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28 Famema 002. PROVA I] J vestibuar 2019 = Confira seus dados impressos neste caderno = Assine com caneta de tinta preta a Folha de Respostas apenas no local indicado. = Esta prova contém 40 questoes objetivas e uma proposta de redagdo. 1 Para cada questi, o candidato deverd assinalar apenas uma alternativa na Folha de Respostas, utiizando caneta de tinta preta. = As provas terdo duracao total de Sh e 0 candidato somente poderd sair do prédio depois de transcorridas 3n45, contadas a partir do inicio da prova = Ao final da prova, antes de sair da sala, entregue ao fiscal a Folha de Respostas, a Folha de Redacao ¢ os Cadernos de Questoes. (" cana. Cc on er VEN | Funaéo ys vunesp e 2.122018 Pauntet | Sooo (Quino. Assim vaio mundo! 2014) Do questionamento da personagem Mafalda, depreende-se uma critica (A) & desumanizagao do mundo. {B) ao crescimento demograffico. (C) & generalizagao do consumismo. {D) & mercantiizagao da infancia. {E) a precariedade da educacao. Leia 0 texto do critico de arte Jorge Coli para responder as questées de 02 a 05. Dizer 0 que seja a arte é coisa dificil. Um sem-namero de tratados de estética debrugou-se sobre o problema, procurando situé-lo, procurando definir 0 conceito. Mas, se buscamos uma resposta clara e definitiva, decepcio- namo-nos: elas so divergentes, contraditérias, além de frequentemente se pretenderem exclusivas, propondo-se ‘come solugao tnica, Entretanto, se pedirmos a qualquer pessoa que pos- sua um minimo contato com a cultura para nos citar al- guns exemplos de obras de arte ou de artistas, ficaremos certamente satisfeitos. Todos sabemos que a Mona Lisa, que a Nona sinfonia de Beethoven, que a Divina comédia, ‘que Guemica de Picasso ou 0 Davi de Michelangelo sao, indiscutivelmente, obras de arte. Assim, mesmo sem pos- Suitmos uma definicao clara @ légica do conceito, somos. capazes de identificar algumas produgées da cultura em que vivemos como sendo ‘arte’. Além disso, a nossa ati- tude diante da ideta “arte” 6 de admiragao: sabemos que Leonardo ou Dante s4o génios e, de antemao, diante de- les, predispomo-nos a tirar 0 chapéu, Podemos, entdo, ficar tranquilos: se néo conseguimos saber 0 que a arte é, pelo menos sabemos quais coisas correspondem a essa ideia © como devemos nos compor- tar diante delas. Infelizmente, esta tranquilidade nao dura se quisermos escapar ao superficial e escavar um pouco mais 0 problema, O Davi de Michelangelo ¢ arte, nao se discute. Entretanto, eu abro um livro consagrado a um artista oélebre do século XX, Marcel Duchamp, e vejo entre suas obras, conservado em museu, um aparelho sanitério de louga, absolutamente idéntico aos que existem em to- dos os mictérios masculinos do mundo inteiro, Ora, esse objeto no corresponde exatamente a ideia que eu faco daarte. Assim, a questéo que ha pouco propusemos ~ como saber 0 que 6 ou nao 6 obra de arte — de novo se imp6e, Ja vimos que responder com uma defini¢ao que parte da “na- tureza’ da arte 6 tarefa va. Mas, se ndo podemos encontrar critérios a partir do interior mesmo da nogao de obra de atte, talvez possamos descobri-los fora dela. Para decidir 0 que é ou ndo arte, nossa cultura possul instrumentos especificos. Um deles, essencial, 0 discur- 80 sobre o objeto artistico, ao qual reconhecemos com- peténcia e autoridade, Esse discurso é o que proferem 0 critico, 0 historiador da arte, o perito, 0 conservador de museu. Sao eles que conferem o estatuto de arte a um ob- jeto. Nossa cultura também prevé locais especificos onde a arte pode manifestar-se, quer dizer, locais que também dao estatuto de arte a um objeto. Num museu, numa ga- leria, sei de antemao que encontrarei obras de arte; num cinema “de arte’, flmes que escapam a "banalidade” dos circuitos normais; numa sala de concerto, misica etc. Esses locais garantem-me assim a rétulo “arte” as coi- sas que apresentam, enobrecendo-as. Desse modo, para gaudio* meu, posso despreocupar- -me, pois nossa cultura prevé instrumentos que determina- +o, por mim, 0 que 6 ou nao arte. Para evitar ilusdes, devo prevenir que a situago ndo é assim to résea. Mas, por ora, o importante é termos em mente que o estatuto da arte nao parte de uma definigao abstrata do conceito, mas de alribuigdes feitas por instrumentos de nossa cultura, digni- ficando os objetos sobre os quais ela recai (0 que é amo, 2013. Adapiado.) * gaudio: alegra;jubio Soom ‘A discuss&o proposta pelo texto dialoga intimamente com 0 seguinte enunciado: (A) "A questao ‘0 quo 6 a arte?’ seria possivel responder brineando (mas néo seria uma brineadeira tola): que @ arte € 0 que todos sabem 0 que é.” ~ Benedetto Croce (1866-1952) (8) “A questio ‘0 que 6 a arte?’ somos lovados a responder: ‘Aauilo por meio do qual as formas tornam-se estilo.” — [André Malraux (1901-1976) (C) “Aarte ndo é um espelho para refletir o mundo, mas um martelo para forjé-lo." - Viadimir Maiakovski (1893-1930) (0) “Aarte é a mentira que nos permite conhecer a verdade." = Pablo Picasso (1881-1973) (E) “Nao existe meio mais seguro para fugir do mundo do que a arte, @ ndo ha forma mais segura de se unir a ele do que a arte.” ~ Johann Wolfgang von Goethe (1749- 1832) Sooo ‘Para decidir o que 6 ou ndo arte, nossa cultura possul instru- mentos especificos." (62 paragrafo) Em relagdo ao trecho que o sucede, o trecho sublinhado tem sentido de (A) finaldade. (@) causa () condi. (0) consequéncia (E) explicagao. Sco Em "Nossa cultura também prevé locais especificos onde a arte pode manifestar-se, quer dizer, locais que também dio estatuto de arte a um objeto.” (5? paragrafo), 0 termo subl- nhado refere-se a (A) “objeto” (B) “estatuto’ {C) ‘arte’, {D) “locais” (E) “cultura” [fovesraccs Em Pare evar iusdes, devo provers que a situagdo no & assim tao résea.” (6° paragrafo), o termo sublinhado pode ser Substuld, Sem preuiz de sentido pare o texto, por (0) enfadorha (2) instgan (C) curiosa. {D) louca, {E) simples. 2 Leia o trecho de uma entrevista com o cineasta francés Jean Renoir (1894-1979), fiho do conhecido pintor Pierre-Auguste Renoir, datada de novembro de 1958. Cheguei mesmo a me perguntar se toda obra humana 1ndo é proviséria — mesmo um quadro, mesmo uma estatua, mesmo uma obra arquiteténica, mesmo o Partenon. Seja ‘qual fora solidez do Partenon, o que resta dele é muito pouco @ nao temos nenhuma ideia do que era quando acabara de ser construido. Mesmo o que resta vai desaparecer. Talvez se consiga, a custa de tanto colocar cimento nas colunas, manté-lo por cem anos, duzentos anos, digamos quinhentos anos, digamos mil anos, Mas, enfim, chegard um dia em que © Partenon ndo existira mals. Pergunto-me se néo seria mais honesto abordar a obra de arte sabendo que ela é provisoria @ ira desaparecer, e que, na verdade, relativizando, ndo ha diferenga entre uma obra arquitet6nica feita em marmore ma- igo e um artigo de jornal, impresso em papel e jogado fora no dia seguinte (Goan Renoir pu Jorge Col 0 que ¢ arte, 2013. Adaptado,) Neste trecho da entrevista, Jean Renoir reflete sobre (A) a materialidade dos objetos artisticos. (8) o significado dos objetos artistcos. (C) a fnalidade dos objetos artisticos, (D) 0 contetido dos objetos artisticos. (E) a origem dos objetos artisticos. Sor ‘A veia lirico-amorosa do poeta barroco Gregério de Matos (1636-1696) esté bem exempliicada em: (A) “Que és terra, homem, ¢ em terra has de tomar-te, Te lembra hoje Deus por sua Igreja; De pé te faz espelho, em que se veja Avil matéria, de que quis formar-te (B) “Aquele ndo sei qué, que, Inés, te assiste No genti corpo, e na graciosa face, Nao sei donde te nasce, ou nao te nasco, Nao sei onde consiste, ou ndo consiste.” (C) “Acada canto um grande conselheiro, ‘Que nos quer governar cabana e vinha; Nao sabem governar sua cozinha, E podem governar o mundo inteiro." (D) “Senhor Antdo de Sousa de Meneses, ‘Quem sobe a alto lugar, que ndo merece, Homem sobe, asno vai, burro parece, ‘Que o subir é desgraga muitas vezes.” (E) “Ofendi-vos, meu Deus, é bem verdade, E verdade, Senhor, que hei delinquido, Delinquido vos tenho, ofendido, Ofendido vos tem minha maldade,” Soom Recusando as regras, os modelos e as normas, seus au- tores defendem a total iberdade criadora, Aos géneros es tanques opdem a sua mistura, conforme o livre-arbitrio do escritor; & ordem classica, a aventura; ao equilbrio racional, @ anarquia, 0 caos; a0 universalismo estético, o individualis- ‘mo; ao Cosmos, 0 “eu” particular; 0 seu ego constitui a unica paisagem que the interessa, de tal forma que a Natureza se Ihe afigura mera projego do seu mundo interior. {Wassaud Moisés. Dicionéo femmes iterros, 2004, Adaptado,) © comentario do critico Massaud Moisés refere-se aos auto- res do seguinte movimento literario: (A) Realise. (@) Arcadismo (6) Naturalism (0) Romantismo. (€) Baroco. Soo Leia a fabula “A tartaruga e a Aguia’ do escritor grego Esopo (620 a.C.7-564 aC?) Uma tartaruga pediu a uma aguia que a ensinasse a voar. Aave tentou dissuadila: — Voar & completamente contrério a sua natureza, Mas a tartaruga suplicou e insistiu ainda mais. Entéo a guia pegou a tartaruga com suas garras, levou-a até bem alto no céu e depois a soltou. A tartaruga caiu nos rochedos ese espatifou (Fabules, 2013.) Depreende-se leitura da fabula a seguinte moral: {A) Os attifcios dos maus nao escapam a perspicdcia dos mais sensatos. {B) Muitas vezes 0 esforgo vence o talento natural, quando este se toma indiferenga {C) Quem concebe armadithas para os outros se torna 0 cau- sador de seus proprios males. {D) Muitos se recusam a ouvir os bons conselhos que Ihes so dados: azar o deles. {E) Aqueles que t8m uma natureza ma prejudicam até mes mo quem os ajuda. Soon Leia o poema *Namorados” de Manuel Bandeira (1886-1968). 0 rapaz chegou-se para junto da moga e disse: —Anténia, ainda nao me acostumei com o seu corpo, com [a sua cara. ‘Amoga olhou de lado e esperou. — Vocé nao sabe quando a gente é crianga e de repente [vé uma lagarta listada? ‘Amoga se lembrava: Agente fica olhando. Ameninice brincou de novo nos olhos dela. © rapaz prosseguiu com muita dogura: —Ant6nia, vocé parece uma lagarta listada Amoga arregalou os olhos, fez exclamagoes. 0 rapaz coneluiu: —Ant6niia, voc’ & engracada! Vocé parece louca. (Estoia david intra, 2008.) \Verifica-se a ocorréncia de personificagdo no seguinte verso: (A) "Amoga olhou de lado ¢ esperou.” (8) “Ameninice brincou de novo nos olhos deta.” (C) “Antonia, voca é engracada! Vocé parece louca.” (D) “Amoga arregalou os othos, fez exclamagoes.” (E) ~-Anténia, vocé parece uma lagarta lstada.” PTavesron A progressao aritmética (a,, a,, ay, ...) tem razio 2 e os termes a, o\8, tomar nesta order, uma progress geométrica. A razao da progressao geométrica é (ay. (B) 2. (c) 5. (D) 4. (E) 3. [lovers Os gréficos das fungées f(x) = 2*** e g(x) = ax? + bx, com kab mores Inoos, o intrsectam no pont (1 1 Saber que (2) =0, 0 velor de gt) 8 (a)-8 (8) 16. (c)-16. (0)-3. ©8 Na equacao polinomial x° - 2x? —x + 2= 0, uma das ralzes 6-1. 0 médulo da diferenca entre a menor e a malor das, raizes 6 (ay (B) 2. () 3. (0) 0. (E) 4. So Determinado curso universitario oferece aos alunos 7 discipli- nas opcionais, entre elas as disciplinas A e B, que sé poderdo ser cursadas juntas. Todo aluno desse curso tem que escolher pelo menos uma e no maximo duas disciplinas opcionais por ano. Assim, o niimero de maneiras distintas de um aluno es- colher uma ou mais de uma disciplina opcional para cursar é (a) 18. (@) 21 On (0) 13. ©) 16 [Lavesrao is Em um grupo de 150 estudantes, 25% das mulheres © 60% don homens fam espanhel. Sebondo que 34% dos ste danies desse grupo falam espanhol. 0 numero de mulheres esse grupo que flam esperhal 8 (A) 54. (6) 51 (©) 38 (0) 24. ©) 46. PJovesrio A rela r de equagao y-2* 50425 4 a © a rela s de equacao se intersectam no ponto A, conforme mostra o grafico. fora de escala ‘Sabendo que 0 ponto B 6 a interseccdo da reta r com 0 exo das ordenadas e que 0 ponto C é a intersecgao da reta s com © eixo das abscissas, a rea do triangulo ABC, em unidades de area, 6 (A) 13.0, (8) 95. (©) 19.9. (0) 115. (E) 16.5, 1 Uma pessoa colcou em um frasco nfo vansparente 2 eortprimidos de um mediamenta Ae 15 eomprmidos de tm mdeamento 8 Todos os comprmisos possuem 9 mos. mmo formato 38 mesmes Ginenseem,porém s80 do cores Siorentes Se ensapesaoa rela slatoamente 2 compen dos desse frasco, um apés 0 outro, sem reposicao, a proba- bide de san 2 campriniges da mesmo medicament & (A) 3 4 @)4 4 4 5 2 5 ©4 2 1 A figura mostra © triangulo retangulo ABC, de hipotenusa. AB = 10 cm, com o Angulo ABC = 30° e 0 ponto D sobre o lado BC. toom tora de escala Sabendo que AD ¢ bissetriz do angulo BAC, o valor da razao BD g Bc (A) 2. (8)1 wa 2 (0)3 4 3 [ Tovestio Em uma pesquisa foram tlizadas 50 mudas de determinado tipo de planta com alvras ferenes, A labela masta. @ numero de mudes «suas respecives lures Nimerode | Altura da muda mudas (emem) 1B one nnnnnn nne 7 13 sown Qe nn Byrn 16 45 Considerando as alturas de todas essas mudas, a média, a moda e a mediana so, respectivamente, (A) 88 om; 10 om: 9 om. (8) 8,3 om; 18 cm; 8 om. (©) 8,3 om; 10 om; 9 em. (©) 8.8 om; 18 cm; 9 om. (€) 8,5 om; 18 om; 8 om. [Tavesrao zo A rea lateral de um cilindro circular reto € 72x cm? e seu elme 6 8 yezes e voume do um cane sculr reto que tm ‘e.cm de altura Sabendo que a medida do rie da Base do Slingo « dobro de modida do ral da base do cone, entSo a medida do raio da base do cone é (A) Bom. (8) 20m, (©) 4om. (0) 10m. (©) 6m. 1 Em 2018, pesquisadores chineses propuseram a criagdo de tim mposte para famflas com menos de dos hos, veand (A) desencorajar a natalidade devido a alta taxa de fecundi- dade. (B) desestimular 0 crescimento vegetative devido & baixa taxa de mortalidade, {C) incrementar a populagao relativa diante da baixa taxa de fecundidade. (D) incentivar a natalidade diante do envelhecimento da po- pulagéo. (€) estimularo crescimento demogratico diante do bonus de- mogréfico, [fovesraoze ‘incluso dlgtal no Bras ainda 6 um deseto. 51% da populagdo brasileira ndo esta incluida digitalmente. E preciso jincentivar a inclusao digital como oportunidade de crescimento_ do coneciment, de cagéo e exposigao de elas inovadoras, slém do ncerive 8 susteriabidade. eomunicaglo ston ‘entre as pessoas e outras tantas possibilidades. A grande difi- Culdade 6 comproender que a ncuséo dita no & soment sumentar as vondas do compuladres ou enna es pessoas a acossarom as vodessocle mas, também adotar une nova Cultura de ullzagde dos computador eda rerel ‘wwunama br Adaptado,) [Um entrave para a incluso digital no Brasil 6 a (A) hierarquia urbana. {B) industrializacao tardia, {C) desigualdade socioeconémica. {D) compreensao espacial. {E) obsolescéncia programada [ fovesraczs A agua que se acumula nas depressées do terreno co- imoga 8 escoarpelesvertertos quando o solo eslésalurado tras pocas nfo consoguem mais conor a gu, Iilalmento 6 fino ¢ cto o, no eslagio segura, é inear, quando ease fuxo comega a se concentar O daservolvmeno do mieror ravinas 6 0 terceiro estagio. {Tove 6. Roar, rte deere: Gooner, "ih Ropes) (© movimento descrito no excerto é (A) 0 transporte exorreico, responsavel pelo desenvolvimen- to de planicies. (B) a ressurgéncia, responsavel pela formagao dos solos. {C) 0 transporte de massas, responsavel pela criagao de meandros, (0) a infitragao, responsével pela formacao de aquifers. {E) 0 escoamento superficial, responsdvel pelos processos erosivos. Sor Considere a proposta econémica representada na imagem. eee ee) (own pudsoabllsacademy or. Adapiado) Essa proposta ¢ pautada (A) no aproveitamento maximo dos recursos extraldos @ pro- dduzidos por cadelas produtivas integradas. (8) na associagao entre a atividade produtiva @ © consumo de recursos finitos, o que promove a geragao de residuos. (C) no controle de riscos ambientais pela utilizagao de pro- dutos artesanais, 0 que interrompe 0 consumo industrial (0) na geragao intencional de lixo como matéria-prima para a fabricagao de novos produtos. (E) na formagao de sistemas entre fomecedores ¢ produto- res para ampliar a extragdo de recursos naturais, SoS Analise o mapa. ‘Temperatura média em janeiro 10.80% 204-10 308-20 ‘bao de 30°C ‘Acima de 90°C 2oa20%C sa20% oat {Oly Phiipson. Aas googrtico mundial, 2014) ‘Alegenda do mapa esta organizada segundo (A) Areas proporcionais. (8) areas ordenadas. (©) linhas diferenciadas. (0) pontos ordenados. (E) linhas proporcionais. SE © problema das “origens” do feudalismo gerou inime- ras polémicas sobre o fim do Império Romano no Ocidente (século V) e 0 surgimento das instituigdes feudais. Comu- ‘mente, aceita-se a tese da jungao de formas sociais romanas germanicas que, justapostas, engendrariam as bases da sociedade feudal Outros historiadores tém procurado ver na propria crise Intema do império, particularmente a partir do século Ill, as causas da decadéncia romana e sua fragilidade em face dos barbaros. (Francisco ©. T. ea Siva, Sociedede feudal, 1982. Adaptado,) {As origens do sistema feudal podem ser encontradas (A) no dectinio da escravidao no Império Romano, o que ort ginou nova forma de trabalho, e na nogdo de fidelidade pessoal dos germanos. {B) no fortalecimento da autoridade imperial, que se sobre- pds ao Senado romano, ¢ na tradigéo das leis escritas dos povos germanicos. (C) no fracasso da reforma agréria no Império Romano, 0 ue intensificou as guerras civis, e na concepgdo de po- der divino dos germanos. {D) na assimilagae dos povos dominados, que se tomaram plenos cidadaos romanos, e na ideia de propriedade pri- vada dos germanos. {E) na crise dos minifindios romanos, o que gerou intenso {Sxodo rural, e nas relagdes escravistas tipicas das comu- nidades germanicas. Sqr A variola cruzou pela primeira vez 0 oceano Atlantica, chegando, especificamente, a ilha Hispaniola no final de 1518 ou inicio de 1519. Durante os quatro séculos seguintes, a doenga desempenhou um papel tao essencial quanto a pol vora no avango do imperialismo branco do ultramar— um pa- pel talvez até mais importante, pois os indigenas acabaram voltando 0 mosquete, e depois o rifle, contra os invasores, mas a variola pouqulssimas vezes lutou do lado dos prime ros habitantes. (Area W. Crosby. imperaismo ecolgico: # expanséo bolégic da Europa, 900-1900, 2011. Adaptad,) Depreende-se do excerto que (A) 0 controle sobre 0 avanco da variola trazida pelos euro- peus fortaleceu os amerindios. {B) 2 passividade dos amerindios diante da conquista euro peia consolidou a colonizacao. {C) a suscetibilidade dos amerindios a novas doencas facil tou o dominio dos europeus. {D) 0 uso de armas de fogo foi o fator principal da vitéria dos amerindios sobre os europeus. {E) 2 vulnerabiidade dos europeus decorreu da tecnologia bélica dos amerindios. 10 1 Leia o excerto de Brasil Pitoresco, escrito pelo francés Chaves Rbeyrols, sobre ax Tacendas Ge cate do Vale do Parle ‘A fazenda brasileira, viveiro de escravos, 6 uma institu ‘980 fatal. Sua oficina nao pode se renovar, e a ciéncia, mae de todas as forgas, fugiré dela enquanto campearem a ig- norancia @ a servidao. O dilema consiste, pois, no seguinte: transformar ou morrer. {Charles Ribeyroles, 1859, Apud Ana Luiza Martins. O trabatho nas fazondas do caf, 1994) Na regido do Ocste paulista, esse “dilema’ (A) persistiu, o que impediu a modernizagao das fazendas de café, cujos proprietarios lucravam com o tréfico negreiro (8) inexistiu, pois a mecanizacao ja predominava na cafeicul- tura, o que dispensou a maioria dos trabalhadores. (C) resultou na crise da cafeicultura apés a aprovagao da Lei Aurea, devido escassez de mao de obra. (0) foi solucionado com a vinda de imigrantes apolada pelos cafeicultores, que investiam também em ferrovias. (E) dificultou o trabalho assalariado em fungéo do precon- cceito gerado pelo atraso tecnolégico da lavoura cafeeira. [avesrA0 cs 0s anos de 1945 a 1960 foram marcados pela explesdo do sentimento nacional nas dezenas de paises da Asia, da Africa e do Oriente Médio, E na modificagao das relagdes de Tora no sei de cade coon cu em cada grup de cleias que se devem procurar as causas do enfraquecimento do ve- ih sistema de dominegao, Nenhurn movimento Ge tbertegao navonel pola espera vilgra e ndoconlasse como apo total de sua populacao. Uma dae consequénclas da Segunda Guerra Munda foie enfaquesmento da Europe © 2 emergenca de duos grandes poténcias: a Unido Soviética e os Estados Unidos da América. As duas tomaram posi¢ées anticolonialistas. (Cron Born tabard tang ance deena, a haps) De acord com o excero, esses movimentes de independén- cia conjugavam (A) 0 pacifismo nas colénias eo desenvolvimento dos paises capitalistas. (8) a uniicagao politica das colénias e a ascensdo de part dos comunistas. (C) a conscientizagao dos povos coloniais e as tensdes da Guerra Fria, (D) o nacionalismo dos dominados a hegemonia das potén- cias europeias. (E) a ago de elites coloniais e os confrontos militares entre ‘as superpoténcias. SoooH Analise a charge de Luiz Gé, publicada na Folha de S.Paulo em 1981 ‘OPROCESSO DA ABERTURA ‘CONTINUA EM ANDAMENTO: PROCESSAREMOS AGORA (OUTRO JORNALISTAE ALGUNS LiDERES SINDICATS, (Ah, como ora boa a dara 2018) © processo de abertura politica iniciou-se no governo do ge- neral Geisel e prosseguiu no de Figueiredo. A charge revela, ‘que esse processo {A) articulava os sindicatos como base de apoio ao governo. (B) unificava diferentes correntes ideolégicas e partidérias. {C) relacionava 0 nacionalismo ao intervencionismo estatal. {D) apolava a liberdade de expresso e de imprensa (E) associava medidas democraticas a outras autoritarias. Leia o texto para responder as questées de 31 a 33. Fake news can distort people's beliefs even afer being debunked. A study recently published in the journal Intelligence suggests that some people may have an especially diffcult time rejecting misinformation, Asked to rate a fcilious person con arange of character traits, people who scored low on attest, of cognitive ability continued to be influenced by damaging information about the person even after they were explcilly told the information was false. The study is significant because itidentiies what may be a major risk factor for vulnerability to fake news, ‘One possible explanation for this finding is based on the theory that a person's cognitive ability reflects how well they can regulate the contents of working memory theie “mental workspace” for processing information, First proposed by the cognitive psychologists Lynn Hasher and Rose Zacks, this theory holds that some people are more prone to “mental clutter’ than other poople. In other words, some poople are less able to discard (or “inhibit") information from their working memory that is no longer relevant to the task at hand, or information that has been discredited. Research ‘on cognitive aging indicates that, in adulthood, this ability declines considerably with advancing age, suggesting that ‘older adults may also be especially vulnerable to fake news. Another reason why cognitive ability may predict vulnerability to fake news is that it correlates highly with education Through education, people may develop meta-cognitive skills = strategies for monitoring and regulating one’s own thinking that can be used to combat the effects of misinformation. (ew n scientiicamerican.com, 06.02.2018, Adaptado,) SoH tema central do texto (A) a identificagao de noti vorecidas da sociedade. ias falsas por camadas menos fa- (8) a relagdo entre capacidade cognitiva e vulnerabilidade a noticias falsas. (C) a associagéo entre meméria operacional @ envelheci- mento, (0) 0 papel da educacao no combate a difusdo de noticias falsas (E) 0 processamento e a regulagéo de informagéo na memé- ria operacional, [Lavesracse Considere o trecho do segundo paragrafo “Research ‘on cognitive aging indicates that, in adulthood, this ability ecines considerably" temo. subinhad €. emprogade com o mesmo sentido em: (A) There was a sign on the entrance door. (8) The program will be broadcast on BBC TV. (C) Looking around the room | notice a diary on her bedside table. (0) Yesterday | watched a documentary on forensic science. (E) The glass of wine was on the kitchen counter. ‘the random juxtapesition of disparate elements for ‘the potential generation of creativity Bor of chaos” (jew glasbergen com) Apartir da associagdo entre o texto e 0 cartum, depreende- -8e que a expresso ‘mental clutter", empregada no segundo paragrato do texto, significa (A) actimulo mental de informagées irrelevantes de modo desorganizado (8) descarte mental de informagses irrelevantes de forma randémica. (C) actimulo de elementos diversos para trabalhos manuais. (0) justaposigao de diferentes elementos no espago de ta- balho. (E) habilidade com trabathos criativos em espagos cadticos, " Lela o texto para responder as questées 34 © 35. ‘At Hwaban, Mihyun Han with her husband, Key Kim, will present their take on Korean fare, traditional and personalized with modern touches. The serene, neutral-toned dining room with pale brick walls, accented by dark furniture, is the setting for their varied menu. Some of the small plates to start are shrimp or scallop, an organic egg with king crab in a pine nut sauce, and pan-seared zucchini with shrimp in a soy sauce. ‘More substantial dishes include poached lemon sole with vegetables, chicken with root vegetables, and grilled New York strip steak with Korean mountain greens and mustard dressing. Classics ike bibimbap, kimchi stew with pork belly, and galbi (short ribs) are also served, and there is a set array of dishes called Hwaban Table. The name of the restaurant ‘means “as beautiful as a lower,” and there are oral elements. in the dining room and on some plates. (Florence Fabricant. www.nyimas.com, 14.08.2018, Adaptado,) The dining area of the restaurant is described as (A) noisy and colorless. {B) varied and colorful {C) tranquil and colorless. {D) calm and colorful. {E) pale and insipia. According tothe text, the name Hwaban stands for (A) as beautiful as a flower. (8) traditional and personalized (C) set aray of dishes (0) Korean fare. {E) modern touches. SSE Uma formiga cortadeira, movendo-se a 8 cmis, deixa a en- trada do formigueiro em diregao a uma folha que esta 8 m distante do ponto em que se encontrava. Para cortar essa {olha, a formiga necesita de 40 s. Ao retorar a entrada do forrigueiro pelo mesmo caminho, a formiga desenvolve uma velocidade de 4 cm/s, por causa do peso da folha e de uma brisa constante contra o seu movimento, © tempo total gasto pela formiga ao realizar a sequéncia de agdes descritas foi (A) 200s. (8) 240s, (©) 340s, (0) 420s. (€) 260, 1 Em um parque tematico, um trator traciona dois vagées idén- foe 01 6.02, do massa W cada um. Os eos dos odes deneesvogGes aio rea dese Em uma das viagens, 0 vagio 01 seguiu completamente vazio enquanto 0 vagao 02 estava completamente ocupa- do por turistas que, juntos, somavam uma massa m. No ini cio dessa viagem, o trator imprimiu ao vagao 01 uma forga Constante F, conferindo ao conjunto trator-vagdes uma acele- ragao a. Nessa situagao, a intensidade da forga de tragéo T sobre 0 engate entre os dois vagées era (A) (M+m)-F Mrm (8) 2m-F Mem (C) Mem MF ©) am nF ©) (Meme 2+ m 2 1 Em uma bolsa térmica foram despejados 800 mL de agua a temperatura de 90°C, Paseades aigumas hora, a Agua encontrava a 15 °C. Sabendo que o calor especifico da agua 6 1,0 call(g - °C), que a densidade da agua é 1,0 g/mL e ad- indo que 1 al equate 2424, 0 valor abwouto de onegia térmica dissipada pela agua contida nessa bolsa térmica foi, sproximaderete, (A) 220 kJ. (8) 300K. (C) 50 kJ. (D) 140 ki. (€) 250. ‘Tomando como referéncia a sombra gerada por uma cadeira de 60 cm de altura, uma pessoa decidiu determinar a altura de um muro construido préximo a lateral de sua casa por ‘meio de métodos geométricos. A casa, 0 muro e a cadeira es- tavam sobre o mesmo chao horizontal e, como no era poss vel obter uma sombra completa do muro, a pessoa providen- ciou um espelho plano que prendeu paralelamente lateral da casa, como mostra a figura, que representa os resultados obtidos em um mesmo instante. Raio de Wuz Raio de hy ) Espeiho plano ‘soem soem ‘Soom ‘A pessoa concluiu que o muro tinha uma altura de (A) 3.2m. (8) 3.0m. (Cc) 2.4m. {) 2,7 m. (6) 21m. 13 Sor Um estudante de eletrénica, desejando medir valores de re- sisténcias elétricas, montou uma associacdo de resistores sem realizar soldagens. Para tanto, prendeu cinco resistores de 1000 © com fita adesiva e isolante, conectando as extre- midades desses resistores a dois clipes de papel, idénticos © de resisténcias elétricas despreziveis. Para finalizar, co- nectou um resistor de 200 © a cada clipe, obtendo o arranjo llustrado. © valor do resistor equivalente, medido entre os pontos Ae B, sera (A) 400 0. (8) 500 2. (©) 1000. (0) 600 0. (€) 2000. REDAGAO Texto Primeira jogadora transexual a atuar na Superliga feminina, Tifanny Abreu marcou 39 pontos em um mesmo jogo nesta terga-feira (30.01.2018) e quebrou o recorde da principal competigao nacional de vole’ — que antes pertencia a Tandara, com 37 pontos. Tal fato aticou ainda mais o questionamento sobre a permissdo de atletas trans atuarem em esportes de alto ren- dimento. Ao entrar em quadra por uma liga profissional, Tifanny carrega com ela a representatividade de toda uma minoria social, que busca abrir oportunidades de insergao em varios ambitos da sociedade, inclusive no mercado de trabalho. Entéo nao seria diferente no esporte, que vem se profissionalizando cada vez mais nas tltimas décadas. (Mara Nunes. Caso Titan: roi ransexvals no export & slugso?". Mtp:ologs.corlobraztense.com.br, 31.01.2018. Adaptado,) Texto 2 ‘Aos 33 anos, Tifanny Pereira de Abreu é a primeira transexual a disputar a Superliga feminina de vélei. Mas, depois de completar a transigdo de género, incluindo duas cirurgias de mudanga de sexo, @ ser liberada pela Comissao Nacional Médi- ca (Conamev) da Confederagao Brasileira de Vélei (CBV), a atacante do Bauru (SP) tem a condigéo feminina discutida. isso porque a ciéncia ainda no é capaz de determinar quanto tempo o corpo precisaria para se adaptar nova realidade, com testosterona compativel ao corpo de uma mulher, E por esta razao que Joao Granjeiro, coordenador da Conamev, responsavel pela iberacao da atleta para a disputa da competicao mais importante do vélei nacional, acredita que Tifanny nao deveria atuar entre as mulheres: “Ela nasceu homem e construiu seu corpo, musculos, ossos, articulagSes com testosterona alta. Nenhuma mulher, a nao ser que tenha usado testosterona de origem externa ao organismo, conseguiria formar o mesmo corpo. E $6 olhar para a atleta, alta e muito forte.” (Carolknoploch e Jose Pecro Fonseca, ‘Mésicos que lberaram Tianny acham que ela ro devera atuarno feminine. hipsvioglbo.glabo.com, 03.01.2018. Adaplado,) Texro 3 (© espaco conquistado de maneira integra por mulheres no esporte esta em jogo. Tenho orgulho de ser herdeira dos va- lores que construiram a civlizago ocidental, a mais livre, préspera, tolerante e plural da histéria da humanidade. Este legado sociocultural nico permitiu que nés mulheres pudéssemos conquistar nosso espago na sociedade, no mercado e nos espor- tes. A verdade mais ébvia @ respeitada por todos os envolvidos no esporte é a diferenga biolégica entre homens © mulheres. ‘Se no houvesse, por que estabelecer categorias separadas entre os sexos? O combate ao preconceito contra transexuais € homossexuais 6 uma discuss justa e pertinente. A inclusdo de pessoas transexuais na sociedade deve ser respeitada, mas ‘essa apressada @ irrefletida decisdo de incluirbiologicamente homens, nascidos e construidos com testosterona, com altura, forca e capacidade aerébica de homens, sai da esfera da tolerancia e constrange, humilha e exclui mulheres. (Ana Paula Hankel. “Carta aberta a0 Comité Climpica Inte clonal. htippoliicestadao.com br, 16.01.2018. Adaptado,) Texto 4 Para uma transexual entrar no mercado de trabalho, 6 uma verdadeira via crucis. Elas enfrentam preconceito, desconfian- 9a. muita rejeigao. Mas o desafio pode ser ainda pior para aquelas que sonham em seguir carreira como atleta. O esporte ainda é muito fechado para a diversidade sexual e poucas esportistas chegam ao nivel de alto rendimento. De acordo com a pesquisadora Joanna Harper, do Providence Portland Medical Center, nos Estados Unidos, “terapia hormonal para mulheres trans normalmente envolve um bloqueador de testosterona e um suplemento de estrégeno. Quando 0s niveis do ‘horménio masculino' se aproximam do esperado para a transigao, a paciente percebe uma diminuigao na massa muscular, densidade ‘6ssea e na proporgao de células vermelhas que carregam o oxigénio no corpo’, diz Joanna. Ainda conforme pontuou a espe- Cialista, enquanto isso, o estrégeno aumenta as reservas de gordura, principalmente nos quadris. Juntas, essas mudangas levam a uma perda de velocidade, forga e resisténcia — todos componentes importantes de um alleta. Durante a terapia hor- ‘monal, Tifanny perdeu toda a poténcia e explosao, Se saltava 3,50 m quando homem, agora pula, no maximo, 3,25m, (Gulana Contafer. “Atal aletas vansexuais tim mals forga que as jogadoras cisgdnero7” woramet-opols.com, 11.09.2018. Adaplado.) Com base nos textos apresentados e em seus préprios conhecimentos, escreva uma dissertago, empregando a norma- -padréo da lingua portuguesa, sobre o tema ATLETAS TRANSEXUAIS DEVEM PARTICIPAR DE ESPORTES COMPETITIVOS SOB O NOVO GENERO? amasir |oc2or 4 Os rascunhos nao serao considerados na corregao, NAO ASSINE ESTA FOLHA 8 Fanner [922903 rnoacko Nt vunesp ¢

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