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Quarta-feira, 8 de Agosto de 2018 ARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA I Série~N.° 118 Preco deste ntimero - Kz: 250,00 Tha @ Sorspondencin quer ORCA quer telativa a snincio © aninalums do «Disio dda Repibliew, deve ser diisida & Imprensa [Nacional - EP, an Luanda, Rua Hearkue de Ccarsao m° 2, Cidade Ak, Caixa Postal 1306, Asteée ten AL! sere AD eee wrvcnpreanciol govco - End they SUMARIO Presidente da Repdblica Deeneto Presdencta n 191/8 ‘Agra oBsttto ch Carreira Doc eate do Ensino Superior — Revoua tod exisago qu contac diostono presente Diplems nee dapente o Dectelo n* 398, de M de Marga DeeretoPreslenela m2 192/18: AprovaoAcordo sue Suprestio de Viste cn Pasay cesDiplamiicos, de Servigo os Espevial ere o Govero da Republica de Angola eo Govemo de Reno do Marocos, asinado em Rabat. —Revoua tea legislagto que contraieodsposto no presente Diploma Ministérios da Administracio do Territério e Reforma do Estado e da Educagtio Decreto Fxecutivo Conjunto n2279:18: (tia a ecol Prinatia n° 23 M -Dr. Ati Agostinho Neto, siuada no “Municipio de Mogdmeds, Provincia do Nabe, cam I sala de aul, 35 formas, 3 tumos¢aprove o quar de pessoa! da Escola rin Decreto Rxectivo Conjunto n2 280118: (hin Escola Prana 05 M-Anasto Namal, n° 17 MPa ‘Zeca, 29 M.- Saco-Mi, 2 SO M4 de Abel n* $4 MC de Mae, 18°67 M- Alara Aninio Morea en? 79M -Damangos Kaper dds 90 Maicipio de Mognedes,Prvincia do Name, cam 12 sas eas, tims, tame earovao qui depo dx Exes cid Decreto Fxecutivo Conjunto n* 281/48: (Chiao Colegio n° 25 B- ing Jose Edvard dor Santo, stundo no ‘Maniipio da Bibala, Provincia do Namie, com 12 sas de alas, 36ttrmas, 3 tumos€ aprovao quo de pessoal da scola ria Deceeto Pxectlv Conjunto n2 25218 (Cia © Complexo Escolar ¢Rti Heros, situada no Municipio de ‘Mogimeds, Provicin do Naribe, com 30 ale de mls, 90 mas, Stirnos eaprava 0 uadeo de pesca da Escola vind, Ministério dos Recursos Minerais e Petréleos Despacho n.*19818: Aprovna wanminso ds deitoe inekos toga 8 enpress Mallee, “Lita, favor da enprsa CTF Angola) Cent Conny Lined, para exploraao de gesso, na coacessiosituada na Localidade de ‘Mago, Comma ds ara de Dande, Municipio de Dads Provincia do Bengo, cam uma sparice de 80 hectares NATURA ‘pres de cada Tt pb ica nos Dios (ha Republica L* © 2° eeie€ de Ke: 75.00 e para 132 sate Kz: 95.00, screcido do rexpectivo Ano Ke: 611 79850 e361 27000 Ke 18915000 Kz. 150111.00 Imposto do selo, dependendo a publicagao da 1 svie de depécito previo a efectuar a tesco soni da ingrenss Nacional -£ P PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.* 191/18 de 8 deAzesi Considerando que o Estatuto da Car Universitaria, aprovado pelo Decreto n.° 3/95, de 24 de “Margo, tem o scu amibito de aplicagao limitado a Universidade Agostinho Neto, visto ter sido elaborado mum context em ‘que apenas existia uma tinica Instituigao de Ensino Superior ‘em todo o territério nacional; Considerando, ainda, que o Decretonn® 395, de 24 de Marco, ‘enquanto instrumento de gestao de carreira esti desajustado, pois do dispoe derearas clas, quanto ao inaresso eacessona Carreira Docante do Ensine Superior, bem como nio define, de ‘modo cabal, as actividades que integram o servigo,limitando-o ‘apenas a0 exercicio de actividades lectivas em salas de aula, 0 ‘que poe em causa o desenvolvimento de actividades de inves tigagio cientifica e extenstio miversitiris, ‘Tendo em conta que o exercicio da actividade docente deve ser feito por profissionais altamente qualificados, cujo processo de ingresso € acesso na carrera, deve obedecer a critetios de integridade moral ¢ civiea e de rigor téenico- -cientifico, devem estar plasmados em instrumento juriico, conforme previsto no artigo 95° da Lei n® 17/16, de 7 de ‘Outubro, sobre as Bases do Sistema de Educagdo ¢ Ensino: Haven necessidade de se procede @ aprovagao de um instrumento juridico quereze a carrera do pessoal que exerce a actividade docente nas Institugdes de Ensino Superior Piblicas, iiblico-Privadas ¢ Privadas que, no seu articulado, prevé ‘© perfil desses profissionais, o contetido das suas fungdes, assim como as rearas de provimento e prosressiona Carreira Docente do Fnsino Superior, bem como o regime de presta- go de servigo: ira Docente au DIARIO DA REPUBLICA 0 Presidente da Republica decreta, nos termos da ali- nea I) do artigo 1202 ¢ don 3 do artigo 125°, ambos da Constintigio da Repiblica de Angola, 0 seguinte ARTIGO L* (aprovagio) E aprovado o Estatuto da Carreira Docente do Ensino Superior, anexo ao presente Decreto Presidencial e dele € arte intewrante ARTIGO 2° @evotag30) HE revogada toda a legislagio que eontrarie 0 disposto no presente Diploma, nomeadamente o Deereto n 3/95, de 24 de Marco. ARTIGO 3° @ividas ¢ anisoe) As chivas e omissdes resultantes da interpretagao e apl cago do presente Decreto Presidencial sio resolvidas pelo Presidente da Republica ARTIGO 4* (Entrada em vison © presente Diploma entra em vigor na data da sua publicagao, Apreciado pelo Conselho de Ministros, em Luanda, 208 26 de Abril de 2018 Publique-se, Luanda, aos 3 de Agosto de 2018, (© Presidente da Republica, JoAo Manu Goncatves Lourexgo. ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE DO ENSINO SUPERIOR CAPITULO Dispostses Gerais Antigo 1° “Object ( presente Diploma etabelece as Regs por Esti, Organizacao ¢ Funcionamento da Carreira do Pessoal Docente afecto as Institigdes de Ensino Superior Publicas, Piblio- -Privadas e Privadas integradas no Subsistema de Ensino ‘Superior. xrico 2° mite dates) 1. O presente Diploma aplica-se ao pessoal docente que: exerce a sua atividade profssonal nas Istiuigdes de Ensino ‘Superior Publicas, Publico-Privadas & das, 2. Aopessoal doente das Institiges de Ensino Superior Piblco-Pivadas e Prvadas, para o eercicio da sia actividad profissional € exigido o nivel académico e demais requisi- tos estabelecido para cada categoria da Carreira Docente do Ensino Superior, conform previsto no presente Diploma, ARTIGOS etnias) ara efeitos do presente Estatnto, consideram-se as seguin- tes definigbes: 4a) «Artigo Cientficon, publicagio dos resultados de um estudo sobre um problema especifico de investigagao, numa revista cientifica reconhecida anivel nacional ou intemacional, com arbitragem cientifica; b) «Carreira Docente», trajectéria do docente, carac- terizada pela sucesso de categorias ocupacionnis deniveis de complexidade ou de responsabilidade crescente, de tal modo que 6 desemperiho profis- sional de uma delas possa ser considerado base formativa para desempenho de cutra de nivel superior e geralmente melhor remmerada, ©) «Categoria Docenter, posisio que © docente ocupa no quado da carreira, de acordo com o sea gran académico ¢ experiencia come docente¢ investi- szador que estabelece um conjunto de actividades ou fngdes; @ «Concurso de Acesso, concurso que se destina a0 pessoal do quadro com a finalidade de ascender 4 categoria imediatamente superior, &) «Concurso de Ingresso, concurso que visa 0 preen- chimento de vagas com candidatos pertencentes ou ni ao quatro de pessoal da Instituigao de Ensino Superior ou com pessoal que esteja em regime de contrato a termo certo na instituigao, para categoria de inicio de canreira; A «Corpo Docente», pessoal que exerce actividades nos dominios da formagao, da investizagao cien- tifca, da extensto ¢ da organizagio € gestao nas Insttuigdes de Ensino Superior Piblicas, Piblico- -Privadas ou Privadas intesradas no Subsistema de Ensino Superior, 9) «Dissertagéion, trabalho académico ou pratico que tempor objectivo atestar competéncias profssio- nas avangadas nara en que se conch im curso dep6s-araduacao strictu sensu, que ¢ apresentado € defendido como requisito fundamental para obtengaio do grat academia de Mestre; hh) atspecialistaem Ciéncias Médicas ou da Sade, profissional que aps a licenciatura tenha con- cluido um curso de pés-sraduaglo lato sensu em qualquer das Areas das Ciéncias Médicas ou da Sade, durante um periodo de tempo igual ou superior a3 (183) anos, 1 «istano da Carreira Docente do Enstno Superior», instrumento normativo que define a trajectéria do pessoal docente do ensino superior, criando um clo entre o progresso profissional ¢ a aquisicéo I SERIE -N° 118 - DE 8 DE AGOSTO DE 2018 413 de conhecimentos, competéncias, habilidades © d assumpedo de fines de crescente rau de responsabilidade e complexidade; ji «Gran Aceddémico», gxau conferido por una Insti- tuigio de Ensino Superior, em reconhecimento oficial pela conclustio de todos os requisitos de ‘um ciclo de estudos, nomeadamente, Bacharelato, Licenciatura, Mestrado ou Doutoramento; B alnstituicdes de Ensino Superior (IES)», centros vvocacionados para a promociio da farmagiio acadé- ica e profissional, da investigagao cientifica eda extenso universitéria, com personalidade propria; 1 «Lettorn, docente que participa em cursos, seminarios, palestras ou sessbes de debate sobre saberes espe cificos denatureza cultural, linguistica, historiea, desportiva ¢ de tradigao oral como contributo para ‘m) «Lingua Five, Kngua que se usa na comunicagao ‘quotidiana e €, ao mesmo tempo, lingua maternsa ‘numa dada comunidade ou Pais: 1 «Livro Cientfico», publicago do docente sobre uma temitica ou um conjunto de temas de interesse técnico-cientifico para o desenvolvimento de una determinada area de conhecimento € que tena observado tearas editoriais de cariz cientifico; 0) «Livro Didactico», publicagao do docente sobre uma temitica ou umn conjunto de temas de interesse técnico-cientifico para o desenvolvimento de actividades académicas no imbito do processo de ensino e de aprendizagem num determinado curso ce que tenha observado regras de cariz cientifico, p) «Monitor, Bstudante a Frequentary, no minimo, © pantiltimo ano do curso que coadjuva, sem 0 substituir, 0 pessoal docente em aulas priticas, tedrico-praticas e trabalho de Iaboratério ou de campo, na instituiglo de ensino superior em que stcja matriculade, ) «Prova de Agregagdon, prova publica de aptidao pedaadaica e capacidade cientifica, para acessoa categoria de professor catedratico em que se apre- ia todo. eurriculo do candidato apés a obtenga0 de grau de Doutor, 0 curriculo apés a nomeagiio para Professor Associado, o relatorio do seu pen= samento original sobre uma unidade curricular € ‘uma liga plenamente original por si proferida, sendo a maturidade © a qualidade cientifica e peilagoaica, o reconhecimento nacional ¢ inter- nacional e a inser institucional do candidato, ‘os elementos a considerar neste tipo de prova; 1) «Prova de Aptidiio Pedagégica e Capacidade Cientifica>, prova publica destinada a averiguar a competéncia pedagéaica e a profiindidade dos conhecimentos cientificos de um docente para acesso as categorias de Professor Auxiliar € de Professor Associado; +) , conjunto de actividades desen- volvidas pelo Corpo Docente, orientadas para a promogto da formagio, da investigacao cientifica, auld DIARIO DA REPUBLICA da extensio e da organizagao e gestio nas Ins- lituigdes de Ensino Superior Piblicas, Publico- -Privadas e Privadas; aa) «Tese», trabalho académico com cariz cientifico que tem por objectivo atestar competéncias cientificas avangadas na frea em que se conclu um curso depos-graduagao striem sensu, com contribuiga0 inédita para o conhecimento nesta drea do saber, ce que ¢ apresentado e defendido como requisito fundamental para obtengao do grau académico de Doutor: bb)«Trabatho de Licenciatura, trabalho académico que tem por objectiva aferir competéncias pro- fissionais minimas na area do saber em que se conclu um curso de graduagio, que €apresentado defendide como requisito fundamental do gra académico de Licenciado; cc) «Drabatho Pritico Finaby, trabalho pratico sobre matéria relacionada com curso depés-sraduagio Jato sensu, que tem por objectivo aferir competen- cias profissionais numa unidade curricular, disc plina ou tematica © que € submetido a avaliagaio de umjuri sem defesa publica enquanto requisite fundamental para conchisio de um curso de espe- cializagio com duragéo minima de 6 (seis) meses; da) «Vinculo Laboraby, tipo de velagao profssional que © docente tem coma Instituigao de Investigagaio Cientifica e/ou Desenvolvimento Tecnolégico onde exerce a sua actividade profissional, onde pode ser pessoal do quadro ou Colaborador, nos termos da lei. CAPITULO IL Categorias ¢ Funes do Pessoal Docente seccho1 Categorias da Carreira Docent ARTIGO 4° (Categatins de pessoal dacentey 1. A Carreira Docente do Ensino Superior integra duas classes de pessoal, nomeadamente: a) Chasse de Professores; ) Classe de Assistentes. 2A Chasse de Professores integra as categoris sesuintes @ Professor Catedratica, by Professor Associedo; «) Professor Ausilir 3.A Classe deAssistentes integra as categorias seguintes: a) Assistente; b) Assistente Estagiavio, 4. Anecessdade de contratagdoelou provimento do pessoal docente ¢ deliberada inicialmente pelo Conselho Cientiico ou érgao afim da respectiva unidade oraénica ARTIGO S* (Pessoal especialmente tal) 1. Sem prejuizo do disposto no artigo anterior, para 0 ‘exercicio da actividade docente em Instituigdes de Ensino Superior, postem ser isualmente contratadas individualida- des nacionais ou estrangeiras, de reconhecida competéncia ientifica, teenoldaica, pedagésica, cultural ou profissional, ‘ja colaboragao se revista de interesse e necessidade inca vel para a institnigo de ensino contratante. 2. As indivicualidades referidas no ntimero anterior desig nnam-se, consoante as fangdes para que sto contratadas, por Professor Convidado ou Colnborador, Assistente Convidado ‘u Colab orador, salvo quanto aos Professores de Instituigoes de Ensino Superior estrangeiras, que so designados por Professores Visitantes, 3. Para o exercicio da actividade docente em Insituigdes {de Ensino Superior, também podem ser contratados Leitores Monitores ARTIGOS* uncoes do corpo docente) Ao pessoal docente das Instituigoes de Fnsino Superior, no exercicio da sua actividade profissional, tem as seguin- tes fimgoes 4@) Prestar 0 servigo docente que lhe for atrib pelo éredo competente da instiuigao on unidade orginica, b) Desenvolver, mivicualmente ou em snupo, traba- thos de investiaagio cientifiea; ©) Contribuir para a gestio democratica da insttuigo; @ Desenvolver e participar nas actividades de extensio miversitaria, SECGAO It Fomgoes da Clase das Profesores ARTIGO 7° (Fane ves dos Protesores) (Os docentes que intearam a Classe de Professores devem desenvolver tarefas especificas em fimgao da respectiva cate- sgoria, conforme estabelecido no presente Estatuto e demais Iegislagao aplicavel, ARTIGOs* (Guncaes do Professor Catedratico) Ao Professor Catedrtico so atribuidas fingSes de orien- {ago pedagégica e cientifica de uma diseiplina, de um grupo de disciplinas ou de um curso de graduagao on de pos-gra- ‘duagao, consoante a estrutura da respectiva unidade organica ‘ou Departamento de Ensino e Investigagao, competindo-the, ainda, designadamente a) Reger cursos disciplinas dos cursos de licenciatura, disciplinas em cursos de pos-graduagto, dirigir serinérios, bem como orientar os correspondentes relatorios, monografia, trabalhos de im de curso de licenciatura, dissertagdes e teses; I SERIE -N° 118 - DE 8 DE AGOSTO DE 2018 ) Coneebere propor planos e programas de diseiplinas do curso, do qual seja docente; ©) Dirigit as respectivas aulas teoricas, praticas ot tedrico-praticas, bem como trabalhos de labora- torio ou de campo, @ Coordenar, com os restantes Professores da sue érea, Unidade orginiea ou Departamento de Ensino € Investigagiio, os programas, o estudo e aplicagio de metodos de ensino e investigagio relativos as respectivas disciplinas; ©) Dirigir ou coordenar cursos de especializagto, mes- trado e doutoramento; P Orientar teses de doutoramento, dissertagdes de mestrado, monografia ¢trabalhos de fim de curso de licenciatura, .#) Coordenar processos de ensino e aprendizagen, bem como sessdes de ac ompanhamento de estudiantes ¢ trabalhos de laboratorio © campo; W) Coordenar € realizar trabalhos de investigagao

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