You are on page 1of 27
REGULAMENTO DO CEMITERIO DA FREGUESIA DO MOUCO CAPITULO I DEFINICOES E NORMAS DE LEGITIMIDADE, Artigo 1°, (Definigdes) Para efeitos do presente Regulamento, considera-se: 4) Autoridade de policia: a Guarda Nacional Republicana e a Policia de Seguranga Publica; b) Autoridade de saiide: 0 delegado regional de satide, 0 delegado concelhio de saiide ou os seus adjuntos; ©) Autoridade judiciaria: 0 juiz de instrugdo e o Ministério Pablico, cada um relativamente aos actos processuais que cabem na sua competéncia, d) Remogao: o levantamento de cadaver do local onde ocorreu ou foi verificado 0 dbito e 0 seu subsequente transporte, a fim de se proceder a sua inumago;, e) Inumagao: a colocagao de cadaver em sepultura ou jazigo; ) Exumagio: a abertura da sepultura ou caixio de metal onde se encontra inumado o cadaver; 8) Trasladagao: o transporte de cadaver inumado em jazigo ou ossadas para local diferente daquele em que se encontram, a fim de serem de novo inumados; hh) Cadaver: 0 corpo humano apés a morte, até estarem terminados os fendmenos de destruigdo da matéria orgnica; i) Ossadas: 0 que resta do corpo humano, uma vez terminado 0 processo de mineralizagio do esqueleto, J) Viatura e recipientes apropriados: aqueles em que seja possivel proceder aos transporte de cadaveres, ossadas, cinzas, fetos mortos ou recém nascidos falecidos no periodo neonatal precoce, em condiges de seguranga e de respeito pela dignidade humana; k) Periodo neonatal precoce: as primeiras cento e sessenta ¢ oito horas de vida; 1) Depésito: colocagao de urnas contendo restos mortais em ossarios e jazigos; m)Ossirio: construgo destinada ao depésito de urnas contendo restos mortal predominantemente ossadas, n) Restos mortais: cadaver, ossada e cinzas; ©) Talhao: rea continua destinada a sepulturas unicamente delimitada por ruas, podendo ser constituida por uma ou varias secgdes, Artigo 2°. (Legitimidade) 1. Tém legitimidade para requerer a pritica de actos previstos neste Regulamento, sucessivamente a) O testamenteiro, em cumprimento de disposigio testamentaria; b) O cénjuge sobrevivo; ©) A pessoa que vivia com o falecido em condigdes analogas aos dos cénjuges; 4) Qualquer herdeiro; ©) Qualquer familiar, £) Qualquer pessoa ou entidade 2. Se o falecido nao tiver nacionalidade portuguesa, tem também legitimidade 0 representante diplomatico ou consular do Pais da sua nacionalidade 3. requerimento para a pratica desses actos pode também ser apresentado por pessoa munida de procuragio com poderes especiais para esse efeito, passadas por quem tiver legitimidade nos termos dos nimeros anteriores, CAPITULO I DA ORGANIZACAO E FUNCIONAMENTO DOS SERVICOS SECCAO I DISPOSICOES GERAIS Artigo 3 (Ampito) 1 O cemitério da Freguesia do Samouco, destina-se a inumag&o dos cadaveres de individuos falecidos na area da freguesia, bem como todos os naturais cujos familiares tal 0 solicitem. 2. Poderio ainda ser inumados no cemitério da Freguesia, cadaveres de outros individuos, observadas quando for caso disso, as disposigdes legais ¢ regulamentares: a) Os cadaveres de individuos falecidos noutras Freguesias do concelho quando, por motivo de insuficiéncia de terreno, comprovada por escrito pelo Presidente da Junta de Freguesia respectiva, nio seja possivel a inumagao no respectivo cemitério da freguesia;, ) Os cadaveres de individuos falecidos fora da area da Freguesia que se destinem a jazigos particulares ou sepulturas perpétuas, ©) Os cadéveres de individuos falecidos fora da Freguesia, mas que tivessem a data da morte o seu domicilio habitual na area desta, d) Os cadaveres de individuos ndo abrangidos nas alineas anteriores, em face de circunstancias que se reputem ponderosas, mediante autorizagaio do Presidente da Junta de Freguesia SECCAO IL DOS SERVICOS Artigo 4°. (Servico de recepeao e inumaco de cadaveres) Os servigos de recepgao e inumagio de cadiveres, so dirigidos pelo encarregado do cemitério ou por quem legalmente o substituir, ao qual compete cumprir, fazer cumprir e fiscalizar as disposigdes do presente Regulamento, das leis e regulamentos gerais, das deliberagdes da Junta de Freguesia e as ordens dos seus superiores relacionadas com aqueles servigos. Artigo 8°. (Servicos de registo expediente geral) Os servigos de registo e expediente geral estardo a cargo da Secretaria da Junta, onde existirdo, para o efeito, livros de registo de inumagdes, exumagdes, trasladagoes e concess6es de terrenos, e quaisquer outros considerados necessarios ao. bom funcionamento dos ser DO FUNCIONAMENTO Artigo 6°. (Horario de funcionamento) 1, O cemitério funciona com os seguintes horarios: Horario de Verio: Dias uteis - das 08.00H as 19.00H Sabados, Domingos e Feriados - das 09,00H as 19.00H Horirio de Inverno Dias iiteis - das 08.00H as 17,001 Sabados, Domingos e Feriados - das 09.00H as 17.00H 2. Para efeito de inumagao de restos mortais, o corpo tera que dar entrada até 30 minutos antes do seu encerramento. 3. Os cadéveres que derem entrada fora do horario estabelecido, ficaréo em depésito, aguardando a inumagao dentro das horas regulamentares . salvo casos especiais, em que, mediante autorizagio do Presidente da Junta, poderdo ser imediatamente inumados. CAPITULO HE DA REMOCAO, Artigo 7°. (Remogio) 1. Quando, nos termos da_legislagao aplicavel, no houver lugar a realizagdo da autopsia médico-legal e, por qualquer motivo, nao for possivel assegurar a entrega de cadaver a qualquer das pessoas ou entidades indicadas no artigo 2°, a fim de se proceder a sua inumago dentro do prazo legal, o mesmo ¢ removido para a casa mortuéria dotada de Camara frigorifica que fique mais préxima do local da verificagao do dbito. 2. Nos casos previstos no nlimero anterior, compete a autoridade de policia: a) proceder a remogdo de cadaver, podendo solicitar para 0 efeito a colaboragao dos bombeiros ou de qualquer entidade piblica; ») proceder a recotha, arrolamento ¢ guarda do espolic do cadaver 3. A autoridade de policia com jurisdigao na area da Freguesia onde se encontre instalada uma casa mortuaria dotada de cémara frigorifica tem permanentemente acesso a ela CAPITULO IV DO TRANSPORTE Artigo 8°, (Regime aplicivel) |, O transporte de cadaver fora do cemitério, por estrada, é efectuado em viatura apropriada e exclusivamente destinada a esse fim, pertencente a entidade responsavel pela administragdio do cemitério ou a outra entidade, publica ou privada, dentro de a) caixdo de madeira - para inumago em sepultura, b) caixo de zinco com espessura minima de 0,4mm - para inumagao em jazigo; 2. O transporte de ossadas fora do cemitério, por estrada, ¢ efectuado em viatura apropriada © exclusivamente destinada a esse fim, pertencente a entidade responsavel pela administragao do cemitério ou a outra entidade, publica ou privada, dentro de a) caixa de zinco com a espessura minima de 0,4mm ou de madeira - para inumagao em Jazigo, 3. Se 0 caixiio ou a caixa contendo as ossadas, forem transportados como frete normal por via férrea, maritima ou aérea, devem de ser introduzidos numa embalagem de material solido que dissimule a sua aparéncia, sobre a qual deve ser aposta, de forma bem visivel a seguinte indicagaio: « MANUSEAR COM PRECAUCAO» 4. A viatura que for apropriada e exclusivamente destinada ao transporte de cadaveres fora do cemitério, por estrada, é igualmente apropriada para o transporte de ossadas, CAPITULO V DAS INUMAGOES SECCAOI DISPOSIGOES COMUNS Artigo 9°, (Locais de inumagio) 1. As inumages sdo efectuadas em sepulturas tempordrias, perpétuas e em jazigos. 6 Artigo 10°, (Modos de inumagio) 1. Os cadiiveres a inumar sero encerrados em caixdes de madeira ou de zinco. 2. Os caixdes de zinco devem ser hermeticamente fechados, para 0 que serdo soldados, no cemitério, perante o funcionario responsavel 3. Sem prejuizo do nimero anterior, a pedido dos interessados, € quando a disponibilidade dos servigos 0 permitir, pode a soldagem do caixfo efectuar-se com a presenca de um Tepresentante do Presidente da Junta, no local donde partira o féretro. 4, Antes do definitivo encerramento devem ser depositadas nas umnas materi acelerem a decomposigio do cadaver ou colocados filtros depuradores e dispos adequados a impedir a pressfio dos gases no seu interior, consoante se trate de inumagao em sepultura ou em jazigo Artigo 11°. (Prazos de inumagio) 1. Nenhum cadaver sera inumado nem encerrado em caixio de zinco antes de decorridas vinte e quatro horas sobre o falecimento 2. Quando nao haja lugar a realizagao de autopsia médico-legal e houver perigo para a satide publica, a autoridade de saiide pode ordenar, por escrito, que se proceda a inumagao, encerramento em caixio de zinco ou colocagio de cadaver em cémara figorifica, antes de decorrido o prazo previsto no numero anterior 3. Um cadaver deve ser inumado dentro dos seguintes prazos maximos a) Em setenta e duas horas, se imediatamente apos a verificagao do obito tiver sido entregue ‘a.uma das pessoas indicadas no artigo 2°. do presente regulamento; b) Em setenta e duas horas, a contar da entrada em territorio nacional, quando 0 obito tenha ocorrido no estrangeiro; ©) Em quarenta e oito horas apés o termo da autépsia médico-legal ou clinica 4) Em vinte € quatro horas a contar do momento em que foi entregue a um familiar do falecido; ©) Até trinta dias sobre a data da verificagao do dbito, se no foi possivel assegurar a entrega do cadaver a qualquer das pessoas ou entidades indicadas no artigo 2° deste regulamento Artigo 12° (Condigées para a inumacio) Nenhum cadaver podera ser inumado sem que, para além de respeitados os prazos referidos no artigo anterior, previamente tenha sido lavrado 0 respectivo assento ou auto de declaragao de dbito ou emitido o boletim de dbito Artigo 13°. (Autorizacio de inumacao) 1. A imumagio de um cadaver depende de autorizagio da Junta de Freguesia, a Tequerimento das pessoas com legitimidade para tal, nos termos do artigo 2° 2. O requerimento a que se refere o mimero anterior deve ser instruido com os seguintes documentos a) Assento, auto de declaragao de dbito ou boletim de ébito; b) Autotizagio da autoridade de satide, nos casos em que haja necessidade de inumagao antes de decorridas vinte e quatro horas sobre o dbito; ©) Os documentos a que alude 0 artigo 36°, deste regulamento, quando os restos mortais se destinem a ser inumados em jazigo particular ou sepultura perpétua Artigo 14° (Tramitagio) 1. 0 requerimento e os documentos referidos no mimero anterior so apresentados & Junta de Freguesia, por quem estiver encarregado da realizagio do funeral Cumpridas estas obrigagdes e pagas as taxas que forem devidas, a Junta de Freguesia emite guia de modelo previamente aprovado, cujo original entrega ao encarregado do funeral 3. Nao se efectuard a inumagdo sem que aos servigos de recepgio afectos a0 cemitério seja apresentado o original da guia a que se refere o nimero anterior 4. O documento referido no niimero anterior sera registado no livro de inumagdes, mencionando-se o seu nimero de ordem, bem como a data de entrada do cadaver ou ossadas no cemitério. Artigo 15° (Insuficiéncia da documentacio) 1. Os cadaveres deverio ser acompanhados de documentagéo comprovativa do cumprimento das formalidades legais. 2. Na falta ou insuficiéncia da documentagao legal, os cadaveres ficarZo em depésito até que esta esteja devidamente regularizada 3. Decorridas vinte ¢ quatro horas sobre o depésito ou, em qualquer momento, em que se verifique 0 adiantado estado de decomposi¢ao do cadaver, sem que tenha sido apresentada a documentagio em falta, os servigos comunicarao imediatamente 0 caso as autoridades sanitarias ou policiais para que tomem as providéncias adequadas SECCAO IL DAS INUMACOES EM SEPULTURAS Artigo 16°. (Sepultura comum nio identificada) E proibida a inumagao em sepultura comum nao identificada, salvo: a) Em situagao de calamidade pablica; b) Tratando-se de fetos mortos, abandonados ou de pecas anatomicas, Artigo 17° (Classificacao) 1. As sepulturas classificam-se em temporarias e perpétuas a) Sio temporatias as sepulturas para inuma proceder-se a exumagao, por trés anos, findos os quais poder b) Sdo perpétuas aquelas cuja utilizagao foi exclusiva e perpetuamente concedida mediante requerimento dos interessados, para utilizagao imediata 2. As sepulturas perpétuas devem localizar-se em talhdes distintos dos destinados a sepulturas temporarias, dependendo a alteragao da natureza dos talhées de deliberagao da Junta de Freguesia Artigo 18° (Dimensées) As sepulturas terdo, em planta, a forma rectangular, obedecendo as seguintes dimensdes minimas Para adultos: ‘Comprimento - 2m Largura - 0,70m 9 Profundidade - 1,15m Para criangas: Comprimento - Im Largura - 0,65m Profundidade - 1m Artigo 19°. (Organizagio do espaco) 1, As sepulturas, devidamente numeradas, agrupar-se-o em talhdes ou secgGes, tanto quanto possivel reetangulares 2. Procurar-se-4 0 melhor aproveitamento do terreno, no podendo, porém, os intervalos entre as sepulturas e entre estas e os lados dos talhées serem inferiores a 0,40m, e ‘mantendo-se para cada sepultura acesso com o minimo de 0,60m de largura Artigo 20° (Enterramento de criancas) Além de talhdes privativos que se considerem justificados, havera secgdes para o enterramento de criangas separadas dos locais a que se destinam aos adultos. Artigo 21° (Sepulturas temporarias) E proibido o enterramento nas sepulturas temporarias de madeiras muito densas, dificilmente deterioraveis ou nas quais tenham sido aplicadas tintas ou vernizes que demorem a sua destruigao. Artigo 22°, (Sepulturas perpétuas) 1. Nas sepulturas perpétuas é permitida a inumago em caixdes de madeira 0 2. Para efeitos de nova inumagio, podera proceder-se & exumagdo decorrido o prazo legal de trés anos, desde que nas inumagdes anteriores se tenha utilizado caixdo proprio para a inumagao temporéria SECCAO IIT DAS INUMACOES EM JAZIGOS Artigo 23°. (Inumagio em jazigo) Para a inumagio em jazigo o cadaver deve ser encerrado em caixio de zinco, tendo a folha empregada no seu fabrico a espessura minima de 0.4mm, Artigo 24°, (Deterioracies) 1. Quando um caixio depositado em jazigo apresente rotura ou qualquer outra deterioragao, serdo os interessados avisados a fim de o mandarem reparar, marcando-se-Ihes, para © efeito, 0 prazo julgado conveniente Em caso de urgéncia ou quando nio se efectue a reparagao prevista no nimero anterior, a Junta de Freguesia efectué-la-d, correndo as despesas por conta dos interessados. 3. Quando nao possa reparar-se convenientemente 0 caixao deteriorado, encerrar-se-d noutro caixfo de zinco ou seré removido para sepultura, 4 escolha dos interessados ou por decisto do Presidente da Junta, tendo esta lugar em casos de manifesta urgéncia ou sempre que aqueles nfo se pronunciem dentro do prazo que Ihes for fixado para optarem por uma das referidas solugdes CAPITULO VI DAS EXUMACOES Artigo 25°." (Prazos) 1. Salvo em cumprimento de mandado da autoridade judicidria, a abertura de qualquer sepultura s6 ¢ permitida decorridos trés anos sobre a inumagao 10 u 2. Se no momento da abertura no estiverem terminados os fendmenos de destruigao da matéria organica, recobre-se de novo o cadaver, mantendo-o inumado por periodos sucessivos de dois anos até 4 mineralizagao do esqueleto, Artigo 26°, (Aviso aos interessados) 1, Decorrido 0 prazo estabelecido no nimero um do artigo anterior, proceder-se-d a exumagao. 2, Um més antes de terminar 0 periodo legal de inumagio, os servigos da Junta de Freguesia notificarao os interessados, se conhecidos, através de carta registada com aviso de recepeio, promovendo também a publicago de avisos em dois dos jornais mais lidos da regido e afixando editais, convidando os interessados a requerer no prazo de trinta dias a exumagiio ou conservagio de ossadas, ¢, uma vez recebido 0 requerimento a ‘comparecer no cemitério no dia e hora que vier a ser fixado para esse fim 3. Verificada a oportunidade de exumagao pelo decurso do prazo fixado no nimero anterior, sem que 0 ou os interessados alguma diligéncia tenham promovido no sentido da sua exumagio, esta , se praticavel, sera levada a efeito pelos servigos, considerando- se abandonada a ossada existente 4. As ossadas abandonadas nos tetmos dos nimeros antetiores seré dado 0 destino adequedo, inumando-as nas proprias sepulturas, mas a profundidades superiores as indicadas no artigo 18°. Artigo 27° (Exumagio de ossadas em caixdes inumados em jazigos) A exumagio das ossadas de um caixdo inumado em jazigo, so seré permitida quando aquele se apresente de tal forma deteriorado que se posse verificar a consumagao das partes moles do cadaver 2. A consumagao a que alude o némero anterior sera obrigatoriamente verificada pelos servigos do cemitério. 3. As ossadas exumadas de caixio que, por manifesta urgéncia ou vontade dos interessados se tenha removido para sepulture nos termos do artigo 26°, serio depositadas no jazigo originario ou em local acordado com o Servigo de Cemitério. CAPITULO VL DAS TRASLADACOES: 1 w » Antigo 28°. (Competénciay A trasladagdo ¢ solicitada a0 Presidente da Junta de Freguesia pelas pessoas com legitimidade para tal nos termos do artigo 2. deste regulamento, através de requerimento, cujo modelo consta do anexe f ao decreto-lei n°. 411/98, Se a trasladagio consistir na mera mudanga de local no interior do cemitério é suficiente © deferimento do requerimento previsto no némero anterior Se a trasladagao consistir na mudanga para cemitério diferente, deverdo os setvigos da Junta de Freguesia remeter o requerimento referide no n°. I do presente artigo para a entidade responsavel pela administragte do cemitério para 0 qual vo ser trasladados 0 cadaver ou as ossadas, cabendo a esta o deferimento da pretensio Para cumprimento do estipulado no numero anterior, poderto ser usados quaisquer meios, designadamente a notificacdo postal ou a comunicagao via telecépia Artigo 29°, (Condigdes da Trasladacio) Iago de cadaver ¢ efectuada em caixo de zinco, devendo a folha empregada no tera espessura minima de 0.4mm A trasladagdo de ossadas ¢ efectuada em caixa de zi 0.4mm ou de madeira. co com @ espessura minima de Quando a trasladagdo se efectuar para fora do cemitério tera que ser utilizada viatura apropriads e exclusivamente destinada a esse fim. Artigo 30°, ‘{Registes © Comunicacées) Nos livros de registo de cemitério, farse-B0 08 averbam trasladagdes efectuadas, entos correspondentes as Os servigos do cemitério devem igualmente proceder a comunicagdo para os eleitos previstos na alinea a) do artigo 71 do Cédigo do Registo Civil CAPITULO VHT DA CONCESSAO DE TERRENOS B SECCAO I DAS FORMALIDADES Artigo 31°, (Concessio) 1. Os terrenos do cemitério podem, mediante autorizagio do Presidente da Junta, ser objecto de concessdes de uso privativo, para instalagdo de sepulturas perpétuas e para a construgao de jazigos particulares, 2. Os terrenos poderio também ser concedidos em hasta piblica nos termos e condigdes especiais que o Presidente da Junta de Freguesia vier a fixar 3. As concessdes de terrenos no conferem aos titulares nenhum titulo de propriedade ou qualquer direito real, mas somente o direito de aproveitamento com afectago especial ¢ nominativa em conformidade com as leis e regulamentos Artigo 32°, (Pedidoy 0 pedido para a concessto de terrenos & dirigido ao Presidente da Junta de Freguesia e deve constar a identificagio do requerente, a localizagio e, quando se destinar a jazigo, a area pretendida Artigo 33°. (De 10 da concessito) 1. Decidida a concessio, os servigos da Junta de Freguesia notificam 0 requerente para comparecer no Cemitério a fim de se proceder a demarcacio do terreno, sob pena de se considerar caduca a deliberagao tomada, 2. 0 prazo para pagamento da taxa de concessio é de trinta dias a contar da notificago da decisio. 4 Artigo 34°, (Alvaré de concessio) 1. A concessdo de terrenos é titulada por alvaré da Junta de Freguesia, a emitir aquando do pagamento da taxa de concessio. 2. Do alvard constario os elementos de identificagéo do concessionitio, morada, referéncias do jazigo ou sepultura perpétua, nele devendo mencionar, por averbamento, todas as entradas e saidas de restos mortais, SECCAO DOS DIREITOS E DEVERES DOS CONCESSIONARIOS ARTIGO 35°, (Prazos de realizacio de obras) 1. Sem prejuizo do estabelecido no nimero dois, a construgio de jazigos particulares e 0 revestimento das sepulturas perpétuas, devertio concluir-se nos prazos fixados, 2. Poderd o Presidente da Junta de Freguesia, prorrogar estes prazos em casos devidamente justificados, 3. Caso no sejam respeitados os prazos iniciais ou as suas prorrogagdes, caducaré a concesso, com perda das importancias pagas, revertendo ainda para a Junta de Freguesia, todos os materiais encontrados na obra. Artigo 36°. (Autorizagdes) As inumagGes, exumagdes ¢ transladagdes a efectuar em jazigos ou sepulturas perpétuas serio feitas mediante exibigdo do respectivo titulo ou alvard e de autorizagiio expressa do concessionario ou de quem legalmente o representar, cujo bilhete de identidade deve ser exibido y Sendo varios os concessionaios, a autorizagio podera ser dada por aquele que estiver na posse do titulo ou alvard, tratando-se dat familiares até ao sexto grau, bastando autorizagio de qualquer deles quando se trate de inumagao de cOnjuge, ascendente ou descendente de concessionario, 3. Os restos mortais do concessionério serio inumados independentemente de qualquer autorizacio. MW 1s 4. Sempre que o concessionario ndo declare, por escrito, que a inumagdo tem cardcter temporario, ter-se-4 a mesma como perpétu: Artigo 37°. (Translacio de restos mortais) 1. O concessionério de jazigo particular pode promover a trasladagao dos restos mortais ai depositados a titulo temporario, depois da publicagdo de éditos em que aqueles sejam devidamente identificados ¢ onde se avise do dia e hora a que tera lugar a referida trasladagao. 2. A trasladagio a que alude este artigo 6 poderd efectuar-se para outro jazigo ou para ossério municipal 3 Os restos mortais depositades a titulo perpétuo nilo podem ser trasladados por simples vontade do concessionario. Artigo 38°, (Obrigasses do concessionario do jazigo ou sepultura perpétua) © concessionério de jazigo ou sepultura perpétua que, a pedido de interessado legitimo, nio faculte a respectiva abertura para efeitos de trasladagao de restos mortais no mesmo inumados, seré notificado a fazé-lo em dia e hora certa, sob pena de os servigos promoverem a abertura do jazigo. Neste ultimo caso, sera lavrado auto do que ocorreu, assinado pelo serventuario que presida ao acto e por duas testemunhas. CAPITULO IX TRANSMISSOES DE JAZIGOS E SEPULTURAS PERPETUAS Artigo 39°, (Transmissio) As transmissdes de jazigos ¢ sepulturas perpétuas averbar-se-Ao a requerimento dos interessados, instruido nos termos gerais de direito com os documentos comprovativos da transmissio e do pagamento dos impostos que forem devidos ao Estado. 16 Artigo 40° (Transmissiio por morte) 1. As transmissdes por morte das concessdes de jazigos ou sepulturas perpétuas a favor da familia do instituidor ou concessionario, sao livremente admitidas, nos termos gerais de direito 2. As transmissdes, no todo ou em parte, a favor de pessoas estranhas 4 familia do instituidor ou coneessionario, s6 serdo porém permitidas, desde que o adquirente declare no pedido de averbamento que se responsabiliza pela perpetuidade da conservagio, no proprio jazigo ou sepultura, dos corpos ou ossadas ai existentes, devendo esse compromisso constar daquele averbamento, Artigo 41°, (Transmissao por acto entre vives) 1. As transmiss®es por actos entre vivos das concessGes de jazigos ou sepulturas perpétuas serdo livremente admitidas quando neles nao existam corpos ou ossadas. 2. Existindo corpos ou ossadas, a transmissio s6 podera ser admitida nos seguintes termos 8) Tendo-se procedido trasladagdo dos corpos ou ossadas para jazigos, sepulturas ou ossarios de cardcter perpétuo, a transmissiio pode, igualmente, fazer-se livremente b)Nao se tendo efectuado aquela trasladagdo ¢ nao sendo a transmissao a favor do cdnjuge, descendente ou ascendente do transmitente, a mesma so sera permitida desde que qualquer dos instituidores ou concessionarios nao deseje optar, ¢ © adquirente assuma 0 compromisso referido no nimero dois do artigo anterior. 3. As transmissdes previstas nos ntimeros anteriores, s6 sero admitidas, quando sejam passadas mais de cinco anos sobre a sua aquisigao pelo transmitente, se este o tiver adquirido por acto entre vivos Artigo 42°. (Autorizacio) 1. Verificado 0 condicionalismo estabelecido no artigo anterior, as transmissdes entre vivos dependerdo da prévia autorizacao do Presidente da Junta de Freguesia. Pela transmissio sera paga a Junta de Freguesia 50% das taxas de concessio de terrenos que estiverem em vigor relativas & area do jazigo ou sepultura perpétua 16 Artigo 43°. (Averbamento) © averbamento das transmisses a que se referem os artigos anteriores, seré feito mediante exibigdo da autorizagao do Presidente da Junta de Freguesia e do documento comprovativo da realizagio da transmissao. Artigo 44°, (Abandono de jazigo ou sepultura) Os jazigos que vierem a posse da Junta de Freguesia em virtude de caducidade da concessdo, e que, pelo seu valor arquitecténico ou estado de conservagao se considere de manter e preservar, poderio ser mantidos na posse da Junta de Freguesia ou alienados em hasta piblica, nos termos e condigdes especiais que resolver fixar CAPITULO X SEPULTURAS E JAZIGOS ABANDONADOS Artigo 45°, (Conceitoy Consideram-se abandonados, podendo declarar-se prescritos a favor da autarquia, os jazigos e sepulturas perpétuas cujos concessionarios nao sejam conhecidos ou residam em parte incerta e no exergam os seus direitos por periodo superior a dez anos, nem se apresentem a reivindicd-los dentro do prazo de sessenta dias depois de citados por meio de éditos publicados em dois dos jornais mais lidos no concelho e afixados nos lugares de estilo. Dos éditos constardo os numeros dos jazigos e sepulturas perpétuas, identificagao e data das inumagdes dos cadaveres ou ossadas que no mesmo se encontrem depositados, bem como 0 nome do iiltimo ou ultimos concessionérios inscritos que figurem nos registos © prazo referido neste artigo conta-se a partir da data da tltima inumaggo ou da realizagao das mais recentes obras de conservagio ou de beneficiago que nas mencionadas construgées também tenham sido feitas, sem prejuizo de quaisquer outros actos dos proprietarios, ou de situagses susceptiveis de interromperem a prescrigao nos termos da lei civil. Simultaneamente com a situagio dos interessados colocar-se-4 na construgao funeraria placa indicativa de abandono, "7 18 Artigo 46°, (Declaragio de preserisio) Decorrido o prazo de sessenta dias previsto no artigo anterior, sem que o concessionario ou seu representante tenha feito cessar a situagdo de abandono podera a Junta de Freguesia deliberar a prescrigdo do jazigo ou sepultura, declarando-se caduca a concessiio, a qual ser dada a publicidade referida no mesmo artigo A declarago da caducidade importa a apropriagao pela Junta de Freguesia do jazigo ou sepultura Artigo 47°, (Realizagio de obras) Quando um jazigo se encontrar em estado de ruina, o que sera confirmado pelo executivo da Junta de Freguesia, desse facto sera dado conhecimento aos interessados por meio de carta registada com aviso de recepgdo, fixando-se-lhes prazos para procederem as obras necessarias Na falta de competéncia do ou dos concessionarios, serio publicados antincios em dois dos jomais mais lidos da regido, dando conta do estado dos jazigos, e identificando, pelos nomes e datas de inumagao, os corpos nele depositados, bem como o nome do ou dos tltimos concessionarios que figurem nos registos, Se houver perigo eminente de derrocada ou as obras nio se realizarem dentro do prazo fixado, pode o Presidente da Junta ordenar a demoligo do jazigo, 0 que se comunicar& aos interessados pelas formas previstas neste artigo, ficando a cargo destes a responsabilidade pelo pagamento das respectivas despesas Decorrido um ano sobre a demoligao de um jazigo sem que os concessionarios tenham utilizado 0 terreno, fazendo nova edificagao, é, tal situagdo, fundamentagao suficiente para ser declarada a prescrig2o da concessio. Artigo 48°, (Restos mortais nao reclamados) Os restos mortais existentes em jazigos a demolir ou declarados perdidos, quando deles sejam retirados, inumar-se-o em sepulturas a indicar pelo Presidente da Junta, caso nao sejam reclamados no prazo que para o efeito for estabelecido 18 19 Artigo 49°, (Ambito deste capitulo) © preceituado neste capitulo aplica-se, com as necessrias adaptagdes as sepulturas perpétuas CAPITULO XI CONSTRUCOES FUNERARIAS SECCAOE DAS OBRAS Artigo 50”. (Licenciamento) 1, O pedido de licenga para construgao, reconstrugao ou modificagao de jazigos particulares Ou para revestimento de sepulturas perpétuas, deverd ser formulado pelo concessionario em requerimento dirigido ao Presidente da Junta, instruido com ¢ projecto da obta, em duplicado, elaborado por técnico inscrito na Camara Municipal 2. Sera dispensada a intervengdo de técnico para pequenes alteragdes que no afectem a estrutura da obra inicial, desde que possam ser definidas em simples descrigao integrada no proprio requerimento 3. Esto isentas de licenga as obras de simples limpeza e beneficiagiio, desde que nao impliquem alteragdo do aspecto inicial dos jazigos e sepulturas, Artigo $1", (Projecto) 1. Do projecto referido no artigo anterior constardo os elementos seguintes: a) Desenhos devidamente cotados a escala minima de 1:20, sendo o original em vegetal: b) Meméria descritiva da obra, em que especifiquem as caracteristicas das fundagdes, natureza dos materiais a empregar, aparelhos, cor, e quaisquer outros elementos esclarecedores da obra a executar; c) Declaragaio de responsabilidade; 19 d) Estimativa orgamental 2. Na elaboragdo ¢ apreciagio dos projectos devera atender-se & sobriedade propria das construgées funerarias exigida pelo fim a que se destinam 3. As paredes exteriores dos jazigos s6 poderao ser construidas com materiais nobres, nico se permitindo o revestimento com argamassa de cal ou azulejos, devendo as respectivas obras ser convenientemente executadas 4. Salvo em casos excepcionais, ha construgdo de jazigos ou revestimento de sepulturas perpétuas 56 é permitido o emprego de pedra de uma sé cor. Artigo 82°, (Requisitos dos jazigos) 1. Os jazigos, da Freguesia ou particulares, sero compartimentados em células com as seguintes dimensées. minimas Comprimento - 2.00m Largura - 0.75m Altura - 0.55m 2. Nos jazigos nao havera mais do que cinco células sobrepostas acima do nivel do terreno, ‘ou em pavimento, quando se trate de edificagio de varios andares. 3. Os intervalos laterais entre jazigos @ construir terdo um minimo de 0.30 metros Artigo 53°. (Jazigos de capela) 1. Os jazigos de capela nao poderdo ter dimens6es inferiores a 2.00 metros de frente e 2.70 de fundo. 2. Tratando-se de um jazigo destinado apenas a inumago de ossadas, poderd ter 0 minimo de 1 metro de frente e 2 metros de fundo. Artigo 54°. (Requisitos das sepulturas) As sepulturas perpétuas deverao ser revestidas em cantaria, com a espessura maxima de 0.10 metros 20 2 Artigo 55°, (Obras de conservaciio) Nos jazigos devem efectuar-se obras de conservagdo, pelo menos de 8 em 8 anos, ou sempre que as circunstancias o imponham. Para efeitos do disposto na parte final do nimero anterior, e nos termos do artigo 47°. Os concessionarios serdo avisados da necessidade das obras, marcando-lhe um prazo para a execugao destas Em caso de urgéncia ou quando nao se respeite o prazo referido no numero anterior, pode o Presidente da Junta ordenar directamente as obras a expensas dos interessados Sendo varios os concessionérios, considera-se cada um deles solidariamente responsivel pela totalidade das despesas, Em face de circunstancias especiais, devidamente comprovadas, poder o Presidente da Junta prorrogar 0 prazo a que alude o niimero um deste artigo Artigo 56°. (Desconhecimento da morada) Sempre que 0 concessionério do jazigo ou sepultura nao tiver indicado na Junta de Freguesia a morada actual, seré irrelevante a invocacao da falta ou desconhecimento do aviso a que se refere o mimero dois do artigo anterior. Artigo 57°, (Casos omissos) Em tudo 0 que neste capitulo nao se encontre especialmente regulado aplicar-se-é, com as devidas adaptagdes, o disposto no Regulamento Geral das Edificagdes Urbanas. SECCAO II DOS SINAIS FUNERARIOS E DO EMBELEZAMENTO DOS JAZIGOS E SEPULTURAS a Artigo 58°. (Sinais funerarios) Nas sepulturas e jazigos permite-se a colocagdo de cruzes ¢ caixas para coroas, assim como inscrigio de epitifios ¢ outros sinais funerdrios costumados Nao serdo permitidos epitafios em que se exaltem ideias politicas ou religiosas que possam ferir a susceptibilidade publica, ou que, pela sua redacgdo, possam considerar-se desrespeitosos ou inadequados Artigo 59°, (Embelezamento) E permitido embelezar as construgdes funerdrias com revestimentos adequados, ajardinamento, bordaduras, vasos para plantas, ou por qualquer outra forma que afecte a dignidade propria do local. Artigo 60°. (Autorizacao prévia) A realizagio por particulares de quaisquer trabalhos no cemitério fica sujeita a prévia autorizagéo dos servigos da Junta de Freguesia, e a orientagdo e fiscalizagdo destes CAPITULO XI DA MUDANCA DE LOCALIZACAO DO CEMITERIO Artigo 61°. (Regime geral) A mudanga de um cemitério para terreno diferente daquele onde esta instalado que jue a transferéncia, total ou parcial, dos cadaveres, ossadas, fetos mortos e pegas anatomicas que ai estejam inumados e das cinzas que ai estejam guardadas é da competéncia da Junta de Freguesia. n CAPITULO XIII DISPOSICOES GERAIS Artigo 62°. (Entrada de viaturas particulares) No cemitério é proibida a entrada de viaturas particulares, salvo nos seguintes casos & apés autorizagaio dos servigos do cemitério a) Viaturas que transportem méquinas ou materiais destinados execugao de obras no cemitério; b) Viaturas ligeiras de natureza particular, transportando pessoas que , dada a sua incapacidade fisica tenham dificuldade em se deslocar a pé Artigo 63°. (Proibigdes no recinto do cemitério) No recinto do cemitério é proibido a) Proferir palavras ou praticar actos ofensivos da meméria dos mortos ou do respeito devido ao local, b) Entrar acompanhado de quaisquer animais, ) Transitar fora dos arruamentos ou das vias de acesso que separem as sepulturas, 4) Colher flores ou danificar plantas ou arvores; €) Plantar arvores de fruto ou quaisquer plantas que possam utilizar-se na alimentagio, £) Danificar jazigos, sepulturas, sinais funerdrios ou quaisquer outros objectos, g) Utilizar aparelhos audio, excepto com auriculares, h) A permanéncia de criangas, quando no acompanhadas 2B 4 Os objectos utilizados para fins de ornamentago ou de culto em jazigos ou sepulturas, no poderio dai ser retirados, sem apresentacdo do alvaré ou autorizagdo escrita do coneessionario, nem sair do cemitério sem autorizago do funcionario adstrito a0 cemitério Artigo 65°, (Realizagio de ceriménias) 1, Dentro do espago do cemitério, carecem de autorizagao do Presidente da Junta: a) Missas campais e outras ceriménias similares, b) Salvas de tiros nas exéquias fiinebres militares, ©) Actuagies musicais; 4) IntervengGes teatrais, coreogrificas e cinematograficas, ©) Reportagens relacionadas com a actividade cemiterial 2. O pedido de autorizagdo a que se refere o nimero anterior, deve ser feito com vinte e quatro horas de antecedéncia, salvo motivos ponderosos. Artigo 66°. (Incineragio de objectos) Nao podem sair do cemitério, ai devendo ser queimados, os caixdes ou urmas que tenham contido corpos ou ossadas Artigo 67", (Abertura de eaixto de metal) 1. E proibida a abertura de caixtio de zinco, salvo em cumprimento de mandado judicial, para efeitos de colocagaio em sepultura de cadaver néo inumado 24 28 2. A abertura de caixo de chumbo utilizado em inumagio efectuada antes da entrada em vigor do Decreto-Lei n°. 411/98 € proibida, salvo nas situagdes decorrentes do cumprimento de mandado da autoridade judicial ou ent&o para efeitos de cremagio de cadaver ou de ossadas 3. A abertura do caixdo para efeitos de cremagao de cadaver ou de 0 que for determinada pela Junta de Freguesi das é feita da forma CAPITULO XIV FISCALIZACAO E SANCOES Artigo 68°. (Fiscalizagio) A fiscalizagdio do cumprimento do presente regulamento cabe a Junta de Freguesia, através dos seus drgdos, as autoridades de saiide e as autoridades de policia, Artigo 69°. (Competéncia) A competéncia para determinar a instrugdo do proceso de contra-ordenagaio ¢ para aplicar a respectiva coima pertence ao Presidente da Junta, Artigo 70°. (Contra-ordenacées ¢ coimas) 1. Constitui contra-ordenagio punivel com coima de 50,000$00 a 750,000$00, a violagio das seguintes normas do Decreto-Lei n°, 411/98, de 30 de Dezembro: a) A remogao de cadaver por entidade diferente das previstas no n° 2 do artigo 5°, ) O transporte de cadaver fora do cemitério, por estrada ou por via férrea, maritima ou aérea, em infracgao ao disposto no artigo 6” n°s, |e 3; ©) O transporte de ossadas fora do cemitério, por estrada ou por via férrea, maritima ou aérea, em infracedo ao disposto no art® 6°. N°s. 2 €3; 4) O transporte de cadaver ou ossadas, fora do cemitério, por estrada ou via férrea, maritima ou aérea, desacompanhado de fotocépia simples de um dos documentos previstos no n°. 1 do artigo 9, 25 26 e) A inumagio, encerramento em caixio de zinco de cadaver antes de decorridas vinte e £) A inumago de cadaver fora dos prazos previstos no n°. 2 do artigo 8°; g) A inumagio, encerramento em caixo de zinco de cadaver sem que tenha sido previamente lavrado assento ou auto de declaragao de dbito ou emitido boletim de dbito nos termos do n°. 2 do artigo %.; h) A abertura de caixdo de zinco ou de chumbo fora das situagdes previstas no n°. 1 do artigo 10°, i) A inumagao fora do cemitério piblico ou de algum dos locais previstos no n°. 2 do artigo 11° j) A utilizagao, no fabrico de caixio ou caixa de zinco, de folha com espessura inferior a 0.4mm, k) A inumagao em sepultura comum nao identificada fora das situagdes previstas no artigo 14°, 1) A infracgao ao disposto no n°. 2 do artigo 21°.; m) A transladagdo de cadaver sem ser em caixio de chumbo, nos casos previstos no n°. 2 do artigo 22°,, ou de zinco com a espessura minima de 0.4mm, 2. Constitui contra-ordenagao punivel com uma coima minima de 20.000800 e maxima de 250,000$00, a violagio das seguintes normas do Deereto-Lei n°, 411/98, de 30 de Dezembro a) O transporte de cadaver, ossadas ou cinzas resultantes da cremagao dos mesmos, dentro de cemitério, de forma diferente da que tiver sido determinada pela Junta de Freguesia; b) A infracgdo ao disposto no n°, 3 do artigo 8°; ©) A transladagao de ossadas sem ser em caixa de zinco com a espessura minima de 0.4mm ou de madeira. 3. Anegligéncia ea tentativa sao puniveis, Artigo 71°. (Sangées acessérias) 1, Em fungao da gravidade da infracgio e da culpa do agente, sio aplicaveis, simultaneamente com a coima, as seguintes sangdes acessorias a) Perda de objectos pertencentes ao agente, b) Interdigao do exercicio de profissdes ou actividades cujo exercicio dependa de titulo pliblico ou de autorizagao ou homologagao de autoridade publica; 26 27 ©) Encerramento de estabelecimento cujo funcionamento esteja sujeito a autorizagdo ou licenga de autoridade administrativa; d) Suspensdo de autorizagdes, licengas e alvaras 2. E dada publicidade a decisdo que aplicar uma coima a uma agéncia funeraria CAPITULO XIV DISPOSICOES FINAIS Artigo 72°. (Omissies) As situagdes ndo contempladas no presente regulamento sero resolvidas, caso a caso, pela Junta de Freguesia Artigo 73°. (Entrada em vigor) Este regulamento entra em vigor trinta dias apds a sua publicagao

You might also like