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Free gctO TP, Gmels (ee A OBRIGAGAO COMO PROCESSO ‘A OBRIGAGKO COMO PROCESSO onan 96 (Goon V. 20 Covro # Sta Tala rept de um to eur date, sn ie pment ce fine fete om ein ion do, wit nm no «© ign erin Cot cant INDICE INTRODUGAO oo... 1 — 08 PRINCTPIOS rf Astonamia da. vontado 42 Boa Fe i" aa an ie ae eo A separago entre @ fase do nael- santo e desenvolvimento dos deveres © 8 60 adiplemento A OBRIGAGKO COMO FROCESSO [A rie ds tela das fntes Fonte das obeigacses cH Betratura & imtenaldade 0 proceso curigacionat ‘ ‘recria da impusiiidade . " a (Car. — DESKNVOLVIMENTO DO VINCULO OBRI- ACIORAL 419 Obmgapto de dar ¢ restitur #2 ObrigngSes de taer © nto fur 199 Obrigngdes gentricas 44° Obrgapiesslternativas © com “facul- tas alternative” 4 0% Obrignsdes duradouras BIBLIOGRAFIA 1 me 156 m8 21 ar INTRODUGAO L.A pretente obra, “A Obrigagdo como Proceso", tem ‘or finalidade solar os aspectos dinamices que 0 ‘oncetta da devr revela, examinando-e a relago obrigacional ‘como alge que te encadsia te desdatra em aieedo 00 ‘adimplomento, &satsfalo dos interenes do cedar. (0 trabatho divitese em trés capttulon. No primeio, sero tratados os principio que se relacionam com as fon- tn © desenvolvimento posterior da obrigapio. No vepundo, fetuaaremoe as fontes do otripaglo, @ extrutura ¢ © tnen- Sldade do "einealom obligations”, bom coma ¢ eoria da possblidade,ebetdealo ao desennalvmento da ralagto oor ‘Sonal. Finalmente, no terciro,seré objeto de andlive 0 de- envolomento da tlogso obrigaconal em erpéce, (0 adimplemento arate polarte a obrigaato. & 0 wu im, @ tratamento telcidico permeia toda a obra, € the {id wnidede, IA reopto obrgacionel tem ado wsualiade, moderna ‘mente, sob 0 éngulo dx tolaiiade. 0 exame do tnculo come tm todo no 26 opie, entretanto, ds com: ‘preanado como proceso, mat entes, 0 complements, Como totalidade, « relagdo obripacionat ¢ um sate sma de processes 1) 1, A concepedo da relagdo juridice como totaidade ¢ 2e- lastoamente rests, A ela aludiu Sevigny, ao def rir a relay furdioa como ses erganiem. A tdéia de totalidade era corrente, no mundo grego, ots ce admtia a exstincie do “logon” da cola, apetar de ‘compiata modiioagao das partes que materiaimente as com- ppunham. tanto ¢ assim quo 0 cimico Epikarmos anotou, ‘om certa irons, entra ov adeptor da concepoa ctomt 8, que, 0 todo v modifioase com av alteragées sojidas ilar parte, endo 0 devedor poderie recuarse a adimpir 4 ue vid, sob 0 alegagto de qua, dade a concluado do ‘ato juriaice, polas modieasses Faiean por que pasara, se Iheia transformade em eutra pessoa (2, 0 conceto de cote fol, no Diete, 0 oatalisador da ia totale, que prese « dingo dan coisas em te Bes e complexes, © sobretudo aparece nab "uniserstater rerum” nee “corpore ex distantioue”, Ao infuse da fe Tosofa prepa, coubde ans juretar romance elaberer 4 teria ton vent. Neo nos parc oportuno exariner, agus, oF a ‘verso eatdpin atveseuador pla concepedo de totliade, fexmo apliagdo do ieatiomo platonic, do pensamento aris totdio’ ou a0 reaismo ooncetual eitéico Basta snalar ‘que apenas om estar dia paseowse © considerar 0 olnculo brigactonal. como um toto, 0. qual, mutes cect, nd se lere ou modifica com certas elteraghes ¢ matioagtes £0 iridas pel parte. Por esse mative, 0 ainplemento de 4m nto aeterminaco pode ndo extingir, ou modifica, « Te lapto juraion (1) A ten, “abe See 23, « 7 -Eesa concepgdo resrurge 29 no ‘alco do presente séoulo, quando, pela superagao das las otomisticas, po fou ¢ tar papel signiicaioo 0 concoto de. totalidede Drissoh, na Bilopa, e Bhrenfsls, na Peccogt,ferram dele fmmportantes apiceées (3). Depots da szaustioa andlise @ que fot submetiao 0 conceto de relagso juridia, no séoulo XIX, notadamente fom a Pandestisticg, rienta-ta agora a Clncia do Direito ‘ara 0 tratamerto do obneulo como tolaldade, transorrdos uase dose mlénior da utdiapdo do mesmo conceto @ to fa dor bene 0 séeuto precedente lapou-nos 0 ezome minacixo dos componentes eatretuats do efcdia juidien, coloeande, ao lado do airito propriamente dito, @ petenilo, 2 ago em sentido materiel, assim como os diretas Jormatoos as po- der furidieas, correspondendo or primeiros 0. deter, @ Dbrigaato « a excecdo do aireto materia. 0s deseret, na degmdtioa atual, sfreram ainde det. do em deveres principals + soundrce (anexos ou tute. ‘mentals), @ om dependentes e tndependenta. Como conguista centica, ainde que néo tenha 0 reemo valor prion que reulton da aplcaglo da tdi de fotaldade a teariz dos tens, a compreenséo ta rela obri ‘asional como um todo reprevente, contudo, um grande age “opi, orc eNotes MK paket ¢'o Exo. « dal decrom”Sre Si epi ‘nos ator poe ers (Trenacesbary. NaerseM ie 196 cis" sen te {un npr os fue rac come ‘usa baie coe de me me avang, longando tus sobre aspectos ainda no perfetamen- 1 excarecldes ela tora do Dirito A relagdo ebrigaciont pode ser entendia ems sentido ‘amplo ou em sentido entrito. "Lato eensu” abrange todos fn tirtas, snclutve oF formattos,pretensdes apie, deve rea (principals € secundérins dependentes e tndependente), Dbrgagtes, exogtes, e onda poxgtes juriicas (4). “Stricto ens” devenaed defntia tomando em consideragio oy ele- ‘mentor que compser 0 crdito'« 0 dcbito, como faiam oF jietas romancs. 1, sider $6 enotra,partindo éa concep de Sevigny, 4s relagdo como orgauismo, que 0 déito © 0 erédto apa ‘eoem no vinoulo, ndo coma oe inicos elementos existentet, ‘mas ao lado de oxtrs igusimente imprtantes, como os a elton formation e at poigen jrlaeas (5). A tmovagdo, que permittu tratar a relagéo juridion ‘somo uma tolaidade, realmente organics, elo do concdto {o vineuio como uma ordem de cooperaslo, formadora de tema nldade que no 22 esgota na soma dos elementor que 1 compéem. Dentro desss ordem de cooperagio, eredor ¢ devedor ‘ndo ccupam mais poiges antagénices, dalticgs © poémi- (as, Transformando 0 "satus" em que se encontravam,tra- Solonaimenta, devedor © oredor, abrivse expago eo tata ‘mento da rata obrigectonal come wm. todo Define alguns, coma Euer, a rlagfo oma wma com pleridads, co conteido nfo se restringe as diferentes ectiones* (vacto erpti, “actio vend”, “actio mut’ a}, pls que o relevante para a defnipio nao & propria. (© ap 2a sim “shivers? Ate lg, 6, Artie mente a protecio juridice, mas 0 fim a que w dire 0 sinew (0). Por lous, eomplactdade, complex, tm 0 mesmo sen- ido de totatiade « rece pare ofrmar a marme iia, que ‘anteriormente expusemes outros, entretanto, conaderam 9 “sinclum sari” come tna forma prépria, no sentio da teria da “Gestalt TPemivim aio todo etd antes das partes, e ndo se modifion, fmbora ties ae altrem (7), 1am suma, quer te defina @ relagho como complesida- ‘de (4), ou como eatratura ("Gefuege), 80 sentido hege- ene (0) ou forme ("Gestalitheore”) (20), sempre @ mesma {aéia ezprimee. 0b 0 dngulo @ totaléade, 0 vinculo posta a ter sentido priprio, doer do que cssumira se se tratate de ‘pura some de sa partes, de am compéito de diretor,de- eres © , abrigagaes,agler ¢ ezegies. 50 0 con Junto ndo joe olgo de “orgénia”, dverto dos elementos fou dae. partes que 0 formar, o desapareinento de wm mln ou devere, enbora pudesse néo modifier 0 Importa, 20 entanto, contrestar que mesmo adimplindo 0 ever principal, ainda assim pode a relapojuriice perdu far como jundemento da aguisgao (dever de goranta), 0% fm recto de outro dever secuxdévio indepeniente. Ena oT tw, “te re, 9, (0) gon om pl (9) Bae, et (0) tae op la 2 2. Com a expressdo “obriagto como procesio” tence: nave exblnhar o ser dntmico do obrigep, os obras Joes que rurgem no dexenoivimento da relagdo obvigaci rel e que onze tse ligam com interdependéta (11. De corte forma tinha presente Ph. Heck essa concep ‘fo, ao caraterzar & eroluir do. “vineulum obligations” ome 0 “programa: da obrigaglo” (12), K, Larens chepou metno a defintr a obrigagdo como sum proceso, mora no eureo de sua expasi ndo te te tha tendo, expleaments, deste concetto (23) A obrigaeto, esta como procesic, compée-e, ens se ido largo, do eonjunto de atiidedes necesdrias ® sats. (fo do inerese do crtor Dogmaticemente, contd, 4 Aepensdvel dstinuir os planos em que se desensose @ at ‘dimple a obrigapio. 0s atos praticads pelo devedor, tem assim como oF reattaacs pelo eredor, repercutem no meando jurldley, nele “Ingresiam € ado posto eclassfeedor segundo uma order, Utendendose aor concetoselaboradoe pela tsora do aiveto Bours tos, coientemante, tendem a um fiom B € preter morte a finalidade que determina e conoepaio da obrigagao como proceto (14) sem ta (Bl Pre Rome, ST (09) “tat, te en 4A dopmétion atu consitera @ finaidade, que palari- sx 0 tincuo, como o ele tnarenta (45). Bm se tratando de (io abirato, embora existe ura unidade funcional (2 "s- Iutio” extingue a obviacto), impadee, nfo obstante, « ve rveagso de causa. No sistema de separagio absluta de lance, entre 0 aseito das obrigagbes ¢ 0 airetto das cola, 1 anidode em razdo do jim posse a wm plano secundéro uleket, em ertiez ao stoma do BGB, sepundo o qual @ ‘lienagdo “a non domino” 4 adda, om virtude do ebstrati- dade do nepécio dapat, salente que o problema fim Tidico do prejudoado, nconsruentemente, 20 dslca,caben- othe apenas « elo de enriqueciments sem causa, io a rolindientria (1), ‘A concepeo da obrigasto como proceso 6, em verda- 4, somente adoquada dzuelee setemas nos qusis 0 nez0 fialation tom posido relesane. Tanto nos sistemas que fadotam a separagdo ebeouts, entre direc das obrigagées € freto das colar, como nagueles em que a prépria come fo tronamite @ propriate, ainda que somente “inter par tis wo Ose 4 9 de reercenr » ane Je ae SOR ue an anno ln Se So oo ee ean kn ets Is ak { dagtr tae cone hea une apelin’, Su Shine sora sarge tw “ct” 14 em Bln, port, (95) Pa ge mato (oma isnt") a mon, € mci et tes", citer consderar 0 desensleimento do dever coma sum procs (1). ‘A snidade funcional ¢ ¢ separaoto rlativa de planos, entre diveito das obrigacées drlio das coisas & que tor thom povive! considear a obrigaglo como um procst, da othe expecico sonfiendo jurlaco, 4 ctragto do dever pelo adtmplemento detarmina mix for implicopder dao ropras que ae referem ao nascimento { detevotvimento do onoulo obrigacionl Assis, repras hd que a0 diigem & prestagdo, « mesmo ‘a seu objet, que produaom conseiénlas no desdobramen- fo da rela, 0 proprio ordenamento jurtic, ao dlepor tobre 0 nascimento e 0 deseneaeimento do “cineuhn edt. aside de ae, i Ca 1 30. A io ‘Drauss mo ‘hguc prs swe cn ta» 4 ‘ore uml 0 pn se tuntotnaa as ox! ‘uf pou om vst pe iar So Dio Na enn (Set onade che new Psa 2118) needa Spm Jo i Suan, 1490, Well Chm oars e438) nn aan a um promtowe mmc © fi, em Annee Ui fam so a cao S2osen ‘Be Toppa Tei BS). No Dio ee cto notin 9c ye ana 71), Pt Ra 2 gations” tem presente 0 sentido, 0 movimento ¢ 0 fim de ‘merma rlagdo, ou ssf, 0 encadeamanto, em forma proce ual, dos ates que tendem ao adimplemento do dever. Ml, Fundamental, para 0 rove Dito dae Obrgagtes,é ‘o"Ivatedo de Diretto Privado” de Pontes de Miran. -Enive ox erangere, freqdentemente citadoo nesta pon (po © abvolutamente indipensdvets, slo J. Eur (*Sehul- Grooht") @ K. Larens (“Lehrbuch des Sohuldrechte). A parte geal e 0 aireto dds otrigagdes dos grandes comenté- or elomées, tbretudo ot de Staudinger ¢ de Planct, fo ramnos de grande vali, bem como 01 “Botive” do Cétigo hat elem lim deasae obras, de eariter geal, encontvaré 0 tet. tor a2 Indieagher sobre a8 monografiag concultadas nas notas 20 da pagina. a Capitulo I OS PRINCIPIOS (© desenvovimento at reagio obrgastns!, poariado pelo adimplements, esté eandilonado por earas peinetpins ferals, ow especifcos e cada tipo de obrgagio, ou comuns "alguns dele. ute os gers, @ nosso juto, devemse inciir o da ssutonamla da votede, 0 da bos {8 e 0 de separagio ene fs fase, ou planet, do-muscimento « disenvalviento, 40 nen 9.0 do seimpemente. A inca dos prineipioe a ‘utonoma da vontade e da bee {ent os eral € comumn, 1m moat dias, erescou extaordinariaments om impor- ‘fncia‘o da bon #6 em vitude da rerafo por que pastou 4 teoria geral das obrigagtes, sob o Influxo de ows ten- Ane frlsprudencalse doutringrss,motivades, em gran- de pefte, por time vigorosa reugso As eanoepeoes do poste ‘amo fusca. Na verdade, © boa f, como principio ger dias obrignges, tem sido submetida a exaustivo exame por atte doe jarster contemporineos, notalamente por W. ‘Weber, nes “Comentérioe” de Staudinger a0 § 242 do Co Aigo Cit Alors, 1s A Petmeira vista, o9 prinepios enunciados nia pareeem ettencer& mesma eatogoia pls adotando, ex parte, clas, sithearo que a6 esti tarmando eliseica (1) poderar'a, cons ferar o principio da autanemia ¢ 0 da scparagéo entre c {ato do nascimento © desenvolvimento © 2 fase 40 edlmnie, ‘mento das obrigagies camo conostos gerale empsicn de po téenieojurideo, © 0 da boa f€ como concelto mace Mas, em reatidnde, salvo ot eonostasempisee, de obje- 4 do mundo ttc, todos ax demas, incusie onde nae ere tdenkco-jrlen, a6 emsham sentido pare» ares quae, do Felacionados com. Justien, que, de modo geri, esc ‘mmanente (2) Assim, fom falar no prinlplo da autonomin da yontade no seu consectrio Lilo, a dclarasio, até mnsmo > pel ‘plo de seperaséo de fas ox plant, da chrigeeo, ue ‘Bea o¢ imites entre o naseimento e desenvtvimento do ever sun extnggo, tem, em suas raises, 9 problema ses o tratamento das tranenietee causal’ ou abstratay de ropriedade, or fim ot tes printipoa goraistigam-© por fo Hic, Bois tanto 0 da autonomis como @ da bow 18 dtm reste 40 nescimento, as fontes e deeenvlvimnento. do vlzcule vor, fasion © od separagio detimita 0 mundo, a dmenste na ‘al of aludids deveressurgem, se procesiam ost adizplem 1H Gina ores dr Raspes 3h 371 6 mens et 2 Laren, “Mee ar Record 1, (©) 1, Se, “een Die Nae al Fee Gide Deent ‘ior p16 apn n Mowe Rian Bete Comsce aehe $07 Vue, "op Japa, eo ra § 18 — Autonoma da Vontade Do Dircio romano heriou o Direto moderno maior arte do suas expreefes tecnica, de seuy intittes ee ‘un precios, © principio da autonomia da vontade, cones ‘ofe 6 conbecldo, nko fa, todavia, legado de Rome, Besson vinculam-se, « vineulame’juridcamante, atsoves le sua vontade, A atividade Indtridua, contudo, eth sb a vigidncia o Bsindo, ainda que, como emanagio da lterdade, 5 ate ‘omia da vontade 20 constitin em dizeito mupracstatal ‘fo ejt ast, feculdade delgads (2). Kin deterninadcy {poe de Betado, certo 6 que tl foder se manitestaredwaito ‘qando reduzida ¢ também e ierdade ples A mitun vlegfo entre tipo de Rttado ¢ sutonomin de Yontade permite, até ceio panto, suporenmee as rarder pen ‘tls ndo ating 0 principio, em Roma, & posi destrate, 4a em nossos dis, de fundamento da ordetbJuricca pete No mundo romano, devetrse ao “imperium dav mayltsedce © desenvotvimento do divtto ei, através do Seite nonce ra, “© conanito dintiico de “setio", © ndo 0 extdtoe de Aieito sunetvo,ceupara, eto, o hugar de eontee de sot tema Juri. “A delerminagio| Jo Dito. pel, atinae, ‘roolasual (4) ¢ 0 rgido formaliamo, que mares earaste, "tieamente a primera fase do Dieta tomate, fsram ove ©) Rants, “Kammer mom tgten Gu sl oes (4) ae Kas, “Atti ao 3 6s 189. ” qn, mexmo no perodo cldsico, a vontade fase sempre con ‘ered como algo tie, nfo ‘se reoonbecendo, sun ant ‘tila a poigéo Ge principio judo. ‘No Betado Mbertl, com a niiéa soparagio entre o Bi ado ea Soredsas (8), asumiu extraordingrorelevo a auto roma dos parlculure, sondodhes deferién quase ttalmen- tee formayio da orem pevada ela teorla do Distt, a vontade passou onto, a ser consdereda como elemento tural & expicepio dea 2fu- far furidlns, exenava até Aquos que mio’ a pressupu- am (8) No hé eeparagio to rigorota, no Batado moderne, en- te Baad o Secedado, pois ambas as exferas, a pabilee © 2 privads, s© conjugam, se coordanam, “se interpenetram ee completa (7), evidente, em nowor dias, que por Sutonomia de vostado nto so designs o poder de err fee tos jurlaacr, Daseado aomente na Yontede de ume, oa mais pevieg, fora de toga abiltagko leglativ. (Ve Ponte, “ect des Varwalinoeh 58 ‘ey pear te pa Ce eet ee me an ice Fi ke Os Sie." Sc Ham ce ioe gut ae coat He Te ne somone te oe {iit tut apo ore lsat poo ‘Stamos edo “san fru” tape se anes ‘Sie seni” (Lisanne Do pa E19, 180) (0) W Sah, “Tek unt abe, 1,198 ‘sobre a taculdade aispostva das partes, existe 0 orde- mento ldo, 0 qual através da Ineeia da nora, ontee eeag ace tos dos partieuares. ‘Com relegdo & Seouldade de repramonto que possuem of Individuee a fangio do obdenementa jurico & teramente nogativa # limitadora, competindo as partes constitulrem © eterminarem o conte do negéclo jude, Aflmma-e, ‘sin, 0 dslimo entre fato e norma; entre “contetdo do hogiclefunaion ¢ teatamento judo” 8). ‘A vonage negociivel & pamire, entstanto, do rose ‘er, quer no momento em que o nagiio juriclo se ean ‘Sul quer no do tegramento das cules cntrotusis, Tals restrigdes podem ovorer atravie de Incidénla de ie 03 de ‘so sdminatetivo, ou ainda por motivo de deyproporcko alee 0 poder soca! indigo RESTRICAO A AUTONOMIA DA VONTADE NO MOMENTO DA CONCLUSKO DO NEGOCIO JURIDICO ‘A terdade pare conluir negélo juridco 6 e facuda de que tem cada umn de dele se quer, © com quem quer, reali (9). Tel lberdade pode, exceplonalmente, ser testinglde,« panto de transformar 9 negicio em ato de fincia. fo que ouare cor os denominados “contratne de fades", uiindee em corae ips do planiicagio ecanémiea Srpidoe nag tines guerras, como tnstrumentoe para a telhor ditibuifo de cevtoe preduios ou de determinacos ‘el, comsderadon bisios ‘No que diz resptio todavia, & esaina do osteo salto da selagdo contratual, of exemplos multpicamse, A rear WE Be, Tora Gree dl Neo ise’, 5B (0) K tae “ae” Le 1 ttlgdo de 56 poder realizar o contrato com determinadas pusoatducore de cartes condlgbes legals cu naturals aguas sidan, ensideradae improsetadvels, ake emma sorrel, tanaprts, gis, Ii, ele, of 80 execute asst Fataa, detente, ot moeiatarents,aeavs €0 regime de concuaio. Open, senna casos, no pnaD 2 loge, verdaderm coapo porn contratr, posta. pla Secsesnd, no fondo parsases qualquer pees: fe de eos. ‘A pelo de monopio lags natal, os hada pa Aieuiiade dose de iteese gral osevion, eieca Seu evador sob o sso defor do rerpanter por tadon se Gabe Seusdoy, a no ge qlserobrger com determinada pes, tien funda floania. Snperts ts ora dee que ‘io pado derer do contratar, so pena do ser hamnado & ‘Stlstser on preutce oxgtadon por oma (0). ‘Ak ubordinapfo doe negéloe urios dos partialzes 4s aia de uma paniteaho econdmice alter, profane amen, a berdede ce contrata, entndicn em ato Semon” A plenifoago, ostream, pode no stent to Alter os contatos dealt comer como interes Ge aveto ei apenas no cleredos ene peas Fesdones ‘am memo pais, como Sabin ein paler de ‘intoy tal como oonre no "Merendo Comm Na pleniesio cembmice — aie 5 pacciaimante sania cerns aon 20 menifertam exeraaaeste co Sertadkiros const Bas, materiainente, sto de direlto pubiea, do ato administrative (12). NO oo oti tono te Mn ase coauu pa Poo » enyoivimento @ trmino da relagio Juridica, entretanto, ve foram oe fieton formative proprics s selagiee obigaso- ‘Bale comune, como ce de resolagio, rendnets, resis, bgt, dentine (12) ‘Tale contetoe, surpidos durante 0 primero confito mundial, © durante 0 ultio, lrgamente usados nos pales {otaltriog, — oomo melo pera disiplinar a eoonoml, re nver problemas soenin com ot do hablagGo,e sender sos xtorgon de guerra — com a redemoeratizopio dessas nagoes onfinustam ser empropades reidualmente, embora div es tenham surgdo quanto & sus consltulonalidade (18). os “eontratosditadee,o sto administativo que Ihe d& rseimenta ent aujelto, obviamente, Ax regres de dielo pit theo, podendo aer Smpagnado por deelo de poder ot qual (quer outzo visio. O desenvolvimento da relagio contratutl, fo entante € regido pelo czelto prvado, bem assim como tha ertingio. © ato adminatrativ, do qual se origins 0 anteata, 6 pols, Mormatio do dieioe prvade ‘A Intertertnela de pleniiagso ne exfre individual, nos etadoe consitulorals, preserte-se limitada pelos direlas geranine que « Constuipfo outarge tos partculares, Per tutto lado, para que ae poss falar em “eontrato ditado”, 6 impressinivel que, nas fea wlteriores do vineulo obsgacio- tba, a dele marge & vontade dos participants, o que fe manifesta pela eximncin de creltos formative, modi Cativs ou extintvor. Assim, aboliio sbeolata deses al- fellas formativos, no dsenvolvimento daquelss reiagbes que ( Bolado extabelecr, « nas quais ele ¢ também perte, trans {ermpis fgum jin em rung de service ou tana #6 admitds nos eaase © on forma em que a Consul fo a permite. A ordem de subordizaglo sbeolutaexelul a {atin de centrato a) im on ln ot (19) K tae, Lana pp 3K DL AL Lett, “Der Be 1 2, RESTRIGAO A AUTONOMIA DA VONTADE PARA 0” REGRAMENTO DAS CLAUSULAS CONTRATUAIS ‘A iberdade de dar canted so negéelo jurldieo term sido grandemente aiterds. No dvetto das cbigesien, 0 nei daminante & 0 da tere formagio de tis Came Tracameate 2o que ccore em outros setoes do Direito, no las obrigagtes no 6 extenso 0 mimero de normas impers- ‘As partes podem organtear como thes aprouver 0 eon- tes do nogéte Jurdioo, e nfo esto vineuadas, come coo © aelto real & abecluto por matures e, como cautela, Imes sus teagSo em mimero diminita, Hlstoriesriente, todeia, nen sempre tiveramn ce diction rele esrutura te lea, Dstando lembrar que no antigo Divito germinico ve forera o principio de mun Ire formes (1). Atualmente, porém, a importincla da propriedade « & realabidade dos bens Imposem que ass se 0 con- {rdrio do que aucede no dtelto dee bvigngen, ‘Bela, ais, tama das notes mais signitcatives, para 0 disrime entre os dois camps remplo frisunte da lmltaglo da Uberdade de dar ‘iuruas 20 negéco Juridio € 9 da fsagio de pregoe para ‘ran vinden © ato adminisrativo gue, ccm bese em lot eapecil, determine o prego, allera as obignges em curso no eantrato, ee Vern noe 48 «101 «es 1: Raa De zat de wees i 3 tan coma, 9 do cht Bus aie Ra ¢ Paes, DDentto de sata do Estedo tera, atos desea nate reas serlam tnadmissives, por exci, camo $6 anctanog, & eparagao niida @ quase absolute entre Hatado © Sociedade 4 manifesto, porém, que tal weparagio nio data resptto a teos os eapectos, eit, do contréro, nfo so poderia com- Droender em qua consatiriam as funges do Estado, Bate Intervinha pars tornar onginioo, na vida scl, os pine! los spregondos peo ideralismo ¢ eradicar tudo allo Que ‘ vinclaae & evtruturacio de clases 20 estilo do sistem feudal ingerénola do Htado efetuavase no sentido da ‘gualdado, no do nivsiamento, no ds genemligéo doe pin io “Bll of Rights" odemnamente, © Hated poarut fngiet ds formador sabsiliri do meio soondmioo © eoeta, exarando normas que se dbigem & plantiagso de cerns aividades dos par- fleslanes, em determinadse momentos, ¢edtande, por Yess, tepialagto marginal ao fenémeno socilégeo do mercado. [No desempenno dsm prerrogatiras,derivadas do oon ‘eto de Bitedo Gosia) prationme ator "are impart, dex: ‘inadee a alerar e ajar os negéeiee privador, afegean- Goce & potion govemnamental, Alguns dese atos refle- temse nas relagtes sbrigsconaie, como aqueles, por exam- ‘plo, que fam propos: estiplando as partes pres super fo constante da tabela, 6 ola a estipulagio, eso a fearéo prego doorrer ne vigtneia do contrto, © Prego conven ‘honda srk rdudo ao montante prevsto na delarminagis samdnietrative, ‘Coun rlagto & Incite de lls lmitadoras do poder i regslamentar eiusules, dluouto-se « epllapio de cries firantia ¢ dzcttos indviduas,previts, entre nfs, no art 158 seus pardgrafes de Constialga da Replica Pederatira p Brat ‘© disidio de opinitoInicouse em tomo dos de Fa ‘ominados “restrictive covenants” (16), de cusuias que Imposiblitem, por exemplo,aejaefetueds sublocarso pare pots de determinada rach ou cor. Posbulaesen, ap ago, numa relagio contratual de drelto privado, entre par Heutare, de una garanta que se paece aii, to somento, sox vinous entre Estado indica, or certo, enstem determinados avetos inaienévis, emo os de decato om quostées de crenca e consdiénci, como os dieitos A vide ou & Uberdade individual, que se ‘anifestam tanto perante 0 Bslado como perante os inv luce “ut singul. Qualquer eontrato, em que se aboise fu restringlase um dewses alto, sera, “Ip facto", no, ‘Mas também direitee de outras oatgorias, astegurados na Constitsigo, aplonmse as rlagdes entre” partieuazes [fo seria exato,entretanto, pensar que todas ax disposigics onstitucionals,endereedes ao individu, rfetem-so de for ‘a mediate no aireto svi ou comercial. Gerlmente fsa-e mister a exstncla de lel ordingtie (1), (0s negécios juree, do tipo dos “restrictive covenants ‘lo ferem apenas o princplo constituclonal da igualdade Derante «Jel, mas infringen tamblz preiplo de Direito {ue € limite da autonomia da vontade: o dos ions costumes ‘A nulldade, potanto, dessas convencées vinculs-e «prin tiplo gral de Dieta de canta dindmizo. rm algus ae tore, como no aieto Gta weledade, consiera-s hoje como Imanento o sxioms do igual tratamenta, Finalmen'e, a eouldace de determinar 0 contetio do negeio jurcios pode ainda aor rearing em 2880 do de nivel de poder eecndmico, do qual decrre's feagko una: (05) aan Va 19, 8 aman «oe 28 (06) Bot, “Sh, pa 15; Lam, Lae Te W. Site, "Pe ead Cntr Te tere das condgfes gerais do contreto, como sucede nos de (© poder econtmice, no pleno socolico, aera sense ‘elment, até meso ansla, a facaldade de uma das par- tea estabelear clausalas ao megtlo furdio, infuindo nfo tpenas nos contatceoelebrados entre empresas otndviduos, mat tamiém entre soeledades, pelos efeies dt sua concen traci, ‘A uberdade sbaclata de contatar, sem legliagto mar- nal so maereado, que hermooiasese as forges econtinlcas fm itlglo, orasiono, nos paises allamente industriaizados, rofundasrestrigea 20 principio da atonomia da vontade ‘Or particulates so lam no a9 forgudos « no poder esco- ther orm quein contratar — "Organlaatonsweng” — como ‘gqualmenta ee Ybes impossitara o didlo a respelto do conteigo do contrato (1) ‘Loge, entretento, manitestouse reagho legilativa. om todee of pales celdentas, no sentido da lterdade de con- orrinele, conten © monopillo © 8 contratos reeladores de priest monopelistica (18) ‘Apes dito, a9 exigtosas do tio econtmlco moder- ‘no ttm manta, como fenimane ieversive, os chamedos Coniraton de adeato, nos qvais apenas ina das ports eta Dlece as condiges do contratee'a outras elas se submete Jk am pores, deae quadvo sumrio, que 0 mo soca) ‘lo. apresenta, hoje, s fase que aprecentaya no. séeulo passado, GO. Lae he Weert” p30, 186 (G0 em he #14 ta conn «ome d ple nto eo ‘neo “omnon her” pp an cio, ts Son Shee "tise — uu spnd comer AN he in Tene ccnoens oo HE UU. manganese, «re ‘A construgto sstemdtin do Diet, tal como a emprosn- eran ce pandectistas,prosuro etander um rede do Prin. ‘iplot glds, os quais, pratcamente, nfo. comporteram ‘eoopées.. Principio dominante era o da eutonomia da von nde conceto central do sleterna o de negate jutiea. A Drotigios sisematiagio enlfo eaborada supunh, ainda, ‘sm mundo furisieo sem lseunes © umn’ firne teria as fonts das obigapoe, © seuto XX trout, ntretanto, outros problemas, ot ‘quals, por um Jado limitaram e autonomia da vontade, or outro, eiguns doles vieram a se refletir na tori das ontes das oorigages, enriquecendoa ‘Além das contratas de adeszo, conteqiéacia do fentme- no da tipiiapio socal, nos qusis a vontede 6 fator pre- Donderante, pola tals negGcis jurioleoe podem ser anladen {qwando en'se aprcente sind, on niles, quando o agente CTpieaamente incapas surgiram ainda outvas formas, em (quo as quests de Invalidade do negéelo juride, Ngadas & “ghuntas” do agente, lo aparece eam @ mesma niider clare. Tal ooorre nos contre de massa, em que fe (a nfo € aivigida pauoas delerminadas, mae aoe indivi Uae qn nn “ot pre pe und eet somes toto Rn bn nS Step ca cnr ote Gest abe ont ese i oat ee, ‘ero or or foe seerose stan ee 4s piessmmerlitis eam 9 itt de etn oo lagna cabo "ake sor chute in conc ‘ec lcm some na Seno en unten Set (SSoe"ugan wae laael Wickens Pre’ gt ‘auee enguanto integrantes da coletiidade, bem come ma Utllaagéo de sergos exatncials ou de intereae geal, ema ‘que # Yontade nap entza em maior conidergto, els que © fo ou sius resultados slo neosesriamente dotejns, 2 manitento, aan, que a eutoncmia de voniade © a teotin das foster das obigagies, que com ela se vinaula, we fnoontram em periodo de transformagio ¢ de teeaboregio dogmética. De um lado, x inervengdo esata, os atos de Planieerio e on formative de dietoe piace, de outo, 8 tiptcagzo soca, « sobreludo os ntos furaioo de eardter ‘xistonclal forgarem s rerisio des conelton. [io 20 conlua, porém, que a vontade fol eepnda a segundo plano. ia continua a orupar luge de relvo dentro da ordem Jjurdiea pelada, mas, a seu lado, 2 dogmatice modeme famite a furesenagso de certs intereses, em eujo milo ‘nko re manifesta x aspecte voliiva Da vontade © desses fnereuas juridcamenta valoreadce doverse-do dedusir as regras que formam a dogidtien atu. No fundo, cuidate de wine narmontzagfo de teria de ‘Windsebeld 0 direto subjelivo como poder da vontade = com 0 de Jneving — 0 dlzito subjetivo como inteesse {rdlsmnente protepio— ebrengendo eampes denis den- ‘ro da eons das fies dat Obrigagsen § 2° — Boa Fé A tntutneta dn boa £8 na formaglo dos institutes joe rales 6 algo que nfo se pode desconhecer on desprecar. ‘Basia contemplar o Direito romano pare avallar sun impor- inci, A etiidade criadora dos magistrados romaacs, re fringlia num pemetro momento ao "lub genilum’, pos terlormente eslendida as zelapies entre of “lv”, através ” o “us honorarium’, valorizwve grendemente o comports- tento feo das porta, 0 que se expanse, scbrebudo, nas “agtlonas ex fide bona", nas qusiso arbitrio do “index” se fampllave, pars que puss couelderar, na sentenga, a re ‘ido © 2 Hare do proedimanta dos Isigantes, quando da feeibragio do negéelo Juridica (18). Modernamente, fo similar osorre com as chamadas cgugtas gerals que consagzam o prnziplo da boa 6, camo 0 £262 d9 BGR. to pablo privado, enoontram-s em certes prin ples constituclonals, nas concepptes euturals elaramente (OP) Sagwtoso pce di eb atom 9 "tlm ale at rer mew (Kar Rote Peet ni 0% $SsRatnare a Peeper pp 3) ‘poo oi rap, "ee Aaa a Mt Bs, & se”, mo Del mae ion ors, Sr ands my, etc drone Rehman lp 9) a) A Speen as “emperor SF Ti @ ea ate 3, 1 cua dt ene de bn Hm wo mas tne “nea i Tie ft ns mation efinidas « suscepvele do soem objetivadas, ne aaturens fas cosas © ne doutrina © ulgeace acanis (20) ‘A seu sumo, o dover que promana da comers do prin ciplo da boa 6 & dover éo consideragso para com 0 “alter” Dag, tale devret no so maniletam em todas as hipstens cmnaretas (21), pols que, em mattas cass, depend eo 8 ‘agies que podem ocorser, seja no proprio nascimento. do dover ou no eeu desenvolvimento, A doutrne,contado, vex ‘encontrado ates de acordo na crcnatancin de que em tod f qualquer vneulagSo,exceto naa provenientas de toe el- tos, & pone o airgimento de deveres dotsa nabureza, 1. BOA FE E 0 cODIGO CIVIL ‘tos t6 poss miltiplassigniicages dentro do Dili. Referee, por veuss, & um estago subjetivo doeorrants do cmnbecimento de certas crcunstncins (22), em outa, dz espetto & agus de detomminadoa direitos, como o de Dereeber fates Sela fatition enumerar as diferentes for- ‘as de operar dese principio nos aivesne stares do Di- Feito. Com relaglo ao das obrlgusies, manifst-se como mic ‘ima objeiva que determina aumento de dovers, alg daqusle que a convengGo expletaments consitul "Ende- regese a todas oe partsipes do vineulo © pode, incusve, Cnlar deveres paca 0 credo, o qual tadllonalnente, era fpenes consderedo titular do acts. © principio da tea t6, no Cotigo cil Breleire, néo {ol congagrado, em artigo’ expres, como regra geri, 20 contri do Cédigo Civ) Alero (Go) Weta, “ct Rit 1,288 (2 Se, “ere mn ah, (22 Ponts de Mima, “Trt de Di Pavol 1. as 0 nosio Céigo Comecia inelulvo como prinspio igorante np campo obrgasioal e zlaclonoue também com oe ue de tsoo(2), CContado, 2 inexistinca, no Cédlgo Civ, de artigo se rmatnente a0 § 242 do BOB nfo impede que o prinlpio te rh rigénla en noso direto das ebigapies, pois se trata 4e propose Juri, com sigaifleeda de Tegra do condate. ‘© mandamento de eonduteenota togos os que parietpam 4o vineulo obigasional e estabeles, entre ees, ume de ‘onperapio, em fase do tim ohjetivo @ que vim, Tradl Cnalmente @ eredor tin son condta restringda,exbors {4 modo mis tenue, pela faculéade que possuia © postal © ‘Geedor do obiterat, obstaculizar ou encobrir © prctensio ‘trends da “excepto dol generale” ou “special” © prinfpio da bos {6 contibalu para detorminar “o que? & 0 "como" da prestagho e, ao relacenar abe os fEorantan do vines, fia, tame, os limites da pre feo (26) Nor nezslon biaterae, 0 Interese, confrido © cade partlepante da reagho forldisa ("men Tes agltur), encon- Ea sue froneira. nos Saternsts do outro figurante, aignos Ge seem proteidon. © principio da boa {6 opera, equ sg- hiflealivamente, come mandamento de consderecia ‘quando o vinculo ee airge uma stlvdade ex provelto ie taronieo. (genio de necas, nogocis fducléries), 0 d= ‘er de levar em conta interease de outra parto (tun res ‘glu”) & canted do dewer do gestor ou do sdelio (28) Gob Com a HE 4) te, Sint «We, Te ln eet Cec ni 1 196 (25) Fe, Di Tran CE. W. Str Tos lab 10 ae | | ‘Nua relages uridoas em que a cooperngo se manller- tem sun plenthade ("noree re opine"), como as eso cladade, epee nad de trabalho 8, pacipaimenta, na o- ‘umidede familar, euida-te da algo male gue & mera onsierseGo, pols existe dever de aplleagdo & tarefn eupra: estou, o exgese dgpso uo trabaino eojunto« os {flog Felalonadoe com o fm comm (28) (8 deveres devivados da boa 16 ondenamen aes, etn fgraus de intensidade, dependendo da catogoria os ator Ju aioos x que ae lgsm. Pode, aif, constr 9 proprio Conteido das deveres principals, coma nas hipitese, ft oe ffonadas, da gestio de negésio ou de fdGele, ou alta ex. Drestaremn como deveres duradouros de fdedade, abran~ endo o justiicando Yoda a relagto furaies, como io ct Tato formador de relapio e fame Como no se pode eansiderar conforms com a bon 18 0 que contradiga os bons costumes, ha quem afime que a isting ete os dis coos, quando mas, ¢ ge we uiste, no conclto de bons costumes, oblamente, 0 ele ‘mento soenigio, vendo decisive para sua earaciriagéo fconvlogio popular, ne qual eomprende-se of Yalones inorle tins como necenircs & convinineia Dentze eles, alguns, no fenfsnto, se modifi e transforma, mas oaoe née Derduram, pais slo insusepiveis de softer alerages. © que importa contastar & que o8 bons corte rele seme valores mortls indlpenagrels ao eanviio social, ‘enquanto que a bos #6 tem atinénela ootn a condute con ‘roth dos figurants, na zelanéo juries, Assim, que eo ‘renclona nfo eumprie determinsdo eonirato age oontra ot ‘bons costumes, decorrendo nulidade do megs jariaicn. em re aes (2) Ve Serato, “Kommet pe De outro lado, quem detmr de indir ctreunstiein ne- Ceosira a0 fie cumpeimenta da obrigscto, ara epenas vo ado dever do conparagso pera como. outro partsipe do ‘inca, inexetindo, pore, infringénela& elgusla des bons eatin 2. BOA Fe E INTERPRETACAO ‘Mio so pode racusar a xiaténc de relago entre har ‘mentuica intgradora e 0 principio da boa {6 Tal Inter fependéncin manitece-so mais istensamente 208 sistemas tq no eonangrara o principio ds boa Zé, quer como spat five de ardem ger, dentro do dirt cv quer como nor- fa geval, dentro do campo mais vestto do dvelto das brags ote née sempre prosperou ® admissio do principio com slomnoe geal apasnr de no Ino dodiear 0 Cédigo ar- tigo determinado, ine of ores que, no Brel, versarem fmatiia, ndo peecraram vieunizar a’boa 16 eamo elemen- ‘to erfador do novos devere: dentro da relagho obigacional, foyeres — conve fisar — que podem nasser © dosent ‘rena Independantemante da Yontace ‘A tos #6 fl, sbretudo,examinsda no dieto dus coins, onde se constituia mum dos tenad contre de polémics, feade © advento do Codigo Cit ‘Tedavia, igual stengio nlo fot dispenseda & apleasio o prinelpo ap dizelto das obrigagses, a qual se operou, em frande parte, ce forms nto conseientizada, <0b o manto da {iterpretacto Intagradra on da “eonatragie” jurleprdenca. ‘A toesna sitngio scores no Dieta austrseo, onde, ‘A mingua de elpastivo expreso, fol boa 16 aclniga por ‘ia intiete, através da rogra que postula deverse, na exe (ger don aloe juris, valriee preponderantemente 8 n- Tempio dan partes 2 ‘Nese presaaso hermentuteo culda-e de conferir Justa radida & vontade que te interpreta — pole que o eantrato Ifo a6 conto de dus voles, ou de une oerte ou ura fevitagSo, oladamente, mas da fuslo desses dois elomen- ton —e de evterte 0 sibjetivisms e o pstcogisme a que > chogaria oom alficuldade, ons0 o Interest do nmobes 08 partes nfo forte devidamente coniderade (2) Por melo da interpretagio da vantade 6 possral inte far 0 contetdo do negéci juridien com outrot deveres que ‘nfo emergem dirtamente da dedlaacio. im mutoe caro, 6 tol determina, com Sirmeza, 0 que & rerultado a plicapio do principio da bos 16 © 0 que © conqusta da interpretagio intgradora. ‘8 certo que tal forma de Interpretagio seve, realmente para aumentar 0 femfetide do negésio urldea; mas, por out Indo, nko & ‘menos exato ques adsringe, tn somente,b pesgulta © ex: Plctacto voltiva das partes no momento et eonsttugio o ato, no sbrangendo, por consegiéncia, as mesmas si tuapfes atingidas pelo prineplo da ov t,o qual raga ums Gita bem maie ample, sarimindo, yor vse, fungso lim fadors de diritot inclusive formats) dos parteips ds ‘agHo (20), ¢ aloangando todce ot mamental fases do incu, desde o au nascent até 0 adkmplemento de ever «brig ‘Aides ess, o principo da bon {& reves-e como deinen- dor do campo a ser prounchido pela inerpretapio integ era, pals, do perquirgio dos propéts © intengben dos eon ‘pea ae 9 oan «na mt ‘era dt Roget onto 29) San Wier, oma pe. 8 ‘ratantes pode tanitestarse © emtzarledade do ao aos tons couines on A bow 16 ‘Finalmente, em muitos cams, quando se pensn estar tasondo interpretagho intogreora, cm realldade o que reali € 2 aplonefo do principio da boe 16 A explicasto (totes ov ator juridinos tendo pir eto @ vantage — Tent quanto inexistante — & sobrevirnela da eiela ao Ditelto do eéoulo XIX, « pertence & categoria das concep- ier [A telegndes ao moaten do pensamento. © rigor cen fitco exige a epatagdo entre as ipétese da Interprets Intgradora ¢ & de enerseao do principio da boa fe, 9 Gus) tem rigtneia meno como norma no eerie 3. BOA FE & USOS DE TRAFICO © § 242 do BOR determina « cbsrvincla, na efetvagde a prestaplo, dos ditames dos usoe de tritlo. J atiemnanos que 8 tos, como prepotsgo funda ‘mental de divlto, tom vigincia © aplcasto,independeate- rente do haver sido Tesbida como artigo expres de isl 1s, perguntamoy, trk o principio, no ereito civ bra sitio, extensto igual & do ert. 181, T, Go Cédlgo Comercial, fou do § 242 do 50? ‘A resposta presupée um exame mats minveioso do ot iter doe uror do trio. ( usoe de tela, tanto no § 262 do BOB, come no fet 18%, 1, o Cédigo Comercial, Integram o corpo do d- Feito objetiv. Como eonsegtincs, a ampliagfo ou 0 en: Hgueeimento do contetico do negoco Juric, através dos tae 60 tric, oprsse “ex vt lg ‘Ao eontrtio do que sucede com o prise da boa £8, ot oiar de tries, para ineldizem come norma, neoesitam ‘eeepo legate. Quando tl sequio & implemented — Py wiaroco W. Sievert — ob utes de trios mio se manites: fm como melo pata ® pou da vontade Sndividualmente Atecarads, mas expllesm e eomplementam s declaracko, amo tegen geval do hermenéutica (10). No dusto comerclal bra sildio € no diet cillalemfo, 0 uso 6 assim meio legal Ge mterprelapio. Una ver edmiido om ertgo do el, passa f integrar_o nogéclo juries, complementando a declare (fo de vontade das partes, ni sendo algével, conseqUents- ‘ante, erro e tespelio de sus existance ou signfoassa, io arto ov brasteiro, por austacia de artigo expres to, of usos de tritco penetra como simples elemento ‘unl, para w interpetagio da vontade dos contratsntes, ‘no oe constituindo om ogra ings de exegese 4. BOA FE E AUTONOMIA DA VONTADE (doves resuitantes do principio da boa %6 so deno- ‘minades de_deveres stcundéries, snexos ou instruments, Timplege, entrelanto, eautala ‘a epllessSo do principio da bon #6, pols, do contri, peri resutar rerdaeirn sub- versio da dagmétin, Felegdo Juridica, dos eade logo importa deer claro que nem todo adim= piementa que nfo etisagaintegraimente & outa parte, fhunda om eeSo ao principio, pis infringtnela ni de ae == lacionar spre com a lealdade de tratamento e o resplto ‘esterajuraica Go outrem (3) eu (G0) Tes Osten, po 12 (31) Bet mn “Tein Cine ete gwen EM, sn Sshertor Cuomo) espe '0 af. 11 do C8 Cy Af cSenstat avers Stet. Maro oc fro, Sara Por outro ldo, nfo se trate abslutamente de canclte si orders mutftiva, gu iran n exigie daa Peres a cone. ‘éteia do enquadraments da conduta dentro de um dever gonérieo e despersnallzade, como 0 4 0 da correo sal © adevar que ae eumpre, ou se desoumpre, & dever para com tums potion determinads. As reiagbes qe se eabele- ‘cm com tem Fenn so, tami, determinades. A con. formidade ou desconformidede do peoswdimento. dce sujet ‘tas da reap eam a boa 8 é por gual veriedvel apenas “in conereto", examinando-o 0 feto sobre o qual © prizagio Ineide, © dal Indusindo o seu signiieado, Constitundo a boa 16 conclto dintmice, no & posse perecer todas as sua vitUsidades, mas apenas estabelecer line dvisria’ ene 0 een campo e 9 80 autonania ca ‘ontade. ‘A jwostagho prinepal do negécio Juric ¢ determinada pls vontade, Para que & fnalidade do nogécio soja atin- Alda, 6 necesstio que 0 dovedor realin certs atoe prepara {érlos,destinades a satstzer a pretensio do ereor. Algune Azees tas constitvem adimplemento de deveres que nascet 4a maniestagio on decarngso de vontae usiadiclonde Outros, porém, sugom danvinculados da vontade, mi loo do negéelo juriic, por vetesligadoe aoe deveres it clpals © dees dependents, por ves pussuindo vide aut fpoma. Os doreres deste itma oslegeria, chimade Snde- Dendents, podem perdurar mes depole de adliapllda obrgspo- pineal, A dogmétien do steulo passado ths pir centro & von tade, deforma que, para of jurstes dagusla époct, todce os deveres dela yesultaram Em movimento dinlétice © po mica poder-aeda chepar & conclusto opie, Isto é, de ‘ano cu wayne, Dison cme dees dean“ 36 que todos ox dover rensltassem do penetplo da boa 4, as f verdade watt no centro: bé deveres que promantm da Tontade # outros que deourrem da ineldéncia do principio 4 oa 6 o de prosagzo jurica de inereses. Bip guna ass, port, ¢ conteddo do negocio juries 6 formado ime- ‘latamente polos doveres de boa 16. A hipétese mais co: mum 6 2 de geo de nogécios (82). Nas obrigagbes de meio, into é, nagueles cbrigagies que se relaclonam com tividade profsionais © artistcas, © mas quals 0 resultaco pretends (e cura do pactente, pe) pode, ov 30, ser Aloungado, som que decor qualguer conseqiénels, 0° que Tadlea na’ autonotnie da rontade © 0 que matoe da’ boa {6 fundemse num s6 elemento, formando, desde 1oyo, 0 eon- fesao do contato, Pr outra parte, po manos hipotetienmente, seria pote sivel que as partes cobrenalansesem todos os devotes, e9f0h fo uma ordem de Sntenaidae, fo dfeando margem A oon ‘ituigio de doveres independentes da vontade, com base ex ‘cisramente na boa ff 5. ABOA FE E CULPA 4 testo ao prineplo ds bo $8 aparece reuclonada fre- qentemento com a etipa Assim sucode do mandato (33), te gee. de negéeio (38), nae obrgagten de dar (35), 00 ‘oer (88), nas elternativas (87). Nas obrgagées en espe, esc er (09) Ci i a 30, (28) Cll Cosa 55,“ a tT A, | 9 desapareemento do objeto on a sus deteriora pode ter frigern em fete de atengio ase intreaee do eredar. Tal ‘lreunstanala tales lerasso a rer quo o coneelto de culpe fowse equponderante 20 de dover de boa 1. ‘Par melhor compreenslo do problema, relevs tx, fnfclaimente, que ot sistemas do obrgagies do Céatzo Ci {ot eanstuldo com base nas chigastes principals Rara- rene fg 0 noweo Cidigoaluefo, om algurs do Seus artigos, ‘Vexstincia de doveres seeundéries,o mesmo, do Testo, fede no ctetto Gos outros pales, pit teora doe deveres = funddrios € recente (38) © Cécigo Napeetnleo, todavia, embora nso owvease ao tratamento lepsstive is expicis susceplveis da ccor- rerem, enuneiow 0 prineplo gertt com rara feildade, 0 spor quo “Les conventions ebligent on seulement & ce (gl jest exprimg, mets encore & toute les sults que Tqu- {usage ou ie Jt donnent & Toblgetion daprés aa na. sre (9) (© examne da obigssto, “a'aprés se nature” 44 preise- mente & shave para a concatuagao doa devees ancxos, pos “patutees” exptesst-e9 ai no tonto de fnalidade do con ‘rato 4). (© coneita de dever stcundirlo & mals amplo que o de culpa, embora entre ambos exstam pontos de eontato (4). 2 principio consagrao, intusie em nosto Cédlgo, que se a prestago se tarmar imposeivl, no todo ou em parte, (G0 Bow “Baer, 10 40) 5 Bo ie, (4d Sate WS Ten Ob, lI, in ding ao I hon pr i 2» (qunntiatira ou quatitativamente) por ewunsténsia lmpu- vel no eevedor, deve este reparar os danoe eaumdos er auio do inadimplomento (42). Hate peneipo, pom, tm fo ser conjugndo coma o da boa #. O ompartamento que 0 ‘elt valrim 6 0 d¢ ambos os partcipes Compreendlda ‘rela juridea como um todo a iulder do prineiplo dx Culpe vl encontrar aun fasta meade na contemplagéo 4a ‘condute do out figuanie- A eulpa, na perda ou na doto- Horagéo do objeto da presiagt, ¢fator dos mals importan- fen tanto que merece tratamento lepisatvo, mas 10 6 9 ‘leo, pois compre invetigar qual o comportamento do credor ho desenvaivinienta do vineslo, iclatecendoce se 0 ‘mesmo deiroy, oa nio, de indlge eheunstinsla relevante para’a efetivacdo da “res debit’ HA, no contrato, o dever bilateral de proto, que im pode que ume das parr cause & ouira sigur dano, em faulo ‘de sun atiridhde (68). Exlsem, assim, deveres do Gredor, que no aio doveren para consigo mosto, maa sim Gevoresjurdios, Mult deer eonsstem em conduta deter- Iminada, em comunlesr algo, em inde slgume circunstin- tla, em fornecerinfnmagSer, ej omisSo Pde eausar dano fo outro figurante 8, BOA FE € MOTO Segundo 0 Cidlgo Cini, ox motives sé sto reerantes quando express como reedo determinante €0 ato ou 200 8 0) Ke Et an sn Gwe’ 20 (40 Sangre, “Kommet Tr75_Seer forma de condilo (44). Os motives, por sorem elementos avjetivs — efleuley, plance conjturas,probablidades — ‘qe nfo se manifestam solamente de forma vise, nfo se 4 regra, valoizades plo erdenamento juridin. ‘A medida da intensidade dos doveres secundkiog, ox news, 6 dada pelo fm do nego jurldeo, Ma, tal Hine Jndede, 0 que tra & apliagso do principio da bos 1, no 6 apenas 0 fim da atcbuledo, de que normalmente se ila ‘a tecrie da cauat, Por eet, 6 neoetirlo qi eas fil Ade aeja perceptive & ouirn part (4). Mio oe culda, a 44e motivo, de ago paecdglo, mas de um “plat” que fate: ra o sim da atribulgdo © que este com ele fntimamente T- Incionado. A desstengo e eae “pus” toma adimplemen- to Insatitatvio imperteito, como reealta do soguinte ‘eemplo: "4, comersante, convensions com “BY a. fbr fapio a colosapdo do um intinelo Tumis pare eflis de ropiganda. "B” febica o anne, conforme 0 comventio- ‘ha, mas no Invés do colocd-o em local de Intenso tekfeg, Instalo- em lugar poucofrequentado, de sere que © ansnsio henfium reflex teria na vendn dos produtos. im tal hipie tse, "A" no podera coneidrar © acunplemento como ais: aria Net rn mp hn om 9 ‘ur 0 pecrgmments ma yal 00 coenont (Cao Mich “ow SE lg 3, hE Try Gv on Sumit 98 tr Sesto © eof Ses come (4 Steg Nee, “Keown, le 7 tatério, peter da contenglo nfo dterminar 0 loa! em. gue feria cokeado 9 antnelo. "5" deveria levas em conadera- {Ho quo quom conirstare era eomercante e, por consegulnte, © aniiolo podria ter intersse so situado em Dagar ado- (quedo a sus sinalidade. O “plus” que integra o fim do egéelo juridlon pode surgir, imedintamente, da aliridade Ge pecs cam qutm se contrta. De qualquer mofo, trata. ne do certere ojetva, 0 que nfo csore com o¢ motives & {fue alude o et, $0 do Cégo Cir, do nabsrers meremente subjtia 17, BOA Fé E DIREITO DE JUIZES ‘A eplieapo do principio da ton, na opnigo de alguns, teria o paigo de eubvrter toda e dogmdtiea, desde que néo fe ihe desoe jurts medida de incidence [A relerincia recentemente dada ao principio da bos 1, no campo do aleita das obrgaptes, expressa talvez & principal reerdo conta ae ila @ o tstoma do peitiviemo Juri, no plano da elineia do Dieta, Como reagio, en- fretanto, pode ser ievado a extremoe,ferindose, assim, outros Talores que 0 ordenamenta juraico consagrs. 18 precisa ter presente, prtanto, n advertincla de Leh rman: “nko oe pode remover ot males do mando com o § 242, ‘hem com sea emperosltrapassr of unites Iepsatves”. & ‘lverténce endereyaae A Teor. da baco do negéela urld- oo da ressuposigge,consierade como s aplcagéo mals ‘evga do prineiplo (48), por afriar com » regra funds- ental do que “pacts sunt servanda” (7) (GoW Ser, Tr ae he 9 (a) A ein de 0 pico ries fl add uo et fra de owe 0 a A aplicagio do principio da boa 16 tem, port, fungéo ‘narmonizedors, coneiiando © rigeriemo légieo-deditvo. de ‘inein do iret doséelopassodo com a video as exigtneise (ica atuis, abvinds por assim dip, no "hortus eons” to sistema do polio furiseo, “Janae para oo" (48) essa emaliglo, a aivdade do juir exeoe tara de imperténeia, ‘Seu aritrio, no entanto, na aplingéo do printpo da boa t,o & subjetivo (4), pols que limitado ples demals Prineipos Jurldecs, 95 quis, guaiments, tx de aplicar. Nesse mito oondeioamento de regres, quale rorlo aa 12 JatiagGesdiadas pela boa 16? A vespecta ndo pode ser dada “prin ‘A bos 18 do crtéio para a valortagio judi, nfo «8 solugio prévin, Num sistema uriseo sem lacunae, «fu. fo do jut reeume-ae om elsborar mectnicamenta a8 li- ‘6s, envariandoae 0 aiito do conteido will, Num iste Jurideo eoncebid, no eome uma “Geachorsene”, coma lum mundo fecha, mie lm, como algo com sberturts por ‘endo ponttram at pnepios praia que © vvfleam, nfo 50 ‘oderd ebegar a uma aolugio eoncela apenas por processo Aedutivo ou léglo matemdtion Com a apleaglo & Prine! Plo da or 1, outros pritefpos hevidoe como absohitor seo Feltivades, Gexbzaes, a0 eatsto com a repra ele, AA submungio nfo 6, pot, uma atividade mestnies que escreve um preeeaso setosibante ao quo se verifica nay clés las ideas ou nature. Certamente, 0 cencelto de presi posto de fat © de ineldénela &fundemental pare 9 constr fo dopmitien, Mas a atlvdade jurisiconal, de verfengzo fe incidncl, tm hoje, sentido diferente da apregondn pela teorin dominante nos fin do abeaio pastado, Brogging dé (Ge) Bee rots Near pi 986. (4) KL, Lak, 10, a ‘excelente detrigio do proceso de subsungfo, ne forma em fue atuaimente € concebio, ao afirmar que a stividade do 4s constt nn interpreta da ie, como propodgho mal, egundo os eritirios que sf0 delo conhocdos, na aplcagto ‘ts diane da expertincla e ma comparagio do prearupotto fu ruparte feo eaereto eam o normatvo aS a concrete ‘Ho do termo mldio do silo processus Escarece,ainds, {gee 8 cperegdo definida oom eto loglzmo, nko eapot, c6 ‘hentum modo, o proeaso de formiagdo da eentenge, Usas hoe # denomizagio.“allogins procesual” do forma, om parte, convencional, Ao lado dx Interpretagio tradicional Tiles hitires, no ado do ato eognestiro dn aabeungo, ‘adinite a torn modaena fatores "inetaligooe” (nterpre: {glo de tnteeses dignot de serem Tevados em cont, apeT- {elgoumento da norm através dn aploagéo do propose fundamentals, construglo, segundo valorzages em geral gentes, ou ome) (50) 5 3° — A Separagio entre a Fase do Nascimento © Desenvolvimento dos Deveres 2 do Adimplemento A dopmétien distingue entre obrigagfo © adimplementa, (© aiscrime, por igual, meniferta-e caro em Yadoe os eigne e origem romaniatica, que dedicam — Ae obigugfes © 10 ‘implement — tule eepecinis ‘A lstingto 6 de aueito material, 6, multn ves, so- tute, de sorte que 9 adimplemento, em tal hipltos surge, ro muhdo, totelmente desigado da sirie de at que-0 ante fderam,e sltando mam plano, no plano do dro des exists como nas tranainlasies abetatas de propriedade, (G Gereto Boge, “De Mane lee Nose Con ud mace eae ear fh Ph te 48,» 18, 2, aatim, “distnein” entre o primico ¢ o timo ato ‘ao ~proceat" (61) Obngerse 4 submeterse a um vinewlo, genes, pelo procedimento, a algulm e em seu favor. © adimplir dtr ‘mina oafastament, a iberapao , ne etimolopia da pulevra “sohuto” surpreende-e vigorosamente asa ids (2), ‘Ao tempo ée dito comum, ¢ J& sob cert Inftutneia 4 Sevigny (52), cmsiruise 0 adimplemento como canta: to, como conoordincia de vortade dee partes em fase do tm da peetagio material: a extingSo de uma cbrigaglo conereta © procesto obrgnelonal supée, yortanto, duns tas: a {aso do nascimento © desenvalvimento dos deveres e a fuse do adimplementa, Nas obrigagder que nio se enderegam & tranamniseio de propiedad, 0 adimplomento ¢ rallando m0 plano do dito obrigacionl. As obigages resultantar 30 ‘eontrato de trabalho ou de eeasho de erate so adimpleas ‘essa dimensio, embora nem sempre o ato de adinplemento ‘tenia a meama catogorin. Nes nipteses do “obigatio fae lend, o cumpimento, salvo nos easor do prbcontrat, 6 stoato, na casio de eréit, por sua ve, & negéalo Jurca Aspzitie [A distingéo entre a fase do nascimento ¢ desenvol- rmanto dos deveres ¢ 40 adimplemento adguire entetanto, ‘sun mixima reloriocla, dogmetica e praticamente, quando ‘ adimplemento Sparta em tranemligo du propeedase. A ‘ase do sdimplomento ao deloea, eno, para o plano do al- reito das colts, Tal diviséo em planes, quando absolute, (Va We, tam rami Sane 11 «mp, (2) “Sea, ee em 9 gee de snare ay, Rare (Ge Walston: Dorie Weve Hp 37,180 (6) Rims, “Beem Lees Yen dr Bing tr gto a 96 ‘hot Raat i hate Berke Ser emo 2 Shite dee Guinea Ranson 3h 2 = mae significa sbetrapfo da causa, nos casos de aque deriva, (Orexame das fase ds relasio obrigaclonalleranam, asi, 8 anilse da tora da eatse, a im de quo ot problemas dog- matics decorrentes de separsgfo entre 0 plano ¢o direto a obrigagies — om que ae Inseem o naslmento o desen- ‘lrimesto dos doveres — © 0 do srelto das colts, en que © siimplomento oo verifies, wmpre que ease adlmplemento ‘mportar na tranaferneia de propriedade, possum wer trax tadoe. 1, TEORIA DA CAUSA NO DIREITO ROMANO E MEDIEVAL [No Direito Romano, © conesto de causa aperece reacio- ‘nado com a "conditin" © com a teudio". Com refectnoin ‘08 damals ets, como & "maneipatio” a “In furs cesslo” = aiésebstratos, segundo a terminelogia moderna — ape- ‘ar de evidencaream nitidn separagdo entze 0 plana do die relto eer obrigage ¢ do divito das clans, « loti do causa permanece na sombre A teotia tual da caus, como fundamento ou bese do sto jurideo, 60 renitado de generelingdo de zegre Isle fas do Dietto romano, stinntes & “hadiio”. Por outra arto, a cause conecbide como fim, ov fungho do Regio Juridia, € 0 preduto do exsme do concetto de causa no a reito das “condationes”. ‘Todavia, "a eondetio” no Direto Fomane elésdo no ee vinesleta, neni modo, eo fnriqueclmento. sem casa, mat Tefert-o a possblldade Go exiginse “carta res" ou “certa pecunta’, e lino tomente ta "ato" 64). Tnexitla qualquer “emndictio sine cause”, Ge Smbito geal, que facltante eorigit © desceamento pa ‘wimonial som fundamento, ou caus (5), (wr, Orne Me, pe 45. (03) ea om pe 4s A) — A causa na “traitio” © na “condiet ‘igorara no aire romano elésien 0 petnlpio de gue, ‘na térmula da oso, 60 doveria meneioner 0 fumdamento ‘A *condisto” conta, emtado, excerda, Usayade a "ean: Gletio” nas hipeteses de repetigo de pagamento de divide Ineristente,servindose, por analoga, du agto correspandente ‘0 miu (8). Tal repetgfo, entretant, ao contedrio da ‘tetuade com baw no mio, no tinha sew frdamsento ex fontrato preeistent, mas decorra. de amples ent da ‘ois (‘ex re"). Das afirmago de Gsio (891): "Unde qui ‘Gam pupiium aut mullerem, eu sine tutor non debi er evrorem datum et, on tener oondietionsn not magie ‘Guu mutal dations,” Sed hace species obligations ‘pon ‘idetar ex eontractu conssore, quia ls qul solvendt anime Gat, maps aistrahere vat negotium quam contrahere" (© mesmo penssmento encontrase em Celso (D, 12,89) ao distingulr entre 0 mua que no se pode realizar “ni Inter eonventintes" ex obrigaslo que nasce da. prépria entrege dt ent, isto 6 "x 70% © sem 0 “entrabere™ ‘Tendose present as concepgées gers de Gato, nio ¢ fie barmonizar peanigem aeia reprdusida com & Foe ivisio geal das origages (988) em “ex contrac" « miso”. © mua tinha como pressuposto de exist cla a entroge da "res". Ma, além da enicegs, exigian, finds, ciamento volt, que a expresmara no “ontrahers" Sea rontade fhe completamente indiferente, nenhame Ta ‘io haveria paca contapor, ao “sontrahore", © “distrebere Demals diss, como vimos, 2 mesma ldtla se reflele em Cols. Restaria,entio, outra fonta “ex re", nfo conume- ‘adn por Galo, no treo aludlde ‘Sha, eit sam pie os poate te Space so umn so Contirmaria este ponto de vste o tr. de Galo, no D. 44471, no qual, & divsto tradelons! dat fonts, veriiase arise de ima out, ox vant ensearum gue" por muftos tio, no entanto, por intrpslade, De qualquer forma, 0 disoualo esté aberta e 0 texto referdo parece demonstar quo o conrato esteva em gee, consituindo “a vontade de contrat” “x vontade de aver" line pefetarente dititas (6. Vordade 6, entetanto, que 0 concito fundamental do Dirito romano elassizo era 0 de “eoto", A brigeelo nko ‘asaia aomente porque sr peter 0 questi, fake sobre. do porque exists uma “seto ils eile” paca » hips, ‘multe ombura a "acio” nip fore sonedide,eae0 ex pertet ‘fo visessom 0 elt obrigetonn (68) Do grande importancin pars a teria da eats, esa snr tido moterno, 6x “conditio causa data, causa nen secu", ambi deneminada “ob ren’, pare diferencia a0 ‘causa’, ou aja, da que se rtere a slgo que jf ocorzeu um tragmento de Pompéinio dlzse quo: “ob rem vere ‘datur ut aliqld segustur non sequente repelio competi” (G2). A mesma regra surge em Pru: “Omne qued datar ‘aut ob rem aut cb enum, Ob rent lgtur honeram datur seal plate propio: dtm et wea on (GV Fe stacy Die Qe dr Coto I Rinebn Rsk Mae ah (99 F fama De Grn, 8 th oe “matin oe 2) D436 su “ob remo ttagmanta de Fompinio ede Paulo) tem a seepedo do fim, em opcslgfo x simples cause pretr- in (61). Os jurkipa romanos drengavam, perfetament, ‘2 datio ob rem fa “tio ob causa”. ia ultima dia Fespaio 20 gu, dade Baldo, so donomina motive era ie- serante A sgniteio de “eausn", porém, sofreu sumento em eu cireslo de abrangénol, fazendo com que os furstas Dosteriones & 4yoce de Dioteciann usnem, ndelerencisd ‘ante, ae expression “res” "eon", coma 2 pode cont tar do Di239: "quamvs propter rem alt ot causa sect non sl”, of do D2, ene se 1 “quia eauan proptor quam dedi non ect seuta (2) ‘nel, examinendo a “tonditio ob rem, define a cause 4 ato Juridico ao ailrmar que “Jurdieamente relevante 6 ‘omente fim da pretagéo gue for fundamental para 2 sus ‘nature econémia” (3). bora soja dscuticssimo o problema da “Iusta cause tradition” no Divito romano eidsico, parce, entetant, ‘que a vincwhpfo ao negécio antecedence era exigida pare ‘Stoenalerénea Ge dominio, Como slo de. tranpesse da Dropredade sobre colsas “nee mancip", necessitaye a "ta- fio” Ge uma causa qu quelifease o sto material da entre fda cols, fazendo com que oF eelion te alerencasem fos veeteedos no comoda!s, na leongdo ov 20. depisto, nde eta entrega também coors, embora com a simples Signifiapio do transmisio de. posse. Devenvolverame, fisim avers tpoe de caus, sob una unidado eoncataa, fais como a “dona, “cedendl", “sovend”, ele (6 2a tae 0 Yom, Dek. et Pepe ise ten me pe ao Pe town op ope (2) Fe Stary, “Die rate’ wa 2. (8) "ie Late on Vr, “ 5) — A causa no dirlto medieval os jurister modiovs continuaram a elaborsgo roma lta, ea eles so dove, er muito, 9 concettoabual de causa, ‘50 8 Inluénen de métedo e concltosexclistios, © eon- ‘lett do que 0 Digesto era. sigo completo © perfelismente Conecrdants, comogazam laborer im sistema, €0. qual ‘mnorgin a mederna cldncia do Direlto. 1 dos jurstar madievals a douteina doa "pacta vette” qual dstingula os eontratas segundo o “estimento”, oa fefa,o aspecto ou a forma com que se spresentevam. ‘A2D fentendin que o pacto podria ser "vestdo” de sels maneras fiverses: "re, vebis, ters, coaherentia contractus” © “in- tervents re" (64), Aetaio aerencentou A enumeragio @ “restimentum legis aux" ‘Bastante slucdstivo do prosesso utilzado 6 # glosa 20 2,34; "Sed evn mula subeet causa proper conventonetn ‘ne constat non pone constitu! obligations” — em que ‘> sfirmoa — al in contractivas non valet canventio ne fsa feat sine vestimento”. Na "Sumuna Trecenate” (284), stripuida por uns a Imérl, por outros a Rogério, efinkiae ® cause como "datlonem Seu fctum eut ean” tractam", Xo esforgo de narmonisagio dae diferentes pussagens do Digest, tentaram oa Jurstas medievais reunir os press Pontos neomsrion A exstncin doe ator jUsdleoe 808 0 Sm lrio de conceit que ss comum a tofcs cles, o 4 eso aa mati, fe Se, “Dl Cf Ko fe te ret Comput sr Iwo Clie" Nea i ‘hm Are sine mee an te tran ty sends tiny 4 Saar or cise Pa

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