ns
CTI
WOLUME LY,\
4) omosoeDuza Co Dao eas
‘um drt, sé subordinadaa esta conseqiéncia: nfo exercida pelo tempo
previo acaretaaperda paratitla.
‘Nio se extingu,automlicamente, pelo ndo uso, porque, se a proprie-
ade no perce pel fato de deivaro dominus de usar a coisa, pos que ono
usopuesermesnna fora deco querida plo propre, tanbém
‘apose, como vsilidade do dominio, ndo se perde para o possuidor,
Eneesiio que, 20 no uso, comesponda uma stuago contra por
pore de auém, Quem em aque posse de uma servo de camino
roa ere pelos ilo de deixar de transitr ali pel laps dean eda,
‘Mas perde-a em azo de levanaro propritirio do prédio serviente uma
cera barand otgo do osu. Na primeira hipdese,ocoreu ti.
Somente a auséci de utiliza, indeua para a reap jurdica, pois que
no € necessério a que a servdao se mantenha viva, estar 0 possuidor a
‘rasitarpermanentemente pla estrada. Mas no segundo, jd que se erigiu
contra a exislncia da posse uma situapdo contréra, a inércia do titular
‘mportaré necessaramente na prescrico do diteto, ¢ perda conseqiente
da psse.
(Pode a pose perder pelo abandon, pla tradig, ou peo
constiuto passessirio. No primeiro, hi um propdsito manifestado ou ine-
uioc. Nos demas, existe um procedimento ou um ato jurdico, pelo
qual o possudortransmite a posse a outrem ou passa a possuir em nome
deste, Se 0 abandono for imvoluntavio ¢ injusto (perda, extravio,furto)
cate 2 posuidor reaver a coisa e bier a posse novamente. Mas se 0
abandon, posto que invountri, regtimo (entenga judicial, desapo
pra, eqs) descbe aad einegraco,®restndo ao design
sadooesarcimet do dao, quand couber.
1D) Pode posse perder-se por ato de representante (Espinola, Martin
Wolf Hedeman) Mas sen tive ele poderes para a renincia ou aban-
doo, opossidor pode reaver cosa eeuperar a posse,
‘Espn, Posse, Poriedade pig. 120Sumario
Bibliografia
Carituto LXVI
ErEITOS DA Posse
1298, Efitos da posse em ger, 296, Ages possess 297, Indeizar a pos-
suidor.
Ribas, Ares Pass, is 189 es; Epil, ase Propiedad, Con
dominio, Dirt Aoras,n* 5 ses, pigs, 79 eseps; Lafayete, Dio das
Cosas, § 18 ees; Ravin e Raia, Acton Passessoires et Barnage, n° 240,
ses; Cvs Bev, Dini dCi vo. §1Be segs; Dassen Vill
loos, Derechos Reales, ese; Edmund Li, Edo ii, is.
126 ses; Tio Fla, Da Pose es es Poses vl, "Be
segs; Ruggiero e Man, non vol § 126; Heenan, Drecas eas,
ps 65 segs; De Pie, Tai, volV 71 ees; Manne Maze,
Lens, vl I 146 es; Brg, Digest ing, V Ain Posesrie
Piano Ripet Boulanger, ri vo. w* 2785 ses; Washington de Bars
Monti, Curse, Dio ds Coi, ps. 6 segs; Colin Cepia, Dro C-
vi yl 0953 sep; Ennecens, Kip Wl, Tatas Decl de Cos,
so] §§ 16 ests; Alberto Mon Poses, pain; Bass I Pose,
pas Tbe sini Dito Cle, 18 pigs A eg; Sp
Lops, Curso de Dito Civ vol. Va 10 ese.Enum Pe
295, EFEITOS DA POSSL LM GFRAL
Oz atribuem & posse efeitos préprios. Com mais razdes
aquees como nds, que a qualficamos como um ditto (n°
286, supra). Mas ao alinhé-los, divergem mais uma vez. Se ha escritor
(Tepia) que the atibuisetentae dois diferentes, ndo fallow quem (Sin-
tenis) Ihe negasse qualquer efeito, Estendem-se outros na demonstragdo
de que os produzios por el reduzemse ao iterditos (Maynz, Coil,
Edmundo Lins, Vicente Réo), enquanto outros ainda reduzem seus efeitos
‘apresungo da propriedade, Na concep de Savign, si dois efeitos:
invocagio dos inteditoseusueapo, Uma corrente mais racional admite
que ela os gra, vros, sem exageroscontudo (Matin Wolf, Planiol
Ripert, Astolfo Rezende).
‘A matéria ndo deve ter esta complexidade, nem ¢ 0 caso de se divi-
cdirem os mestres em tio numerosos ¢ inconciliéveis campos. O ponto de
parti ,naatualidade, harmonic: a prodagdo de efits. pode resu-
mire assim: posse produz alguns efeitos,
Uns, 0s inferditos, 0 sio diretos, sem a intercoréncia de qualquer
faorexdgeno.E bastante que exist a posse, independentemente de ele-
rents acidentas, para que se possavaler ds agbespossessriasaquele
que soa uma trbao, um esbulho, ou uma ameaya, Nao se dig, em ne-
gatvismo ijstficdel, qu os iterditas nd so um efito de posse, por
éslarem condicionados & existéncia da molt, Esta, na verdade, no €
requstoexstencialdaqules (Edmundo Lis), prém omalefcio ou ago
antijuridia que oposuidor tem em vs repli ou evr
0s inferditos, nome pelo qual o pretor romano designava a medida
defensiva com que paralisava a penta do lerero na esferajurica
do possuior (inerdicere = poi), ou ages passessrias, designagdo
Por que moderamente se denominam os rem que resguardam a posse
de toda turbagdo, esbulho, ou simples ameaca ~ os interditos ou agdes
possessor (repetimos) si efits da posse, porque produto constante€
regular dest, independentemente de qualquer outro fato,
utros efeitos gra a posse, embora exijam a presenga de elementos
ualificadores, modificativos ¢adicionas. Nao sio efeitos exclusivus, mas
oriundos da posse condicionada, ou da posse acompanhada de algo mais.
1 Cami osesion, pig, 3, no Edmundo Lins, x Juridica, pi 127,{yma Dua Ch, Das Rens
Nio cae, porém, nego, pos que olgislador assim os considera ¢
prcla
A) Uscapit. Como vers aint (n° 305, infa) 0 uucaidg
é mode asi da propriate Agus pela pose prolongadae
quad pela boo, decuso de emp, pacified, animus comin,
Nao seria, enti, efeito da posse pura ¢ simples, Mas, como esta Ihe &
ese lo xu que apse resi do suai, os, gue
esta eft stu?
B) Presungodepropredade el ato de sera vsibilidade dodo.
rinio, 0 possuidar tem por sia presungdo de ser dono, até que sea con.
\encido do contro, Presungdo juris famtum, sem divida, cede & prova
contra. Mas, enquant else no der, iit a eu favor a praesumptio
qe ofabilitaarepeliroopnent
) Pereepaio dos ftas, Ao posuido de boa, enqueto ela du-
rat, assist a faculdade de perceber os frutos da coisa possuida, Nao é um
efeitoda poss excsvamente, Mas, como excego ao principio segu.
do 0 qual pertencem 20 proprietri os frutos da coisa sua, 0 possuidor
os perceberd,arimado boa-é, Nem pelo fato de somente beneficiar ao
possessor bonae fide se negard ser efito da posse, pois que sem esta no
se pf arg facts rei frugara prs et (v, sobre o coneito de
fruts, 01°75, supra, ol.)
Cessada a boa-fé, ou presumindo-se tal desde a citagdo para a lide,
cess pela mesma razo a fructm percept, devendo ser restituidos os
frutos eno pendentes, com dedugio das despess de manutengo ecus-
{eio, assim como os que forem colhidos por antecipacéo, que esta se pre-
sume malicioa
(posuidor de mF respond por iodos os ruts, inclusive aueles
«pe culposament, enon de coe.
)Dirio de tego. A quem ten de devolve coisa ali, r-
conhece o direto, em certo casos, recusar a resttuigdo sob fundanento
da existéncia de um crédito contra 0 que iré recebé-la. O ius retentionis
jsf se em ro da eae que se no comprazem que o dvedor