You are on page 1of 53
= ». eTEORIA ePRATICA sINFORMAGAQ A REVISTA-CURSO QUE ENSINA A ELETRONICA, EM LIGOES SIMPLES E OBJETIVAS, COMO PEDIU! MATRICULAS (AINDA...) ABERTAS, EM TODAS AS BANCAS! RESERVE, DESDE JA,O SEU PROXIMO EXEMPLAR! MOTO E CARRO ry CONHEGA AS e BOAS IDEIAS Le) {ova SE COM Wee ADQUIRA JA ESTE —— INCRIVEL SUPORTE PRATICO PARA O SEU APRENDIZADO EM TODAS AS BANCAS ara a DO Pais (9) el] A SUA (ORR DIVIRTA-SE COM TAY Eédtor e Dietor: BARTOLO FITTIPALDI Produtor e Diretor Té:nico: BEDA MARQUES Programasso Visual ‘CARLOS MARQUES ‘Anes: JOSE.A.SOUSA FRANCARLOS Golaboradores / Consultores: MAURO (“CAP”) BACANT Secretiris Asistnte: VERA LUCIA DE FREITAS ANDRE. ‘Onenmgto Pedagogica PROF. FRANCISCO GIALLUISI Capa: BEDA MARQUES « FRANCARLOS Reriato de Textoe: litabeth Vasques Barbora Composicdo de Textox ‘Vera Licia Rodrigues da Silva Forlttor. Fototraso Departamento de Publictiade ¢ Contatos Fones: (O11) 217.2257 ¢ (O11) 223.2037 INDICE — 134, AULA SINAL DE ENTRADA (Conver- tando corso: alunos"). 3- DS MEDIDORES F AS MEDI. GOES (T) ~ 2a, Parte 6 amperimetro aa pritice, O teste da "Caixa Prot 0 voltimetrona pric FERRAMENTAS F COMPONEN- TES (1) - ENTENDENDO (MAIS OUMENOS.) 05 CODIGOS "MA- LUCOS" DGS TRANSISTORES. 38- Ostems Americano 39- O sstema Jaronés, 41+ 0 sistema Europeu (eBraseto.) 47- UMA” DOVIDA, PROFESSOR! (sclawseende pontos nko enten- Aidos) S8- HORA DO RECREIO (Intereér- Departemento de Reem olso Postal: Pedio Fittpaldi - Fone (O11) 206.4351 Departemento de Assineturas Francisco Sanches - Fore (O11) 217.2287 Departamento Comerctt Clidio P. Medetzoe 217227 Imoresifo, Centra Impressoras Brasieiras Lida Distrbwicdo Nacional: ‘Abn S/A ~ Cultural e Industrial Distrbuigéo em Portugal: Eecxoliber Ltda (Lisboa/Porto/Faro/F un chal). BE-A-BA DA ELETRONICA € uma publica; mensal Reg. no INPI sob n.° 028640 Rog. no DCDP Copyricht by BARTOLO FITTIPALDI - EDITOR Rua Santa Visgiia, 403 — Tatuapé CEP 03084 ~ So Paulo ~ SP TODOS OS DIREITOS RESERVADOS + Fone: (011) bio ante os “alunos” 63+ INICIACAO AO HOBBY (r, 64~ 1a, Moatagem (VARI-VOLT) (P) 68- BRINDE DE CAPA 73 0 cixeuito (do VARI-VOLT) -Co- smo funciona i) 76- 2a, Montage (SECRET — 1. TERRUPTOR MAGNFTICO) () 86-0 ecuito (do SECRET) — Como funciona (0. 88- 3a. Montgem (MONITOR DE BATERIA) (D. 97- 0 circuito (lo MONITOR DE BATERIA) — Como funcians (1, 99- 0 “ALUNO™ ENSINA (As boss ‘dias de tara. 108- INFORMACAO PUBLICITARIA @acotes/Licio. SINAL DE ENTRADA AMA wrIS “Com a corda toda”, iniciamos 0 nosso "segundo ato letivo”, no qual o “curso” alcancard assuntos, temas e conceitos cada ver mais atualizados deatro do Mundo Mg. co da Eletrnica! Na prética, até o momento (nas 12 primeiras “‘icGes", que constitu ‘am nosso primeiro ano de estudo) foram abondados aspectos important issimos, porém Désicos... agora que o “aluno” J estruturon 0 seu “allcerce™, tontando comhecimento dos componente bisicos, sev fenciomamento e suas apicagdes, vamos, leataments, nos aprofundar nas “sofisticagor” da tecnologia, nos componentss mais complexos, nas fu es expecta, te Entretanto, podemos garanti que, em nenhum momento, nos exqueceremos dos pre cts bisicos adotados e declarados desde o inicio 6o noso “curso”, que s$0: Alia, constantemeate, a Tecra Pritica¢ & Informacio, para que 0 “shuno"*ndo ter- ‘mine “perdido” no melo de uma multiddo de fGrmalas ¢ conceltos matemsticos, sem ‘que siba,soquer manascar a1 pecas mits simples... = Aprosentar sempre as “aulas” da forma mais dreta possivel, om lingzagem simples © “brincalhona’” (para atenuar 2 aparunte rigdex do tema..), procurando fugit dos Jargbes trdicionais que mais parecom “cidigos secretos, destinados apenas ao entex- ‘imento de iniciados.." Promover 0 constante intercimbio entre os “alunos” (através dis wegdes HORA DO RECREIO € 0 “ALUNO" ENSINA..., incentivanéo, também a formagio de grupos, “Cubinhos”, ete. ~ Esdlareces, dentro da tomdtica apresentata, as dGridas manifestadas polos “alunos” (atavés da sepo UMA DOVIDA, PROFESSOR). ‘Vamos, entio, em frente, pois 0 “segundo ano” estérepleto de assuntos importantes interessantes (Aquels “trés toques na madera” If no inicio, so 9b de “brincadeini- ‘aha, para espantar o azar da 13a, “sub... Com uma turma como vooés, a SORTE, como jf verifcamos, esti do nosio lad EDITOR —— Os medidores e as | medicgoes (2a.PARTE) CD — Na primeira parte da prosente “ligfo”, publicada na “aula”’ ante- rior do BE-A-BA (no. 12), 0 “aluno” aprendeu as bases sobre 0 funcionamento dos medidores (galvndmetros), viu como & fécil, @ partir de um “negocio” construfdo para medir CORRENTES, efetuar leituras de tensdes e resisténcias também e, finalmente, foi informado sobre as diversas formulas e “truques” que podem ser empregados para ampliar ou multiplicar as escalas de medico, usando-se um Gnico galvandmetro para “ler-se'” valores de corren. te, tensio ou resisténcia em vérias faixas diferentes. Agora, em seqiiéncia ao assunto, mostraremos a utilizago pré- tica, no dia-a-dia da bancada de estudos ou do laboratorio do estu- dante e do técnico. Normalmente, galvanémetros séo adaptados (através das técnicas mostradas na 1a, parte da “ligdo”) para, atra- vés de uma série de chaveamentos, auxiliados por varios resistores de valor previamente calculados, funcionarem — ‘a escolha do frogués” — como voltimatros, amperimetros ou ohmimetros, efe- tuando as leituras em vérias faixas. A esse conjunto € dado o nome de MULTIMETRO ou MULTITESTE, provavelmente o instrumen- to mais importante na bancada do estudante... Durante as nossas explicagdes, contudo, para facilitar o entendimento, sempre que aparecer um “medidor™, sua simbologia seré a mostrada no dese- nho 1... No caso do VOLTIMETRO, quando a faixa de leitura é menor do que 1 volt, adota-se a marcagio do submiltiplo om abreviagéo: mY — milivoltimetro uV = microvoltimetro. Oo 9 oO O vouTivETRO: AMPERIMETRO ‘OHMIMETRO Da mesma forma, nos medidos de corrente, indica-se a “'grande- za’" da faixa de leitura, através da conveniente abreviagio do sub- miltipl mA — miliamperfmetro 4 A— microamperimetro Se 0 “aluno” é 0 feliz possuidor de um MULTIMETRO, basta interpretar assim: sempre que, nas explicagdes, aparecer o simbolo de um VOLTIMETRO, considere a ” como se fosse o seu préprio MULTIMETRO, devidamente “chaveado” Para medir volts, na convenient escala (sempre indicada junto aos simbo- los...). Se surgir nos “esquemas”, um medidor de corrente (MI- LIAMPERIMETRO, por exemplo), considere o seu MULTIME- TRO devidamente chaveado para medigio de corrente na faixa indicada, e assim por diante. Normalmente, junto aos simbolos dos medidores, nos esquemas, costume-se indicar a “amplitude” da faixa, com os seguintes codigos: 0-1mA —medidor de corrente na iampére. 100-0-100 uA —medidor de corrente, com “zero central", a gindo até 100 microampéres para “cada lado”. 05 mV —modidor de voltagem, na faixa de 0 a 5 mili- volts, 0-10 V —medidor de voltagem, na faixa de 0 @ 10 volts. a de Oa 1 mi- Além desse “codigo”, sempre que a polaridade do medidor for importante (e quase sempre é..), seus terminais também estaro identificados (positive e negative). Devidamente “‘combinados” quanto as formas de indicagao, vamos conversar, entio, sobre os usos efetivos dos medidores, “no campo de batalha”. O AMPERIMETRO NA PRATICA Ao utilizar um medidor de corrente (microamperimetro, mi- liamperimetro, amperimetro, etc.), 6 importante 0 “‘aluno” lem- brar, sempre, que o instrumento estaré fazendo parte do caminho percorrido pela corrente medida, ou seja: 4 corrente estard, sem- pre, “atravessando” 0 medidor, durante a leitura ou medi¢So! Desse maneira, para executarmos medig6es de corrente, o instru- mento fica em série com a fonte de energia (dispositive que ‘“for- nece” @ corrente, sejam pilhas, bateria, fonte ligada a C.A., etc.), como mostra o desanho 2-A, no qual a seta (I) representa o sen- tido "convencional” da corrante, ‘saindo” do positivo da fonte de alimentagéo, ¢ retornendo pelo negativo... A ligagéo mostrada em @ 6 2-A, contudo, ¢ apenas uma proposigéo tedrica jé que, daquela maneira, 0 medidor de corrente estaria, na pritica, colocando a alimentacdo “em curto”, representando, portanto, um “percurso de baixa resisténcia” para a corrente (ver Lei de Ohm, na 1 i Com © pequeno circuits mostrado, as pilhas ou bat se descarregariam smu/to rapidamente, além do medidor ter que “aguentar” uma baita corrente (um microamperimetro ou um miliamperimetro, com certeza, “‘queimariam” se ligados na dispo- si¢do indicada...), Na pratica, contudo, como mostra o desenho 2-B, sempre exis- tem circuitos, componentes ou aplicagées (representados, no esqueminha, pelo resistor R...) que “gastam’” boa parte da corren- te, ficando no percurso entre a fonte ¢ 0 medidor, portanto... No caso do exemplo, a corrente (1), indicada pela seta, estaré automa: ticamente limitada, pelo proprio valor dhmico de (R), O medidor (A) “era, entéo, a corrente existente no elo total do circuito ou, na pratica, a “quantidade de corrente’” que passa por (R). Embora, a prine{pio, possa parecer aos iniciantes uma “medigao boba”, esse tipo de verificag3o 6 importantissimo, se lembrarmos que, com 0 auxilio da Lei de Ohm, e gragas a interdependéncia das princip grandezas elétricas, podemos “descobrir’’ musta coisa sobre um componente ou circuito, medindo inicialmente a CORRENTE que © percorre... Vamos ver: — Suponha que vocé sabe a tensio da fonte — 6 volts, por exem- plo. — Com a disposigo mostrada om 2-8, 0 modidor indica uma cor- rente de 0,4A (quatro décimos de ampére, ou quatrocentos miliampéres). = Através de um répido célculo, vocé saber4, exatamente, qual o valor de (R), em ohms: R= V/l ou R= 6/04 ou R= 150 — Fagamos agora uma outra suposigéo: ¢ comhecido previamente © valor Ghmico de (R) e 0 que desejamos descobrir 6 a tenstio da fonte (pilhas, bateria, etc.| — Fica “‘combinado"” — para fins de exemplo — que (R) é de 3000. = Efetuando a medigao, com a disposigao circuital mostrada em 2-B, a corrente “lida’”é de 0,015 A (quinze miliempéres). — Com uma “continha” muito répida e simples, descobriremos a voltagem da alimentacio: V= 0,015x 300 ou 4,5 volts. v= IxR ou Como 0 “aluno” jé deve ter percebido, as “eternas” formulas da Lei de Ohm (rever a ta. “aula”, se tiver esquecido alguma coi sa...), como sempre esto presentes... Quem ainda no “decorou’ 2s formulas, pode ir tratando de fazé-lo, pois serdo usades a vida toda, literalmente, por mais complexos e “‘cheios de historias” que sojam os circuitos @ fungéies a serem calculados e analisedos... (0 desenho 2-C mostra uma importante adaptagio do conceito visto em 2-B, freqiientemente utilizada, na prética... Um dos importantes parametros finais para qualquer circuito é “o quanto de corrente 0 bicho consome”, pois, através do conhecimento desse fator, 6 que determinamos 0 tipo de fonte de alimentagdo a ter usado... Antes de entrar em detalhes, vamos a algumas “ 26” importantes: — Se um determinado circuito ou aplicagiio requer, além de baixas ‘tensdes, correntes no muito elevadas, podemos utilizar, na ali- mentacdo, pilhas... — Mesmo, entretanto, que o consumo de corrente nao seja muito “bravo”. existem varias faixas de atuacdo... Assim, para circui- tos realmente “‘econémicos” (que consomem, a pleno funciona- mento, apenas uns poucos ampéres, & prético e conveniente alimenté-los com bateriazinhas de 9 volts, ou com conjuntos de pilhas pequenas, perfazendo a tensdo necesséria). Jé outros cir- cuitos, requerem algumas dezenas de miliampéres, durante o funcionamento, sendo recomendada a alimentagao com conjun- . Finalmente, para 0s circuitos ou aplicagées meio “‘chupadores” (no bom sentido...) de corrente, podemos usar conjuntos de as grandes. = Como é sabido que o tamanho fisico das pilhas é diretamente Proporcional sua capacidade de fornecer corrente, quanto mais “consumidor” for um circuito, maiores terdo que ser as pilhas para uma durabilidade razoavel, — Em determinadas aplicaedes 0 cireuitos, quando tanto o consu: mo como a tonsfo scjam relativamente elevados e constantes, ‘optamos quase sempre pela alimentago com fontes ligadas C.A. (j4 falamos a respeito na 3a, “aula”). — Além do simples consumo de corrente, outro importante fator “geral”” no desempenho de um circuito (no que diz respeito a sua alimentagdo) & a poténcia elétrica (em watts) necesséria para acioné-lo). E esse fator, afinal, que pode sor transformado, atra: vés de célculos simples, no “custo financeiro”” de funcionamen- to de qualquer circuito ou eplicagao (é por isso que um chuveiro elétrico, ligado a uma hora por dia, acrescenta muito mais — em cruzeiros — & conta de eletricidade, do que uma limpada peque- na, de abajur, também ligada uma hora por dia...). Acontece que, conforme vimos na 1a. “aula”, a poténcia é calculada com a seguinte formula: vxl Assim, temos que saber a tensdo ea corrente que acionam um cir- cuito, para determinar o “quanto de ‘energia” (e de cruzeiros, tam- bém...) 0 “bicho come’ Voltemos entdo, a0 exemplo 2-C. Intarligado o medidor de cor- rente entre a fonte de alimentacdo e o préprio Circuito, conforme mostrado, podemos determinar, “num piscar de olhos’’, quantos ampéres, miliampéres ou microampéres o circuito “puxa” da fonte ©, a partir desse perdmetro, podemos determinar que tipo de fonte (pithas pequenas, grandes ou médias, fontes ligadas a C.A,, etc.) devemos adotar, “economicaments” falando, para a sua aliments- ¢é0. Além do fator puramente econdmico, também sao importan- ‘tes 08 aspectos técnicos da questéo assim, se for comprovado, através da medi¢ao, que um cireuito ‘puxa” 1 ampére, obviamente néo seré légico alimenté-lo com uma fonte capaz de fornecer, no méximo, 100 miliampéres (por exempio). A fonte vai “miar”, pois néo conseguiré “sustentar a fome" do circuito... ‘Aié agora falamos do medidor de corrente verificando e “len. do" o fluxo através de um simples componente, ou através de todo um circuito (desenhos 2-B €2-C). Entretanto, no efleulo, no di- Mensionamento, e nas verificagdes de qualquer projeto eletronico, também so importantes (e muito...) as “‘diversas’” correntes “‘den- + cones cso 1808 Fiviia Vamos partir, a titulo de exem: S tro" dos labirintos do circuito. plo, de um simples circuito transistorizado, verificando os vd percursos de corrente e como podemos fazer para medi-los, do daf importantes conclusdes... | Usaremos, como bese para as explicagdes e experiéncias, o cir- cuito publicado na pg. 22 da Sa. “aula”, do TEMPORIZADOR, referente & 2a. experiéncia a respeito dos LEDs, cujo esquema esté reproduzido no des. 3. 0 circuito, conforms foi explicado na aula respective, é formado por um simples amplificador em configura: yo “Darlington” (dois trans{stores “empithados”, 0 primeiro \do diretamente o segundo, de forma que seus fatores de ificago sejam multiplicados...), & cuja saida esté acoplado um LED (protegido pelo respectivo resistor/limitador de corren- te) @, & cuja entrada, est4 ligado um capacitor eletrolitico (alt valor). Através de ago de um interruptor, podemos “carregar” instantaneamente, esse capacitor, de modo que essa “carga” atue sobre a entrada do circuito de amplificag4o, lentamente, enquanto se “escoa" do capacitor, promovendo, entdo, a devida temporiza ¢40 do acendimento do LED. Em paralelo com o mesmo capaci tor, existe um segundo interruptor, que pode, a qualquer momen: 10 to, “descarregar” 0 “dito cujo” (botando, momentaneamente, seus dois terminais “em curto’...), interrompendo, assim, a tempo- rizagao (apagando 0 LED 14 na “outra ponta”’ do circuito...). = ¥ | 4 18 Verificado 0 esquema bésico (des. 3), vamos analiser os diver- S08 percursos de corrente, dentro do circuito... Os principais “ca minhos” da corrente, durante funcionamento do TEMPORIZA- DOR, estdo indicados por setas, no desenho 4. — UT) — Ea corrente total, fornecida pelas pilhas (B1) ao ciroui to, durante o funcionamento. Importante notar que — como ocorre na grande maioria dos circuitos — essa cor- rente néo é “uniforme” ou “constante”, variando na de- pendéncia dos estégios, fases ou “comportamentos instanténeos” do cireuito. —1 (Tv) - Ea “volta” total da corrente (segundo 0 “sentido con- nal”, retomando pelo polo negativo da alimenta. ¢40, Explicaremos esse “negécio" de vo/ta_mais adiante. = 1(1) = E a corrente de carga do capacitor C1, Quando PBI é momentaneamente ‘“fechado”, a corrente, vinda das pi- has, segue 0 percurso indicado, para carregar o capaci- =1(2)— -1(3)- -1(4)~ —15)- —16)- tor. Como ndo hé nenhum resistor no “caminho”, é de se presumir que, enquento durar tal carga, @ corrente seja de razcdvel intensidade (pelo menos até “encher’” ch. E a comente de descarga de C1. Assim que PB2 é aperta do (techando-se, portanto), os dois terminais de C1 fi- cam em curto e, portanto, a carga acumulada no capaci- mente, através da fiago condu- tora, j4 que nao existe resistor no percurso que possa obstar a passagem da corrente. Ea corrente de base de TR1, “fornecida”’ pelo proprio capacitor C1 (pelo menos enquanto sua carga durar.. ‘Obviamente, para que C1 possa entregar sua carga base de TR1, um pouco antes o PBI devera ter sido pressio- nado (para carregar C1) e PB2, por sua vez, deverd per- manecer “aberto” (caso contrario a corrente de descarga de C1 se escoard através dele...) E a corrente de coletor de TR7. Lembrar que essa cor- rente apenas pode atingir razosivel intensidade, se o ter- minal de base de TR1 estiver recebendo @ conveniente corrente de polarizacdo (ver “‘aulas” sobre O TRANSIS- TOR COMO AMPLIFICADOR). Enquanto TRI ndo re- ceber a devida polarizagao de base, sua corrente de cole- tor — 1 (4) — serh baixissima, E, ao mesmo tempo, a corrente de emissor de TR1 ea corrente de base de TR2. Notar que TR2 sé poder rece- ber em sua base suficiente corrente de polarizacio, se 0 ‘omissor de TR1 “soltar” tal corrente. Esse sistema de ligagdo direta do emissor do um transistor a base de outro 6 a propria esséncia, inclusive, da chamada “con figuragao Darlington”. E acorrente total de coletor da contiguragao Darlington. Lembrar que, no arranjo Darlington, os dois transistores funcionam como se fossem um s6 (com “um s6 cole- tor”, portanto...). Essa corrente apenas seré intensa quando a base de TR1 (na pritica a base do conjunto Darlington) estiver recobendo a devida polarizagao posi- tiva, 1"

You might also like