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Sexta-feira, 18 de Margo de 2005 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA 1Séne—N°33 Prego deste némero— Kz 90,00 “Toda a coneffondeaci quer oficial quer "ASSINATURAS (© pre de cada na pubicada aos Didnos A eae eral | tanta 62 neds 7800» ps tre séoes Kz 36575000 | 3 seme Kz 95 00 acrescido do respectivo Republica» deve ser durgida & Imprensa | 4 1 sae Kz 21475000 | imposte do selo dependendo a publicagto da Neconal—EP em Loande Cura Postal 1306] 42 séne Kz 11225000 | 3 séne de depéntoprémo a efectar a8 Tesourna End Toleg_«imprenso> AB sene Kz #700000 | da tnprensa Nconal —E P SUMARIO Conselho de Mimstros Decreton 905 CCoa_ sob tela do Minsteno das Finangas a Comssto do Mercado ‘de Capitais desigaadamente CMC e aprova o ten estatuto coxganuco Munisterto da Agricultura e Desenvolvimento Rural Despachon 26/05 ‘Exungue s Empresa de Prestgio de Servgos 8 Agneultura Pecuana f Silvicultura da Lunda Sul Unidade Econémica Estatal — AGRISER UE e ens a comssko Lquidatina da empresa ora cextata CONSELHO DE MINISTROS Decreto n° 9/05 e 18 de Margo A Republica de Angola inserida nas regides econémicas da Africa Central ¢ Austral no pode ficar andiferente aos esforgos integrados para o alcance dos objectives que subscreveu no interesse de reduzir € celiminar a miséia e a pobreza atraves da promogio do cerescumento ¢ do desenvolvimento O desenvolvimento econémico e social sustentével que se propée alcancar a Nagfo Angolana requer do Estado uma visio estrategica conjuntural que prioriza a reestruturagio do sistema financearo da economua angolana Nesta conformidade a smplementaglo do Mercado de Capitais em Angola é uma rpxig@ncia que satisfaz a necessidade de recursos para 0 financuumento do cresemento e desenvolvimento econ6- muco to deseyados pelo Estado Esta perspectiva ¢ reconhecida em qualquer circunstincia muito mais, ainda na condigo particular de recuperagio em que se encontra a economia do Pais Havendo necessidade de se sincronizat os trabalhos ligados a reestruturago e modernizagao do Sistema ‘Financeiro Nacional com os respeitantes & actualizaglo da legislagdo econémica € a criagko de dispositivos normativos de forma a permitir um1 verdadeira modermizagio do Sistema Financeiro Nacional ¢ das, Finangas Empresanais Necessitando o Estado Angolano de crar as instutuigBes especificas de um Sistema Financeiro modemno visando a umplementago de um Mercado de Capitais em Angola Nos termos das disposigées conjugadas da alinea h) do artigo 110° ¢ do artigo 113 ° ambos da Let Consttucional © Governo decreta 0 seguinte Artigo 1° E cnada sob a tutela do Ministerio das Finangas a Comssio do Mercado de Caprtais designada abreviadamente CMC Orgio de Supervisio do Mercado de Capitats dotado de personalidade yundica ¢ autonomua admunsstratva financewa e patnmonial que se rege pelo da ‘Comtssio do Mercado de Capitais (CMC) ¢ com compro vada doneidade ARTIGO 14 (Comapetencias) Compete a0 Conselho de Admimsstrasio exercer todos 6 poderes ¢ praticar todos os actos acometidos & Comussio do Mercado de Caprtais (CMC) pelo presente diploma ou ‘por quaisquer outros diplomas legas e ainda 4) elaborar 0 Plano Anual de Actividades 0 ‘orgamento da Comissio do Mercado de Capitars (CMC) para submeté lo a aprovacio do Ministro das Finangas apos parecer do ‘Consetho Fiscal 1 SERIE — N* 33 — DE 18 DE MARCO DE 2005 ot ) propor a politica geral da Comissio do Mercado de Capitais (CMC) no quadro das suas atnibuigdes ¢) cumprir e fazer cumprir as deliberagdes € decisées do Governo ¢ do Mimstro das Finangas, tomadas ao obngo do exercicio da tutela 4) contratar com tercesros a prestago de quaisquer servigos a Comissio do Mercado de Capitais (CMC) com vista ao adequado desempenho das suas atnbuigdes 4) gerir os recursos humanos e patrimoniais da ‘Comissio do Mercado de Capttais (CMC) ‘A deliberar sobre a aquisiglo alienagio ou aluguer de bens movers ¢ arrendamento de smovess destinados a0 equipamento e funcionamento da Comissfo do Mercado de Capitais (CMC) respectivamente £8) arrecadar as receitas ¢ autonzar a realizago das despesas da Comissio do Mercado de Capitais (CMC) 1h) elaborar o relatonio da actividade desenvolvida pela Comussio do Mercado de Capitais (CMC) em cada exercicio o balango ¢ as contas anuais de gestio © submeté los ate 31 de Margo do ano seguinte ao Ministro das Finangas acompanhado de previo parecer do Conselho Fiscal ve 1) preparar 0 relaténo s06¥#'a Situagto dos mercados de capitais {1D aprovar os regulamentof' outros actos norma ‘uvos bem como exercer os poderes conferidos por ler a Comussio do Mercado de Capitais (CMC) ARTIGO 15 (statu ¢ remuneragio dos membros do Conselho de Admmstragio) 1 Sem preyuizo do que dispdem os numeros seguintes ‘0s membros do Conselho de Administragdo da Comssio do Mercado de Capttais (CMC) ficam sujeitos ao estatuto do gestor publico 2 Enquanto membros do Consetho de Admunistragio ficam impedidos de @) exercer qualquer outra fungo publica ou activi- dade profissional 5) realizar por conta prépria ou no interesse de terceiros directamente ou por interposta pessoa quaisquer operagées sobre valores ‘mobilianos 3. Exceptua se do disposto na alfnea a) do numero antenor a actvidade dovente ou outra desde que autonzada pelo Governo através do Munistro das Finangas 4 Exceptuam-se do disposto na alinea b) do n° 2 @) as operagSes sobre fundos publicos e privats- zagbes, b) a venda de quaisquer outros valores mobiliénos de que os membros do Conselho de Admims- ‘ragfo seyam utulares A data da sua nomeacio ‘ou que postertormente adquiram por heranca ou legado ou em virtude do exercicio de direitos inerentes aos valores que em cada ‘momento integrem o seu patnménio 5. Os Membros do Conselho de Admmnistragao terio remuneragées ¢ regalias legalmente admitidas para os ‘membros dos Conselhos de Administragio dos Fundos Auténomos Bancos ¢ demas Institingdes Financeiras ARTIGO 16, (Reunites « debberosfes) 1 O Consetho de Admunstragao reuniré ordinan mente com a penodicidade que no regulamento mtemno se fixar ¢ extraordinanamente sempre que o seu presidente a convoque de sua imciatva, ov a pedido dos membros do ‘Conselho de Administragdo ou do Conselho Fiscal 2. Dependem dos votos favordveis da maioria dos membros do Consetho de Administragio incluindo cobngatonamente 0 do Presidente quando o numero desses, ‘votos no for supenior a tts as deliberagées que tenham por objecto a aprovagao de documentos a emitir pela ‘Comussio do Mercado de Caprtais (CMC) ¢ de proyectos 6e diplomas legas a apresentar ao Governo ‘SUBSECCKO HN, ‘Orgaatsago dos Servis « Respessbidaden agrico 17 (Presidente do Consthe de Adnmlaistrago) © Presidente do Conselho de Adannistragio dirige todas as actividades servigos da Comusido do Mercado de Capitais (CMC) competindo-the : 4) obrigar e representar a Comissio do Mercado de CCapitats (CMC) em actos de storeza, b) convocar 6 Cossefto Consaltiva ¢'b.Comsetho de Adioutustragiopresidioee as sts seas ©) promover quéndo julie neckssénwo, & eortvo- ‘ago do Conselho Fiscal a2 4) aprovar o Regulamento Interno da Comssio do Mercado de Capitais (CMC) apés apreciagio pelo Conselho Consultivo e a estruturagio dos servigos internos ) indicar um dos membros do Conselho de Admimstragio para o substituir nas suas auséncias ou impedimentos ARTIOO 18 (Gabinete de Estudos e Cooperasto) Ao Gabinete de Estudos ¢ Cooperacio compete designadamente 4) garantr as relagBes istutucionais da Comussfo do Mercado de Capitats (CMC) com outros organusmos ) promover o mercado marketing e a educagto do consumidor ¢) produzir informag6es estudos e anélises do mercado ARTIGO 19 (Gabinete de Bmisies¢Investimentos) ‘Ao Gabinete de Emuss6es ¢ Investimentos compete esignadamente 4) acompanhar as emissées no mercado de acces € analisar os respectivos prospectos para submeté los a aprovagio da Comissio do Mercado de Caputais (CMC) 5) acompanhar as emussées de valores mobiliérios representativos de divida ¢ analisar os respec tavos prospectos para submeté los a aprovacio da Comissio do Mercado de Caprtais (CMC) ©) supervisionar o Mercado de Produtos Denvados © dar parecer aos pedidos de emussio de valores denvados antes da aprovaglo dos mesmos pela ‘Comissio do Mercado de Capitais (CMC) ‘ARTIGO 20 (Gabinete de Supervisto ¢ Contenciose) ‘Ao Gabin designadamente de Supervisio e Contencioso compete @) garanur o registo central de valores mobiliénos e promover o arquivo da documentagio da ‘Comusso do Mercado de Caprtais (CMC) ») preparar as normas os regulamentos e outros documentos oficiais da Comussio do Mercado de Caprtais (CMC) para publicago no boletm DIARIO DA REPUBLICA ©) fiscalizar 0 cumprmento da lei no mercado de capttais registar as reclamag6es que surjam € dinigir os processos de contencioso que existam 4) preparar os certificados de licenctamento ¢ ‘operagio dos intervententes no mercado de capitais apos confirmagto de todos os requisitos necessérios ARTIGO 21 (Gabinete Admmsstrativo¢ Financelro) ‘Ao Gabinete Administrativo ¢ Financeiro compete designadamente @) gent as finangas da Comissio do Mercado de Capitais (CMC) e efectuar a respectiva contabihdade +) admumustrar os recursos humanos e patrumonais ©) manter e controlar os sistemas e tecnologias de snformagéo @) elaborar 05 relatorios e contas da Comissio do ‘Mercado de Capttais (CMC) SBOGAO IL Do Consetho Consultivo ARTIGO 22 (Naturezae competencias) 1 © Consetho Consultvo da Comussio do Mercado de CCeputais¢ um 6rgio de consulta assessona mult sectonal do Conselho de Admunistragdo e tem como obyectivo 4@) pronunciar-se sobre as propostas de politica do Governo relativas ao Mercado de Capitais b) dar parecer a diplomas legais relacionados 20 Mercado de Capitais ou que tenham grande anfluéncia sobre o mesmo ©) apreciar a situago e evolugio do Mercado de Capitais 4) aconselhar 0 Conselho de Admuntstraglo sobre acgBes a desenvolver no Ambito das suas fungdes 2 Os membros do Conselho Consultivo so nomeados ppor despacho do Ministro das Finangas ARTIGO 23 (Compostsie) 1 © Consetho Consuluvo da Comussio do Mercado de Capitais tem a seguinte composigao I SERIE — N° 33 — DB 18 DE MARGO DE 2005 @) Presidente do Conselho de Admunstrago que o preside by Director Nacional do Tesouro ) Director Geral do Instituto de Supervisio de ‘Seguros ISS 4) Director da Superviséo Bancéria do Banco Nacional de Angola BNA ¢) Director Geral do Instituto Angolano de Partict- pages do Estado IAPE ‘A Presidente da Associago Angolana de Bancos 8) Presidente do Conselho de Admunistragio da Bolsa de Valores Mercadorias ¢ Futuros ‘h) representantes das sociedades sorretoras € distnburdoras de valores 2) representante das empresas gestoras de fundos de snvestumentos 4) representante dos profissionais de investumento 4) representante dos profissionais de auditona € contabilidade 2 Alem do Presidente do Conselho de Admunistragio da Comussio do Mercado de Capitais (CMC) participa sempre nas reuniSes do Conselho Consultivo da Comissio do Mercado de Capitais (CMC) mas sem direito a voto pelo menos um dos membros do Conselho de Admt mistragio por este designado de acordo com a natureza das smatenas a tratar 3 Os membros do Conselho Consuluvo da Comussi0 do Mercado de Capitais (CMC) terfo direito a uma remuneragfo por cada reunido ordinaria em que participem em montante a fixar pelo Mimistro das Finangas ARTIGO 24 heanstes) 1 © Consetho Consultivo da Comussfo do Mercado de Capitais (CMC) reune ordinanamente com peniodicidade trimestral e extraordinaniamente sempre que convocado pelo respectivo presidente, de sua iniciativa ou a pedido da marona dos seus membros 2 © Conselho de Admumustrago assegura o servico de secretaniado produzindo 0 expediente necesséino 20 bom functonamento do Conselho Consultvo 3. Por cada reunilo do Conselho Consullivo 6 lavrada uma acta assinada pelo presidente e pelo secretério designado pelo Consetho de Admumsstrago SBOGAO Mt Do Conteh Fiscal ‘ARTIGO 25, (Composizie) 1 0 Conselho Fiscal ¢ composto por um presidente © quatro vogais nomeados pelo Ministro das Finangas tendo ‘a seguinte composigio 4@) representante de uma sociedade de contabilidade e auditona legalmente registada ) representante de uma empresa do sector da pres- tagio de servigos ©) representante de uma empresa do sector da industna ou do comercio ou da agncultura ou das pescas 2 O Consetho Fiscal e presidido rotavamente pelos seus membros por um periodo de um ano observando a cordem estabelecida no numero anterior 3 Os Membros do Conselho Fiscal terfo direito a uma remuneragHo por cada reunifo ordinéria em que Participem em montante a fixar pela Comissio do ‘Mercado de Capitais (CMC) conforme o seu orgamento ARTIGO 25 (ReumiSes edeiberagSes) 1 © Consetho Fiscal da Comissio do Mercado de Capitais (CMC) reune ordinanamente com periodicidade mensal ¢ extraordinanamente sempre que convocado pelo seu presidente, de sua miciativa ou a pedido da maiona dos seus membros ou do Presidente do Consetho de Admunistragio 2 Por cada reunitio do Conselho Fiscal 6 lavrada uma acta assinada por todos os seus membros presentes ARTIGO 27 (Competencias) 1 Compete ao Conselho Fiscal 4) acompanhar e controlar a gestio financeira da ‘Comussio do Mercado de Capitais (CMC) >) apreciare emutr parecer sobre o orgamento anval € 06 orgamentos suplementares da Comusslo do Mercado de Caprtats (CMC), ©) apreciar e emitr parecer sobre o relaténio de actividade e contas anuais da Comissio do Mercado de Capitass (CMC) 4) examinar a contabilidade da Comissto do Mercado de Capita (CMC) ¢ o cumpnmento das disposig6es legais e dos regulamentos internos aphieéveis nos dominios orgamental ‘contabulistico ¢ de tesourana 6) informar 0 Conselho de Admunstragio sobre as acgbes de venficaglo fiscalzagio e diligEncias que tenham efectuado assim como os seus resultados © participar aos érpios competentes as uregulandades ¢ unexectd6es de que tenbam conhecimento J) pronunciar se sobre qualquer assunto da sua competéncia que Ihe seja submetido pelo Conselho de Admunistrago 2 O Conselho Fiscal pode 4a) soheitar ao Conselho de Admimstrago e aos servigos da Comissio do Mercado de Caprtais (CMC) todas as informagdes esclarecimentos ‘ou elementos necessanios ao bom desempenho das suas fungbes ) solicitar 20 Conselho de Admmnistraggo reunides conjuntas dos dois 6rgios para analise de situagdes ou problemas compreendidos no Ambito das suas atribuigées cuja natureza e mportincia 0 yustfique 3 Sempre que necessénno e para o correcto desempenho das suas fungdes 0 Conselho Fiscal pode fazer se assistir Por auditores externos contratados para o efeito pelo Consetho de Admunistragio sob proposta do Conselho Fiscal ‘SBOGKO IV Das Dusposies Comune Amngo 28 (Consttulgo dos érpios da Comlstho do Mercado de Copriass (CMC) Os orglos da Comssio do Mercado de Capitais (CMC) consideram se constituidos desde que se encontre nomeada a matona dos seus membros ARTIGO 29 (Quéram edetiberasSes) 1 Os 6rgios da Comissio do Mercado de Capitais (CMC) 36 podem deliberar validamente com a presenga da ‘maton dos seus membros 2. Sem pteyaizo do disposto no artigo 14° ¢ n° 2 do artigo 16° as detberagdes dos érgios da Comissio do ‘Mercado de Capitais (CMC) so tomadas por maioria dos DIARIO DA REPUBLICA votos dos membros que participem nas respectivas reumides tendo quem as preside voto de qualidade em caso de empate na votacio 3. Os membros dos 6rglos da Comissio do Mercado de Capitais (CMC) no podem abster se de votar nas deliberagées tomadas em reunides em que esteyam resentes considerando-se 0 seu siléncio ou abstengio como voto favordvel & proposta sujeita a votagio ARTIGO 30 (Cessagto de tungSes dos membros dos érglos da Combo do Mercado de Caprtass (CMC) 1 Os membros dos érgios da Comissio do Mercado de Capitass (CMC) cessam 0 exercicio das suas fungSes 4) por incapacidade permanente ou incompat: bilidade supervemente do titular +) por renuncia do mnteressado ©) por demissio decidida pela entidade competente para a nomeacdo em caso de falta grave comprovadamente cometida pelo titular no desempenho das suas fungdes ou no cumpn ‘mento de quatsquer outras obngagGes imerentes 0 cargo 2 Sera sempre considerada falta grave nos termos da ‘linea c) do numero anterior a violagSo pelos membros do Conselho de Administragdo do disposto no n° 2 do artigo 15° 3 Os membros do Conselho Consultivo e do Conselho Fiscal da Comissio do Mercado de Capitais (CMC) ‘nomeados por indicagio ou em representagdo de entidades colectivas podem ser substituidos por despacho do Ministro das Finangas sob proposta das entidades que os propuseram SECCAO V Do Regime Fimancero ARTICO 31 (Gest fnancerra) 1 Com excepgio do disposto no numero seguinte @ ‘gestio financeira da Comissio do Mercado de Capitais (CMC) rege se exclusivamente pelo regime juridico aplicavel as entidades que revistam natureza e forma Jundica de Sociedade Anonima de Capitats Publicos em tudo 0 que no for especialmente regulado pelo presente diploma ¢ no regulamento mterno da Comissio do Mercado de Caputais (CMC) SERIE — N° 33 — DE 18 DE MARCO DE 2005 2 0 Orgamento da Comissio do Mercado de Capitais (CMC) que seré elaborado de acordo com o Plano Geral de Contabilidade Empresarial constaré do Orgamento Geral do Estado 3 A gestio patrimomial ¢ financetra da Comssio do ‘Mercado de Capitais (CMC) rege se segundo os principios de direito privado nfo the sendo aplicavel o regime geral dda actvadade financeira dos fundos ¢ servigos aut6nomos 4. patnménio inicial da Comussio do Mercado de Capitais (CMC) e constutuido pelos bens do Estado afectos aos seus servigos por despacho do Ministro das Finangas 5 Integram s. no patriménio da Comissl0 do Mercado de Capitais (CMC) todos os demass valores a que tenha sdireito ou que venha a adquinr nos termos do presente Riploma 6 A contabihidade da Comissio do Mercado de Capt tais (CMC) e elaborada de acordo com o Plano Geral de Contabilidade Empresanal nfo sendo aplicavel o regime a contabubdade publica ARTIGO 32 (Recestas) 1 Consttuem recestas-qi-Cosiissdo do Mercado de Captus (CMC) a) as taxas devidas pelas-entidades gestoras ¢ ‘operadoras dos mercados regulados sistemas de compensagio ¢ liquidagao de valores ‘mobilianos b) as taxas devidas pela autorizagio de valores ‘mobthanos admitidos a negociagdo ¢) as taxas devidas por operages sobre valores mobiliérios realizadas em mercados organi zados d) as taxas devidas pela transmisséo de valores ‘mobiliéios negociados 6) a8 taxas dos servigos de registo € licenciamento exercido pela Comissio do Mercado de Capttais (CMC) ‘A as custas de processos admuustrativos e as multas relativas as infracges sobre a let 8) as transferéncias do Orgamento Geral do Estado (GE) ‘has receitas provementes das publicagSes 1) 0 produto da venda ou assmnatura do boletim da ‘Comissio do Mercado de Captais (CMC) e de ‘quaisquer estudos obras ou outras edigdes da 12 200 BuRexPonsabidade os 2) 0 produto da alienagdo ou cedéncia a qualquer futulo de direitos mtegrantes do seu patri ménio 2) as recettas decorrentes de aplicagées financerras dos seus recursos D as comparticipagses. subsidios ou donativos que Ihe seyam atribuidos por quaisquer entidades nacronats ou estrangesras ‘m) quaisquer outras receitas que the seyam atrbuidas pores 2 Os pregos das publicagdes ou assinatura do boletim estudos obras ¢ outras edigdes referidas acima serio fixados livremente pelo Conselho de Admumstragio 3 As taxas refendas no n° 1 quando nfo definidas por lei so fixadas por despacho do Ministro das Finangas sob proposta da Comisso do Mercado de Caputais (CMC) ARTIGO 33, @espeses) 1 Consttuem despesas da Comissio do Mercado de Capitais (CMC) 4@) 08 encargos correntes com o seu functonamento, b) 08 custos de aquisigo investimento e conserva- fo de seu patnménio £6) 08 subsidios de investigagao cientifica © divul ‘Bago de conhecimentos sobre valores mobilié- ros e mercados de capitais SBCGAO VI Do Pessoal ARTIGO 34 (etatato do pessoal eseguranga soca!) 1 Salvo no que de outro modo expressamente se estabelesa no presente diploma ou no regulamento interno da Comissio do Mercado de Capitais (CMC) 0 estatuto laboral do pessoal da Comissio do Mercado de Caputais (CMC) € 0 que resulta da legislaglo relativa a0 contrato individual de trabalho sendo as suas remuneragdes ¢ regalias fixadas pelo Conselho de Admunistragdo 2 Os trabalhadores da Comissio do Mercado de Capitais (CMC) slo obngatonamente insentos no Instituto Nacional de Seguranca Social e cobertos pela seguranga social publica 646 3 © Conselho de Administragio pode promover a constituigo de um fundo de pensGes ou integrar 0 seu pessoal num fundo existente com vista a assegurar complementos de reforma ARTIGO 35 (obiidade) 1 Os funcionérios do Estado de institutos publicos ‘bem como os trabalhedores de empresas publicas poderio ser chamados a desempenhar fung6es na Comussio do Mercado de Capstais (CMC) em regime de requisigio ou de comussio de servigo com garantia do seu lugar de congem e dos direitos nele adquindos considerando se 0 penodo de requisiglo on comissio como tempo de servigo pprestado nos quadros de que provenham 2 Aos funcionanos do Estado de institutos publicos que desempenhem fung6es na Comissio do Mercado de Capitais (CMC) nos termos do numero precedente continuara a aplicar se o regime disciphinar que Ihes € propo cabendo todavia ao Conselho de Admimstragio exercer o correspondente poder disciplinar enquanto [Permanecerem ao seu servigo SEOCAO VIE Disposigio Final ARTIGO 36 (Segredo profisonal) 1 Os membros dos érgios da Comissio do Mercado de Capitais (CMC), 0 pessoal do seu quadro © as pessoas ou entidades que the prestem quaisquer servigos ficam suyeitos a segredo profissional sobre os factos cuyo conhecimento lhes advenha do exercicio das suas fungées € ‘no podem divulgar nem utlizar em proveito prépno ou alheio directamente ou por interposta pessoa o conhectmento que tenham desses factos seja para que fim for 2 Sem prejuizo da responsabilidade civil e criminal que dela resulte a violagio do dever de sigilo estabelecido no presente artigo, quando cometida por um membro dos rglos da Comisséo do Mercado de Capitms (CMC) ou pelo seu pessoal implica para o infractor as sang6es

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