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III ENCONTRO PETROBRAS SOBRE INSTALAÇÕES

ELÉTRICAS EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS


20 a 22 de março de 2002 - Imperial Othon Palace Hotel, Fortaleza, Ceará - Coordenação : SMS/ CORPORATIVO

USO DE PAINÉIS ELÉTRICOS PROVISÓRIOS EM ATMOSFERAS POTENCIALMENTE EXPLOSIVAS


COPENE PETROQUÍMICA DO NORDESTE S.A.

Ferlahyl Figueiredo Razoni Rubens Drummond Uzeda, MSc Sergio Luiz Silveira Alves
razoni@copene.com.br rubensuzeda@iee.org slsalves@copene.com.br

RESUMO 2.1 Requisitos construtivos especiais


Este artigo mostra a solução adotada pela COPENE Diferentes tipos de proteção podem ser utilizados para
para manter o nível de segurança de suas instalações esse tipo de aplicação, porém os mais comuns são:
durante a utilização de painéis elétricos provisórios em segurança aumentada (Ex e), prova de explosão (Ex d)
áreas classificadas. É apresentado, e justificado, cada e pressurizado (Ex p). Cada um tem suas vantagens e
critério de projeto do painel provisório, que utilizou o desvantagens, porém para a presente aplicação foi
conceito de proteção de pressurização (Ex p). Uma descartada a possibilidade de uso de painel Ex d
abordagem também é feita no procedimento de (muito pesado) ou Ex e (dificuldade de obter-se grau
utilização dos painéis. Finalmente, ações futuras são de proteção mínimo IP 54). Já o painel Ex p tornou-se
apresentadas para aperfeiçoamento do projeto inicial mais atrativo, principalmente dada a disponibilidade de
gás de proteção na COPENE (ar de instrumento ou
PALAVRAS-CHAVE: nitrogênio). Outro fator favorável decisivo foi o grau de
Atmosfera explosiva; pressurização; instalações proteção mínimo exigido para esse tipo de proteção: IP
elétricas provisórias. 40. Portanto, resolveu-se pressurizar o painel,
dotando-o do tipo de proteção Ex p.
1.0 – INTRODUÇÃO
2.1.1 Tipo de proteção p
Durante a realização de paradas de manutenção das
unidades de produção da COPENE, a quantidade de Conceitualmente o tipo de proteção Ex p utiliza-se do
serviços de caldeiraria, mecânica e complementares princípio de excluir a atmosfera explosiva das
(isolamento e refratário) aumenta significativamente. prováveis fontes de ignição do equipamento elétrico.
Com isso aumenta-se também a necessidade de Dessa forma elimina-se a possibilidade da presença
instalação de luminárias, máquinas de solda, lixadeiras simultânea de substância inflamável, ar e fonte de
e outros equipamentos elétricos portáteis. Os pontos ignição. Outros tipos de proteção utilizam o mesmo
de suprimento existentes (tomadas de áreas) não são princípio: Ex m (imerso em resina) e Ex o (imerso em
suficientes para atender esta demanda, sendo óleo). Alertamos sobre uma confusão comum em torno
necessário instalar uma rede elétrica provisória de do tipo de proteção Ex q (imerso em areia). Essa
grande proporção. Numa parada de manutenção da proteção não exclui a atmosfera explosiva da fonte de
COPENE podem ser utilizados até 200 máquinas de ignição, já que o gás pode penetrar passivamente
solda, 2.000 luminárias e um sem número de pelos interstícios da sílica utilizada. O conceito Ex q
lixadeiras. Com isso a demanda de potência, somente utiliza-se do princípio de arrefecimento da energia
para suprir essas cargas, pode atingir 2.000kVA. Agora liberada numa explosão. Com isso evita-se a
fica a pergunta. Como atender um volume tão grande propagação da explosão para o meio externo. Teoria
de serviços e manter os requisitos mínimos de semelhante é utilizada pelo tipo de proteção Ex d
segurança de instalações elétricas em atmosferas (prova de explosão) porém através de outros meios.
potencialmente explosivas?
O conceito Ex p foi utilizado durante muitos anos,
2.0 – PAINÉIS ELÉTRICOS PROVISÓRIOS principalmente quando outro tipo de proteção não
podia ser efetivamente utilizado. Dessa forma os
A COPENE buscou no mercado painéis adequados usuários usavam essa técnica orientados ora pelo bom
para uso em áreas classificadas (atmosferas senso, ora pela própria experiência adquirida ao longo
potencialmente explosivas). Porém seus técnicos dos anos. Quando o National Electrical Code (NEC)
notaram que os painéis ofertados não atendiam adotou essa técnica como standard, muitos países
integralmente a especificação mínima requerida. adotaram postura semelhante [4]. Dessa forma o
Dessa forma a COPENE resolveu projetar seus conceito de proteção Ex p deixou de ser uma prática
próprios painéis elétricos de modo a atender suas de instalação e tornou-se um conceito previsto em
especificidades. normalização técnica.
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Os requisitos construtivos específicos do tipo de dotou o mesmo com uma válvula de reguladora de
proteção p estão previstos na NBR 5420 [1], porém pressão. Foi instalado também um manômetro para
devem ser complementados também pela NBR 9518 indicação visível da pressão interna do painel.
[3] e NBR 5418 [2]. Para efeito didático transcrevemos Instruções foram passadas aos usuários para
o fluxograma explicativo de McMillan [4] para uma instalação dos painéis somente em zona 2. Nesse tipo
melhor compreensão do conceito Ex-p (Figura 1). de montagem o desligamento do painel, por falha do

Invólucro Pressurizado

Não Sim
Existe fonte de gás
interna?

Não Sim Não Sim


Pessoas podem Pessoas podem
entrar? entrar?

Casa de
Instrumentos, motores, Analisadores, analisadores e
interruptores, etc. Salas de controle, cromatógrafos, etc. cabines, etc
salas de painéis,
alojamentos,
oficinas
É possivel
É possivel Sim Não identificar ou
Pressurização Não
Pressurização Apenas identificar ou limitar as fontes
Pressurização com
com diluição diluição limitar as fontes internas?
estática compensação
contínua contínua internas?
de perda
Não permitido Sim

Pressurização Pressurização
Ar Pressurização Pressurização
Apenas gás Ar ou gás Ar ou gás com com Pressurização
compensação com diluição compensação com diluição
inerte inerte inerte com diluição
de perda contínua de perda contínua
contínua

Usar Apenas gás Ar ou gás


melhores Apenas gás Apenas gás
inerte inerte inerte
práticas inerte
Usar Ar
BS/EN
50016
Usar Usar
BS/ BS/EN
50016 Usar
EN50016
melhores
práticas

Figura 1 – Como escolher o tipo de pressurização sistema de pressurização, pode ser feito manualmente.
Em zona 1, o desarme deve ser feito automaticamente
Como o autor é de nacionalidade britânica, o mesmo através de um mecanismo acionado por um sensor de
faz referência as normas britânicas e européias (British baixa pressão.
Standard e CENELEC). Porém podemos utilizar o
fluxograma proposto pois as normas brasileiras estão O painel também não precisa necessariamente ser a
harmonizadas com as normas CENELEC. prova de ingresso de água já que a pressurização evita
a penetração de líquidos. Porém partículas sólidas
Os tipos possíveis de pressurização para os painéis podem penetrar no interior do painel, e dada sua
provisórios da COPENE encontram-se destacados na natureza, são difíceis de serem removidas pela
figura 1. Dessa forma, poderia ter sido utilizado pressurização. Portanto o grau de proteção mínimo
qualquer tipo de pressurização (estática, compensação admitido para invólucros Ex p é IP 40, o que significa
de perda ou diluição contínua). Porém resolveu-se proteção contra entrada de corpos sólidos de diâmetro
adotar a pressurização com compensação de perda, acima de 1 mm.
usando nitrogênio como gás inerte.
Recomenda-se dotar a porta do painel com um
Todo invólucro pressurizado deve ser capaz de resistir, sistema de intertravamento que desligue-o
sem sofrer danos, possíveis sobrepressões que automaticamente caso o painel seja aberto energizado.
possam ocorrer no sistema de pressurização. Para Todavia, esse mecanismo pode ser substituído por um
evitar um superdimensionamento do painel o projeto aviso do tipo “Não abra quando energizado”. Nesse
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caso, o mecanismo de abertura da porta só pode ser 2.1.3 Marcação


feito através de ferramenta ou chave especial.
Outro requisito indispensável para o uso seguro de
Como todo invólucro pressurizado, o processo de equipamentos Ex é a “comunicação” que deve existir
purga deve garantir a ausência da mistura inflamável entre o usuário e a instalação. Por esse motivo as
no seu interior, antes de sua energização. Um cuidado normas recomendam a fixação de placas de
importante deve ser tomado com os invólucros dos advertência sobre o painel para evitar a utilização
componentes elétricos internos ao painel. Nesses incorreta do equipamento. Um pequeno manual de
casos, o processo normal de purga do painel pode não instruções foi afixado sobre o painel: “Atenção: antes
ser suficiente para eliminar a atmosfera explosiva do da energização desse painel, ou após uma parada
interior desses componentes. Por esse motivo, os causada pela perda de pressurização, purgar o mesmo
invólucros dos componentes internos devem ser durante 10 minutos.”
2
removidos ou furos grandes devem ser feitos para “Pressão de operação: 0,3 kgf/cm ou 4 psi.”
facilitar o processo de purga do interior desses “Sempre energizar e desenergizar o painel pela
componentes. Esse procedimento pode ser evitado subestação.”
caso os componentes internos sejam selados por “Não abrir quando energizado. Risco de explosão.”
algum meio eficaz ou se mostrem incapazes de ignitar “Nunca retire o plug quando o painel estiver
uma mistura explosiva. No caso dos painéis energizado, a menos que haja certeza da ausência de
provisórios, o tempo de purga foi sobredimensionado mistura explosiva. Utilize o explosímetro.”
para garantir que os disjuntores trifásicos (caixa “Cuidado, painel pressurizado com nitrogênio (gás
moldada) e os dispositivos DR pudessem ser purgados asfixiante)”
completamente.
2.2 Premissas adicionais de projeto
Fica claro que esse conceito de proteção depende
muito dos dispositivos de controle e monitoração do As luminárias destinadas para iluminação do interior de
gás de proteção. Exceto os equipamentos com ambientes confinados e metálicos como vasos,
pressurização estática, o sistema de pressurização colunas de destilação e tanques devem utilizar
geralmente não é fornecido pelo fabricante. De alguma preferencialmente tensões reconhecidamente seguras.
forma podemos pensar que esse tipo de proteção é A tensão escolhida foi 24 volts, motivada pelos
menos influenciado pelo fornecedor quando requisitos exigidos pela NR-10 [6]: “10.3.2.12. Quando
comparado com os outros tipos de proteção (Ex e, Ex da realização de serviços em locais úmidos ou
d e outros). Porém quando olhamos em nossa volta encharcados, bem como quando o piso oferecer
notamos que a segurança das instalações industriais, condições propícias para condução de corrente
de um modo geral, dependem igualmente de seus elétrica, devem ser utilizados cordões elétricos
dispositivos de controle e proteção. O texto [4] alimentados por transformador de segurança ou por
preconiza o surgimento de uma norma européia [5] tensão elétrica não superior a 24 volts.”
que definirá o nível de confiabilidade requerida para os Dois circuitos independentes também foram
dispositivos de monitoração de um equipamento Ex p. concebidos no projeto para suprir as luminárias em
Enquanto isso não ocorre, em casos particulares, ambientes confinados. Ver figura 2.
podem ser considerado a utilização de instrumentos ou
circuitos redundantes. 16A cor: VM

2.1.2 Requisitos gerais para plugs e tomadas Ex DO 6A


TR
440V
A inserção e extração de plugs em áreas classificadas 24Vca 1250 VA

deve ser evitada. Para que não haja faíscas, sugere-se


24V, 60 Hz
a utilização de fechos especiais que impeçam a
inserção e extração dos plugs em atmosferas VM

explosivas. Outra solução é utilizar uma tomada que DR1 25A


Painel Ligado
DR2 25A
possua características Ex d durante a separação, e Ex
24V, 60 Hz 24V, 60 Hz
e após concluída a extração. Contudo, é aceitável que
a extração do plug ocorra com a tomada energizada,
desde que haja certeza da ausência de mistura
explosiva.
16A cor: Violeta 16A cor: Violeta
Figura 2 – Diagrama de fiação do painel de iluminação
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Como muitos serviços são realizados a noite, mesmo


no desarme de um circuito, ainda assim haverá
iluminação parcial no ambiente. Com essa medida
deseja-se evitar o pânico dentro de um ambiente
confinado escuro, na ocorrência de desarme de um
dos circuitos. A figura 3 mostra o interior do painel de
iluminação.

Figura 5 – Painel de distribuição 440 / 220-110 V.

O terceiro, e último, painel concebido é o de tomadas


Figura 3 – Painel de distribuição 24 V para máquinas de solda 440 V. O detalhe particular
desse projeto é a utilização de um transformador
Para aumentar ainda mais o nível de segurança dos 440/24 V, 50 VA, dedicado apenas a lâmpada de
painéis, os dispositivos de interrupção utilizados são sinalização do painel. Com isso deseja-se evitar que
disjuntores do tipo DR (differential residual) de 25 A tensões perigosas (440 V) cheguem a base da
com sensibilidade de 30 mA. Os painéis utilizados para lâmpada de sinalização.
alimentar ferramentas de 110 e 220 V também
A B C
possuem disjuntores com proteção diferencial porém TR
de 40 A. As figuras 4 e 5 mostram o esquema elétrico DO 300A 480V
24Vca 50 VA
Painel Ligado

e a foto desse painel respectivamente.


VM

32A cor: VM 3~60 Hz, 440V


R
S
T
N

32A
480/220-110 V
4kVA

110V, 60 Hz 220V, 60 Hz

VM

DR1 40A Painel Ligado DR2 40A 32A cor: VM 32A cor: VM 32A cor: VM 32A cor: VM

Figura 6 – Diagrama do painel de tomadas 440 V

Por fim, foi estabelecido um código de cores entre


plugs machos e fêmeas para evitar confusão dos
níveis de tensão:
16A cor: AM 16A cor: AZ Vermelho 440 V : entrada dos painéis e maq. de solda
Figura 4 - Diagrama de ligação do painel 220 e 110 V Azul 220 V : ferramentas portáteis
Amarelo 110 V : ferramentas portáteis
Violeta 24 V : luminárias portáteis
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2.3 Procedimentos operacionais de alimentação das luminárias não podem ter


emendas;
Como foi visto, o projeto dotou os painéis de diferentes
características construtivas visando a proteção contra 9. A iluminação dos ambientes confinados devem ser
explosões. Porém o processo de capacitação do realizados por circuitos independentes, de forma a
homem é fundamental para manutenção da segurança existir iluminação mesmo com o desligamento de um
do painel. Sem um treinamento adequado, o conceito dos circuitos.
de proteção do painel pode ser ameaçado. Dessa
forma, uma equipe multidisciplinar reuniu-se para 3.0 – COMENTÁRIOS SOBRE O PROJETO
definir o uso desses painéis em atmosferas Devemos ressaltar que apesar de termos perseguido o
potencialmente explosivas. A COPENE utilizou uma cumprimento da normalização técnica outros requisitos
ferramenta de uso comum na indústria petroquímica ainda devem ser cumpridos. Como foi dito
para avaliar os riscos envolvidos na utilização desse anteriormente, a NBR 9518 [3] complementa as
painel em área classificada. Essa ferramenta é características descritas na NBR 5420 [1] para que o
conhecida na COPENE como Análise Preliminar de equipamento possa finalmente ser caracterizado como
Perigo (APP) e o trabalho foi coordenado por um líder Ex p. Dessa forma, para aperfeiçoar o projeto do
de HAZOP (Hazard and Operability). Dessa forma painel, o mesmo deve ser submetido a ensaios
várias salvaguardas foram sugeridas para minimizar a previstos em [1] como : ensaios mecânicos (impacto e
exposição do homem ao risco. São elas: queda), ensaio para determinação do grau de
proteção, ensaios térmicos (medição de temperatura e
1. Os painéis elétricos provisórios só podem ser choque térmico) e outros. Porém, não era nossa
energizados através da gaveta da subestação (área intenção projetar um painel Ex p, e sim amplificar os
não classificada). A purga do painel, antes de cada níveis de segurança durante a utilização de painéis
energização, é imprescindível; elétricos em atmosferas potencialmente explosivas.
2. A energização do painel só pode ser feita utilizando
a sistemática de permissão de trabalho; 4.0 - CONCLUSÕES

3. Os painéis elétricos devem ser instalados Os requisitos construtivos especiais, que definem um
preferencialmente em áreas não classificadas. Quando equipamento Ex p, foram apresentados nesse texto.
isso não é possível, aceita-se a instalação do mesmo As explicações de cada característica particular desse
em zona 2, desde que a sistemática de pressurização tipo de proteção, vieram acompanhadas de
seja obedecida. Sob hipótese alguma os painéis justificativas teóricas para entender o porquê da
podem ser utilizados em zona 1 ou 0. necessidade de cada item. Esperamos que esse
trabalho ajude os trabalhadores da indústria do
2
4. Pressão de operação: 0,3 kgf/cm ou 4 psi. Pressão petróleo e correlatas a entender a função de cada
2
mínima: 0,00703 kgf/cm ou 0,1 psi. dispositivo dos invólucros pressurizados e aplicá-los
corretamente no seu cotidiano profissional.
5. Na falha ou queda da pressurização do painel, as
frentes de serviços que estão usando painel devem ser
suspensas o mais rápido possível. Após desligamento AGRADECIMENTOS
das ferramentas desenergizar o painel através da
gaveta da subestação. Queremos agradecer a Mônica Elisa pela paciência na
6. Os painéis provisórios não podem ser instalados no edição e correção das figuras apresentadas nesse
interior de torres, vasos, colunas de destilação ou trabalho. Agradecemos também nosso colega Murilo
tanques de armazenamento de líquidos inflamáveis, Amorim pela condução da análise de risco para
mesmo que estes estejam liberados pela operação; utilização do painel.

7. A conexão e desconexão dos plugs só pode ser feita


com o painel desligado, a menos que um explosímetro
indique ausência de mistura explosiva.
8. As luminárias utilizadas em ambientes confinados
devem ter plugs na cor violeta (24 V) e devem ter tipo
de proteção adequado (Ex e, Ex d, etc.). As mesmas
devem ostentar a marcação INMETRO [7]. Os cabos
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] NBR 5420 (1992) Equipamentos elétricos para


atmosferas explosivas – Invólucros com pressurização
ou diluição contínua – Tipo de proteção “p”
[2] NBR 5418 (1995) Instalações elétricas em
atmosferas explosivas
[3] NBR 9518 (1997) Equipamentos elétricos para
atmosferas explosivas – Requisitos gerais
[4] McMillan, A. (1998), Electrical Installations in
Hazardous Areas, Oxford: Butterworth-Heinemann.
[5] EN 954 (em andamento) Safety of Machinery –
Safety Related Parts of Control Systems

[6] NR 10 - Instalações e Serviços em Eletricidade


http:\\www.mte.gov.br - URL obtida em 04.03.2002

[7] Portaria INMETRO 176/2000

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