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Eni P. Orlandi -ANALISE DE DISCURSO * ‘y Principios & Precedimentos Fontes INDICE Prefacio 1. O Discurso A linguagem em Questio, Um Novo Terreno e Estudos Filiagdes Teéricas. Discurso. IL. Sujeito, Historia Linguagem A Conjuntura Intelectual da Andlise de Discurso Dispositivo de Interpretagao. Um Caso Exemplar... CondigGes de Produgao e Interdiscurso.. Esquecimentos...... Pardfrase e Polissemi: Relagdes de Forga, Relagdes de Sentido, Antecipagao: Formagédes Imagindrias Formagio Discursiva. Ideologia e Sujeito. O Sujeito e sua Forma Historica. Incompletude: Movimento, Deslocamento e Ruptura.... TIL. Dispositivo de Andlise O Lugar da Interpretag: As Bases da Andi: Uma Questao de Mi Textualidade e Discursividade. Autore Sujeito: O Imaginario eo Real. Fungdo-Autor...... es 359 62 65 68 73 74 acaba por taer, ele também, est memoria, 9 ins de Toma colander dla ands comin oe ee Hig uma fre consti wablhando ese texto, Apesar 4a ale consiecia polis deenquntn, guns foe iui for que vem plats, qu aap Hecng yee ‘em pea memoria pels Mages de endo contldoe mous diners emai cttenc vores os oge te lagas Sue vale historceando gue aly indfrememente eer ‘aca plaideologiae plas posiaes aie xo poder itr am sm materialise on afeton gue singer es sitosapesar de suas vonads” © dive aio € noone parla AS pales io slo s6 wonsn Ela pines Pela itr e pola lingua, O que ¢ to em cage lage tumbémsignifict as "nossa" palavas Ossiod en ae abe o que dia nas no lem acess ov contole ines Ie pelo alo sentido se vans ee Mone @ indi do pont de vista dacusvo, pergunta ars osele gue cle is dizer quada dine "0" esse dacomseioets Inco)-Oguecle abe no sfcemte pura compress ae sibs de emdon esa ali reseiicney 0 fat de que dum j-ito que sastema a possibile sexi de odo dizer, fundamental parse compas g fencionaneto do dicuno,a su lgio com ot aioe coma deolega observa dosntwisctso nos oom Bo exemplo, renee o dine fanaa tole a Unt ogee de dizeres. nue memviay oc tocouieane Cees historiidade, em suo significincia, mostrande sere compromisss patios eieayion isso se deduz que hi uma relagio entre ojé-ito eo que se sid dizendo que é a que exisc entte o interdiscurse ¢ o intsdiscurso ou, em outras palavras, entre a constitiedo do Sentido © sua formulagdo. Courtine (1984) explicita essa Alifeenga considerando aconstiuigio ~oqueesiamischamando ‘epreseniada conn UM ef49 vertical onde mos todos 0s dizeres jf ditos ~ e esquecidon ~ em uina dito por um sujeito especifico, em um momento particular S€ aPague na meméria para que, passands pura 0 'anonimato”, possa fazer sentido em “minhas” palavras, No Interdiscutso, diz Courtine (1984), fala uma vor sem nome, ‘Ao falarsuy nos fttamos a redes de sentidos tas nio aprendemos como fai8-o,ficando ao sabor da ideologia © do inconsciente. Porque sonios afetadon pr serton snciaon nao outros? Fica por conta da histria edo acaso, do jogo a lingua edo equivoco que constitui nossa relagdo-com aie, Mas certamenteo fazemos dterminados por nossa relagto om a lingua ea histris, por nossa experiénciasimbolice ide mundo, através da ideologia. Por isso @ Andlise de Disevirso se propde eonstrus eveulas que peruitam lever cia onta esses efeitos e expliitarn relagdo com esse “saber ue no se aprende, nao se ensina mas que produz seus feitos. Essa nova pratiea de ‘que 2 discursive, ‘ousiate em considera o que € dito em um discuso e o que dito em outro, o que & dito de um mado ¢ 0 que é ditode ‘to, procurando escutaro nlo-dito naguilo qu’ & dito, como luna presenga de uma aus@ncia necessita. 30 porguc, coms Yimos pelo exempla ncima, x6 uma parte do wale e acessivel ao sujeito pois mesmo o que ele nfo diz (e que uitas vezes ele desconhece) significa em suas palavras Se to 0 intertiscurso com o inertexto mobilizam o que

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