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-ARGILA~ past Gente Argila ¢ 0 aglomeranté mineral emprogado nas arcjas ~ Generalidade: sintéticas de-moldagem. 3 resultante dos resfduos de decomposigao de vSrias rochas bésicas. Argila - ABNT - Rocha goralmente pldstica constituida @ssenetalmente por silicatos de Al hidratadds, denominados Argilo- ~minerais. HA trés tipos de argila, empregados nas areias de mol- dagem, classificados de acérdo com a natureza da rocha donde pro- vén: Montmorilon{ticas: resultan dos resfduos da erosdo das cinzas vul~ cainicas. erosao dag. rochas granitiaas e Cadiinicas: provém.dos residues pasditicas. Iiftieas: se originam da decomposigao das rochas micdeoas. +. 0 estudo ea classi Sodas argilas 6 realizado por meio de radio K-de difrago ‘¢ considé cm medir as disténcias entre os planos atéiiicos do cristal: de'argila. Bum problema que fogo ao estudo das caractoristicas tecnolégicas das argilas de que se occupa o. presente trabalho. Pi Fungo da argila:~ A argila, quando adicionada ao componente granu ler, areia base, ¢ umidecida, comunica ao sistema - ar a,argila,d- gua ~ as caracteristicas de pl4sticidade © consisténcia, que cons~ tituem a propricdade teenolégica designada por moldabilidade, A plasticidade é“caracteristica pela qual_a areia de moldagem muda de forma pela ago de forgas exteriores. A considéncia $a caractoristica. pela qual a arcia de mold@agem mantém uma dotorminada forma adquirida, reagindo, dentro de cértos limites, & agao do forgas externas. Estas propriedades ‘sao a meio de ensaios, dliadas numdricamente por - 22- A consisténcia é aedida pelo limite de resistencia a compressao, de wa corpo de prova padrao. A plasticidade 6 avaliada pela porcentagem de defor ma- ga0, que sofre o corpo de prova padrao, ao atingir o limite de re- sisténcia & rutura. Resiliéncia:- & ua indice convencional yue representa o liaite ao trabalho de deformagSo da areia durante o ensaio de resistancia. A resiliéneia é dada pelo produto do limite de resisténcia, pela ' percentagea do limite de deformagao. Fig.l. L = 13 Tite De DaFonaagio 1,2 2 a a a rey 8 ey ‘ag ae o 8 3 (Lins ‘DS IRESISTENCIA —Q? do 2 A a oli ia is wot ttyey titties p 7 T 2 3 Deformagao % . 7 Fig.l - Curva de variagdo: resisténcia x deformagdo. Assim, nuga areia de moldagem que apresenta um limite de resistencia a coupressao igual a 1,0.Kg/em* eum limite de de- formag&o percentual igual a 2,2, a resiliéncia sera: 1,0 x 2,2 = = 2,20 Ke/em® BSCOLHA DAS ANGTIAS Geralmente as argilas sio escolhidas de acordo com as propriedades tecnolégicas que conferem a areia de moldagem, embora © conhecimento da composigdo, refratariddade, classificagao, etc, concorram para facilitar a sua’ selegao» Na escolha das argilas procede-se de duas manoiras: a)- Padroniza-se uma wistura - areia, argila, agua (aea.a) determi, na-Se a resiliéneia do sistema pelos processos convencionais. b)- Fixa-se uma determinada resilicncia e, por tentativa, determi- na-se o teor minimo de ar a da mistura S o que forne re~ ailiéncia prefixada. Umidade 6 -~ Bo toor de dgua que dé ao sistema a.a.a, valor mé ximo para uma dcterminada caracteristica, como, escoamento, mol@abi, lidads, resiliéncia, pormoabilidade,cte. Equivalonto:- Pare varias argilas, os teores que correspondem a un mesmd valor de resiligéneia, denominam-se equivalentes. Ao menor & quivalente correspondor4 a melhor argila. TABELA I AGLOMBRANTE Umidade 6 bilidade APS a compre sa° 2 orm % siliéneia Ke/en® SODER AGLOMERANTE DAS ARGILAS:~| 0 poder aglomorante das argilas de corte da acio simultanca de tréb “fércas: a - Férgas eletrostéticas, resultantes da dissociagao da 4gua » - Pércas do tonsdo superficial. . ¢ = Forgas de atrito ontre ss partioulas. a - Forgas clotrostéticas Fondemontos fisicos-gjimicos:- A argila quando umedecide, quer iso ladamente, quer misturada com um material ¢: aular grosseiro, adaui, re as caracteristicas de consisténcia ec plasticidade, o que mostre que*fgua desonvolve dotemminac s fércas de atragao ontre as superfi eg a pkg Gugl le S75 » originam a consisténcia. Ao mesmo tompo verifica-se uma liberdade limitada de movimento mituo das particulas da argila quando submo. tidas a agao de forgas exteriores, dando como rosultado a plasti dade. A oxplicagdo déstes fonémonos foi oneontrada na FLsico -Quimica. Assim, a sisténeia das argilas $ justifieada polo ~ fonémeno de“Sorgéio iénica da Sgua ou do outros Liquids hiaroxiéni cos sébre as particulas clementares da argila. Det mminados mincrais argilosos tém propricdade dc dis sociar a BY oH (gua, sogundo a reagio H,0 , adsorve és ions no interior das camedas iénicas da argila (camadas de Hel : WOholz), bem como, adsorver na superficie da particula, ma Pine - pelicula d'dgua de o: ssuro molceular, Osions adsorvidos, dependem da reagdo apresentada pela Quando & argila apresenta pH bdsico, o ion H* 6 ads or vide, quando o pH ec dcido o ion ydsorvido 6 OH ARGILA ACIDA . ARGILA BAsIcA . Fig.2 - Esquema cxplicativo do caréter iénicc, nas propriedades aglomerantes das argilas. Entdo as férgas do atragao dos ions HY ¢ OH situ: os no interior das camadas idnicas das particulas ¢ no oxterior, se 9 Poem ao afastamento destas particulas no sentido perpendicular > as suas superficics (fig.2) - resultando daf a caracteristica de consisténcia. 0 movimento das particulas no sentido pararclo as su- perficies adsorventes pode sor realizado, dentro dc certos limites porque néo contraria o cquilibrio das cargas ~ resultando dei a ea racteristiea do plasticidadc. Além disso a pelicula d'dgua de ee- possura molecul or, somi-rigidamonte ligada 4 superficie da argila ago como lubrificante. Fig.- 3.0. Quando o sistema 6 agitado ou pressionado, o tensio sy perficial da d4gua, faz com que a policula d'dgua se rompa ¢ forme giépulos osféricos, ainda parcialmente ligados pola camada ionica de Holmholz. ntdoki um aumonto considerdvel de plasticidade do ~ gistoma submctido a pressao ou agitagio, que desaparece logo que ~ Sstos agentes sojam suprimidos. fiste fendmemo é chamado de tixotropia ~ fig. 3a e 3b. Bm repouso - a Agitada - Res SS XS + Lr ¢ SRS SL pet S ce ' SS ) SHR Kad NE : | NN yy \ MW y yy YW YY Y) ‘a ‘ig.3 - Esquoma explicativo do. fenomeno de tixotropia, b= Forgas de Tonsao Suporfi 1 Estas férgas agom no sentido de evitar o rompimento ~ das peliculas a'4gua quo onvolvom ¢ gé unem as particulas de argi-~ la, concorrendo para manter a consisténcis. c= Forgas de atrito As férgas ac atrito se opdem ao movimento das particu las. Apés a agao do férgas extoriores, o sistema - a.a.a. assume uma determinada forma, que é mantida em parto pela agao das for- gap de atrito. Do expésto verificamos que as forgas eletrostiticas - 4ém um papel pre portanto, quanto m férgas, tanto maior seré o poder aglomerante da a ila, dai poder mos concluir o seguinte: ~a) 0 poder aglomerante da argila varia na ragao inversa do ta nho das partfioulas e dirctamento com a superficie ospecifi- ea das particulas, porque a agéo das fércas cletrostiticas é wm fonémeno do suporficic. -b) Em consequéne: tam melhores resultados. os mater. is lamclares so es que aprosen~ TIPOS DE ARGILA No infeio do capitulo vimos que sao trés os tipos ac argilas que podcm ser cmpregados om arcia de moldagem: Montmoriloniticas, Caolinicas e Iliticas. Das trés, a montmorilo- pitiea fornece A arcia maior niimero dc ea! ete fsticas tconolégica. A seguir cstuda MNOS 4 : principais caracteristicas dés ses tipos de argila o o modo de avaliagao dessas caracteristicas. Argila Montmorilonftica:~ Bona fundigdo designada pelo nome de - “pentonita" Enbora cxistam jazidas dessa argila om territério na cional, ainda importamos bentonita de vdrios paizes ¢ dos, Argentina, Peru, ete.). As bentonitas dividen se cur bentonita sédica o bentonita edlcica. - Propricdades das bentonitas = a) Sédica - Glasse 1A ou bontonita do Ocsto.(regiao onde 6 encon~ trade nos B.U.) ~ Reagéo: Bésica - pH: 9,2 ~ Ions adsorvidos: Séaio(Na*) em alta concentragao. - Grande poder de suspensio. ~ Flevada expansdo volumétrica (Sorve, aproximadamente 5 vézes 0 sou péso om dgua c nestas condigdcs ocy ‘oa um volume 15 vez maior do que 0 original). Esse fato decorre da grande distén~ cia entre os planos cristalineg da argila (8,6 4 21,4 Angst.) A coesao entre os planos cristalogrdficos varia nz raz io inversa ~ (fungSo do 22 grau) da sua distancia mitue, portanto é razodvol su por quo a estrutura montmorilonitica permita uma pormcabilidedo & agao iénica, dentro da prépria estrutura cristalina, o que pommite dizer que essa argila tom superficic interior maior do que a sur perficic oxterior). — Toor de umidade menor do quo o necessdrio a outras argilas para fornecer as caractor{sticas semelhantes. ~ Acabamento superficial das pogas: bom. ~ Indice de plasticithdc: grande. — Resist@ncia & comprossdo, om corpos dc prova, verdes, sécos ¢ ~ quentes: grande. - Tixotropia. Buprégo_principal:— Areias do moldagem para motais do alto ponto de fusio, ferro fundido, ago o pegas grandes. %) Géleica - Classe 1B ou bontonita do Sul (por scr encontrada no sul dos E.U. ). Apresonta as seguintes propricdades: ~ Reagao: dcida - pH i 6,2 = Ions adsorvidos: Catt e at - Alta resisténcia a verde ce moderai resisténcia a séco ¢ a quento. = Boa colapsibilidade. - Boa permeabilidade. ~ Facilmente misturdvel Eaprégo principal:~ Mctais n@o ferrosos, ferro malodvel e em arcias de macho. Os ions das bentonitas dispoem da propricdado de troca, de modo que 6 possfvel passar de wna argila edlcica a uma argile - sddica(bontonita ativada) pela adigéo de clotrélitos alcalinos. Bn geral as caracter{stbas das argilas ativadas por solugdes alcali- nas tém propricdades ligciramente infcriores As argilas naturais. 0s c&tions monovalentes K*, Nat, Li* e ovtros, quando - introduzidos sob forma do clotrélitos, om concentragao moderada — -~6- (2% do c&tion) tém agao pepetizante sdébre a ar disper sao das partfeul: mucntando a superficie ativa o elhorando 0 po der omerante. Por outro lado os deidos fortes tondem a flocular a argila, aglomcrar as particulas. Os deidos orgénicos cxercema -~ mesma agao dos edtions alcalinos. Argila Caolinica:- Tom propricdades varidveis dc acérdo com o seu ar renjo estrutural. Aprosenta baixa capacidade de absorgao de ions. Propricdades, (Relacionadas com as das bentonitas). ~ Poder aglomerante: monor ~ Toor de umidade: maior ~ Pormeabilidade: menor (devido A estrutura fechada). - Duroza 8 verde: monor (Apresontando maior incidéncia de defoitos do"lavagom". ) - Rosisténeia a séco: menor, - Colapsibilidade: menor (prineipalmente nos machos). - Acabamento superficial: melhor (devido ao alto tcor). Enprégo: Em motais de baixo ponto de fusao ¢ de baixa tensao super ficiel. Argila Ilftica:~ Estas argilas sao geralmew empregadas como aglo- merantes das aroins de moldagon misturadas a outras argilas. apre- sontam baixa refratariedade c mom sempre +ém propriedades aglome- rentes satisi 0 que oxclui o omprégo de certos tipos dostas argil Bmprégo das _a: 5 Na prétiea avalia-se as propriedades das argilas para - emprégo cm arcias de moldagom, submotcndo corpos de prova prepara— dos com uma mistura padrado ~ argila-arcia-4gua - 2 uma série de = onsaios . Os resultados désscs ondéaios devem corrsspgnder a uma especificagao elaborada de acérdo com a prética. Mistura padrao para avaliagao das propricdades da argila - Arcia base... 1. 1 es . 20008 -Argila.. . 2.1.2... 200 ~ Aga, ee ee 70m Umidade, se ee ee ee ee ee 3D @ 45H Pormeabilidade. we ee ee + 40.0 50-A FS. Resisténcia a comprossdo. . . . « « 0,5 4 0,7 Ke/cm™ Doformagdo. we ee te ee ee ee aD a 26 Dureza. se ee ee ee ee ee es 60 a BO ALPS. Resiliénciay . . ee ee ee ee + 0,9 a1,2 Ke/on® Escoabilidade .. - 75 a 85 A.P.S. = (Capacidade da arcia so adgvar & superficie do modélo, quando forgada). Permeobilidade. . . . + +e + eee + 50 2 80 ALF.S. Resisténcia a compressio. . . . «+ 2,5 0 3,8% Dureza, se ee ee ee ee 2 25830 ALLS. fisses ensaios nos pormitom avaliar a propricdade desig nada por Moldabilidadc. Essa propricdade, atualmonte, pode ser ca racterizada também polo onsaio de ponciramento cm condigdes padivos isto 6, a facilidade com que a areia preparada pode scr poncirada. Além dos onsaios realizados cm laboratério, para ava- liagio da moldabilidade, deve-se realizar onsaios nos moldes. COMPARAG ‘KO ENTR2 OS DIFERENTES PIPOS DE ARGILA A comparagio entre virios tipos de argila pode ser roa lizaaa fixando-sc um determinado indice de resiliéncia ¢ determi-~ nando-se 08 oquivalentes dessas argilas que permitom alcangar o in dice prefixado. Por simplificagéo aritmética podeo-se determinar = quantas partes om péso dc wma argila devem sor utilizadas para - substituir una ou mais partes de outra argila, pars se ter a mesma resiliéncia. Assim para so tor uma determinada rosiliéneia precisa- mos emprogar 4 partes om péso dc pontonita, 8 partes de argila ili tica c 12 de argila caolinica. A rclagéo sord de 4:8:12 oul 3. 0 quadro soguinte, claborado por Duleck -(1) permite comparar algu mas caractoristicas arcias de moldagom decorrentes das argilas -10- utilizadas. Assim, consi ando a rosisténcia a verde verificamos quq devemos ompregar uma parte de bentonita sédica, 2 partes de ar gila micdcea c 3 partes do argila cacliniea para so tor resistén~ cia cquivalente. Valor relativo das Requisites doscjéveis na varias argilas aroia de fundicao +. Caclind ws ogeon Bonto- . tica nite rosisténcia da arcia vordc maior 3 2 1 rosisténcia da arcia seca maior. 2 3 1 permoabilidade maior++++++++++ eee 2 L monor umidade de trabalho...+.+-+ 3 2 1 maior ponto do sinterizagdo:+++++ 1 3 2 maior aurabilidade eee L 3 2 maior fluxibilidade pee! 1 3 molhor colapsibilidadc++++e..e+6+ 2 1 3 maior vosiliénciaessssceeseeeeees 2 3 1 monor contragad+s+esteeeeeeseeese 2 3 2 menor mimero de torrdes na desmol GOGO veeeeceeeeeeeeees Beer ae) 1 3 menor trabalho de mistura++++++++ 3 1 2 No quadro acima © bontonita aprosenta melhores carac— tertstions tocnolégicas, ospecialmente quanto a maior moldabilida. de (resiliéncia), maior pormeabilidade c menor umidade, ontretan~ to cla é deficionto em relagao a outros itens que afetam a econo~ mia do trabalho como scjam cscoabilidade (fluxibilidadc), que se rolaciona como trabalho de socamento do molde ce 4 desmoldagem. fisses fatores, além de outros a les ligados, influenciam o custo final da ar do moldagem que 6 fungao de: ~ Gusto inicial da arcia, cscoabilidado, durabilidade, resistén- cia retida, incidénca do defcito nagpogas e acabamento superfi, cial das pogas. Do estudo dos diferentes fatores tecnoldégicos © econémicos mencionados chegou~se & eonclusao que a -relagao ~ ontro a bentonita sédica e a argila caolinica 6 de 1:5 para ~ fundigao do ago ¢ 1:2 para nao ferrosos. -n- MISTURA DE DIFERENTES TIPOS DE ARGILA MISTURA DE DIFERENTES Tits aes mm goral as propricdades das misturas do argila de ti~ pos giforontes soguom a regra das misturas, sondo as caractoristi- cas resultantes a média ponderal das caractcristicas dc cada compo. nonte. 50% de argila de alto poder aglomoranto oom outra de baixo dor oglomorante dar& uma mistura de poder aglomorante médio. Os valores sao cm goral, préximos aos valores médios, quer para mais quer para menos. A mistura tom por finalidade envolver os graos de arcia pelas part{eulas de argila o umodcccr ostas particulas, a fim dc dosenvolver agao das férgas clotrostéticas de. cocsao. A realizagao os objetivos gasta um corto tompo. AS propricdades Stimas de moldabilidade sé sao atingi- das depois do um corto tempo de mistura. A tabola a seguir carac- teriza a influéncia do tompo de mistura sébre uma de caractoristi, eas do moldabiljdade (resisténcie a compressao) TABELA IIT Tompo(minutos) dc, mistura Resistéacis 4 compressao Ke/mm= 0,60 0,63 0,64 wouwe 0,72 0,82 & 10 DO TEMPO SOBRE AS ARGILAS MID, A observagio mostrou quo as argilas tmidas cspooial- mente quando ompre as como aglomerantes das arcias de moldagem aumontam de cocsfio, ao serom cXpostas ao ar, cmbora no poream ~ umidade. 0 aumento de coesio, avaliado pelo aumento do resis- -12- téneia ou dg dureza, quando hé porda do wmidade por sor oxplicado por coneideragoes fisico-quimicas, isto 6, pela aproximagdo de pa~ Inctas da argile decorronte da climinagio parcial da polieuln a's gua oxistente ontre as partfoulas o quo pormito uma al maior das f6rgas cletrostdticas. No caso da simples permanéneia ao ar som perda de wmi-~ dado, om atmosfcras saturadas, o aumento de eoosao, segundo alguns autoros decorre do fendmeno do adsorgio estudado nas curvas oxperi montais do Freundlich, segundo outros é consequéncia da formagao — de cunhas de argila ontre os graos. SECAGEM DAS ARGILAS Socagom a0 ar:~ A socagom ao ar depende do cstado higrométrico e do movimontagdo do ar que cireun a péga. Durante a primeira fase da sceagom ocorre uma forte ~ eontragao da arcia (cérea do 1% de coneentragao lincar). Bste c- feito decorre do movimento de aproxima: das particulas de argila om virtude da Climinagio do monisco da Agua residual(d4gua coloidal) que fica entre as partfculas. A scengem nesta fase tem que sor ~ lenta, do contrdrio a arcia poderd fissurar. Eliminada a 4gua residual, oind permanece certa quan- tidade d'dgua nos intersticios das partioulas (dgua intersticial), Nesta sogunda fase, a climinagao da dgua pode ser apressada, por- quo nade ocorre retragio. Finalmente a Agua adsorvida.na superfi- cic dagbartfoulas, respondfvel pelo cfcito iénico, 6 climinada nu ma tereeira fase em temperaturas nais clovadas. Quando a retragao da arcia, durante a primei. fase, Se processa com muita rapidez, ou om condigdes desiguais dentro da massa de areia, podem ocorrer fissuras no sistoma, A volocidadcs de climinagdo da. dgua pode sor regulada pelo estado higrométrico, movimontagao do ar ¢ pela temperatura. A uniformidade dco rotragho é obtida pela distribuigdo oquitativa da wnidnde dentro da arcia ou da argila, A sceagom om temperatura acima da temperatura ambLonte rodug 0 viseosidade da dgua, facilita sou movimento dentro da arcia © pormite que haja maior uniformidade na distribuigso da dgun na massa de arcia. © tompo do scengem a0 ar influi nas carncteristiers da arcin do moldagem. A Ro da rosisténcia sbola a soguir dé a varias & compressao com o tempo de sceagom. TABELA IV a sitos Argila Argila Argila Argile Gomponcntcs pontmori’ Caolin{tica Caolinitica Caolinftica rons tiea | (Jacana) ($.Cactano) (S. Carlos) Arcie basc 100 100 100 100 Argila 5 10 10 10 Agua 2,8 3,8 343 44 Tompos dc — eB secagem a0 Resisténcia a compressao ar (horas) (icg/en®) 1 0,55: 0,43 0,63 1,05 1 0,67 0,60 1,05 1,41 2 coed 0,63 1,13 1,48 3 0,77 0,91 1,55 1,48 4 0,87 1,00 1,75 1,48 5 1,40 1,18 --- --- 8 --- 1,27 2,25 1,62 24 2,95 2,01 2, 46 2,08 48 2,74 2,25 3450 2,07 12 --- 2,46 3,34 2,68 t= A operagio do sceagom om ostufa 6 realizada ~ Secagom na estuf: entre 1502 a 25080. Raramente atinge 450°C. 4 argila (cxistente na arcia de moldagom) nfo deve ser aguecida acima de sua temperatura de dosidratagio, porque a argila to dosidratada perde secu poder aglome Tomperaturas ac dcsidratagio do algumas argilns: Caoli Nica: 450°C a 55029C - Montmoriloniticas 60020 a 700°C. A tomperatura ingida pela areia do molde(e em conse quéncia pela argila) depende de trés fotoros: . -a) temperature de eagpamento do metal -b) distancia da interface moldc-metal 1fquido a corto ponto vunsidorado para medir a tom poraturn. ~e) Relagdo da superficie de contato do molde com 0 motal para com o volume nas diferen eras Mondibula de britador A fig. 4 - mostra um caso cm que se tom tomperatura mix média om 0 c minima om A. on B, fig.4- Bstudos oxperimentais renlizados ‘pa fundigdo de uma - esfora ae ago mostraram que a tomperatura da perenne notal=liqui_ do -molde chega a 13509C, 2 1/8" da interface! é a 10008C e 1 pe legada atinge a cérea de 50080. Como a tomporatura de desidratagao das argilas varia do 4509¢ a 55020 pare as vaulinicas c dco 6002C a 7002C para As ~ entonitas, conclui-se que uma corta porcentagem da argila da a~ rein do moldagom se desidrata e perdc sau poder aglomerante. Dat ft noeossidade de se adicionar uma corta .porcentagen do argila As areins usadas, para sua posterior utilizagao. CONSEQUENCIAS DA ELEVAGAO DA TEMPERATURA SOBRE AS CARACTERISTICAS TRONQLOGICAS DA ARGILA A elevagho do temperatura pode provocar uma queda — Drusea no resistéicia da argila, quando osta contém quantidades aprecidvois do matéria orginica ¢ um amolccimento da ergila, na foixa otingida pela temperatura de amoleeimento da argila. Assim, as argilas oadinicas quando contém impurezas orefnicas, bem como as argilas orginicas prépriamentc di tas(tam- om chomodas argilas tpiecas diminuom a rosisténcia om tomperatu- vas relativamcnte baixas. (40026 a 60026), onde o argilo nao 6 pldstica, o que oeasiona fissuras ¢ agens no molde durante o Acima de 10009C os argilas entrom na fase plastica o que produz baixa na resisténcia da areia de moldagen. Quando a resisténeia se mantém na foixa de 0,35 a 2,8 kg/on2, 0 amolecimento da argila é benéfico, porque compensa a va viacfo dimensional do molde. PREPARAQAO DA ARGILA A argila pede ser empregada como aglomerante nas) a- reias sintéticas de moldagem em trés formas: Ea lama En pd En tijélos plésticos © emprégo da argila em forma de lama consiste em pro~ duzir wna suspensdo de argile em égua num tanque misturador. A se guir a loma (argile’- dgua) é transferida pare um tangue de decan tagdo onde, a silica de existente no argila, se deposita. gy = Por meio de uma bomba centrifuga de recalque transfe- re-se a lama pera o equipamento de prepara¢do da areia sintética de moldagem. A concentragao da argila no lema é limitada pela vis- cosidade desta, porqye lamas muité espessas tornati-se dificies de serem bombeadas através de. tubulagdes. Normalmente a argile em forma de lama é adicionada da arein usada, em virtude de seu elevado teor de umidade, pois n la ma tem 25% de a rgila e o restante de dgua. ARGILA PLASTIC. A argila com determinado teor de umidade torna -se pldstica. Nestas condigdes é possivel envolver os graos de ~ sfliea da areia base por uma camada de argila plistica sob a pres sao dos roles do misturador. Normalmente as argilas pldsticas sio usadas em forma - de tijolos obtidos por extrusdo. A argila plastica éusada quer em areia nova quer em areia usada, devido so seu teor de umidade - 16 - que varia entre 20 e 50% de acérao com o tipo de argila. A argila para emprégo na forma p stica deve ter baixo teor de silica e o misturador deve ser provido de rolos amassadores. ARGIDLA EM PO:- Normalmente a argila 6 empregada em forma de pé..A ~ mistura é renlizada em duas fases: uma séca e outra vimida. Durante o mistura deve promover uma exaustao para reti- reda dos materinis inérteis, embora haja com isso wna perda de agi la. Aareia de moldagen deve ficar djrante 24 horas apés a sua pre paragao para se obter o m&ximo de consisténcia. Especificagdes para argila em pd ~ 100% da argilo deve passar na peneira de MO malhas ~ 90% da argila deve passar na peneira de 200 malhas Para emprégo em metais ferrosos a argila deverd corresponder ao se- guinte ensaio padrai Areia mod. 90 A.F.S.. . . . . -100 partes em péso Argila. .... 0... ...10 partes em péso Agua, se ee ee ee + 38 4 partes em péso A Sgua deve corresponder a um teor de umidade que fornega o maximo — volume especifico da areia verde afofada. Garacteristicas exigidas Resisténcia a verde (minima) . 0,3 ke/om® Deformagao (minima). 1% Permeabilidade A.F.S 40 2 Resisténcia a séco. 3 kg/on Refratariedade... 135006 Areia base - mod. 90 A.F.S.2 swe Bentonita. . -. +++ ee wee Agua. sn ee ee ee ee Caracteristicas exigidas Resisténgia a verde (minima)... . .0, rf e/ent Poe ence oy Jenene ses 260 Resisténcia a séco. . 1. ee wie eee 4 ke/on? caRACTERSTICAS Ffsicas, QUiMICAS E \ TRCNOLOGICAS DAS ARETAS DE M)LDAGEM { VARTAGKO DA CARACTER$STICA EM PUNGXO DOS COMPONEN- DEFEITYS DECORRENTES DE CA- trica ne] caracturtsttcA | tag, DA MOLDAGNO, DA TEMPERATURA DO METAL RACTRRESTICAS INADEQUADAS a (conceit) rn DIRETA ° INVERSA POR EXCESSO | POR DEFICIENCIA ‘Z| perneabiligade | Umidade , [iiéawio de inure “| 7 acilida com f. « ‘ line a areia ce Teor dc voliteis Teor de finos | Porosidade é deixa atravessar | Estufagem | Socamento superficial | Bolas © sopres pelos gases) Temperatura do metal, } DistribuigHo granuloné- Médulo de finura tle Dureza . | @ossi Dighribaicho granulomé-* | moor de argila(dentro de, | Trinca | \§a ar or- | te : io area aoe os pleor de argila(dontro de, | doterminadcs limites) Lavagem eee eto ao. | certos limites) | Sopros eee Teor de finos Unidede (dentro de deter Socamanto — — ~ Tuidade(aentro de certos | minados limites) limites) | __| Betufagem - secagem 1 _ . | : : Umidade (1imiteda) ; ; : Queda do d610, 3 | Resisténcia Teor de argila (limitada) | yoiaade j Trincaa(falta com deformagio (Pogsidilidade do) DistribuigHo granulomé— neor de Argila Extremos | de colapsibi- | da pega Molde suportar - | trica TS lidade da a- |p ee choques resultan | Socamento * reia) * Cnetor eho tes da wanipula- | Estufagem, secagem | . rote gio Densidade do metal-dims do { : e J Teor de finog. motde apartigHo) . 4-1} Refratariedade | Pureza (aus@ncia de ma+ Teor de impurezas (capaciéade da | toriais de baixo ponto Teor de finos Expansio Sinterizagio arela suportar a ‘fugéio) ge tomporaturas | Naturesa da areia base : lanolecer ou fundir) (Silicosa, zirconitica,ete)| I . Ffatureca da areia Peor de £3nog(5-10%) A@itivos: serragem carviio Socamento (BT variagio dimen- ] | a B . | Rabo de xato | | sigagh —_.|(@zHiog ane, 0 tra gere | Aditivos: carviio (trinca do molae (bilatagéio e con} ® ea —— Agel De nt ft | ‘gragdo da areia 700 @ 800 °C) serragem scascamento do molde) _{ Crosta 6 | Plasticidede Teor de umidade ~ TheForaa ce? e Teor de argila Unidade(nos oxtrenos) Deformagio do ContOxno do ggo de forgas | Médulo de finura Argila (nos extremos) molds apos re-, || molde imper- externas) . * a feito L. - — { 7| Consisténcia Semelhante 20 3, (manutengio | resistéacia idem iden idem da forma) | | Moldabilidads | Dureze aaa Indice de moldabilidade (trabalho realk) Rosig@ncia a verde Vagios de compactagio Relacionados - zago na elabo-| Dengidade volativa da SRE com as propris ragSo do molde)} tT, aice ae capacidade de dades anterio- compactagso res u x 100 roo = +fy4— 2 a | MH, = Dureza na sup. de compressio WH, = Dureza a 150 mm da |, sup. de compressdo Indice de moldabilidade- - (facilidade de pene mento) 9 Teor ¢ natureza do aglo-| Teor de aglomsrante mi- F nerante (ozgaaieo) neral ou inorgtnico a

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