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titulo: Resolugdo RDC n° 20, de 22 de margo de 2007 nta ndo oficial: _Aprova o "Regulamento Técnico sobre Disposigdes para Embalagens, Revestimentos, Uteatlios, Tampase Equipameatos Metilics em Contato com Alimentos publicaso> D,O.U, - Disio Oficial da Uniio; Poder Exceutivo, de 26 de margo de 2007 ‘rgd emissor: ANVISA Agéncia Nacional de Viglineia Seniiria alcance do ato: federal - Brasil Jrea de atuagio: Alimentos relacionamento(s): atoe relacionados: + Lein’ 6360, de 23 de setembro de 1976 revoga: * Bortara n° 28, de 18 de marco de 1996 RESOLUGAO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC N°. 20, DE 22 DE MARCO DE 2007. A Diretoria Colegiada da Agéncia Nacional de Vigilincia Sanitéria, no uso da atribuicSo que ihe confere o inciso IV do art, 11 do Regulamento aprovado pelo Decreto n°, 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o alsposte no Inciso TI e nos §§ 1° € 3° do art. 54 do Regimento Interna aprovado nos termos do Anexo I da Portaria n®. 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, em reunido realizada em 20 de rmargo de 2007, considerendo a necessidade de constante aperfeicoamento das agies de controle sanitério na érea de alimentos, visando & protecio da saiide da populacéo; considerando 2 necessidade de seguranca de fabricagdo e uso de embalagens e equipamentos metdlicos em contato com alimentos; considerando que @ Resolugdo GMC n°, 03/92 sobre “Critérios Gerais para Embalagens e Equipamentos Alimenticios ‘em Contato com Alimentos" estabelece que as embalagens e os equipamentos metilicos em contato com alimentos cdevern cumprir com os requistos estabelecides em Regulamento Técnico MERCOSUL espectico; consideranda que de acarda com este ertério se considera conveniente atualizar a regulamentagio sobre as cembalagens e os equipamentas metélicas em contato com alimentos; considerendo a importéncia de compatibilzar a legistago nacional com base no instrumento harmonizado no Mercosul relacionado ao tema: Resolucéo GMC n®. 46 de 2006; considerendo que 2 harmonizago dos Regulamentos Técnicos tende 2 eliminar os obstéculos que geram as diferencas nas regulamentacSes nacionais vigentes, dando cumprimento 20 estabelecido no Tretado de Assuncéo; considerendo que este Regulamento Técnico contempla as solicitaces dos Estados Partes do Mercosul; adota a sequinte Resoluglo de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente Substituto, determina a sua publeaggo At. 1° Aprover o "Regulamento Técnico sobre Disposigées para Embalagens, Revestimentos, Utensfles, Tampas e Equipamentos Metalicos em Contato com Alimentos", que consta como Anexo da presente Resolucéo. Art. 2° O descumprimento desta Resolugdo consttul infracéo sanitéria, sujltendo os infratores &s penalidades da Lei 1, 6,437, de 20 de agosto de 1977, e demais disposicdes aplicéveis, Art, 3° Revogamse as disposigdes em contrério, em especial a Portaria n°, 28 de 18 ce margo de 1996, Art. 4° Esta Resolugio de Diretoria Colegiada entra em vigor na data de sua publicacio. CLAUDIO MAIEROVITCH SANHA HENRIQUES ANEXO REGULAMENTO TECNICO SOBRE DISPOSIGOES PARA EMBALAGENS, REVE EQUIPAMENTOS METALICOS EM CONTATO COM ALIMENTOS STIMENTOS, UTENSILIOS, TAMPAS E 1, ALCANCE Este Regulamento Técnico se aplica as embalagens, revestimentos, utenslios, tampas e equipamentos elaborados ‘com materials metdlicos, revestidas ou ndo, que entram em contato com alimentos e suas matérias primas durante sua produsio, elaboragio, transporte, distribuigo e armazenamento. N50 estarSo sujetos as disposigies desta Resolugao as tintas de impressio, os vernizes, em lougas ¢ esmaltados utilizados na face externa, sempre que nao tentrem em contato direto com os alimentos, nem a boca do usuério na forma de uso habitual 2, DISPOSIQUES GERAIS 2 © presente Regulamento Técnico se aplica 8s seguintes embalagens, revestimentos, utensilos, tampas & equipamentos: 2.1.1. Compostos exclusivamente de materais metdlicos ferrosos ou no ferrasos. 2.1.2. Compostos de materaisferrosos ou ndo ferrosos recobertos excluslvamente com revestimentos metlcos. 2.1.3. Compastas de materais ferrasos ou néo ferrasos com revestimentos poliméticos parcals ou totals. 2.1.4. Compastas de materais ferresos ou néo ferrasos, com revestimentas em lougas, vtrficades ou esmaltades. 2.1.5. Compostas de materais ferresos ou néo ferrosos submetidos a uma operaglo de lubrificacéo. 22 As embalagens, revestimentos, utensils, tampas e equipamentos metdlicos com ou sem revestimentos poliméticos, nas concigdes previstas de uso, no cederBo aos alimentos, substéncias indesefivels, téxicas ou contaminantes em quantidades que representem risco para 2 saide humana. 2.3 As embalagens, revestimentos, utensilos, tampas e equipamentos metiicos no podergo ocasionar modificacies Inaceitéveis na composigo dos alimentos ou nas caracter‘sticas sensoriais dos mesmos 2.4 Todo material esmaltado, estanhado, com louca, envernizado ou tratado deve apresentar sua superficie revestida de acordo com as boas préticas de fabricacso, pare assegurar a protege do allmento. Sd permitidas as embalagens parclalmente envernizadas em seu interior ou com exposigo intenconal de um filete de estanho tecnicamente puro, quando as caracteristicas do alimento a ser emalado assim o requelram, 2.5 As embalagens metélicas de duas ou mais pecas podem apresentar costura lateral recravada ou por superposiclo, podendo esta costura ser realizada com: 2.5.1 recravagem mecinica, 2.5.2 soldadura eltrica, 2.5.3 estanho tecnicamente puro. 2.5.4 dmentos termopléstcos. 2.55 todas as combinacées possiveis dos processos descritas de 2.5.1 a 2.5.4 2.6 As tampas metélcas cevem assegurar a hermeticidade da embalagem por melo de compostos vedentes. Isto no serd necesséro para os alimentos que néo requeiram ser esteriizados ou submetidos 2 outro tpo de tratamento térmico para sua conservacéo. 3. LISTAS POSITIVAS DE MATERIAS-PRIMAS PARA EMBALAGENS & EQUIPAMENTOS METALICOS Nia elaboracéo de embalagens e equipamentos metilcos, podem ser empregados os saguintes materia 3.1, Matérias-primas metdicas: 3.1.1 Ago e suas ligas inoxidave'slstadas @ seguir: 3.1.2 Ferro fundido ou batido 3.1.3 Aluminio tecnicamente puro e suas ligas 3.1.4 Ago revestido de cromo protegido totalmente em sua superficie com revestimentos polimétlens, em lougas, vitricados ou esmaltades. 3.1.5 Ago nfo revestido (chapa negra) protegida em toda sua superficie com revestimentos polimérices, em loucas, vitrfcados ou esmattados. 3.1.6 Cobre, latdo ou bronze revestides integralmente por uma capa de cura, prata, niquel ou estanho tecnicamente uros. 3.1.7 Estanho, niguel e prata 3.1.8 Ferro em louga ou esmaltado que cumpra com as exigéncias estabelecidas para "Embalagens e equipamentos de vidro e cerémica destinados a entrar em contato com alimentos" eprovadas pela Resolucéo correspondente 3.1.9 Folha-desfandres: 3.1,9.L,folha de fandres recoberta de estanho, na quantidade necesséria para cumprir com a fungdo tecnolégica 3.1.8.2,folha de flandres envernizada Internamente, total ou parcialmente, com materials poiméricos. A quantidade de estanho da folha de flandres seré aquela necessria para cumprir com a fungéo tecnoigica. Isr luns INormas EN (Euro Norm) kamerican iron and Steel institute) boz 20200) fso2 30100 l.aat0 fs02 30200 B03 30300 1.4305 b03 se 530323 boa 30400 1.4302 boat 30403, 1.4307 bos 30500 .4303 bos bi6 31600 4401 B16 31603, 4404 b21 32100 ase bar 34700 1.4550 fo. 41000 1.4006 16 41600 1.400 120 42000 b.4028 30 43000 1.4016. kao 43000 1.4026. 31 43100 1.4057 h.a1t0 fer 44 44400 .as2 39) 43035, h.4510 41050 1.4003 32304 4362 31803, b.4462 32760 1.4501 3.1.10 Os metals contaminantes Bo devem migrar em quantidades superiores aos limites estabelecdos na ResolucSo correspondente sobre contaminantes em alimentos. 3.1.11 Fica permitido reciclar os materiais metiicos sempre que os mesmas sejam submetidos a um processo que permita 0 cumprimento das espectficagées do presente Regulamento, 3.1.12 Os materials metilicas no devem conter mais de 1% de impurezas constituidas por chumbo, arsénio, cédmio, mercirlo, antiménio e cobre, considerados em conjunto. 0 limite individual de arsénio, mercirlo e chumbo ‘do deve ser maior do que 0,01%. 3.2.Revestimentos poliméricos podem ser elaborados com as substincias incluidas nas listas positivas de polimeros e aditivos para materia plésticos em contato com alimentos com as restrigées de uso ¢ limites de composico © migracies especticas, estabelecidos nas Resolucées correspondentes. 3.3. Corantes e pigmentos & per esmaltado. fo 0 uso de corantes e pigmentos para o pintado, decorado, revestimento © 3.3.1 0s corantes e pigrentos utiizados para colorir revestimentos poliméricos devem cumprir com os requisites de pureze da Resolucdo "Critérios Gerais pare Embalagens e Equipamentos Alimenticios em Contato com Alimentos". 3.3.2 Os cbjetos com corantes e pigmentos utilizados para colorir esmaltados e vitrifcados dever cumprir com 2 rmigrago especitica de cédmio ¢ chumbo descrita na Resolugéo "Embalagens e equipamentos de vidro e cerdmica destinados a entrar em contato com alimentos". 3.4.Vedantes ou selantes adem ser utilizados 0s produtes incluidos nas lstas posttvas para embalagens e equipamentos elastoméricos e suas rmodificagées com suas restrgfes de uso, limites de composiglo © de migragdo especifica da Resolugio correspondente, 3.5.Coadjuvantes de fabricagdo Lubrficantes de superficie: s80 utilzados para faciitar © embutido, estado, estampado ou moldado de objetos rmetilicos a partir de rolos ou folhas armazenados, ou para enrolar laminados ou armazenar liminas metdlicas, 3.5.1. € permitido 0 uso de matérias-primas alimentares, incluindo aditives que correspondam ao alimento que sero ‘embalados ou que estaro em contato com 0 objeto, cumprindo com as especificagées estabelecidas para Seu uso fem alimentos. A quantidade de matéria-prima alimentar ou adttivo presente no alimento, somada dquela que migra do objeto metilcn, no deveré superar os limites estabelecidos para cada alimento nem alterar sua genuinidade 3.5.2. Lubrificantes cuja concentragdo no produto acabado no exceda de 3,2 ma/dm2 da superficie em contato com o alimento: (20 de rcino (éleo de mamona ou castor) (leo de soja epoxidado (1) (leo mineral (XIV) ‘Acidos graxos derivados de gorduras e éleos vegetais e anima e seus sais de: aluminio, magnésio, potdssio, sédio e 2inco, sozinhos ou em misturas Aloo atios saturados ineares,primsrio (C10+C24) Cera de petréteo (Vt) Citrate de acti trbuta Citrate de monoestearia Dimetipotsloxeno Dipropileroglicl Estearamida Estearato de bute Estearato de sobutie Estearatoestanhoso Lanotna Linoleamica Palmtamica Petrolato (I) Polietilenoglicol (x) Sebacato de dibutila AA Sebacato de di2-

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