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ProtXDoutor Jorge Ferrio Reitor) REGULAMENTO ACADEMICO PARA OS CURSOS DE GRADUACAO E DE POS- GRADUACAO Maputo, Margo de 2017 Regulamento aprovado na I Sesso Ordindria do Conselho Universitério realizado no dia 17 de Margo de 2017 indice Pégina Preambulo 2 CAPITULO I: Disposigdes Gerais 10 CAPITULO: — Condigdes de Acesso ul CAPITULO II: Matrfculas, Inscrigées e Taxas 12 CAPITULO Duragao dos Cursos B CAPITULO V: Créditos Académicos, Mobilidade e Equivaléncias 15 CAPITULO VI: Avaliagao da Aprendizagem 18 CAPITULO Vil: _ Responsabilidade Disciplinar 3L CAPITULO VII: — Culminago de Cursos’ 35 CAPITULO IX: _Préticas Profissionalizantes 44 CAPITULO X: DisposigSes Finais 55 Apéndices 56 Apéndice I: Monografia /Dissertago de Mestrado/Tese de Doutoramento ~ Ficha de inscrigdo Apéndice II: Algumas normas para apresentago dos trabalhos de culminago do Curso Apéndice Ill: Modelo de capa Apéndice IV: Modelo de pégina de rosto Apéndice V: Declaragao de Honra ‘Apéndice VI: Tero de recepetio da Monografia/Dissertago de Mestrado/Tese de Doutoramento Apéndice VII: Termé de recepgio do CD-ROM. : Apéndice VII: Acta de Exame de Conclustio da Licenciatura/Exame Pritico Preambulo A Universidade Pedagégica (UP) é uma instituigzo de ensino superior qué forma professores, téonicos da educagto e profissionais de outras éreas, A visio da UP é tomar-se numa instituigo de ensino superior de referéncia em Mogambique, com processos de formagao, pesquisa ¢ extenséo de qualidade, enquadrados em curriculos estruturados em padrdes regionais ¢ intemacionais, com uma infra-estrutura fisica e laboratorial suficiente e modema, a funcionar com padrSes de gestio colegiais, transparentes e modemizadas. ‘A missio da UP ¢ a formago superior de professores para todos niveis de ensino ¢ de outros profissionais para a drea da educagio ¢ afins, » investigagao e a extenséio, s objectivos gerais da UP stio a formaro superior, a investigagHo e a extensio. Sendo uma instituig2o vocacional, a UP forma, ao nivel superior, professores para todo o ensino (infantil, primétio, secundétio, especial, técnico-profissional, superior, alfabetizagdo de adultos) e profissionais para a educago e para outras éreas. Para 0 cumprimento dos objectivos que se propée alcangar, toma-se indispensével, na UP, a existéncia de regulamentos, cuja finalidade é organizar e orientar as actividades da instituigdo. Nesta base, o presente Regulamento Acadéniico contempla um conjunto de prinefpios, notmas e orientagdes que devem ser observados no decorrer do processo de ensino-aprendizagem ao nivel dos cursos de graduagio e pés-graduagiio. » CAPITULO I Disposigdes Gerais Artigo 1 Objecto presente Regulamento Académico estabelecer as regras de acesso e funcionamento dos cursos de graduacdo, de Pés-graduagtio, de Educaglo Aberta ¢ a Distancia e outros oferecidos pela Universidade Pedagégica (UP). Artigo 2 Ambito 1, 0 presente Regulamento Académico aplica-se a todos os estudantes matriculados na UP, 20 corpo docente ¢ Corpo Técnico Administrativo envolvido nas actividades académico- pedagégicas. 2. O presente Regulamento aplica-se a todas unidades orgfnicas servigos da Universidade Pedagégica. Artigo 3 Conceitos Para efeitos do presente Regulamento entende-se por: a) Abandono acto pelo qual o estudante desiste de frequentar um curso sem interromper formalmente ou cancelar a frequéncia do mesmo. b) Ano Curricular ¢ a parte do plano de estudos do curso que deve ser realizado pelo estudante, quando matriculado em tempo inteiro, no decurso de um ano. ©) Amulagio da Inserigio é 0 acto formal de ‘cancelar a inscrigéo numa determinada disciplina, médulo ou actividade curricular, &pés um determinado perfodo da sua frequéncia. d) Amulagio da Matricula: € 0 acto pelo qual um estudante j4 matriculado solicita a interrupgo ou o cancelamento do seu vinculo com a UP. alee €) Avaliagio da Aprendizagem 6 uma componente curricular, presente em todo o processo de ensino-aprendizagem, através da qual se obtém dados e informagdes que possibilitam a tomada de decisdes em relagio ao aproveitamento do estudante. 1) Candidatura é o acto pelo qual a pessoa com determinados requisitos manifesta a sua intengfo de frequentar determinado curso. 2) O Crédito Académico ¢ 0 -valor numérico que o estudante obtém, na sequéneia do trabalho realizado para alcangat os resultades de aprendizagem previstos numa diseiplina, médulo ou actividade curricular. b) Equivaléncia é a equiparagdo de disciplinas, médulos, actividades curriculares da mesma ou de diferentes instituigdes de ensino que se considera terem contetidos similares exigirem o mesmo volume de trabalho. i) Mobilidade Académica pode se definir como interedmbio de estudantes docentes entre uma universidade e outra. Pode também ser definida como a possibilidade efectiva de estudantes ¢ docentes vinculados a uma universidade cursarem ¢ ministrarem disciplinas em outras. instituig6es similares, podendo realizar também trabalhos de pesquisa e extensio, j) Estudante em Mobilidade ¢ 0 estudante matriculado ¢ inscrito num determinado curso da UP que realiza parte do seu curso noutro estabelecimento de ensino superior, com 0 qual a UP celebrou acordos de reconhecimento, acumulagiio e transferéncia de créditos. B também o estudante matriculado néutro estabelecimento de ensino superior com a qual a UP celebrou acordos de reconhecimento, acumulagdo ¢ transferéncia de créditos e que se inscreveu em algumas disciplinas, médulos ou actividades curriculares da UP. Kk) Exame é uma forma de avaliagdo final de uma disciplina, médulo ou actividade curricular que se destina a comprovar o grau de assimilagtio de conhecimentos ¢ desenvolvimento de competéncias do estudante. }) Hxame de Conelusio da Licenciatura é uma forma de culminagdo dos estudos para a obtenglio do grau académico de Licenciatura, que se realiza mediante a apresentagio ¢ anguigdo a quest6es sobre um determinado tema previamente preparado pelo estudante, m) Exame de Qualificagio ¢ um trabalho individual que consiste na defesa perante um jiri, #bnstituido pelo colegiado, de uma apresentago de resultados preliminares da tese. O exame no é um acto piblico e é realizado um ano antes da data prevista para a defesa da fese. A aprovagdo no exame de qualificagio é indispensével para a defesa da Tese de Doutoramento. 1n) Estagio Pedagégico ¢ uma actividade curricular obrigatoria desenvolvida por estudantes do 4° ano que proporciona a aprendizagem e pritica especificamente direccionada para 0 exercicio da actividade educativa e facilita a insergio do futuro licenciado no mercado de trabalho. 0) Estigio Profissioualizante € uma actividade curricular obrigatéria desenvolvida por estudantes do 4° ano que visa proporcionar aprendizagem ¢ pritica especificamente direceionada para o exercicio da actividade profissional, possibilitando a insergo do futuro licenciado no mercado de trabalho ¢ apoiando actividades de extenséo ou treino profissional. P) Estéigio Cientifico Avangado (ECA) é um programa individual de trabalhos no émbito dos estudos de doutoramento na drea cientifica a desenvolver, sob supervistio de um Doutor (preferencialmente co-supervisor) numa instituigtio de ensino superior. O estigio cientifico avangado visa 0 desenvolvimento de competéncias teéricas e/ou metodolégicas relevantes para a concepedo ¢ implémentagio de um projecto de doutoramento, 0 ECA tem a duragio de um semestre (6 meses, ou seja 180 dias). @ Exame Fratico é uma forma de culminagéo dos estudos para a obtengdo do grau académico de Licenciatura ou Mestrado, no qual séo avaliadas as competéncias praticas profissionais do estudante, 1) Horas de Contacto sto as horas utilizadas em sessdes de ensino de natureza colectiva, designadamente em salas de aula, laboratérios ou trabalhos de campo e em sessdes de orientagao pessoal de tipo tutorial. 8) Horas de Estudo so as horas estimadas de trabalho independente do estudante, dentro ou fora do estabelecimento de ensino. 1) Inserig&o é acto pelo qual o candidato se regista nas disciplinas, médulos ou actividades curticulares que pretende ou deve frequentar. u) Matricula é 0 acto de formalizagao do ingresso do estudante na UP, para obter determinado grau académico ou completar uma formagao especial. Deste acto, emerge um vineulo juridico entre 0 estudante e a UP, do qual decorrem determinados direitos ¢ deveres. v) Monografia ¢ um trabalho escrito, cientifico e original, que visa a obtengéo do grau da licenciatura e aborda um problema de pesquisa, devidamente delimitado, sob a orientagdio de um supervisor. w) Dissertagiio de Mestrado é um documento que representa o resultado de um trabalho (teérico ou experimental) ou exposigdo de um estudo cientifico, com um tema tinico que é bem delimitado na sua extensio, com o objective de reunir, analisar e interpretar informagBes. A dissertag8o deve evidenciar o conhecimento da literatura existente sobre 0 assunto, a capacidade de sistematizagdo do candidato e a capacidade de conhecer e aplicar técnicas e métodos de investigardo na respectiva drea cientifica, Ela ¢ feita sob supervisto de um pesquisador com vista a obtengao do titulo de Mestre. x) Tese de Doutoramento é um documento que representa o resultado de um trabalho cientifico de um tema devidamente delimitado. Este deve ser elaborado com base em investigagdo original, independente, auténoma, inovadora ¢ criativa, dando uma pe contribuigao real a especialidade em questo. Tem um grande grau de autonomia cientifica. A tese visa a obtengao do titulo de Doutor. y) Mudanga de Curso é 0 acto pelo qual um estudante, j4 matriculado na Universidade, passa de um determinado curso para outro, Z) Mudanga de Regime é o acto pelo qual o estudante, j4 matriculado num determinado curso, passa a frequenti-lo num outro regime, por exemplo, do diumo para o pés-laboral. aa) Portefélio é uma pasta que contém uma amostra significativa do trabalho do estudante que revela 0 seu progresso, esforgo ¢ realizagdes. Constitui uma selecso, feita pelo estudante, de trabalhos ¢ produtos por si realizados e documentagio das experiéneias de trabalho relacionadas com as finalidades e objectivos do curso. bb) Pratica Profissionalizante ¢ uma actividade curricular que visa formar o estudante, de modo progressivo, para a vide profissional, permitindo a articulaggo entre a teoria ea pritica, cc) Precedéneia & a disciplina/médulo ou actividade curricular cuja frequéncia depends directamente de outra disciplina/médulo ou actividade curricular do semestre ou ano anterior. dd) Prestagio é uma modalidade de pagamento de taxas de propina que pode ser mensal, trimestral, semestral ou anual. ee) Propina é 0 valor monetério correspondente ao custo de formagiio que o estudante deve pagar para frequentar determinado curso. ff) Relatorio de Estagio é.um trabalho cientifico no qual o estudante descreve e analisa, de forma cientifica, cocrente e integrada, a experiéncia adquirida nas Préticas Profissionalizantes, gg) Semestre Curricular ¢ a parte do plano de estudos do curso que deve set realizado pelo estudante, quando matriculado em tempo inteiro, no deeurso de um semestre. 0 S5)Seminério ¢ uma actividade curricular que se destina a permitir a assimilagGo e inter- slscdo de um determinado tema com dados ¢ informagdes obtidas através da pesquisa Sibliognifica ou no terreno. =) Seminério de progresso realiza-se baseando-se no método de intervisto. Tem em vista pessibilitar ao pés-graduando e seu supervisor apresentar a evolugdo da pesquisa seccber sugestdes/subsidios para a melhoria do trabalho, O objectivo é obter novos coahecimentos e altemativas de acgéo resultante dos pontos de vista colhidos. 4B) Seminario Cientifico ¢ 0 momento em que os mestrandos apresentam os seus trabalhos sendo em vista a avaliago dos mesmos. ‘Sk Taxa de Inscrico é 0 valor monetério que é pago pelo estudante no acto de inscrigtio das GSsciplines, médulos ou actividades curriculares. 1) Taxa de Materiais é o valor monetério que € pago pelo estudante para cobrir os custos relscionados com os materiais que recebe no inicio de cada ano, como por exemplo, Erochures dos programas curticulares, regulamentos, etc, =) Taxa de Matricula ¢ o valor monetério que é pago pelo estudante no acto de matricula. sn) Taxa de Servicos ¢ 0 valor monetirio que € pago pelo estudante para cobrir os custos relacionados com 0 uso da internet, da biblioteca e de outras facilidades que a Universidade oferece para a formagio integral. oo) Teste € um instrumento de avaliagdo que inclui um conjunto de questbes que podem ser respondidas de forma oral, escrita ou prética. pp) Trabalho Pratico é uma actividade curricular que permite avaliar o grat de assimilacao e d eplicago de competéncias (conhecimentos, capacidades, habilidades ¢ atitudes) de ums determinada disciplina/ médulo. aq) Trabalho Tedrico é uma actividade curricular que se destina 2 consolidar o referencial eGrico do estudante sobre determinada érea do saber. le 48) Transferencia de Créditos ¢ 0 acto de validagdo dos eréditos que o estudante adquitiu ¢m outros cursos da mesma érea Gientifica, em estabelecimentos de ensino superior que subsereveram com a UP acordos de reconhecimento, acumulac3o e transferéncia de eréditos, ss) Transferéncia de Unidade Organica é 0 acto de passagem de um estudante de uma unidade orgénica da UP para outra, mediante as formalidades legais. tf) Transigio do Ano é 0 acto de passagem de um estudante de um ano académico para 0 ano subsequente. wu)Supervisor é 0 docente da UP que scompanha os estudantes nas priticas profissionalizantes ou actividades de culminago de curso. wy) Tutor 0 professor, formador da escola integrada ou técnico da instituico onde se realizam as priticas ¢ estégios profissionalizantes, que tem sob sua responsabilidade um determinado mimero de estudantes praticantes ou estagiérios. ww) Médulo € um material auto-instrucional que contemtempla matérias das unidades tematicas. estratégias metodol6gicas de aprendizagem para o ensino-A distancia. Como organizagto cuticular, médulo é uma actividade curricular que se implementa de forma intensiva durante um periodo relativamente curto e que pode corresponder a uma disciplina. xx) Graduagio refere-se ao primeiro grau que se obtém ao nivel do ensino superior. ¥y) Pés-graduagio ¢ um nivel de formagéio que ocorre depois da graduago, 7) Comité dos altos graus ¢ um érgio da Universidade Pedagégica constitido por professores catedriticos e associados com longa experiéneia. Zela pela qualidade dos curriculos de: mestrado .e doutoramento a serem submetidos 4 aprovagio nos érgos colegiais, aaa) Arguente é.um membro de um juri de defesa de monografia, dissertacZo ou tese que tem como fungéio apreciagao critica dos trabalhos de culminagéo. oe 10 CaPiTULO IL Condigées de Acesso Artigo 4 €andidatura |. Poderdo candidatar-se a freqiéncia dos cursos de graduagdio da UP os seguintes individuos: a. Graduados da 12* classe do Ensino Secundério Geral ou equivalente; b. Individuos que tenham frequentado outras insttuig6es do Ensino Superior, cujos curriculos tenham afinidades com 9s ministrados na UP. Poderto candidatar-se a frequéncia dos cursos de mestrado da UP os individuos que possuirem o grau de licenciatura ou equivalente. Poderdo candidatar-se a frequéncia dos cursos de doutoramento da UP os individuos que Possuirem o grau de mestrado ou equivalents. . Artigo 5 Condigdes de Acesso - O acesso aos cursos de graduagdo da UP faz-se mediante a realizagdio de exames de admisséo, Excepeionalmente, podem ter acesso ao ensino superior os individuos que preencham os requisites fixados pela UP, entre outros, a experiéncia profissional, desde que estes requisitos sejam previamente aprovados pelo Ministro que suiperintende o sector do ensino superior. A admissio de candidatos referidos no mimero anterior far-se-4 mediante concurso documental, © acesso aos cursos de mestrado da UP faz-se mediante concurso documental, que inclui a apresentagdo do projecto de pesquisa. 4.1. A selegto dos candidetos deve ser feita por uma comissto composta por, pelo menos, trés professores doutorados indicados pelo Conselho Cientifico da Faculdade. 42. A lista dos candidatos aprovados deve indicar os respeetivos supervisores. 4.3.Compete a0 Director da Faculdade submeter & homologagio a0 Magnifico Reitor da seleogto feita pela comissia, mele 5. O acesso aos cursos de Doutoramento da UP faz-se mediante concurso documental que i a apresentacdo do projecto de pesquisa. 5.1. A selecedio dos candidatos ao doutoramento deve ser feita por uma comiss%o compost por trés professorers doutores indicados pelo Conselho Cientifico da Faculdade/Escola; 5.2. A lista dos seleccionados deve indicar os respectivos supervisores; 5.3. A lista produzida na. Factildade/Escola deve ser aprovada pelo Comité dos Altos Graus do ‘Centro de Pés-graduagao (CEPOG); 5.4, A decisiio do Comité de Altos Graus é homologada pelo Reitor da UP; 5.5. A divulgagao dos resultados da selec¢do tanto do mestrado como do doutoramento, deveré ser publicada até 45 dias apés o fim do periodo das candidaturas. 6. A divulgacdo dos resultados deveré ser dada até 45 dias apés 0 fim do periodo des candidaturas. CAPITULO I Matriculas, Inserigies ¢ Taxas Artigo 6 Matriculas 1. O estudante matricula-se apenas uma vez. para a obtengdo de um determinado grau académico ¢ formaliza semestralmente o seu vinculo com a Instituigdo. 2. Para os cursos de graduago 0 processo de matricula é da responsabilidade da Direcgtio de Registo Académico da UP Sede e dos Departamentos de Registo Académico das Delegagdes. Artigo 7 Anulagio da Matricula e Reingresso 1. Ao esnudante é permitida a anulagio da matricula s6 depois de ter frequentado um semestre Ieetivo. 2. Xo estudante é permitida a anulagao da matricula duas vezes ao longo do curso de graduagio e uma vez nos cursos de pés-graduacdo. 3, Para a anulagéo da matricula, o estudante deve apresentar um requerimento dirigido a0 Director de Delegagdio/ Faculdade/ Escola 2 especificar as razées do seu pedido. a 12 A anulagio da matricuia é por um tempo limitado de um ano. Para o reingresso o estudante deve apresenter um requerimento dirigido ao Director de Delegasiio/ Faculdade/ Escola ¢ seré aceite mediante a existéncia de uma vaga e se a sua situago financeira, do periodo anterior em que frequentou, estiver regularizada, . Caso o estudante abandone-o curso sem anular a matricula, perde o direito de frequéncia, durante dois anos, ; . Casos excepcionais aos previstos nos niimeros anteriores serio analisados pelos Chefes de Departamento com anuéncia do Director de Delegagao/ Faculdade/Escola, A anulagSo da matricula nfio isenta o estudante da responsabilidade financeira contraida até a data de entrada do pedido e nem dé direito ao reembolso de qualquer valor pago, nos termos e prazos estabelecidos para o efeito. Artigo 8 Inscrigdes e anulagio de inserigio . O estudante deve obrigatoriamente inscrever-se todos os semestres nas disciplinas/médulos ou actividades curriculares que pretende frequentar. No acto de inscrigdo, o estudante deve ter em'conta o Plano de Estudos do seu curso e 0 niimero de créditos das disciplinas/médulos oii actividades curriculares. Um estudante a tempo inteiro deve inscrever-se em disciplinas/médulos/actividades curriculares que lhe possibilitem acumular, no mfnimo, 30 créditos e no maximo 45 eréditos por semestre, . O. estudante que tiver disciplinas/médulos/actividades curriculares em atraso deve obrigatoriamente inscrever-se nessas disciplinas/médulos ou actividades curriculares. 4, As inscrigées realizam-se no Registo Académico. 5. O estudante pode anular a sua inscrigo, mas nao obterd 0 reembolso dos pagamentos j4 efectuados. Os casos de reingresso © outros actos administrativos que implicam o impedimento do acesso do estudante ao SIGEUP (Sistema de Gestiio Universitéria) sero operacionalizados pelo Registo Académico. 7. $6 € permitida a insorig#io semestral para os estudantes do pés-laboral e do EAD com’a situagdo financeira regularizada (saldo zero). it B Artigo 9 Taxas ¢ Prestagées 1. Nos cursos de graduagio, nos regimes pés-laboral e EaD, e de pos-graduacao, os estudantes devem efectuar, obrigatoriamente, 0 pagamento de prestagbes mensais, estipuladas por edital. 2. Os valores cobrados dis Taxas de Funcionamento Académico sto aprovados pelo Conselho da Direcsfio Alargado, CAPITULO IV Duragio dos cursos Artigo 10 Duragao dos Cursos 1. Os cursos de graduagtio da UP tém a duragdo de 4 a 6 anos, correspondentes a 8 ¢ 12 ‘semestres, respectivamente. 2. Os cursos de Mestrado da UP tém,a duragdo de 2 anos, correspondentes a 4 semestres. 3. Os cursos de Doutoramento tém a duragio de 3 anos, cormespondentes a6 semestes. 4. Cada semestre tem a durago de 19 semanas 4.1. Os cursos de graduago contémplam 16 semanas de aulas ou outras actividades lectivas, 1 semana de preparago ¢ 2 semanas de exames. 4.2. Os cursos de pés-griduago devem neste perfodo ter concluido todas as actividades curriculares programadas, 5. © esudante que se matricula num dos cursos dispOe de um tempo determinado para completar os seus estudos, igual ao periode de durago do curso mais 50% do tempo da duragZo do curso. 6. Caso o mestrando nfio consiga terminar as actividades curriculares da sua edigdo devera integrar-se numa edigéo posterior, respeitando a tabela de equivaléncia entre as diferentes edigbes do referido mestrado. pl 14 Artigo 11 Modalidades de formagio e regime de assiduidade 1. A UP oferece trés modalidades de formaceo: - Ensino presencial, i“ . Educagdo aberta e a distincia, -Ensino semi-presencial. 2. 20% das actividades curriculares da modalidade de ensino presencial devem ocorrer na modalidade a distancia, 3. Cada curso, em coordenagao com o CEAD, deve indicar as disciplinas gerais que irfo ocorrer a distancia, 4. A inclusto de uma diciplina a disténcia num curso presencial dependeré da existéncia dessa displina como parte integrante de um curso que tenha sido desenhado para ser oferecido & distancia ¢ da disponibilidade de material auto-instrucional para essa disciplina. 5. A obrigatoriedade de assisténcia ou nao as aulas serd esiabelecida nos programas curriculares. 6. Excepcionalmente, para o curso de medicina, 0 estudante que faltar a mais de 10% das actividades, reprove na disciplina, 7. Oestudante que por incompatibilidade de hordtio no possa assistir as aulas de disefplinas em atraso, cujo regime de assisténcia ¢ obrigatério, deve anular a inscrigo para essa disciplina. CAPITULO V Créditos Académicos, Mobilidade, Equivaléncias e Transferéncias Artigo 12 Prinefpios Gerais 1. Todos os curriculos dos cursos de graduagao e de pés-graduago na Universidade Pedagégica estruturam-se de acordo com os principios, normas e procedimentos do Sistema Nacional de Acumulagdo ¢ Transferencia de Créditos Académicos (SNATCA). 2. Uma unidade de erédito académico comesponde a 25 horas normativas de aprendizagem. O crédito académico corresponde ao volume de trabalho realizado com sucesso. 3. Os estudantes aprovados numa disciplina, médulo ou aetividade curricular recebem o nimero de eréditos correspondentes a essa disciplina, médulo ou actividade curricular. 4 15 Artigo 13, Acumulacio de Créditos . Oestudante a tempo inteiro, de um curso da modalidade presencial deve acumular 60 créditos por ano, em cada curso, o que corresponde a 1.500 horas normativas de aprendizagem. . O estudante da modalidade & distincia deve acumular 48 créditos por ano, em cada curso, 0 que corresponde a 1.200 horas normativas de aprendizagem. Para a obtengio do grau de Licenciatura, o estudante deve acumular 240 créditos, correspondents 2 6.000 horas. a |. Para a obtengio do grau de Mestrado, 0 estudante deve acumular 120 créditos correspondentes 2 3.000 horas, . Para a obtengdo do grau de Doutoramento, o estudante deve acumular 180 créditos, correspondentes 4500 horas. Artigo 14 Mudanga de Curso |. O estudante pode requerer a mudanga de curso, desde que para tal apresente um requerimento ditigido ao Director de Faculdade/Bscola e Delegagdo a especificar as razdes para a mudanga. . Nos cursos de graduacio, s6 & pemnitida a mudanga,de curso dentro das areas em que 0 estudante tenha feito a 12* Classe, . Nos cursos de graduacto, a mudanga de curso 36 é permitida no fim do segundo semestre do IPano. . © pedido de mudanga de curso esti condicionado existéncia de vaga no curso que 0 estudante pretende frequentar. . Quando aceite a mudanga de curso, o estudante sujeita-se ao Plano de Estudos do curso para o qual se mudon, podendo requerer as devidas equivalencias. 5. Nos cursos de mestrado a mudanga de curso s6 ¢ permitida para os mestrandos no final do primeiro semestre do seu primeiro ano, 16 Artigo 15, Mudanga de Regime 1. O estudante que requerer a mudanga do regime pés-laboral e & distancia para o regime laboral continuard a pagar as propinas a que estava sujeito, 2. 0 estudante que requerer a mudanga do regime laboral para o regime pés-laboral ou & distincia quando autorizado passaré a estar sujeito ao pagamento das respectivas propinas e taxas. Artigo 16 Mobilidade e Equivaléncias 1. A mobilidade de estudantes de para a UP ocorreré mediante a existéncia de acordos de reconhecimento, acumulagao ¢ transferéncia de créditos. 2. Os estudantes de outros estabelecimentos de ensino superior que se inserevem em disciplinas dos cursos da UP estio sujeitos ao regulamento académico desta instituigso. 3. A mobilidade dos, estudantes dentro da UP esti condicionada ao sistema de equivaléncias entre cursos e disciplinas. 4, So considerados trés tipos de pedidos de equivaléncia a) De disciplinas de cursos da mesma Faculdade ou Escola; b) De disciplinas de cursos de diferentes Faculdades ou Escolas; ©) De disciplinas de cutsos de outras universidades ou instituigdes de ensino superior. 5. A equivaléncia é atribuida numa andlise comparativa entie os programas teméticos das disciplinas feitas pelo requerente no curso de proveniéncia ¢ os correspondentes no curso da UP, considcrando néo sé os contetidos, cargas horérias, mas também os eréditos, 6. A apreciagdo das disciplinas/médulos/actividades curriculares para a equivaléncia é feita por 2 ou 3 docentes especialistas do curso e submete-se a aprovagao ao Conselho Cientifico da Unidade Orgénica, Artigo 17 ‘Transferéneias 1, Transferéncia de uma instituigio do ensino superior para a UP a) O estudante s6 pode pedir transferéncia de uma instituiggo do ensino superior publica ou privada para a UP depois de frequentar pelo menos um ano. nota 17 b) A transferéncia de um, estudante proveniente de outra instituiggo de ensino superior deve ser acompanhada de um documento que comprove a fequéncia das disciplinas, médulos ou actividades curriculares. ©) © documento comprovative das notas de frequéncia deve ser acompanhado por planos teméticos das disciplinas, médulos ou actividades curriculares feitas, @ Ono de frequéncia do estudante transferido sera determinado pela concluso de pelo menos 75% das disciplinas, médulos ou actividades curriculares equivalentes concluidas do ano anterior na instituigio de proveniéncia, 2. Transferéncias internas 8) Oestudante s6 pode pedir transferéncia de uma delegagdo para outra depois de frequentar pelo menos um ano. b) Pedidos excepcionais de transferéncia antes do perfodo indicado na alinea a) deverao ser devidamente comprovados com documentago ¢ deverso ser analisados caso 2 caso. CAPITULO VI Avaliagio da Aprendizagem Secgio I Fundamentos da avaliagio Artigo 18 Prinefpios Gerais da Avaliagio 1. A avaliagio € um processo formativo, continuo, dinémico, sistemético, que permite desenvolver no estudante 0 gosto © 0 interesse pelo estudo ¢ investigagao, identificar e desenvolver as suas potencialidades ¢ a sua formagdo integral, estimular a auto-avaliagzo, contribuir para a construgéo do conhecimento e desenvolver uma atitude: critica e participativa perante a realidade educacional, cultural e social. 2. A avaliagdo abrange todo o volume de trabalho do estudante que inclui as horas de contacto e as horas de estudo independents. 3. A avaliagio tem de permitir a identificagio e deserigdio clara do seu objecto e contetido: conhecimentos, habilidades, capacidades, competéncias e atitudes, 4 5. 6. 18 A avaliagiio tem de se basear na selecgdio de téonicas e instrumentos adequados as Competéncias e aos objectives preyiamente definidos A avaliagdo tem de desenvolver 2 motivago dos estudantes e melhorar 0 seu desempenho académico, : A avaliagdo deve contribuir para’ a meihoria do processo de ensino-aprendizagem, da qualidade de ensino ¢ do sucesso do sistema educativo, Artigo 19 Objectivos da Avaliagao A avaliagao da aprendizagem tem como objectivos principais: 4) Determinar 0 grau de aquisigéo de um conjunto de competéncias, ie, conhecimentos, habilidades, capacidades e atitudes do estudante numa determinada disciplina, médulo ou actividade curricular; b) Estimular o estudo sistemético individual e colectivo; ©) Comprovar a adequagaio ¢ eficiéncia das estratégias de ensino-aprendizagem utilizades; 4) Permitir a identificagto ¢ o desenvolvimento de potencialidades; ©) Contribuir para a formagio integral; 1) Estimular a auto-avaliagio; 8) dentificar dificuldades no processo de ensino-aprendizagem e contribuir para a revisto de estratégias de trabalho; 4h) Fomecer ao estudante, ao longo do seu percurso, uma informagio qualitativa ¢ quantitativa do seu desempenho académico e técnico; ') Apurar o rendimento académico do estudante nas varias etapas da sua formagdo; J) Contribuir para o sucesso do processo de ensino-aprendizagem. Artigo 20 Fungées da Avaliacio A avaliagdo da aprendizagem cumpre as seguintes fung6es: 1 Fungo diagnéstica — tem em vista conhecer 0 nivel actual do estudante, ou seja, as suas ‘sompeténcias para permitir desenvolver novas aprendizagens; Funcdo formativa — tem em vista avaliar 0 decorrer do processo de ensino-aprendizagem, ou seja, os seus varios momentos e ajudar a solucionar dificuldades; 19 . Fungiio sumativa — tem em visia a classificagio do estudante ao fim de uma unidade tematica, conjunto de unidades temiéticas, actividade curricular ou curso. Artigo 21 Escala de Avaliagio . A classificagdo do rendimento escolar € feita na base de indices numéricos, correspondentes a uma escala de zero (0) a vinte (20) valores. . A escala numérica corresponde ds seguintes classificagdes qualitativas: a) 19-20 valores: Excelente b) 17-18 valores: Muito Bom ©) 14-16 valores: Bom 4) 10-13 valores: Suficiente ©) 00-09 valores: Insuficiente. Artigo 22, Instrumentos de Avalingio . A avaliagao pode ser individual e/ou colectiva e apoiar-se nos seguintes instrumentos: a) Trabalhos te6ricos; b) Trabalhos préticos; ©) Seminérios; @) Testes; _ 6) Exames das disciplinas; 1) Observacio; 2) Priticas Profissionalizantes: Priticas Pedagédicas e Estigio Pedagogico; Préticas Técnico Profissionais e Estagio Profissionalizante h) Relatérios de Priticas Profissionalizantes; i) Auto-avaliagao; ) Portefolio; kk) Exames de Qualificagao; 1) Trabalhos de Percurso para a Culminagdo do Curso: © Monografia; 20 © Exame de Conclustio da Licenciatura; © Dissertagtio de Mestrado; * Tese de Doutorament m) Outras formas estabelecidas no Plano de Estudos. A participagéo do estudante em aulas, em sessdes tutoriais e em outras actividades, o seu empenho ¢ dedicagiio ao estudo, a sua atitude perante colegas, docentes, tutores, gestores dos CR (Centro de Recursos), a sua capacidade de auto-avaliagdo e corecgio dos seus eros sto elementos importantes a tomar em consideragdio no processo avaliativo. Artigo 22 Trabalhos Teéricos 1. Os trabalhos te6ricos realizam-se continuamente a0 longo da formagiio. 2. Os trabalhos tedricos incluem vérias modalidades: ensaios, fichas bibliogréficas, resumos, recensbes eriticas, relatérios, entre outros. 3. Na.avaliagdo dos trabalhos teéricos considera-se: a) Relevancia e dominio da bibliografia utilizada; b) Tratamento interdisciplinar do assunto; ©) Aplicagdo correcta da linguagem cientifica; 4) Coeréncia na estrutura do trabalho; €) Alcance dos objectivos definidos; £)_Apresentagao formal do trabalho. 4. Os trabalhos tebricos stio apresentados por escrito e/ou oralmente. Axtigo 24 Trabalhos Praticos 1. Os trabalhos priticos realizam-se no ambito das aulas tedricas e/ou pritica, com o objectivo de estimular e promover 0 desenvolvimento de competéncias relacionadas com o trabalho técnico-cientifico e sua importincia para a sociedade. 2. Os trabalhos praticos incluem as seguintes modalidades: a) Exercicios, b) Priticas de laboratério; #) Trabalhos de campo; 4) Outras actividades. 3. A apresentagiio dos resultados dos trabalhos priticos pode assumir @ forma de um relatério escrito e/ou oral ou demonstiagdo prética. Artigo 25 Seminirio 1. O Seminario assume, em regra, a forma de apresentagao e debate de um tema previamente preparado pelo(s) estudante(s), He 2, Na avaliagio do Seminario so tomados em consideragao os seguintes critérios: a) Relag&o entre os objectivos definidos e 0 contetido exposto; b) Qualidade e profiundidade da preparagio e exposig&o do tema; ©) Capacidade critica de andlise dos textos; 4) Qualidade das interveng6es e nivel de argumentagéio ao longo dos debates. Artigo 26 Testes 1. O mimero de testes a realizar por semestre deve constar do programa de cada disciplina, miédulo ou actividade curricular. 2. Oestudante que faltar ao teste tem direito de ser avaliado, desde que o solicite ao docente e presente justificagio findamentada. Artigo 27 Exames das Disciplinas 1, Os exames podem ser escritos ¢/ou orais, tedricos e/ou praticos. 2. As disciplinas ministradas nos cursos da UP estiio sujeitas a exames finais, excluindo os casos identificados nos planos curriculares dos referidos cursos. 3. No caso das disciplinas que ndo tenham necessidade de realizar um exame final, esse facto deve ser considerado no programa da mesma, especialmente na componente avaliativa. 4. Existem varios tipos de exames finais das disciplinas: normal e de recorréncia. ae 22 5. O exame normal é um instrumento de avaliagdo da 1° época, a que todos os alunos admitidos aexame tém direito, 6. O exame de recoméncia é a possibilidade concedida ao estudante de efectuar exames de disciplinas ou médulos a que tena reprovado ou que tenha faltado na época normal, 7. Os exames realizam-se dentro dos periodos estipulados no Calendério Académico, 8. Os estudantes devem apresentar-se a0 acto de exame com o respectivo Cart de Estudante ou outro documento de identificarto, Estes documentos devem estar dentro do prazo de validade, 9. E vedada a entrada na sala de exame aos estudantes que se apresentarem 15 (quinze) minutos ap6s o inicio da sua realizagio. Artigo 28 Observagio 1. A observagto consiste em avaliar 0 envolyimento, participagdo e atitude do estudante em actividades de ensino-aprendizagem, 2. A observagao € feita pelo docente’ e/ou estudantes em todas as disciplinas, médulos ou actividades cumriculares, “Artigo 29 Portefélio O portefélio pode ser apresentado em formato fisico ow electrénico. 2. O portefélio € construido ao longo do processo de ensino-aprendizagem e deve estar continuamente acessivel, tanto para os estudantes como para os docentes, Artigo 30, Relatérios de Priiticas Pedagégicas ou Técnico Profissionais No fim de cada pritica, o estudante deve apresentar um relatério, para efeitos de avaliagao na actividade curricular. 23 Artigo 31 Participagao nas Jornadas Cientificas 1. O estudante que participar nas jomadas cientifices todos os anos tem direito a 1 erédito ¢, para a atribuigdio do mesmo, a direce%o do curso deverd garantir o controlo da assiduidade. 2. A direcgdio do curso deve garantir que cada estudante apresente trabalhos durante as jornadas cientificas pelo menos uma vez ao longo da sua formacéo, 3. O estudante que apresentar trabalho nas jornadas cientificas, para. além de 1 crédito, tem no minimo direito a um certificado de participago. 4. Cada Faculdade/Escola/Delegagio deve orgenizar sessSes especiais para apresentagio de projectos de culminagéo fora das jornadas cientificas. 5. Os projectos de culminagiio de cursos so apresentados no ambito da actividade curricular Trabalho de Culminagao do Curso. 6. © projecto de culminagéio de curso recebe exéditos no Ambito da actividade curricular Trabalho de Culminagao do Curso. Secsto IL Classificagies, Aprovagies e Reprovacies Artigo 32 Média de Frequéncia 1. A médiade frequéncia é a média ponderada das notas obtidas pelo estudante ao longo do semestre, considerando as avaliagdes das actividades das horas de contacto e de estudo independente. 2. A média de frequéncia coincide com a média semestral. Artigo 33, Dispensa do Exame 1. E dispensado da prestagdo da prova de exame numa disciplina, médulo ou actividade curricular 0 estudante que tenha cumprido os requisitos previstos no programa e demais disposigdes regulamentares em vigor € que obtiver média de frequéncia igual ou superior a ceatorze (14) valores, arredondados. 24 2. Para © caso das disciplinas clinicas do curso de Medicina que tém uma parte teérica complementada pela pritica clinica, nfo ha dispensa ao exame, devendo esta condig&o estar definida nos programas das respectivas disciplinas. 3. Na modalidade de EaD, nfo hé dispensa ao exame. Artigo 34 Admissio ao Exame E admitido a0 exame o estudante que tenha cumprido os requisitos previstos no programa e demais disposigdes regulamentares em vigor ¢ que tenha classificago de frequéncia igual ou superior a dez (10) valores, arredondados. Artigo 35 Siri de Exames Orais 1, Os exames orais de disciplinas sso prestados perante um Jiri constituido, no minimo, por trés G) membros. 2. 0 Jiri referido no ntimero anterior & designado pelo Chefe de Departamento. Artigo 36 Coineidéncia de Exames Em caso de coincidéncia de exames o estudante realiza 0 exame da disciplina/médulo em atraso, Justificando a falta na disciplina/médulo do semestre em que se encontra, por forma a realizé-lo posteriormente, dentro dos prazos estipulados para a recorréncia no Calendario. Artigo 37 Aprovaco no Exame Considera-se aprovado no exame de uma disciplina, médulo ou actividade curricular, o estixdante cuja classificagto seja igual ou superior a dez (10) valores arredondados. 25 Artigo 38 Classificagio Final A classificaedo final numa disciplina ou médulo obtém-se a partir da nota de frequéncia, com peso de setenta e cinco por cento (75%), ¢ da nota de exame, com peso de vinte e cinco por conto (25%). : Para o curso de medicina a classificagdio final numa disciplina ou médulo obtém-se a partir da nota de frequéncia com peso de quarenta por cento (40%) e a nota do exame com peso de sessenta por cento (60%). Artigo 39 Melhoria de Classificagao O estudante aprovado no exame normal de uma determinada disciplina ou médulo, pode ser autorizado, mediante pedido formalizado, a submeter-se ao exame de recorréncia, com 0 objectivo de melhorar a sua classificacao. Para o referido em 1, 0 pedido deve ser dirigido ao Chefe de Departamento, quarenta € oito (48) horas apés a afixario dos resultados da disciplina/médulo, Uma vez autorizado o pedido de repeti¢dio do exame, consideram-se automaticamente anulados os resultados obtidos no exame anterior. 'S6 pode ser requerida uma oportunidade de melhoria da nota por disciplina ou médulo. Para o caso dos trabalhos finais do médulo de mestrado, avaliados negativamente, 6 mestrando tem a oportunidade de melhorar no prazo de 15 dias. Artigo 40. Revisiio de Provas de Exame estudante pode requerer a0 Director de Delegago/Faculdade/Escola a revisio das provas de exame até quarenta ¢ oito (48) horas apés a divulgagao dos resultados no SIGEUP. A revisto deve ser feita por um Juri constituido por um mfnimo de dois docentes da area nomeado pelo Director de Delegacio/Faculdade/Escola, sob proposta do Chefe de Departamento, Sitti referido no mimero 2 nfo deve integrar docentes que tenham efectuado a correegdo inicial do exame, ay 26 © resultado da revisio das provas de exame seri dado a conhecer ao estudante num prazo miéximo de dez (10) dias contados a partir da data de entrega do pedido. Da decisio da revisdo de exames no hé recurso. Artigo 41 ‘Transigo de Ano Transita para o ano seguinte: #) 0 estudante que obtiver classificagto final positiva em todas as disciplinas/médulos e actividades curriculares do curso. b) O estudante que tenha pelo menos $0% de créditos do ano do curso que frequenta, Para 0s cursos organizados por ciclos de aprendizagem, o estudante nfo pode transitar de ciclo com disciplinas em atraso, © facto de o estudante estar na situaeo de nflo ter acumulado 50% dos eréditos ¢ por consequéncia estar na situagdo de reprovado, nao lhe impede de se inscrever nas diseiplinas dos anos subsequentes que no tenham precedéncia. Ao estudante que aprova num semestre com disciplinas atrasadas, nto & assegurada compatibilidade de horério de frequéncia dessas disciplinas, no ano seguinte, Artigo 42 Precedéncias Disciplina/médulo/actividade curricular com precedéncia é aquela que tem antecedente ou depende diretamente de outra do semestre ou ano anterior, © estudante s6 pode inserever-se nas disciplinas/médulos/actividades curriculares subsequentes, desde que tenha obtido aprovagto na (s) disciplina (s), médulo (6) ou actividade (s) curriculares precedentes (3). : Artigo 43, Repetigio de uma Disciplina/Médulo/Actividade Curricular © estudante com disciplinas, médulos ou actividades curriculares em atraso tem a ossibilidade de optar entre um sistema de avaliago continue ¢ um sistema de avaliagto final. Caso o estudante tenha sido exeluido mama disciplina, médulo ou actividade curricular, 1. 27 cle ¢ obrigado a seguir o sistema de avaliagdo, continua. Excepcionalmente, podera realizar ‘um exame final, no caso da descontinuidade de uma disciplina numa mudanea curricular, No sistema de avaliag#o continua, o estudante obrigado a realizar todas as provas ¢ ‘tabalhos que constituem a avaliagtio de frequéncia, encontrando-se em igualdade de ‘circunsténcias relativamente a outros estudantes No sistema de avaliagao final, o estudante ¢ submetido apenas a exame final, sem nota de frequéncia, devendo no mesmo obter uma classificagdo igual ou superior a dez (10) valores. © estudante que no tenha obtido classificacdo positiva numa disciplina, médulo ou actividade curricular, é obrigado a repeti-la se a mesma ndo for opcional. Artigo 44 Reprovagies e agravamento de taxas © ‘estudante que reprova uma diseiplina, médulo on actividade curricular sujeita-se ao agravamento da taxa de inscticao e propina mensal nessa disciplina, médulo ou actividade curricular, Para os cursos sujeitos a pagamentos de mensalidades, 0 valor da inscrigo para cada disciplina em atraso aumente em 10% dentro da durag#o normal do curso © 20% por disciplina em atraso fora da durago normal do curso. A taxa de inscrieo semestral por disciplina, modulo ou actividade curicular fora da duragto normal do curso agrava-se em 50%, Artigo 45 Registo e Arquivo dos Resultados das avaliagies Os resultados das avaliagtes © 0 respectivo guito de correcgio devem ser divulgados no prazo méximo de dez (10) dias titeis aps a sua realizagio. 2. A acta e a panta sio os Unicos documentos fidedignos para efeitos de Registo Académico. © arquivo dos resultados das avaliagdes € feito no formato electrénico no SIGEUP e no formato fisico, assinido, nas direogdes dos cursos e-nas Secretarias das Faculdades, nos Centros de Recurso ¢ na Direc¢do ¢ Departamentos de Registo Académico, a partir do preenchimento de um mapa global de avaliago de cada turma, a ser preenchido pelo Director do Curso ¢ homologado pelo Director da Faculdade/Escola ou Delegagiio. 4, 28 ‘Os enunciados dos testes, exumies © os respectivos guides de comecgtio deverio ser arquivados em formato electrénico, PDF, pelos Directores de Cursos, no Departamento, por um perfodo néio inferior a cinco anos. Artigo 46 Conclusio do Curso Considera-se aprovado no ciirso de licenciatura 0 estudante com classificagbes positivas em todas as disciplinas/médulos ou actividades curriculares e no Exame de Conclustio da Licenciatura ou na Monografia. : A classificasto do fim do Curso de Licenciatura obtém-se a partir da média da avaliago em todas as disciplinas/médulos ou actividades curriculares e de Estigio, Exame da Conclusao da Licenciatura ou Monografia, Para efeitos do niimero anterior, ¢ atribuido um peso de 75% & média de todas as disciplinas/médulos ou actividades curriculares e de 25% ao Exame de Conclusio da Licenciatura ou Monografia. Para o caso do curso de medicina, a média final do curso obtém-se a partir da seguinte formula: 20% do 1° ciclo + 30%.do 2° ciclo + 50% do 3° ciclo : 3 = Média Final do Curso, em que 1° e 2° ciclos, 50%, e 3° ciclo que corresponde as estigio final integrado, 50%. A formula referida no nimero anterior é vélida para todos os cursos que se organizam por ciclos. Considera-se aprovado nos Cursos de Pés-graduagao o estudante com classificagées positives em todas as disciplinas/médulos ¢ na dissertagdo de mestrado ou tese de doutoramento, ou noutra forma de culminagio estabelecida no Plano de Estudos do Curso. A classificagio do fim do Curso de Pés-graduagdo obtém-se a partir da média da avaliago em todas as disciplinas/médulos ¢ da nota da dissertago de méstrado, tese de doutoramento ou doutra forma de culminaggo, Para efeitos do niimero anterior, é attibuido um peso de 40% A média de todas as disciplinas/médulos ¢ de 60% a dissertagdo de Mestrado, tese de doutoramento ou outra forma de culminagio. Os cursos que nfo tém 0 mimero de eréditos minimos definidos para cada ciclo de formago superior, como nos casos de cursos de curta dragao, na graduago e pés-graduagfo, niio dito 29 direito ao certificado de nivel wadémico, mas sim a um diploma de participagio, coni indicago do mimero de eréditos equivalentes. CAPITULO VI Responsabilidade Disciplinar Artigo.47 Fraude Académica Para efeitos do’ presente Regulamento, comete fraude académica o estudante que, de uma ou outra maneira use ou tente usar formas ilicitas para a realizagtio de avaliagdes ou trabalhos de culminagtio, como por exemplo: a) Durante as provas de avaliagio ou exame for encontrado na posse de informagdes escritas ou sonoras nao autorizadas; b) Durante as provas de avaliago ou exame se encontre a copiat ou a trocar indevidamente informagdes com colegas; ©) Durante as provas de avaliagiio ou exame seja substituido por uma outra pessoa: 4) Nao tendo direito de realizar determinada prova ou exame, apresenta-se na sala; ©) Faca a transcric&o literal e/ou parcial de Relatérios de Priticas Pedagégicas ou Técnico Profissionais, Relatérios Finais de Estégio, Monografias e outros trabalhos dogénero; 1) Participa activamente na preparagdo ou realizagdio de uma fraude; 2) Outras formas. Artigo 48 Fraude Administrativa Pare efeitos do presente regulamento, comete fraude administrativa, 0 estidante que, de uma ou de outra forma, utilize ou tente utilizar meios ilicitos de pagamento, matriculas ou inscrigdes, como, por exemplo: a) Falsifique ou utilize documentos para comprovar qualquer tipo de pagamento a favor da UP; b) Falsifique ou utilize documentos falsos para efeitos de matricula ou insorigGes. 30 Artigo 49 Penalizagies 1. A fiaude on tentativa de ftaude académica ou administrativa resulta em penalizagio, 2. A fraude cometida durante a realizagtio de uma prova de avaliagdo ou exame leva & anulagao imediata da mesma: 3. De acordo com a gravidade de fraude, so aplicadas as seguintes sangoes: a) Repreensto oral na presenga da turma; b) Repreensio registada e afixagdo priblica da mesma; ©) Reprovastio na disciplina/médulo ou ectividade curricular em causa: & Perda dos direitos eregalias elacionadas com bolsa de estudos, isenglo ou redugdio de propinas, por um periodo a fixar; 6) Interdicao de inscrigto no semestre subsequente ao acto; 1 Interdito de admissHo, matrcula ou reingreso durante o period minimo de um ano; ®) Multa; hy Suspensto; 1) Perda de direito & obtengdio de certificado; D Expulsto. 4 A aplicardo das sangtes previstas nis alfneas a) ¢ ¢) é imediata. 5. A eplcasto das sangbes previstas nas alines b),d) ¢e) competem a0 Director da Delegagao on Director de Faculdade/ Escola, sob proposta do Chefe de Departamento ou Dizector de Curso, & A aplcagdo das sanpGes previstas nas alineas {), g), b) i)'e j) competem ao Reiter, sob roposta da Direcstio da Delegaedo ou Direogdo de Paculdade/Escola. 7 AS sanges das alineas d), ¢), {), g),b), i) ¢ j) sto acompanhadas pela instauragdo de um processo diseiplinar. 5 Detecads a fraude, o docentesupervisor eomunica, por esrito, a Direesto da Delegagdo ou a Direogtio da Faculdade/Escole as condigses em que a mesma ocorren. % © estudante envolvido poderé recorrer da sangéo aplicada em requerimento ditgido a Direopto da Faculdade/Escols, da Delegasto ou ao Reitor, conforme o cas0, até sete (1) dias ‘iteis apés a sua publicagao. 31 #0. Para casos de fraude administrativa devem-se aplicar as penalizagdes previstas no Estatuto Geral dos Funcionérios e Agentes do Estado, Artigo 50 Determinagio da Sango Disciplinar 1A sanelo disciplinar € deterininada em fungao da culpa do estudante © das exigéncias de prevengo, tendo em conta nomeadamente: 2) O niimero de infracgées cometidas; b) O modo de execusdo e as consequéncias de cada inftacgao; © © grau de participagio do estudante em cada infracgdio; 4) A intensidade do dolo; ©) Asmotivasdes e finalidades do estudante; 1) A conduta anterior e posterior a pritica da infracgo, 2. Na decisdo de aplicago de uma sango disciplinar devem ser expressamente referidos os fundamentos da determinagio da mesma. 3. A sangto prevista na alinea j), do n° 3, do artigo 49, do presente Regulamento, € aplicada apenas quando as outras sangdes se revelarem insuficientes ou inadequadas ao caso especifico, devendo a decistio de aplicago daquela conter expressamente os motivos da nllo aplicagtio das outras sangSes disciplinares. 4 A perda temporiria da qualidade de estudante no impede @ punigdo por infracgses anteriormente cometidas, executando-se a sangiio quando 0 estudante recuperar essa qualidade. Artigo 51 Instrugio do Proceso ¢ Defesa do Estudante 1.0 estudante presume-se inocente até a aplicagdo da sango disciplinar ou A apreciago do recurso dela interposto. 2. 0 estudante néo pode ser responsabilizado disciplinarmente mais do que uma vez pela prética da mesma infracgaio. 3.0 estudante € notificado pessoalmente ou, néo sendo esta forma de notificagao possivel, mediante um edital a ser afixado num lugar piblico.da Universidade. 4. A instrugao do processo disciplinar obedece as seguintes fases: 32 8) Promogio do processo disciplinar e da nomeago do instrutor; }) Imputagdo da pratica da respectiva infec disciplinar, ou seja, notificagéo da nota de culpa; ©) Apresentagdo da defesa pelo estudante no prazo méximo de cinco (05) dias, prorogaveis a requerimento do estudante por mais cinco (0S) dias; @) Elaboragao do relatério final; ©) Aplicago da sangao disciplinar ou arquivamento do processo pelo érgto competente 20 prazo méximo de trinta (30) dias, Artigo 52 Reeurso 1. Da aplicagao das sangées disciplinares hé lugar'a recurso a ser interposto no prazo méximo de ez (10) dias ites, 2. Daapreciagdo do recurso nao pode resultar a agravacdo da responsabilidade do estudante, Artigo 53 ; Prescrigao do Procedimento Disciplinar e da Sanco 1. 0 procedimento diseiplinar extingue-

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