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DIARIO Sexta-feira, 30 de Setembro de 2005 1Séne—N°117 DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Prego deste ntimero — Kz 270,00 “Toda conespondencia quer Ofc quer "ASSINATURAS ‘O prego de cada inka publica nor Dror felauva a anuncio€ astinaturas do «Diario ‘Avo | daRepablen €2 sénes Ede Kz 7500¢ pana Asus ines Ke 36575000] 3 sdne Ke 9500 screscdo do rspecuvo da Republica» deve seedings Ltmprensa| PE an eee Nacional —EP em Luands Caixa Postal 1306) 42 sene Ka 11225000 | 3 séne dedeposto prémoa efectar na Tesourana End Tees dimprensn AB sto Kz _ 5700000 da imprena Nocona —E P IMPRENSA NACIONAL E P Observagaes Rua Henrique de Carvalho n° 2 Caixa Postal n° 1306 CIRCULAR Excelentissumos Senhores Havendo necessidade de se evitarem os mconvemtentes {que resultam para os nossos servigos do facto das respect vas assinaturas no Diano da Republica nfo serem feitas com a devida oportunidade Para que nfo haya mterrup¢o no fornecimento do Dia rno da Republica aos estimados chentes. temos a honra de anformé los que estio abertas a partir desta data ate 15 de Dezembro de 2005 as respectvas assinaturas para 0 ano de 2006 pelo que deverto providenciar a regulanzaglo dos seus pagamentos junto dos nossos servigos 1 Os pregos das assinaturas do Diario da Republica no terntério nacional passam a ser os seguintes As 3 senes Kz 400275 00 L*séne Kz 236 25000 2*séne Kz 123 50000 3* ene Kz 9570000 2. As assinaturas serio fetas apenas no regime anual 3. Aos pregos mencionados no n° 1 acrescer se a um valor adicional para portes de correio por via normal das tts sénes para todo o ano no valor de Kz. 73 975 00 que podera softer eventuais alteragbes em fungio da flutuacto das taxas a praticar pela Empresa Nacional de Correios de ‘Angola EP no ano de 2006 Os clientes que optarem pela, recepglo das suas assinaturas atraves do correo deverto indicar 0 seu enderego completo incluindo a Caixa Postal a fim de se evitarem atrasos na sua entrega devoluglo ou extravio 4) estes pregos poderdo ser alterados se houver uma desvalorzagto da moeda nacional numa pro porcdo superior a base que determinou 0 seu caleulo ) as assinaturas que forem feuas depors de 15 de Dezembro de 2005 sofrerdio um acrescimo de uma taxa correspondente a 15% ©) aos organismos do Estado que néio regularizem os seus pagamentos ate 15 de Dezembro do ano ‘em curso nao Ihes serdo concedidas a credito as ‘assinaturas do Diario da Republica para o ano de 2006 SUMARIO Assemblea Nacional Len 13/05 a Iasttupoes Financrras — Revoga toa lepsagao que contane ‘© disposo no presente diploma nomesdamente a Lei n 189 e23 de And Conselho de Mmstros Decreton. 74805 ‘Aptos « Aden ao Conte de Pari de Prods do Blco 3 ans Tribunal de Contas ~ Rectengo ‘A Reslso n 19S publeada v0 Didno do Repubica n SS 1 tene de9 deMao ‘ASSEMBLEIA NACIONAL Lein* 13/05 430 de Setembro ‘A Le n® 199 de 23 de Abnl — Let de Insttngtes Financeiras_estabelece os prncipios fundamentais regula dores do mercado financeiro angolano 2374 Contudo 0 sistema financesro nacional vem sofrendo ‘uma profunda transformagio que unplica nio so uma maior, ‘operacionalidade do sistema como tambem maior diversi- dade de operagbes a serem desenvolvidas pela acuvidade financeira procurando se assim satisfazer aos desafios de ‘uma economia em mutagio permanente A expenéncia adquirida ao longo dos ultimos anos demonstra que pira se atingir © supracitado objectivo ha necessidade de se alterar alguns prineiptos e procedimentos definidos no quadro jundico financesro vigente proce dendo se assim a revisio da Let n° 1/99 de 23 de Abn Let de Instturgées Financesras Nestes termos. 20 abngo da alinea 6) do artigo 88° da Let Consttuctonal @ Assembleta Nacional aprova a seguinte LEI DAS INSTITUIGGES FINANCEIRAS CAPITULO I Disposigies Gerais ARTIGO 1 CObyecto) 1 Appresente ler regula o processo de estabelecimento 0 exercicio de actividade a supervisio e 0 saneamento das :msuituigdes financerras 2. As mnstinuigdes financeiras que revistam a forma de empresa publica ficam sweitas as normas da presente le, sem preyuizo do disposto na Lei n°9195 de 15 de Setembro — Ler das Empresas Publicas ¢ na demats legislagio que Ihes for aplicavel ARTIGO 2 Defines) Para efeitos da presente ler entende se por 1 Agéncia — estabelecimento no Pais de mnstituiglo financesra bancaria ou isttuigio financeira no bancana com sede em Angola que seya desprovida de personalidade jundica € que efectue directamente no todo ou em parte ‘operagées mnerentes a actividade da empresa ou estabelect ‘mento suplementar da sucursal no Pais de anstituiglo fimanceira bancana ou insttuiglo financeira no bancana com sede no estrangesro 2 Autoneagéo — acto emanado das autondades compe tentes e que confere 0 direito de exercer a actividade de uma insttuxgdo financerra 3. Casa de cambio — msuturgbes financesra nfo banca nas dedicadas ao comercio de compra ¢ venda de moeda estrangeira conforme regulamentacio propria, DIARIO DA REPUBLICA 4 Cooperativa de credito — mnsttuigdes financesras no bancanas autonzadas a recother depositos de seus asso ciados © a realizar operagdes de credito com os mesmos cconforme regulamentagao propria 5) Credito — acto pelo qual uma instituigéo financesra bancaria ou nio bancana agindo a titulo oneroso coloca ou promete colocar fundos & disposigdo de uma pessoa ‘singular ou colectiva contra a promessa desta the restitwir na data de veneimento ou contrar no interesse da mesma uma obrigago por assinatura tal como uma garantia 6 Dependencia — estabelecmento suplementar de uma agéncia localizada na praga daquela 7 Deposito — contrato pelo qual uma entdade (deposi tante) confia dinheiro a uma snstituigdo financerra bencana (depositara) a qual fica com o diresto de dispor dele para (8 Seus negocios e assume a responsabilidade de restiturr ‘outro tanto com ou sem juro no prazo conveneionado 8 Fuhal — pessoa colectiva relatvamente a qual outra pessoa colectva designada por empresa me se encontra em relagio de dominio considerando-se que a filial de uma filal ¢ igualments filial da empresa-miie de que ambas dependem 9 Firma — nome adoptado por uma institugo finan ceira que sugira o exercicio da actividade que constitu © seu objecto social 10 Instuwgées financeiras — empresas de direito publico ou privado que exergam actividade como institu: Ges financesras bancanas e no bancarias nos termos da presente let 11 Insnituigdes financerras bancarias — so 0s bancos ‘empresas cuje actvidade principal consiste em receber do publico depositos ou outros fundos reembolsavers a fim de os aplicar por conta propa mediante a concessio de cxedito de acordo com o artigo 4° da presente lei 12. Instinagaes financeiras nfo bancanas — empresas que nfo seyam snstuiuigdes financeiras bancanas © cua actividade principal consiste em exereer uma ou mats das actvidades refendas nas alineas d) f) ) 1) m) n) 0)€4) don® 1 do artigo 4° da presente ler 13 Micro credito — concessio de emprestimos de bbarxo valor a pequenos empreendedores a definir mediante regulamento L SERIE — 14 Organismos de supervsao — so as entidades que mediante let supenintendem e exercem a supervisio @ fiscalizaglo ¢ 0 controlo dentro de sistema financesro em especial para a fea de moeda e credito pela competéncia do Banco Nacional de Angola para a area de seguros ¢ previdéncia social pela competéncia do Instituto de Supervisio de Seguros e para a area do Mercado de Caprtais € Investimento pela competéncia do Organsmo de Supervisio do Mercado de Valores Mobilis 15 Particrpagdo qualyficada — detengéo numa socie dade directa ou indirectamente de percentagem inferior a 10% do capital ou dos direitos de voto conside rando se equiparados aos direitos de voto da partcipante. 0s direitos detidos pelas soctedades que com estas se encontrem numa relacio de grupo incluindo os direitos detidos pelos membros dos érgios de administraglo © de fiscalzagdo da participante nas refendas sociedades 16 Posigdo de domino — situacio em que a mnstitugio financeira opera influindo no mercado financeiro ou cambial independentemente da reaccio dos seus concor rentes ou dos seus clientes 17 Relago de domo — relagio que se da entre uma pessoa singular ou colectiva ¢ uma sociedade quando 4) se verfiquem algumas das seguintes situagdes (0 a pessoa em causa detenha a maiona dos direitos de voto (uw) seja s6cia da sociedade e tver o direito de designar ou de destituir mais de metade dos membros do 6rgio de admimstragio ou do Orgfio de fiscalrzagio (ui) possa exercer uma influgneia domunante sobre a soctedade por forga de contrato ou de clausulas dos estatutos desta (e) seja s6ci0 da sociedade e controle por si so em virtude do acordo concluido com outros s6c10s desta. a maiona dos direitos de voto () detenha a participagdo igual ow supenor 1 20% do caprtal da sociedade desde que exerga efectivamente sobre esta uma mnflu éncia dommante ou se encontrem ambas colocadas sob direcgio unica ‘considera se 1gualmente para efeitos da aplicagio dos n° ()) (1) (iv) da alinea anterior que (0 0s direitos de voto de designacio ou de desttuigdo de um participante equiparam se fs direitos de qualquer outra sociedade 117 —DE 30 DE SETEMBRO DE 2005 2375 dependente do domunante ou que com este se encontre numa relagdo de grupo bem como 105 de qualquer outra pessoa que actue em nome proprio mas por conta do dominante ou de qualquer outra das refendas socie dades (a) dos direitos indicados no numero anterior deduzem se os direitos relativos as acgBes detidas por conta de pessoa que nfo seya 0

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