta representado na sicura 1.1s.a. Aproximando-se desse die- létrico um objeto eletrizado (por exemplo, com carga positiva), a carga desse objeto atua~ r& sobre as moléculas do isolante, fazendo com que elas se orientem, alinhando-se da maneira mostrada na ricusa 1.1.x. Quando isso ocorre, dizemos que o dielétrico esta polarizado. Observe, na ricuna 1.15.2, que o efeito final dessa polarizagao é fazer apare- cer, na extremidade A, uma carga negativa e, na extremidade B, uma carga positiva, ‘Aricuna.as.c esta representando esse efeito final da polarizagao. Ib} Ficuna 1.15. A polarizagio no dielétrico faz apareeer cargas de sinais contrérios em suas extre- midades |e] Devemos notar que, embora a carga total no dielétrico seja nula, a polarizacao faz aparecer cargas elétricas de sinais contrérios nas extremidades A e 8, de maneira seme- Ihante ao que ocorria na indugao eletrostatica de um condutor, Seo dielétrico AB fosse constituido por moléculas apolares, o mesmo efeito final seria observado, pois, com a aproximacao do objeto eletrizado, as moléculas se tornariam polares e, consequentemente, se alinhariam da maneira mostrada na ricuna as. 20, Uma barra eletrizada negativamente é cok a) Havera movimento de elétrons livres no VERIFIQUE 0 cada pronina de um osjeta metaioAB(n30 objeto AB? tletizado, como mostra figura aban b) Deserve que se passa com as melécles QUE APRENDEU desse dielétrico (faga um desenho em seu ‘adernoilustrando sua resposta) ©) Entao, quale sinal da carga elétrica que apa- Fecena extremidade Ado isolante? E ern &? @) Como se denomina esse fendmeno que ocorrenodielétrico AB? 12. Considere novamente o objeto metalico mos a an a) Para onde se deslocam os elétrons livres trado na figura do exerccio 10, Suponha quea ddesse objeto metalico? extremidade B desse objeto seja igada 8 Terra ) Entio, qual osinal da carga que aparece em por meio de um fio condutor. MEM e a) Descreva o movimento de cargas que ocor- ©) Como se denomina essa separacio de car- Feri emvirtude cessaligacio. gas que ocorre no objeta metalico? ) Desfazenda-sealigacio de AB coma Terra e 11, Suponina, agora, que 0 objeto AB do exerci- afastando-se oinduto, 0 objeta metilicof- cio anterior seja um dielétrico, ‘ard eletrizado? Qual 60 sinal desua carga? 20 UNIDADE 1 CaMPo E POTENCIAL ELETRICO APLICACGES DA Fisica PINTURA ELETROSTATICA A PO Uma técnica aplicada na inddstria desde a década de 1980 para colorir metais & a pintura eletrostatica, Apesar dea ideia por tras de seu funcionamento ser bastante sim- ples, 0 principal desafio no proceso de pintura é conseguir a aderéncia do pigmento ao material a ser pintado. Diferentemente do que ocorre com as tintas Iiquidas, que utili- zam solventes a base de éleo ou qua para fazer a aderéncia, a pintura eletrostatica usa a propriedade de atracao entre cargas elétricas opostas, No caso das pecas metalicas, apds estarem limpas e secas, carrega-se eletricamente a peca a ser pintada, por exemplo, a porta de um carro ou de uma geladeira, ea seguir utiliza-se uma pistola para borrifaro pé sobrea pega [ricuaa1.as].As particulas sélidas de tinta que saem da pistola esto carregadas com cargas de sinal oposto ao da pega, Com isso, as particulas s6lidas sao atraidas para o material e aderem facilmente a superficie, inclusive nos cantos muito dificeis de ser alcancados. Posteriormente, a peca é aquecida para que as particulas de tinta, que sao consti- tuidas de diferentes tipos de materiais plasticos, derretam e permanecam unidas super- ficie do material. Com essa técnica de pintura, é possivel obter camadas mais espes- sas Sem que ocorra o aparecimento de gotas, como as que surgem quando se aplicam tintas liquidas QUESTGES 11 As impresoras e copiadoras com tecnologia laser utilizar um sistema semelhante ao da pintura ele- {rostética para odesenh ea aderéncia dotonerno papel. Com seus colegas, pesquise ofuncionamen- to da tecnologia laser explique quals sdo as ciferencas esemelhancas entre esses do's sistemas. 2. Pesquise as vantagens que a técnica da pintura eletrostética possul em comparagdo com a técnica tradicional de uso de tintasliquidas. FICURA 2.16, Porta de ‘carrona cabinade pin- ura cletrostitica pé, A atragio entze 0 pi ¢ a pega reduz as perdas durante o processo de pintura. 2 1.4 Eletroscépios POR QUE UM OBJETO NEUTRO £ ATRAIDO POR UM OBJETO ELETRIZADO ‘Vimos que um dos primeiros fendmenos elétricos observados consistia na atracao de um objeto eletrizado (Ambar atritado) sobre objetos leves nao eletrizados (peda~ 0 de papel, por exemplo). Poderemos entender por que isso ocorre analisando a rreura 17. Nessa figura, um bastao eletrizado, 8, é aproximado de um pequeno objeto isolante, C, nao eletrizado. Como estudamos na secdo anterior, a presenca da carga em B provoca polarizaco do objeto C, isto 6, em extremidades opostas do dielétrico C aparecem cargas positivas e negativas, da maneira mostrada na ricuna 1.27. ‘Assim, haveré entre o bastéo Be a extremidade negativa de C uma forga de atracao, representada por F,, e entre B e a extremidade positiva de C, uma forca de repulsao F,, Como a extremidade negativa esta mais préxima do bastao, o valor de F, é maior do que ode, e, consequentemente, o isolante C serd atraido para B. Se 0 objeto C nao for muito pesado, ele se deslocard, entrando em contato com o bastio 8. Quando isso ocorrer, 0 objeto C poderd perder sua carga negativa para o bastao, neutralizando parte da carga positiva de B. Nessas condicées, os objetos B eC possuirdo cargas de mesmo sinal e, ento, o dielétrico C ser repelido pelo bastdo B Irtcura 7.8] Uma analise semethante nos permite concluir que, se o bastao B estiver eletrizado negativamente, 0 objeto C sera, da mesma forma, atraido por ele, podendo ainda ser repelido apés entrar em contato com o bastao. Se 0 objeto C fosse condutor (um pequeno pedaco de metal, por exemplo), os mesmos fendmenos seriam observados. Deve-se apenas salientar que a separacao de cargas mostrada na ricura 1.17.4 eria, nesse caso, provocada por inducao eletros- tatica (movimento de elétrons livres) e no por polarizagao (como acontece com oisolante) lal [bl ricuaa 127. Quando lum objeto cletrizado 6 aproximado de um ppequeno objeto iso- lante, este se polariza eatratdo pelo objeto letrizado, 2 UNIDADE 1 CaMPo E POTENCIAL ELETRICO O gue £ uM ELETROSCéPIO O eletroscépio & um dispositive que nos permite verificar se um objeto esté eletrizado. Um tipo de eletroscépio muito simples é constituide por um pequeno objeto leve (uma bolinha de isopor, por exemplo) suspenso na extremidade de um fio. Esse eletroscépio costuma ser denominado péndulo elétrico. Se aproximarmos do eletroscépio um objeto eletrizado, seja positiva ou negativamente, este atrairé a bolinha suspensa [rrovra 1.18], como aca- bamos de estudar. 0 fato de a bolinha ser atraida pelo objeto nos mostra que ele esté eletrizado, embora no possamos determinar qual é 0 sinal de sua carga elétrica Para que pudéssemos determinar, com esse eletroscépio, o sinal da car- ga de um objeto, seria necessério que a bolinha estivesse eletrizada com uma carga de sinal conhecido, Por exemplo: se a bolinha estiver eletrizada positivamente e for repelida por um certo objeto, podemos concluir que esse objeto esté eletrizado também positivamente, mas, se ela for atrafda, 0 objeto estaré carregado negativamente ELETROSCOPIO DE FOLHAS Outro tipo de eletroscépio muito comum é 0 eletroscépio de folhas. Esse aparelho consiste essencialmente de uma haste condutora tendo, em sua ex- tremidade superior, uma esfera metalica e, na extremidade inferior, duas fo- thas metalicas leves, sustentadas de modo que possam se abrire se fechar li vremente fricura 1.19.4 Esse conjunto costuma ser envolvido por uma caixa protetora (totalmen- te de vidro, ou metélica com janelas de vidro), apoiando-se nela por meio de um isolante Aproximando-se da esfera do eletroscépio (ser tocé-la) um objeto C eletrizado positivamente, haverd indugao eletrostatica na parte metélica do aparelho: os elétrons livres serdo atraidos para a esfera, fazendo apare- cer nas folhas um excesso de cargas positivas. As duas folhas, estando ele- trizadas com cargas de mesmo sinal, se abrirdo em virtude da forca de re- pulsao entre elas. Portanto, a abertura das folhas do eletroscépio, quando aproximamos um objeto de sua esfera, nos indica que este esté eletrizado. Ao afastarmos objeto C, 0s elétrons da esfera serao atraidos para as folhas, neutralizando a carga positiva af existente e fazendo com que elas se fechem, Se 0 objeto C estivesse eletrizado negativamente observariamos, da mes- ma forma, uma inducao eletrostatica no eletroscépio e, consequentemente, as folhas também se abririam (ambas, agora, eletrizadas negativamente). Entdo, 0 fato de as folhas se abrirem indica apenas que o objeto Cesta eletri- zado, mas nao nos permite determinar o sinal da carga nele. Para que isso seja possivel, & preciso que o eletroscépio esteja previamente eletrizado com uma carga de sinal conhecido, como veremos a seguit. caPfroLe 1 Canea ELETRIEA nicusa Las, Um eletzoscépio simples € constitufdo por uma pequena esfera leve, suspensa por um fio isolante o® ‘solante wy 2-0: ricuna 1.19, Em [al eletroscépio de folhas, Em [b| eletroscépio feito com um frasco de vidro, uma rolha de borracha, uma barra metdlica e duas finas fo- Ihas metilicas, Ib] 2B i ComENTARIOS, Podemos eletrizar um eletroscapio de duas maneiras: por inducao eletrostatica ou por contato com um objeto eletrizado. 11) Para eletrzaro eletroscdpio por induc, devemos proceder da maneira descrita na seqao 1.3: um abjeto eletrizade é aproximade da esfera, em seguida o eletroscépio éligado a Terra, finalmente, sendo desfeita essa ligacio e afastando o objeto indutor,o eletrascé- pio ficardeletrzado com uma carga de inal contréri 8 desse indutor, 2) Acletrizacao por contato é obtida encostando-se um abjete eletrizado na esfera do ele- troscépio, Por exemplo: seo objeto C da ricuna 1.20.afor encostado na esfera, os el alpresentes serdo transferidos para C, neutralizando parte da carga postiva desse objeto. Como o eletroscépio perde elétrons, ele cara eletrizado positivamente, Afastando-se 0 ‘objeto, verfica-se que a carga positiva, que estava locaizada nas folhas, se cistibui pelo letroscépio. Observe que o eletroscdplo fica eletrizado com carga de sina igual 8 do obje- ‘icuRa 1.20. Quando um objeto ele- ttizado positivamente é encostado ina esfera do eletroscépio, este tam- ‘bém fica eletrizado positivamente. ‘to com oqual entrou em contato, consequentemente, suas folhas apresentam uma cer ta abertura [ricuaa 1.20.3] 3) Vejamos, agora, como podemos usar um eletroscépio carregado com carga de si= nal conhecido para determinar qual éo sinalda carga existente em um objeto ele- trizado. Suponha um eletrosc6pio carregado positivamente, como mostraa Ficu- RA 1.21.4. Se, 20 aproximarmos um objeto C de carga descanhecida da esfera do eletroscépio, observarmos que as folhas (que estavam abertas) se aproximam, dessa forma podemos concluir que a carga do objeto Cé negativa, De fato, sendo negativa a carga deC, elétrons livres da esfera serao repelidos ese deslocardo para a folhas. Esses elétrons neutralizardo parte ca carga positiva al existente e, por 1ss0, oafastamento entre as folhas diminuir[e:cuna 1.21.2). Com racioctnio ans- logo podemos concluir que, se 0 afastamento das folhas for aumentado pela sora 121, f possivel determinar 0 ‘inal da carga de um objeto aproximan- doo de um eletrosespio carregado. aproximacao do objeto C, 0 sinal da carga nesse abjeto serd positivo 113. Suponha que, na figura 1.17, 0 bastio 8 esti- vvesse eletrizado negativamente, a) Facaum desenho em seu caderno mostran- do as cargas que apateceriam nas extremi- dades do objeto Cem virtude da aproxima- ‘0 do bastio eletrizado negativamente. ) Qual extremidade de C seria atraida por & Qual seria repelida? ©) OobjetoC seria atraide para a? Por qua? ) Descteva o que ocorreria com o objeto C pbs tocar obastio 14. Um objeto eletrizado com carga pasitiva & aproximado da bolinha de um péndulo elétrico (eletrasc6pio). a) Sea bolinha for atraida pelo objeto, pode- ‘mos concluir que ela estdeletrizada negati- vamente? VERIFIQUE O QUE APRENDEU b) Sea bolinha for repelida, podemas concluir ‘que ela possui carga positiva? 125. Na figura 1.20.a, suponha que e objeto Cesti= ‘yesse eletrizado negativamente, a) Qual éo sinal da carga que apareceria na ‘esfera do eletrosc6pio? E em suas olhas? b) Asfolhas do eletroscépio se abririam? ©) Descreva a transferéncia de cargas que ‘ocorteria seo objeto Cencostassena esfera ©) Afastando-se a objeto C, qual seriaosinal da ‘carga que ficaria distribulda no eletroscépio? 1216. Um eletroscépio de folhas encantra-se eletri= zade negativamente. Aproximames da esfera esse eletroscépio um bastao eletrizado 8. a) Severifiarmos que as flhas do eletroscé- pio tém sua separagio aumentada, qual sera osinal da carga no bastao 8? Explique. b) Sea carga de 8 fosse positiva, o que ocorre- ria com a separacao entre as folhas do ele~ troscépiot Por qué? UNIDADE 1 CaMPo E POTENCIAL ELETRICO 1.5 Lei de Coulomb MEDIDA DA CARGA ELETRICA Vimos que, quando um objeto esté eletrizado, ele possui um excesso de prétans (carga positiva) ou um excesso de elétrons (carga negativa). Por esse motivo, ovalor da carga de um objeto, qlie vamos representar por Q ou g, pode ser medido pelo ndimero de elétrons que ele perdeu ou ganhou. Entretanto, essa maneira de expressar o valor da carga nao é pratica, pois sabe-se que, em um processo comum de eletrizacao (atri- to, por exemplo), 0 objeto perde ou ganha um ntimero muito elevado de elétrons. Assim, os valores de Q ou q seriam expressos por ntimeros extremamente grandes. Na pratica, procura-se entao usar uma unidade de carga que seja mais apropriada. No Sistema internacional (S1)a unidade de carga elétrica é denominada 1 coulomb = 1.C, em homenagem ao fisico francés Charles Coulomb. Esse cientista, analisando as forcas de interacao entre cargas elétricas, chegou a uma importante lei, que estudaremos nesta secao. Quando dizemos que um objeto possui uma carga de 1 C, modernamente, apés 0 estabelecimento do valor da carga fundamental, entendemos que esse objeto perdeu ou ganhou 6,25 x 10" elétrons, (ricura 1.2], isto & 1 C corresponde a 6,25 x 10" elétrons em excesso (sea carga do objeto for negativa) ou em falta (se a carga do objeto for positiva). Na Eletrostatica, geralmente lidamos com cargas elétricas muito menores do que 1 C. Nesse caso, costume expressar 0s valores das cargas dos objetos eletrizados em mC (AmC = 1070) ouempe (1 uC = 10). SelCtem 6,25 x 10" elétrons, qual é a quantidade de carga de 1 elétron? SEED a ed capfroro 1 Canes ELETRIEA oulamb nasceu em Angouléme, na Fran- fa, © dedicouse as Pesquisas clentificas, tendo inventado a ba langa de Coulomb, cis: positive quetthe permi- ti medir as forcas elétricas com enorme precisio, levando-o a estabelecer a célebre lei que ficou conhecida como"tei de Coulomb” rcunA 3,22, CSleulo da carga clementar do clétron, 25

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