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ANALISE ot MARCHA . i ANALISE DE MARCHA 2 Zz = a ey j a > Wolitme 2, Marcha Patoldgica Marcha Patoldg' Anilise de Marcha Volume 2 Marcha Patolégica Tn rin gC naa. Naa an abel anton Pb por SLACK in ‘hamre Rew re USA Giri by SLACK To odie ees ‘ere Cento Al ome Nas Aaj = ites ‘Benne Cele de Cac do abort de Mead ANCD (Gs de Sita Cran Dee) “ ae ld Capie i Domingue Pt —Foepeta ‘non de abide nes de ANC (cag de ‘ita Cogs Detse) ‘Nm de Meade tt nto Taal de Unies i rn rina Pod Er ape Ed Bonin Sumario ne de Cape Pot Ral i ‘areas caraLocacio wa roxre p10 NACIONAL DOS FOTONIS DELIV, eho Sumit expandide eres hl ech: mi Prefico a Edigno Brasilia os i egeinReryo c ‘Ageadecimentos . o oes -AlthesGaes Nr a lta Doings era, — vt Santen Tntedasso a mi ‘Sobre a Autora a xv » coaccutnnine ins de Tabs : i ace Tied noes es ssehuns vats Captlo 1 Mecasos Patios 1 sm, 2 Mn. cn Capt 2 Desvos de Marca do Tororloe Pe ry i apt 3 Joo ~ Marca Palin 7 : apt Devos da Marcha ~ sai n Sean) zeman Capt 5 Man Prgie dP dere A ee Capital Exemplos linc 103 Tol di ari su nettles il Atmeaghee Asian a pecpermencn mannan Abreving iooanion ia Indice isi rape ag pages es ait Bane SPB Fetes) even Ines a3 ena E8SIDADE PUSsiT [VO ‘Sumario Expandido Preficio 8 Edigo Brasileira Agradecimentos Invwodugio Sobrea Autora Lista deabelas lista de tastragdes Capitulo! Mecanismos Ptolgicos Deformidade Fraqueza Muscular Pexda Sensor Dor DDéficit de Contole Motor (Espasticidade) Ccaptulo2 —_Desvios de Marcha do Tornezeloe Pé ‘Tornozelo Flexdo Plantar Excesiva do Tornozlo Disfungao do Pe CCapitla3—Joetno~ Marcha Patologica Devos no Plan Sait CCausis da Flexao Inadequada do Joelho e Extensdo Bessa - (Casas Flexo Bacssiva eda Extensto Inadequ Devos de Marcha no Plano Coronal - (Casas dos Desvos de Marcha no Plano Coronal ie de Maca Capitulo 4 Desvios da Marcha ~ Quad Extenso Inadequads Flxlo Excessva . Causs da ExtenstoInadequada Flexo Excesiva do Quad Flexao Inadequaéa do Quad (Causa da Flexo Inadequada de Quadeil ‘Movimento Excesivo no Plano Coronal (Causis da Adusio Excessva (Causas da Abdio Exeesiva. [Rotagio Tansversa Excesiva (Causss da Rotagio Excessiva Capital Marcha Patolgica da Pele e do‘Tronco Pole ' Tronco, Capitulo 6 Exemplos Clinicas CContratars Praqueaa . Disfunglo de Control Abreviagoes ¢Acronimos Glossitio Indice S03 104 108, 130 caw O85 Prefacio & Edigao Brasil ands da marcha uaa oral ou patolgics tem sido apliada no diagnéstico de ateragoes neuromusculares, musculoesqueléticas e como forma de avaligso ree pis-tratament crirgicn, rttico, mediamentoso eu isioterapéutico Esta and Tse €realizada em dversos Iaboratérioe de marcha do mundo, contudo ainda é pouco Aion no Brasil. Dente osfatoresquelimitam asa difasto podese citarcomoum tos princpais a insufidnca de recursos humanos capacitados a realizar uma anise de marcha intrpretae seus esultados ‘Anecessidade da radio deta obra vem de encontro a xa lmitaa, vsando au mentaeointereee ea capaitagio de novos pesqusadores,lém de stimula o etudo { asunto dentro das universidades brasileira, visto que um dos problemas no ensino {a eseaser de Iteratura nacional bre o tema Andlise de March. Bst liv merece desiaque por abordar a marcha humana de fora ample ddatica ‘Sendo marcha i atvidad fancinaldazerhurmano e objetivo final detratamento 1a reablitag da maioria ds ptologia ortopédicas eneurolicas¢ fundamental que se amplieo conhecimento sobre mesma em busca de uma melhor condutateraptutca, ‘Optou-se pela dvisio do livo orginal em trs volumes, devido as diferentes inte resies que poderio conduiro letor 3 estudar 0 assunto. Os volumes apresentam-se Avis em Marcha Normal, Marcha Ptolgic e Sistemas de Anise de Marca (0 primero volume, Marcha Normal discorre sobre as definigbes dos termos utiliza dos para caractriara marcha e seus movimento articulates, descrevendo toda atv dade muscular envolvda, 2 qual & fandamentada com of resultados dos estudos letcomiogrifcos e com a cinética O segundo volume, Marcha Patotigica, aborda as Principas patologasneurol6gicas ¢ortopédias com as quais autor tev experiencia, funndamentanda a alteragGes da marcha com os aspecosfiiopatldgicos. O volume Introdugao :marcha ¢ um meio natural do corpo paras deslocar de um local para outro. Este também é 0 meio mas convenient de percorrercurtas distincias. verstiidade funcional permite 20s membros inferores se acomodar prontamente a degra, mi danas de superficie obsticuls no caminho da progress. efcincianestes movi mentos depende da mobiidade articular lve eda aividade moscular que € eleva na «a posigto do quai da jocha, do tornzelo ou do pe edo tipo de contato com 0 solo. Como resultado, o pacente nao sabe quando ele est seguro pura transerir 0 peo do coxpo para omembro, Pesos com controle motor intro podem compensa iso com's ‘manutengio do jelho trvado ou com uni chogue mai vigoroso como solo para evi Adenciar © momento de contato. A msstura do deficit sensorial eda faqueza muscular Jmpedem a compensasSoripida Por iso, mesmo com defcitsensovial moderado,a mi ‘cha lnt eatelosn. Quando exstiram dit maior, o paciene ser ineapaz de ui ‘ar seu controle motor disponivel por nie poder confi nos movimentos que ocoerem, Poo fata deo dict sensorial nto se vise, ele tend a serignorado Alm dss, 2 lasificagzo dos niveis de propriocepo é bastante supericial Fxistem soment tres Porcentagem da Mé ‘eta; prinpoe and applieaton ts 6 Aus de marca odour tste museuar manual pra os muscu extensors do aba nrc prea Pare todos ae moscow grou t= lhe do norma Cras varia ena SO% foetal» 80% infarioes,osttésmuculostanibm dfrem.(Adaptado de Bowley WC: “Cunt mcle hand cla sala" ArehPrys Med Rehab 206-425, 1561) {gras ausente, prejudiado e normal Um grau normal nao devria ser abtido a menos ‘que as respostassejam ripidas econsstentemente correts. A hesitagio, bem com 0 ro ocasional, é um sinal de dano. Uma resposalenta &equivalene ano ter tempo para deter um joelho feido ou pe invertido durante a marcha, Conseqdentemente, a algo da propricepcao precisa ser eiterosa. Dor Atenso excesiva no edo €2 causa primdvia da dor musculoesquelétic,Disensto articular relacionada ao trauma ou arte éo quadro coma. As reages sokicas& dor introduzem dois obstculos 4 marcha efetiv:deformidadee fraqucza muscu. Adeformidade resulta de posturasnatursisde repose de uma articulate edemaciad, Experimentalment, iss tem sido demonstrado como sposgdo demain presao intra articular, com aumento da tensio articular com movimentosem qualquer dey Para ‘otormovel, a postura de pressio minima ¢ 15" de flexo plantar (Fgura 1.6). jacho tem tum aro entre 30°¢ 45° de flexdo (Fgura 1.7), enquanto a porgio de pressto minima do quail é 30° de exao (Figura 1.8) Essa descobertas de pressio mlnima intra-articular também identiicama posigi articslaronde acépsulseosligamentos Mecanismo Paap 7 ‘esto fours. Pode-se considera estas as posturas que sero assumidas por qualquer articulagao em repos, ‘A fiaqueea muscular ovorte secundariamente a dar daarticulago cemaciada, ca sando reducio da tvidae. A distensio experimental dojoetho com plasma etri au- ‘mentou.a presso intra-arterial enquanto aativaco do quadriceps tornou-s progres ‘vamente mas dificil! Depos de a pressio impedi toda a ago mucula a anestsa na articulagao restabeleceuafungio completa do quadriceps (Figura 18). Fs teago ind ‘ou que existe um mecaniam de fedback dstinado a protegeraestrturas articulates contra presiodesirutva Os pacientes exibem 0 efeito cumultivo dese eflexo de pro tesio com strofa por desuso, Durante anslse da march 0 exsminador deve esperar ‘menos for dsponivel eaumento de postura de proto quando asartculagdesestive- rem edemaciadss Déficit de Controle Motor (Espasticidade) 0 pacientes com lesio central neurolégica (cerebral ou medular) que resulte em parlisia espstca desevolvem cinco tipos de deficits funcionais em vrias propor bese diferentes extensdes2"O efeito hisica& uma grande reaglo ao alongamento listo 6 expaticidade). 0 controle seletvo €afetado, Os padedeslocomotores primi ‘ys emergem. Os misculos variam seus estados de contraglo. A proprioceps3o pole sr alterada. Além disso, o controle muscular ¢alterado pela posigio do membro e 8 SEI 5 & Prassio om H,0 Po 8 0 150 30 60 Flexao Plantar (graus) Figura 1.0 Posto int acter om uma aticuaySo edamacads do trnaclo em tod miu. A peatsde minima om 15 elec lator rpresete pares ntura de epous A artes (a maar pecans (Aap de Eyring EJ & Mueray WR "The tot font poston on ha posse tiara easton) Bone Join Sur. TANS S22 008) 8 Anise de Marca rossi cmH,0 0 150 30 60 90 120 Flexdo (graus) Figura 17 Press inaarculr om ume atculaesoedemscind dojotho em toda sux [rpltude presto minima am 20" de hex represta& posi natural ds reponse da sreulagao fa aor capactdada. Adeptago do Eyring E)& Murray WR. “The ete ofl postion onthe pres of irate efston J Bane Jom Sur SA19 22, 1086), 60 ° om z 40} $ 20] “oO 0 30 60 90 120 Flexdo (graus) on Figura 1.8 Poss ite-arteular em wo ateulgso edemociod do que am tos sua mpltude presto mina am 30 de fexo ropresnta «posse natural de epousa da {rials la maior capsid Adaptago de Eyring E18 Marey WA “osteo it postion onthe pressure of raat ofston’ J Bone Joint Sug SYA.S9 22, 196), 100% 300 Forga do querleops 8 Prsssoertiular (mmHg) 3% 100 o% ne) “Tontatvas de Extensio do Jooino ow 19 ni do unre com tented rete do i. A or do ‘emel A ijgtoleringal dour anestnca na mtgaeedamacads recur ods orga to quodicope ana vote, alinhamento do corpo. As causas mais comuns de uma marcha espdstica so paralisia cerebral, acidente vascular cerebral, lesbescerebais, esdo medular incompleta & esclerose miltipla, ‘Acspastcidade obstruia qualidade de produgao da agzo muscular excéntrica durante © apoio. presenga deespstcidade €aparente quando um rpido alongamento inde ‘ons (Figura 1.103). hipersensbilidade dos misculos am slongamento leno, con- tudo, pode ser perdida (Figura 110) A espastcidade do séeoe do gastrocnémio con- dura persistent lexio plantar do tornozelo. A progress € bstrulda pela perda de ‘olamento do tomnozeloeincapacidade para clevar-e nas cabecs ds metaarso para 0 rolamento do antepé. A flexio pesistente do joelho que se segue a espastcidade dos [squiotibas limita aeftvidade do halango terminal erestingeo avango da coxa no apoio. expasticidade do lexor do quadrlrestrnge similarmentaprogressio no apoio ‘née termina, enguanto a agdo mantida do quadriceps ine «preparagao no peé- balang paraoavango do membro. ‘fata de conteolesletivo impede que o paiente controle @durac e intensidade da agdo muscular Ese déficit€ desenvolvida como uma fraqueza similar 2 paraiia ‘Acid, exeto pelos reflexo estaren intact. Embora tod o membro geralmenteese- jn evolve, perda do controle é mais grave ditalmente (0s padres locomotor primitivos normalmente tornamn-se wma fonte alternative Balango Medio Balanco Médio Figura 2. Devin na fase alae mao da mates caussdos pla ex plata exces ‘ato teraz a O aractr dos dedon ants imaaata (A compares Ch & mente dates do quad da oso comur, ‘dem desenvolver levaio tara do caleanhar aps peso do corpo ter sda transferido Para o outro membro. Caso contro, calcanharnio se clevard até que aca comtece 2 avangae para o balan inci BalangoInicial.O diagndstico da lexso plantar excesiva do tornozeo no blango inca ¢€ mascarado pela posiao natural dos dedos para bai no alinhamento posterior do membro. A menos que sea extrema alex plantar excesiva do tornazelo no balango inical, nao tem importinca clinica. A postra posterior da bia tend a minimizar 0 feito aumentado di flexio plantar do tornozla no arrasar dos ded. Balango Médio. A flesio plantar excessiva no balanigo médio deixa pécairabaixo da horizontal, Oefeitoimediato €oarrastar dos dedas no solo ainibigio do avango do ‘membro (Figura 263). Como resultado, o balango é fsalizado prematuramente & ‘menos que haja uma compensagdo adequada para preserva a liberagio do pé da superficie ‘A compensagao mais ireta para a falta de dorsilexso adequada do tornozelo nob lungo ¢0 aumento da flexi do quadrl para elevaeo membre , portato, o pé (Figura 2.60). Enquanto a coxa € eleva, o jetho fete em resposta& ravidade. Devido 40

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