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FUNRURAL: A COBRANGA E INDEVIDA - SAIBA COMO PROCEDER RURAL EDIGAO 011 ANO 01 MAIN 2011 tat a7\ top y a AGRICULTURA JAIME CAFE th lacs PY dé Goyerno TRIM Nc Leatexe [Later RLM aa ore rr0 MB PARCEIRO CORRE! AN PARCEIRO SERVICOS AO PECUARISTA v Bolsa de graos v Ofertas de gado v Gestao de compras v Assessoria produtiva v Informativos semanais vPregos didrios da arroba v Projetos de intensificag¢ao v Estudo de viabilidade pecudria v Oportunidade de negdécios v Compras coletivas v Loja virtual e Muito mais. Nosso negocio é€ ser o Parceiro do pecuarista em seu trabalho didrio orn Ot www.nnbparcelt0.S RT OR RAMEE eke E2208) Fone: (63) 3225-7724 - Palmas -TO mb@mbparceiro.com.br Vivemos um momento histérico, conquistas tecnolégicas sio transformadas em competitividade e competéncia nas diferentes partes do mundo em poucos ‘meses. Mudangas politicas, como a queda de ditadores, so observadas numa agilidade nunca antes vista. Tudo Isto gracas as redes de comunicagZo, a Internet e a unio de pessoas em praldeum beneficio ou objetivo comum. 0 produtor rural participa deste processo mundial com certa perplexidade e existem grandes lacunas tecnolégicas a serem vencidas, Numa andlise espectfica, 2 classe rural tem tido dificuldade de aplicar de forma pritica e saudével, principalmente sob o aspecto econdmico, estes novos conceitos relacionados a0 uso da tecnologia da informagio e @ capacidade de organizagao com agilidade. Neste contexto, nasce @ MB PARCEIRO, cujo foco & colaborar de forma profissional com os pecuaristas. Visamos oferecer as melhores ‘oportunidades de servigos e negécios, bem como informagdes estratégicas que promovam o aumento da lucratividade e a competitividade de nossos clientes. A Revista MB RURAL é parte deste Projeto e traz informagées lessenciais para que nossosleitores sejam gestores qualificados - com a visio donegécio sob varios prismas. AAlém disso, @ MB PARCEIRO trabalhard com outros mecanismos: para evar oportunidades ao pecuarista. Disponibilizamos on-line e via e-mail informagées sobre ofertas de gado, previsbes de clima, artigos especificos e, dentre outras informagdes, os precos da arroba nas diferentes “pragas pecustias” do Tocantins. Tudo isto gratuitamente para realmente ser Parceiro do pecuarista de nosso Estado. Por falar em parceiro, no poderiamos terminar este editorial sem fos devides agradecimentos, Sendo assim, agradecemos aos nossos colaboradores parceiros e aos patrocinadores, pois sem eles esta Revista seria impossivel. Finalmente agradecemos a Deus pela satide e paz dada 2 todos da MB PARCEIRO e seus familiares - fato indispensdvel para que possamos buscar fazer nosso melhor Esta revista 6 para todos nés e segue o lema de nossa Empresa “negécio bom é aquele que é bom para todos”. Espero que gostem. Um grande abraco. EDITORIAL ‘Mauricio Bassani dos Santos Sécio-fundador z Indice 04| ENTREVISTA 06 | TRIBUTAGAO RURAL 08 | VISAO PECUARIA 10 | LEGISLAGAO AMBIENTAL 11 | SELECAO ANIMAL 14| ARTIGO TECNICO 16 | GESTAO RURAL 19| GADO DE LEITE 22| CATALOGO. Colaboragéo: Joo Beuter Junior Edvania Peregrini Emerson Alexandrino Franklin W. Xavier Neto Marcelo Kénsgen Cunha Enoch Borges de Oliveira Filho Joo Bonifacio Correa Goncalves INRA anv Uma publicasao do Grupo MB Parceiro Distribuicao gratuita Editor Chefe Mauricio Bassani dos Santos (CRMV-TO 126/2) Projeto gréfico e impressso: Grafica e Editora Primavera Tiragem: x 3,000 exemplares Diagramacdo: . José Francisco R. M. Filho As idéias contidas nos artigos assinados no expressam, necessariamente, a opinigo da revista e so de inteira responsabilidade de seus autores. A Revista MB Rural nao possui matéria paga em seu contetido. Revista MB Rural (Adm./Redacéo): 103 Sul rua SO O1 lote 15 sala 02 Palmas - TO - Cep.: 77.020-124 Fones: (63) 3225-7724 / 8117-8334 mb@mbparceiro.com.br GRAFICA PRIMAVERA Secretadrio da Agricultura aS CURRICULO: © Secretario Jaime Café de S4 tem 37 anos, énatural de Planalto (PR), casado com Karine Rodrigues Coelho de S4, com quem tem. duas filhas Vitéria e Jdlia, Esté no Tocantins desde 1986, onde se estabeleceu como produtor rural. Foi presidente do Sindicato Rural de Lagoa da Confusdo, presidente da Associacao dos Produtores Rurais do Vale do Rio Formoso e Lagoa da Confusio. Foi vice- prefeito e prefeito por dois mandatos de Lagoa da Confusao, MB RURAL: Como o Senhor avalia a oportunidade de ser o responsdvel pelo Agronegécios nesta Gestdo do Governador Siqueira Campos? Eu recebo esta oportunidade «Ae mmajunne OTT com muita responsabilidade, com bastante humildade, sabendo que precisamos do apoio de todo o segmento. O Estado esta em franco desenvolvimento e passamos por um momento muito interessante onde a agropecudria do Brasil e do Mundo tem uma demanda grande por alimentos. Os trabalhos cientificos que tém ocorrido nos ultimos anos tém proporcionados resultados fantdsticos. Neste momento precisamos adequar questdes ambientais, para que nosso tripé de se produzir ecologicamente correto, socialmente correto e que tenha lucro seja uma realidade. Desta forma, trabalharemos paraisto. MB RURAL: Como o Senhor avalia o Agronegécio do Tocantins? Eu avalio que temos uma Jaime Café fala sobre as politicas de Governo para o Agronegocio localizagao fantastica, somos uma das poucas fronteiras agricolas do mundo e temos oportunidade de crescimento - tanto nas areas atuais com a abertura de novas areas. Desta forma, nosso momento é 0 melhor possivel. Além disso, estavamos precisando de um governo arrojado com viso para atrair investidores, ‘empresas e indiistrias que pudessem alavancar o crescimento do Estado e agregar valor ao produto. MB RURAL: Financeiramente, como esta 0 Governo do Tocantins? © Tocantins tem hoje uma das mais humildes arrecadacées do Pais. Além disso, estamos com indices alarmantes no que diz respeito a fome, a educacdo e outras questées bdsicas Entdo, estes recursos tém sido aportados com muita sabedoria pelo Governo para os pontos criticos, em especial para a educacio, satide, seguranca piblica e malhas vidrias. Eu tenho certeza que no momento certo mais recursos serio aportados para que a gente possa fazer este trabalho. Ainda sim, nestes primeiros meses de governo estamos voltados a conhecermos o que estamos. assumindo e a situago que estamos de nossa sociedade. enfrentando. MB RURAL: Dentro deste contexto quais as prioridades da SEAGRO para estes préximos quatro anos? ‘Além dos segmentos chaves do ‘Agronegécio, 0 Governo tem interesse em investir em algumas éreas como a produgdo de frutas, a psicultura, a producdo de energias limpas (etanol e biosel) e em especial apoiar o pequeno produtor. MB RURAL: Como pretende trabalhar as politicas piblicas para a pecuéria de corte que é responsdvel por mais de 70% do PIB do Agronegécio denosso Estado? Para atender a este amplo e abrangente segmento, 0 Governo esta buscando alternativas, com especial com atencdo as pastagens degradadas = onde mais de 50% de nossas pastagens estéo degradadas e ou subutilizadas. Neste sentido temos espaco para potencializar e até mesmo dobrar 0 niimero de reses por area. Sendo assim, jé comecamos discussdes, em algumas regides do estado para que possamos apoiar este segmento que tem a maior importancia para o desenvolvimento deste Estado. Além disso, brevemente estaremos recebendo uma comisséo européia para avaliar nossas condigdes de defesa do Estado. Consideramos prioritario abrir este mercado, pois 0 mercado Europeu tem um atrativo diferenciado quanto aremuneracéo. Nés estaremos sempre apoiando 0 segmento, eu também sou pecuarista e sei quais sao os desafios, e © governo tem mais atengao ao setor, melhorar as vias de acesso a propriedade, procurando trazer recursos das mais variadas formas para que 0 produtor possa ganhar mais & melhor. MB RURAL: Dentro da politica de governo implantada neste inicio de ‘mandato quais as principais mudangas poderemos esperar deste novo Governo? © governo do Tocantins tem usado uma filosofia de que ele ndo quer imposto ele quer emprego, entZo, ele no vai medir esforgos para diminuir e Viabilizar 0 custo de produgao para que oprodutor possa ganhar mais. O Estado tem, através deste Governo, um gestor que no tem preguiga, tem disposigao, tem moral (e muita moral) para buscar recursos, arrumar a questo das estradas e colaborar com tudo aquilo que seja necessdrio para que o segmento possa desenvolver mais, empregar mais, etc. MB RURAL: Além destas mudancas quais sd os principals projetos do Estado para o agronegécio, em especial para a pecudria de corte em fungio da sua representatividade? Tocantins precisa aumentar escala de produgao.e industrializar seus produtos. Precisamos trazer grandes empresas para cd e este & 0 desafio “Com produtor rural forte, estruturado, ganhando dinheiro, emprega-se mais, investe-se mais, isto faz com que engrenagem do desenvolvimento passe a rodar com mais harmonia.” deste governo. Fazendo isto, estaremos agregando valor ao nosso produto, gerando renda, emprego. Este é 0 grande objetivo do Governo Estadual e, deste modo, nosso desenvolvimento ocorrerd de maneira mais sélida. MB RURAL: Sob a Agrotins, quais as novidades da mesma para esteano? ‘A Agrotins deste ano vem com (tema agricultura de baixo carbono, buscando trazer para o produtor tecnologias para que ele possa minimizar a emissio de gases na atmosfera. Nés trouxemos também uma maior estrutura para a aquiicultura, Este é um segmento que tem um mercado muito amplo ainda no mercado interno, mais as possibilidades de mercado externo. Faremos também um trabalho efetivo junto a pequenos produtores, onde estamos levando a eles cursos € palestras. Teremos também um curso intensivo de cinco dias para 300 pequenos produtores. Desta forma, do dia 1020 dia 14 de maio existem muitos atrativos para que o produtor visite a Agrotins. MB RURAL: Nas questées relacionadas aos impostos o Governo estadual esta realizando algum estudo para desonerar a base da cadeia produtiva, ouseja,opecuarista? © Tocantins jé tem uma politica bem competitiva em relacdo aos outros estados. Ainda sim, 0 Governo do Estado esta aberto a conversar com 0 segmento e, repito que, o que interessa para este governo no so impostos, mas sim empregos, desenvolvimento, geraco de renda. Com produtor rural forte, estruturado, ganhando dinheiro, ‘emprega-se mais, investe-se mais, isto faz com que engrenagem do desenvolvimento passe a rodar com mais harmonia MB RURAL: Prezado Secretério, qual sua mensagem final 0s pecuaristas do Tocantins? ‘A mensagem que eu tenho a daraosnossos pecuaristas do Tocantins & que acreditem neste governo e invistam no Estado. O Governo tem tido uma atencdo especial principalmente com as politicas de crédito, buscando nas instituigées financeiras as melhores condi¢ées para nossos produtores & colocando as estruturas de pesquisa ‘em campo para buscar solugdes vidveis. © que nés esperamos neste futuro préximo é muito progresso para 0 Estado, em especial para o pecuarista fe que se realize a mensagem do Governador Siqueira Campos de que o produtor rural, que leva comida para mesa do brasileiro, precisa ganhar dinheiro, precisa ter lucro na sua atividade. Sendo assim, nés estaremos aqui trabalhando para que 0 campo seja cada vez mais este mundgo de desenvolvimento e de atragdo de negéciost Thaioyanho 2017 2 TRIBUTACAO A partir do ano de 1992, mediante alteracdo do texto da Lei n.° 8.212/91, todos os produtores rurais passaram a ter que pagar funrural incidente sobre asua producdo. Nao obstante isso, alguns produtores e empresas rurais ajuizaram agbes judiciais alegando que a cobranca desses valores era indevida, uma ver que se mostrava contra as normas da Constituigéo Federal mais alto Tribunal do Pais, © Supremo Tribunal Federal, ao julgar os recursos interpostos em relac3o a assunto, através de decisio tomada por todos os Ministros, julgou que a cobranga de funrural é indevida Com isso, quem recorreu & Justiga ficou livre de pagar esse tributo, bem como ganhou o direito de receber de volta todo o valor jé pago aos cofres da Unido. Varios produtores, em todo 0 Brasil, tem ajuizado ages para garantir © seu direito ao nao pagamento do funrural, buscando fazer depésitos judiciais dos valores discutidos, os quais, ao final da aco, sero liberados com a devida corregdo da taxa Selic, uma das mais rentaveis do mercado. “quem recorreu @ Justi¢a ficou livre de pagar esse tributo, bem como ganhou o direito de receber de volta todo o valor ja pago” Todavia, alguns produtores rurais, mesmo sem recorrer & Justica, esto deixando, por conta propria, de pagar o tributo, 0 que pode gerar fiscalizagdes, multas e inscrigdes em A Cobranca de funrural é Indevida, mas o direito do produtor deve ser garantido na Justica Joo Bester tenor seuter Borges ha ase. ‘48/70 3252 eewer@otellcom divida ativa da Unido Federal, sendo que tal atitude pode inviabilizar financiamentos junto a instituigées financeiras oficiais, tais como o Banco do Brasil S.A. e Banco da Amaznia S.A., tendo-se em vista a irregularidade fiscal do produtor e das empresas rurais. Dessa_maneira, embora Supremo Tribunal Federal tenha decidido que o pagamento do funrural indevido, tal direito deve ser buscado mediante ajuizamento de agio judicial, na qual devem ser cobrados os valores apagos. Defender seu dreito através de uma aco judicial é uma forma segura (pois ndo impede a emissio de certidesfiscais) e vidvel de promovera diminuigi0 dos custos da produso tural, algo que alguns produtores do Estado do Tocantins jd estado conseguindo fazer com muito sucesso, conforme os exemplosa seguir: 1° LEILAO MB PARCEIRO © TOP DA DESMAMA DO TOCANTINS DISPONIVEL AOS MELHORES INVE! Mob RCEIRO ICOS AO PECUARISTA 09 de junho de 2011 Tatersal José Dalben Paraiso do Tocantins Mais de 1.000 animais no recinto e 1.000 animais filmados Cai 220 coms Um produtor de soja com area de 1.000 (hum mil) hectares, que produz aproximadamente 55 (cinquenta e cinco) sacas de soja por hectare, obtém um total de sacas de 55.000 sacas. A média de preco dos Ultimos 05 (cinco) anos é de R$ 30,00 por saca. Logo, esse produtor obteve faturamento de R$ 1.650.000,00 (hum milhdo e seiscentos e cinquenta reais) Por ano, que por sua vez, se ‘multiplicado tal valor pelos 05 (cinco) anos que Ihes slo devidos, resulta em R$_8.250.000,00 (oito milhdes e duzentose cinquenta reais). Diante do célculo acima realizado, 0 produtor jé pagou ao Governo Federal 2 quantia de R$ 173.250,00 (centoesetenta e trés mile duzentos e cinquenta reais) a titulo de funrural. Cabe relembrar, que o “o funrural incide sobre a totalidade da comercializagao e nado sobre o lucro, representando, portanto, uma enorme fatia do custo de produ¢ao” produtor que buscar seu direito, teré 0 valor j4 pago pelo funrural, devidamente corrigido pela taxa Selic. Nao poderiamos deixar de exemplificar 0 calculo para o pecuarista, ‘Assim, se um pecuarista que abate por ano 2.000 bois, levando-se em consideragao 0 peso médio de 18@ arrobas) por boi e o valor de @ arroba) de RS 68,00 (sessenta e oito reais) na média dos ultimos 05 (cinco) anos, esse pecuarista obteve um faturamento no curso desses tltimos anos de 12.240.000,00 (doze mithdes duzentos e quarenta mil reais). Logo, 0 pagamento de funrural ao Governo foi de R$ 257.040,00 (duzentos e cinquenta e sete mil e quarenta reais), que deverd ser ressarcido com correcso pela slic. Por fim, cabe ressaltar aos produtores que esse tributo, ofunrural, incide sobre a totalidade da comercializacao e no sobre o lucro, representando, portanto, uma enorme fatia do custo de producdo, cobranca que pode ser afastada mediante o imediato ajuizamento de agdo judicial ‘VENDA PERMANENTE DEREPRODUTORES PRODUTOSDEIA,TEeFIV ANIMAIS CRIADOS A PASTO. v RUSTICOS vFERTEIS v PRECOCES ToUROSPROVADOSPEL CW PmMGz TEL: (63) 3538-11 ae fabio.kliemann@terra.com.br ss INN VISAO PECU; ‘Apesar da bovinocultura de corte ser uma atividade importante para a economia brasileira e tocantinense, 0s seus indices técnicos e econémicos estio muito abaixo do potencial. Esse fato refiete aimagem da imensa maioria dos sistemas de producdo de carne bovina do pais e do Estado: extensivos e com baixo nivel tecnolégico. Uma avaliagdo econémica desses sistemas de producdo revela que a atividade nao apresenta boa rentabilidade, Entre as raz6es para 0 atual cenério da atividade no pais destaca-se a situagdo das pastagens que, via de regra, apresentam baixos niveis de produtividade, muito aquém de seu potencial Denomina-se essa situagéo de 8 dl Faajuno 2OTT A real causa da baixa produtividade da bovinocultura de corte brasileira Por Marcelo Kénsgen Cunha 1 Eng. Agrénomo / EMBRAPA-TO “pastagens degradadas” ou “em degradacao” e para buscar uma solugdo, faz-se necessdrio perguntar quais s0as causas desse cendrio. Entre as diversas respostas destacam-se trés grandes causas para a degradacao das, pastagens: formagdo inicial inadequada, manejo inadequado do pastoreio e inexisténcia ou insuficiente manutencao da fertilidade do solo, Exemplos so incontaveis e os mais recorrentes sao: preparo de solo inadequado, semeaduras feitas em épocas impréprias, correcdo da fertilidade do solo para estabelecimento de pastagens nao & feito ou 0 sem critério, rebanho ndo é estruturado por lotes com objetivos pré-definidos, potencial das pastagens no € explorado e nao hd adequacio ‘marcelo.cunha@embrapa.br entre oferta e demanda de forragem ao longo do ano no sistema de producéo. Seguindo uma linha légica de raciocinio outras perguntas aparecem Ha conhecimento/tecnologias para elevar 0 patamares de produtividade das pastagens? Tem boa relagio beneficio/custo? A resposta para ambas é sim. Ora se ha alternativas economicamente vidveis para contornar a causa de um dos maiores problemas da bovinocultura nacional por que isso ndo acontece? Uma linha de pensamento diz que os conhecimentos e tecnologias séo difundidos, mas a sua transferéncia é falha, ou seja, 0s pecuaristas e os técnicos envolvidos diretamente na lida dos sistemas de producao os empregam, porém de forma inadequada conduzindo a resultados no vantajosos 0 que conduz muitos pecuaristas a concluir que as tecnologias ou conhecimentos ‘empregados nao so bons. Somam-se como agravantes a situag3o supracitada a balxissima adocdo de assessoramento técnico e a Pouca qualificagio dos empregados nos sistemas de produgio de carne bovina nacionais. Outras linhas de pensamento existem e devem ser consideradas para a contextualizacio do problema entre as quais o destaque ver da prépria classe produtora que se julga descapitalizada e usa esse argumento para nao incorporar melhoriasnos sistemas de producdo. Portanto, como pano de fundo € real razdo para o estado atual da pecuarista sendo ele, portanto, 0 principal agente transformador da realidade de seu sistema de produgso €, por conseguinte, da bovinocultura de corte brasileira Vale frisar que 0 caminho ndoé ‘um 56, nem 6 0 mesmo para todos os sistemas de producSo ou para todos os pecuaristas. Porém, para aqueles que buscam viabilizar seus sistemas de produgdo de carne bovina ndo resta divida que devem empregar de forma correta os conhecimentos e tecnologias disponiveis, e isso passa obrigatoriamente por pessoas experientes e capacitadas sejam elas de dentro ou de fora da propriedade, pois essas saberdo como maximizar a rentabilidade do sistema de producso. bovinocultura nacional tem-se a nfo Obviamente que essa deciséo de LPesquisador da Embrapa, incorporagio ou incorporacdo feita de incorporar ou no conhecimentos e lotado no Centro Nacional de Pesquisa forma falha de conhecimentos tecnologias e, quando incorporar 0 em Aquicultura, Pesca e Sistemas tecnologias nos sistemas de producdo. fazer de maneira adequada cabe ao Agricolas. Palmas-TOY “Transforme seu agronegocio Z oO oO fé rtil em resultados” LABORATORIO AGROPECUARIO www.zoofertil.com.br v Andlise de solo v Andlise de calcario v Andlise de adubo v Anélise de agua v Andlise foliar v Anédlise de racgées v Andlise bromatolégica v Andlise de minerais 212 Norte, Al. 5, Lote 23 - CEP 77.006-310, CP 186 - Palmas - TO Tel.: (63) 3213-1630, e-mail: zoofertil@zoofertil.com.br www.zoofertil.com.br

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