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ST Rc Duk Son ae Sa a Fee ERR Cree Mee Cra Se acon PCr ete eed OR ac OnLy tarde para a manha seguinte. Sentado num toco de arvore, Seu Dito Pereira, com seu berimbau, canta uma linda ladainha. Ele, um senhor altivo, SOO eRe cee ee a responsavel pelos seus trés netos: Femi, cagula de 4 anos, renee § eus netos esperam o dia todo por esse mioniento de ; ACO LTE etc te ee te poe) eles, sob as luzes da lua e das estrelas, a0 samt dos sapos coaxando, dos grilos cricrilando, do peru grugrnlejando e até mesmo da cobra sibilando, bichos tipicos de Noar. Sentado no chao, admirando o av6, esta Akin, o neto mais Sol OC aan Mec cate tal eet ett eS Deitado no quadril de Akin, esta Kayin, e deitada sobreeste, acacula, Femi, Kayin e Femi bocejam muito, tentando ficar SO LSB ceca ce eno eae Ce UOC acca ne eee ane tent ee Re Oa cea a eee eee en foo E Tics hate ent teenth DOG eet CES en Cane ean £ manha. Um galo canta. Akin abre os olhos e se espreguica bocejando. Com preguica, se levanta, olha para o lado e vé seus irmaos ja acordados, um olhando para o outro, brincando e caindo na gargalhada, um admirando os crespos do outro, Akin segue se arrastando de sono para o banheiro, escova os dentes. Ajeita 0 cabelo todo chocho, faz cara de quem nao gostou e, molhando as maos, aperta, esfrega e puxa os fios para trés. Quer 0 cabelo assentado, grudado na cabeca. Entdo, sai do banheiro correndo, pega sua mala, uma manga e vai. Passa pela porta e volta para apanhar © boné, pendurado em um mancebo no canto da sala. + ROSE ANNE ert Seu Dito Pereira esté sentado em seu velho banco, tem uma caneca de café na mao, repara em siléncio cada gesto do seu neto e diz: — Bom dia, meu filho! Onde é que vocé vai com tanta pressa? — Benga, vo! Estou indo para a escola, atrasado, como sempre. — Menino! Por que voce tem de colocar esse boné todos 0s dias na cabeca? — V6! Eu uso boné porque é moda. Todos os meninos da minha classe usam! — Ah, bom, sendo assim... V4, meu neto, vovd te ama! 1B A kin estuda na Escola Estadual Zacimba Gaba desde que era bebé. Seus amigos sao 0s mesmos, Ao entrat na sala de aula, atrasado, ‘Akin olha para seus colegas de classe, todos sentados e enfileirados e, vé, ‘mais uma vez, que somente ele usa boné. Sem jeito, lembra que mentiu para seu avd, que tanto ama. © tempo passa em sala de aula, até que o sinal toca, convidando os estudantes para brincar no patio durante o intervalo. Akin se junta aos colegas de classe, Paulo ¢ Marcos, para brincar de pega-pega. Num determinado momento, Paulo pega Akin ¢, sorrindo, diz: — Peguei! Peguei 0 “Pelé”! Akin olha assustado para o colega, sem compreender 0 motivo de estar sendo chamado daquela forma, e logo afirma: Me solta! Meu nome é Akin; no quero mais brincar disso! De ec Em ore me te oa eett or € sugere outra brincadeira — pique-esconde, Akin e Paulo aéeitam. Na brincadeira, Akin, escondido atras de um pilar are ieee Rose aceon mere a eee Se cone ania Parem com isso. O que esto fazendo nao € certo, Vocés saber meu teats Chateado, Akin se afasta dos dois e vai para o outro lado do patio. Ele Bo ee ey Te yet aa usando apelidos que reforcam a cor da sta pele, Aqueles xingamentos Ce aura Moet aan ear et eee Aquela manha estava bem dificil para Akin... Protec OM OTe TENET E TRO ON Ly Pree ere EO Leto eek CRC UE anc ec Ly eae te RRR Ogee tong Tea ue ens Be SOM oe en teee ORCC Erase Ric AU Lied Oa CR elle Se eet ee aCe ens — De policia ¢ ladrao de galinhas — responde Marcos. NC eee ee ec ceases fe See nce Ton BY Eireec eee nice — Policia? Onde jé se viu alguém de sua cor brincar de ser a policia? Re CNR aes Once RRR Lun PR Sse nasi Cet rnc eos Foi o mar que se viu nos olhos de Akin. O mar. Seu corpinho franzino Raton ar cater econ Oem sc Pere oe ces Osinal tocou, a aula prosseguiu e terminou. Akin voltou para casa quase sem forgas para caminhar, numa tristeza infinita. Nem Kayin nem Femi conseguiram tirar um sorriso de seus labios. A noite, sentado aos pés do avé e seu berimbau, chorou olhando para as Trés Marias, Naquela noite, Akin nao sentiu o cheiro do pao, do café nem mesmo do bolo de fubé Foi dormir e sonhou. kin estava caminhando sozinho na mata. Se eS Oe OS Sree EN OCR en oes ncn nee ee eed parecia querer parar de susto. Stace Ce Cenc ee tea Pee eae occa VET Cos CC Proce ccc Reece CAR Ooms) caminhar em sua diregao. Seu coragao comegou Pe cec nC MC MOn Cd Pree Ce ORCC) Perennial i CcorenccaS eo ca que ficava cada vez mais intensa, porque s Pee CCR Cee RCo Pe Metco een Gace te Me Caen eCom Reon eo Pee onc enna RO cect para ele. Era alto e forte, um cagador. Em uma Greener eae eee RMS CN Ps RRM cM pedago de galho. Seus olhos avermelhados PONTE C CRC ES CMS ae crete ate UCU POR Cn Meat t OIE Poeun ay RrateRe OMe niCt a au ce Coon kee av6 e seu pai. Até que o siléncio foi quebrado: fi Re ee RCRA ORSO ume COST eae Td CCN Soe oe ya ec aaa Cec pet RoR once Cruciate ae een Te ea ee cee Car mtn |) dia amanhece, o galo canta, Akin acorda e se levanta. Tudo acontece como em todas as manhis. Na escola, hora do intervalo, Akin e seus amigos conversam. — Akin, nés estamos curiosos para saber por que vocé vem todos os dias de boné para a escola. Tanto que nés nem sabemos como ¢ 0 seu cabelo — diz Paulo. Sorrindo sarcasticamente, ele olha com olhar de maldade para Marcos. Akin responde: — Bu uso boné porque é moda na cidade grande. — Bora brincar de pega-pega? — pergunta Marcos. E 0 trés pulam rapidamente, com toda a alegria de menino quando brinca. Akin até se divertia quando Paulo, num salto, arranca 0 boné de sua cabeca e comega a apontar para seus cabelos, enquanto gargalha com 0 amigo Marcos. Imediatamente, Paulo joga 0 boné para 0 outro, € ficam os dois assim, fazendo Akin pular entre eles, tentando recuperar 0 boné. Os meninos gritam: — O cabelo do Akin é duro e torcido, duro e torcido... Bastou! Aquilo foi demais para Akin, que saiu correndo, fugindo da escola. Correu, correu muito até chegar a sua casa. Lé, foi para o banheiro. Subiu no banquinho e se olhou no espelho, que refletiu uma imagem: era ele, mas branco, cabelo liso, com topete e olhos azuis. Ele se assustou, piscou os olhos ¢ chacoalhou a cabeca. Abriu as palpebras novamente e continuou a se enxergar branco, Sorriu Ah! Akin aproveitou, fechou os olhos e se imaginou o policial na brin- cadeira de policia e ladrao, vé seus colegas sorrindo para ele, mostran- do respeito, chegando para um abraco e conversando amigavelmente, Abriu e fechou os olhos pela terceira vez ¢ se viu como realmente é: um menino negro. E se entristece. Akin abre a porta do armarinho e pega a tesoura do avé. Olha no espelho € vé seu rosto ao lado das laminas. Seu olhar, que estava tristonho, se transforma em raivoso, frio e decidido: vai cortar seus cabelos. Com @ tesoura na mao, ergue o brago direito num movimento brusco e decidido, levando-a até sua cabeca. Akin se assusta e olha, ainda com raiva e respiracio ofegante, para os olhos do avé. Seu Dito Pereira, muito sério, encarava 0 neto, mas logo passou a olhar 0 menino com ternura e emogio. Retirou a tesoura da mao dele e 0 abragou. O corpo de Akin ficou rijo por um instante, ndo aceitando o abrago do avd, até que nao resistiu e retribuiu. Lagrimas caem do rosto de Akin. Seu Dito Pereira segura os ombros do neto, que mantém a cabega para baixo. Erguendo a cabeca dele e olhando bem no fundo de seus olhos, diz sem nada falar: “Tenha orgulho de si mesmo”, Entao, retira Akin do banheiro eo leva para a sala 14, Femi e Kayin, sentados no chao, se olham assustados, ao mesmo tempo que observam atentos Akin e 0 avd, sentindo que algo estava errado. O avd se senta em seu velho banco e puxa Akin para o seu colo. ‘Meu neto! O que vocé tem? Por que tanta consumigao? — 0, mew av6... eu s6 queria ser diferente do que sou; queria ser brancol Eu olho a televisio, olho as revistas ¢ nao vejo ninguém parecido com a gente, vd, com a nossa cor, com 0 nosso cabelo. Ninguém me acha bonito. — Chega de bestagem, menino! Vocé precisa dar um jeito nisso e parar de se sentir menos que os outros, Deve se aceitar do jeito que é e se achar muito formoso. av6 pega o berimbau, que est ao lado dele, e canta uma ladainha, mostrando 0 quanto o negro é sofrido e desvalorizado na sociedade alertando o neto sobre quanta luta é necesséria ainda para que alcance a valorizagao e respeito. =e a iy Fn — Vové, os meninos tiraram A forca o boné da minha cabeca e comegaram a rir do meu cabelo. Eles disseram que meu cabelo é duro e torcido e nao devolveram meu boné. E agora? Como eu vou para a escola amanha? Seu Dito Pereira se levanta e segue em diresio a um bad empoeirado, Abriu a tampa ¢ pegou uma pasta de couro marrom, bem antiga, que entregou nas maos do menino, dizendo: — Vamos para o quintal caminhar entre as flores e as plantas, Elas, guardias das seivas que curam, precisam testemunhar 0 que estamos vivendo para conseguirem te curar. No quintal, Femi e Kayin rapidamente se sentam entre pés altos de manjericio e margaridas amarelas e brancas. Femi pega flores eas coloca nos cabelos. Eles olham um para o outro e do uma gargalhada gostosa. Seu Dito Pereira e Akin caminham na roga, entre as drvores e os canteiros de ervas. O av6 colhe alecrim e arruda, cheira as ervas e as coloca no nariz.de Akin para ele também sentir os aromas. i 4 na cozinha, 0 avd pega uma colher de pau e, em uma lata, apanha banha de porco. Junto com as ervas colhidas, aquela gordura vai parar numa panelinha velha e amassada para cozinhar num fogio a lenha. Enquanto Seu Dito mexe a pogo, conversa com o neto, sentado num banco, observando o avo remexer 0 caldo. — Filho, abra a pasta que Ihe dei e olhe os desenhos e fotos que esto dentro dela. O primeiro desenho é de seu tataravd; o segundo é 0 seu bisavd; na primeira foto, eu; e na segunda, o seu pai. Agora eu te pergunto: 0 que todos nés temos em comum? — Todos vocés sto negros? — observou Akin. Seu Dito Pereira sorriu e continuou: — O que mais vocé vé? — Todos vocés tém cabelo torcido. — Filho, jamais reproduza os xingamentos que vocé aprende com os seus colegas violentos, no é correto, O que vocé nao conseguiu enxergar nas imagens ¢ 0 orgulho que nds demonstramos ter de nds mesmosedo nosso cabelo crespo. Nosso cabelo ¢ crespo, filho, Herdamos essa crespitude dos nossos antepassados, de rainhas ¢ de reis, afticanas e afticanos, — Rainha africana? Rei africano, vo? — Isso mesmo. VA passando ¢ veja os outros desenhos dos nossos parentes. Todos os homens séo parecidos comigo e com voct: valentes, guerreiros, trabalhadores, Além disso, eu soube que todos usavam essa receita que estou preparando. Vocé vai saber o poder do tratamento natural & base de banha, ervas e sabedoria africana, que foi passado do tataravé e do bisav6 para mim e que passei para o seu pai, Agora, vou passar esse conhecimento para voce: éum hidratante que vai tornar seu cabelo mais encantado do que ja é Passando os desenhos, Akin se surpreende: — V6, esse cagador! Quem é ele? E 0 que estava no meu sonho! — Kkkkkkkk, Ah, €? Ble visita muito os meus também, desde que eu era crianga, Ele é um dos nossos parentes mais antigos. Descendemos de uma linhagem ancestral de cagadores. Ele mesmo me contou num sonho. E eu o desenhei. © av6 pede para o neto se sentar no chao segurando 0 pote com o preparo nas maos. Delicadamente, ele passa o hidratante nos cabelos de ‘Akin, mecha por mecha, que ficam brilhantes e fofas. Akin continua a olhar admirado para os retratos de seus familiares. O silencio foi quebrado pelo avé ao pedir para o neto tocar o fundo da pasta marrom, percebendo um esconderijo secreto. — Ai eu escondo um tesouro africano, filho. — Um tesouro, vovo? Um tesouro africano? O que & Enquanto pergunta, Akin descobre um fundo falso na pasta e retira de lé0 tesouro guardado pelo avé e o ergue, como quem ostenta um troféu. — Isso mesmo, Akin: um garfo de marfim, feito do dente de um elefante encontrado morto muito tempo atrés. O av6, do bisavé, do trisavd, do tataravé do seu tataravd o encontrou e fez esse artefato com as préprias mios. Esse garfo é o pente usado pela nobreza africana e esta em nossa familia hé alguns séculos. Femi e Kayin olhavam surpresos para 0 avé e para o garfo, encantados com aquela reliquia africana, Seu Dito Pereira pegou o garfo das maos de Akin e comecou a pentear 08 cabelos crespos do neto. Os fios, envolvidos naquele hidratante, deslizavam brilhantes como fios de seda fabricados na hora pelo proprio bichinho. © av6 nao poupou os fios nem tampouco o garfo: armou 0 mais que pdde os cabelos do neto, Seu Dito Pereira fez o maior black power do mundo! Ao terminar, deu um espelho para Akin se olhar. uando Akin se olhou, viu um principe africano admirando uma presa de elefante encontrada no chio, Ele piscou os olhos chacoalhando a cabega e, ao abri-los novamente, se viu um principe rodeado por criangas na volta de uma das muitas cagadas vividas ¢ com 0 nobre marfim nas maos. Piscou de novo, chacoalhou a cabega e, ao abrir os olhos, se viu como ele proprio: um belo menino negro, com um penteado simbolo de gléria e poder. Encantado com a visao, sorri. Seu Dito Pereira reconhece no sorriso do neto um pequeno principe negro. Tira 0 espelho da mao de Akin e diz: — Eita, menino, como seu ci esconder num boné! belo esté formoso! Bonito demais para — E verdade, v6! Eu sou um belo principe! Femi e Kayin admiram a beleza do irmao. Assim, desse jeitinho, a noite caiu serena e a harmonia se fez presente naquele lar. fos seguinte, Akin ja estava saindo de casa para ir a escola. Ele FF colocoua mao na cabeca e voltou para pegar o boné.,. Foi quando lembrou que ele havia ficado na escola e que no mais precisava dele Entao, sortiu e levantou a cabeca com orgulho e felicidade. De repente, diante dele, sua familia... Como ela era linda; avé e irmaos, todos com 08 cabelos crespos armados e brilhantes. — Hoje, vamos & escola com vocé, mostrar nossa crespitude - disse 0 avo. E, antes que 0 menino pudesse responder, completou: — Vou levar hidratante e o pente de marfim para que voce os mostre a sua professora e colegas de turma. No patio, as criangas estao todas em filas. A frente da fila da turma de Akin, esté sua professora, Dona Geni. Seu Dito Pereira foi até ela. — Bom dia, Seu Dito! — Dia bom, Dona Geni! Hoje, resolvi visitar a escola ¢ trouxe aqui um pouco da histéria da minha familia para vocés, Posso mostrar? — Satisfagdo, Seu Dito Pereira, satisfacao! Vamos até a mangueira mais linda da escola? Todos da classe de Akin, jé acomodados aos pés da mangueira frondosa ¢ cheia de mangas penduradas, observavam atentamente Seu Dito Pereira, sentado num toco de arvore ao lado da professora. Seu Dito mostra seu élbum, vira suas paginas e todos sorriem, abismados ¢ felizes. No final, mostrou a foto dele com cabelo crespo, num black power bem armado, e disse: — Entio, isso foi o que vim contar para vocés: a riqueza da histéria do meu povo negro e africano e 0 orgulho que temos dos nossos fios crespos, Mostra para eles Femi! Femi, sorrindo, chacoalhou a cabeca e dos seus cabelos crespos sairam computador, flor, carrinho, quebra-cabeca etc. — Kayin — disse Seu Dito — agora é a sua vez, Mostre para eles, Kayin, sorrindo, chacoalhou a cabega e dos seus cabelos crespos sairam passarinho, boneco, awalé etc. — Meu neto mais velho, Akin, agora é contigo — disse 0 avo. ae OIC cen tie Meee weet mcr wren omer re Erle tM ces eee) oes Me re ee OKC co ce L Tn CCC eat mcon ey EMOTO) TTr Wy crsCm Cos Coot BU ET Cns etme RGus) CMA CORSE Cert eam Dona Geni, encantada com tanto conhecimento compartilhado, vibra conear te tens SC Ce Om omen ee eee SOL acre ac eee Re eee Paulo e Marcos, apés terem ouvido com atencio tudo 0 que Dona Geni fal PEO ER Re Om come eT On tae he Desculpa, Akin, por tudo que fizemos de ruim com vocé. F que nés sabiamos da fora e da grandeza dos africanos e afrodescendentes, Dee eres De teen ee ea ey Bron rmon enerett att es : Seer eaters ee ete Antes de comecar a brincadeira, Marcos devolve o boné para Akin, que, De en Dera eae ers CULO Ona CTE Rote See a RS eat Pcie See OR re CORE On renee eee enor tec se Reem connie Moet Caren Tern Oe correndo, Le LUG accra nee sin eth i £ Pee Eee orca) eet erent Poe eet rar sapos coaxando, grilos cricrilando, peru grugrulejando e Pree er ets PN eto EMT MC STM Te ne COMM TEE Ts Coe COREA Cree ee RUS M CCC Ron Ucn ee te eaCR nn een) a se amar e pelos dois irmaozinhos, que mostram a ele, no dia a dia, nos gestos mais simples, como valorizar 0 que a gente é e a importancia de sorrir. COT SMO CRE a ae VA RUC Uoee UA CO Sona OTOL Sree RSC LOSSAnI0 Abdias do Nascimento; Nasceu em Franca (SP), em 14 de marco de 1914, e faleceu no Rio de Janeiro, em 23 de maio de 2011. Foi um ativista contra 0 racismo; ator, poeta, escritor, dramaturgo, artista plastico, professor universitario, deputado federal e senador. Alvin: Nome que significa homem valente, guerreiro, heréi (lorub4, Nigéria). Awalé: Jogo de tabuleiro tido como um dos mais antigos da Africa. Oriundo da Costa do Marfim, desenvolve raciocinio légico-matematico e solidariedade, pois se trata de um jogo de semeadura. Buit: De acordo com os diciondrios, é nome carinhoso que se da a qualquer moleque de morro; menino que mora em favela. Também & apelido dado ao ator negro Edvan Rodrigues de Souza, que trabalha desde 08 6 anos no programa humoristico A Praga é Nossa, do SBT, fazendo o personagem Azeitona e, atualmente, faz o gari palpiteiro. Nesta nossa historia, trata-se de recurso preconceituoso dos colegas de Akin para dar destaque a sua cor. Carol Conka: Seu nome é Karoline dos Santos Oliveira, nascida em Curitiba (PR) em Ie de janeiro de 1987. Ela é uma rapper, cantora compositora que exalta a forga da mulher na sociedade. Carolina Maria de Jesus: Mineira de Sacramento, nasceu em 14 de margo de 1914, tendo falecido em 13 de fevereiro de 1977 em Sao. Paulo. Foi descoberta como escritora, compositora e poeta moradora na Favela do Canindé. Seu livro Quarto de despejo, didrio de uma favelada é um best-seller, tendo vendido mais de 1 milhdo de exemplares. Foi traduzido para 14 idiomas. Fimicida: Leandro Roque de Oliveira nasceu em Sio Paulo no dia 17 de agosto de 1985. Rapper, cantor e compositor que se tornou famoso pela capacidade de criar rimas de improviso. E considerado uma das maiores revelagdes do hip-hop brasileiro da década de 2000. Atuou como repérter em programas de televisio, como Manos e Minas, da TV Cultura, e Sangue B, da MTV.

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