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Sexta-feira, 23 de Setembro de 2005 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA 1Sere —N° 114 Prego deste nimero — Kz 210,00 Toda a conespondenea qper ofl quer ‘ASSINATURAS (0 prgo decade nha paid wos Didros relativa a anoneto€ assinaturas do eDiério ‘Ano | dsRepblon! 62 séneséde Kx 75 0De pera ‘Astres snes Xi 36575000] 3. séne Kx 9500 acrescido do respectvo da Republica» deve ser diigida 8 Tmprensa | An ait tes | eee —— Nacional EP em Launda Cas Postal 1306] 42 stro Ke 11223000] 3 sénede dpa prévo efecwar na Tesourana —Bnd Teeg._clmrento> AD séne Kz _ 5700000} da imprenss Nacional —E IMPRENSA NACIONAL E P Observages Rua Hennque de Carvalho n°2 Carxa Postal n° 1306 CIRCULAR Excelennssimos Senhores Havendo necessidade de se evitarem os inconvemientes ‘que resultam para os nossos servigos do facto das respects vas assmaturas no Didrio da Republica no serem fertas com a devida oportunidade Para que nfo haja interrupgo no fornecimento do Dia ‘no da Republica aos estimados clientes temos a honra de informé los que esto abertas a partir desta data ate 15 de Dezembro de 2005 as respectivas assinaturas para ono de 2006 pelo que deverio providenciar a regulanzacio dos seus pagamentos junto dos nossos servigos 1 Os pregos das assinaturas do Diario da Republica no temténo nacional passam a ser os seguintes As 3 sénes Kz 40027500 L*séne Kz 236 25000 2*séne Kz 123 50000 3*sene = -- —~- Kz ~95-70000 2 As assinaturas serdo feitas apenas no regime anual 3 Ags pregos mencionados no n° 1 acrescer se & um valor adicional para portes de correto por via normal das trés sénes para todo o ano no valor de Kz. 73 975 00 que poderf sofrer eventuaisalteragées em funcio da flutuaclo das taxas a pratcar pela Empresa Nacional de Corretos de ‘Angola EP no ano de 2006 Os chentes que optarem pela recepgHo das suas assinaturas através do correio deveriio indicar 0 seu enderego completo incluindo a Carxa Postal, fim de se evitarem atrasos na sua entrega devolugio ou extravio 4) estes pregos poderdo ser alterados se houver uma desvalorzacdo da moeda nacional numa pro orgdo supenor a base que determinou o seu cealeulo 5) as assinaturas que forem feiias depois de 15 de Dezembro de 2005 sofrerio um acrescimo de uma taxa correspondente a 15% €) aos organismos do Estado que ndo regulanizem os seus pagamentos ate 15 de Dezembro do ano em curso ndo lhes serdo concedidas a credito as assinaturas do Diario da Republica para o ano de 2006 SUMARIO Assemblea Nacional Lan 1205 Dos Valores Mobilénos Revolughon 46/05 Confer ao Governo autonasgSo legulauva para defi o regime rf = dco fundamental da actidade aduanerra no Pals com visa a garanur de forma efcaz ¢ tansparente 1 satsfaglo das necesst ddes de um site aduaneio moderno Presidéncia da Republica Decree Penden 3408 rosea Ana Mana Teles Carer do cargo de Embaxador xtnordndna e Plnpouseuna da Replica de Angola na Republics da oda = Deereto Prendencul a * 3/08 ‘Bxonera Aniéaro Fwamuny da Costa Femandes do cargo de Embat ‘zador Extaordindn e Plen 0 da Republica de Angola no ‘Reino Unido da Gra Breanhae Ianda do Nore 2314 Deereto Prendéncial a 3605 [Nomesa, Ani Mana Tels Ciera pera 0 cargo de Ebuxadora tivaen cnet ssh Decepo Prndencaln 3705, ‘Nomesa Antéoi Pwsinny Costa Fernandes para. cargo Ember ‘ador Extaordindne e Plenpotencn da Republica de Angola na Republica da fda Deereto Preswdeneial n 38/05 "Nomesa Apolindno Jorge Corea par o cargo de Embarridor Extraor ‘dno ePlempotencino da Repobic de Angola da Conederagio elves da Suga ‘Munsterto das Financas Despachon 268/05, Babelece 0 fleulo do depSsto pecuntino a que esté syst © fie! Aeposiéne de verculos do Estado abatidos 3 carga ‘ASSEMBLEIA NACIONAL Lein* 12/05 e 23 de Setembro Gonsiderendo que © Goverio apeovou 0 Programa de Modermizagio das Fiangas Publicas no qual se define a necessidade de introdugo regulagao e desenvolvimento do mercado de capitas, ‘Tendo em conta que o mercado de valores mobilianos como mecamismo de canalizagao directa de recursos cons ‘utur uma alternativa de financiamento adicional &s actvida des de intermediagio financeira realizada pelas mnstituigdes bancénas ¢ outras entidades financeiras Atendendo a que um dos objectivos do Governo é facilt- tar aos agentes que intervém na economia nacional os ele- rmentos catalisadores de uma mator dindimca no processo de poupanga e investimento no Pais fomentando assim 0 snvestimento privado Considerando que para o alcance desses objectivos 6 necesséna a criaglo de novos mecanismos e mnstrumentos ue permitam as empresas contar com outs opgdes dest- nadas a langar a sua presenga num mercado alternativo de financiamento Atendendo a crescente ntemacionalizagao ¢ globaliza- «lo da economia e no mtuto de se reforgar o prineipto de transparénesa na mformagio e nas operagdes empresariais que se realwzam no Pais defendendo desta forma os inte- esses de todos investidores Neste termos a0 abnigo da alinea b) do artigo 88 ° da Lex Constijucional, a Assembleta Nacional aprova a segiunte DIARIO, DA REPUBLICA LEI DOS VALORES, MOBILIARIOS CAPITULO 1 Disposigbes Prelimmnares, Defimcdes'e Competéncias ‘+ SECCAO T ‘Daspongies Gera e Defingdes ‘ARTIGO 1 (Otyectoe finaidade) 1 A presente let visa regular os actos e operagées com valores mobiliénios promover o desenvolvimento ordenado e altransparéncia do mercado de capitis assim como a ade quada protecglo do investidor 2 A presente ler 6 aphicavel as ofertas publicas de valo res mobilianos © seus emissores 20s valores de oferta publica aos agentes de intermediaglo as bolsas de valores as mstituigdes de compensago e liquidago de valores 30s, fundos mutuos de mvestumento e em geral aos demats par tucrpantes no mereado de valores mobiliarios. 3 A presente le ¢ tambem aplicével aos produtos ¢ ins trumentos financeiros emitidos de forma no massiva na medida em que tal seja compativel com as caractersticas ou com o seu regime jundico 4 Sempre que esteyam em causa quotas de fundos ‘mutuos, a8 referéncias feitas nesta let ao emissor dever considerar se feitas & entidade gestora da instituigdo de :nvestumento colectivo 5 Excluem se do regime desta let a emssdo de titulos 40 Tesouro Nacional e do Banco Nacional de Angola ARTIGO 2 (Ambitoterntoral de aphiacto) Os preceitos da presente let apicam se a todos 0s valo res mobihénios que se oferegam ou negocetem em ter {6no nacional - ~ amigo 3 @ettgtes (Os termos que se indicam tm o seguinte significado na presente let 4) Agentes de intermediagdo os agentes de mterme- diago no mercado de capitis tats como as cor retoras de valores mobiliinios as distnbuidoras de valores mobiliarios as bolsas de valores ¢ as sociedades gestoras de fundos mutuos ¢ outros que forem legalmente autonzados I SERIE — N° 114 —DE 23 SETEMBRO DE 2005 2315, 5) Bolsas as bolsas de valores e denwvativos ©) CMC Comissio do Mercado de Caprtais @) Custodia de valores mobilianos 0 depésito de ‘valores mobilénos para guarda recebimento de dividendos ¢ bonificagbes resgate amortiza glo reembolso 6 exercicio de direitos de subs cengéo sem que © depositano tenha poderes para alienar 08 valores mobilianos depositados ‘ou reaplicar as importincias Tecebidas salvo ‘AutorzmyioExpfessa do depositante em cada €) Debentures sio as obnigagies ou utulos represen- tativos de divida das sociedades abertas A) Derwattvos activos ou produtos financesros que derwvam de um activo fundamental ou subja cente em forma de contrato cwyo valor é basea- do no desempenho do activo financeiro subja- cente #) Direitos de subscrgdo preferente so os direitos de preferéncia que os ttulares de uma posigdo acciomssta detém nas sociedades comerciais ~h) Emissora a pessoa colectva de direito privado ‘ou de direito publico emitente de valores mobi- hhanos a 2) Factos relevantes & todo aquele que possa mflur ‘de modo ponderavel na decisio dos investidores do mercado de vender ou comprar valores mobiltarios e sejam susceptivers de influen- c1ar substancialmente 0 prego dos valores mobiliénios 2D Fundos mutues 0s fundos mutuos de vest: ‘mento em valores mobihiarios ou mais abrevia damente fundo de investumento fo patnmo nios autonomos integrados por contnibuigées de pessoas singulares © colectivas para inves ‘mentos 1 Informagao privlegiada qualquer mnformagio nto tornada publica que sendo objectiva © respeitante a qualquer emitente ou of valores ‘mobihianos ou outros mstrumentos financesros sena id6nea se Ihe fosse divulgada ou de = conheetmento publico, pela sua natureza fosse Tiga 68 D Instiwgaes de compensagdo e iquidagéo de valo res entidades que tém por objecto 0 registo, a custédia a compensagio a lquidagio ea trans- feréneta de ‘Valores entre contas dos partici- antes _ 1m) Intermediagdo 1 realizaglo por conta propria ou de outrem de operagées de compra venda colo- cago distnbuigio cométagem, comissio ou negociagao de valores 1) Investidores mnstitucionais as institugBes finan cerras ¢ companiias de seguros regndos pela Ler as InsttugSes Financearas¢ Ler da Actvadade Seguradora os fundos de peris6es € as socie dades gestoras de fundos de pensSes os Fundos mutuos ¢ a respectivas sociedades gestoras as sociedades de investimentos assim como as centdades do exteror que desenvolvem acuiv- ddades similares eas demats pessoas que a CMC classifique como tal 0) Mecanismo centralizado 0 sistema centralizado de negoctagio de valores mobilianos P) Mecantsmos de negociagdo aqueles que reunem ou inter conectam simultaneamente a vanos ‘compradores e Vendedores com 0 objectivo de negociar valores mobiliares ¢ todos os mstru 1mentos financeiros que sejam objecto de emis slo massiva. — ~ 4) Mercado de baledo aquele em que a oferta e pro cura de valores se realiza fora das bolsas com a parucrpagio de intermediénos autonzados 6 podendo ser negoctados valores registados na cmc 1) Mercado de bolsa mecanismo centralzado no qual os intermediarios financetros em conform: dade com 0 disposto nos respectivos regula ‘mentos intemos das bolsas realizam transac 6es com valores mobilians registados 4) Mercado primino & 0 mercado para as novas emissbes através dos quais as sociedades emus- soras procedem & emussio de valores mobilié- nos onde os resultados obtides com as vendas > revertem para as emutentes 1) Mercado secundério 6 0 mercado para a negocia ho entre tercesros dos valores mobilianos Jé cemidos - 4) Oferta publica prmana de valores a oferta publica de novos valores que as pessoas colec “tvas efectuem ») Oferta publica secundaria de valores aquela que {eR BOF oferta Valores mobrliinos erutidos ¢ colocados previamente, revestindo as formas de oferta publica de aquisigéo, oferta publica de compra oferta publica de venda e a oferta publica de troca W) Operagées compromissadas operagées de com pra ou venda de valores"mobihéries com clau sula de recompra ou revenda antes da data do vencimento, 2) Parentes os compreendidos até 0 segundo grau da Iunha recta. primeuro de afimdade e 0 eSnyuge 2316 y) Sociedade aberta a soctedade anémima com capr- tal aberto a0 investimento do publico e cujos valores mobiharios esteam admitidos & nego- ‘ragdo na bolsa ou no mercado de balcSo pos sundo para o efeito um mummo de acgdes representativas do capital social disperso pelo publico conforme determine CMC 2) Sociedades distribuidoras as sociedades distnbut ‘Goras de valores mobiliénios forma de socie dade comercial que devidamente autonzada tem por objecto essencial a actividade de colo cagio recepgio © transmussio de ordens de compra ou de venda de valores mobiliérios Por conta propria ou de clientes € a execuglo dessas ordens em mercado organizado 4a) Sociedades corretoras as sociedades coretoras de valores mobilianos forma de sociedade comer cial que devidamente autorizada t&m por objecto essencial a actividade de colocagio recepgdo e transmssio de ordens de compra ou de venda de valores mobiliénos em bolsa de valores por conta de cents © a execusio des sas ordens em mercado organizado bb) Sociedades gestoras sociedades gestoras de fundos de invesimento forma de sociedades ‘anonimas que tm como objecto social exclu swo a admmistragéo de um ou mais fundos mutuos de acordo com as leis sobre a referida ‘maténa cc) Titulartzagao 0 processo de secunitrzagio ‘mediante o qual se constitu: um patniménio cyjo Propésito exclusivo é garantr 0 pagamento dos direitos conferidos aos titulares de valores emi tudos sobre referido patriménio compreendendo por 0 a transferéncia dos actvos ao refendo ____pattiménio ¢ a emussio dos respectivos valores dd) Valores mobihanos sio acgBes debéntures tutu Jos de participagio quotas em mstituigBes de amvestmento colectvo e direitos & subscngio de todos eles ou outros emitidos em forma mas- suva.elivremente negoctfvets que conferem aos seus titulares direitos crediticios patrimoniais on direitos de paricipagto no capital patrimé- mio ou beneficios do emissor Equiparam se & valores mobilianos os instrumentos ou activos financeiros denvados bem como os contratos futuros opgSes e outros derivativos ce) Valor registado em sessdo valor registado em bolsa para sua negociasSo em sesso ff) Valores 0s valores mobiliérios DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 4° (Walores mobilance) 1 As regras relativas aos valores mobiliarios aplicam se ‘405 instrumentos financeiros denivados 2 Os valores podem ser escriturais representados por ‘anotagBes em conta ou titulados representados por meio de papel mdependentemente de se tratar de valores obyecto de oferta publica ou privada e qualquer que seye a sua forma de representacio confere direitos © obrigagées a0s seus titu lares 3. So valores mobilinos ¢ instrumentos finan denivados essencialmente sujeitos ao regime desta lex 0s @) as acgbes debentures ¢ bénus de subscngl0 }) os cuptes direitos recibos de subscniglo e certifi cados de desdobramento relativos aos valores ‘mobihanios 6) 08 certificados de depésito de valores mobiliarios 4) as quotas de fundos de mvestimento em valores mobihiénes ou de clubes de investimento em quaisquer actvos 7 6) a8 notas comerciais ‘A) 0s contratos futuros de opgdes ¢ outros denivados. ccyos activos subjacentes sejam valores: mobt anos {8) outros denvativos independentemente dos actvos subyacentes © quando ofertados publicamente quaisquer outros titulos ou contratos de inves- tmento colectivo que gerem direito de partici ‘pagio de parcena ou de remuneraglo inclusive resultante de prestagio de servigos cuyos rend rmentos advém do esforgo do empreendedor ou de terceiros ARTIGo 5 (Oferta publics) 1 Considera se publica a oferta relativa a valores mobi luanos dingida ao publico em geral ou a determinados segmentos deste 2 Considera se tambem publica a oferta dingida & gene ralidade dos accionistas de sociedade aberta amda que sobre acgBes nominativas 3. A negociago de valores efectuada em sessio de bolsa e nos mercados de balcio sob seus respectivos regu Jamentos e com observncia dos requisttos de informagao & transparéneia consttui oferta publica 1 SERIE — N° 114 —DE 23 SETEMBRO DE 2005 Anmigo 6 (Oterta pevade) 1 & pnvada a oferta de valores mobilifnios nfo com- preendida no argo anterior 2 Sem preyuizo destes e sempre que nfo se utilize os metos de comumcagio social, considera se corto pnvada a oferta dingida exclusivarheife # niveshdOres iisttuciofias nfo podendo ser transferidos 0s valores adquindos por estes investidores para terceiros durante um prazo de 12 meses desde sua aquisigfo salvo autonizagio prévia da CMC AgmiGo 7 (Controle supernsio) 1 Ocontrolo e supervisdo do cumprimento desta lei so exercidos pela Comussio do Mercado de Capitais 2A inshtuigio refennda no numero antenor & regida por diploma propno ¢ tem legitumdade para mnterpretar 0 alcance das disposigbes legass da presente let 3 Sendo um érgio aut6nomo sob tutela do Minsténo das Finangas a CMC goza de personalidade yundica auto- nomia admimistrativa e financeira para superintender o mer- ccado de valores mobilianios financtando as suas actividades com dotages do OGE ¢ suplementarmente com taxas de regulagdo, de registo e multas aphicadas nos processos disct plinares SBCCKO ‘Competencin de Regulamentagho¢ Regulagio . ARTIGO 8° (Atrbusgbes do Governo) 1 OGovero atraves do Ministro das Fnangas deve 4) cnar politicas sobre 0 mercado de capitais que seyam regulamentares nesta lei ¢ em legislago complementar +) nos termos do respectivo estatuo, exercer a tutela sobre a CMC. ©) coordenar a supervisto relativa a0s valores mobi- hharos 2 Por perturbaglo que ponha em grave nsco a economia de Angola pode por decisto do Mimistro das Finangas ouvt dos a CMC e o Banco Nacidnal de Angola ordenar as meds as apropriadas, nomeadamente a suspensio temporana de mercados de certas categonas de operagies ou da activi- dade de entidades gestoras de miércados de entidades ges- toras de sistemas de hquidaglo e de entidades. gestoras de sistemas centralizados de valores mobilianos, 2317 ARTIGO 9° (Atribuigdes da CMC) ‘Alem das previstas no seu estatuto a CMC possur como atnbgdes a supervistio e regulagao dos mercados de valo- res mobiliénos das ofertas publicas sobre valores mobili nos. dos sistemas de hiquidagio dos sistemas centralizados de valores mobiiinos ¢ de todos os intervementes directos do mercado de capitais ARTIGO 10 Cnformagées) 1 Quando necessario para o exercicio das suas atrbut ges a CMC pode trocar informagies sobre factos e ele ‘mentos sujeitos a sigilo com as seguintes entidades que ficam sgualmente suyertas ao dever de sigilo 4) 0 Banco Nacional de Angola 1) o Instituto de Supervistio de Seguros ©) as entidades gestoras de mercados regulamen tados ) a8 entidades gestoras de sistemas de liquidaglo © de sistemas centralrzados de valores @) as entidades gestoras de fundos de garantia ¢ de sistemas de indemnizagio dos investidores J) 08 anditores e autondades com competéncia para a sua supervisio 2 ACMC pode trocar informagdes ainda que swyeitas & sigilo com autonidades de supervisio de outros Estados que at exergam fungoes equivalentes as refendas no n° 1 na ‘medida em que for necesséio para a supervisio dos mer cados de valores mobiliénios ¢ para a supervisio individu Iizada ou consolidada de intermedianos financetros ARTIGO 11 (Tratamento da wformagdo) 1 Nos termos do artigo antenor as anformagées rece- bidas pela CMC-s6 podem ser ublizadas para_ 4) exame das condigées de acesso & actividade dos intermediénios financerros, ) supervisto individual ou consolidada da activi dade dos intermedianios financesros © supervi so do mercado de capitais, ©) instrugio de processos para aplicagio de sangles. 2. A.CMC s6 pode comunicar as mformagdes referdas no n° 2 do artigo antenor com o consentimento das refen das entdades 2318 3 As informagdes que nfo permitam a identificagéo individual e esta socom —* Antoragto« Spero ARTIGO 12 (Processo de antoriagho) 1 Aonstituigto das entidades previstas nosn 1¢2do artigo 14° depende da autonzagio a conceder caso a caso pela CMC 2 A autonzagdo a que se refere o numero anterior deve ser comumicada ao Banco Nacional de Angola pela CMC ARTIGO 13 (Prineipes) ‘Sto principios estruturantes da supervisio desenvolvida pela CMC 4@) protecgio do investidor ) eficiéncia e regulandade de funcionamento dos mercados de caprtais ©) controle da informagiio 4) prevengio e repressio das actuagées contranias & let ou regulamentos 5 @) prevengo do nsco sistemico ‘f) ndependéncta perante quaisquer entidades sujertas| ‘ou no a sua supervisio ARTIGO 14 (Entidades syetas A supervisio) 1 No fmbito do mercado de capitais esti swyeitas & supervisdo da CMC as seguintes entidades 4) as bolsas de valores de mercadonas e de futuros, sistemas de Iiquidagio e sistemas centralizados de valores mobiliénios ») agentes de intermediagio financesra ¢ consultores ut6nomos de investimento ©) emmitentes de valores mobiliarios 4) entidades corretoras e distnbuidoras de valores, ‘mobihanios 6) investidores insttucionais e titulares de participa .gbes qualificadas em sociedades abertas P fundos de garantia ou outros sistemas de indemnt zagdo dos investidores e respectivas entidades gestoras _g) auditores ¢ analistas financeiros: DIARIO DA REPUBLICA 1h) soctedades de investimento 1) sociedades gestoras de patrimonios J sociedades gestoras de fundos de titulanzagdo de crédito ' sociedades gestoras de participagSes sociais 2 outras pessoas que exergam actividades relaciona das com a emissio adistnbuigo a negociagao € 0 registo ou o deposito de valores mobihanios ‘ou em geral com a organizagfo ¢ funciona ‘mento dos mercados de valores mobiliarios 2 As entidades que exergam actividades de caracter transnacional estio swjeitas a supervisio da CMC sempre que as referidas actividades tenham conexio com mercados operagies ou valores ffiobrhianos swjeitos a ler ou regula ‘mentagio angolana 3 Deve as entidades swertas & supervisio da CMC prestar Ihe toda a colaborago solicitada ARTIGO 15, (Aegto de supermsio) [No Ambito das suas atnburges de supervisio a CMC. adopta os seguintes procedimentos 4@) acompanhar a actividade das entidades sujeitas a sua supervisdo 0 funcionamento dos mercados de valores mobihanos dos sistemas de liquida- ‘940 € dos sistemas centralizados de valores mobt- anos ) fiscalvzar 0 funcionamento da let € dos regula ‘mentos ©) aprovar os actos e conceder as autonzagbes previs tas na ler € regulamentos ) efectuar os registos previstos na let ¢) mstruir 08 processos ¢ punir as infracgdes dentro das suas competéncias, J) dar mstrugdes ¢ formular recomendagbes 2) difundir informagées 2) pablicar estudos ARTIGO 16 (Berean da supervsto) No exercicio da supervistio a CMC dispée das seguintes. rerrogativas 4) exigir quansquer elementos ¢ mformagbes ¢ exam nar livros registos e documentos no podendo as entidades supervisionadas invocar segredo profissional ~ I SERIE — N° 114 —DE 23 SETEMBRO DE 2005 }) ouvir quatsquer pessoas convocando-as para o feito apenas quando necessario ©) requerer a colaboragio das entidades policias ~ necessana ao desempenho das suas fungdes nomeadamente nos casos de resistEncia a esse exercicio ) mtervir nas entidades gestoras dos mercados de valores mobtharios quando as-mesmas no ‘adoptem as medidas necessaras & resoluglo de situagées an6malas que ponham em causa 0 normal funcionamento do mercado ou interesse dos mvestidores ‘ARTIGO 17 (Gupermsto pradencial) 1 ACCMC acompanha de modo continuo a actividade das entdades swettas 2 supervisio ainda que nfo custa qualquer suspeita de irregulandade 2 Estio swestas a supervisio prudencial da CMC a) as entidades do mercado de. capita, de sistemas de_liquidago © de sistemas centralizados de valores mobthénnos £6) 08 fundos mutuos ¢ as suas sociedades gestoras ©) as entidades gestoras de fundos de garantia e de sistemas de mdemnizagdo de investidores 3. Sto principios onentadores da supervisio prudencial , 2) manutenglo da solvabilidade © de quidez das nsttuigSes € prevengio de nscos prépnos 5) prevengdo dos riscos sistemicos ©) controlo da idonesdade dos titulares dos Srgios de sRstioe dos utulares de participagées quaificadas 4 ACMC por regulamento deve concretizar 0 disposto ‘no numero anterior SEOGAO IV Regulagton ARTIGO 18 (egulamentos da CMC) 1} Compete & CMC regular 0 exercicio das actividades: das entidades sob sua supervisdo devendo obedecer os prin- cxpios da legalidade da clareza ¢ da publicidade 2. Os régulamentos da CMC so publicados na 1 * sene do Diéno da Republica entrando em vigor na data neles refenda ou cinco dias ap6s a sua publicagio 2319 3 Os regulamentos da CMC relativos a materias sobre determinado mercado ou valores mobilianos nele nego ctados so também publicados no boletim desse mercado- axnco 9 | Gnstrugbs) As regras emitidas pela CMC que visem regular proce dimentos de cardctet mterno de uma ou mats categorias de entidades denominam se instrugdes no so publicadas nos termos do artigo anterior sio notificadas aos destinaté ‘os entrando em vigor cinco dias apos a notificago ou na data nelas refenda ARTIGO 20 ‘Recomendagées ¢ pareceres) 1 ACMC emite recomendagées genénicas dingidas a ‘uma categoria de entidades swjeitas & sua supervisio 2. Compete rgualmente a CMC a formulagto e publica ‘slo de pareceres genéncos sobre questdes que Ihe sejam ‘colocadas por escrito por qualquer das entidades sujcitas & sua supervisio CAPITULO IL ‘Transparéneia do Mereado SECCAO T Princpios Gera ARTIGO 21* (Quatidade da mformasio) ‘Toda a informagio que por disposigio desta lex deva ser apresentada & CMC as bolsas, as entidades responsdveis, dos mecanismos centralizados ou aos investidores deve ser verdadeira suficiente e actual e deve ser posta imediata- ‘mente & disposigio do publico pelas instituigdes refenidas ARTIGO 22 (CPabliedade) ‘A publicidad © © prospecto mformativo relative a cemissio colocagdo ou intermediagio de valores ¢ qualquer outra actividade que se realize no mercado de valores no deve induzir a confusio ou erro ARTIGO 23 (Transparencia das operasées) 1 Nio é permitido. a) a prética de acto omissio actvidade ou conduta ‘que aiente contra a integndade e transparéneia do mercado " +) efectuar transacgies fictcias on seja aquelal na ual no se produc uma real transferéncia de valores dos direitos sobre eles ou aquelas efeo- tuadas com propésitos evidentemente distntos do rerio a espents de qualquer Valor quer as operagdes Se levem a cabo em mecamismos cen tralizados ou através de negocragtes privadas, €) efectuartransaceses com valores com o objectivo de fazer vanar aruficialmente os precos 4) efectuar transacgdes ou induzir 8 compra ou venda de valores por meio de qualquer acto pratica ou mecanismo enganoso ou fraudulento @) que os directores funcionanios¢ trabalhadores das bolsas de valores e das demais entidades responséveis pela condugfo de mecamsmos centralzados assim como das mstitugbes de compensagio e quidagtio e da CMC efectuem transacgdes com valores mobilri0s ou mere mentem suas posses anteriores de valores, caso as tenham salvo nos casos de 1) acgdes liberadas ou livres de énus 1) acgBes que se subscrevam em exercicio do direito de subscngio preferencial estabele- cido na Let n® 1/04 de 13 de Fevereiro Let das Soctedades Comerciais ni) 08 valores que provenham da condigio de servidor publico ou tenham sido adquindos para fins de desagravamento tnbutario 2. As pessoas a que se refere o ponto i) da alinea e) do presente artigo devem abster se de participar em Assem- bleias Gerais de accionistas das sociedades em que pos suam acgBes € que se encontrem submetidas a0 controlo supervistio da CMC SBOGAO IE Regito de Valores Mobihans SUBSECCAO T Dasposgtes Gerais ‘ARTIGO 24 (Finaidade) 1 Integrado na estrutura orginica da CMC deve existir tum servigo de registo dos valores, dos programa de emis sfo de valores dos fundos mutuos de“investimento dos = DIARIO DA REPUBLICA’ participantes do mercado de valores que estabelece a pre senté let € 0s respectivos tegulamentos com a finalidade de ‘Por a disposigio do publico a informacio necessénia para a tomada de decistes dos mvestidores ¢ obter a transparéncia, ‘no mercado 2. As entidades emussoras de valores registados sfo obn. ‘gedas a apresentar a mformacto que a presente lei ¢ outras disposigdes de carécter geral estabelegam sendo responsé- vers pela veracidade de tal mformagao ARTIGO 25 (Tipo de regio) Buustem os seguintes tpos de registo 4) valores mobilianios e programas de emissio ancluindo as ofertas publicas +) agentes de mtermediacio no mercado de valores ©) fundos de mvestumento, ) sociedades gestoras de fundos de investimento €@) sociedades de investimento f) sociedades an6mamas abertas '#) istituigdes de compensagio © liquidagio de valores - 1) bolsas ¢ outras enbdades responsveis da condu- 80 de mecanismos centralizados de nego- c1agto 1) auditores J consultores de investimentos Bde drbitros © 2D outros que a CMC determine ARTIGO 26" (Carre acess nformacio) 1 A informagdo registada & de livre acesso a0 publico com a limitago que resulta da presente lei qualquer pessoa tem o direito de soltitar e6pra dos dados informagées € documentos 2 Por excepsio apés notificagio eserita devidamente fundamentada, CMC pode decidir que se mantenham em reserva determinados documentos ou declinar a expedigio de c6pias quando concorram cxrcunstincias que permitam presumir fundadamente que 2 divulgagio causa preyurzo grave a0 investidor ‘SUBSECCAO It Regste ‘AgriGo 77 (Obrgagto de repute) 1 Devem ser registados obngatonamente 0s valores de oferta publica ¢ 0s programas de emssio de valores L_SERIE — N° 114 —DE 23 SETEMBRO DE 2005 2 A admissio a suspensio ¢ a exclusio de valores da sesso de bolsa Yio actos de inscrigfo obrigatoria no registo ARTIGO 28, (Regsto do valor ou programa de emssio) Para o registo de valores ou de um programa de emis sto de valores deve se apresentar a CMC os documentos ‘onde constem as suas caractensticas bem como as do emis sor € os direitos e obnigagdes dos respectivos ttulares ARTIGO 29 (Obrigagio da emissora) 1 Aentidade emissora fica obngada a apresentar a CMC a informagdo necessaria para 0 registo 2 O registo dos valores pode ser solicitado pela emis sora mediante acordo da Assembleta Geral de Accionistas ‘ou orgio equivalente ou quando ela se efectue de acordo ‘com os termos estabelecidos no con.rato de emissio ou ins ‘aumento legal equivalente ‘ARTIGO 30 (Exclus de um yator) A exclusto de um valor registado tem lugar por decisio fundamentada da CMC quando ocorrer alguma das seguin tes cireunstincras 4) a solietagio da emissora quando 0 registo dos valores seya por vontade do emssor ¢ dos titula res respeitado seu estatuto soctal +) extingio dos direitos sobre 0 valor por amortiza (80 resgate total ©) dissolugo do emissor ) termo do prazo méximo de suspensio sem que tenham sido superadas as razies que deram lugar a medida salvo caso de empresas que por feito de leis especiais tenham obnigagio de ter seus valores registados em sessio de bolsa, ©) qualquer outra causa que mphique grave nsco para 1 seguranga do mercado sua transparéncia ¢ adequada protecgdo dos investidores J cessago do interesse do publico no valor como consequéncia da sua tendéncia de concentrago ‘8)alguma outra razio a ser estabelecida pela CMC ‘ARTIGO 31 (xelusdo do valor do repsto) Para proceder a exclustio do valor e obngatono que se efectue previamente uma oferta publica de compra con forme regulamento estabelecido pela CMC 2321 SUBSECGAO Mm ‘Obrigagi de Informar ‘ARTIGO 32 (actos relevantes) 1B dever da entidade emissora informar a CMC ¢ a bolsa e a0 publico aquando di ocorrencia de factos relevan tes pertinentes a comprnhua 2 A obngagio de informar deve ser proporcionada as referidas instituigdes e divulgada to logo o facto ocorra ou ‘emissor tome conhecimento do mesmo 3. A tmportincia de um facto mede se pela influéneta que 0 mesmo pode exercer sobre um investidor prudente para modificar a sua deciséo de investir no valor ARTIGO 4 (formasaofinancera) 1 O disposto no artigo antenor no exonera as socie dades abertas da entrega oportuna a CMC e a bolsa respec tuva ou entidade responsavel pela condugio do mecanismo centralzzado da mnformagéo que uma ou outra requerram € so necessanamente as seguintes 4a) as demonstragdes e indicadores financesros com a snformagdo minima que de modo geral sto entre gues CMC com uma peniodicidede tnmestral +) 0 relaténo anual com a mformagio minima que dde modo geral e estabelecida pela CMC 2 Os documentos referidos devem estar a disposigao do ppublico na sede social da emissora ¢ da CMC ‘ARTIGO 34 (Normas de contabiidede) 1 Compete & CMC estabelecer as normas contabilis tucas para a elaboragio dos relatorios fimanceiros as correspondentes notas das entidades swjeitrs a presente let 2 A informagio financeira que por disposigo legal se deve apresentar & CMC quando for 0 caso a bolsa de valores. e venficada por sociedades auditoras registadas que tenham independéncia yundica e patrimomal em rela glo a pessoa colectiva ou patriménio auditado ARTIOO 35 (Caformagao sobre destruguo extramo ou subtracso) 1 Apés a tomada de conhectmento da destrango extra ‘vio ou subtracgo de um valor ou de aphicaglo de qualquer 2322 medida yudieral ou acto que afecte esse valor @emissora 0 detentor do titulo ou encarregado da sua guarda deve dar a conhecer 0 facto a bolsa ou entidade responsavel pela con ddugzo do mecanismo centralrzado em que estiverregistado assim como a CMC. 2 Nos casos de extravio ou subtraccio de valores as pessoas refendas no numero anterior devem dar uma ade quada divulgagio de tal facto SECCAO I Informagio Prinlegiada ¢ Dever de Siglo ARTIGO 36 (Presunglo de ncesso) Salvo prova em contrano possuem informagio pnvile prada @) 08 ditectores € gerentes do emissor € dos inves tidores institucionais_assim como os membros do Comite de Investidores destes ulumos +) os directores e gerentes das sociedades vinculadas a0 emissor ¢ aos mnvestidores nstitucionais 6) 08 accionistas que individualmente ou conjunta mente com seus cnjuges e parentes ate 20 prt rmeiro grau de consanguinidade possuam 10% do capital do emissor ou dos investi dores mstitucronars do cbnjuge os parentes ate o primeiro grau de consanguimidade das pessoas mencionadas nas alimeas precedentes 2) outras entidades singulares ou colectivas conforme regulagéo da CMC ARTIGO 37 (Prosbgbes) IAs pessoas que possuem informagio prvilegiada estio protbidas de 4) revelar ou confiar a nformagdo a outras pessoas ate que esta seja divulgada ao mercado +) recomendar a realizacio das operagBes com valo res a respeito dos quas se tem informagio prvi Tegiada 6) fazer uso indevido directa ou indirectamente em beneficio proprio ou de terceiros da informa fo prvilegiada 2. Bstas pessoas estio obngadas a velar para que os seus \ubordinados acatem as proibigdes estabelecidas neste artigo DIARIO DA REPUBLICA 3 As pessoas que no cumprirem as proibigoes estabele caidas no presente artigo devem reembolsar of lesados dos beneficios que foram obtendo CAPITULO 11 Oferta Publica de Valores SECGAO 1 Disposigdes Gera Oferta Publica Prmana ARTIGO 38, (Obrigagio de regato e prospecta) [As ofertas publicas de valores necessitam de previo registo na CMC e ser divulgadas publicamente mediante prospecto ARTIGO 39 (ntervengto obrguténa do agente de intermedingio) Nas ofertas publicas de valores e obrigatona a interven lo de uma insttuigdo financerra de intermediago salvo no caso da colocagdo primania de certficados de participa gio dos fundos de investimento ARTIGO 40 (Suspensio da oferta) Quando mediante circunstincia concreta a CMC julgue ‘que pode afectar o interesse dos mvestidores determina a suspensio da oferta publica ate que seja superado 0 facto ‘ARTIGO 41 {Oferta publiea primar) 1 Os requisitos a cumprit bem como excepgdes ‘a estrutura responsabilidade ¢ divulgacio do prospecto so ‘objecto de regulamentago pela CMC 2 A subscrigio ou aquisicdo de valores pressupdem a ‘aceitagdo pelo subscritor ou comprador de todos os termos, e condigdes da oferta tal como aparece no respecivo pros ecto informativo SECGAO I (Oferta Pubhea Secundania Agric 42 (Oferta publea secundana) Os termos de oferta publica secundaria requistos divul gacfo € responsabilidades so objecto de regulamentagio pela CMC |_SERIE — N° 114 —DE 23 SETEMBRO DE 2005 ARTIGO 43 (Oferta pubhen de aquangio) ‘Apessoa singular ou colectiva que pretenda adquinr, ou incrementar directa ou indurectamente em um so acto ou em actos sucessivos 0 controlo de uma sociedade aberta deve efectuar uma oferta publica de aquisigfo dingida aos tmulares de acgdes com direito a voto ¢ de outros valores, susceptivers de outorgardireto a voto nessa sociedade ARTIGO 44 (Oferta publica de venda) Consutut oferta publica de venda a efectuada por uma ‘ou mus pessoas singulares ou colectivas com objectivo de altenar o controlo de uma sociedade aberta ao publico em. sgeral ou a determinados segmentos deste valores previa ‘mente emitidos adquindos ARTIGO 45 (Oferta publi de troca) E oferta publica de troca a oferta publica de aquisigo ccuja contrapartida consiste em valores mobilnos regis, tados devendo a troca sucessiva de valores ser clara quan {o a natureza valor e caractensticas dos valores que se oferecem em troca assim como quanto as proporgées em que ha de se produzir ARTIGO 46, (Ofertas mternacronass) 1 Sem preyurzo das normas contempladas na presente Jer as pessoas colectivas constitundas no exterior que pre tendam realizar oferta publica de valores no Pais devem swyettar se as disposig6es normativas da CMC 2 As pessoas com valores mobihianios ou programas de cemissdo registados que pretendam efectuar oferta de valores do extenor devem apresentar a CMC a informagio corres pondente de acordo com os regulamentos da CMC CAPITULO IV Valores Mobiharios SECGAO ‘egies ARTIGO 47 (Aegbes reptadas) ‘AS acgSes registadas em bolsa devem estar pnmeira mente registadas na CMC 2323 ‘AnmiGo 48 (Sociedades com valores regstados) As soctedades abertas emissoras de valores mobiliarios ue se encontrem registados devem ter uma politica de divi dendos estabelecida no estatuto social e aprovada pela Assembleia Geral de Acctomstas que defina expressamente ‘0s ertenos para sua distribuigio € 0 estabelecimento da refenda politica bem como a informaglo da sua modifi cago deve ser feita com pelo menos 30 dias antes da sua cfectivagio ¢ constituem factos relevantes de cumprmento obrigatono salvo causas de forga maior devidamente com provadas SECCAO tt Debentures ARTIGO 49 (Valores de dra) A oferta publica de debentures esta sweita ao disposto na presente lei € nas disposiges complementares sobre emssio de obngagdes contidas na Ler n® 1/04 de 13 de Fevereiro Let das Soctedades Comerciais, ARTIGO 50 (Representante dos debenturstas) 1 Toda a emissio de titulos requer a designagio do representante dos debentunistas 2 Nio pode ser designado representante dos debentu nistas a emissora OU as pessoas com as quaistenha vinculo laboral relaglo de grupo ou de dominio com o ermssor ARTIGO 51 (Conteudo do contrato de ersio) 1 O contrato de emissdo celebrado pela emissora ¢ 0 representante dos debentunstas que consigna 0s direitos deveres destes bem como os dos futuros debentunstas deve ser reduzido a eseritura publica e registado na CMC 2 Cabe a CMC regular as caractensticas das emissGes de debentures bem como os termos do contrato referdo no ‘numero anterior ARTIGO 52 (Resgate antecpade) ‘Se na oferta publica se tiver previsto o resgate antect pado dos titulos, 0 procedimento deve prever um tratamen to equitativo nessa materia para todos os debentunstas 2324 ARTIGO 53, (Garantas) 1 Acmissora para elem das garantias contempladas na Ler n® 1/04 de 13 de Fevereiro — Lei de Sociedades Comerciais pode constiturr carta fianga bancaria deposito bancino certificado bincano em moeda estrangena depo sitado em uma instituigdo financenia do Pais apolice de seguro de caugao e outra que sejam es abelecidas por nor rms regulamentues 2 Paia oregisto destas garantias nfo e necessario indivi dualrzar os debenturistas ARTIGO 54 (Novas emssoes) I Nao se podem otetecer novas emissdes de debéntures ‘enquanto nto se tenha colocado a emissio anterior num’ peicentagem a ser determinada pela CMC ou cancelado 0 saldo pendente de colocagio 2 0 disposto no numero anterior no obsta a que se coloque simultaneamente emissdes diferentes de valores registados num mesmo acto integrado no programa do emissor ARTIGO 55 (odie goes do contrato de en s0) Compete a assembleia de debentunstas pronunciar se sobre a prorrogagio do prazo estabelecido para o resgite das debentures a sua conversto em acgdes quando nfo tiver sido previst1 no contrato de emissiio e em geral sobre toda modificagio das condigdes de emissio ARTIGO 56 (Debentures converaves) 1 Podem ser emtidas pata sua colocagdo por oferta publica debéntures convertives em acgdes quando a assembler de accionistas da emussora determinar as bases € as modalidades da conversio e acordar sobre o aumento do capital social 2 ACMC mediante regulamento estabelece as normas para a emissio de debentures convertivers SECGAO It Direitos de Subscrgio Preferente ARTIGO 57 (Drreto de preference) 1 Os acctomistas das sociedades abertas t&m direito a subscrever as acgGes que a sociedade emita como resultado DIARIO DA REPUBLICA de aumentos de capital mediante novas contribuigBes em forma proporcional ao valor nominal das acces que tenham em propnedade 2 Os accionistas das sociedades abertas tem tambem direito de subsengio preferencial dos titulos convertiveis {que esta emita em proporgdo a sua participago no capital socral 3. Os de entores de ttulos convertwveis pertencentes temusses anteriores gozam dos direitos a que se refere 0 ‘numero anterior na proporgdo que Ihes correspond segun do as bases da conversio ARTIGO 58 (Caussto de cerieado de subsergdo) 1 As soctedades cujas acgdes de capital ou titulos con Vertivers 10s casos contemplads no artigo antenor este jam registados na CMC ou negociem os referidos valores em sesso de bolsa ou em outro mecanismo centralyzado podem emitir valores denominados «Certificados de Subs endo Preferenter» que no conferem mats direito do que 0 exercicio do direito de preferencia na subscngao de novas acgdes ou titulos convertiveis conforme 0 caso 2 O conteudo do certificado de subscriglo e a forma de colocagiio a disposigtio sto determinados pela CMC. 3 Os adquirentes dos ceruficados de subscrigao prefe: rente tém 0 direito a subscrever as acgbes as obrigngdes Convertiveis nas mesmas condigGes que para os accionis, tas ou debenturistas estabelega a ler ou estatuto CAPITULO V Mecamssmos de Negociagio SBCKAO T Mercado de Bolsa © Mereado de Balcio ARTIGO 59 (egsto obrigatoro) s valores mobiliérios transccionados em bolsa ou no mercado de balco organtzado devem estar registados na cmc ARTIGO 60 (egocigho fora de bolsa) Os valores registados em bolsa niio podem ser transac cronados fora da referida institurgo salvo autorizaglo da eMc 1 SERIE — N° 114 —DE 23 SETEMBRO DE 2005 ARTIGO 61 (Cstrumentas de emussno no massa) 1 Anegociagio no mercado de balcdo de instrumentos {que no sio objecto de emussio massiva sujeita se a0 dis ‘posto nos referdos contratos 2 Em qualquer dos casos a negociacio de valores deve ser festa mediante intervengo de agentes de intermediagio autorzados e regulados pela CMC. SEOGAO TL Suspensto da Neyocasio e Exclusto do Mercado ARTIGO 62 (Guspensao da negociagie) 1 Quando mediante qualquer circunstincia que a seu Juizo pode afectar o interesse dos investidores. 0 Conselho de Admumstragdo da respectiva bolsa ou orgio equivalente da entidade responsavel pela condugdo do mecanismo centralizado pode ordenar a suspensio da negoctagio de valores ou da realwzacio de transacgées com os referidos valores no mecanismo centtalizado ate que seja superada a ‘ccorrencia que motivou a suspens‘o 2. AS suspensbes sto comunicadas de imediato pelo Consetho de Administragio da respectiva bolsa ou orgto equivalent da entidade responsavel pela condugo do ‘mucanismo centralizado a CMC com o obyectivo de confir ‘mar ou no a medida 3 ACMC pode mediante resolugdo fundamentada can celara suspensfo da negociagdo ARTIGO (Suspensii de valores repstador) 1 Sem preyurzo do referido no artigo antenor a CMC pode ordenar a suspensio da negociagio de valores em rmercados o-gantzados 2 A suspensio ordenada pela CMC nfo pode exceder uum ano e procede de alguma das seguintes causas. 4) caso se comprove que a informagdo ou os antece dentes mencionados para o registo do valor na CMC sesso de bolsa ou outro mecanismo centralizado sfo falsos ou comprometem gra vvemente os interesses dos investidores 2325 'b) se comprovadamente o emussor efectua propagin da falaciosa do valor ou presta informagao falsu as bolsas ou outros mercados de balciio ou aos agentes de intermediago €) outras que ponham em risco 0 interesse do publico invesnidor 3 Asalineas a) 6)€ c) don®2 do presente artigo podem set tambem causas da evclusio do valor do mecanismo de negociaglo derxando de poder ser negociado CAPITULO VI ‘Bolsas de Valores, de Mercadorias e de Futuros SECGAO I ‘Ranges ¢caractersticas ARTIGO 64 (Detingioe Nnaludade) 1 As bolsas de valores de mercadonas e de futuros so pessoas colectivas de caractensticas especiais que podem adoptar a estrutura legal de assoctagBes civis ou de socte dades anonimas 2. As refendas entidades tém por finalidade faciitar a negociagio de valores registados. prestagio de servigos sistemas e mecamismos adequados para a intermediagéo competitiva ordenada continua e transparente de valores € denvativos de oferta publica ARTIGO 65 (nto repulagio) 1 As bolsas devem regular a sua actvidade e a das soctedades corretoras no que tange as suas operagées junto abolsa zelando pelo cumpnmento da presente let das nor ‘mas complementares editadas pela CMC ou pela propra botsa 2 ACMC pode delegar as bolsas as competéncias que & presente ler the confere referente &s soctedades corretoras as emissoras com valores registados nas respectivas bolsas ARTIGO 66 (Lame de paruerpagio) 1 Exceptuando 0 Estado Angolano nenhuma pessoa por si 6 ou com seus parentes. pode ser proprietana direc ta ou indirecta de acgdes emitidas por uma bolsa que repre sentem mais de 15% do capital social com dreito a voto 2326 2. Sem preyuizo do disposto no numero anterior em caso algum as pessoas referidas podem exercer direitos de voto supertores a 15% do respectivo capital social SEOGAO tL ‘Avtoraaeao de Orgrnizagio e Funcionamento ARTIGO 67 (Autoruagio de organagio efuncionamento) 1 Para © micio das suas operagées as bolsas deve requer 4 CMC a autorzago de organizagio e funciona mento 2 Compets a CMC estabelecer os requisitos para o refe rido fim mediante regulamento ARTIGO 68 (Vigencia) A autorzag'o de funcionamento das bolsas ¢ atnbuida por tempo indcterminado podendo a CMC intervir quando ‘a bolsa incoires em felta munto grave ‘SEOGAO IL statutes ¢ Regulamentos ARTIGO 69 (Aprovagio de tantas estattos regulimentae snternos das bolas) 1 A.CMC aprova os estatutos e regulamentos internos das bolsas assim como suas respectivas modificagées 2 ACMEC dispée de um prazo maximo de 90 dias para 2 aprovagdo dos estatutos e regulamentos intemnos trans ccomdo o qual se ndo existir pronunciamento da referda ins ‘utuigo os regulamentos intemos consideram se aprova dos 3 Asdemuis normas de caracter geral vinculadas as fun «gbes das bolsas devem ser comumicadas & CMC ate 10 dias, ‘pos a sua aprovagio pelo orgio de admimistragio da bolsa SCCGAO IV Conselno de Adminstragio ¢ Gerencia ‘ARTIC 70 (Compose e xprovagio) 1 Caso a bolsa seya uma associagio civil ou uma socie dade anonima o Conselho de Administrago deve ser inte ‘grado por nfo menos de tres membros eleitos pela Assem bleta Geral DIARIO DA REPUBLICA. 2 Para efeitos do disposto no numero anterior a respec tiva bolsa submete a Comissio do Mercado de Capitais os ‘nomes dos admumstradores para aprovago obedecendo os centérios definidos nos artigos 71 °¢ 72° ARTIGO 71 (equistos de aptdto profissonal) 1 Para ser membro do Conselho de Adminstragio de uma bolsa requer se ~ 4) achar se em pleno exercicio dos direitos c1vis. 6) gozar de integndade moral ©) ter expenencia em matenas economicas finan ceiras ou comerciats ¢ 0 conhecimento do mer cado de capitais em grau compativel com as fungSes a desempenhar 2 Compete a CMC a venficagio dos requisitos do ‘numero antenor 3 Presume se existir experiéncia quando a pessoa em ‘causa tenha previamente exercido de forma competente fungdes de responsabilidade no dominio financeiro 4A venficagio do requisito de expenéncia adequada pode ser obyecto de um processo de consulta previa junto da cmc ‘ARTIGO 72, (mmpedimentos) 1 Nilo podem ser titulares de orgiios de adminstragio de uma bolsa 2) 08 directores administradotes assessores ddemais funcionarios ¢ trbalhadores da CMC D)os directores os assessores os funcionarios € demais uabalhedores de outra bolsa ou agente de meermediagio 08 que tenham sido declarados em insolvéncia e se encontre em processo de reestruturago patrt smonsal enquanto dure esta situagéo 40 funcionanos publicos em efectvo servigo €) 06 inabilitados pela CMC enquanto dure a inabr Iitagio 2 Caso a bolsa tenha a natureza de uma sociedade ano ‘numa adicionalmente se aplicam os impedimentos estabele cidos na Ler n® 1/04 de 13 de Fevereiro — Ler das Soctedades Comerciais [SERIE — N° 114 —DE 23 SETEMBRO DE 2005 SECGAO V Fundo de Garantn ARTIGO 73 (Pinatdade) Todi hols: deve constituir um fundo de garantia com a finalidade exclusiva de garantir ate 0 limite do refendo fundo todas as obuigactes das sociedades intermediarias, fice 108 seus clientes em relagdo as operactes e rchividades realizadas dentro e fora da roferda bolsa conforme regula ‘glo da CMC ARTIGO 74 (epoato) Os agentes de intermedagio devem reintegrar ao fundo de gatantia as somas que este tiver reposto aos seus clien tes com adiglo dos juros e multas que estabelega o respec ttvo regulamento SECGAO VI Distolugio e Liguidagao ARTIGO 75, @ssolugio) I Nos casos de dissolugo das bolsas por acordo da Assemblera Getal ou Assemblera de Associados segundo 0 caso ou estatutario esta entra em vigor 180 dias apés ‘comunicada 1 decisio a CMC 2 Vencido 0 prazo pievisto no numero anterior fica cancelada a sua autorrzagio de funcionamento ARTIGO 76 Ciquidagio) 1 Dissolvida 1 bolsa micia se 0 processo de hquidago sob a responsabilidade de Iquidatanos designados pela ‘Assembleia Geral de Acctomistas ou Assembleta de Asso ciados segundo 0 caso © um designado pela CMC 2 Sio aplicaveis a hquidagio das bolsas que sejam sociedades comerciais as regras estabelecidas na Let n® 1/04 de 13 de Fevereiro — Let das Soctedades Comerciats e as bolsas sejam associagio aplicam se the as regras das associagbes civis CAPITULO VII Agentes de Intermediagiio SBCGAO 1 Normas Gerais ‘ARTIGO 77 (Agentes de itermediagio) ‘Sto agentes de intermediagio as pessoas singulares € sociedades comerciais que como corretoras ou distnbui doras se dedicam & intermediagao de valores no mercado de capitais medtante autotrzagao dx CMC ARTIGO 78 ‘Autortagio de organtasao funcionamento) 1 Os membros do Conselho de Admunistrag#o ou de geréncia devem ser aprovados pela CMC 2 Para o desempenho das fungSes de agente de inter rmediagio as pessoas fisicas que mtegram essas instituigSes tem que obter a devida certificagdo licenctamento e autor zagio emda pela CMC que em regulamento determin (0 requisitos necessanios para obtengao da devida certfica 0. licenciamento e autorizagio dos membros dos agentes. de ntermediagio 3 Os agentes autonomos de investimento deve estar vineulados a uma insttuigo financesra de intermediagio do mercado de caprtais ARTIGO 79 (rare) 1 O prazo de que dispde a CMC para emitir a resolugio de autorizagio de funcionamento respectivamente € de 60 dias a partir da data de apresentagao do pedido 2 0 prazo refendo no numero anterior estende se por tantos dias quantos demore a sociedade peticionana em resolver os requisitos escntos que Ihe formule a CMC_por ‘uma g0 vez 1elativos ao fornecimento de maior informago ‘ou a adequacdo do pedido as normas estabelecidas para 0 efento 3 Satsfeitas as exigencias a que se refere o numero anterior reimicia se a contagem do prazo 2328 DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO #0 (Vigeneia da autormago) A autorizagio de funcionamento e por prazo indeterm: nado e so pode ser suspensa ou revogada pela CMC como ssanglo por falta grave ou muito grave em que mcorra 0 agente de mtermediagio ou por mactividade continua 20 longo de mais de seis meses ARTIGO 81 Dever de dingencie| dade) 1 Os agentes de intermediagio sio obngados a realizar as suas actividades com diligéncia lealdade e imparcialt dade dando sempre priondade absoluta a0 mteresse dos seus chentes 2 Existindo conflito de anteresse entre os seus chentes ‘agente de intermediagio deve manter a neutralidade SECGAO IL Socedades Dustnbuidoras e Sociedades Corretoras SUBSECCAO 1 Disposigses Gerais ARTIGO 82 (Norma apheaves) ‘As sociedades distribuidoras de valores mobilranios e as, sociedades corretoras de valores mobilianos esto swertas as notmas que forem estabelecidas pela CMC. ARTIC 3 (mpedimento) Nao podem exercer 0 cargo de director gerente ou ‘outro representante de sociedades distrbuidoras e correto ras de valowes quem a CMC determine mediante disposi es de caracter regulamentar SUBSECCAO It Operagies ARTIGO 84 CObyecto) 1 As sociedades distnibuidoras ¢ as sociedades correto ras tém por objecto socral 4a) intermediar oterta publica ¢ distnbuiglo de titulos € valores mobiliarios no mercado +b comprare venaer ttulose valores mobilarios por conta de tercesros ©) encarregar se da admimstragio de carterras © da ‘custédia de uitulos valores mobilianos ) mcumbir se da subscngdo da transferéncra € da ‘autenticagao de endossos de desdobramento de Barantias de recebimento e pagamento de resgates Juros e outros proventos de ttulos € valores mobilianios )exerver fungbes de agente fiduciaro ‘A mmstiturr organizar e admimistrarfundos clues de snvestimento #) praticar operagdes no meicado de cambio I) participar dos leilées de titulos publicos do ‘Tesouro Nacional ¢ do Banco Nacional de Angola ‘) participar dos letldes de cimbio do Banco Nacional de Angola 1D praticar operages de conta margem conforme ‘egulamentagio da CMC 4b realizar operagées compromissadas 1 pratear operagdes de compra e venda de metas ‘Prectosos no mercado fisico por conta propria € de tercetros nos termos da regulamentagio ‘barxada pelo Banco Nacional de Angola 1m) prestar servigos de intermediagio ¢ de assessonia ‘ou assisténcia tecnica em operagées ¢ activida des nos mercados financerros e de caprtais 1) agir como correspondente de outras institurgBes ‘autonzadas a funcionar pelo Banco Nacional de ‘Angola e pela CMC ©) prestar assessoria em materia de valores e opera ges de bolsa assim como fomecer aos seus clientes um sistema de informaglo ¢ de proces ssamento de dados ‘P) colocar no mercado nacional ¢ mtemmacional_valo res com ou sem garantia total ou parcial de sua colocagio dentro dos prazos ¢ com sweigio as ccondigSes pactuadas 4@) colocar no Pais valores emitidos no estrangeiro 1) promover © langamento de valores publicos e prt -vados ¢ faciitar a sua colocagio podendo esta bilizartemporalmente seus pregos ou favorecer 1s condigdes de liquidez desses valores sempre que exista acordo prévio com a emissora ou ofertante e sweito as disposigaes que estabelega aCMC 4) conceder eréditos com seus proprios recursos un camente para facihtar a aquisigo de valores pelos seus clientes e com a garantia de tas valo res |_SERIE — N° 114 —DE 23 SETEMBRO DE 2005 1) receber creditos de empresas do sistema financesro nacional para a realizaglo das actividades que Ihe so propnas 1) subscrever transitonamente parte das emissbes primanas de valores assim como adquinr transi tonamente valores para sua posterior colocagao ‘0 publico 4) eolocar no mercado as obngagses que emitam aplicando os recursos que assim obtenham as actividades que Ihes sio proprias w) conceder creditos com seus proprios recursos unicamente com o objectivo de facihitar a aqui sicio de valores pelos seus chentes. estejam estes ou nd registados em bolsa e com garan tna de tus valores +) realizar emprestimos de valores e operagoes de reporte com recurso 20s regulamentos que esta belega a CMC ») efectuar todas as demais operagBes e servigos que sejam compativeis com a activid de de inteume dingo no mercado de valores e que previamen tee de maneira geral autorize a CMC 2. As sociedades corretoras podem tambem operar

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