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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 9604 Segunda edigso 19.01.2016 Abertura de pogo e trincheira de inspegao em solo, com retirada de amostras deformadas e indeformadas — Procedimento Well opening and soil protile inspection trench. with removal of disturbed and undisturbed soil samples — Procedure Ics 93.020 ISBN 078-85-07-06021-5 associngho Nimero de referénoia Gy see ssvrien sco TECNICAS Spagings @ABNT 2016 ABNT NBR 9604:2016 @ABNT 2016 ‘Todos 0s direitos reservados. Amenos que especificada de cutro moco, nenhuma parte desta publcagao pode ser reproduzide ou uilizada por qualquer meio, eletrEnico ou mecanico, incluindo fotccdpia e micofime, sem permissao por cesctto da ABNT. ABNT Av Troze de Maio, 13 -28° ander 20031-001 - Rio de Jansira - RU Tel: +55 21 2974-2300 Fox: + 55 21 3074-2346, abnt@abntora.br wowabnt.crg br (© ARNT 2016 - Todos oe dteliosresenvades ABNT NBR 9604:2016 1 Escopo. si 2 Referéncias normativa: 1 3 ‘Termos e definicées.. 1 4 Requisitos gerais... gusta 44 Aparelhagem para escavacai 2 42 Procedimento para escavacio do poco. 3 43 Procedimento para escavaGao da trinCheIta.r.nsmnemaremnmenennnneneienn 4 44 Procedimento para retirada de amostra deformada........ asain, 5 45 Procedimento para retirada de amostra indeformada.. 6 4.5.1 Formato do bloco de amostra. 6 4.5.2. Retirada de blocos no fundo de escavagéo 6 4.5.3. Retirada de blocos na pare 7 5 Exprossdo dos resultados. 7 5.1 Boletim de campo 7 52 Relatério de ensaio .. 8 Bibliografi 9 ©ABNT 2015- Todos os direitos reservados iii ABNT NBR 9604:2016 Prefacio AAssociagio Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo contetido € de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normaiizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalizagao. Os Documentos Técnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Dirativa ABNT, Parte 2. AABNT chama a atengdo para que, apesar de ter sido solicitada manifestagao sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer ¢ devem ser comunicados & ABNT a qualquer momento (Lei n° 9.279, de 14 de malo de 1996). Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citacdo em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Orgaos responsaveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigéncia dos requisitos desta Norma. AABNT NBR 9604 foi elaborada no Comité Brasileiro de Construgao Civil (ABNTICB-002), pela Comisséo de Estudo de Sondagem e Coleta de Amostras (CE-002:004.014). Esta Norma teve seu contetdo técnico confirmado @ adequado a Diretiva ABNT, Parte 2:2011, peia Comissao de Estudo Especial de Solos (ABNT/CEE-221). O seu Projeto de adequagao circulou em Consulta Nacicnel conforme Edital n° 11, de 16.11.2016 a 15.12.2015. Esta segunda edigao cancela e substitul a edicao anterior (ABNT NBR 9604:1986), sem mudangas técnicas. O Escopo em inglés desta Norma Brasileira é 0 seguinte: Scope This Standard specifies the requirements for the basi¢ procedures in the well opening and trench and criteria for removal of disturbed and undisturbed soil. iv (© ABNT 2016 -Todos os dieitos eservados NORMA BRASILEIRA Abertura de poco e trincheira de inspegao em solo, com retirada de amostras deformadas e indeformadas — Procedimento 1 Escopo Esta Norma especifica os requisitos para os procedimentos basicos na abertura de pogo e trincheira, bem como os critérios para retirada de amostras deformadas e indeformadas de solo. 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir séo indispensaveis a aplicacao deste documento. Para refe- réncias datadas, aplicam-se somente as edicbes citadas. Para referéncias no datadas, aplicam-se as edigbes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 6484, Solo — Sondagens de simples reconhecimentos com SPT — Método de ensaio ABNT NBR 6502, Rochas e solos 3 Termos e definicdes Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definigoes. 34 poco escavagao vertical de seg30 circular ou quadrada, quando projetada em um plano horizontal, com dimensdes minimas suficientes pare permitir 0 acesso de um observador, visando a inspegao das paredes e do fundo, e retirada de amostras representativas de solo, deformadas e indeformadas 3.2 trincheiras escavaco geralmente vertical, a0 longo de uma determinada linha ou sego, de modo a se obter uma exposigao continua do terreno, com dimensdes varidveis, sendo as minimas suficientes para permitir © acesso seguro de um observador, visendo a inspegao das paredes e fundo, e retirada de amostras representativas deformadas e indeformadas 33 amostra representativa deformada amosira extraida por raspagem ou escavacéo, implicando na destrui¢ao da estrutura original e ne alte- ragao das condig6es de compacidade ou consisténcia naturals 34 amostra indeformada amostra extraida com 0 minimo de perturbaco, procurando manter sua estrutura original e condigdes de umidade e compacidade ou consisténcia naturais @ABNT 2016 Taos os dicts reservados 1 ABNT NBR 9604:2016 4 Requisitos gerais 4.4. Aparelhagem para escavagao 4.1.4 Aaparelhagem-padrao € composta dos seguintes elementos principais: a) saritho; b) corda; ©) enxadao; 4) picareta; h) colher de pecreiro; ') dosompenadeira de ago; |) faca de cortar frios; k) serrote para madeira; ) fiode arame de ai m) caixa eibica de madeira ou similar; n)_ talagarga; ©) parafina ) aquecedor e recipiente para liquefagao da parafina; a) pincel; 1) serragem; 8) guarda-sol: 1) carrinho de mao; 4) Saco plastico e de lona; ¥)_fecipientes de plastico, vidro ou aluminio, com tampa hermética; w) etiquetas para identificagao: x) metro ou trena 2 ‘@ABNT2016 Todos os dieits reservados ABNT NBR 9604:2016 4.1.2 Acorda deve ser suficientemente resistente para suporiar cargas de no minimo 1,5 KN. 4.1.3 Acaixa cibica de madeira deve ter suas partes componentes aparafusades. 4.2. Procedimento para oscavagao do pogo 4.2.1 Asecdo transversal minima deve ser de 1,0 m de lado, no caso do pogo quadrado, ou de 1.2m de didmetro, no caso de pogo circular. 4.2.2 Aescavagao deve ser iniciada apos a limpeza superficial do terreno em area delimitada por uma faixa de raio de 2,0 m no entomo da abertura (pogo) e da construgao de uma cerca no perimetro, da érea limpa, constituida de quatro fios de arame ou protegao equivalente, fixados a pontaletes. 4.2.3 No caso de escavacao de poco préximo a edificagao ou em dreas urbanas, deve ser mantido ao redor do pogo um isolamento adequado, com dimens6es de acordo com a area disoonivel e sinalizacéo de adverténcia 4.2.4 Ao redor da drea cercada deve ser aberta uma canaleta para drenagem, a fim de se evitar a entrada de dgua no pogo. 4.2.5 Aescavacdo, executada com picareta, enxadao e pa, deve prosseguir normalmente até atingir uma profundidade de 2,0 m quando deve ser instalado, para 2 sua continuidade, um sarilho munido de corda para a entrada e saida dos poceircs e retirada do material escavado. 4.2.6 Por raz0es de seguranga, deve ser mantida uma corda de reserva, estendida junto a parede do pogo, fimemente fixada na superficie do terreno. 4.2.7 No-caso de serem deteciados quaisquer indicios de instabilidade, por minimo que sejam, deve ser imediatamente providenciado um escoramento apropriado de acordo com a legislaczo vigente. escoramento a ser adotado deve garantir a estabilidade nos pontos considerados instaveis, sem prejudicar a inspegao visual das peredes. Para tanto, o escoramento deve ter aberturas retangulares, verticais, com largura suficiente para permit o exame de toda sequéncia vertical do terreno. 4.2.8 Todo solo retirado do pogo deve ser depositado ao seu redor, em ordem sequencial, de maneira a formar um anel, fora da drea cercada, onde a distribuicao vertical dos materiais atravessados fique reproduzida sem escala 4.2.9 O controle da profundidade do pogo ¢ feito através de medida direta entre o fundo do pogo e um ponto preceterminado na superficie natural do terreno. 4.2.10 Em pogo escavado em terrenos ricos em matéria organica, deve ser providenciada ventilagao forgada, ce modo a expulsar eventuais emanagdes de gases. Tal procedimento deve ser aplicado sempre que houver suspeita da presenga de material contaminado I" 4.2.11 Quando a escavagao estiver a uma profundidade de 0,10 m acima da cota prevista para a retirada da amosira indeformada, deve-se evitar 0 pisoteamento do terreno sobrejacente a super- ficie do topo da amostra. Deve ser observado 0 procedimento de 4.5.2.1. 4.2.42 Ao se atingir o nivel d'dgua, interromper a operagéio de escavagao, anotar sua profundidade e passar a observara elevacao do nivel d’égua durante um perfodo de 30 min. No caso de artesianismo, deve-se anotar a altura do nivel estatico, medindo-se, caso ocorra, a vazéo de Agua ao nivel do terreno. ©ABNT 2016- Tatos os dtetes reservados 3 ABNT NBR 9604:2016 4.2.13 Caso haja necessidade de prosseguimento da escavacao abaixo do nivel d'agua, devem ser Utilizados um ou mais dos métodos abaixo relacionados: a) uso de bombas, para esgotamento da agua do fundo do po: b) encamisamento de pogo, com uso de ar comprimido, com diémetro compativel com a perfuracao e retiada de amostras; c) pogos auxiliares de rebaixamento de lengol freatico. 4.2.14 O pogo é considerado concluido nos seguintes casos: a) quando atingir a profundidade prevista pela programagao dos trabalhos; b) quando houver inseguranga para a continuidade dos trabalhos (ver legislacao vigente): ©) quando ocorer infiltragao acentuada de agua que tome pouco produtiva a escavacao e nao for imprescindivel a sua continuidade; 4) quando ocorrer, no fundo do pogo, material nao escavavel por processos manuais. 4.2.15 No final de cada jomiada de trabalho, a boca do pogo deve ser coberta por uma tampa, apoiada sobre um cordao de solo, que impeca a entrada de animais e Aguas pluviais. Tal procedimento deve também ser aplicado na conclusao do pogo, caso haja interesse em manté-lo aberto. 4.2.16 Nao havendo interesse na manutengao do pogo aberto, apés a conclusao dos servicos, ele deve ser totalmente preenchido com solo. 4.2.7 Para efeitos de identificagao, no local do pogo deve ser cravada uma tabuleta contendo no minimo os seguintes dados: a) ntimero do poco: ») profundidade; 2) cota da boca; d) data de inicio e término. 4.3. Procedimento para escavagao da trincheira 4.3.1 Alargura minima da trincheira deve serde 1 m, sendo que ocomprimento é fungao da finalidade de sua abertura 4.32. Iniciar a escavagdo apés a limpeza superficial do terreno correspondente a area do trecho Inicial da trincheira prevista e area lateral de 1 m de largura, medida a partir das bordas da tincheira, 4.33 Antes do prosseguimento da escavagao de qualquer trecho adicional da trincheira, executar a limpeza superficial do terreno conforme procedimento descrito em 4.3.1 € 4.3.2. Providenciar ainda uma cerca na rea limpa lateral a trincheira, na medida em que se prossegue a escavacao, constituida de quatro fios de arame ou protegdo equivalente, fixados a pontaletes. 4.3.4 Para abertura da trincheira devem ser observados os procedimentos de 4.2.4, 4.2.6, 4.2.7, 4.29 a4.2.14 @ 4.2.16, relativos 8 abertura do pogo. 4 © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 9604:2016 4.3.5 Aescavagao ¢ executada com picareta, enxadao, pa e/ou processos mecanicos. 4.3.6 No caso da escavacao executada por processos menuais, a retirada do material escavado pode ser realizada com a utlizagao de sarilho, corda, balde e carrinho de mao, quando possivel 4.3.7 No caso de empogamento no interior da trincheira, esta deve ser esgotada 4.3.8 Para efeito de identificago, no local da trincheira, deve ser cravada uma tabuleta contendo no minimo os seguintes dados: a) nimero da trincheira; b) extensao: ©) data de inicio e término. 4.4. Procedimento para retirada de amostra deformada 4.4.1 As amostras deformadas devem ser coletadas a cada metro escavado, quando em material homogéneo. Se ocorrerem mudangas do tipo de material escavado no transcurso de 1m, devem ser coletadas tantas amostras quantos forem diferentes lipos de materiais. 4.4.2. As amostras devem ser coletadas em quantidade variavel em fungao da necessidade e acondicionadas em sacos de lona ou pléstico resisiente. A identificagzo desses amostras deve ser feita por duas etiquetas de papel-cartéo, sendo uma externa e a outra interna ao recipiente de amostragem, e esta titima protegida por um saco ou envelope plastico, onde devem constar: a) nome da obra; b) nome do local ©) _namero do pogo ou trincheira; 4) intervalo de profundidade; ©) data da coleta; f) nome do responsavel pela coleta 4.4.3. As anotagdes nas etiquetas devem ser feitas com caneta esferografica ou tinta indelével. 4.4.4 Para as amostras que devem ser mantidas em sua umidade netural, 0 acondicionamento deve ser feito em recipientes de plastico, vidro ou aluminio com tampa hermética, parafinada ou selada com, fita colante, considerando-se o especificado em 4.4.2, com referéncia a identificacéo da emostra. 4.4.5 As amosiras devern ser coletadas do material retirado, a medida que 0 pogo cu trincheira avanga, nao sendo permtida a amostragem por respagem da parede apds sua conclusao. 4.4.6 Os recipientes contendo as amostras devem permanecer 4 sombra, em local ventilado, até a ocasiao de seu transporte para o laboratéro. BABNT 2016 Todos os dreitos reservados 5 ABNT NBR 9604:2016 4.5 Procedimento para retirada de amostra indeformada 4.5.1 Formato do bloco de amostra Qs blocos de amestra indeformada a serem moldados devem ter formato cibico, com 0,15 m de aresta, no minimo, e 0,40 m de aresta, no maximo. 4.5.2 Retirada de blocos no fundo de escavagao 4.5.2.1 Apartir de 0,10 macima da profundidade previsia para a moldagem do bloco, a escavagao deve ser cuidadosa e executada com os mesmos equipamentos utilizados na talhagem do bloco. 4.5.2.2 Atingida a cota de topo do bloco, deve ser iniciada a sua talhagem lateral, nas dimensdes previstas, até 0,10 m abaixo de sua base, sem seccioné-lo. 4.5.2.3 Identificar 0 topo do bioco, com a marcagao da letra “T”. 4.5.2.4 Envolver as faces exoostas do bloco com talagarca ou similar 6, utilizando-se um pincel, aplicar uma camada de parefina liquida. Repetir a operagao por pelo menos mais duas vezes. Cuidados especiais devem ser tomados em caso de solo de baixa coes4o, quando 0 bloco deve ser reforgado com envolvimentos extras de talagarga ou similar e parafina, antes do seccionamento de sua base. 4.5.2.5 Seccicnar cuidadosamente a base do bloco, tombé-lo sobre um colchao fofo de solo e regu- larizar a face da base até as dimensdes previstas, cobrindo-a, em seguida, com talagarca ou similar ¢ parafina liquida. 4.5.2.6 Antes da aplicaco da ultima camada de parafina, deve ser indicado o topo do bloco, bem como colocada uma etiqueta de identificagdo, em que constem os seguintes dados: a) obra; b) local; ©) identificagao do pogo ou trincheira; d) niimero da amostra; 2) orientacao em relagdo a uma diregao (montante-jusante; norte-sul ete. f) _profundidade do topo € base do bloco em relagao ao nivel de referéncia na superficie do terreno; g) data da amostragem; h) nome do responsavel pela coleta. 4.5.2.7 Levar culdadosamente o bloc & superiicie do terreno, colocando-o centrado no interior de uma caixa cubica de madeira ou material de rigidez similar, com dimensao interna 6 cm maior que 0 lado do bloco e com seis faces aparafusdveis. O fundo da caixa deve conter uma camada de 3 cm de serragem Umida, bem como deve ser preenchido com este material os demais espacos remanescentes entre o bloco ea caixa. Caso haja condicdes, a colocagao do bloca na caixa pode ser executada no interior do poco ou da trincheira. 4.5.2.8 No lado da caixa, correspondente ao topo do bloco, deve ser afixada uma etiqueta com os mesmos dizeres da etiqueta colada no bloco. 6 © ABNT 2016 - Todos os dvelios reservados ABNT NBR 9604:2016 4.5.2.9 Os procedimentos descritos em 4.5.2.1 a 4.5.2.8 devem ser executados sem interrup¢o, evitando-se a incidéncia direta de raios solares ou dgua de chuva sobre 0 bloco. 4.5.2.10 © bioco deve ser transportado ao laboratdrio com 0 topo para de tempo, evitando-se impactos e vibragbes excessivas. 1a, NO menor intervaio 4.5.3. Retirada de blocos na parede de escavacao 4.5.34 Escavar um nicho que permita a moldagem das faces laterais, frontal e superior do bloco, com dimensées proximas as previstas 4.5.3.2 Aprofundar a escavagao em diregao do interior do macigo, paralelamente as faces jé mol- dadas, de modo que haja um excesso de 5 cm nas dimensdes das arestas que definem as faces laterais do bloco. 4.5.3.3 Identificar 0 topo do bloco com a marcagao da letra “T”. 4.5.3.4 Cobrir as faces frontal, laterais e superior do bloco com uma camada de parafina liquida, utilizando-se um pincel. 4.5.3.5 Seccionar o bloco, nas faces posterior e inferior, retirar do nicho, depositar sobre um colchao fofo de solo com as faces nao parafinadas exoostas e regularizar cuidadosamente até as dimensdes previstas. 4.5.3.6 Para a continuidade dos servigos devem ser observados os mesmos procedimentos de 45.24 045.263 45.28, 4.5.3.1 Os procedimentos descritos em 4.5.3.1 a 4.5.3.6 devem ser executados sem interrupgao, evitando-se a incidéncia direta de raios solares ou dgua de chuva sobre o bloco. 4.5.3.8 bloco deve ser transportado ao laboratério com o topo para cima, no menor intervalo de tempo, evitando-se impactos e vibragdes excessivas. 5 Expressao dos resultados 5.1 Boletim de campo Nas folhas de anotagdes de campo devem ser registrados: a) nome da obra e do interessado; b)_identficacao e localizacao do pogo ou trincheira; c) dimensées do pogo ou trincheira; d) periodo de execugao da escavagao; e) descricdo e profundidade das amostras coletadas; f) medida de nivel d’égua, hora e profundidade da escavagao, por ocasiaio da medida; Q) equipamentos utilizados na escavagao do pogo ou trincheira; h) motivo da paralizagao. © ABNT 2016- Talos os diretos reservades 7 ABNT NBR 9604:2016 5.2 Relatério de ensaio 5.2.1 Os resultados da escavagao e amostragem devem ser apresentados em relatérios numerados, datados e assinados por responsavel técnico pelo trabalho registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). O relatério deve ser apresentado em formato A-4. 5.2.2 Devem constar no relatorio: 2) nome do interessado; b) locale natureza da obra; ©) descrigao sumara dos métodos e equipamentos empregados na realizagao da escavacao; 4) total escavado, em metros (m); ©) declaragao de que foram obedecidas as Normas relativas ao assunto; f) outras observacées e comentarios, se julgados importantes; 9) referéncias aos desenhos constantes no relatério.. 5.2.3 Anexo ao relatério deve constar, conforme descrito em 5.2.3.1 a 5.2.3.3, 5.2.3.1 Desenho contendo uma planta do local da obra com a localizagao da escavagao, cotada e amarrada a elementos fixos e bem definides no terreno. 5.2.3.2 Resultados da escavagao em desenhos contendo o seu perfil individual ou na forma de boletins descritivos, nos quais devem constar, obrigatoriamente: 2) nome da empresa executora das escavagées, nome do interessado, local da obra e vistos do desenhista e do engenheiro ou gedlogo responsdvel pelo trabalho; b) ndmero do pogo ou trincheira; ©) no caso de pogo, cota da boca, com preciso de 10 mm; no caso de trincheira, determinacao topogréfica da borde e fundo; 4d) posigdo das amostras coletadas; €) as profundidades, em relagdo @ uma referéncia predeterminada, das transigdes das camadas e do final da escavacao; f} _ identificagao dos solos amostrados, utilizando-se a ABNT NBR 6484; 9) posig&io do nivel d'agua encontrado e a respectiva data de observagio; h) datas de inicio e término de cada escavacao. 5.2.33 No caso de apresentacao da forma de perfil individual, devem constar ainda: a) linhas horizontais cotadas a cada 5 mm em relacao a referéncia de nivel; b) convengao gratica dos solos que compéem as camadas do subsolo, como especiticado na ABNT NBR 6502. 8 © ABNT 2016 -Todosos divitos esenados ABNT NBR 9604:2016 Bibliografia [1] NR 18, Condigdes e meio ambiente de trabalho na industria da construgao BABNT 2016 - Todos 08 dirstos eservados 9

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