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ANTONIO FREIRE, S.J. Prof. da Faculdade de Filosofia de Braga GRAMATICA GREGA SETIMA EDICAO LIVRARIA A. I. ABREVIATURAS DE AUTORES E OBRAS CITADAS Aristo = Arlstofanes Demést. = Deméstenes Eurip. = Buripides: Tig, em Aul. = Tfigénia em Autis; Bl = Electra, Hom, = Homere Isoer, = Isoerates Jo. = 8, Joke Lis, = Listas Le. =8, Lucas Me. = 5. Marcos ML = 8, Mateus Men, = Mooandro P, = Plato: Ali, = Alcibiades 1 Ap. = Apologia de Séorater Grit. = Criton Butid.= Eutidemo | | Ge Girgian HM. = Hipius Maior ‘Lag. = Laques Lo aie Mende. Menkveno Fill = Filebo Prot. = Protdgoros Mo + Repablica B= Banquete Tect, = Teetto Ti = Timew SOL, = Sofootes: Antig. = Antigona R Ea. = Rei Baio Pa. = Pilocseus Parecar N° 625/48 Sabeomletto ao Lingua Portuguesa ¢ Linguas Antiges GRAMATICA GREGA AUTOR—ANTONIO FREIRE, 8. J. © Tivro, cartnnada, tem 310 piginas de texto ¢, apenas, as etratas principais. Pelo exame acurado do texto condui que a obra é das melhores no género até hoje publicadas. Embora destinada a0 ensino em Portugal, pensa que 0 sea uso pode ser autorizado também para os estudiosos da lingua groga, no Brasil. Rio de Janeiro, 27 de Fevereiro de 1948, Ps COWA NRDK RABAT PARRIRAS HORTA ALIABETO % PRONUNGIA FIGURADA Main. | Nooe ereo | “ornate | zPansnis comes: rege Aa | don alpha, © Gouge ou breve} 2 B66 | pina, deta b Bly | vse ‘efcome «g (sempre gutural sonoss)| 4-48 | apa data 4 Bowe 2 yo patton E Ghreve) 6-2 Sita ditta = (edz) 7-H | fra on %_ Gongs, aberio ou fe. 8 oe Oita theta th (t aspiredo) chao) gate | tir ‘tte F dlongo ou breve) 10 — Kx | stem eo Je festarl wards) WAN | Auto limba 1 we Ma | ae 9 m Bone |o 7 2 we RE |e x x (ome ex: fixo) 10,0 | 8uxpie — | enthron |B oreve) 16— Tye [wt i P wR |b ahd rh inical (forte easpinado) 18 — Z,o,s | otyna sigma © (sempre surdo) w— Tr | rs tan ‘ 2 — Yo 3 yey bipeilon y (= ufrancts) noe |e pht 1 (=ph) (labial aspirada) m—%x |x cnt |=ch, kh (gutural aspirada)} Bowe |e pet pe Mw — De 1h nee ‘émegs (longo aberto ou fe- cchado) 1. Alfabeto (').—0 alfabeto grego consta de vinte e quatro letras: PRIMEIRA PARTE FONETICA épsilén daota eta theta (*) iota capa lambda. mit (2) na (?) xi (esi) omierén pi re sigma tau spsilon) ini a pai * t BR eme Reba on 8 38S oF RR eeo 3 2 ESCRITA E_PRONUNCIA Obsorvagdes 2 A) Eserita (4) 4) A letra § (bela) costuma escrever-se no principio (ou no meio) das palavras, e 610 meio (ow no fim, em vocd- bulos estrangeiros). Ex.: Béplapes ou Adpfitpec, bdrbaro. 2) A letra 8 (theta) também pode escrever-se 9. Ex.: napBévog ou zapbévoc, olrgem. 3) A letra o (sigma) use-se no principio eno meio das palavras; g esereve-se no fim (e, as vezes, também no meio dos compostos). Ex.: aopiaric, sofista; actouss, abato; pos (ou npoo-B42Au), Langar contra, eho» B) Proniincia 3. a) Promineia cléssica 4) y lem valor gutural: yeupyés (pron, gueorgdss), Tavrador. (} No grego primitive existianh mais trés letras: q' copa, situado entre 0 = 0 , © correspondente a0 nosso ¢; F, F, digama ou vax; Beava entre 0 « © 0 &, e comesponde ao nosso v. © nome de digema vem-Ihe do tacto de representar dois gamas maiisculos (Py sobrepostos. A existéncia desta letra explica varios fenémenos fonéticos: Bic, ovis, avelia; Feinas, siews, casa, povoarto, ‘, sampt, situado depois do « © equivalente a sp. Alguns gromaticos acrescentam o Yod ( ¥,), que representam, &s ‘eres, por J, j. Tal letra nunca existiu no alfabeto grego, embora a evolugéo da lingua postole a sua prondacia em varias épocas. Destas letras, subsistem ma numeragdo: <’, ati (equivaleate ao ‘antigo digama) = 6; q' = 90; 2’ = 960. RONUNCIA CLASSICA 13 Antes dey, 7% 5, % pronuncia-se como v. Ex.: Vyyshos (pron. dringuelose ), mensageiro; dyxd- mov (p. enncémionn), elogio; oddmey’ (p. sdl- Pincs), trombote; kyystv (p. innkheinn ),sufocar. 2) 9 promuncia-se como th forts om inglés (em think). no 3) Em, ¥, 0, 0 2, segundo 6 represontado nas note- ‘ge fondtieas internacionais, pronuncia-se como u francés ou ii alemao. #¢y pronunciam-s¢ distintamente, & no com som nasal. Ex.: uéupouat (p. mémmjomai), censurar; Ev8ov (p. énndonn), deniro. 4) Nos grupos yv ¢ 24 pronunciam-se ambas es letras. Ex.: yryvdoxo (p. guignéssco © niio guinhdsco}, , conhecer. 5) 3, ¢ 4 sempre sibilante (2, ¢) © ndo 2. Ex: "Iyoots (p. Lessuss), Jesus; ‘Yedous (p. gnéssiss ), conhecimento. 6) x tem a promincia de x aspirado como a de ch alemio (em buch, machen), ow a de j espanhol (em mujer ). Contudo, autores bé que pronunciam esta letra como simples ks alge (p. Kairé), Salve. 1) Nos ditongos: ax pron. aij pron, ei; 0% pron. of; wy was anser » ey oy ume en 4. 3b) Promipeis moderna 4) ¥ antes dao « t promunciase como j. Antes 40,» fs x {em o som de'y, como na prondncia eissice. 2) depois de jw pronuncia-se como b: aynchng (p. dmbetoes), vinha, 6 PRONUNCIA MODERNA 3) a antes de voral tem o valor de ¢; aates de®, y, 3, € das Wquidas >, ¥, p, Pronuncia-se como 5 Ex: ustioa (p. mma), muse; mas Aouevoc {p, damenoss), contente G8) Ditongors a= 8s 8 = on av; ex = ef ou ev; mu = if on ib, oat eis we usa = af LN. B.—Nos ditongos terminados em w [& exoepgko de ou, 0 pronuncia-se ¢ antes de vogol © das consoantes B, y, 8,2, us ¥s & Pronuncia-te f antes das conseantes m % & 5 95% 8 Bx: elayyBuow (p.evanguilion), boa nova; eis (p. domia), benvvoténcia; mas: aSlaro (p. ifeseto), padin, rave (p. tajta), estas coisas. ©) Sistemas de prontincia 5. 1.°—Prondncia clissica e Prondncia moderna A pronineta cldssica, defendida por Hrasmo ¢ admitida hoje pela maior parte dos fldlogos, &a mais seguida nas eseolas ea que mais se aproxima da prontncia dos gregos do perioda eldssico. A proniineia moderna, J propugnada no Renascimento pelo professor alemao Reuchlin, denomina-se tamhém iotacista, pela predomingncia do t ficta), a0 contrério da erasmiana em que predomina o 7 feta) e se designa, por isso, como nome de etacista. 1. B.— Em algunas escolascostuma dar-se 307 som fochado (@ ‘Parece preferivel o som aberto (¢}. & conhecido o verso de Cra- lino (she. V a. do G): 6 3°)Iag dtep mpbBane" BB Aévor Balm, * insenste caminke dizando b¢ , como wma eves ("Neato verso representase o balir das ovelhas por 6 em qUo 0 7 alo parece ler fom to fechado como 0 nasso é: muito menos pode ser vf vi, come «quer a promincia modorna, (} Gratin, frag, 43 Keck, Tgualmente em Aristétanes (frag 642K) @ em Hesiquio, SISTEMAS DE PRONUNCIA 5 ‘Tanto origiaariamente, como na lingua da Kets, 0 8 0 « tive- ram som aberto, B este o som que Ihes atribuem também eminentes fildlogos moderns. Em certas cscolas, porém, incluinds as nossas Faculdades de Latras Clisies, costumam pronuncié-los consencionalmente como & 1 jechados. 6, 2°—Promincia segundo s acentuagio © segundo ‘® quantidade Ha dois modos de pronunciar as palavras: a) Segundo a quantidade; etBaXov (p. eidélon ), imagem; B) Segundo a acentuacao: el8ahov (p. éidolon), —» Dado o restabelecimento universal dos acentos naescrita, a proniincia segundo a acentuagdo oferece maior comodidade € tende a generalizar-se cada vex mais, embora nao tenha ainda conseguido implantar-se em algumas escolas da Franga, Bélgica, Inglaterra e Holanda. 7. Yogais.— As vogais séo sete: a, ¢, 7, 40, ¥ a Dividem-se: @) quanto a duraedo, em: breves (") brandas (Ou semivogais) Ig () As breoee pronunciam-se mais ripidamente. @} As Jonges Ievam, @ pronuncisr, o dobro do tempo das broves. ()_ As comuns sto as que podem ser longas ou breves. 16 VOGAIS E DITONGOS / pena Obs.— Para indicar que uma vogal & drevf, lofga ou comum, ‘empregam-se, como no latim diddctieo, of sinais (#), (“), (4), 08 quais se colocam sobre a respectiva vogal, por baixo dos acentos ou das ‘spiritos, s0 08 hi. 8. Ditongos. a) Proprios: at, 1, of, vt, av, €v, 00 (pron. uw), yp (") 4) Impréprios: Sao formados por uma vogal dspera e longa (2, 7, ©) @ por um t mudo: ¢ 7, «- Obs. — 0 1 escrito por baixo destas vogeis chama-se iota subserito, € nao se pronuncia. Ex.: $ei(p. ddein), cantar; 84 (p. ddé}, ode. Os ditongos podem ser: Se essa vogais siio maiisoulas, 0 + costuma esctever-s0 Adireita- At, Hi, 01—e donomina-se iota adserito; também ‘no se pronuncia. Ex. “Aubys (p. Hédess), Hades. 9, Consoantes.—Classificam-se do modo seguinte: Orais ‘senoras sundaes aspiradas labiais = 2 dentais 8 8 eguturaisn % x sonoros wurde sibilantes % Kopirantes) liguidas 2g aspirasio Conscantes compostas ou mistas: &, al hy0 Sitongo wy & rar, & mais raro ainda o seu correspon CONSOANTES E_ESPIRITOS 17 10. Espiritos. — Em grego, todas as palavras que come- sam por vogal ou ditongo, so marcadas com um sinal diacritico chamado espirite, Ha duas espécies de espiritos: 4) Espirito brando (), que nenbuma influéncia exerce na promineia, Ex.: dvig (p. anér), homem. 4) Espirito dspero ('), que oquivale a uma aspiracio © & por isso, ropresentado em Istim pelo h (*). Ex.: depovts (p. harmonia}, harmonia, AA, Regras dos Kspivitos 4) Todas as palavras que comecam por vogal levam espirito (brando ou spero) sobre a voyal inicial. Ex. é0ponoe, homem; tens, herdi. 2) As palavras que principiam por ditongo, tam o espirito sobre a segunda vogel. Ex.: abpavie, cfu; olves, vinko; wlua, sangue, 3) Ae palavras que principiam, por g, © por », levam expitito aapero.( 9 Snccie? 0109") Ex.: peop, orador; Suvec, hino, 4) Quando no meio do uma palavra se encontram dois ‘ros (op), 0U ficam ambos sem espirito, cu coloca-se 0 espirito brando sobre 0 primeiro, e 0 espirito dspero sobre o segundo. Ex.: Ippae ou Iipgoq, Pirro, () Em portugués escreve-se jgualmente 9 h nas palavras prin- ‘ipiadas por vogal, derivadas de vordbulos gregas com expirito éaper. Bx.: Gea, lat, hora, port. hora; deuevia, lat. harmaaia, port. harmonia 18 REGRA kITOS 5) Nas letras maidseulas, 0 espirito coloca-se ordiniria- mente ao lado da primeira letra, se 6 vogal, ou sobre a segunda vogal, 8¢ for ditongo. Ex.: “Ads, outro; Atuoy, Mémon. bs. — Nos ditongos improprios, espirito v acento incidem sobre a primeira vogal, se esta é maiitscula. Ex.: “AByg, Hades; "Aide, cantar. JN. B,—Também se escreve em porsia “At, 6) Se uma vogal tem espirito © acento, o espirite coloca-se A esquerda do aconto, so este for agudo ou grave; debaizo, se for circunflezxo. Ex: Estos, éptimo; olvos, vinko. bs, —Quais 08 vocdbules que tém espirito brande ou dspero, ‘86.0 conhecimento da lingua ou 0 uso do dicionirio 0 podetio indicar. Exceptuam-se, como se disse, as palavras principiadss por u ou por p, que levann sciapre espirito aspera no dialeeto atic. - 12, Sinais de pontuagio 1) © ponto final e a cirgula escrevem-se como em portugues. Ex.: nivea yap dpeina, ds 6 Tudo deivei, como 2) O ponto de interrogagaa tem a forma do ponto virgula portugues (;). Ex.: ob BE tig el; quem és tu? 3) O ponto de admiragao encontra-se em alguns livros como 0 ponte de admiragio portugués (1). SINAIS DFE PONTUACKO. 19 4) Dois pontos ponto e virgula tem a forma de um ponto no alto da linha (-). Ex.: ob npobex, & Blinore vat pip. nao, mew amigo; com ejeito... de graca 5) © trema (~), sinal da diérese, indica que duas vogais juntas nao formem ditongo. Ex.: rpotyus, envio, Obs, — As vweres, a distingéo dos silabas & jd indicada pela colo- eagio do acento, Ex.; &z, forma poética que se distingue da forma ondinéria Xe, ooelha. 18. Acentos(!). — Os acentos sho trée: agudo (’), grave (‘) e circunflexo (~) ou (4). Hegras gerais da acentuapio 41) 0 acento agudo pode colovar-se numa, das trés dtimas silabas, A200 926 Lowryes Ou ines. Ex: médeuos, guerra; Mébyec, discurso; &yatbs, bom. 4) 6 pode recair sobre a antependltima silaba, quando @ Ultima for breve por natureza. Ex.: orégavec, coroa; mas arepévov, da coroa. %) Quando 0 acento agudo recai sobre a iiltima silaba # néo se lhe segue sina] de pontuagio, muda-se para grave, excepto antes de encliticas. Ex.: dyads fy, era bom; mas &vhp ttc, certo homem. {1} 86 no fim do séeulo IIT (a. J.C}, & que se organizou, em Alexandria, a Gramatica Grega. Arisléfanes de Birdncio foi, ao que parece, o inventor dos esplritas e dos acentas, 26 ACENTOS Obs.— Antes de virgula, também se encontra em alguns eiditores 0 acento grave e, noutros, 0 agudo segundo a regra. Ex: Kat piv, & xdearos, na verdade, 6 matvados. 186, & Eduparess O qué, Sderates? 2) 0 acento grave s6 pode colacar-se na ultima silaba. Ex.t xadk nega, linda cabeca. 3) 0 acento cireunflero coloca-se na tltima cu peniltima, silabu, se estas forem longas por natureve. Ex.: Sapov, dom; wai, Ronrar, XN. B.— 0 acento circunilexo s6 pode por-ze na penltima silaba, quando esta for longa por natureza e a iltima breve também por natureza. Ex.: Bothos, overaros ota, corpo; an3pa, expirita; mas Bathou, Aros. Excrrcio: O pronome Sorc, gualguer, composto do relative 8; e do pronome indefinido wc, conserva na ante- peniltima 0 acento cireunilexo do relativo: odtwvas, Harwos, Ser, Fron, Geivo, ete. (cfr. n.9 101). © mesino se diga da forma postica coiabeat » raiaBent. 14, Nome das palayras quanto ao acento a) Ozitona é a palavea que tem acento agudo na diltima silaba: deer}, virtude. 6) Paroxitona & a palavra que tem acento agudo na penultima silaba: napBéveg, virgem. ¢) Proparozitona é a palavra que tem acento agudo na antepeniiltima silaba: Aveoc, vento. 4) Perispémena & @ palavra gue tem acento circun- flexo na iltima silaba: Bovdd, escravizar: Gp, das portas. 2) Properispimena & a palavra que tern’acento circun- Moxo na pemiltitna silaba: Soikoc, eseravo. j) Baritona é a palayra que nao tem acento na iitima silaba: ving, vitéria; Bjp02, pova; Sika, justo, 15, Terminagao das palavras— As palavras gregas 36 podem terminar em vogal ou om v, p, 4, (\, &); outras con- soantes, se as houver, on desaparecem, ou sofrem modi- ficagiio. Excurgio: A proposigio de de, e a negacio obj (002), nao. Obs. —A ‘vogal. Ex usa-se antes de cansoante, ¢ & antes de Ex.: dn xepadije, deade a cabeca; én ids, expulear; Bombo, emigrar. 2A A nogacio oix escrevese antes de vogal; od, antes de consoante; obj, antes de vogal com espirito dspero; oiyl indiferenternente, Ex: obs Yor, ndo 6; ob cata Ayo, ndo digo isso; by, atrag, este ndo; oby! soto, isso no. 16. N euf6nico.—Costuma juutar-se um v movel is formas seguintes: a) Aos dat. pl. em -o, -E, de: Biropadty), grakily), pashity). 5) As 32° pessoas dos verbos terminadas em -e e em -at: 2uelv), Sides), rusovaty). ) A dartly) @ a etxontty), vinte. 2 DIVISKO_DAS SILABAS © emprego deste v 6 obrigatirio antes de vogal, ou antes de um sinal de pontuagdo importantes ¢ facultative antes de consoante. Ex: "Eon dyaQie, & bom; Mow iuxev dxsiva, dew 4 todos aquelas coisas; Tim BiSwet tabex ou maw Siwow raise, dd @ todos estas coisas. Obs.—Otews, assim, escereve-se gerakente oftw antes de consoaite. Hx.: obras Eyer, assim €; mas ofrw Boxel, assim parece. 16-a, Divisio das sflabss: «) A translineagdo ou pas- sagem para nova linha, faz-se passando & linha soguinte a consoants que segue a vogal e forma nova silaba: yvi/un, meméria, 4) Passam igualmente para a linha seguinte as con- soantes que podem comegar palavras grogas: drw/asciv, des- conflar. ¢) Duas consoantes diversas ou duplicadas (excepto se for oclusiva seguida de liguida), separam-se passando a segunda a linha seguinte: &/Oety, ter ido; pidjrov, mai Mas: Dirofueteng, Filécrates, 4) Nas palavras compostas a translineagio faz-se depois da proposigéo ou provérbio: &x/Balves, sair; ouxfaeyo, reunir; etfrpepte, nutrido, SEGUNDA PARTE MORFOLOGIA NOGOES PRELIMINARES Na ostrutura das palavras podem distinguir-se os ole- rmientos seguintes: 17, 1) Raiz,— Ho elemento simples que indica o sentido geral numa série de palavras a que da origem. Assit: a rai st pagar, honrar, dou origem a: ious, sive, clo, ew pago, ex Ronro; rats, pagamento; russ, honra; suid, eu honro; sivioc, precioso; sianths, apreciador. 18. 2) Tema.—# a parte mais ou menos invaridvel da palavra separada da desinéncia, que exprime uma modali- dade da ideia fundamental. Pode ser a propria raiz, ou esta com varios aflxos. Ex.: Myos, discurso; raiz tey-, tema doye-; em 2, desligar, xv- & ao mesmo tempo rais 6 tema. 19. 3) Desinéneia.— 1 constitaida por sufixos que se eolocam no fim das palavras variaveis, para indicar 0 caso © 0 nimero nas declinagies, ¢ © niimero e pessoas nos verbs, Ex. Myost rag tema 2oyo-, desinéneia ¢, Em die-asy, desligamos, a desinéncia ¢ yer. ERO FCA os ER Obs. — 1] Naw se confunda dasinéneia com remivagdo. Esta aplica-se as letras moveis da palavra e difere, mio poucas veuss, da desinsncia, Assim: om @irop-os, as 6 simultaneamente desingncia © Lernina- 0; mas em Scado-s, a desinéncia 6 ¢ @ a terminuga» & 24. que com- preende a vogal ¢ de tema ea desinéncta 2) Ghama-se vagal tomiica a vogal que so enoontrs, por veazs, entee 0 tema © & desinéncia. Bix: ii-eyer: toma du, desintncis pe, vogal temilica o. Género, Nomero © Casos 20. Género,— Ha trés géneros em grego: masculino, feminino ¢ nextro. Regras gerais dos Géneros 4a) So masculinos: os nomes de seres masculinas, 0s nomes de los, ventos © meses, Ex.: 4 Zoxplieys, Sdorates; & Bopéas, 0 vento Béreas Hxcereoes: Entre gutras: § Aff, o rie Leto: 4 Eni, 0 rio on ago Estigio; % $85, 0 cominho; 5 BlPhos, 0 lero, ¥ Bebans, 0 orvalho. 4) Sto femininos: 9s nomes de seres fominines, os nomes de ithas, paises, cidados © a maior parte dos nomes de Arvores. Ex: 4 Képiviec, Corinto; 4 Atyuntos, © Bxipio; } Eduos, tha de Samo; kumchos, a sinha; jy wiBgec, 0 cedra; A envie, @ fata Excergdes: Entre outras: 5 seétauns, a cana, 6 sans, a hera; os nomes de cidades em -04; of dunno, a cidade de Filipos. @) S80 neairas: Os nomos das lotras do Alfaboto, o¢ nomes terminados em -ov, € todos oF diminutive ei -ia, embora designer seres masculinos ou fominines, @ a: nomes em -m (gen, -az2). EX: 192, 708ir0; <2 chewy, 0 filha; 7 Gov, @ arma; ob ‘yephrrion, 0 oethinho; = maidioy, a erianga;

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