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bri Hidoviias DRAGAGEM E DERROCAMENTO 11.1 DRAGAGEM 11.1.1 Introdugao nservigo de dragagem consiste 1a eseavagio e remogiio (retirada, transporte © drpisicad) de solo, rochas decompostas ou destnontadass (por derrocamento) sub J persos er qualquer profimdidade e por mein de variados tipos de equipamentos fecdnicos ou hidrulicos) em mares, esttios ¢ rios. Neste item esta considers the somente as dragagens crv Kiminas (agua ce até cerca de 30 m de profuundidade para fins cle navegagao, ‘As dragagens fuviais envolvemt normalme' rtintas, pois as proftaidade Je menores volumes lo que as tha sia rednzidas (abaixo de 6 m), bem como sao rea fmaias somente sob a agao de correntes, o que consequentemente reditz 0 ports tbs equipamentos, Dependendo da fargura do canal vial, pode ser realizauls a peeavaa a parti cla miargemt por escavacleiras, embora preponderent os eats rmentos fubiantes. As dragagens de implanlagao, efetaadas para a imyplautagan cle ann determina: cogabarito geométrico (profundicade, largura ¢ taludes),diferem das dragagiens Te manitencio, efetnadas sistematicamente para manter o gabarity, De fato, as primeiras acarretary umn maior volume dle servigo, tima ver, que: net implantagao ste a necessiclade ca acomodagio do terreno an gabarilo immposto, estando suet tnadestizanentos ile taludtes alé conseguir-se 4 estabilidade clas ramps 0 objetivo de gestao de emto pra cle uma dragagem consiste ma eseavacio ae material de acordo com uin determinady gabatito dle navegacho especifieado, Asim, nat Fig 21-1 apresentan-se curvas caracteristicas leas ae Xneueo ao Porto dle Santos (SP), levantackas apés as cragagens le warmlencSo “fetualas enn 1973, 1974 e 19TH, senddo esquentatizadas as curvas de evalucao tem poral doalteanento os fds em fang das cots fais dle drangenn. O objetivo spastic longo prazo de uma dragagem diz respeita &localizagie do despejo Fara (bata fora) de modo. compatiblizar os aspectos técnico-econdnuicas | Secconomicamente evitaro retorua dos muaeiais dragados, eambientais (ver Pix | i oreamtento no Canitl fio). A gestio e operacao das dreas le despejo de dragagem, visu assegurar Fae iliac a longn prazo constiuem os mals muportantes objetivos de longo ®. No caso do citado exemplo da dragagea da Canal de Acesso aw Porto cle Frces,em mendos da década de 1970 a Companhia Docas re Santos alterou o foal Fpejo dos dragados do extremo oeste ca Buia le Santos (Ponta de tsipt, de os mesmos cram despejadas Iai décadas, pura o extrenno leste (Pont da Pfu), pois extensivas e detalles campantas hideogrtieas, envotvonda ie Fretestes conn tracadlores radioativos, indicarain que 1 primeiro local havi an thio etomo cle praticamente metade co volume removido, exiquanto no segunlo Beicsgados eram afastados do local de dragagero [ver Fig. 21.1009) 71.1.2 Dragas mecanicas 1.1.2.1 Caracterizagao Ip agas mecinieas sto caracterizadas pelo uso de alguma espéeie de exganiba actnvare eleva9 material do Funo. Bstes equipanventos podem set clas ges em fungi da thodo em que as cagamaas esto montadas dra es arortnins por eabos, estruturatmrente conectadas ¢ com estera é estruturaliente per tie Poatem Lambert ser classificadas quanto ao tipo de trabalho em des As primeira tam peqnena capacdade de escavagao re Pee ao eunto, nan send ullizdas nos traallogroincivs de namutongio Sppofundidades ent obras mais amps No easo dos equipamentos terrestres 0 transporte para a area cle despeje © humalmente efetuavly por earuinhses. ‘As dragns fatuantes tein maior proclutividade pelo fato de seu peso ao Natur J jenitie maior versatilidade de opera No easo dos cquipanientos Mutuantes estaciondrios dispie-se ce embareaciess [gainres de reboque © 05 drngados sto transporlados pant a dea de cespejo not Fimente a partir do depssito nunna barcaca Chatelao) a qual ransporta o materi fpr destino fal. As dragas estacionitias so operadas com pontaletes (char fe ou spuds), ou ancoras em locaks mais fundlos, movimeentarios com sistent ce dhacio ¢ guinichos para posicionamento e destocamento (normalmente sistemas }iéesistemas a vante), Também podem ser uilizadas as modalidades de drayas 4 pioiransportadoras, depenclendo das eontigdes no local da dragager 4 11.1.2.2 PA de arrasto (dragline) pide arrasio (drigtine) trata-se de equipamento mecanico terrestre de guinele furee desloca sobre esteras que movinentam 0 conjuntn de plalaforma siratonin ende esta montacla a eabine de operagin, a treiga (anga) do guineho, o mator ¢ as tambores com dois cabos Higados A cagamba Canyamento, igamento arrste nto) e um para rnoviimentacao da lanca Cfnguto vertical) (ver Fig. 21.8), 0 ciclo frmplewo de operagiin consiste no lancament,arrasto, iganwenta, gn ¢ descurka fa eagainba operadia pelos eabos, & arlequada para operaco ent terreno taoke thia-ae de eajtipawento dle baixa produtividaete ¢ indicadlo para servigos d trmmde valas em varZzcas oul Tangues, ou manutengies Incalizadass (por exeItp le tm con ftuéneias) SHO” qua 3 ae o Pade onastotaraginey — | A Choberagse ss morstenete do Siescbe oo atte em so Rous [eyes ebrs unto ao Espo Not (ese Compo setuaie ae Ponta SSsiaadore da C¥RD om S00 ue wa [Soo Paulo, Estado” DAEE/ SPH! Smee 21.1.2.3 Draga mecanica de colher (escavadeira shovel) A draga meciniea de colher (escavauleira shovel) trata-se de equipameliti robusto do que o anterior, permitindo penetragio ¢ corte om materais ros, una vez que a cagamba sft estrutiralmente conectada a extremidal bbrago rigido (ver Pig. 21.4). A langa 6 movimentada por cabo e outro co i Drago de escavagio. Os comandos também pocom ter acionamento hid te orange peeh ade cagamba de manclfbulas é um equipamento operado por trés cabos, que jentam verticalmente a lanca, moviimentam verticalmente a cagamba ¢ abrem echam as mandibulas [ver Fig, 21.5 (a), Para solos moles utiliza-se o clamstel! blocos de material duro utiliza-se a eagamba orange peo! [ver Fig. 21.5 (c) Bi clo de operacan compreende giro, lancamento, fecharento de mandibulas, ifento, giro de retorno e abertura da cagamba para descarga, tendo portanto por rendimento do que a psi ce arrasta Figuca 21.4 Operagco ne manutengio da prof ndiclode do Rio Telé em S80 Paulo (5, (S80 Paulo, Estadoy DAEE/ SPH cH FCTH} Figura 21.5 (a), (b) © (¢] Droga de cagamba {de manetbutas operande no Com. plexo Portudtic de Ponta da Made Fada CVRD om Sao Luss (ta) [Sao Paulo, Estocay DAEE/ SPH cmy Fora) Figuia 2s : (eta latevl de droga de cazam Na Fig, 21.5 (a) € (b) esta apresentado este equipamento com um site or culokanspottodoea ‘estan nan de pontao ancorado «na Fig, 21,6 una draga antotransportadors, 98 eee tales de portas de fundoacionadas por sistema hkdraulien para despa dos dragados. f.cdraga aulotransportadora mociniea, como a mostra na Fg. 21.0, ¢ ang sosa ent uate nite ovlmesiaitos ou portos annie o trifego € conde arg wx o use ce dragas estaconsirns, coma suas fins ce tecalans rie pos de sunarragan,exbareagies anaes, etc, Tamper sho cabs aye em estas do mar mais severos, aonde nao « viavel a aperagao de aa cae ies Oulra vaniagem é a su rapida mobilizagin pela sua aulopropasss aeatie dragagem € rapidamente efetuada percorrendo a.cxtenséo do cast Tega o, engin as dragas estacionéras tan avangos muito laborioans Este vcr também podem efetuar cortes profundas em todo 0 comprimento le rat arvpodo a concenirar 0 escoamento das correntes ¢ indZit erst, ig portanto de melhor desempentio em Leitos arenasos. Tanbéan & favorivel a aces re penitida por este eaqiparwento Areas de despcjo profundas e dani ‘Com aspectosdesfwvorves a consderar pode-se elencar 0 seu cust ts ver eaten as eoraligoes de navegaga0 musitina, asset tapi ye eae amar, Aoperago de despejo € também muito cra. & um eal at pce opera sul pad regan operar prs a De Dostrucbes, nex ern Aguas muito TASS, MK 4 ren com materiais into dros. 3 ‘De um modo geral, sto equipamentas escavadores dle baixo cust, € recursos hutnanes de modest capacitacie, permitindo eperugiio com Cnt TTeagitagao (eagaubas operadas por cabos) ¢ em maiores profuncidades, ae aelieeo camprimento de cabo no tarnbor, Suas desvantagens 990 a babs Slade, senda indieada para servigos localizados, nao senvdo eficiente nd ‘de material muito fuido. 21.1.2.5 Draga de pa escavadora (dipper) ‘Acaraga le pé escavadora (dipper) consiste fimdamentalmente de dagen 21.7 © 21.8). Normalmente & ci de calher montada em bareaga (ver Figs ars Tocalianda no extremo do braco, 0 qual conecta-se aproximadaments GS ‘fo brayo atm piv e por wi cabo a roldani. no extrenno do brago- Os eat sis moxiernos sio dotados de atuadores hidraulicus ¢ freaientensent2 Pol ser dotaulos de retroescavador, le) Draga ce pé excavadeira @ batolGo no Rio Tieté em Sd Paulo (SP), Pfau, Etaco/ DAEE/ SPH/ CTH/ FCTH) mine Pé escovadsra astacionéra, Figuia 21.9 Representacdo esquematica de lima draga de olcatuzes. ‘De uit mexto geal, so equipamentos escavaddores a mocleruda eapacidarle emt areas de operagito mais anpl de erasio médio, com balst las, ¢ bom desempento ti aonea ce argila nj, arela grossa, pedregllns e mateviais duras mares 6438 spognsox. Suas desvantagens esto na recomendayio de nfo operar com cone ar eaitagao (principalmente a ondulagio), na liiiagio de operagto en mala profusicidades, nao senda efi ‘ente na dragagem ce material muito suido. 21.1.2.6 Draga de alcatruzes A draga de aleatruzes (ver ‘eagambas (rosario), montada inferior, roldana guia da lang superior, de onule parte a gera Rotoi de fransmissG0_ Tomb _supeii igs, 21.9 0 21.12) uliiza uma cadeia sem fim more © undo préximo ao tama ‘numa langa, que escava movida pele rosirio, ¢ eleva o material para on acho do movimento do rositio, aonde cada ca Torre do inch jalanca Vista lateral Guincho de pope de. Bomborce) » Guincho de ‘popa de Boroesie Guincho de rnanobras dos bateloes Guincho de. manobias dos Baleloes Gui ae / \citieaee / seatuzes) Tombo inferior Guincho de prea ‘de bombordo ‘Guincho dalance Guincho incho de pron ipoa de boreste Planta Figura 21.10 (Drage mecénice de cleatuzes com datahe do rescro, Figura 21.11 raga de cleatures - Pert de es covagao, fare sua carga e relorna para outra. Absixo do tombo superior situa-se a asa de lama que recebe a descarga das cagambas, estando dotarla de dispositive " Yeribuidor que descarroga os dragados para 9 ou outro, conforme 0 posi mento dos bateloes que transportam o material para o despejo. 7] Actraga dle alcatruzes estacionsria opera posicionando-se eom cabos presos Jincoras (ver Pig, 21,12) ott em pontos nas mnargens, Na Fig, 21.13 apresenta-se esquema operacional de uma draga de aleatruzes, Figure 21.12 Exquemo operacional de uma da: ‘pa mecdnica de alcatnuzes. Figure 21.13, [o} Bxqueme operacional de uma ago de aleatruzes {bp} Exempla de patcada com geo tex em bate fora junto 00 Ri a ‘nhaémn [SP] pa cagagem de 179. Drayagen De Ancora: da través de bombordo ‘Cabos de traves de bomborco Anca de vante— de varie ov fe voreste Ancoras do través de boreste S Cobos de través ‘de Bombordo toot Rebocador mas i x “tomeiro | Batelao in Braga: ~ a3, 96) Cabo guia [roa 3 Cabos de traves “de boreste. Local de despeio (Gote-foral it Bragogom De um modo geral, tém as vantagenss de operarem continuatwente, alla forga [eeorte, minima diluigao, aplicagao em grandes projetos de implantagio de canals | shea capacidacie de escavagao (inclusive das partfculas maiores) com maior ren | mento para dragas de grande capacidade dragando material homogéneo, sendo a0 indicadas para trechos fhuviais de rios de grande porte, fkivio-maritimos ¢ siuarinos. Suas desvantagens consistem no alto custo de mobilizagao e manuten th, na sua grande sensibilidade a agio de onclulagio e na necessidatle do uso de des para o transporte, pois a operagao destes é restrita para aterro em direas os marginals. 1.1.3 Dragas hidraulicas 1.3.1 Caracterizacao Pscngeshidréulicassio earacterizadas peta misluragao e transporte do material lego em escoamenio hidravlen de alla velocidad. Desagregatores mecanicos Jr ser usados quando for necessrioeseavar on raspar material ais consisten. Una bomba de dragage € uiizada para erira carga tislica eo escoaren- neséros para transportar a mista ifisiea gua-solo ao longo cle wba iso seu despelo, | Pode-se considerar basicamente dois tipos de dragas hidraulieas: dragga esta- Jamia de succno e recalque, que se desloca em maiores distineias com auxilio. rebocadores, e autotransportadora, montada em embarcagao autopropelica que mzena os dragados em cisterna e os despeja pelo fundo ou por bomnbeamento, nga estaciondria de sucgao e recalque é a forma mais simples de draga hidriia bs (ver Figs. 21.14 21.15). Seu esquema operacional de posicionamenta est Pirsentado na Fig. 21.16, Quando a draga nao dispoe de desapragador o uso deste lide draga esté limitado a escavar materiais méveis e fluides em dreas localizt- podendo dispor de sistema de jatos d'égua de alta velocidade para facilitar a va de materia, Tubsiogto se meee Langa do en eiogreese. Figura 21.14 {a Pert de draga de suc: ($60 6 recalque estaciona SIH iowa21.14 {Planta ce droga de sueedo fe recalque estocionstia, ne Derrocamento cee Figura 21.5 fale (b) raga de sucgG0 © re (oigue estactonérie operando sm bia de retficacao do Ro Tieté em ‘Os05c0 (SF [Sap Pavia, Estado/ DAE SPH can FTA) Figura 21.16 fale Ib] Esqvemes operacionals de Sroge de suegto e reeclque esta honda. si [Ancora de i Ancora [bombordo / de boreste| | i | mezgpm do cote | | margem do corte igobemborse |! Se boveste Trabalho caminnante Deagagem Perl de escavacao gua 21.17 {a} Eleto do desogreaacor {be (e} Drogas de suecdo e recat ‘que com seu desogregader aclondria de sucgio e recalque com desagregador é a mais cormum sersitil raga hidréuliea, Esta draga € equipada com um desagregador rotat6rio fer Fig. 21.17) que @ um escavador que envolve a boca da linha de suegao. O de para dea de influéncia do escoamento, sediments sto misturados, passan- pela bomba da draga para a linha flutuante ¢ ou terrestre de recalque e para a nade despejo. 7 NaFig. 21.18 estd apresentada a operagio de avanco ¢ dragagem, observanlo. Ye que a draga 6 mantida em posigo por dois charutos na popa do futuante, sendo [snente um afundado no leito enquanto a draga gira. Ha duas ancoras de fxagao, ja em cacia bordo, ligadas a guinichos de giro que recollem ou soltam dois cabos Iieais que sustentam o giro. Assim, a draga gira alternadamente para bombordo & este em tomno dos charutos de bombordo e boreste e avanga, enquanto corta 0 juterial de furddo na profundidade oxigida pelo gabarito de dragayem, Na Fig. 21.19 esti ilustraca uma draga estaciondria de succao ¢ recalque post emda por estaiamento de cabos, Na Pig, 21.20 apresenta-se a operagao de uma ius estacionaria dle succao e recalque para burcaga Recomencla-se que as drags estacionarias de sucgao ¢ recalque convercionais so- “pace operern ein dreas marilimas sob condigies de vagas de altura abaixo cle 0,75 m. ere gua 21.18 Dragagom @ Derrocamenta Metedo de avango ¢ drogogem Ge craga desueeéo #recague enoconoto. ancorogem debomberde Margem do este do wombordo | oua 2139 Dingo eracionado weqdo & recaique com ca505 Ge estaiamen: Tubulagao fiutuarite Vista lateral Guincho Guincho de re ! Posiedo do chanuto ~~ Gio icaminhante. para le operacao para o corte ide avenge pare © corte sucesive fede} Guinchode 1 vanie bombordo | Guincho de vante boresio | ‘ ‘Avango Posigdo do charuto: sucessive (ebaxado} ° ‘Ancoragen de baresie } Margem do cote i" do bovesie sustentagdo do tabu ‘Guincho dal fubulagdo de sucgao Planta Seer Kida tubviacdo Tubuidea de sucgao Vista frontal Locagao dos guinchos das barcagas Guincho devanie Sone | Guincne Stincho da | # Sobuiaese | | Guincho de | Tesuesee Planta soins | Hua 220 Droge esfaciondra de suc¢0 com 1.13.3. Draga autotransportadora de succao e arrasto sisema de conegamanta de ber (Trailing suction ou Hopper) see {sigs autotransportadora de sucgao ¢ arrasto (Trailing suction on Hopper) con- ge numa embareagiio maritima autopropelida em que os cragadlos sao armazend nu cisterna para despejo posterior. A configuragao mais comum dispie de dias jungdes articuladas em cada bordo do casco préximo ao centro de Mutuacao Fin minimizar o eftito do estado do mar (ver Pig, 21.21). Cada tubulacao ter a propria boca dle dragagem para contacto com o fundo (ver Fig. 21.22), que mualnerte esta acoplada a sua propria bomba. As bocas de dragagem podem ser nplomentadas com acessérios para desagregar 0 material do Funclo, sejam me friaes como escarificadores, on jato d'gua de alta pressio, Cada bomba descr eso sistema de dislribuicio dos dragados, que equaliza o earregamento na(s) serna(s) (wer Fig, 21.23) | Adraga de sucgain © arrasto (ver Figs, 21.24 e 21.25) dispde de sistema com Jswior de ondas ucoplado & tubulagao de suegio para amorteeer 0 efeito «lo ado do mar sobre a boca de dragagem. Os dragaclos sto bombeados. para a cis fra na qual os sélidos tenvlem a decantar para o fundo. Uma ver.cheka a cisterna ince o extravasamento para o mar, constilurio de aqua contendto alguns s6lidos x tuygao do tempo de decantagio disponivel. Assim que a carga economicamente prcionada de solidos estiver completata, as tubulagdes de suecin sao clevadlas ono segue para a rea de despejo, frequenteménte ein grandes profundidactes, nde as portas de fundo so abertas e os dragaclos sio descarregados (ver Fig. nl). A draga enttio retorna para a drea le dragagem para outro carregamento. Dragon « Dercamento rronta | Figura 21.21 =e _ | (Sistas esquematizadas de draga de succdo @ arosto ae v | Yorwparadera toner) Dy wita Frontal em navagacde e condigae de despelo. Figura 21.22 Figura 21.23, Figue 2122 adecragogem —_Enchmento de cstema de rage ovloranspertadore de suecdo @ crave S60 Feds de cage autorrorsportadare, fstodoy DAGE/ SPH/ CTH FCTH) ‘A draga autotransportadora de suegio opera posicionadta por gulnehos ct cahos em amarragoes apoitadas e com o tubo voltatto para vante (ver Fig. 21:28) ‘podendo-se canstitlr em allernativa de operagao cm dircas portuaras confual haga ta Fig, 21.27 & urna pequena draga autotransportadora de suecaa © at) que se caracteriza pela sia capacidade de manobra ¢ versatiidace de wo. 48) transportadlora de suecao e arrasto, pequeno porte e aleance até 29m ce profi thade dotada de pilao derrocador ¢ guindaste, acoplivel eom linha de recalavepist tengordamento de praia XE toca de e000" Figura 21.24 fal. (0) © Ic] Braga avtotransporte. dora de sucgd0 e erasto hopper) de grande porte (5.000 m3 na cis: tereal Figuie 21.25 Droge outotranspertadora (hopper) (de sucedo @ anasto de pore medio 11.800 m? na cisterna}. S00 Pov, Estado /OAFE/SPHICTH/FCTH) Figura 21.26 Droga autotransoortadora ("Ho- het] de suecdo com operagao Vista lateral Planta Viste frontal Figura 21.27 {}¢ (6) Drago hopper oparando ‘ noe /do Complex envano ze 21.1.3.4 Processos alternativos de dragagem Ponta de Maciera do CVRD er S80 us (a _Existem imimeros processos de dragagem por agitagdio (miexida) ou arraste, elf ‘de outros nao convencionais, Denure os equipamentas nao convencionals que tém sido usados em dragiget destaca-se a draga de injegio de agua (ver Fig. 21.28), que tem realizado serie nos portos de Itajal (SC), Ponta ca Madeira (MA) © ALUMAR (MA). Seu prin consiste em criar em sedimentos moles (sranulometria inferior a areia fn) Uk” ‘mistura bifisica que, por correntes de densidad, vende a se deslocar rampo sii er. Powe. 28 Drage de injecao de agua, Vista lateral da drea de dragagern, escavagdo, devendo entdo correntes favordvels afastar este material ineonsoli- 1.1.3.5 Caracteristicas de operacao das dragas em funcao do solo i Tb. 21.1 apresenta-se uma comparagio sintética das caracteristicas de opera- dos sistemas convencionais de dragagem em fungao dos tinos de solo, 5 = 5p 3 cea | Teaeeie ae ae a a Ther |"aeae oe [ee = = [= foo [- a regio] aa | | aay | MER | a = r : rea [owaocnon| et [SERGE] tome |e | tote | Peers | ease |oatccma| — [ontommma| — [oriomara| om | cee | ae feoarcmssey | Sm | tom aver heen _| Stopeoso : ere tai se [amor] — roa | sawiet | toa | ms | ron | mz BREreR> etaons| = [emctaonalentomnint| mnie | wdommom | gai | 152) a Dragagem ¢ Dewtocamento Pronto. Bateloo Descarte dos Detalhe de coregado, ‘dragodes abertura da. csteina Vista frontal Figura 21.29 fa] Operacao de botelbes ov ber ‘cago: de dragagem. {hohe [e) BatetOos omeros em ope- agto ne Porto de Santos (SF) 21.1.3.6 Embarcacées auxiliares ‘Aabividede de dragagem com dragisestacionéras utliaa-s de embarcages i A at amontamente barcagas, rebocaloes,lanchas de transporte de PS aeigrelas parm efetuar os servigos de soidagenn batimetricn : “As barcagas ou bateldes lameiros sto embarcagbes austopropelidas ave (igh de seta de abereama para descarga dos dragades no despelo (ver Fig. 2124) thins wer desearregadas 0s dragados voltam a flutuar com calado leve © 408 isterna suiflelente para lastred-los. Os rebocadores (ver Fig, 21.16) so utilizados para conduait 0 future draga e posicionar o sisterna de fixagao da mesma. 21.1.3.7 Linhas de recalque “Alinta de recalque de dragas de succao e recalque ent set (recto Mutants qlanda an final de cada tubo, eujo comprimento usual é de 6 12-m. por umn aNes raaceat devendo dispor de folga que permita a movimentacdo da. dra (ve Pg soso) Na Pig 21.31 esto apresentadas as conexdes mats ustdas eo dele ‘Guna giratdria, que consta de duas curvas conectaclas no melo a umn tube SE aa ue garanterotagi total, Na mesma figura esta apresentado o dete itanve da tubulagao, que tem a fungao de manter a linha em fhutuae’e Doman S63 TED. el [0] @ (e] Vistas de servicos de cragagem ne io Tet6 (2.9 be Pinhetos [c,d e] ern Se Paulo |S), {S80 Paulo Eso FDAEEISPHVCTHVFCTH) LF © 0086 - , \ precaioce st Junta universal Juntas e conexdes simples aes ; esletica pore mevimentagao | iolerat A igro21 31 Hhlase fiuantes em tudulogses de recolque fuluantes So4 Drgagem eDenocameni eee | Descarga de agua Banat Herecclone utizade na melnoria jg de Ga al Sasedimoniag’s do metal do | 9200 | Injogdo - cesenneto das | fangencial sob presse. centrifuga. | woven cicendenio | Particuias movimentande-se para a parede num: movimento espiral aceletodo 21.1.3.8 Hidrociclone Visando © adensamento clos dragados, reduzindo ou eliminando os suspensdo carreados pela extravasdio de dragas autotransportadoras, & possivel in talar hidrociclones (ver Big, 21.92) na draga. | 21.1.4 Medicées dos volumes dragados Para efetiar 9 pagamento ¢ controlar o rendimento dos servigos de dragagem tt: nse necessério efetuar a medicdo dos servicos efetuadas, que pode scr felt pat © Medigao no corte Bsta medigao esta sujeita a imprecisdes oriundas de: assoreamentos, pelo re torno dos dragados ou pelo proprio transporte sélido natural, e empolamenta de fundo, pelo alivio das pressdes com a retirada da camada dragada, = Medigao no despejo A medigao no despejo condi normalmente a valores menores do que no cote por: perdas de material em suspensio nas correntes, compactagao do material diferente da natural e reealque do leito, a + Medigao na cisterna : ‘A medigao na cisterna é a forma mais direta de medigdo. Quando o transport 6 feito em bateloes lameiros ou dragas autotransportadoras pode-se mest espessuira a espessura do material decantado ¢ a concentragao de sediments” ‘en suspensio por amostragem na cisterna. Nas dragas de sucgéo a medigid continua da eoncentragio de sedimentos em suspensdo transportado pels bulagio, associado & vazao liquida medica permite cubagem bem precisa # dragado, Derrcamento 21.2 DERROCAMENTO. 21.2.1 Consideracées gerais Déerrocamento 6 uma obra de melhoramerito que atu na desagregagio e remocao ‘emaleriis submersos que afetam a navegagaio e cuja dureaa inviabiliza a remocao Jor dragagem, Tals materiats pociem ser reconhecidos por sondagem com embar ‘uyio varredora, sendo o sistema mats simples de régua composta por trilho sus jens por correntes. Porlem ser considoracas as seguintes fases no derrocamento: ‘emonte, retirada, transporte e deposicao. Odesmonte por ondas cle choque pode ser obtido por percussiio direta (a fri) {wenn o uso de explosives (a foo) Naretirada do material desagregado sto usadas dragas mecdnicas apropriadas Jara retirada de material duro e compatfvels com 0 métado de desmonte utiliza {g,sendo 0 material transportado por bateloes para a area de despejo. Diferentemente do processo de dragagem, sin obras definitivas que aumentan ssrelocidades e a declividacte da linha d'gui. /121.2.2 Métodos de derrocagem /)12.2.1 Desmonte mecanico iesmonte mecinico utiliza-se da energia de impacto por percussoes reiteradas, tizancio-se para tanto basicamente o derrocaor de perenssao ou perfuratrizes eergiautilizada no equipamento é fungio da dureza, espessura ¢ profundidade bcamada, bem como da dimensio méxima desejada para 0 material desagregado. emir descrevern-se o8 equipamentos mais comumente enpregados; }Derrocador cle queda livre O derrocacor de queda livre uliliza-se da pereussin de uma haste de derro- ‘ager de grande peso constituida de um pontalete de forma tronco-eénica ddeago de liga especial ultra duro, euja energia cle impacto é fungao da altura de queda da haste (normalmente de 2a 5 m). Conforme apresentado ita Fig. 21.83, 0 equipamento é montaclo num pontao aondle esti instalada uma torre com um sistema cle suspensio acionaclo por guinehos de grande eapacilade sara elevarem o pio, que pode pesar de 4 a 25 toneladas, Estes equipametitos so indicados para espessuras a desmoutar de 1 a 1,5 tm as proftindidacdes em que estes equipamentas sio operades uormalmente vasiarn dle 4a 15 m, exigindo conseqilentemente Lorres que podem ter até 20 m de altura, uma ve7, que a profundidadle deve correspander a 2 a% do comprimenta do pontale- 1. Para profundidades maiores «lo que 4m 6 necessaro usar umn tubo de ferro. tstaiado por cabios dle ago e apoiado no casco para servir de guia ao pontalete a parte submersa, A produgio destes equipamentos é bastante variavel, pelos aspectos ja cita- se frequentemente entre 5 ¢ 20 m¥/h, devendo-se substitui a porteira Ponto apss um determminado numero de golpes, que variam em fungao eas care piueas das obras efetuaclas, 566 gage Benoa Figure 21.33 [ enocador de 15 tonelodes © Perfuratriz © desmonte por perfuragao utiliza-se de Lubuldes aonde ¢ expuilsa a daa porte stalsens pneuryética de ar compriide, permitindo operagoes a see0 com Fe | Sttrives, marteletes, por agio manual, somente em servigos de menor ports rarer ca Os compressores ce ar para os grandes maxtelos peutic so rsa: | aad emt embarcagoes e permitem perfuracdes até mais re 20 m de profundds wees ernao de choguie de 3 a 10 toncladas em camadas de até cerea de 1504 ceteasura, Para eamada acim. de 1,5 m de espessura € conveniente proce 1 sertpea co material desu, por ato dua ou ar injetados por ono 4 fentes na propria broca, antes de continuar a perfuragio, & vitando-se deste mato | reduao da produtividade c o risco de ruptura da haste da broca. ) 1.2.2.2 Desmonte com explosivos | com explosives ulza-se da introdugao de cargas a sere doa seutadas, sendo atualmente mais usual 0 ‘emipseg s efetuadas a partir da superttle} tas vezes mines) 7 Se O desmonte em perfuragoes previamente exe Ue imarteletes a at comprimido. Nas pertura titilizam-se embarcagdes estacionarias com varias torres, mu \Gestio Ambiental de Drazados Nao Inte ua 21.94 | Demonia com expiosivos com barco perlurador no Rio Tle'é em Osaxco (SP nos servicos teliodos na déceda de 1980-1990, (o) barco perturadce.(b} detonagdo, /Sd0 Pave, lod /DAEE/SPH/CTH/FCTH) ‘re trilhos, dotadas de hastes perfuratrizes longtas que se mover no interior de Ftubos-guia solidatrios ao flutuante, o qual garante o seu posicionamento com qua tro charutos apoiados sobre o fundo ¢ operados por guinchos (ver Pigs, 21.34 1135), INERTES. ATubela 21.4 apresenta a caracterizagao quimica da Resolugao CONAMA 34/2004 ‘nbre critérios para avaliagaio da qualidacle do material dragado. A gesldo dos dra- ‘dos nao inertes exige destinacao final em CDF (Confined Disposal Facility), como ‘tsqueratizado na Fig. 21.36, A Resolugao n ® 344, de 25 de margo de 2004 estahelece as dinetrizes gerais e ts provedimentos minimos para a avaliagio da material a ser dragado, visando 20 ‘erenclamento de sua disposigao em aguas jurisdicionais brasileira, Sio adotadas as seguintes definigbes: material dragado: material retirado ou deslacado do leita dos corpos agua ddecorrente da atividade le dragagem, desde que esse material nao constitua bem mineral 6rgio ambiental competente: drgo ambiental de protegio e controle ambien. tal do poder executivo federal, estadual ou municipal, integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente-SISNAMA, responsavel pelo licenciamento am- biental, no Ambito de suas competéncias; Aisposigao final do material dragado: local onde sero colocados os materiais resultantes das atividades de dragagom, onde possam permanecer por tempo indetermuiniado, em set estado natural ot transformaca em material adequado ‘essa permanénela, ce forma a nao prejudiear a sequranga da navegacao, no causar danios ao meio ambiente ox sae hurwaray Figure 21.35, Derocemente a fage ne bara do Porto de Natl (2N) [S30 Paulo, Estogo/OAEE/SPH/CTH/FCTH| figura 21.38 [ol Exqvematzagto de um CDF em terra tern fp) Esquomatzagée de um CDFem iho ou junto 6 morgem. (e] Exquemolzazae de um CDF subaquatice. ragage e Desrocamento IV Aguas jurisdicionais brasileira: a) dguas interiores: 1. Aguas compreendidas entre a costa ¢ a linha de base reta, 2 partir de onde se mede o mar tertitorial, Aguas dos portos; 3. iguas das bas; “4, aguas dos rios ¢ de suas desembocaduras; 5. aguas dos lagos, cas lagoas e dos canais; f aguas entre os baixios a descoberto © a costa Aguas maritimes: 1 dguas abrangidas por uma faixa de doze milhas maritimas de largu medidas a partir da linia de base reta e da linia de babxa-mar, tal om indicadia nas cartas nduticas de grande escala, que constituem 0 mart torial; ’ 2, dgnas abrangidas por una faixa que se estence das doae as duzentas Thithas maritinas, contadas a partir das linhas de base que server PA. edir'o mar territorial, que constituem a zona econdmica exclusiva;® || 3, Agua sabrejacentes a plataforma continental, quardo esta ultrapasi 1s limites da zona econdmica exclusiva. cutrofizagao: proceso natural de enriquecimento por nitrogénto ¢ fosforn et Jagos, represas, rios ou estudrios e, conseqientemente, da produgio organi” hos casos onde houver impactos ambientais decorrentes de processus anti pleos, I unt aceleracio significative do processo natural, com prejuiae Deleza cénica, & qualidade ambiental ¢ a biota aquatica. : Para feito de clseficagh do material a sr dragado, so defies cro qualidade, a partie de dois nivets: } nivel 1slnniar abaixo do qual preve-se baixa probabilidade de efeitos ave biota. TH nivel 2: limiar acima do qual prevé-se um provavel efeito adverso & biota B cispensudo de cassiticagio para disposigao em Aguas marines © terial a ser dragado no mar, em estusrios e em baias com volume dragado iatalay inferior a 100.000 mi, desde que todas as amostras coletadas apresertiem pofee @ {ager de areia igual ou superior 2 90%. a dispensado de elassifeagao para disposigao em Aguas jurisdicionais sileiras,o material a ser dragado em rios ou emt lagoas com volume dragad igual inferior a 10,000 10°, lescle que todas as amostras coletadas apresenter poreels ‘gem de aveia igual ou superior a 90%. (Gestio Ambjenta de Degas No ints Para subsidiar o acompanhamenta da proceso de eutrofizagiio em areas de sposicio sujeitas a esse processo, a caracterizagao do material a ser dragao [eve incluir as determinagdes de carbono orgiinice e nutrientes previstas na Re- -olugao. Os valores de no serio utilizados para classificacao do material a ser ingaco, mas to somente como fator contribuinte para o gerenciamento da area be dsposigao 0 material a ser dragado poder ser disposto em siguas jurisdicionais brasi- | vins, de acordo com os seguintes critérins a serem observadins no processo de ‘penciamento ambiental: [1 no necessitard de estudos complementares para sua caracterizagao: 28) material composto por areia grossa, cascalho ou seixo em fragio igual ou superior a 50%, ou 1b) material cuja concentragio de paluentes for menor ou igual ao nivel 1, ©) material cuja concentragio de metais, excelo meretirio, eadimio, chumbo ‘ou arsénio, estiver entre os niveis 1 62, ou material cuja concentracao de Hidrocarbonetos Arométicos Policicticos- PAHs do Grupo B estiver entre os niveis 1 ¢ 2 e a somatoria das concen- ‘rages de todos os PAHs estiver abaixo do valor correspondent a sora de PAHS. 6 material cuja concentracdo de qualquer dos poluentes exceda a nivel 2 so- monte poder sor disposto mediante prévia comprovacao técnico-cientifica © © mpnitoramento do processo e da drea ce disposigao, de modo que abiota desta | area no sofra efeitos adversos superiores aqueles esperados pata 0 nivel 1, | mo senda aceitas téenicas que considerem, como principio de disposicao, & Aluigio ou a difusdo dos sedimentos do material dragada, material cuja eoncentragao de merctirio, eédmio, chumbo ou arsénio, ou de PAHs do Grupo A estiver entre os niveis 1 e 2, ou se a somatéria das coneen- | tmgdes de todos os PAHS estiver acima do valor correspondente a soma de PAN, deverd ser submetido a ensaios ecotoxicoldgicas, entre outros testes: que venham a ser exigicos pelo érgao ambiental competonte ou propostos pelo ‘enpreendedor, de modo a enquaciré-lo nos critérios previstos nas incisos Te Tl deste artigo. Na coleta de amostras de sedimento deve-se caracterizar a secao horizontal g dspostas a uma distAncia maxima de quinhentos metros entre si nos trechos a ‘dragados, medida no sentido longituclinal, indepenclentemente do volume a ragado, 0 programa de investigagao laboratorial (ensaios) do material a ser dragaclo ser desenvolvido em trés etapas, a saber: Dragger # Derrocamenta 1 etapa - Caracterizagio Fisica ‘As caracteristicas fisicas basicas ineluem a quantidade de material a ser drage do, a distribuigao granulométrica e o peso espeeifico dos solidos, Na Tab. 21.5 ‘apresentada a classificagso granulométriea dos secimentos. ee ‘Volume a ser dragado (m*) cent eee eel neni ee Erie 109.000 © 900000 ene 500000 2.000000 cima de 2000000 2 etapa - Caracterizagio Quimica [A caracterizagao quimica deve determinar as concentragies cle poluentes m0 sedimento, na fragao total. O detalhamento dar-se-a de acordo core as fre tes de poluigdo preexistentes na dea do empreendimento e seré deterninato. 4 pelo énio ambiental competente, de acordo com os niveis de classificacto ® | material a ser dragailo, previstos na Tab. 21.4 . As substancias nao lstadas referida tabela, quando necesséria a sua investigacao, verdo seus valores ae: tadores previamente estabelecidas pelo drgao ambiental competente. | classiicagéo | ‘Areia muito grossa | ‘Arcia GrOs50 Areia muito fin Site Agia eol2 ~o0e2« nae osp4 000% [Bxistindo datos sobre valores basais (valores naturals recorhecidos plo 4 ambiental competente) de uma determinada regio, estes deverdo prev ‘sobre os valores da Tab. 21.4 sempre que se apresentarem mais elevadns Quando da caracterizacao quimica, deve ser realizadas, ainda, deteninaiit de carbono organica total (COT), nitrogénio Kjeldahl total e fstoro ta material a ser dragado, para subsidiar o gerenciamento na area de disposi Na Tub, 21.5 so apresentados valores orientadores para carbono orgie tal e mutrientes, O valor alerta é aquele acima do qual hé possibilidade Be: juizos ao arribiente na drea de disposicao. A eritério do ério ambiental Gesio Ania de Dragos No nes S77 petente, o GOT podera ser substituido pelo teor ce matéria orginica. Ficam excluidos de comparagao com a presente caracterizagio, os valores oriundos de ambientes naturalmente enriquecidos por matéria orginica © nutrientes, ‘como manguezais \cagdo do material a ser dragado Poluentes Metas pesados © arsénia (ma/ka) [Niquel (Ni Tineo (zn) [BHC (alfo-BHC) BHC (Beto-BHC] [BHC [Dello BHC) [BHC (Gamo-sHC/lindano) [Clordano (Alfa) [Coréano (Gama) [Dieidin [Engin aaa PCES (va/kg) Diteriles policloradas - totais Benzo(ajantracena] Grupo | Benzoojpireno A | iseno (abl enzo(ajantraceno | ‘Acenatieno Paslicides Sraenocloradior (usiko) °° [Fuorantene Fuuoren as 2Melinafiaiend ‘Grométicos [ja/ka} [Soma de Pans "Envronmentel Canada (2202). Long. € R, MacDonald, DD. Smith SL. & Colder FD. (1993) ragzgem e Dettocamento 3.4 elapa - Caracterizagio Ecotoxicol6gica Accaracterizagio ecotoxicoldgica deve ser realizada em comiplementagio ae racterizagio fisca e quimica, coma finalidace de avalar os impactos patenciis A vida agustica, no local proposto para a disposigdo do material dragado. Os ensals © os tips de amostras (sedimentos totais, ou suas fragbes- elu ‘gua intersticil, interface dgua-sedimento) a serem analisadas serio deter raclos pelo drgio ambiental competente. Para a interpretagio dos resulatos, fs ensaios ceotoxicologicos deverao ser acompanhadas da determina de nitrogénio amoniaeal, na fragao aquosa, e eorresponclente concentagin de aménia néo ionizada, bern como dos dacos referentes ao pH, teraperatura,s linidade e oxigénio disslvido. Carbone orgtinico total (%) Nitrogénio Keildahl (mg/kg) Féstoro total (mg/kh) (Os resultados analitieos deverao ser encaminhacos juntamente com a car controle atualizacia da sensibilidade dos organismos-teste. Também dever at eniviadlo o resultado do teste com substincia de referéncia, realizada na €k. dos ensaios com as amostras de sedimento. 5

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