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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA VARA DE

____________________ - _______.
NOME DO AUTOR, Naturalidade , estado civil, profissã o, inscrito no CPF sob o no.
xxx.xxx.xxx - xx, RG no xxxxxxxxx/ xxx xx, CTPS no xxxxxx, série xxxxxx, residente e
domiciliado na Rua ___________________, Bairro: ________, Cidade: ___________,
CEP:__________,Estado: _______________, por seu procurador, estabelecido com
escritó rio profissional na Rua ______________________, Bairro: ___________________, Cidade:
______________, CEP: ______ Estado: ________________, e onde recebem notificaçõ es, vem,
respeitosamente, perante a Vossa Excelência, com fulcro no artigo 840 CLT,
propor:
RECLAMATÓRIA TRABALHISTA
pelo rito ordiná rio em desfavor de
NOME DA EMPRESA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ
XX.XXX.XXX/XXXX-XX, com sede estabelecida na Rua _____________, Bairro: ___________,
Cidade: _____________, pelos seguintes fatos e fundamentos jurídicos a seguir
expostos:
I. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
O Reclamante é pessoa pobre nos termos da Lei no. 1060/50 nã o tendo condiçõ es
de litigar contra as Reclamadas sem prejuízo do sustento, seu e de sua família,
conforme declaraçã o de situaçã o econô mica anexa, razã o porque faz jus ao
benefício da Justiça Gratuita, nos precisos termos do inc. LXXIV do art. 5 0 da
CF/88.
II. DOS FATOS
O Reclamante foi admitido pela Reclamada, uma empresa no segmento de
_____________________, no dia ____ de _______ de _____, para exercer a funçã o de
________________, realizar atividades de _________________________________, com a uma
carga horario das 08:00 à s 12:00hrs, 13:30 à s 17:30hrs de Segunda a sexta-feira, e
no sá bado das 08:00 as 12:00hrs. Percebendo o valor de salá rio mensal no valor de
R$ xxxxx,xx (________________________________), sendo realizados os pagamentos até o
quinto dia ú til do mês seguinte.
Sendo que o Reclamante realizava na prá tica um horá rio muito maior que ora foi
contratado, das _____ à s ____hrs, cumprindo uma jornada de ______horas diá rias, de
__________, _________________e __________, com intervalo para o almoço de
aproximadamente 30 a 45 minutos. Nesta jornada de trabalho, muitas vezes,
ocorreu dias em que o término do serviço até à s ___hrs, bem como teve dias,
eventualmente, até à s _______hrs.
Ocorre que, apesar da relaçã o de emprego ser inegá vel, como será demonstrado
adiante, a Reclamada jamais assinou a CTPS do Reclamante, bem como nã o efetuou
os depó sitos a título de FGTS relativo ao período trabalhado. Também nã o realizou
os pagamentos de 13º salá rio e férias em todo o período.
No dia _____de ___________ de______, o Reclamante foi dispensado sem justa causa, sem
receber, contudo, nenhuma verba rescisó ria a que possui direito, de acordo com a
legislaçã o laboral.
Tendo em vista os argumentos jurídicos a seguir apresentados, interpõ e-se a
presente Reclamaçã o Trabalhista no intuito de serem satisfeitos todos os direitos
do Reclamante.
III. DO DIREITO
1. DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO
O Reclamante nã o foi registrado pela Reclamada para exercer a funçã o de _________
que foi admitida desde ___de ________ de _____, permanecendo nessa funçã o até o mês
de ___ de ________________ de _____, quando foi dispensado injustamente.
Destaque-se que o Reclamante jamais teve sua CTPS assinada pela Reclamada.
No art. 3º da CLT, o legislador trouxe o conceito de empregado estabelecendo
todos os requisitos necessá rios para que um indivíduo seja reconhecido como
empregado:
“Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza
não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário”.
Dessa forma, para ser considerado, é necessá rio que todos os requisitos trazidos
pela legislaçã o estejam preenchidos cumulativamente.
Durante todo o período em que o Reclamante prestou serviços para a Reclamada,
estiveram presentes todas as características do vínculo de emprego, quais seja a
pessoalidade, onerosidade, subordinaçã o e nã o eventualidade.
O Reclamante cumpria jornada de trabalho delimitada pelo empregador, além do
que trabalhava diariamente, exclusivamente para a Reclamada, nã o podendo ser
substituída, e mediante â nimo subjetivo de perceber uma contraprestaçã o mensal.
Dessa forma, requer que seja reconhecido o vínculo empregatício, para que a
Reclamada proceda à anotaçã o da CTPS do Reclamante, surtindo todos os efeitos
legais, como pagamento referente a todas as verbas rescisó rias e indenizató rias,
advindas da rescisão do contrato de trabalho sem justa causa, bem como a
liberação das guias de seguro desemprego ou pagamento de indenização
correspondente.
2. DO SALDO DE SALÁRIO
O Reclamante trabalhou até o dia____ de ________ de ____, mês que foi dispensado sem
justa causa, nada recebendo a título de saldo de salá rios.
De acordo com o art. 4º da CLT, considera-se como tempo de serviço o tempo
efetivamente trabalhado pelo empregado, integrando-se os dias trabalhados antes
de sua dispensa injusta a seu patrimô nio jurídico, consubstanciando-se direito
adquirido de acordo com o inciso IV do art. 7º e inciso XXXVI do art. 5º, ambos da
CF/88, de modo que faz o Reclamante jus ao saldo salarial. Dias relativo ao período
trabalhado no mês da dispensa.
3. DA JORNADA DE TRABALHO - HORAS EXTRAS E INTERVALO
INTRAJORNADA
Desde a sua admissã o, o RECLAMANTE sempre prestou serviços em horá rios
extraordiná rios, ficando desta forma em a inteira disposiçã o da RECLAMADA,
sendo que o Reclamante realizava na prá tica, um horá rio muito maior que ora foi
contratado, das ___ à s _______hrs, cumpria uma jornada de ____ horas diá ria, de
_______________, ____________, ___________ e _______, com intervalo as _______hrs para o
almoço (sendo que, em diversas ocasiõ es, somente um lanche) de
aproximadamente 30 a 45 minutos, sempre obedecendo este mesmo horá rio
referido.
Toda vez que o empregado prestar serviços ou permanecer à disposiçã o do
empregador apó s esgotar-se a jornada normal de trabalho, haverá trabalho
extraordiná rio, que deverá ser remunerado com o adicional de, no mínimo, 50%
superior ao da hora normal.
O Reclamante possuía uma jornada diá ria além do limite legal da duraçã o de
trabalho normal, que sã o de 08 horas diá rias, já que sua jornada diá ria de labor era
de _____horas, sem o devido intervalo intrajornada conforme o art. 71 da CLT. Neste
caso considerado jornada má xima de 06 horas diretamente, posterior como horas
extras. O que gera 06 horas extras por dia.
Conforme o artigo 7º, XVI e artigo 58 da CLT, sã o devidas as horas extras ao
empregado que trabalhou além da duraçã o normal do trabalho.
Por fim, o Reclamante faz jus ao recebimento do adicional de horas extras com
seus devidos reflexos legais, ou seja, o reflexo em repousos semanais remunerados,
férias acrescidas de 1/3, décimo terceiro salá rio e FGTS com multa de 40%.
Durante toda a contratualidade, devido ao excesso de trabalho e por ordem da
Reclamada, o Reclamante nã o pô de gozar da sua hora legal (60 minutos) do
intervalo intrajornada para descanso e refeiçã o (art. 71, caput, da CLT), tendo sido
tal intervalo suprimido, mesmo que parcialmente, pela Reclamada, gozando de
poucos minutos para refeiçã o e descanso.
A concessã o de intervalo intrajornada vem satisfazer norma de ordem pú blica,
afeta à preservaçã o da saú de e segurança do trabalhador (art. 71, caput c/c o art.
383, ambos da CLT).
Em razã o do seu cará ter cogente, o direito ao gozo do intervalo intrajornada nã o é
sequer renunciá vel pelo trabalhador.
A experiência histó rica demonstra que o exercício ininterrupto do trabalho por
longos períodos aumenta o risco de acidentes de trabalho, além de interferir
negativamente na saú de do trabalhador.
Segundo a exegese do § 4º do artigo 71 da CLT, o intervalo intrajornada, quando
nã o concedido pelo empregador, deve ser remunerado com acréscimo de no
mínimo 50% sobre a hora normal de trabalho. O legislador ao usar o vocá bulo
remunerar deixa clara sua intençã o de que a natureza é salarial, e nã o
indenizató ria, sendo devidos os reflexos legais e convencionais garantidos.
A mais alta Corte Trabalhista já pacificou entendimento no sentido de que a
inobservâ ncia do intervalo intrajornada de 1 hora (60 minutos), para descanso e
refeiçã o neste caso, importa em pagamento de horas extras com o respectivo
adicional, e nã o mera infraçã o administrativa, conforme se verifica da sú mula 437
do TST.
SUM-437 - INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO.
APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT (conversã o das Orientaçõ es Jurisprudenciais nºs
307, 342, 354, 380 e 381 da SBDI-1) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e
27.09.2012
I - Apó s a ediçã o da Lei nº 8.923/94, a nã o concessã o ou a concessã o parcial do
intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentaçã o, a empregados urbanos
e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e nã o apenas
daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da
remuneraçã o da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do
cô mputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneraçã o.
II - E invá lida clá usula de acordo ou convençã o coletiva de trabalho contemplando
a supressã o ou reduçã o do intervalo intrajornada porque este constitui medida de
higiene, saú de e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pú blica
(art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociaçã o coletiva.
III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, com redaçã o
introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando nã o concedido ou
reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e
alimentaçã o, repercutindo, assim, no cá lculo de outras parcelas salariais.
IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o
gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a
remunerar o período para descanso e alimentaçã o nã o usufruído como extra,
acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, § 4º da CLT.
Assim, o Reclamante faz jus ao recebimento do pagamento, como as horas extras
laboradas, a hora cheia (60 minutos) diá ria referentes ao intervalo intrajornada
previsto no art. 71, § 4º, da CLT, bem como, gerando reflexos em DSR (domingos e
feriados) e com este, reflexos em 13º salá rio, férias + 1/3 constitucional, aviso
prévio e FGTS.
4. DO AVISO PRÉVIO INDENIZADO
Tendo em vista a inexistência de justa causa para a rescisã o do contrato de
trabalho, surge para o Reclamante o direito ao Aviso Prévio indenizado,
prorrogado o término do contrato para o dia___ de _________ de _______, uma vez que
o § 1ºdo art. 487, da CLT, estabelece que a nã o concessã o de aviso prévio pelo
empregador dá direito ao pagamento dos salá rios do respectivo período,
integrando-se ao seu tempo de serviço para todos os fins legais.
"RECURSO DE REVISTA - AVISO PRÉVIO PROPORCIONAL - CONTAGEM. A Lei nº
12.506/2011, ao instituir o aviso prévio proporcional ao tempo de serviço do
empregado, fixou a proporcionalidade como direito dos empregados, a partir de um
ano completo de serviço, à base de três dias por ano de serviço prestado na mesma
entidade empregadora até o máximo de 60 dias de proporcionalidade, perfazendo
um total de 90 dias. Inexiste previsão legal para a exclusão do primeiro ano de
serviço, para o cômputo do aviso prévio proporcional. (...) (TST, 8ª Turma, RR-647-
85.2012.5.03.0027, Data de Julgamento: 18/12/2013, Relator Desembargador
Convocado: João Pedro Silvestrin, DEJT 07/01/2014.)".

Dessa forma, o período de aviso prévio indenizado, corresponde a mais 60 dias de


tempo de serviço para efeitos de cá lculo do 13º salá rio, férias + 40%.
O Reclamante faz jus, portanto, ao recebimento do Aviso Prévio indenizado.
5. DAS FÉRIAS + 1/3
O Reclamante tem direito a receber, todos os períodos de férias, acrescido do terço
constitucional, em conformidade com o art. 146, pará grafo ú nico da CLT e art. 7º,
XVII da CF/88.
O pará grafo ú nico do art. 146 da CLT, prevê o direito do empregado ao período de
férias na proporçã o de 1/12 por mês trabalhado ou fraçã o superior a 14 dias.
FÉRIAS PAGAS INTEMPESTIVAMENTE. PAGO EM DOBRO.
É devido o pagamento em dobro da remuneraçã o de férias, incluído o terço
constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na época
pró pria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo
diploma legal.
Sendo assim, tendo o contrato iniciado no dia ____ de ______ de ______ e terminado no
dia ___ de _________ de ____, o Reclamante faz jus as férias proporcionais acrescidas
do terço constitucional.
6. DO 13º SALÁRIO
O Reclamante tem direito a receber de todos os anos o 13º salá rio, conforme prevê
as leis 4090/62 e 4749/65 preceituam que o décimo terceiro salá rio será pago até
o dia 20 de dezembro de cada ano, sendo ainda certo que a fraçã o igual ou superior
a 15 dias de trabalho será havida como mês integral para efeitos do cá lculo do 13º
salá rio.
Assim, tendo iniciado o contrato do Reclamante no dia _____de ________ de _____ com
o término em ____ de ________ de ____, deverá ser paga a quantia de 12/12 em relaçã o
à remuneraçã o percebida.
7. DO FGTS + MULTA DE 40%
Diz o art. 15 da lei 8036/90 que todo empregador deverá depositar até o dia 7 de
cada mês na conta vinculada do empregado a importâ ncia correspondente a 8% de
sua remuneraçã o devida no mês anterior.
Sendo assim, Vossa Exa. deverá condenar a Reclamada a efetuar os depó sitos
correspondentes todo o período da relaçã o de emprego, tendo em vista que a CTPS
do Reclamante nã o foi sequer assinada.
Além disso, por conta da rescisã o injusta do contrato de trabalho, deverá ser paga
uma multa de 40% sobre o valor total a ser depositado a título de FGTS, de acordo
com § 1º do art. 18 da lei 8036/90 c/c art. 7º, I, CF/88.
8. MULTA DO ART. 477 DA CLT
No prazo estabelecido no art. 477, § 6º, da CLT, nada foi pago ao Reclamante, pelo
que se impõ e o pagamento de uma multa equivalente a um mês de salá rio
revertida em favor do Reclamante, conforme § 8º do mesmo art.
9. MULTA DO ART. 467 DA CLT
A Reclamada deverá pagar ao Reclamante, no ato da audiência, todas as verbas
incontroversas, sob pena de acréscimo de 50%, conforme art. 467 da CLT,
transcrito a seguir:
“Art. 467. Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o
montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à
data do comparecimento a Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas,
sob pena de pagá-las acrescidas de cinquenta por cento.”
Dessa forma, protesta o Reclamante pelo pagamento de todas as parcelas
incontroversas na primeira audiência.
IV. DOS PEDIDOS
Diante das consideraçõ es expostas, requer:
1. Que seja deferido o benefício da assistência judiciá ria gratuita, devido à difícil
situaçã o econô mica da autora, que nã o possui condiçõ es de custear o processo,
sem prejuízo pró prio.
2. A notificaçã o da Reclamada para comparecer à audiência a ser designada para
querendo apresentar defesa a presente reclamaçã o e acompanha-la em todos os
seus termos, sob as penas da lei.
3. Julgar ao final TOTALMENTE PROCEDENTE a presente Reclamaçã o, declarando
o vínculo empregatício existente entre as partes, condenando a empresa
Reclamada a:
a) Reconhecer o vínculo empregatício anotando a CTPS do Reclamante no período
de ____de _____ de ____ à ___ de__________ de ______ na funçã o de ________________;
b) Pagar os valores de aviso prévio indenizado – ___ dias, valor estimado R$
___________;
c) Pagar os valores de saldo de salá rio e horas extras, valor estimado R$
_______________;
d) Pagar os valores 13º Salá rios e 13º salá rio proporcional, valor estimado R$
___________;
e) Pagar os valores de férias + 1/3 e férias proporcionais + 1/3, valor estimado R$
__________;
f) Pagar os valores dos depó sitos de FGTS de todo o período acrescido de multa de
40% à título de indenizaçã o, valor estimado R$ _______________;
g) Liberar as guias do seguro-desemprego ou indenizaçã o correspondente 05
parcelas, no valor estimado R$ __________;
h) Pagar o valor da multa prevista no § 8º, do art. 477 da CLT, valor estimado R$
_________;
i) Todos os itens acima mencionados na letra b, c, d, e, f, g, h, com os devidos juros e
correçã o monetá ria sobre todos os valores, na forma legal;
j) Honorá rios de Assistência Judiciá ria, pagar honorá rios advocatícios no patamar
de 15% sobre a condenaçã o valor estimado R$ __________;
l) Protesta provar o alegado por todos os meios no Direito permitidos,
notadamente oitiva de testemunhas e depoimento pessoal.
Além disso, em nã o sendo pagas as parcelas incontroversas na primeira audiência,
seja aplicada multa do art. 467 da CLT, tudo acrescido de correçã o monetá ria e
juros morató rios.
Dá -se à causa o valor de R$ _______________ (_________________________________________)
para efeitos fiscais.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Cidade, ___ de _________ de _____.
Advogado
OAB/__ _______

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