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JUL 2003 Chapas finas a frio de ago-carbono para estampagem ABNT - Associagao Brasileira de Normas Técnicas ‘se Rode Jano ‘Av Trezo do Malo, 19/26 andar ‘GE 20003-800 Cai Postel 1680 Rice Janeiro - RJ Tol: PABK (21) 3074.2300 Fave (21) 2240-824012220-6496 Enderogoeletérico: wraabeverait Origem: Projeto NBR 5915:2002 ABNTICB-28 - Comité Brasileiro de Siderurgia ‘CE-28:000.03 - Comissao de Estudo de Produtos Planos NBR 5915 - Cold rolied steel thin sheet forming quality Descriptors: Cold rolled stee! sheet, Drawing, Forming Esta Norma substitui a NBR 5915:1984 ipertt nestoors eaulaie Valida a partir de 01.09.2003 pated Bee Palavras-chave: Ago. Chapa fina. Estampagem. 6 paginas Ingress no Braet ‘Tedes 0$ drelos reservados Conformagao ‘Sumario Pretécio 1 Objetivo 2 Referéncias normativas 3 Detinigoos 4 Requisitos gerais 5 Requisitos especiticos 8 inspegio 7 Acoitagko ¢ rejeiga0 Pretécio ‘A ABNT — Associagao Braslcra de Normas Técnicas ~ & 0 Férum Nacional de Normalizagdo, As Normas Bresilras, cujo contetido & de responsabilidade dos Comités Brasleios (ABNTICB) © dos Organismos de Normalizagao.Setorial (ABNT/ONS), s8o elaboradas por Comissées de Estito (CE), formadas por representantes dos setores envalvidos, delas fazendo pate: produlores, consumidores @ neutros (universéades, laboratériose outs). Os Projetos de Norma Brasleira, elaborados no Ambito dos ABNTICB e ABNTIONS, circulam para Consulta Publica entre (08 associados da ABNT e demais inleressados. 1 Obj Esta Norma fixa os requisitos exigiveis para encomenda, fabricagdo @ fornecimento de chapes finas de ago-carbona laminades a fio, para estampagom, com espessura até 3,00 mm (inclusive), 2Referéncias normativas ‘As normas relacionadas a seguir contém disposigdes que, 20 seem citadas neste texto, constituem presciigdes para esta Norma. As edigdes indicadas estavam em vigor no momento desta publicagzo. Como foda norma esta sujella a revisio, ecomenda-se aquoles que realizam acordos com base nesta que vorifiquem a conveniéncia de se usarem as edigdes mais reventes das normas citada a seguir. A ABNT possui a informacao das normas em vigor em um dado momento, NBR §902:1980 - Determinago do indice de embutimento em chapas de ago pelo método Erichsen modificado - Método de ensaio NBR 5803:1883 - Produtos planos laminados de ago - Terminologia NBR 6364:1980 - Defeitos de superficie, forma e dimensties em produtos laminades planos de aco no revestides — Terminologia NBR $915:2003 NBR 6673:1984 - Produtos planos de aco - Determinago das propriedades mecanicas 4 tragao - Método de ensaio NBR 6215:1986 - Produtos siderirgicas - Terminologia NBR 8164:1983 - Folhas e chapas de ago de baixo carbono - Determinagao da anisotropia plastica e do exposnte de tencruamenta - Método de ensaio NBR ISO 4267:2002 - Especiicagdes geométricas do produto (GPS) - Rugosidade: Método do perfl - Termos, efinigdes © parémetros da rugosidade NBR NM 148-1:1998 - Materiais metéicos - Dureza Rockwell - Parte 1 : Medico da dureza Rockwell (escalas A, B, C, D,E,F,G, He k)e Rockwell superficial (escalas 15N, 30N, 45N, 167, 307 © 457) NM 144-1:1998 - Requisitos gerais para produtos laminados planos de ago-carbono @ ago baixa liga 6 alta resisténcia - Parte 1: Laminados a fio ASTM E 140:1997 - Standard Hardness conversion tables for metals - Relationship among Brinell hardnoss, Vickers harciness, Rockwell hardness, superficial hardness, Knoop hardness, and Scleroscope hardness 3 Definigses Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definigBes das NBR $903, NBR 6215 e NBR 6364, 4 Requisitos gerais Os requisitos gerais de encomende, fabricago, acabamento, superficie, Inspec, amostragem, ensaios, embalagem, marcaego, certficado, aceitacdo e rejeipdo, tolerancias dimensionals e de forma a que devem obedecer as chapas produzidas segundo esta Norma esto descritos na NM 144-1. Os raquisitos mencionados complemantam esta Notma: entretanto, se houver divergéncia, prevalecem 0s especticados nesta Norma, 4.4 Classificagao AAs chapas de aco produzidas segundo esta Norma podem ser fornecidas nos seguintes graus: = EM, para estampagem moderad; = EP, para estampagem profunda; - EEP, para estampagem extraprotunda; - FEP-PC, para estampagem oxt/aprofunda em paces eriticas; EEPLF, para estampagem extraprofunda com aco IF (Intrsital Freo} 4.2 Acabamonto de superficie ‘As chapas finas produzides segundo esta Norma podem se fornecidas com acabamenio superficial brihante, fosco ou 4sper0, conforme tabela 4 5 Requisitos especificos 5.1 Forma de fornecimento 5.1.4 As chapas finas procuzidas segundo esta Norma, de ago dos graus EEP, EEP-PC @ EEP-IF, podem ser fornecidias ‘com garantia de propriedades mecanicas ou com garantia de conformagao. 5.1.20 fomecimento com garantia de propriedades mecénicas implica expressamente o cumprimento das caracteristicas mecénices correspondentes, previstas nesta Norma. 5.1.3 0 produtor deve garantr as propriedades mecdnicas indicadas na tabela 2, a parti da data do recebi ‘material pelo comprador, pelos seguintes prazos: do a) 19a para os graus EM © EP; ») seis meses para os graus EEP, EEP-PC e EEP-F. ‘5.144 0 fomecimento com garantia de conformagdo da pega implica expressamente 0 cumprimento da conformidade de determinadas pegas, com uma percentagem maxima de refugo estabelecida no pedido de compra, apos anise tecnica Conjunta. Esta andlise técnica detalha o tipo de peca e sua aplicagao, processo de fabricagdo © cortas condigdes ariculares, cu seja, se 6 peca exposta ou nao, © oulras. Consideram-se como refugo pegas com defeitos ‘aracterizadamente oflundos do material (ruptura, linhas de vistensdo, casca de laranja, esfoliagao © oulvos), que se evidenciom apés a operagio de conformagao. O fomecimento feito com garanlia de conformagao de paca cispensa 0 ‘atendimento das caracteristicas mecanicas previstas nesta Norms, 4.1.50 fomecimento com garanta do conformagso de poga deve ser oxpressamenteindeado polo comprador encomenda. iss = sie NBR 5915:2003 3 5.2 Requisitos de composi¢o quimiea 5.2.1 Os roquisitos de composigio quimica do ago para analise de panela so dados na tabela 1 5.2.2 Nos casos om que se efetuar andlise confirmatiria, as variagBes permissiveis em relagSo & andlise de panela sao: © 003% Mn 0,03% P ooto% S 0,010% 5.2.3 Para o grav EEP-IF, na andlise quimica confrmatéria de carbone, se admitiré 0,01% acima do valor permite na tabela 1 5.2.4 Os toores de elementos residuais no ago, tais como niquel, cram, riébio, malibdénio, cobre ou outvos, no podem ‘xceder,incividualmente ou em conjunto, valores que afetem as caracterislicas mecdnicas, a aplidao conformaggo ou 0 acabamento superficial ¢a chapa. Quando utiizado nos agos EEPAIF, estes elementos devem constar no certficado do ccanformidade. 5.3 Requisites de propriedades mecanicas 5.3.1 0s requistos de propriedades mecdnicas do apo sto dados na tabela 2. 5.3.2 Quando especificada a garantia de valores de embutimonto, a média arimética dos valores de embutimento obtios de trés ensaios nao pode ser inferior ao valor especificado na tabsla 3, sendo que nenhum valor dos trés ensaios pode ser ‘enor 0,3 mm que o da tabela 1 5.3.3 0s valores de dureza séo dados a titulo indicative, podendo ser garantides quando especificado no pedido de compra. Quando for estabelecida a obrigaloriedade de atendimento do ensalo de dureza, somente serdo gerantidos os valores de um dos outros dois enseics,tragéo ou embutimento, a opgao do comprador. A média artmstica de tres eneaios deve ser menor ou igual a0 valor indicado na tabela 2. Quando nao for possivel ensalar 0 material usando-se a dureza Rockwell escala B, pode ser uilizada outra escala, convertendo-se para a escala B 05 valores assim obtdos, segundo a ASTM E 140. Tabela 4 - Composigae quimica Elomentos Grau = ep cer EEP-PC EEPAF ‘Carbono (% max) ons 0.10 008 0.06 02 ‘Manganés (% més.) 060 045 045 0,35 0,25 Fostoro ((% max.) o,040 0,030 0,030 0.025 Enxotre (% max.) 0,040 0,030 0.030 0.025 Alums. (% mits) - : 0.020 0,020, Tanio (% max) : : : - 4 NBR §915:2003 Tabola 2 - Propriedades mecanicas Priotopa Limite de, | Line do Dureza Expoente de excoumenta! | rosatincia | Aongameni tial | ey enovarnento a tragao mi HRB, 7 a Grau % max. * Pe wea |laeamm ew | 200mm | 2000 | 20 | 2 | os : ee | 250m. | aoa | a | a | sr : : ! cep | ozs | amas | os | a | 50 : : eepec| soz | 20 | a | ar | so | 10min | 020 cer} oso | ams | @ | a | o | mn | oz | " Para espessuras de chapas menores ou igueis @ 0.6 mm, o limite de escoamenta maximo é incrementado em 40 MPa, € | pore expessuras mares que O'S mm © menores ol gusie 0.7 mm, c alr maimo do lito de escorenta & ‘rerementado em 20 iP * Para espessuras de chapas menores ou iguais a 0,5 mm, 0 valor minimo de alongemento de ruptura diminul em quatro rides, para espessras mares que 0.5m @ menores ou ua 80.7 mm, o vay minima do alangamenta ce rip dint em due urdadoe, 0s valores de ren so vildos apenas para espessuras da produto > 2 0,6 mm Pra ospecsuras > 2 mm, 0 Valor de ré diminuido em 0,2 [2.05 valores do duveza so orentatos, conforme 53.3 5.4 Envelhecimento ‘54.1 As chapas finas laminadas a fri, principaimente as dos graus EM e EP, estio sujeltas ao fendmeno de cenvelhecimento, que se manifesta através de um aumento da dureza o do limite de escoamento, e uma diminuigao do ‘alongamento e da altura do embutimento, prejudicando @ dutlidade do material 54.2 0 envelhecimento predispée 0 aparecimento de linhas de distenséo quendo as chapas soffem operagtio de testampagem, Estas tinhas podem ser evitadas, passando-se adequadamente o material por uina desempenadeira Ce ToIOs Imediatamente entes da estampagem. O envelhecimento 6 fortemente influenciedo pela temperature, sendo tanto mais rapido quanto mais alta fora temperatura, 5.43 Por um prazo de seis meses, a partir da data em que 0 material for colocado & disposigdo do comprador, as chapas finas dos graus EP, EEP-PC ¢ EEP-IF nao devem apresentar alleragées signifcalivas em suas propriedades mec&nicas nem efeitos causados por envelhecimento, leis como lnhas de distenso, durante seu uso em operacoes de conformagao (U em ensaios de recebimento, 55 Soldabilidade AAs chapas finas produzides segundo esta Norma prestam-se para soldagem, desdo que sojam ullizados métodos adoquados, ‘5.6 Revestimentos ‘As chapas finas produzidas segundo esta Norma, depois de preparadas nas instelagbes do comprador, so adequadas 1 J Patz feceber revestimento de supericia, tals como pintura, revestimentos anticorosives metaioos por imeesc ox ‘letrodeposigéo. O tipe de revestimento deve ser expressemente indicado na encomenda, exoeto no cago de pinlura 5.7 Acabamento superficial 8.7.10 acabamento supercode chapas, estabelecido no pelo do compra sor um dos lps indcados na abel 4 conforme NBR ISO 4287, fF t fe - i 27.2 Podem ser solletadas limtagSes mais restitas do que as indleadas na tabola 4, em partcuar para o acabamento fosco, ande a falxa especficada no deve ser menor que 0.8 ym (Re) NBR 6915:2003 Tabela 3 - Embutimento Erichsen modificade - Valores minimos de altura do embutimento (mm) conforme o grau de estampagem [ Espessura —M EP EP EEP-PCIEEPIF 0.30 83 so | 9a 95 0.25 85 92 95 96 040 26 26 97 0.45 a7 | o7 99 0.50 a8 98 100 0.58 89 | 99 10,4 0.60 90 100 102 06s aa 104 103. 070 92 102 104 075 93 | wo | 193 105 ogo so | 104 104 108 0.88 9, to2 | 105 107 090 es | wa | 106 toa 0.95 a7 | 104 | to7 109 100 as | 15 | 108 110 10 e9 | wr | 10 a4 120 wor | toe | tts 113 4.30 woz | 10 | 12 114 4140 toa | ata 14 116 150 ws | 12 | 15 17 4160 wos | ta fons 118 470 wor | us | ne 119 120 woo | ine | 19 120 190 no | a7 | 120 we | 2,00 mt | ate | ras 123 Tabela 4 - Acabamento superficial Tipos do i sierra | ere sos nis readers superficial zs Cele) 2 cd ousupereaquerequeram ha oe : oe ‘Mdoquado para pintures © usos gerais Aspero ™ > 1,503.00 | Para usos especiais 6 NBR 5915:2003 , 6 Inspegdo 64 Condlig6es de inspegao Os roquisitos gerais para inspegéi, amostragom e ensaics das chapas dofnidas nasta Norma esto dafinidos na NM 148-4 6.2 Amostragem ‘A amostragem deve ser reaizada conforme a NM 144-1, complementada pelo descrito em 62.1 € 6.2.2. 6.2.4 Deve ser retradia uma amostra para o ensaio de trao0 e embutimento por ote de 90 t ou fragdo. Cada tote somente deve conter chapas fines de grau, espessura nominal e condizdes de produga0 idénticos, 6.2.2 No caso de 0 ensaio de dureza ser solictado, este se realiza no mesmo corpo-de-prova retirado para o ensaio de embutimento. Quando o ensaio de embutimento nao for realizado, 0 de dureza deve sor feito na cabeca do corpo-de-prova Uuilizado para o ensaio de tragdo, antes de reaizagso deste ensaio. 6.3 Propriodades mecdnicas 6.3.1 Traci © ensaio de tragdo deve ser realizado conforme a NBR 6673, O corpo-de-prova para este ensalo deve ser constituide de uma ta retirada transversalmente & creo de laminacao, 20 longo da largura da chapa, conforme a NM 144-1. 6.32 .Embutimento (© ensaio de embutmento deve ser realizado conforma a NBR 5902. © corpo-de-prova para este ensalo deve ser ‘conaiuldo do uma tra retizada transversalmente a dregao de laminacéo ao longo de toda a largura da chapa, conforma 8 Nia 6.3.30 onsale de dureza dove ser realizado conforme a NM-46-1 6.3.4 O ensaio de ansotropa deve ser realizado conformo @ NBR 8164, 6.4 Tolerdncias ‘As dimensbes as tclerancias dimensianias e de forma das chapas devem atender ao estabelocido na NM 14é-t 7 Aceitacdo e rejeigso ‘As condigves para aceitago ou rejeigso deste material estio definidas na NM 144-1,

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