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INICIACAO A SINTAXE DO PORTUGUES José Carlos de Azeredo opaiozy “Df oltava edigio )d OC SXVINIS ¥ OVOVIOINI iii ie in Unt AM Iricing @ crtaee co ponuguts 1 ‘professor Jot Carlo de Azeredo seni twos a Tngua portuguesa, sbretado 0 lrexte vt, ‘Ande fer um wena etco do modelo ‘Ho, tenocerteza para um melhor desempe ‘i do professrdeporsigus ra ala dela Focal, partir do consi com or lens quesusiva ei dase trabalho, quese mat eaprencupuco de natreza dita qe pe psa obi inreste do air nao € 0 de peter um ade orice de alice. de forsee acs professors eto ent 21 uma ocrago cotent ese Bur 0 te fo-coma lingua pores Ihasdessrrnturea que os los perso squire gost peo eau dasinine visto gue tug e que no mpd classes ati aio iis para andi da ing Devers ear que oprofetor ene Caos uremes fazer itp rari tndcona ‘Sprovetando aig das valor grunios, Ente as conte deste sc tanto nos ‘alemr de ies de Bay como Lora, de Halliay com de Mathes, de Eunice Po ter como de Miran Lerle, de Mira Mateus ¢ tuts somo de Weinrich, nf nfonnages, Pisa, ies afaas com mons ajev (be ornoer umaabardagun da esto ‘honamen ding ie pons sri a0 fessor de portugits a tera de desmontar Sse, defn anges emicareiastes so ‘runs som su pra emancio, com ‘evniedsalciose com o content, desee INICIACAO A SINTAXE DO PORTUGUES LETRAS cole dina por Marlon Cast Coveela (UPA Inigo a Comes ncaa se bo ores Thiciagio & Semintca José Carlos de Azeredo Iniciagao a Sintaxe do Portugués ciate \ NNN 200008 1212 INULIN \ Jorge Zahar Biitor Rio de Janeiro ee at eamccon ‘A reprinted psi C8 oom Sumario O objeto dasinane 9 1A Dupla Antcuagso da Linguagem 10 2. As Unidades do Plano do Conteudo: GGramacse xico 11 3. Lésieo ¢ Gramties: Ua reisto 13 4. Simaxee Pragmatics 13 ois dedos dehistria 15, 1A "Gramucs Taicional” 16 {pe i wt oe indo rmainane 2. Da Abordagem Estratural§Sintaxe Gerativa 22 ‘A interagao ver ” Categorias da descrigdogramatical 30 TeFraseeOragto. 30 2A leraquia Gramatcal_31 5. As Clases de Patavras—3$ 4. AS Class de Siningmas #3 5A Transporigto 43, 6A Orato 45 7 Predicadores 6 BOs Procesos Sintticos 48 Ashanti, 8) Storage ore, 6 Fangs 1 0 objeto da ‘As pessoas falam geralmente sua ingua nav nas situagdes ova ‘has, com a mesma naturalidade com que respiram, véem, adam: {assim como mio esto ieressadas em saber como sv comp funciona ‘maqucls arefas, também aa costumam se deter no caare dos mei, ‘mentos que executam para produsie os sons das palaveas, nem ta. Pouco na observaga0 de que acontee com as pales quan clas So ‘ombinam nos enuniados- inguagem,porén, € muito mals do que ardcular sons © combinar palavras: sem deter uma esturaextoor Ginariamentecomplexa que envolve sone, paves frases Seu uso has ‘lias siuagbesreflete condiionatentos picologicos,socies Cultura: Porous lad, o ato de dizerfserever se da em um conento 4ve inclu ouvimeyletor,assunto, tempo, expago, Quem dieescreve Rormalmeateo fz buscando a comunicag3o« 6 excepeonal ov mal dosamenteeviando-a, O ouvintelleiter€, por conseguitte (ag dec, $v0 para o carder do discurso quanto quem a prodvs. Nem tudo 0 gue ( enunciad dein ou faz entender se acha exit mle: parte de sou Sendo jest no conheeimento do interlocutor (informagao pie: ‘w/implizada) ov constitu um dade peévio qualquer no comhecimento 4 loeutor (informagdo pressupass),Parateaseando (Revss, 1983), bode-se dizer que locutor nos", como ete a0 Fa hn 6 ‘seul outs expeiénlasdscusivas, como suscls semis ‘Comparads ts formas de comunieaga snl, por exemplo, 3s Ainguas se revelam extaordinariameate rea em recitos. Seria pos vel enumerse at mensagens que um clo, um passa, uma abelha S10 apazes de emit; mas € imposivel fazer a mesmo comm os recursos de fxpressio verbal do homem A memérishuinans pode arquvar oma feria quantidade de frases diferentes, mesmo sem fer em vista seme. Thangasestruturaisente elas, assim como te decoram ay letras das Imisicas. Mas as frases de uma lingua, aguelas que uma pessoa estd pa prods entender em sua lira, no so catlogieis, pads ‘Sorntntas ano em ndmero como, ericaretz, em extnsio. Asp {am ou se mociar po ana fla espontiea, pos textos de td pects que chepucn a fire regio excnraics "cada tstante pode estar eonunelando una frase nova. Af va ingot pode grt que are que nia ext pardgrato ea que ‘Slow excrevendo agora no so nefits. Ey ao a5 inka menor fs, muito menor @lttorc,apesae disso, ado houve qualquer diel ‘dade para produrt-taseentont-as, NOx no apreendsmos sigtit- ‘ado de cada uma das (rases possiveis como se hada ivessem em Como unas com as outs Toss ds, acetas come estruuras dit gus pelos usuirios, se clam grasa um sistema de unidades ~ sons, ava, ffs, enone ears ue as combina. Pali untane~nutnadefnigio pov agra, visto que ambicisa ~ ¢ puede sin gi te aro ret rs ia {6 porugues, por exemplo, compen ay repras que fant tomam postvelsenunados tunis como Hn € domingo ou “Que dit € Ho". Ui exctnuicos, como Napolet tenia gue a args desovasem 90 Sa imponenteehapéu, quanto impedem sequénets como “Que dia Serem hoje?" ou "Seu imporente emia 38 que chapéu desovassem Napotesotartrugas 90 1, ADUPLA ARTICULAGAO DA LINGUAGEM. ‘Quem pretendesseseparar a8 unidas consitutivas de ‘ns che gave thos tarde’, na realidade ral da lingua, tera visas escolhaspalyeas {ngs chepivamos ards), morfomas (nbs cheg.a:va-mosetarde), Silabas (/nos-e-ga-va-mus tar-al/), ov fonemas Unafaelg/vva/m/siatidh). Dsate as unidades agora conhecidss a eientemente sem maior igor ~as slabas eos fonemas sho varios ‘significado, ea domats providas de sigiicad, Distnguir nidades significative unidadesna0-sgnificativas Implice econhecer doi planos de xrtaragao ingolstca que coens tem naturalmente em todo enunciago.O lings ances Andre Mar {inet ehamou dopla arciculapdo : esta propriedade ba linguagem humana (Marriner, 1968) Eses das plana, 0 Jo codteddo 0 da ex Prova, sto sluri e ntrdependentes no gue iz vespeto 3 sua flidade no dscurso, embora cada gual tena uma organiza interna propria, Com efit, incompatibiidade em portugues care um (e ‘mf mpeind una sequtnci a exemplo de u(t. urspo),€ um obj sence ” {ao meramentefonoldgco, inexpicdvel em terms fsioligicos (em ‘ingles exist stump, camo, sine. satainio) oa rama. Poe foro lod, a estranhera des Jogos sto ards’ devida variable fave do advesbio utd’, eno tades ) fata gratia! -e mo aa ‘snormalidade’ lonologica, wma ver que aguele mesmo segmento sonoro acer quand ede" ubstantvo (fat tardes de dong) Marine chamou de primeirartculgo a0 plano de conteado (lexico-gramatiea ue inclu proposigdes, palavrasy aes, asus, € {be segunda articular a0 plano da expresso cujatunidaces ace tes, slaas, fonemas so desprovidas ds Sch 2. ASUNIDADES Do PLANO D0 CONTEUDO:GRAMATICA E LEXICO ‘ oposigao waicionl enue gramstiea eno fundamen na exis tinea de dua especies de undades ma primeira arculay0~ ou plano ‘do conteado que passumes 3 examina ‘ras abun aver cause eatanhcra& um oxrio do poragus 1h ncrceravamse ox prisoneros em bolarhat ‘frase 2, no ena, he patecerd noel 2."Encarceravam te os pisonetos em eavernat ‘A sequéneia 3 abaixo,indiseuivelmeate inactive, deve, ‘orém est propriedade a fatores dstinios dos gue causa estes mesa de 1 ‘= Os enearceravam prisioncicos se caverns em Parece,eatetanioy no haves vida de que, tendo de decidir nue Ie 3 sl das duas € mats aeetivel, Qual (alate de por ‘guts apontra 1, Agora vejames 4 4 "Enalauzavam-se os vancloneios em cigars Esua Ise ¢ovidentomenteexguisita, Mas ser a rsbo de ua squisitize a mesma de 1 ou do 3? Certamente gue ndo. Ett 0 pro blema €»impropnedace ‘logic’ de bolactas em 3, € orem das un ages. Em que srs? Seja qual fora rato, pode-se gars gue tem algo que a deautica com 1'e 2, mas falta 5. Se,consierando 3 {'uvésseinos que aponiar a seqdéncia dott de um ary sterno| ‘eltvel do hestarames em clegor 4 ‘Como em 2, podemos desinembrar 4 em sujcito (9s vancion ts), aeteo do predicad (eglasfavam) e ajunto adverbial (em chil- {artis Englautavam éseguramente um verbo (englauls) possvs: trente derivado de um some (glo, gaufaou saute) pele rocesso 4 parassioese. Vancioetros, queso acha no plural, possivelmen ” cago snot ports deriva de um substantivo (wang). exo radical se modifica de um fmodo regular em poruguts ef cangdoarcionio,ragdo/acional Cutgdoesibicromsa)Podsmos, anda, amir uma variant com ems 50s vancioneios cram englauis em chiara cxatamente como em "Os prsioneitos cram encaterados em cavermas So, dc auto modest formas novasfossm as que 24 vem em omum fo avanrse-os-evos-emes),vejamos qual podera se ea tad: 1 — atearcettarne hus pisonaume! a caverat {erating fo castigo, Rao hum arano, wma estar eco ahecivel que permit aacionar os elementos da sone ent st OU om curs winds capaes de ooupar a mess poses "Todos esses ftos ostram que ama lingua como o portugués reine das copies de unidades minimes no plano do coneudo: wig {ea rnovdvetsinventvelsagualgucr momento, cjo substitu no Sree mo aan Gast ennai aantem act {Encia daqucte sano. As peimerasunidades, dias semantemas ou trovfemas Teecas perience au conunto aber (Ini) e consti> them ase dos subuantwos verbose adjees:o lima, sis mor ferns ramatics gertencem um ea ceado rami) ¢ xprmen cers relages ene anidaesfexicais mo inerir 6 fase {Chino nem 6) aconan ciao de udadeslexialsapartr de Sas (eome o evo prisioneiroem tase de piso) expessam ds Ulngbes obrigaéras que caracefiam 05 membros de cera castes (Comoe m de enarccrvam, ope praficamentc esta forma a0 singular Sncarceraa) ee ‘Os pops dasempenhao pelos mrfemas gramaticasvaiam de fogu pra nga A iferengs ete cles eo Texcas nao depends 4 raat dp conteddo que exprinem, mas dascondiges esuturais em {fac ssencontram. Anglo ‘humana, salvo em opesigbes pronominals {e ups que quem, aloralguem, faz pate do conteido Texel dos Somes em portaues,uma ver que em voedbuos como homer, mt- her, mena, principe, alfaatenenhume indice Cormal regular 03 hguadra na categoria “homano", ao contro da categoria “ingular ‘chaos pls astnca regular es idiot foal da nogd0 pl ‘ar thomemmomens, meninfmeninos, lfalaealfaat) 2 net aa eras 2 3 LEXICO E GRAMATICA: UMA REVISAO. ssc modo de oporIéxico © gramatiea tem, contudo, 0 inconveniente de nao recomhetr 0 earter leis! dos argon. preposgoes, prono tes comungoes, quo, segundo a eadgin so desprontis de mo. ‘ema lenical Esai nidade, pom, prtecem a0 Tesco tanto quanto cn verbos, sostantvose adjetvor. sven lstadss no diosa, ‘odastem um sigmicado que compete ao detondrio inormar, eada Uma precisa scr aprendiga como wa unidade fexical independent NNio ha cgra paras apcendieagem do significa de ese asim, 0, fund, desde, a, como no ha Tegra para aprendizagem Jo que Sluuicam fosteno, adrede alin, prtibar No entano. sabido ie desde’ ¢ uma preposgio,e:s prover Sa posi na rae: bio dque'o" € um artigo, pode-se prever sua varagao para concordar cm {Enero ¢ nbmero com osubtaniv,sabido gue “prebar & verbo odors grant quc, dado 0 comenioapropsado,teremos prelita os ret, preset roar lao, embor a mesma distingSo gramaticl posh chegon chopuee vous fo cnhorimento de chao condos pula. smonie na prmeita ena sgundasiculagto a forma cgay ms ® conhecimenta de ou no cond regulamens ao de fu. motivo por {ue esas das formas fonolégeas tem de ser apenas independent “Temos nest dtm fato uma guesta erica delicada. Chezoe eget sho eases conreta de a dlrenga gramatea: lesa iene, estamos dine deuia mesons snide, verbo heya. No Cas dis ormas vou emos, por sur no, i pofund diernga fenolgiea que, panei va desttoria sce ma mean tniade este: porem ¢ eviente qu os alanes do porgots estan 49108 labora proporgao segundo a ql vou es para fa assim timo chego ess para chepuch, to, valhowme de fa para abuir 4 tum sujlto eu ota de irstuado no passido,exatamente como me watho e chegut par aibuir a um sujet cu oa de ehegarsitaado| to pasado. Fure vou deren, portant fonoldgzae gramatialmen- {eas no quanto mexico one Fepeesentam @ esto lexema it 4.SINFAXEE PRAGMATICA ‘No jitem | detinimos sintaxe coma pedo sistema da nga que per- mite cra eiterprotar Frases, mas chamamos provistra esta defn 80, De fa, smiane nfo expica no na erigto cinerea das Fraex. Afinal, que ehances emo ecneiado excenrico exempted cmv (vapoleb temia que a ataregas sovarsom no su imponcnte hopéu) de vir scr peosurido em tos contexton Gscursvox? Agu lca sendo cid, cpg coma mide de cma ‘lo. Seu lugar spropriado sei, nls, uma Hngeatia So famono ene fat, mas nao hd indicadoreshitrcos de que tao posta se verdade Taivez sd um tento comico em que o absurdo tem sempre lugar saranido 0 aclhesse sem prabiomas. Por out lao, ceriosenun- Etadossignificam muito maiso ue mpiteam do gue oe ‘vem’ = ois justamente com esta itengo sho produzidos- como quando Sundin ao faa 9 a reer "fame" Posemos zr, prtani, ques depeto desi prfeigo sin «a, oenunciado sabre Napoleo srt pragmaticamentesnmalo nos ontestos em que feu chuciadortiveste compromisto com a verdade htc, Asm am. a adauaa trtpso do oatindo 0 Fumo Tar mala saide”dspende dele estar sendo proferida no con. texto de-um artigo clenifico ov de uma converns informal dans do {esto de uma pessoa que puna o cigaro da catia E neste segundo Sao que, provavelmenty aqucteenunciadosignlic, em pre Inga" fume" sentido gue cle aig progmaicamente 0 en fino de sua contextualizago eae Seu apecos exces Ul Dois Dedos de Historia Anise gramaial se desenyotvew no Ocidene deve a amiga slissica prea ate 05 ins do Sculp aseado em fangan rca de ‘ocdbuo. As reflexges dos cstudionosgegoscultinarat a Ora dos {bug dos voesbukox sn na menos que oo clases now. veo, Drone artigo. partciio, aderbio preposigao e conjure Desenualvensse nese periodo a morofops, seme corm de ‘estado da estrutata formagio & classliayau das paaveass © ‘stu das eagoessntagmatens cure ax palatas = funtacnu da State = emora na estvesse de odo ausente dan preocujagoes dos egos, s0 se destacar,comtudo, na Kade Media, cons tamatea ESptculatva dos ares nous, Enid, em semi esti, com o conjunta ds ais ss ima, vocdbulos, sinmas, orgies =a pramaica compen a ‘tonne, portant das partes, og mslor, dvs nves carats {da morflosia cue maior ania € 0 vocabulo, lu shan. co limite miximo & a orago. Em qualgusr dessesnivets o voc ¢ onto de referéaca invitivel ele aeabam as vlagdos mow olocicas, ele comesam atlas sinc. (© prestigio Jo vocabulo engianto nid funamsnil da ea induc ico, pore, sermon aalad como alent da nststce ¢siruural. Com elo, 0 vocab deve ese reg dso ade ‘mitagao na ote de inda 2 andisegramatcal ediional finpua fserta. No séeulo XX, 0 elevo dado modaidae oral das Inguane 9 irc a thy is aa pra a as aria a0 more, . ae 1.A“GRAMATICA TRADICIONAL® 4) As rates flosfieas Acoxpressto gramdtica tradicional recobre vm conju de esforgos fue, tendo inicio ns reflexdes Glosiicas dos gregos amigos, dest fansea (a) explicar a natueza de linguagem,(b) deserever a esta {ure Funcionamento das lingua, e () regulamentar seu vs0 Con ounte pares suet logicos quer iterstios de expresso. A interpa ‘lo dssaeproponas ko ngediugus, snd on ttereses da epoca, {algoerdlas wesse prima sobe as uses duns. ' filosotia anstotlica ensinoa a distinguirconcefos (como st tes’, “ates, qualidade’, quandade'), jeer (roc redeativa ‘de dois concise racocino fassoiaglo de jlzos soba forma de pe ‘misuse conclsao). “Tomeatos par explo concitos ‘ps0, "vas (ao) ¢ odo" (quanta), Assucrandoros, formulae um juzo (Toa pi ‘Seva Rei fran pale ro pon de pr Todo passa vos (premissa maior) ‘os pardal um asst (premises mene) ‘ogo, 0 paral vos oaclusio} Es um exemplo do que se chama tadicionalmentesitopismo, process pslo qual homem ocdentl se habvtou a relacionados conbectose dessa rela extra conclates gies © cosets. ‘A ovigem dos estudesgramaticals no Ocidene se confunde com ssa refledes A teoriaarsotlica dor conceitos~ou calegoras — fe tornaria o fundamento ds distingSo entre as classes de palaveas (Substinca/sebstantive,aatvverbo, relagaofconjungi), ex esrura tho Juvzo como associagu predicatva de dois concsto(propoig20} Serviria de hase dingo do obe0 a sine. 'Aassuctagdo de dois conceitos 36 constitai uma proposi¢30, porém, quando ene eles se exabelece oma rela la ue um afta ‘bu nega algo 8 respeito do outa, Assim, os conceitos asa" anlgo™ podem se asociar de dors mvox "casa ga, oa casa € ania". SO ‘ho segundo foam uns propesiao: no primero, antiga Jeno uma ‘ualidade de ‘casa’ mash afiema nem noga asta exseacs “Associndos ma propos. o temo Sobre 0 qual se eclara algo & seu suetae 1 declacagao mesma a predcado. Em gia, a8 propo "gees sto sempre enunciados declaratioy; por isso, perguntas © ‘rdens no sao proposes, Derivada que fo, porem, da alse Log ‘ca. anlie gramatical pasou a chan sweite predicado ds partes fundamentis de qualquer consirugdo cenrida no verb, fosse ov 840 roposgao, ea dar Thes as mesmasdeinigds que reeebiam dos Lt fost sujeizo ser sobreo qual se fay uma delarag8o; prodicado — Indo aquto que se decara do yeti. 9), gramitia como dsciptina do emendimenta fa expressdo eunidos desde o séulo I. em Alexandria, principal cena cus rade eno, muitos intelectuns Se devotaram so abalko de peservat ‘Stornar conhecidos os monumentosIitsiros da cpors helena {specialmente os poemas homericor_O empenho em deserever a ln bus desses textos pra torn-ls intligivels cond pouco a pouco 9 ‘laboragio da primeira sramtia ca ing goog a feahae gamma 4, de Dionisio Teaco. "Eva para feciitara letra dos metros pos ia gegos que os gramauicospuicavam comentinosctatados de ge Inia, que eumpetam dua aefa-etabelecer e explicar ings des Ss autores (pesquisa) eprdcpe da corrupyso ess gua “pure “cor ‘et (docereia) que 4 Kngea quoudianamente falda nos cents do helenismo era considerads cortompids , sorvindo a nterpretagio & crtica,realiza'se 0 estado metodieo ds elementos da lingua com: poe-seo que tradicionalmente seria qualificado proprigments como [ramitica" (Neves. 1987, pp. 1045). ‘Algunsséculos anter Plato divdia a unidade do discurso, gue le inura no esforga de apreender os mecanismos de exprestdo d0 Jensamento, em dots componente: Groma (nome) e rem (verbo) ‘Arisoeles thes atescenura os syndesmo (urigades paraticais) © 08 ‘susicasehogaram a separa a formas varivets gronomes artigo) {as lnvarivis(conectivos- advérbios).DionsinTracio yrocede Sintse, esbelecendo as oto eategorias que, em exsenein, conte SS clases de patavras das noses gramicas, ‘Nascida com dupa inaidade, ilolOgcae pedagézica, a disc plina gramaticel dos gregos mantera esse caraer ents os roman0s, Seus dvalgadoes, assim como na Made Média. O Iam, lingua em que foram codifcadas as grandes obras esevlas da Europa medieval ie 0 sul XII, ea extadado as gramaticas de Donat ede Priscano. O mpl imeresse por seu estado ~ que incluta a ars rete foguend ate fe falar conretamente) ea enarratiopoetarum (explicago dos tex108 osuicos)~ fez da gramatiea uma das és diseyplnas do tivium dat Instituigdes academicas medievas, 0 lado da dialéia eda retrica Nas palavias de um abade da cpoca a ramdtica "prepara mente prs entender tudo que posca ser ensinado por meio das pala a rig stn por Foi por volta do século XIII que os eruditos medicvais, sob & sntlugncadoswabalhos de Arius eons Gs0fs gros nova veoh suesnfvetsetomacam o deta sobre a elago ene a eg ume a sarutura Jo pensamemo, mpeimindo ® gramatca um carter Bom 2 oundica pasra a ser especies €, eiorada segundo 2 rere pce da lingua como “espelhe (a, speculom) da orzanizayo 80 concrete Geaundo esta visio, a dserengas ene as ings ci caceian#acientas wadamentalmene, dss 3 igus consist Faeatin sistema feo © comm d:cateporasTngisticas que sera a do ponsamento, Eoborsreeiadas e até ridicularizadss 0 eekeCiemun as ieias dos gramdtieos modistas excrceram Lag aerisscls aa ponsamentogramatial do Ocidente, sje eorizai20 sree, ung ensino da lingua As gramiasfloxcas 08 r3t0 ara Glos RVILe XVI ea nodosa gramdtia gerativa 8 2s Aobramentos da gramitia especiuativa 6) 0 Renascimento: 0 desafo das linguas verndculas ois fatosiguatmentesgoificatios ocupam o panorama dow estos Pei Ber Renanciment a sargimento das gramatcas das Wings aemiculas Gato €"vulgares) €ateorzayao ramatical de wsDifaG80 Igcoiosifica A Gramaica deta lengua casein, de Antonio 6° NRepardta de 1292 primeira anotagso" sobre a lingua portzvess, amiice ds linguagem portapuesa, de Fernio de Olivera, publi- sett sso, ea segunda pramtica, de Jo de Baros, aparece e¥ {Sado feito do "inovimenta © tmposgio do wso do vemsculo, e oneorréncia com ain, nox eis Medno, elena & administra SoeSMuracu. 1978 p15)-O latin continava a ser amplamente ens Tad eos texton da ierauraclisica no s6 comentads, mas ands ra sis as Iiguas wetndeuan Ar descegoes do aim coaiuava RRR eo modelo para andi das Vinguas verndculs, mas as dite: 2c eratras enue aquele € ets impusham oo pramaticoa busca te saluges onginais 1S tepnita da Epoca, se par um lado favorecia un fervoros prego pela cultura clsica esas ova de expresso, por oul area sologia da auo-afirmasao nacional, que, no abalho dos {Tramalicos, se wauia no emperho em valor as linguss veri blas tym etriuras io capaes quart oli cisico de exprimi¢ 05 con feados da consciéncia da emoySo,"E eno. que ectode a “questo UEoitmguts resultado de na iacercza sobre a norma ingastica © dx ‘arenca de pares herr que garanissom 0 scu prestgi."(BUES 1973. p.3) tm Fortua, obagramatical do elo XVI vee duifomi- cgi dtu nga can Ia at ds Ini sinc comma epesentagio rites dx wocuon, Ao pretender foray, pra Magan vulgare una epuade nica {Es lingue stupor os Graco secalo VE ean po, coms tncondgo mesa mda et goo pants iekrmat te 1Sona a "eS ease se onc agin a a Iodrnas em prreo som ox povon da Anges © Povo lino, conic ngisca val pe par com consi ‘Etna cna om onesie coin ar enor pla rine ves coiderada soma espa cal dads Naguo! (muasen, 1999, p 28) ig ca 4,0 neo-racionatiomo © Remscimento saat ao longo do séalo XVI se isi, olor du recs de ume gram rt ‘eda ancgonicas: uma gue procuravadescever as Inga vere int nos molds da grumaica ange cua qu, rompendecom ena ttadigao,retoma, todavia,» coneepgan dos gramaticos modi, ipoinin em fundanentsflosinen, : Unban een uf rami cape Frain Sache ome a deus da intligtncia eda late raion, lo que Sanches jticou no pimeio eat anime Srp rinci o pont Maer pees Doe ew ex ila na Abie Sgunde cone a pops ingots Bimee 8 9) = ae ‘No segundo caput, explicando seu método de ands, informa Septeplo tema «polo so, igo * ‘im enum pati, cele no joveeqhe i pormeoda aca ¢ Steere le tu cng een nn, anode pout ssa visio do fo lngsicoimplicav tomo como arto mals pefeito quanto mais reratasse uma presuidaordem e estrus do Faclocinio Logica. Por iso, as construgdes qe tfrangan ese palo ideal eam conideradas“apomalias” que o livre quare da Minerva, © mais extenso, se chamam "figuras mcluem a clips, opleonasmo,& Silepse eo hperata ‘© lati, emboraeesstindo, cedia cada ve2 mais terreno as i suas verndculs, ato gue, entrelano, eve seu preg: ficou no espa fe matogeacrstoreso semumeno de um core das aize, Ox grand os ao uinkam um passado teraro pra apresentar como modelo Je xpresao, ea questo da gua se toro ura obsess. ‘A Origem da lingua portuguesa de Duarte Nunes de Leo, su ida om 166, seria a expressio portuguesa dessa preoeupag3o cm ‘dnticr a8 ries do novo tempo ede sua express hingbistca ‘Como of alexsndrinos, Duaele Nunes aeveditas que 0 iempo destigarava e corrompia as palaveas. Exemplifiquemes com uma ‘apida passigem: inure lat ho que stoma onda (Lena, p50 Esse semimeato de costo modo impregnariao spine raciona lista dos séeulos XVII © RVI, Tendo optago pela expresso Fas 1 {gst verniculs, of filsolos e escetres preisavam Seda a ceena de {ve nada than perdido e que as inguas nacional eam até melhores ‘db olatim pur sexpresto das ideas e dos semtimentos A obsestio ua forma sua estrutura, suas eategoras, as quais ndo se pode chexar ‘eefopsiaesbeleimento dus undades no terior de ca sistem | ‘Su elagoesopostiva ene exsasunidades. A universal das cle foray ingstcas~ como 0 conjuno wadicional de classes de palaas| ~ comegou a sr posta om questo. As lingua exstom rior ‘pene como expesao ora saben sera open, perme de Shi utc fla Noo hi agus primes ou ‘evita O8 ‘ies convencionas de expres vert, prestigonos ou ao utlica dos porcomunias spas on revit ag iemamente sur do dads dramatic no seni de sikona dregs Pox 0 te dom cn oa custo do nguagem 0 epnemolgicoc 0 totic. trot Spisomoligzon, deve resaaro costo de ett cm ese Piclagossc gue obigaovvesigadora prcarr no obey Sa anne Sodom extra eas wniad 3 ercag Jl ov sy so ‘jramdica’-Com o cxruralamo, grumscicaeeueuurastorarum Csiuuratime ai abandon a hipstse de have popid ‘ay ings eon afiiades como lx de ma capa ana tna pss a bngeagom, © erauralsno issu no crater aici da cxttura ligutsc, produto, segunda sews seguidory, de por cnvengo, Esse poo devia preci uma promises neers 3 in lings som aia esa, ej eta pot ser ese Ici om sen clogrias lasses de plac, posses Sram tis = pps ds lingua indscarpéis Da pono de sta mtodoogien, «enrutualisno deenveven procedimentor de snliss oro 6 pinip da comutasto fecivo ra ole na cadets da aay uoader discon em Cads nivel Anise. Cio om relatos defngoes bascadas em eva nocoa ome a de sibetantvo, gralmentedstinido smo paavea gus sims os sere em peo esata iss os apstos tnbuconais= posifiona catura-efonconals” compertmente ta estutura das uidades como moo deena. Por seeps. ima um substntivo om portaputs deine, dstebuciomslmsnt, Coma ums unidade que poe vi rece de artgo,e,fanclnaen tecomo uma uidade qe poe ser ajo ou objeto, A evident ir Sulariade dessasdaiigoe se deve a ques aids a nga mo {Emenstncia por simesmay, asm funy de os relydes Noveurctraiamo nore-amesicano fears a nae de cons Luis imei e consequent formulagio da fegras de stutra Sapmatice. Ese conecto bos na hpsese de que esta Sos euncidos poe er anata save de sa dived se trenton de pri artclagfo (er), cads um dos gums se ds ‘nals, or sa Ye, em doi consume menor. E58 pera scars snc ports ‘stende-s at limit om que noe possvel nova divisor ui ‘dads do primera arcu "Exemplificando, sem considcrar as uidades menores do que & paar 1 AsourgasavgsDp nape punguautsoageviveR uRleaTIyHRD uae oo. Por mais que ess divisto sea inuitivamenteconsinente, ea so tem valor desentivo se podermos demonstela, Essa demonstra se far procurando se ontiicar que pres de elementos podem dat Igar {hum so clemeno sem prejua da estraira. Of elementos de cada Par Shovseus constitutes mediates. Vamos apurar iso. ‘par em cater €subetulel pea ida clement ‘asi’: ‘puderum sobre viver pode arpa a “sobreviveram ‘de apna” asl sfgenss aver selvagens’ vet ouuas aves’ também pve cede gar 2'ivee'-as aes elas por fim, “sobrenveran sin pode at gar 1 sobreviveram’, Vamos wtlla ese desbstament © conceita de consitunt ode dsubuigd0 so, assim, neces riamemeinerdependentss par de elementos e unidade clementar ‘Que o substi toma mesmo dstrbuiedo. A parr dat se estabelece, thai tarde, a nogto de estruturesinagmdtiea (ing phase structure) Imcdlane indigo de qua elementos ener por forma esa rasde nivel mais ito, Dis, no, quc segment "as otras aves de Fapina" eo segmento “elas” por seen dlstribucionlment equvalen fee, pertencem & mesma elasse ou categoria: ambos so siniagmas fominais (SN. Resta assim, explicitar como se organiam interne Incmte oy sntaginas doados de duas ou mats alowras: A descr sin tikieabaseada na idontfeagio doe vétios tps de sintagmas ena for ‘mola das regras que ordenam as palavas no interior ds magmas ficou conheita como graaica siting ou de constiunts, Esse tipo de aramatica permite descrever 9 esrutura da orag8o ‘em constcuntesimediatos, saber: sntagma nominal (SN) + sin lagna verbal (SW), Cada um estes por suave, snalisvel em outros constants. O exemplo qe vimos pode ser assim diagramad ee I puderam sobreviver prep LAS 64 oe tiga preposcional, Av = artigo, pro= pronome, N= nome, prep. repouga0,vaue = Serbo aula vp = vero principal. ‘Tung inte esas unades pss a or mepretada como uma posigo estural ego mais coma um valor log semntco, Como ‘agente puto cvcansinea genlidade® Sue tempo, ¢ 0 SN que consul imedistarcnie a oragdo, nfo Inpor, tendo se € agente, pociente ov insrumento do verbo, Essa rama foam mals tarde consderaas imprépriss para desrevraestrtura sini das lagu pore no rom mor Ge sclarecer varios pects da inugao lingua os faanesnavo, somo a capacdado de pereber a sinonia de certs consugbes Be aur foenagoes estar que no via expla no nunc dex. (oe, uma gromiea de consints nao cd aia a explcar a ‘bln qac ane aes TDs ing de ssf ‘a geadn quermou a planagao 10~ Feta geada que quctmowsplanagdo va vez que as descteve independentemente uns da our, Também lame de tm enncia como 11- Eu oi volando dap «ssa gramalietampoueo tem meio de excarecer que mecaismo pe. sme asociar volando" econ que ab aT um ie feseigd esuura ‘sas quests foram Ivana no cus da dada de 1850 nos Estados Unilose averam em Neg Chomsky seb principal Format {dor Em subst so moc smagmaico de adlis, le propos um ‘ove que dstnpai dow nines de eresenago esr eau unas» destino a oon todas a nformagoss necessia 4 Interpretacao semantica dos cnunsiados ea env superficial fue coeeaonde grass sou 8 forma real dos councados. Ess dos Aikcis se etaum relacionados por am conjumo de peragdes rama schomadas leclcamante ret trnsformacionai que pam ser hejgnurtes ou foculiaivas, Osexrmplos 910, por cxcmpl, sam {tvvados de uma mesa esata profanda: a ea & topcalicagd", Tata aria. Po ot a, ise dum ona tne roptido apagao SN a yuesem Il volando serve de predic, SShucse SN sun leo que cha ms ambignnd de 1 *k granicaransformacioni ou melhor, gers, come ficou conheciga com tora, vm sscando desde 2 publica ds 99m ie Sruturs cor 19570 als frundoe apalnonado debate sine a hare co tunionamcino da ngage nor Ukiis int anos. Res {undo contbung da rama fstiiea do sculo XVM, ‘Sica getauva teva aten de masts dos nites da grematea {Tatieonal. Por ouo ado, €vedade que agama gravee) {ou concepga de entice lingustessujacene ao modelo estan falta unbem & verdade gus dk aprovetow einameno a fo fmulagio das reras de esttura stags, mo que 0 tra do Postve epcsenara ctrtura profuna her frat a “unsfor- ase pramdtica gratia, reformlando-se em resist is objesdes de seas eutcos. Hi hoje uma tenncia a abandona o proprio con feito de entrunuraprofunda.,comseqlememente, a tzia de uansfor rmasao. ML A interagao verbal ‘As elagdes humana sio normalmente iediadas por sinbols ~ ges for, cores, Figuras, palanras ~organtzados em sistemas cm gravy ‘varlvels de complenfade. A inguagem verbal éseguramenteo mals compl doles, quer por sua esutara, que plas variada funoes fue desempenna, eo Unico meio de exprssao capaz de uadurit as mensagens veiculaas por qualquer oto sistema, TFen6meno lipicamenteimeractona, 0 aio de falar‘escrever Cola! INio¢poseivl! Vat sempre vende sud” ‘Tiocho 3: “Algum tempo beste se devia abrir estas meméras pelo principio ou pelo fim, so, separa em primero lugar @ feu nascimenioou'a minhs morte. Suposto a uso valgar ‘Soja conta pelo nascimento, dos considera be: me leva fam s ado dicrnte metodo peeira€ que wn 204 Droptiamente um autor defunto, nas um defurt autor, Para quem a campa fos outro hergo: a segunds, ¢ que 6 ‘serio fcari assim mats galantee mais novo. Mise. que também contou a sua more, no pds no indi. mis abo" diferenga radial entre ese hvea eo Pestteuco, {ass 1960, p11). = capa amin pods Diremos iicialmente gue cada echo 6 produide numa sinaps0 social (I= comunicagdo telefoniea! 2= encontro casual ene dois “migos: 3 = telatoantobogrtico). Os wechos 2 envolvem expici- lamene doe participants, rlulads como A eB. Cada um & focutor (¢missor ou enurciado) de uma parte do echo, enguanoo outro € 0 receptor (on socutao). O wecho 3 €um ato desert, revel como {al plo pri enanciador ef, o escrito", "este vr"). cw receptor, boca pretsuponto, est asente da stuagdo. Os Uechos le? diferem fm pont esenca: 8 idenuide social dos paricipants. Em L eles se tram como pesseas que ava contato pela primeira vez com for Ialdade que o tipo de contatorequer. No hd o minime sina de int Imidade ou ariarigade, Em inguagem de A et mpeegnada des {ks sinas (cl "Pedcato,"Ganhou moter” -Voee sempre vende ‘side 'Notrecho 3, a questo da identidade do emissor € do seceptor & bastante complexs, ji gue se trata de uma dbea teria Basa-nos, para os propositos desta seq, identified os cm o narador perso agen letor ‘Como nese elton hla para a terferincia de umn aoe locutor a wesstua do wecho ser conrad por wm daic patcipan te: a msrradorpersonagem. Not irechos Te 2,0 encodeamento doe. ‘ho econtolado por amos o=patcipantes, gues allertam no papel |Eelocator No eth 3 haa alasdo a um ato Sscusivo de cuca pessoa “Mioisés —, mas que s0 interfere no relato segundo a vontade ¢ 0 apron eatlsicn do nstado-personagem. ‘O procesto do encadeamento de wi wceho ¢orintado basic mente por dos fates: I~ universo cultural e seta experiments {ljpartthado pelos partcipantes, © 2 ado que“ fo enaneiado" no treeho que seve de referencia para ove ainda Seva enuneiar- No ttecho 2, por exemple prgunia“Ganhou na foteia”enosse ben fn wecho em sitade do flor I crenga afeootamente woniea de gue, fo fear sabamene rica, ama pessoa Festngeo circulo de amigos 0 ‘Se subsut Torben a lina do for 1 B it “Antes fos arin 8 Convio corrente~eingacutve!~ de qu panhar um premio € me Thor do que fear doen 'Vatnos agora nos deter no echo 3a fim de desacar alguns dos procedimenios que'o encadclam segundo 0 {ator 2: (a) 9. us0 do flemonsaivo ests" com a funga0 de veeicr para cto prévia de merits (0 gue ororteno lo) (Da elipse do complerento deo smogar' que oleitor,apoiado no context, ailments interpreta como (os numeri ‘primeira “segun' que gam exes 0 "dias consderages"e 8 qu servem de enurera;(d) pos fim dlusto a Moises que ‘contouasoa morte" no Pemateuco~ ligand o Dreseoe relat oto, produido em épocs passa, As ligagdes que Scabamos de refrr em a, (be ()ceomem na mesmo consac vor tale referdaem (em contenon verbs stints: eta ae Um “Ponce desea um sero ‘Os tecos 1,224 rads sets como unidades de senda ‘ceva na sug em gue ocorfem, conser exon sto Dresses vera de passagens comonscatvamene units da ond fs atid stil dose burn, Modo t2mos 2 ntigdo do gue soja um texto, visto que toda inca socal medias pela inguagem verbal soe por me de tex tos Ui orden um eit, ums exlamagto. om anuncio. um ane ts comet, una serio uma arago do tnt Us mere, tits em fargo apenas do tant lug de sun ocorrencl, ous, iisemtaves 3 sua mercy. Sea como for acm iat ines ‘amen atinome como anda de sedor Gu his aus de ompometimenta«aderncia do texto eltvamente dos malls fates que envotvem a produ dees: As ineregaey ocupam ono was ao dessa sal: 80 pru mai voduido de ndseneare Shs textos consoraos como monsters teres, ‘0 elon oma pes groves iA” enone Exo nunca que me ach ect dupston ou fer et oma elt mca O"Al" €s ony aloquada de expresso naucl comes bet fin pra ata ocr sg ato ow eatin redundant, mas soe anicomamiativa, No so potas ps Sons que ican enbaragaas ao depararem pea pra Yer'com aes: estas acerca cletoncas “Isto urn gavyto Desve Seu font eecado aps sia [No € besarte, portant, que um txt exes bom exuturado menos euetinc ec ranches on det ane Sete Perini stunt, sdequao guano so reise do dscns. ‘Alen de ser prince stay exam seh foxmaivo' ques dst commis sais nilgies plo ceptor na esina media das itenges do seu enoniador. Pac an, texto costa se orsatear através do uma suquenialcaao send ‘is unades qe emia. Esta popdade se chala corso, ‘Mteeagcre textos monovacabulaes em sort do po sala, amas perig sé pcs tear exigecia to ep o00 pa fan tafem mo textes Perodosformadot de sueto¢predcad. par tals foanados de vatosperodes,aigos, apes. cont, oan es te, sto imteraamenteesruturados em termos de cots, € apr. Senta, como vines. graus vader de ndependncia eavamente se contexte Se an prado, Iv Categorias da descrigdo gramatical 1. FRASEE ORAGAO, Lm coneio chive em daa anse gramatical ¢v de ude, Fone. sas alles, vocals, stofes,fardgrafs, capitulos so uidades de “Aerenes panos lvls, tipos Nes paginas procedcnesabordamos a foeto de texto, defindo, nan em ermos de sua propia constitu Inrna, mas enquanto utdade de comunieaio. 0 texto, portato, tina engage pertencente ap dominio do ao verbal de comunicagto Isto do discuso, Neste Jomini, portant, siua-se a ase, que EO Na suaeatiayo mais aden 20 coms situacioal 2 fase toma aforna de ama iterjega, » ql representa glbalwenie a ‘Ntuagho a que se retere. No outm eatcmo,apresenta normalmente tina Erraara bimembre a orrao = centeadacm Um verbo com © {hol se far uma declaragto ~ pedicado ~ sobre um dado tema Saieo ‘quanto represenagdo aaltica de wm conteido, portato, a coragao acu as fungoessujetoe prediado, no pica, 0 Po Eeito veral ea cpoct ce soa oxonéncia relatvanente ao romento da Stunciag - roma como polo do univers coment ou 8m momento isignigo Tomaso como po 0 wniverso narad Ct. Vl. Tew 3) "AS intereiges, as insergdes ramen ndicativa do ipo sl da, Casa Pemnambucanas as frases impertias exclamalivas © aS \ttmogatva fo eereas achanesenecstarament uma 8s (Go em aut se emunian Orne exclamaye se expimer eae {Srenc or simples ntrjeigbes. Somente raesdectaravas podem ‘Grisumente ainsi 0 contest stuacioale, portato, nti Irene nerpetiets sem o se rapa. Ela 0 pias de qualquer {Deaen que povaeja cham fang elect! da nguage De qualuce form, declaraivas ov no ax frases qu represen tam aalitcamente um cnt fazm-n segunda os nc Sin ticos da nga, fw 0 sistema de unidades Merardtzadis pala ‘as, inagmas,oragocs~ relacionadas unas A outs ot um jum de mecanismos formas 2. AHIERARQUIA AMATICAL ‘A esirutura gramatical do ports comport viros wives. mor ‘ema 6 menor unidade dessa esiratury€ a period. a mai. Acta do nivel dos monfemasackase dos redo, acima desta do sit ‘agmas. qu se superpoe 6 das orapdesEsquemalcamente, eos E exempliicand Provision, diromos ous anise gramatical consiste em ‘denier eras uidades ea cpss que pestom Combingtas etre ‘em cia ave. Tadcionsimen, ox compendos gmat toe Feferdo aos mives da oraqao odo prado, ecbertos pea vnc, Sos nivel do mortomae do voodbulo,recobertos pla marologia Mantremos eva distin, os considesla aes desrg da frumitca do porepatt'O dic problema esti em nose colic fi un cure nivel ~o ds sitgias que medei ete br Vcd tose oedo, Com efeo, os vodbulos no se une para formar a raga do mesmo modo us os Zones se unem pura formar onal |i: vocabuts ato forma a erago sendotndretamenteEles ‘sclamem ges, os snags queso os verdad corti Sono “Vamos usar esa aim lomando para exemploeseguinte rio ea. 12~0 prisioneizo desatow o nd das cordas com os denies Proporemor saiciaimente a segmentagso desse periodo aos segues Simagmaso prsionet',"destou 0 m5 as cords "com os fontes™ Podertamos nos perguar por ques simaginas sao estas ¢ to outas sega, como: 1-0 praionewo desu end das cr {is com o dntes, 2g pisoncr',"detatou ono "as coras com ‘os detes, ou 3 prisoner e“deatouo 0 ds crdas com Os de tee que, como sewer, €comptivel com aque propane) ‘que unidades gramaticals se definem por meio de certas pocilinrdades diseibueonais, como posigso e mobildade. Por exe Blo, ¢posstvel deslocar para a primeira posigao do period toda a edna om 0 dents 125 — Com os dents, oprisonsrwdesatou 06 das condas 2 possibidade desis movimenta€sufisiente para provar que ‘sta seléncia€ tm sntaga. Tamim pelo deslocamento se tet fie como sntagma o segment“ prsioncto™ ‘Tae Com os dese, desaiono prisionciro ons das comdas Gviro procedimento a substiuigao da sequsnca por una wi age simples. Observemos: TS" Mandaram amarraro prisioacizo e apertar bom © no das ordas, mas ele (= 9 prisianeto) desatou-0 0 M6 das cord) com Os fentes Seqatncias que se deiaam substtuir por unidades simples a0 Imerir das oragoe também so sntsunas ‘Um teretro (eagu Um) procedimeno que vamos adotar € 3 smtorposigdo de oma" Noemalmenta 2 presenga de ume” indica a lida de dae unigadespertencentes a9 meso vel. 1st s passa. em | 140 prisoner seu amigo desataram © més cordas com 08 denies 15-0 prsionciro dessou ons das cons com os denies Fag ‘Fugia"€ uma unidade farconalmente(edstbcionairente) ‘equivalent 2 outra aque se une por meio doe, podaado, por Iss, “eit, como em 16-0 pasioneio fuga Oe" nerd em 15 nto et, por conseguinte, ligando verbo “acatou a forma fap’ nem tampon Torn Tapa” a0 subSunv0 ents" que a precede oe" esd unindo smaiearente tod a sgn cia "dessou ono das cordas com os dents” forma capaz de substi. Tne Tapio" to const prova suicicate de que toa esta sequéncia ‘opera tome uma Unidads funcional, da mesma torte que a unidade ‘Smples Ti “Agora que sabemos por que a dvist iniial¢ a3 sao compat ‘eis, coneli'se que uma unidade Ge nivel mals Blxo pode combinar cea de eco gamate! 2 own una unidade de nivel imediatament superior ara compor tre Uunidade neste mesmo nivel. Eo que sedi em dessa on das cords com os domes "desstou", quc é um vocdbulo, combing-se com os dos Simiagmas “0 nd dan cords ¢ “com os dems" para formar um so Samus plex er «saa snag eal — we oe od Formutamosacima 1s procedimentos para isolar na esteutura da oragto as anidade sintgmas que a constitu: o desfocumer 1,4 substitute a conrdensyao. ‘Convém dinar em claro ue nem sempre o sinagma resulta da unio de voeulos. assim como.o voeabuto nem sempre resulta da unio de morfemas. A diferenga entre ose ouros , portamo, de vole nto de tamanbo ou complexiade interna. Assim como vos Gm 15-16, rapa" € um vocdbul em am avel eocupa a pongo ut Sntagma cm outro, es mesinos brineavam com uit Pinba” uma Gragto em um nivel e period em outro, Em ambos os cisos estamos Giants de uma uniade = sintagma ou periodo ~formada de uma Unie unidate do nivel meditate nfersor Dissemos que o pefodo¢ "a maior unidade da estat gramat cal’ Embora correla, esta dofniao eegucr alguns eclrecime tos (a) © que ¢ numa lingua ss estutrasinttica em oposgho por exer Blo, ao stu leaico (ver 12 eL3)!€() que indcasores pert de Fit ~ na cadea da fala on om um tent east, ito dscurso {sundaes aque chamarnos pests ou ora? "A questo () ft objeto dos tens eaos. Recordemos apenas «que o lence ¢ conjumo das palseas (no sentido de lesemas) de uma Hina, gralment sada no dsionsi9, O exo force os clemen tos com gue se etoturam 0 intagmasA segunda questo vamos re. onder mediante o exe dew echo de gua eer “Neste stant de 1942 em qu exctevo esinspalavras, no fesisto&tenagdo de 3 janela de mou apartament para olhar 0 mar ‘A-somb do grandes poarda-sis de gomeos colors vejo Danhistas leitados na arciada pra, Poucos deles so embram agora Se gu ‘devem a sua magia sida a Eatin de Sa" (Veasso 1960, 47) Hi ai uts segmentorcaramente delimitados por pont. Cera ‘mentee utlizam estes sna como indieadoes dos lilies dos pio ‘fos no lingua esceita Relativanente go exemplo em questo, pelo tneno, cute entero canduz a una sepmentagdo core: tomes GCS Pesfodoscujos limites cunciem om ok ponts- Sen, ve} “A sombra de grandes guarded de poms coloridos vjo ba ‘isasdetados na acta dx ral As rs construges destacalss podem ocupar ouiras posigdes vo interior deste segment, '} Vejo banhiste deitados 1a aria da praia sombea de grandes ‘aras sols de gom0s colwdos ‘by Asombra do grandes saa ss de yomos cleido,detados tia area da pra vj banhisas| «) Banhistas ajo dctaos ra area la praia, 3 somba de grandes gardai de gomos culos Esta moblidade, cformej rimos, permite iemiicaeaguctes segments como sintogmas, Este sitar s pastes esse polode no do que vem anes ou do due vem depos oulimo sntagma ach ‘inca “bans como prova a concerdncia de mere “bain 1a, por sua ve, sei vinegar 2 vojp em vitae dese vloculo ‘ue “bonis pode er sustuto poeos)-O primeira sintagma ano pode estar vinculago a "ej" como a“detados.Seja como For, €n0 Intnor dese sepmento gue se esubclee ovine. ‘Nowirs palaves, dios que cada um desicssintagmas par ipa da ocayao gragas&presengade outa unidads (‘ma area da pai ‘nore simaticaremt a deitados eens a "banbista') Cada wade rin, por anim dies 0 coment ara ocortéaca de oa. "Banhisas rou a cantento para a possvel deoréncia de “iia, mss no de ‘qalgucroutra uma, Por vir lado, pesengs de "deta toma ‘Posse a ocorécia de um siniagma como "pregigosamente’ yo que rantintas nn permite: pode-e sonst "dides pregugrsamente mas nio“banhstis prpuayosamese TErtar observacOce deixam ver que a estrutura gramatical se busca em linitaes de ocortn ia impostas enue si pees unidades rmorfemas, vocdbulos,sinagmas ~ gue, através dos vias ives, Consttuem 0 perodo. Este prfoo que estamos exami 0 anterior por um esetto eo semi mar (pinto pedo) e" guards", do elacionase, obviaments, ‘he entronca os voedbulos ‘pnhisas" "peau" (Segundo nego cece gama) 3s petfodo), 0 que nao impede imerpretar um sem 0 contecimenta do ‘outeo. 0 shimo periods, porém, comega com “Poucos dele, eat Interpeetagdo (2 hantinss) depende do periodo anterior. Teatase de tm procosto de ligagdo qu transcends o limites sinttsos da rag (sinaicament, eles’ acka-se vinculado a "lembram’). Veltarcmos a se atsuno no capitulo VL, Para encerrar ess pare, fimaremos o conceito de perf sub jcemte a iusragao ofereeida aima:"Uniade gramatical entre uses pares consiuints se podem estabelecer as dependencias iniagoes Aistribucionis, masque io pode po si mesia ser colaeaa em ne: ‘uma case distibucona” (Lyowt 1979, p 180) ASSES DE PALAVRAS ‘Tradicionalmente, a classes das palvean tm sido deCinids segunda ‘ak propriedadesseminicas, simttias © morfologicas Mas Je um linguist considerou a heterogeneidade dss criério um dito, Con ‘vém, contd, reconhecer que essa eterogenenade nia end nani Se, sena0 ma propria natureva das eniades lexieas que w ageupam Sebo sul de palien’ Esteleid a hieraquia dvida 2 heeroge onde edi ‘Uma distingto bien permite distribu ws plovas douma ing tm dois eros: 0 das paiva nocioanive 0 dos instruments gama ‘it Expliquemo-nos com um exemplo:s eombinarmosnacrem gue Se segue 0s vocdblos pee, comer insta, cai, lgoa,nsamos gue Sela Se pode extair algum sentido, por mais que nd se tate de uma Fease do poragaés, para converé-la uma fase, trims que acre éentar anid que The conferissem um areano accitivel (el. 1.1), ‘qualquer coisa como ‘eses poines comem 08 isetos qe caer na Tagoa'. Esta nova sequtncia etd gramaticalmente bem estutrada, © ‘que se deve, em parte, A presenga de eses, que, 0s, na (ema), Plo Sou papel esirtaador, estes voedbuloe se diem "rama pss ‘ve 0s primeitos- que representa 'seres" "age, sto, dads do Universo exraerbal, eas ou imapingriog~3¢ dim nocicai’. Sem muita exigcia, © revelando a impropriedade de opr nolo a ra ‘matical (ambém a gramauicaexprime’‘nogces’), esa primeira classi ‘gto pode se il (13), * isa nea pong As classes fendamentais Matoso Camara forma uma classifica baseada em dois critéros, tm sto e outta simples, quo ¢diatcamentssasfatra (CANNES, 19%). arn ee, as plavras do potagues se agrupam, primo, cn soame um entio meta semfatico, em quar classes nome, verbo, ‘onome e soneciv. A rs primeias class a0 consid basa mentee ular vardvi, a ima de paves inane. ‘Overt dings no grap, nena met isto co par igs exon ems se eng aprsentsvarisySo modotenpe fais moro posal). nome eo promis, por su ve, s0 vanes tm gener e numero, exprimivels uma enoura classe peto meso Imecanismo flestnal A distinga9 etre cles repousa, de um lado, a Ture ds signieayo, de outro, em ers popes moro it tis enclstvas do pronome (amas stints para erent pessoas tunes Emanticamente,o nome “aomea” os sre, perwitindo que © Iocatores envio designe sem 0 flor da sao cu om teuto verbal, © pronome, por out lado. efewn uma referencia Sonteua ou sivacions: quem Siz agucia oups eta na minha favours ctdparclarizando soup gavel” em fun de ums Stra, Sae-sé apenss, por melo do agula «dein, que 2 ous fm quero cd ae dos nterloctoes equ agave petene 20 toeator, Esta Consatgdo, todavia, ao esclaece tuo, uma Yer que a3 paluves ‘isan poaimo” tomb sigficam nogoes eaves ¢ fem pos sto ronomes, arcane, mpi rem vi ee ‘ncn stung tm que se eneotram ov nelocuoes os pronomes $Ncluem mrsigarcagse dos enunciados. Com eft, pode-se dizer ecie fica distin dc Port Alegre’ erm qulgue are do ras, qve cspnicado dare seréo mesmo; mas quem diz Recife en dane ‘dau dengna com o ago ugar em qe, na qaldade docu, neon, Log, ale nha ag say fo ata oe tose agbesrelativameni ao conextosiuagao do diseurs, pelo qbe So pronomes. Do ponte de vista metic, boa pare dos pronomes| apvesenta formes Gitniscoaome 3 pessoa Go eu a au se ree ‘Sin En ees pomomes, os denomindos “pessoas tem formas ds {ina para eumpeir as fangs de sujetoe complement, Actescent Se, quanto a0 sopecto méfico, gue virion pronomesapresenam, 30 Ino ds formas masculinaefeminina, una ercira forma ‘neta (tlc face de oquceagui). ‘ Segundo crisio de Mattso, bastante simpies,redisiba os names, os pronomes es conectvos segundo caractesicas since. loon eo ronom podem ser subsanvos adeivs ou adverbies compan a saci gamate! ” ‘0s conectivos podem ser conjunpdos ou praposi¢des Extespapsis x pode ser identificados no contexte da oragao ou do sintagma: ern "meus amigos ingless, amigos’ 60 nico da constr, cai or issn come substanivo, 0 passo que “igleses'comitunte madi ada, é um adjetivo: por ota adam “ox povos amigos, povos 0 cleo e amigos Tunciona coms ajetiv Na mesma linha de racion ‘io, disc qu em ‘les s0 meus amigos’ les”, aujeita da uragdo,€ tum pronomesubstanvo,enguanto "meus, adjnto de “amigos € uh Pronome aijetivo. Ademuis, o nome. o pronome podem Iuncionar omo advérbios seo termo que acompanham & um verbo e poder dat lugar a expessdes preponcionadas. Eo que sass com “ao” ¢ “au em clesconversavam al’, eles conversivam comm enusesa) em ‘les converavam agu'( cles comveravam nest i) ‘Quanto aos comectvos, hi, segunda Matoso, 0 que ligam pa a (preposigdes) eos que ligam oragdes(cunjungdes). Assim, om casa de ols "Se" Cuma prepengao, cater, porém,a"enguama’ & papel de conjungdo em lai engumio woot ehorav’ Os nomes (© aarupamento de substantivoscadeivos sb 0 tao comm ‘names tem uma longa tag, Aina, o nome era entific pragas sca sors do gener, ndmero ¢ cao, rarlhadas por substantivos © aj ‘os nas Inguasclisicas ~ 0 grego eo lim, A ditingao, estabeleeida tp século XIV pelos gramiicos modi, deixa ver sua oigem sink ‘ica na propria euimologia dagueles termos, Matos estava convened de que $6 0 comporamento sinutico permite isting subsantivos de adjetivos. Nao devemes, contudo,caquecer-nos Be ave hs palavras ‘qe 30 funcionam como substanivoseoutas que i funcionam com adjeves. Povo Tet lio" so sme sbstantvos Tepid Mae Wa, "perpetwo si sempre adativos. Por otro ao, hsbstantivos «ue, mesmo modiicando outa substanivo, no madam de lisse "na (2 "sahoo"e "macho" comauim substantvos em “banana "ped Shao", ‘onga macho'.O citrio sntiico resolve wima parccla dos cass, dsixando som resposta dass porpumta: que faz com que crtas palaveas jam sempre substamtivos ov sempre adjetvor? Que fax com fue certos nomes, mesmo no papel de modiicadores, continuem subs ” ng sce ports Coneetivos ‘as conjungoes coordenaivas. oportno obstvar, por, que a base

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