You are on page 1of 10
‘Coutgho F.osomANa ESCOLA (Coordenadoce: Wier Ones Kahane Ana Mitam Wench ~ilosfe para crianga A tetatonponana de Matha Lipo ‘Walter Onur Kohan cna Misa Whense (og) ~losofa pra ciagas a iene ‘Walker Omar Kohan e Vera Wakeman (og) loss enfncia ~ Poniblidedes de ay enconro ‘Walker Oma Kohan e David Kennedy (oes) = loops percent om deteta ‘Waler Omar Kohan eBernadna Les (orgs) ~ Filosofia yo ecole patties ‘Water Omar Kobo, Beas ~ Filosofia no ensno milo ‘Winker Oma Kohan e Siva Galo (nex) Hilo do ensino de flscfe ‘Sve Gallo, Gabel Cornell e Micio Daneloa (oes) Lea Alvar Rei (org) Dados fntemacionis de Cat (Ci ngSo ma Pblicnsso (C1) Beaslira do Live, 2 Baa). leeaindo ene de loan Sis Gallo, Gabi Corel, ‘Misi Daslos(reniadors).~ Tes pal " senesszcan03 iso sere 1.Flasfa~ endo oni Si. Corl Case TL Darl, Msi, Iadices paca eatilogo sistemntco: 1. forts: Bride eens 107 Silvid Gallo Gabricle Cornelli Marcio Danelon (organizadores) FILOSOFIA DO ENSINO DE FILOSOFIA y EDITORA VOZES Pepa 2.0 ENSINO DA FILOSOFIA FRENTE A EDUCACAO COMO FORMACAO* Wacrae Quan ors” A filsofa no tem necessdade de defencores na ‘medida em que sus justfcao € sssto sex Mas a dejes da onsino da filcenfia tet ricesidade de wa flosofia trie do enna, Georges Cangailhem, Nowelle Critique (1975). 4. Preis palaveas “Para que filosofi?” é uma deass perguntas com histla shundante e futuro astegurada.f, alm cto, una perguata ‘ue mniosfilésofos, 6 eles, gostam de zee No and, pa eee tatase no 6 de uma questa de gosto mas deine vel busca de leitimagio teécica de uma discplina que, 6 por seu nome, nio goza como outasdesseprivilegio. Tense gue Instificar os para que da flosoie, porque saa ulidade* sea ‘sentido nfo cosumam estar omorgadas previament Telex, * Again do Ap etm det Le Agri = min led iiss Tindal pt * Data on Fs p Une smite pe tse ie Bde da lena deena € Roser cone 2 por iso, o intereste de quem se dedica&flosofacostums se Uiscute para fora om os "nko fléofos”, esta pergunta. No ‘habizual que os l6sofos se encoatrem entre si para discutir (questies como ext. 6 qu, ainda que discordem na forma de fespondé-l, ndo costars ter dévidas sabre sua importio- ‘Sar Contodo, nea € demais apresentar 2 pergunca a outros, f aqueles que sinda nfo descobrieam soa signficatvidade. Esta pretensio pode levar& organizagto de eventos que t= tam exclusivamente desta questio cos resultados muitas vezes ‘fo sio convincentes, Refrindo-se a ura congreso recente= ‘mente ccortido em Grands, na Espanha, como titulo “Pars {oe Elosofia2”,o filgeofo espanol Mi Reyes Mate coments {gue servn apenas “para mareardistncias, entre 0s exposito ese ouvints, entre a biblioteca ea ru, ete a profissio ea ida” (1996: 667). Bo que costma aconteaec com as pergun- ths dot fildsofos: de eo interessantese importantes que 80, ‘poucns acabam por pergunctlas Tim épocas em que nfo se oxgainaram em congress de Alo, ftv cen tn obra ets fo grande pica, Dads at impleagoes edveacionls da ‘lest, como dies Jot Gaosem uma das eparfes deste tx tao, thn mutes casos, a» prguntas "Pars que Blosota?”€ "Para qe ensna flow? que fo sfo a mesma pean se totam nto peda, efSum ponte que quase se conf. {len sta lias €pereebid, por exemple, no modo em ave ‘lado tern eta qustes em ses Dilogs. Em A Rep bea, afima que a flosofia € um alvo de estudos que tem como cone tm Bam transcendent, que os govermantes devem conhecee pn instr, com leglmidads wos pls ja Reps, VID. Aly ox conbesimentasebjeivo da Flogofa vem um carter duplameateedacacional enqvanto osnam a quem oo apsende © enganto ext emsinard abe on econo ei nee orto, Date oy ty ntdospocosepedagogins da flozfia se saperpoem. ‘Neves desea hints afloat estado sempre ligads a0 Gnuno dee meuna, ale de set ea mesma uma pia wo ‘Serco date Derrida, 1990: 158, 160 Oensino da “ losofia nfo pode prescindir da filesoia B iaea que Cangui- them sagere na epierafe. ‘A pergunta “para que ensina filogofin?” inceresa no 6 a ‘6sofos, mas também a edueadores. No séc. XVI, Montaigne disse que a flosofia deve cer uma atria na educegio do pe- ‘quencé pata fortaa: pessons mas inteligentes,felizes ajuien- das, mais lives de eeplte (1984: exp. 26). Sendo se quer tor- ina is criangesseres servis e tis, afitma Moneaigne, d= verse dares 2 oportuidade de faze algo por si mesmae, O ensino de Blosofia€ aqui a pesa-chave de uma formagio hu ‘manista pera a eutonomia, oposts aos valores da educagio je tultice dominange ma épacs, [Namodernidade do sé. XVI, Kent afiema a importincia do ensino dafilosofia, que ele entende como um ensinar x flo- sofa. Pata Kant (1995), os sentidos mais plenos deste ensina © nif esto dados pola tamamissfo de um suposto saber acaba. do, lechado, completo, portanto exterao ao sujeita que 0 prende, mai pelo exercicio da rao na observagdoe invest acto de ses principio univers 1m aomo afl, a reayoie A penguna “para qucessinat flosf tem se molpliedo, Um caso interesante resulta na Enlase que mus deen espa concedem 3 palera “ei <3", Consatamos gu, em dveae tain o caine de ‘of st igado&formagio de uma consiéncia oa copacdade ceca. Cons, eas atime ces # entendide de divecas Tere em fang do marco teico de eeertncin Tor exer plo, nu adigfo sual, ca ext anocida,fetentements, 4 desenvevimento de eres habldades de permanent ale ‘en, 1992: 12-2}; pragma, et pada um lat om sitio, a um aprecatsom eidado Deve, 19255 ip ‘ap, 1998); ene or primeirs membros ds Rsv de Feat ht, a consid eties€entendide como opoio tac tala das dn tere eval dominates lovtheiney, 1890-289); no manxlamo de nostos day, etd utaimente lige 4a trnsformorso do mundo (Scher Vues, 1997416); ‘iz algun pd ertuturalist, entendida como um pee (guestio as crocs; um tre 8-0 pensmeno gue 3s ccalea em toes a8 inatinigbes, um “tonnardiflees os gestos por demais Eee" Foucanl, 1981). [Neste taballo néo pretendemos anaisar detidamente os sentides concedides contemporaneamente a0 ensino da filo ofa. © que nos importa, entetant, ¢problematizar uma I on comm que diferentes perenrosflosicost€m compar tlhado no momento de pensae os entidos educativos da flo- fofia, Referimo-noe dela de que oensino de filosota estén fecvigo da Formagso on fabrcagio de certo ideal de pessoe Fim outaspalavea, que a florofiaconcibui para umn pd Formative, fabricadora. Para anal esteexpaso coowum ve- feevedo ao ensnat Elosofia, vamos trabalar em quato mo- ‘Shenton en um peineiro momento, peesissremosem que sen ido, no ocidente, a edueapto tem estado, quase sempre, ato {Sad} ida de formagio ou fabricaczo,peto menos desde A ‘Repibica de Plato, Em um segundo momento, dazemos al: fguns exzmplot sobre como a flosofia tem estado também. omprometida com ests educacio formative. Ein um tereiro Shomente, nos deterema® na iia de inféncia que sustent a8 pedagogias¢ flosofiasformativas. Finalmente, cxbogacemor $ieumas peopostas para sitar a experincia da flosofia em tua Login edueacional no formativa 2. A edueagio a servigo da formagio 0 pape! deserspenhado pela elucagao todos as apis paltieas, desde a antgiidade até posses di, astra bm como pode parocer natural querer mega unt tad ovo com ‘aqueles que sto novos por ascinento 6 por naturent Hannah Atende, A crise da educegdo (1961) No livco I de A Repiblica, Patio diseute de que foxma devenn att edocadosos guaciies de ssa pi O exame de que 6 Seecrape Momis tare teiraectntat ee an cae tlcecemnntacm taaepeitie tos que aficmam valores contrécio aqueles que devem reset Sisicbecincreale eae aie lai he Soa aoe Tor osegting tego pine de nip opeacninencimencene nasser ees frog fc nine apo ge signam ae ae Sdn ae 9 pes a 0 incr mest oo nine dis "Sonate" Poi faq dose peed ete 9 Some inp eke name Snot iene scp ene ee ‘mos a vida como uma seqiiéncia em eseavolvzmenon, coma Gristepopeninonbun fa pends sa ts plo, 9 veh ec topes Pini pos nga ct pal las mazcasindeléveis que se recebem na tena idade (II, 378 e). Ket rts pir en poses ms poe ey, Paloqueseatoentm eine foron Po fcoupeae $e Sherstooe ine pans prea le ner em sno so deen na Shc ae iret peo osnrs cet eae:

You might also like