You are on page 1of 31
wm EXAME NACIONAL DO ENSINO MEDIO | _pROVA DE LINGUAGENS, GODIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAGAO | PROVA DE CIENCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS eins - “1° DIA /CADERNO\ ~ enem2o27 2.) Sa ATENGAO: transoreva no espago apropriado do seu CARTAO-RESPOSTA, ‘com sua caligrafia usual, considerando as letras maiiisculas e mindsculas, a sequinte frase: ‘A Fortuna me faz 0 engenho frio LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUGOES SEGUINTES: 4, Este CADERNO DE QUESTOES contém 90 questées numeradas de 01 6 90 @a Proposta de Redacao, cispostas da seguinte maneira: 2) questbes de numero 01 a 45, relalivas & area de Linguagens, Cédigos e suas Tecnologias; b) Proposta de Redagao; c) questes de ntimero 46 a 90, relativas & rea de Ciéncias Humanas e suas Tecnologias. ATENCAO: as questoes de 01 a 05 s20 relativas a lingua estrangeira. Vocé deverd responder apenas: as quesi6es relativas a lingua estrangoira (inglés ou espanho!) escolhida no ato de sua inserigao Confira se-a quantidade e a ordem das questdes do seu CADERNO DE QUESTOES esto de acordo ‘com 28 instrugées anteriores. Caso 0 cademo esteja incompieto, tenha defeito ou apresente qualquer dvergéncia, comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providencias cabiveis. Para cada uma das questoes objetivas, s40 apresentadas 5 opgdes. Apenas uma respond corretamente @ questo. O tempo disponivel para ‘estas provas é de cinco horas e trinta minutos. para preencher 0 CARTAO-RESPOSTAe a FOLHA DE REDAGAO. 5. Reserve tempo suficiente 6. Os rascunhos e as marcagbes assinaladas no CADERNO DE QUESTOES néo serdo considerados na avaliagao. \scritas na FOLHA DE REDAGAO. ‘Somente seréo corrigidas as redagdes tran: 8. Quando terminar as provas, acene para chamar 0 aplicador e entreque este’ © 0 CARTAO-RESPOSTAFOLHA DE REDAQAO. Ae decorridas duas horas do inicio da aplicagao e 9. Voca podera deixar 0 local de prova somente apos poders lovar seu CADERNO DE QUESTOES ao deixar em definiivo'a'sala de provanes $0 minutos Que antecedem o término das provas. ae CADERNO DE QUESTOES: enem202/ LINGUAGENS, CODIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Questies de 01 a 45 ‘Questies de 01 a 05 (opco inglés) Questo 01 TS Becoming Back jn the ancestral homeland of Michele Obeme, black women were rarely granted tho honorific Miss or Mrs. but were addressed by thoi frst name, or simply as “gal’ oF “auntie” or worse. This so openly demeaned them that many black women, jong ater they had left the South, refused to answer if callod by thei fist name. A mother and father in 1970s Texas named their newborn “Miss” so that white people would have no choice but to address thet daughter by that tte. Black women were meant forthe fold or the Kitchen, oF for use as they saw ft. They ware, by definition, not ladies. The very idea of a black women aé firstiady ofthe anc, well, that would have been unthinkable, rei men cm Aa 8 208 apn A critica do liv de memévias de Michele Obama, ‘x primeire-dama dos EUA, aborda a histéra das relagoos hhumanas na cidade natal da autora. Nesse contaxto, 0 u80 {do vocabulo “unthinkable” ressaita que © aascensio social era improvivel © amudanga de nome era impensival. @ a oxigem do individu era relevant © otrabaiho ferinino era inimagindvel. @ ocomportamento parental era iresponsével Questio 02 ee. = “My desire 1o be well-informed is currently ‘at odds with my desire to remain sane: eRe Deon en meuoayeeten Aes: 2 208 SSE ‘Apresenca de “at odds with’ na fala da personagem go cartum rovela 03) @ necassidade de acessar informagdes confvels [4 aiicukiade de conciar diterentes anseios. © desejo de cominar noves tecnolozias © desafio de permenecer imparcial. @ voniade de ler noticias postvas. Aso —— TS Exterior: Between The Museums — Day CELINE Americans always thnk Europe is perfect. ut such beauty and history can be relly oppressive. It reduces tho individual to nothing. It just reminds you all the tame you 270 just a litle speck in along history, where in America you feel tke you could be making history. That's why | ike Los Angoles because itis so. JESSE vay? CELINE No, | was going to say “neutra”. It like looking at a lank canvas. Ithitk people go to places tke Venice on their honeymoon to make sure they are not going to fight forthe fist two weeks of their marrage because they be too busy looking around at al the beautiful things. Thats what people call a romantc place — somewhere where the pretiness wit contain your primary violent instnc. ‘Areal good honeymeon spot would be like somewhere in New Jersey. Maer noe Considerando-se 0 olhar dos personagens, esse trecho do roteito de um flme permite reconhecer que a avalags0 Sobre um lugar depende dota) @ beleza do propre local. © perspectiva do visitante. }-® contexto historice do local, © tempo de permanéncia no local @ finalidade da viagam do visitante ee renee LG # dia] Cadomne 2 AMARELO ~T Agios enem2027 Exame Nacional do Eine Maco Cl We are now a nation obsessed with the cult of celebrity. Celebriies have replaced the classe notion of the hero. But instead of being respected for talent, courage or inteligence, it is money, style and image the deciding factors in what commands respect. Image is everything. Their image is painstakingly constructed by a mutitude of different image consultants to carve out the most profitable celebrity they can, Then society is right behind ther, believing in everything that celebrity believes. in. Companies know that people will buy a product if a calebity has it too. IIs as ifthe person buying the product feels that they now have some kind of connection with the celebrity and that some of their perceived happiness will now De passed onto the consumer, So to look at it cone way, the cult of celebrity is really nothing more than 2 sophisticated marketing scheme. Celebrities though cannot be blamed for all negative aspects of society. In reality society is to biame, We are the people who seemed to have lost the ability to think for ourselves. | suppose i's easier to be told what to think, rather than challenging whatwe are old. The reason we are swamped by celebrity is because thera isa demand for it. ‘Masts en Pee iP CO texto, que aborda quesides referentes ao tema do culo A calebridade, tem o objetivo de © destacar os méritos das celebridades. © ciiicar 0 consumiemo das colobridades. “@ ‘ressoltar a necessidade de reflexdo dos fas. © cuipar as colebridades pela obsesslo dos fas. @ vaiorizar o marketing pessoal das celebridades, OS —<—<—<— ‘The British (serves 60 million) Take some Picts, Celts and Silures ‘And let them settle, Then overrun them with Roman conquerors. Remove the Romans after approximately 400 years ‘Add lots of Norman French to some ‘Angles, Saxons, Jutes and Vikings, then stir vigorously Ll Sprinkle some fresh Indians, Malaysians, Bosnians, Iraqis and Bangladeshis together with some ‘Afghans, Spanish, Turkish, Kurdish, Japanese ‘And Palestinians ‘Then ad to the melting pot. Leave the ingredients to simmer. ‘As they mix and blend allow their languages to floursh Binding ther together with English, Allow time to be cool. ‘Add some unity, understanding, and respect forthe future, ‘Serve with justice ‘And enjoy. Note: All the ingredients are equally important. Treating ‘one ingrediont bottor than another will leave 2 bitter ‘unpleasant taste. Warning: An unequal spread of justice will damage the people and cause pain. Give justice and equally to all Sanit car es oe ‘Ao descrever 0 processo de formagdo da Inglaterra, 0 autor do poema recorre a caracteristicas de outro ganero textual para evidenciar a riqueza da mistura cultural ‘um lagado do origem geograica. ‘umimpacto de naturezahistrica, ‘um problema de estratificago social. bo © e © @ aquesiao da intolerancia tinguistica. enema T= Faia | Cader 2 -AMARELO- 1¥Aplicagio Hoy, en cuestion de segundos uno es capaz de ‘conocer la vida de un individue 0 las actvidades que Neva ‘a cabo sin necesidad de contacto personal: las RRSS tienen la poderosa virtud de convocar eoncentraciones ‘de gentes con idearios comunes y generar movimientos ‘como la Primavera Arabe, por ejemplo. Bajo ese pardmetro, cualquier incidente puede ser inmediatamente reportado por grabacién o fimacon. por Jo que 0 10s aparatos colulares, mas alla de su utiidad en ‘Werines do conversaciin, habria que calficaros como Ta ullotina del sig 2 {Asi es. Son éstos los que han pasado 0 convertise en ‘rtefactos con cuyo uso se han develado conversaciones, ‘acyerdos, negociados, chantajes y un sin fin do hechos ‘que han dado curso provesos de naturaleza legal © lnvestigatva que han tumbado gobiemos, empresas, ‘empresarios, polices y que, incluso, ha servido en un caso, reciente, para que un inocente recupere su lberiad tas ‘quatro afios de injusto enciero, ‘nin papi Aon 2 2 © texto trata da evolugao inerente as funcionalidades de recursos tecnolSgicos, A expressdo “ia guilotina del siglo 0X" destaca que 0s Celulares de hoje podem © oferecer recursos com fungoes muitipias. © reunir usuarios com ideias semelhantes. © divuiger informagéo instantinea. © organizar movimentos socias. ~© assur utiidade juricica. ee ee )21 dona ‘Questio 02 ‘enol suelo, apoyedo en ol mostrar, se acumucsba, inmovi como una cosa, un hombre muy viele. Los irpos aie ehabian reducidoy puto como les aguas ino piedra 0 las goneraciones de fos hombres a una ovteneia. Era oscuro, chico y reseco, y estaba como fuera dol tempo, en una eteridad tio ambilo Heréio, sto mobiizados diferentes recursos the veam & exoressividade. No texto, a andiogia wi neieoda pela express8o “como las aguas a una pleat tom afangdo de +o ‘enfatizar a agao do tempo sobre a personage. © descreveracbjtficazto do ambiente @ expor a anacronia da personagem. © caracterzar 0 espago do conto, ‘Accharge evoca uma situagao de assomoro frente a uma, realidede que assola as sociedades contemporaneas. ‘Seu efeito humoristico reside na critica diante dota) HO) constatagao do ser humano como o responsdvel pela condigdo cadtica do munco. © pelo & reigiosidade ante das aicuktades enirentadas pela humanidade @ indignacao dos trabalhadores em face das injustigas: soca, veiulagdo de informagdestrgicas polos teejomsis. @ manipulagSo das noticias difundidas pelas midias. UG 1a | Cadero 2 “AMARELO- Wppteago werner] enem_2021 name Nacional doEnsino Média oso —— Se reunieron en un volumen todas las entrevistas dadas por el poeta y dramaturgo Federico Garcia Lorca, Lorca concedio 133 entrevistas; leyéndolas se sabré ‘qué estaba por detrés de la pottica del escrtor andaluz. Sobre su obra declaré en una de elias: “No he sido nunca poeta de minoria. He tratado de poner en mis poemas lo de todos los tiempos, lo permanente, lo humano. ‘Ami me ataca lo humano, es el elemento fundamental en toda obra de arte”. Y en otra dijo: “Hoy no interesa mas que una problematica: lo social, La obra que no siga esa direccién esté condenada al fracaso, aunque sea muy buona’. En su dima entrevista, de junio de 1936, Lorca ‘se muestra profético: “Ni el poeta ni nade tne la clave y el seoreto del mundo, Quiero ser bueno. Sé que la poesia ‘leva y creo fimmemente que si hay un mas alia tendré la agredable sorpresa de encontrarme con él. Pero el dolor det hombre y la njusticia constante que mana del mundo, yy mi propio cuerpo y mi propio pensamiento, me evitan trastadar mi casa a tas estrellas’. ‘VOL Batt pt cma muah lar Dap no, ‘eon 850) Esse trecho da resenha de um livro de entrevistas concedidas por Federico Garcia Lorca tem por finaidade © resseliar a atrago do enirevistado por quesioes misticas. © divuigar a comodo das elles com as obras do enirevistado, ~@ saliontar © compromisso do entrevistado com as questo socias. © mostrar a atualidade das obras posticas e teatrais do enivevistado, © citcaro interessedo entrevistado por pariculardades a vida humana. sto Amuleto Lo unico clerto es que logué a México en 1965 y me planté en casa de Leén Feline y en casa de Pedro Garfias y les dije aqui estoy para lo que gusten mandar. Y les debi de caer simpatica, porque antipatica no soy, aunque ‘a veces soy posada, pero antipatica nunca. Y lo primero {que hice fue coger una escoba y ponerme a barrer el suelo de sus casas y luego a limpiar las ventanas y cada vez que podta les pedia dinero y les hacia compra Y ellos me decian con ese tono espafiol tan peculiar, esa musiquila distinta que no los abendond nunea, como si encircularan las zelas y las ces y como si dejaran a las see mas huérfanas y libidinosas que nunca, Auxiio, me dectan, deja ya de trasegar por el piso, Auxlio, deja esos apoles tranquilos, mujer, que el polvo siempre se ha ‘avenide oon la literatura. BOAO, R.A Tes eran. re: Ca cece, 2068 No fragmento do romance, @ uruguaia Auxilio narra 2 experiéncia que viveu_no México 20 trabalhar voluntariamente para dois escritores espanhéis. Com base na relacao com os eseritores, ela reflete sobre a6) 18 variacao linguistica do espanhol. © sujoire dos livros de literatura. distintas maneiras de acother do mexicano. ofientagSes sobre a limpeza das casas dos espanndis. difcuidades ce comunicaggo entre patio @ lempregade. e © e enema02i 16: ¥ da | Cadena 2 “AMARELO TApleapIO Nem Exama Nacional enem_2027 0 Erin Mio LINGUAGENS, CODIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Questées de 06 a 45 Questio 06 DSALETE.M canbe So Pe Ve 08 91a) ‘A sequéncia dos quadrinhos conjuga Irismo @ viokncia 20 @ suger a impossibiidade de manuteneao cos afetos. ® revelar os corpos marcados pela brutalidade colonia @ ‘representar 0 abatimento diante da desumanidade vivida, © acentuar a resistencia identiaria dos povos ‘escravizados. @ ex70" 06 sito ajadoe de sun anced pelo 7 Naquele tempo, tagual, que, como as demais viles, arraiais © povoagoes da colonia, nao cispunha de limprensa, tinha dois modes de divulgar uma noticia; ou por meio de cartazes manuseritos @ pregados na porta da Camara, e da matriz; — ou por meio de matraca. Eis em que consistia este segundo uso. Contratava- -se um homem, por um ou mais dias, para andar as russ do povoado, com ums matraca ‘De quando em ‘quandotocava amatraca, reunia-se gento,¢ ele anunciava ‘0 que Ihe incumbiam, — um remédio para sez0es, umss terras lavradias, um soneto, um donatvo eclesiastico, a melhor tesoura da vila, o mais belo discurso do ano, etc. O sistema tinha inconvenientes para a paz publica; mas era conservado pela grande energia de civulgaglo que possuta. Por exemplo, um dos vereadores desfrulava a ‘eputago de perfeito educador de cobras @ macacos, ¢ alias nunca domesticara um s6 desses bichos; mas tinha © cuidado de fazer trabalhar a matraca todos 0s mes E aizem as crbnicas que algumas pessoas afirmavam visto eascavéls dancando no peito do vereador, afirmagao pperfettamente faisa, mas s6 devida & absoluta confianca fo sistoma, Vordade, verdade, nem todas as insttuicbes ‘Go antigo regiman metecam 0 desprezo do nosso século, 538, Osa Sere enti gr G ry [Gedeme2 (© fragmento faz uma roferénc’a irénica a formas de divulgagio @ circulagao de informacoes em uma localidade sem imprensa. Ao destacar a confianca da populago no sistema da matraca, 0 narrador associa esse recurso & disseminagdo de © campanhas poiiticas. © anuncios publcitérios. @ roticias de apelo popular 140 informagées nao fidedignas. @ servigos de utiidade pibica. Questio 08 | TIED No ano em que 0 maior clarinetista que o Brasil conheceu, Abel Ferreira, faria 100 anos, 0 choro dé mostras de vivacidade. E quase um paradoxo que essa ‘iquissima manifestagao da genuina alma brasileira seja forte o sufciente para dribiar a falta de incentivos oficais, ainsensibiidade dos meios de comunicagao @ a amnésia generalizada, “Ele trazia a alma brasileira deramada ‘em sua sonoridade impar. Artur da Tavola, seguramente ‘seu maior admirador, foi quem melhor © defini, “alma sertaneja, toque mozarteano”. O acorvo do musica ‘autodidata nascido na mineira Coromandel, autor de 50 rmisicas, entre as quais Chorando baixinho (1942), que 0 Consagrou, amigo @ parceiro de Pixinguinha, com quem ‘gravou ingénuo (1958), permanece com os herdeiros & espera de compilacdo adequada. O Museu da Imagem € do Som do Rio de Janeiro tem 2 quarda do sax © do clarinets, doados em 1995, Na avaliagdo de Leonor Bianchi, editora da Revista do Choro, ‘a misica instrumental fica apartada do que ¢ popular porque nao vai a sala de concerto. O pilbico em {geral tem interesse em samba, pagode e axé. Ela aitibui ‘tuagdo @ fata de conhecimenio e.@ pouea diugagso do gnero nas escolas. FERRE A Dut om comp one Considerando-se 0 contexto, © género eo publico-aNve, (98 argumentos trazidos pela autora do texto buscam. © atribuir 0 desconhecimento da obra de Abel Ferreira 0 ensino de musica nas escola. reivindicar mais investimentos estatais para & Preservagao do acervo musical nacional Gestacar a relevaincia historica e a riqueza estética do ® re Choro no cenario musical brasileiro, ® @preseniar a0 leltor dados biogréficos pouco Conhecidos sobre a trajetécia de Abel Ferreira. Constatar a impopularidade do choro diante da preferéncia do publica por musieas populares. [AMARELO 1 Aptcapae enema enem2021 Exams Napienal do Eran io Questéo 09 ey Falso moraista Voee condena o que a mozada an endo acotao teatro de evista 7"? Ste mosera pra voce nto vale nada @ até vedete voce az no sor arata ‘ood $0 julga um tanto bom e até perfeito Por qualquer coisa deita logo falagao Mas eu conhego bem o seu defeito ‘endo vou fazer segrado ndo. Yoo 6 visto toda sexta no Joa ‘9nd0 6 96 no Gamaval que vai pros bailes se acsbar Fim de semana voce dea a companheira eno bar com os amigos bebe bem a noite inteira Sogunse-feira chega na reparticso Dede cisponsa para ir a0 oculista ® val curar sua ressoca simplesmente Voc nao passa de um false moralsta As letras de samba normaimente se caractrizam por apresentarem marcas informais do uso da lingua. Nessa lira de Nelson Sargento, 880 exemplos cesses marcas ~® “falacao" e “pros bailes”. © “voce” e “teatro de revista’. @ ‘perfeito” e “Carnaval”. —® “bebe bem’ e “oculista’. @ “cura © Taleo moraist’ 3 ———>SSE Introdugao a Alda Dizem que ringuém mais @ ame, Dizom que fl une boa pessoa, Sua ha d9 doze anos nao a visa nunca @ tahoz raramonto 90 lombre dela. Puseram-na nume dia trete do unfornes axis e jalecos brancos, de fonde nao pode mais sai. L, todos gitarrine itacos, Tal se aproxima, ou The batem, Como s@ faz cn cos de area para trener os muscuos. Sa toxos ola nfo &, @ ninguém Ihe daria uma raga chalosa, bem vermelha, ‘Mas nao é verdade que alguém nao a possa mais amar. Eu amo-s. Amo-a quando 8 Veo ports das grades do ur pal, onde se region Fringesa, chogoda pelos caminros da dor Quand fora do reno sente'0 munco do mi lancas, e setagem propara- “S2, posta no oar. Amo-a quando Ganga briica ne ala sem meco Une pes descagos, uma mulher sem nines Cercada de mundo, as vezes sotrenco- anda vg orteanan er bro en 278 ‘Ao descrever uma mulher intemada em um hospital seu, o nerador compae um quadro que express sua percepcao © irbnica quanto 208 efits do abandono fara _& slonada om ace dos métodos traps er vr ‘Sime peta mersdo inca no espero da segregacto. © ‘repirada pelo universo pouco conhecido da mente Questio 11 TTT ‘0 pavio vermelho Ora, a alegria, este pavao vermeno, {std morando em meu quintal agora. ‘Vem pousar como um sol em meu joeiho quando ¢ estients em meu quintal a aurora Clarim de lacre, este pavlo vermelho sbrepuja os paves que esto Id fora. E ume festa de purpura. E 0 assemelho ‘uma chama do lébaro da aurora Eo proprio doge a se mirar no espetho a cor vermlha chega a ser sonora ‘neste pavo pomposo e de chavetno, Pavoes ilases possul outrora. Depois que amei este navéo vermetho, (08 meus outros pavbes foram-se embora OST Pn cot ne Ca ser Cre Ea Can 201 [Na construgso do soneio, as cores representam um recurso posto que configura uma imagem com 3 qual eeu lirico @ revala a intengao de isolar-se em seu espace. @ ‘simboiza a beteza o 0 esplendor da natureza. @ experimenia a fusto de porcepgdes sensoria’s. F® metaforiza a congusia de sua pions reaitzacao. © expressa uma vsdo de mundo mistca © osprivaizada. Questio 12 TTD LUCHTENSTEN, R Garota com bol Clo cabot. 160 em x49 ‘Musou deta Mera de ova Yok, 1861 Dap armen Ama 4 38 ‘Acbra, da década de 1980, pertencente 80 movimento attistico Pop Art, explora a beleza e a sensualidade do corpo fominino om uma situagao de divertimento. Historicamente, a sociedad inventou @ continua reinventando ocorpo como objeto deintervengies socials, buscando atender aos valores e costumes de cada época, Na reprodugao desses preceites, a erotizagde do corpo {eminino tom sido consttuida pola @ realizagao. de exercicios fisicos sistemiticos © ‘excossivos. © utilzagto de medicamentos © produtos estéticos. F@ educacao do gesto, da vontade e do compartamento. humana, ‘© consrucdo de espacos para vivéncia depts corprais © demarcada por uma linguagem alinhada a busca d8 | @ promogéo de novas experiéncias de movimento huces hrumano no lazer. ae To aa [Suter AARELO Apcago — 8 enem202/ Exam Nona do Enno Moko Queso 13 — TTD © skate apareceu como forma de vivéncia no lazer fom periodos de baixa nas ondas e ficou conhecido como “surfinho". No inicio foram utilizados eixos e rodinhas de patins pregados numa madeira qualquer, para sua Composicso, sendo as rodas de boracha ou ferro, (© grande marco na histiria do skate ocoreu em 1974, ‘quando 0 engenheiro quimico chamado Frank Nasworthy escobriu 0 uretano, material mais Nexivel, que oferecia: mais aderéncia as rodas. A dependéncia dos skatistas ‘em relago a esse novo material iualmente alavancou (© surgimento de novas manobras © possibiltou a um maior nimero de pessoas inexperiontes comegar pratica dessa modalidade. O resuitado fol a criago de ‘campeonatos, marcas, fabricas e lojas especializadas. ABMARUST |; AURO, FA AO stale an panes stron wheats De acordo com texto, diversos fatores ao longo do tempo 9 ° @ ® contribuiram para a democratizago do skate, ‘evidenciaram as domandas comorciais dos skatistas. ofiniram a carreira de skatista profissional Permitiram que a pratica social do skate substituisse o sure. @ indicaram a autonoria dos praticantes de skate, Questo Estojo escolar Rio de Janeiro — Nolte dessas, ciscendo num desses ‘canals 2 cabo, vi uns caras oferecendo maravihas cletrénicas, bastava telefonar e eu receberia um notebook capaz de me ajudar a fabricar um navio, uma estago espacial. {[..] Como pretendo viajar esses dias, habiltet-me a ‘comprar aquilo que of caras anunciavam como 0 top do top em matéria de computador portati, No sdbado, recebi um embrulho complicado que necessitava de um manual de instrugdes para ser aberto. [L-] De repente, como ver acontecendo nos titimos. tempos, houve um corte na meméria e vi diante de mim ‘0 meu primeiro estojo escolar. Tinha 5 anos e ia para jardim de infancia Era uma caixinna comprida, enverizada, com uma tampa que cortia nas bordas do corpo principal. Dentro, amumados em divisbes, havia lap's coloridos, um ‘apontador, uma lapiseira cromada, uma régqua de 20 cm ‘e uma bortacha para apagar meus erros. [.-]a caixinha vinha um cheiro gostoso, cheiro que nunca esquee! © que me tonteava de prazer. [.] ‘O notebook que agora ebro 6 negro e, em matéria de, ccheiro, ¢ abomindvel. Cheira vimente a telafone colular, ‘8 cabine de avizo, a aparelho de ultrassonografia onde ‘oulto dia uma moga veio ver como sou por dentro, Acho que piorel de estojo e de vida. NNo texto, ha marcas da fungdo da linguagem que nele predomina. Essas marcas so responséveis por colocar ‘em foco 08) 6 mensagem, elevando-s & categoria de objeto estético do mundo das artes. © codigo, transformando a inguagem utlizada no toxto na propria tomética abordada. @ contexto, fazendo das informagoes presentes no texto seu aspecto essencial. © onunciador, buscando expressar sua alitude em relag3o ao contatido do enunciado. @ interlocutor, considerando-o responsavel_ pelo

You might also like