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Como SE FAZ UMA RESENHA ACADEMICA A RESENHA ACADEMICA estrutura-se nas seguintes partes (cf. Severino, 2000: 131): 1- Cabegatho: onde sao transcritos os dados bibliograficos completos da publicagao resenhada. 2- Informagdo sobre o autor: esta parte deve ser breve € pode ser dispensavel se 0 autor for bastante conhecido. 3- Exposi¢do sintética do contetido do texto: esta sintese deve ser clara objetiva, apresentando os pontos prin- Cipais da obra analisada. Deve transmitir ao leitor, se- undo Severino, “uma visio precisa do conteudo do texto, de acordo com a andlise tematica, destacando © 4ssunto, os objetivos, a idéia central, os principals pas- S08 do raciocinio do autor” (p. 132). 4 Comentario critico: avaliagao critica elaboraca pelo rese- nhista que pode assinalar aspectos positivos (contribui- £40 para determinados setores da cultura, sua qualidade Gientifica, filosofica ou literaria, sua originalidade) ou >. Mania LUCIA ANDRAPE, falhas, incoeréncias, limitacOes) do texto em fal on que as criticas devem ser relacio. icdes do autor, jamais a sua pessoa, negatives ( paula Cabe le y das as idéias € Pos! «spe adequadlo contextualizar a obra sob andlise ng E sempre ato do autor, relacionando-a com suas de. ses ¢ com as condigoes gerais da cultura ou da le sua publicacao. ambito do p mais produc ciéncia na época d guir, uma resenha produzida por alunos jejamos, @ SC; “ ede do curso de Histéria da UNESP de do 2 ano de graduagao Assis (S40 Paulo). Daniel Valle Ribeiro - A Cristandade do Ocidente Medieval: uma leitura dos alunos da graduacao. Sob um mistico véu, ora repleto de criticas a sua tenebrosidade, ora romanticamente exaltada no reluzente brilho das armaduras, os dez séculos que compreendem 0 medievo foram responséveis pela montagem da Europa e pela configuracao do mundo moderno e con- temporaneo. Pode-se afirmar que a Idade Média foi um divisor de aguas na historia da humanidade ocidental, onde se destaca o papel da religiosidade e da Igreja Catélica. a ee que mostra a obra “A Cristandade no Oci- Oto plead lel Valle Ribeiro. Num formato parade lgurs como are as la Editora Atual, em 1998, com 106 paginas, dupec un p alico manual que, com suas informacoes ge": um essencial leitura de base para 0 assunto. © estudo, Daniel Valle Ribeiro aborda os fatos e as conju Wras nats rel S televantes da Ipreia C. " cident Medien ge BE} Catolica e sew desenvolvimento ® « Para tan ‘a _ te re. Judea cag (eta Su trajetoria desde o nascimaens s da a lundamental agao do apostolo Paulo pa! PaBAGaO A mane neira. Com que uum claro €nlendimento de trata 0 tel os (raz pn quest tema nos tra: HCAp Palen nas exteg «umm promover diversis divi M4 Ua os autores gga € ilicultosas publicagoes academic®® © velho culto cnstay. gan PATA OS Seus pares, As cisoes que SOY ©, dando Origem as diversas outras religioes “ott? —s4e =p RESENHA OS™” — os Gnosticos, seguidores de Marciao e monistas, assim como o resu- mo de suas doutrinas, sao informagoes que nem sempre, excetuan- do-se 0S dicionarios especificos, sao reunidas de forma tao esclarecedora Tal qual no tocante da expansao crista no Ocidente, que deu-se de forma mais lenta que a feita no ambito Oriental. A organizacao feita em capitulos e subcapitulos Proporcio- na mais facil compreensao do entrelagar entre a expansdo no Oci- dente, fomentada apos a vitoria de Constantino sob o signo cris- tao, pelo bispo de Roma, vigario de Pedro, como decretara o Papa Leao 1 (440-461) € entre a ado dos doutores da Igreja, Sao Jeronimo, que traduziu o Antigo € o Novo Testamento do hebraico ¢ do grego para o latim, a famosa Vulgata; Santo Ambrosio, desta- cando-se pela autonomia da Igreja diante do Estado e, um dos mais significativos, Santo Agostinho, que iluminou os caminhos da Igreja com seu pensamento e suas obras. Tais relagGes fazem a compreen- sao da génese cristé enquanto institui¢do bastante acessivel, inclu- sive para leigos, que encontram na obra um porto seguro para o inicio de seus estudos. Os primordios da Igreja ocidental sao abordados de maneira singular pelo autor, demonstrando um dominio oriundo de suas pi- oneiras experiéncias nos estudos da Alta Idade Média. Daniel Valle Ribeiro expoe os problemas que a instituicdo teve com o arianismo, uma interpretacao da trindade crista heretizada em Nicéia, e seu papel de reorganizadora da pars occidentalis. J detentora de grandes por- 0es de terras, a Igreja comecava a tomar as rédeas do Oeste Euro- peu e despontar como tinica instituigdo organizada. Outro ponto forte da obra é a constante contextualizacao om o universo Bizantino. Embora, como demonstra o titulo da obra em questao, a proposta de estudo seja a Cristandade Ociden- tal. ha questoes fundamentais para seu estabelecimento que adver do Oriente, Tratadas muitas vezes de maneiras superlicialmente Seeregadas, ou academicamente aprofundadas, a diferenca entre os Prismas obtidos pelo Ocidente e pelo Oriente em fatos como os “smas, sobretudo de 1054, ou mesmo a iconoclastia, todas ques- ‘oes fundamentais para a Historia de ambas Igrejas € povos, sto também tratadas de forma inteligivel, ressaltando-se as informa- Ses mais relevantes para seu entendimento primeiro. Tais relacoes —— 25 Masia LUctA ANDRADE or nos trazem um: a compreensao da rica historig | do Ocidente e nao um mosaico de fatos isolados tracadas pelo aut da Igreja Medieval do. que dificultam sua compreensi No que toca a0 monasticismo, por —— sua cope com | da Querela das Investiduras. O monaquismo é descrito 0 advento ro nos desertos do Oriente, € 0 anacoretismo e stag oe Seamer ainda como suspeitas, até seu estabelecimen. igus oa ert, deixando sempre claras as diferencas de suas pee Os monges passaram a Baa iad BS em uma epoca de ruralizacao da Europa, 0 que o bispo Tepresentava para a cidade, em declinio. Desenvolvido por Sao Bento de Nursia, que instituiu o preceito do “Ora et Labora“, o monaquismo ocidental teve m suas origens, dissensées, tais Como na Inlanda, onde se intensifj- cou e se tornou mais rigido tendo diferente liturgia ¢ rituais. Como mostra o autor, a linhagem monacal cresceu € tornou-se par do clero secular. Exemplo disso, vemos quando Cluny chegou a Sé Romana, especialmente com Gregorio VII, que encontrou problemas morais nao vistos com tanta frequiéncia nos mosteiros. Gregorio VII foi um exemplo. Intencionando o fim da simonia e do nicolaismo, além de maior controle sobre o poder temporal, decretou, dentre outros pon- tos, a proibicdo a investidura laica, dando inicio a famosa Querela das Investiduras. Conclusdes como essa s6 foram possiveis apés a leitura da presente obra que traz as informagoes necessarias para um aprofundamento reflexivo mais seguro. Olivo também mostra a heresia de uma otica diferenciada; a comecar pela palavra “heresia” que, em grego, nao significa nada a ee se leve a Igreja como fervorosa represom . 'm, coma leitura desta obra, vé-se que o clero, print ce Beiodo - sua formagao, no que Paola Maria ee a eee lefine como estagio cenobitico, most™™ . indulgente. O sincretismo com as demais ligioes como, ’ Por exemplo, 0 culto a um sintom’ do acima dito, grande mie celta, De fato, ¢ ; ; dia a di » conforme a Igreja ganhava poder, sua piedade (€" y ‘ ee Contudo, tais informacoes rompem com idéias ae adronizados, partes de um aprendizado reducionist@ © a . mente superficial. Superficialidade contida tambem na — 2% oo RusenHA —___ interpretacdo do clero como um Estado, 0 enon cipais conflitos e aliangas entre os poderes temp sob o ponto de vista de nossa leitura, 0 apice d fundamentais para a compreensao do periodo dados por Daniel Valle Ribeiro de forma factual dimento dos prin. oral e €spiritual é, a obra, Elementos medieval sao abor- © em evolucao cro- jogica, sempre com a pertinente insercao dos universos Bizant ‘antino nol ¢ Islamico. A criagao do Estado pontificio em alianca com © entao pro- clamado imperador dos Francos, Carlos Magno, alianca esta ray e desenvolvida desde Carlos Martel, que venceu o Isla em Poitiers confiscando terras eclesidsticas, e Pepino, o Breve, vencedor dos Lombardos e realizador da concessao, foram essenciais Para o deslo- camento do eixo europeu ocidental do Mediterraneo, controlado entao pelos muculmanos, para o Norte. Aproveitando da fraqueza de Luis, 0 Piedoso, filho de Carlos Magno, e dos conflitos entre seus filhos, Luis, Carlos e Lotario, a Igreja foi ficando cada vez mais po- derosa, numa Europa um tanto fragmentada, que ficava sobre um semi-efetivo controle seu, em virtude do provavelmente apécrifo documento “Doacao de Constantino”. Deste aspecto da fragmentacdo, dentre outros, depreende-se aformacao do feudalismo, que também encontra-se inserido na obra. Com as ressalvas dos casos italianos, oriundos do importante c mércio no Veneza, e do caso Espanhol devido a presenca islamica ea Guerra de Reconquista, o autor situa as origens feudais geridas no colonato romano, moldadas no Império Carolingio e instaladas no inicio da chamada Idade Média Central (séculos XI-XIII). Outro as- Pecto importante, por nés desconhecido antes das informagoes ad- quiridas pela leitura da obra, ¢ que pudemos relacionar © fortaleci- mento da Igreja e sua imbricagao com a sociedade feudal, ligagao €sla sempre apontada superficialmente e nunca suficientemente ésclarecida em outras instancias, ja que a Igreja posstuia uma unida- de institucional frente a Europa retalhada. P Vassalagem e suas influéncias nas relagoes clericais, ita passagens €nriquecedoras de March Bloch, Paola Arcari e Jacques Le Goff, den- fe outros. Visa, pois, entrelacar 0 leitor leigo com alguns dos co Pals pesquisadores do periodo. Ressalte-se que, em Sus bibliogrs ia, figuram algumas das mais relevantes obras para 0 aprofunda ura explanar sobre a amento 27 sania Lt AXDRADE, $$$ 9 do medievo, em suas divers as relagoes entre Estado ¢ Igreja variam — 4 entendimentos, oscilando com os interesses uu tempo: Embora a ideia de Império nunca mais te. ‘os Carlos Magno, na ¢poca de Otole once a, outros, como Henrique IV, 4. entre cada um ems reromada s Fredenico Barba Ruiv o pontifice, chegando a ser excomungados. Porém a manutencao da paz com o Impérig Hesestatia protegida, ora dos sarracenos, OFF dos normandos im, estat | prio Imperio ficando, Por fim, nos estertores da Idade or Pea, com a hieocracia papal, mas que sé mestrou ung diante da organizag4o das Monarquias Feudais, oem que a Igreja investe na afirmacao de sua ap pois, 288 ora do pro vitoria efémera Outro moment soberania ¢ com Urbano TT € o movimento de peregrinalo armada que incitou contra os infiéis orientais. Como aponta 0 autor, as Cruzadas, atreladas as necessidades sdcio-politico-econdmicas do contexto de fins do século XI, modificaram mais uma vez a trajetéria da Igreja cristae da Europa ocidental, separadas entdo por uma ténue linha. As Cruzadas tiveram um cariter sacralizante, transformando 0s cavaleiros em soldados de Cristo. Tal movimento fez com que milhares de pessoas partissem para o Oriente, chegando a tomar a Antioquia e a propria Jerusalém, mas logo perdida. A quarta Cruza- da, denominada Comercial, demonstra o desvirtuamento daquelas “Peregrinagdes Armadas”, pois desvia-se de seu objetivo e chegt # tomar a cristianissima Constantinopla. Além disso, fundaram ordens a como a dos Templarios, com Sao Bernardo a rom ae saa aie lérios que cuidavam dos feridos € a stlidoe iecloya, me ruzada, tais expedicdes foram Pen lideradas por Lai a Tecendo destaque apenas a setima ea a i \ ey canonizado como Sao Luis. Da do a lembrar que ope rica literatura em inspiragao antst a tica num capitulo oe nte obra expde a produgao literaria on ‘ bastante difundida atdéaren oe aie od Ho quaisquer ctiagues —— de Tenebrae, nula ne 1 S enascimento” do século XII, 1a! ¢ antiga arte roy 7 ™manica, as maravilhosas escultura e arquitetur Gouc ag Yr — Rrsennin — —_—_—————————_ tal como as universidades ¢ mosteiros so, em poucas linhas, sufici- entes para colocar por terra tal definigao da Idade Média. Vé-se en. frente as concepedes lege jade medieval € a0 medievo como um 5. Sinmultaneamente, ha um aumento da necessidade d todo. § idade d tao, no decorrer da leita, quue um novo horizonte surge Is A cristand; Je novas € inais espectficas leituras, que poclem ser realizadas agora sobre bases mais sohdas. Daniel Valle Ribeiro mostra nessa obra nao somente a trajeto- ria da cristandade, desde suas origens até a era moderna, como tam- bem um perfil do que € no que foi presente, no Ocidente ¢ em toda a Idade Media, de indulgente a inquisidora, a Igreja Catolica fez com a Buropa Medieval 0 que a tiltima fez com 0 Novo Mundo na era Moderna. Descobriu-a, edificou-a e tornou-a apta a se incorporar ao Velho Mundo em favor deste. O autor e seu pioneirismo nos estudos académicos brasileiros sobre a Alta Idade Média ofereceu-nos uma obra sucinta, de facil compreens4o, sem perda do rigor, que traz informagoes, as vezes s6 contidas em publicacées mais especificas. E uma leitura essencial para iniciantes no estudo do assunto e, ao mes- mo tempo, um manual indispensavel para os mais experientes. (Bruno Gustavo Muneratto; Cibelle Carrara; Germano M. Esteves Favaro; Richard Lorenz membros do NEAM ~ Unesp-Assis; texto publicado em: Andrade, Ruy de Oliveira (org,) Relacdes de poder, educacao e cultura na Antiguidade ¢ Idade Media: Estudos em homenagem ao Professor Daniel Valle Ribeiro. Sdo Paulo: Editora Solis, 2005, p. 591-593.) Destaquemos, agora, as partes que estruturam 0 texto, conforme as instrugées apresentadas no inicio desta unidade. 1- Cabegalbo — Como se trata de uma resenha publicada ©m obra especifica da area de Historia Antiga e Me- dieval, os autores indicam nos dois primeiros parigra- fos os dados_ bibliograficos da publicagio resenhada Entretanto, quando uma resenha académica € apresen- tada para avaliagdo em uma disciplina ou quando o Pesquisador elabora resenhas para uma pesquisa, ¢ mais interessante apresentar o cabecalho para facilitar a identificagao do texto resenhado, como apresentamos 4 segui a een Maria LGA ANDES Crista ndade do Ocidente Medic. Jo: Editora ‘Atual, 1996, 106 pp. Go sobre 0 aulor Wate ae area de 2- Informae tiga e Medieval. Daniel Valle Ribeiro, que ¢ Hise ilar na Universidade Federal de Minas Ge. um pesquisado especialistas. Entretanto, cabe Jembrar que a resenha em foco faz aad de uma obra publicada em homenagem ao referido professor (esses dados podem ser confirmados na referéncia bibliogrs. fica da obra em que Se encontra a resenha) © que apre. senta na introdugao um texto cujo organizador destaca a importancia do autor para a comunidade cientifica + bastante conhecido, esta parte é avel pat dis 3- Exposigdo sintética do contetido — Praticamente toda a resenha (com excegao do primeiro paragrafo e parte do segundo, que apresentam a obra) € uma sintese critica dos principais pontos tratados, que visam a tra- car um panorama fiel do contetido do texto. Nessa sin- tese destacam-se: assunto — a obra aborda “os fatos e as conjunturis mais relevantes da Igreja Catolica e seu desenvolv mento no Ocidente Medieval” (ver paragrafo 3 da resenha) objetivos — destacar a importancia da Idade Méd # compreensao da Historia do Ocidente, pois OS dez séc ulos que compreendem 0 medioevo sio wm Aiviser de aguas para a humanidade. A Idace Média preci! Ser Vist: fi “ a Como a grande responsavel pela montise™ ‘@ Europa © pela confi: part € contempord ne guracao do mundo ne eee anco, Principalmente no que diz respe! © Papel da religiosidade e da Igreja Catolica. W Paragrafo 1) idéia central — discutir “os ; 5 mais is ‘Os fatos e as conjunturas relevantes da Ss € as con} : S sto Igreja Catolica e seu desenvolvime™ — 30 Resenna a —”~—~— ee no Ocidente Medieval”, trac; la Crenca a acao do apéstolo Paulo para sn pn ae principais Passos do raciocinio do estrutura da obra ja evidenci organizacao feita em capitulos e sube. porciona mais facil compreensao do en a expansao no Ocidente, fomentada apos a vito de Constantino sob o signo cristdo, pelo bis, Cs a Roma, vigdrio de Pedro, como decretara o Pape teao 1 (440-461) € entre a agio dos doutores da igreja, Sao Jerénimo, que traduziu o Antigo e Novo Testa- mento do hebraico e do grego Para 0 latim, a famosa Vulgata”. (ver paragrafo 4) ) dulor — 4 7 Propria a este Ponto, Pois “a apitulos pro. trelacar entre 4- Comentario critico — Embora durante todo 0 texto os autores fagam a sintese da obra, nao deixam de apre- sentar comentarios sobre o trabalho em foco, como se pode verificar nos seguintes trechos: (...) Num formato paradidatico, o livro figura como um pra- tico manual que, com suas informacées gerais, dispde uma essencial leitura de base para o assunto. (paragrafo 2) (...) Amaneira com que trata o tema nos traz um claro enten- dimento das questdes que costumam promover diversas duwvidas, principalmente nas extensas e dificultosas publicagdes academicas has quais os autores escrevem para seus pares. (paragralo 3) (...) Outro ponto forte da obra é a constante contextualizagto om 0 universo Bizantino (...). (paragrafo 6) (...) Flementos fundamentais para a compreensio do periodo medieval sao abordados por Daniel Valle Ribeiro de torma factual e €m evolucao cronologica, sempre com a pertinente inseryao dos unk ver: 4 e Islamico. (paragrato 9 ‘Sos Bizantino e Islamico. (paragralo 9) suas influéncis nas March Bloch, Paola eitor ..) Para explanar sobre a vassalagem € Telagdes clericais, cita passagens enriquecedoras de et Arcari e Jacques Le Goff, dentre outros. Visa, pois, ent ee — leigo com alguns dos principais pesquisadores do periodo. Ress 31 ana Len AROMA _ puiograia, Aura algu As das MAIS Fleyan,, a ‘tundamento do estudo do tema, tanto no amb, ‘as fases ¢ faces. (paragrafo 11) se que, em su obras para o apro s do medievo, em suas dive iti ardgra la resenha, h4 > atime panigrafo da resenha, ha um oy, entretanto. 1 f Entretant decisive, dado que conclui a rg is contundente ¢ mentirio ma pace locue co Ja a importancia da obra e de seu autor oe nha, © que reve! comunidade cientifica Daniel Valle Ribeiro mostra nessa obra nao somente a trajers, rin da cristandade, desde suas origens até a era moderna, como ra, bem um perfil do que e no que foi presente, no Ocidlente e emy toy a Idade Média, de indulgente a inquisidora, a Igreja Catolica fez com e Europa Medieval o que a ultima fez com © Novo Mundo na era Moderna. Descobriu-a, edificou-a e tornou-a apta a se incorporar ao Velho Mundo em favor deste. O autor e seu pioneirismo nos estudos academicos brasileiros sobre a Alta Idade Média ofereceu-nos wma 0 sucinta, de facil compreensao, sem perda do rigor, que traz informacies a vezes s6 contidas em publicacdes mais especificas. E uma leitura essen cial para iniciantes no estudo do assunto €, do mesmo tempo, um manual indispensavel para os mais experientes, — 32

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