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OA yvias 2a OG SOlAHD ov: 5: SNWAQGODIN SNLSNONV Esta obra 6 um ensaio que procura abordar biblicamente algumas. das quest6es contemporaneas relacionadas com a plenitude do Espirito Santo. Augustus Nicodemus esta consciente de que ha diversas opinides entre os evangélicos quanto a esse tema e de que “nao existe completa unanimidade entre nds quanto as manifestag6es e as conseqiiéncias praticas numa igreja ou num individuo quando o Espirito Santo os controla inteiramente. Adinamica da plenitude espiritual - bem como seus resultados — é matéria de intensa discussao entre os evangélicos no Brasil e no mundo, é claro” O autor apresenta uma abordagem reformada, a fim de manter-se coerente com sua convicgao, e ressalta: “Meu alvo é contribuir para 0 crescente movimento, em nosso pais, de retorno as antigas doutrinas da graca, das quais a experiéncia com o Espirito Santo 6 parte primordial”. Aucustus NicoDEmus'G. Lopes, mestre em Novo Testamento pela Universidade Reformada de Potchefstroom (Africa do Sul), doutor em Hermenéutica e Estudos Biblicos pelo Westminster Theological Seminary (uA), com estudos no Seminario Reformado de Kampen (Holanda). E chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie e autor de varios livros. G / ISBN 978-85-7367-979-3 ACADEMICA Wn ||| Categoria: EDIFICAR: wow vidaacademica’net Area historeo-sistomatca| Pneumatiogia RITO o Ww Lah e) Q (ep) ©) uw = (S) Aucustus Nicopemus Lopes Cheios do Espirito y oe 2007, de Augustus Nicode us Lopes Todos as diveitos ema lingua portugriese reservatdas por Editova Vida ee Proms a ae HUCAO OK «IIAISQUEE MELON, aim exeraidas da tacional (NVD), da por Editora Vida, Nowa Vers ©2001, publi salvo indie Eprrora Viva Rua Jilio de Castilhas, 280 CEP 3059-000 Sao Pauslo SP Tal: 0 xx 11 6618 7000 Fax: O xx 11 6618 7050 wowvedicoravida.com.br vwosrvidaacademica.net Revisio: Gisele Romao Di magic Set-up ‘Time s Time a: Marcelo Moscheta Dados Intemnacionais de Catalogasio na Publicagao (CIP) (Camara Brasileira do Liveo, SP, Brasil) Lopes, Augustus Nicodemus [Chios do espirta / Augustus Nicodemus Lopes. — Sae Palo: Faltora Vida, Bibliogeas ISBN 978-85. 1 Barsme no Esp L ca Santo 2 Biblia. NT. Ess - Crlica « incepta 3 Espirito Santo ~Ensino bible I. Tita. 06-9736 cpp.2313 {nice para catélogosistemntico 1. Eepiiso Sanco: Teologia cts 25 Sum4é4rio Preficio Apresentagito & segunda edigao Apresentacao a primeira edigéo Capitulo 1 — A Carta de Paulo aos Efésios A fundagao da igreja de Efeso O propésito de Paulo O aspecto corporativo da atuagao do Espirito Santo O ensino sobre o Espirito Exortagdes praticas O Espirito e Cristo Capitulo 2 — O que é ser cheio do Espirito O Espirito Santo € uma Pessoa Controlando ou sendo controlado: O controle do Espirito Santo produz santidade O Espirito, santidade e a Palavra de Cristo Reagées fisicas diante do sobrenatural Qual a relagao com o livro de Atos? Capitulo 3 — Como ser cheio do Espirito Santo? A ordem de Paulo 11 13 13 14 15 16 17 18 20 20 21 23 25 26 36 42 42 Resolvendo © problema do pecado Usando os meios de graca Capitulo 4 — A importincia de sermos cheios do Espirito Uma ordem a ser obedecida Experiéncias passadas nao bastam A vida crista depende do enchimento do Espirito Capitulo 5 — Varios batismos e varias experiéncias Lloyd-Jones ¢ 1Corintios 12.12 O contexto do ensino de Lloyd-Jones O selo do Espirito ¢ o batismo com o Espirito O testemunho do Espirito e o batismo com o Espirito 1Corintios 12.13 Era Lloyd-Jones um carism itico? Conclusio Capitulo 6 — Um sé batismo Uma experiéncia iniciatéria Batismo “pelo”, “com” ou “no” Espirito? Os quatro elementos de todo batismo Capitulo 7 — Um batismo, muitas experiéncias Em que Lloyd-Jones e Stott concordam Em que Lloyd-Jones e Stott diferem A relagao entre 1Corfntios 12.13 ¢ as experiéncias no livro de Atos Conclusao 59 61 62 64 66 66 67 69 70 71 74 75 77 78 79 82 Prefacio Muito da literatura evangélica popular tem, por diversas vezes, sugerido que vivemos na “era do Espirito”. A sugestdo € que nos Ultimos cem anos a igreja cristé tem experimentado um grande avivamento produzido pela acao do Espirito Santo, responsavel pelo grande crescimento da igreja evangélica. Tudo € atribuido “ao enchimento do Espirito”. De fato, nao podemos negar que estamos em um perfodo de grande efervescéncia religiosa evangé- lica no Brasil ¢ em grande parte do mundo. Ao mesmo tempo, apesar de grande euforia pelo expressivo crescimento da igreja, muitos problemas doutrindtios, sérias cri- ses teoldgicas e um grande ntimero de grupos sectarios e extre- mistas marcam a mesma era de efervescéncia evangélica. Tal paradoxo, no minimo aparente, leva-nos diretamente & questo fundamental da discussao sobre o assunto: autenticidade. Em que medida as experiéncias espirituais que presenciamos ou das quais tomamos conhecimento s&o auténticas, genuinas e bfblicas? O que é ser cheio do Espirito? O que ¢ batismo e plenitude do Espi- rito Santo? Estamos diante de um “fogo santo” ou de um “fogo estranho”? E 0 “calor do Espirito” que estamos sentindo ou corre- mos 0 risco de “nos queimar”? Para avaliar um tema tio importante é preciso alguém que te- nha bagagem teoldgica e exegética para tratar o texto biblico com pericia ¢ atengao. E com muita satisfago que eu apresento ao amigo leitor o Dr Augustus Nicodemus, estudioso de expressao do contexto reformado, especialista em Novo Testamento. O ca- minho de sua reflexao j4 revela as marcas da experiéncia. Atraves- sando as Aguas do Atlantico, mestre Nicodemus vai dialogar com conhecidos expoentes britanicos: Lloyd-Jones ¢ John Stott. Além de uma experiéncia histérica extraordindria de quem conhece muito sobre os avivamentos de Gales, da Irlanda e da Inglaterra, nossos estudiosos da terra da Rainha possuem expressiva relevancia por serem eximios na arte de falar da teologia no nfvel do leigo. Essa é uma das maiores necessidades de nossos dias: estudar com pro- fundidade e reveréncia 0 Texto Sagrado e comunicd-lo de maneira contemporanea ¢ contundente. Portanto, antes de fazer juizo sobre as muiltiplas experiéncias espirituais de nosso tempo, antes de seguir irrefletidamente mo- dismos de movimentos esptirios, antes de buscar a ultima novida- de “do Espirito”, quero convidar todos a uma viagem por este nobre optisculo! O melhor de tudo ¢ descobrir que nossa viagem é uma viagem transatlantica, que passaré nao somente pelas ihas britanicas, mas também pelo mar Mediterraneo, principalmente pela cidade de Efeso, na atual Turquia. E, depois de navegar por tantas Aguas, tenho certeza de que o amigo leitor terd condigdes de separar 0 “fogo genuino” do “fogo falso”. Falando nisso, é bom lembrar que o Espirito é fogo (Mt 3.11), o Espirito € dgua (Jo 7.37-39). Trocadilhos teoldgicos a parte, quero ressaltar que quem “entra na chuva é para se molhar”, e nessa empreitada teolégica pratica ninguém pode “se queimar”. Concluidas nossas palavras, passemos a leitura! Esté na hora de pesquisar. Luiz Sayao Lingitista, tedlogo e hebraista Apresentacao a segunda edicao O leitor tem em maos uma reviséo da primeira edigéo desta obra, lancada em 1998. Varias mudancas aconteceram no cendtio evangélico desde entao. Alguns dos movimentos e manifestagdes mencionados ¢ analisados aqui perderam a sua forga ¢ jé nao exis- tem, vencidos pela prépria fragilidade que caracteriza todos os ventos de doutrina. O tempo, muitas vezes, funciona como ele- mento purificador da Igreja, pois sua passagem inexordvel arrasta consigo tudo aquilo que nao tiver fundamento verdadeiro. Por outro lado, novos movimentos e manifestag6es surgiram no meio das igrejas evangélicas. Apesar disso, os principios bibli- cos analisados e aplicados neste livro com respeito as manifesta- Ges do Espirito Santo permanecem validos, visto que muita coisa nova nada mais é do que uma reedigao maquiada de antigos erros € priticas. Ao trazer a ptiblico a segunda edigao de Cheios do Espirito, oro ao nosso Deus para que use esta modesta obra no esclarecimento e na edificagao do querido povo evangélico brasileiro, especial- mente daqueles crentes sinceros que buscam fervorosamente a plenitude do Espir.to Santo, ndo para serem poderosos, mas para serem santos. Aucustus Nicoprmus Lopes, Ph.D. S40 Paulo, outubro de 2006.

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