You are on page 1of 308
. i : DAVID J. HESSELGRAVE PLANTAR ames hg ee PARA MEAUSSOES PLANTAR IGREJAS David J. Hesselgrave Contribuigdes de Earl J. Blomberg Este livro, em harmonia com a Palavra e de cardier pralico, oferece ao estudante de missées um método gradual para a planta¢ao de igre- jas. Cada faceta de um plano mestre para aleangar novas comunidades é apresentada sob os aspectos teoldgico, cientifico pratico. As dife- rencas culturais sdo analisadas, e os missiondrios sao orlentados a transcender as proprias experiéncias culturais. Q livro mosira que ndo $6 a evangelizacao, mas também a fundacao € 0 crescimento de igrejas encontram-se no amago da missao crista. ‘Também se apresentam as responsabilidades dos lideres das igrejas, quais sejam: planejar estratégias ¢ desenyolver recursos para adenirar novas dreas, converter pessoas e organizar igrejas. A esirutura para essas atividades de plantacao de igrejas € 0 ciclo paulino. As partes principais do livro sao: * 0 cristao e a missao crista; * o lider cristao e a missao crista; * a igreja missionaria e a missao crista; © a igreja emergente e a missao crista; © a igreja missionaria e a missdo crista (conlinuagao). David J. Hesselgrave 6 professor de missoes e diretor da Escola de Missces Mundiais ¢ Evangelizaeso da Trinity Evangelical Divintty School. Foi por muttos anos missionario no Japéo, trabalhando na organizacau de igrejas. Fol formado pela Trinity Evangelical Divinity School ¢ pela Universily of Minnesola (ga, 9, exp), 8 autor também do livia Comunicacao ‘Transcultural do Boangetho, volumes 1, 263. ISBN 85-275-0133-3 9 Wress27'507 330) PLANTAR GREJAS UNI GUIA PARA MISSOES NACIONAIS E TRANSCULTURAIS prélogo contribuicgdes “Santa Lectura" © 1980 de Baker Book House Company Titulo do original: Planting Churches Cross-Cutturally: A Guide for Home and Foreign Missions 1? edigfo: 1984 Reimpressao: 1989 23 edigio: 1995 Publicado no Brasil com a devida autorizac4o e com todos os direitos reservados por SOCIEDADE RELIGIOSA EDICOES VIDA Nova, Caixa Postal 21486, Sdo Paulo, SP. 04698-970 Proibida a reprodugdo por quaisquer meios (mec4nicos, eletrénicos, xerograficos, fotograficos, gravacio, estocagem em banco de dados, etc.). Permitida a reproducdo parcial somente em citagdes breves em obras, criticas ou resenhas, com indicac4o de fonte. Printed in Brazil | Impresso no Brasil Revisao * JULIO PAULO T. ZABATIERO Capa * ipis ROXANE Dados internacionais de catalogacdo na publicacdo (CIP) (Camara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Hesselgrave, David J. Plantar igrejas : um guia pare missies nacionais e transculturais / David J. Hesseigrave ; prdlogo de Donald A. McGavran ; contribuigSes ¢e Earl J. Blomberg ; | tradugio Gordon Chowr |. ~ 2. ed. — Sao Paulo : Vida Nova, 1995. Titulo original: Planting churches cross-accu- rally ; a guide for home and foreign mis Bibliografia. ISBN 85-275-0133-3 1. Evangelizacao 2. Igreja - Crescimerto 3. Missiondrios 4. Missdes I. McGavran, Donaid A. I? Blomberg, Earl J. Ill. Titulo. 95-2182: F cDD-253 indices para catdlogo sistematico 1. Implantagao de igrejas : Missdo crista 253 Prdlogo Este é um livro magnifico sobre a missdo cristd — licido, de amplo alcance, e biblico. David Hesselgrave, da Trinity Evangelical Divinity School conhece a teoria das missdes, sua teologia, sua metodologia, e sua histéria — e as descre- ve bem. Hesselgrave faz com que as misses de muitas igrejas em muitos paises Ihe devam gratidao enquanto expe o que é a missdo e como deve ser levada a efei- to nas situagdes muito diferentes nas numerosas sociedades das quais 0 nosso mundo é composto. Os missidlogos se regozijarao neste livro. Os professores de miss6es farao dele leitura obrigatéria para as suas classes. A estrutura do livro surge sistematicamente da idéia-chave de que a tare- fa essencial da |greja, num mundo em que trés quartos de todos os homens e mulheres ainda ndo créem em Jesus Cristo como Deus e tinico Salvador, é a de - blantar novas igrejas. O processo da miss%0, ordenado por Cristo e demonstrado por Paulo, é descrito como consistindo em dez passos. Hesselgrave é um missié- logo competente demais para deixar os leitores pensarem que estes passos s3o tudo quanto existe na obra missiondria. Mas é notavel como boa parte da mis- sdo em todos os seis continentes pode ser corretamente catalogada e compre- endida sob os seguintes titulos: Os Missiondrios Comissionados, 0 Auditério Contatado, o Evangelho Comunicado, os Ouvintes Convertidos, os Crentes Congregados, a Fé Confirmada, os Lifderes Consagrados, os Crentes Recomen- dados, os Relacionamentos Continuados, as Igrejas Missionérias Convocadas, e, finalmente, Mais Missiondrios Comissionados. A discriminagado, o bom julgamento, e a dedicacdo imperturbavel ao 4ma- go da missdo, marcam este livro. Dois exemplos ilustraréo esta exceléncia. No Capitulo 16, Hesselgrave fala dos relacionamentos que continuam entre as igre- jas e as missdes. Depois de citar Harvie Conn no sentido de que em di/tima ané- lise a igreja e a missdo devem ser integradas, Hesselgrave concorda, e depois apressa-se para dizer: in 6 PROLOGO Nd&o devemos, no entanto, esquecer-nos de dois fatores. Em primeiro lu- gar, a maioria das missOes existe sob a égide das igrejas [e, portanto, ja pertencem as igrejas]. Em segundo lugar, enquanto os governos permi- tem que as missdes tenham a liberdade de evangelizar,... a responsabilida- de... de fazer isso nao deve ser sacrificada a fim de integrar-se com igre- jas receptoras que nado tém uma visdo dada por Deus para essa tarefa. No Capitulo 10, falando da contextualizagao da mensagem evangélica, Hesselgrave exorta os leitores a se Jembrarem de que “nado somente a Escritu- ra revela um dmago salvifico, como também revela que o amago salvifico foi adaptado a varios auditérios — nado para agradar seus preconceitos e gostos a fim de tornar a mensagem gostosa mas a sua cosmovisdo e ao seu entendimen- to para tornd-la compreens/vel.”” Ansiamos por semelhante distinc¢do nalgumas pessoas que escrevem e falam acerca da contextualizagaéo. O embaixador nun- ca altera a mensagem. Deve, no entanto, assegurar-se de que foi compreendida. Um mérito especial deste livro 6 seu desenvolvimento sistematico de cada tdpico principal. O arcabouco, que varia apenas um pouco de capitulo em capi- tulo, conserva o pensamento focalizado nos objetivos basicos. Os missiondarios de carreira e os candidatos sendo treinados tirardo proveito desta apresentac¢do magistral.. Os lideres eclesidsticos que se atarefam zelosamente em redefinir a missdo no sentido de “tudo quanto Deus quer que os cristdos fagam”’ (nosso claro de- ver cristéo) no gostarao deste livro, mas os lideres eclesiasticos e os missidlo- gos que definem a misséo como a propagacao transcultural do evangelho fica- rao contentes com ele. Os 75.000 missiondrios que esto trabalhando em todos os seis continentes aclamarao sua clareza, sua larqueza, e sua profundidade. A medida em que as congregacées, as denominacées, e as sociedades missiondrias multiplicam igrejas e levam a efeito a vontade do Salvador no mundo mais res- ponsivo que ja existiu, cumprirao sua tarefa muito melhor por terem lido P/an- tar /grejas. Donald A. McGavran Escolas de Miss6es Mundiais Seminario Teolégico Fuller Pasadena, Califérnia, EEUU. Prefacio Cristo amou a Igreja e Se deu por ela. Embora de maneiras que parecam incon- sequentes por compara¢do, eu também tenho amado a Igreja e me dado a ela. Durante trinta e cinco anos tem sido meu alto privilégio servir a Cristo na co- munhégo da Igreja Evangélica Livre, nas igrejas locais nos Estados Unidos, nos ministérios de implantacdo de igrejas no Japdo, e num ministério de ensino na Trinity Evangelical Divinity School. Este livro, portanto, é fruto de trinta e cinco anos de obra pioneira e de pastorado, de leitura e de pesquisa, e de aprender e ensinar no convivio de, li- teralmente, milhares de pessoas que tém sido meus instrutores e minha inspi- racao no servico a Cristo e 4 Sua Igreja. Os seguintes apenas representam o numero maior: Agradeco as congregacées em Radisson (Wisconsin), em Minneapolis — St. Paul, em Rockford (Illinois), e em Chicago, bem como em Urawa, Wara- bi, e Quioto (todas no Japao), pelo seu apoio paciente e pelas suas oracées. A gratidfo do fundo do coracdo é expressa aos meus colegas do corpo docente em Trinity — os Professores Arthur Johnston, J. Herbert Kane, e Victor Walter — que forneceram est/mulo e inspiragao. O pessoal no Escritério Central da Igreja Livre, inclusive o Dr. Lester Westlund e os Reverendos Robert Dillon, Wesley Gustafson, Vernon Anderson, R. Dean Smith, e Lewis R. Wimberley, tém me dado apoio. Os estudantes em Trinity — e especialmente Greg Best — tém ajudado muito. A Sra. Carol Chmela datilografou o manuscrito. No curso dos anos, tenho desfrutado de vdrios contatos com o Dr. Donald McGavran, e€ em cada ocasido tenho recebido beneficios. Seu Prdlogo a este livro é mui- to apreciado. Conforme tem sido o caso em todos os empreendimentos — di- reta e indiretamente — minha esposa, Gertrude, e meus filhos, David Dennis, Ronald Paul, e Sheryl Ann, tém feito contribuicdes inigualaveis. 8 PREFACIO O Professor Earl Blomberg do Evangelico Seminario Associado em Mara- cay, Venezuela, merece mengao especial. Como estudante em nosso progra- ma de Doutorado em Missiologia, o missiondrio Blomberg fez trabalhos taéo destacados nas pesquisas sobre a implanta¢do de igrejas que pedi que ele com- partilhasse comigo na escrita deste livro. Fiquei muito satisfeito quando ele concordou, e muito decepcionado quando as pressées do seu programa de representacdo e¢ sua volta precoce ao campo missiondério tornaram impossi- vel sua plena cooperagao. Conforme o manuscrito agora existe, o Sr. Blom- berg 6 responsdvel, em grande medida, pelas secGes de base biblica dos capf- tulos nove até treze. Uma leitura daquelas secdes convencerd o leitor que o manuscrito inteiro teria sido valorizado se ele tivesse se envolvido na escrita de todas as partes. A nao ser que haja indicagdo em contrdrio, as citagdes biblicas sdo tira- das da “New American Standard Bible’ (em portugués, da Almeida Revista e Atualizada no Brasil, a ndo ser quando haja uma diferenca que mereca ser ressaltada). Numerosos livros sobre o crescimento da igreja tem sido publicados nos anos recentes, J4 vieram a lume, também, alguns livros sobre a implantagdo de igrejas. A Igreja de Cristo tem sido fortalecida por estas contribui¢des lite- rarias. O presente volume é um pouco diferente na sua tentativa de combinar uma abordagem biblica e passo-a-passo a implantagdo de igrejas, com dados culturais e experimentais que visam facilitar a fundagdo de novas congrega- ¢cGes em a4reas do mundo que ainda nado foram atingidas. Como tal, somente pode ser bem-sucedido 4 medida em que os servos de Cristo transformem seus conceitos em igrejas. Encomendo-o, portanto, ao Senhor e aos Seus ser- vos, na esperanca de que quaisquer fortalezas que porventura possua os aju- dem nas suas labutas, e com a ora¢do no sentido de que suas fraquezas nao diminuirao seu sucesso. David J. Hesselgrave Deerfield, Illinois Contetido PRIMEIRA PARTE O Cristdo e a Missdo Crista Um: O Coragdo da Missdo Crista .......... eee eee teens Dois: Método e Miss80 2... eee eee aene Trés: Educando para MissGes 1.0.0... cece ecw eee eee SEGUNDA PARTE O Lider Cristo e a Missdo Crista Quatro: Liderando a Missdo ............- eens cee enna Cinco: Selecionando Areas-AlvOs 2.0... cc cece cece ete eaee Seis: Distribuindo os Recursos 1... 0... cee eee te teens Sete: Medindo 0 Crescimento .. 0... ee eens TERCEIRA PARTE A Igreja Missionaria e a Missdo Crista Ojito: Os Missionarios Comissionados 1.0.0.0... cee ee QUARTA PARTE A Igreja Emergente e a Missdo Crista Nove: O Auditério Contatado 2.0... . 0. eee et eee 10 CONTEUDO Dez: O Evangelho Comunicado 2.0... eee eee Onze: Os Ouvintes Convertidos 2.0... 0.000. eee eee Doze: Os Crentes Congregados .....-- 0.0 c cece eee ete raes Treze: A Fé Confirmada . 0.0... cee ee ee eens Quatorze: Os Lideres Consagrad0S 1... . ccc ccc cee ee eee eee teas Quinze: Os Crentes Recomendados ...... 0... cece eee e eee ees Dezesseis: Os Relacionamentos Continuados QUINTA PARTE A Igreja Missiondria e a Miss4o Crista (Continuac&o) Dezessete: A Igreja Missiondria Convocada .... 2.0... cece eee eee Bibliografia... 2.2.2 eee eee eee PRIMEIRA PARTE O Cristao e a Missao Crista um O Coracdo da Missdo Crista A lIgreja 6 um centro de tempestades na sociedade contempordnea. Os comu- nistas a consideram uma corrente que ancora o proletariado ao passado. Os se- cularistas pensam nela como um Orgdo vestigial sem o qual a sociedade e os individuos poderiam funcionar com igual ou maior eficdcia. Muitos Jiberais entendem que a Igreja cumpre seu propdésito quando permeia a sociedade e perde sua identidade prépria. A maioria dos cristdos conservadores, do outro lado, coloca a Igreja no_coracdo do propésito divino para a era presente e vé o crescimento. como uma das suas responsabilidades principais. -~—~~Aumentando a confusdo ocasionada por estes diversos conceitos, os ted- logos fazem distingGes entre a Igreja visivel e a Igreja invisfvel, a Igreja Mili- tante e a Igreja Triuntante, a Igreja Universal e as igrejas locais. Os missidlogos escrevem acerca da igreja autéctone (ou nativa, ou indigena), da igreja respon- savel, das igrejas mais antigas e mais jovens, das igrejas missionarias e das igrejas receptoras, e das-igrejas nacionais e nativistas. Os analistas eclesidsticos falam das igrejas formais e informais, das igrejas tradicionais e inovadoras, e das igrejas estruturadas e nao-estruturadas. Devemos deixar claro, logo de inicio, que quando usamos a palavra /gre- ja (com maitiscula) neste livro, referimo-nos dquele corpo que é edificado sobre o fundamento dos apdstolos e profetas, e que é composto de todos os cristdos verdadeiros, e do qual Cristo 6 a Cabeca. Quando usamos a palavra /greja (com mintscula), referimo-nos a qualquer -corpo local, devidamente constituido, de cristdos que procuram, corporativamente, adorar, testemunhar e servir de acor- do com a Palavra de Deus. De fato, de um ponto de vista biblico, estas sao as tnicas entidades que podem corretamente ser chamadas de “‘igreja."’ A tese deste capitulo é simples: A missao_priméria da.lgreja_e, portanto, das igrejas, 6 proclamar o evangelho de Cristo_e reunir os crentes em igrejas focais onde podem ser edificados na fé e tornados eficazes N10 servico, e assim 13 14 O CRISTAO E A MISSAO CRISTA implantar novas congregac6es_no mundo inteiro, Naturalmente, ha muitas outras tarefas a “Seren realizadas pelos crist&os, tanto individual como coleti- vamente. Mas poucos destes objetivos sergo atingidos a ndo ser que novos crentes estejam sendo acrescentados as igrejas locais, a ndo ser que novas igrejas locais estejam sendo acrescentadas 4 Igreja Universal, e a n3o ser que as igrejas existentes estejam crescendo para a plenitude dAquele que 6 a sua Cabeca. O Plano Divino para a Igreja Paginas incontadveis tém sido escritas acerca da Igreja e da sua missdo.* Pode ser demonstrado, a luz do registro bfblico, que Deus nao foi apanhado de surpresa quando Adao pecou. Tinha um plano prévio que fornecia um meio mediante o qual o homem poderia ser reconciliado e restaurado 4 comunhéo com Deus. Como parte integrante daquele plano, Deus escolheu a Abraao e aos seus descendentes a fim de que, através deles, Ele abencoasse o mundo (Gn 12. 1-3). Em certo sentido, eles fracassaram, mas ndo o plano de Deus. Nem o con- tinuo bairrismo do povo judaico nem sua rejeicdo final do Messias puderam obstruir o propdésito divino, Pelo contrario: “pela sua transgressdo veio a salva- ¢ado aos gentios’’ (Rm 11.11b). Os gentios crentes foram feitos ‘‘co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho” (Ef 3.6). E isto ‘‘segundo o eterno propésito [lit. propdsi- to das eras] que estabeleceu em Cristo Jesus nosso Senhor’’ (Ef 3.11). Conforme Paulo deixa abundantemente claro, a presente ‘‘disposicao”’ mediante a qual os judeus e os gentios igualmente ficam sendo membros de um corpo espiritual pela fé emCristo, ndo significa que as promessas a Israel como nacéo foram anuladas. Certamente que nao. Os ‘‘olhos para no ver’ e o “endurecimento de coracdo’’ sdo apenas parciais e tempordrios “‘até que haja entrado a plenitude dos gentios.”’ Entdo, ‘todo o Israel sera salvo’’ (Rm 11,25, 26). Israel ainda ter o dia dele! A era presente, no entanto, constitui-se num perfodo sem igual na histé- ria. Pode corretamente ser chamada a “Era da Igreja.’"’ Quando nosso Senhor estava ministrando Ele profetizou que edificaria Sua Igreja e que as portas do inferno ndo prevaleceriam contra ela (Mt 16.16-18). Quando Ele morreu na cruz, fez provisao para a Igreja, dando-Se na morte a fim de que a Igreja pu- desse nascer e crescer (Ef 5.25). Agora que Ele esta no céu, esta santificando ou “‘chamando para fora’ a Igreja e preparando-a para sua apresentacao final (Ef 5.26, 27). Quando Ele voltar, vird buscar a Igreja a fim de g/orificd-/a na presenca do Pai (1 Ts 4.13-18; Ap 4-6). Metdéforas significativas descrevem a lgreja com relacdo a Cristo. E Seu edificio -- “‘edificados sobre o fundamento dos apdéstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular’ (Ef 2,19-21). E Seu corpo espiritual “a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas” (Ef 1.23; cf. também 1 Co 12.12, 13). E, por assim dizer, Sua noiva — 0 objeto do Seu amor e provisdo (Ef 5.25-33).

You might also like