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ee a ns ae TAINISTERIO” DX YeBUCAcKO ECUCTURA YY Y ESCOLA TECNICA FEDERAL DE SAO PAULO Babe Saat Ba Jatade COMPENDIO DE RESISTENCIA DOS MATERIAIS Prof: Sinzo Kunioshi PEPE EEE EU EE EU SUMARIO Generalidade --. - Comportamento de um material. 1 - Gr&fico de Tensdo x Deform.- 2 - Propried.mecan.dos materiais. 3 - Tensdo adm. e Fator de Seg.- 6 - Classes de resisténcia -. caPfruto - Resisténcia & Tragéo -- - Dedug&o da form.de Trag&o -- 11 - Aplicagio --. - Determinag&o da deformag&o-- 18 - Exercfeios 19 caPfTULO Resisténcia & Compressao - 23 - Formula de compresséo 23 = AplicagSo 24 Resisténcia a Cisalhamento --- 28 - Dedugo da férm. de cisal.-- 28 - Aplicagéo -~-------. = 29 Resisténcia & Flexdo --- - Form.de resist. flexao 34 34 - Disposig&o da viga e da carga.38 = Céleulo de resist.& flexfo-- 39 = Caélc.de deformago & flexdo- 50 - Resisténcia & torg&o ---: 55 ~ Formula de resiet.a torgdo-- 55 = Céle.de resist.a torgfo ---- 56 6.3 - Célc.do @ngulo de torg&o --- 59 6.4 - Eixos sujeitos a momentos compostos - -- 61 6.5 - Célc.de moles helicoidais--- 65 WEEE UU UU CAP{TULO - 7: - Flembagem ~ 68 7.1 - Generalidade -- 68 7.2 - Carga erftica ---. 68 7.3 - fndice de esbeltez 68 7.4 ~ Carga critica de Euler 69 7.5 ~ Formulas de Euler -- 70 7.6 ~ Tengo de Fambegen ¢ Pator de Segurenga --- 72 7.7 - Compress&o excéntrica - 7 CAP{TULO - 8: - Resisténcia dos recipientes--- 80 8.1 - Resist.dos cilindros esubue tidos a pressao interne ~ 80 8.2 - Cdlculo de cilindros e tubos sujeitos a presséo externa-- 81 8.3 - Resist.dos recipientes_esté ricos sujeitos a presedo int. 82 8.4 - Célc.de tampdes abaulados--- 83 8.5 - Aplicegao -- 84 CAPfTULO ~ 9:Resisténcia des placas --. 85 9.1 ~ Generelidade -. 85 9.2 - Formulas --. 86 9.3 - Chapas circuleres e8 CAP{TULO -10: - Célculo de engrenagens -- 8g 10.1 - Generalidade - 89 10.2 - Aplicagao --- 91 APENDIX - AplicagSes gerais dos agos SAE -: 93 BIBLIOGRAFIA : 96 OP RESRERR EERE S| rir Eee EEE YUU UYU ; fundamental deste trabalho, faremos,para @ melhor compreensio da matéria,um retrospecto sucinto sobre o comportamento do ma terial. 1.1- COMPORTAMENTO DE UM MATERIAL CAPITULO -1 ~GENERALIDADE - Antes de entrar na parte de célculos que é o objetivo Quando uma forga age sobre um corpo,produz neste uma TENSAO que pode ser de TRACAO, COMPRESSAO, CISALHA- MENTO,FLEXAO ou TORGAO. Todas as tenades produzidas no corpo,causa a este uma DEFORMAGKO. Se a tensao é pequena,o corpo volta ao seu estado (ta manho) normal assim que a forga deixa de agir sobre o mesmo. A esta propriedade chemamos de ELASTICIDADE. Porém,se a tensdo for muito grande,podera causar ao corpo uma DEFORMAGKO PERMANENTE, isto é, o corpo po- deré ficar permanentemnte deformado mesmo apés ces- sada a agéo da forga. Por outro lado,se a tensdo for ainda maior,podera cau ear até uma RUPTURA do corpo. A maior tens&o que o corpo pode suportar é definida como sendo o “LIMITE DE RESISTENCIA" ou “TENSAO DE RUPTURA". GRAFICO DE TENSKO x DEFORMAQKO A fim de melhor caracterizar o comportamento de um material submetido as tensdee progressives, reproduzi- mos na Fig.l o grafico conhecido por TENSKOxDEFORMAGAO. Este grafico que representa um corpo sob a ago de uma forga de tragao,tem sua ordenada a indicagéo da ten 80 e na abscissa a deformagao correspondente. wv Pee eee Vee vu r vew v vu Ms 2 | 9 aeroamagéa --- AL GRAFIGO OE TENSAG X GEFORMACAD Fig.t Os pontos assineledos na Fig-1 representam: ~ PONTO I - LIMITE DE PROPORCIONALIDADE (Lei de HOOKE). NOTA:~ Ae deformagSes sfo proporcionais as te PONTO II- LINITE DE ELASTICIDADE. NOTA:~ Elasticidade @ a propriedade do mater: 0 corpo retornar ao seu tamenho iniciel assi a forga deixe de egir sobre o mesmo. PONTO III~LIMITE DE ESCOAMENTO (T,,. ) NOTA:~ Caracteriza 8 perda da propriedade el do material. PONTO IVv- LIMITE DE RESISTENCIA ou TENSKO DE RUPTURA | NOTA:- Maior tens@o que o corpo pode suport PONTO V ~ Instante em que o corpo se rompe. (oer JSS Eo OH CITT IFIOC IF CC JEU Fe TFA 5S t yrey 3 Pela andlise do grafico verifica-se que 0 comportamento do material se subdivide em duas fases distintas,ou seja , FASE ELASTICA e FASE PLASTICA. A separagao dessas fases ee faz na transigao entre o limite de elasticidade e o inicio do fendmeno de escoamento. £ neceseério observer que para 08 célculos de pegas que devem suportar os esforgos,sem provocar as deformagSes permanen- tes,o material deveré trabalhar dentro do seu limite de elastici. dede,numa faixa assinelada no grafico como tensdes admies{veia. A fase plastica do material tem sus aplicagéo nas opera gSes em que exigem deformagées permanentes das pegas,como nos ca sos de estempagens,repuxos,dobramentos, laminagSes, etc. 1.3 - PROPRIEDADES MECANICAS DOS MATERIAIS Conforme o que foi dito na parte introdutive, dentre as propriedades mecénicas dos materiais,as de maior interesse para 08 céleulos de resistencia sao:Limite de resisténcia (TENSKO DE RUPTURA), TENSAO DE ESCOAMENTO (Limite de esco amento), Alongemento,Médulo de elasticidade e a Dureza. Adotaremos para essas propriedades os seguintes simbo- los: Gg = Tensdo de rupture em kgf/cm” . Os velores para os diferentes materiais se obtem , através de ensaios de trag&o,dividindo-se a maior ca rga euportada pelo corpo de prove pela area da settio original do mesmo: ¢ Pmax. Pyax.=Carge max. em R = "35 ket i So = Sexo griginel em’ cm? . Teac.= Tensfo de escoamento em kgf/cm? Ceac.= Pests Pesc.= Carga que pro a duz 0 escoa - mento do mate riel em kgf . Agos carbonos, recozidos ou normalizedos- ‘Ago niquel, rpeenz.an noarmali?z. CEEEEeVeUUUUEE EU 2s = Alongamento em % Io= Comprimento i cial do corp Qe Sbaigg = Lb=t0) yo9 de prove enc To” a L = Comprimento f nal,apés o re pimento do ec. en om. E = Modulo de elasticidade em kgf/cm? Médulo de elasticidade é a relagio existente entr | a tens&o e o alongamento do material observada de | tro de seus limites de propriedade elastica. | Tens&o em kgf/cm? ; | aL | Alongamento : = —~ © médulo de elasticidade ou médulo de YOUNG, carac | teriza a rigidez do materiel,isto é,sua habilidac de resistir a deformagao. H = Nimero de dureza Brinell | | Relegdo aproximade entre s dureze e a tenséo de | tura do material: Gr oR 36. em kgf/cm para egos carbonos 34,.H em kgf/cem2 para agos de liga. Todas essas propriedades poderéo ser obtides através de € 03,Mas,pare o uso em nossos célculos,basearemos nos valores tidos na TABELA I . eevee veuuVUYU EEUU $3 TABELA-I TeNSGES MEDIAS E_ALONGAMENTO APROXIMADO 00S MATERIAIS TENEAD 8 FUPTUFA | Gee Juons MATERIAL |reaewa compmeslcramcnal "ACA? | 9, oBs. L Te_| Ur.c | Tas |batemt} % Ago estr.|4000 | 4000 | 3000 | 2000 | 30 SAE 1010 |3500 | 3500 | 2600 | 1300 | 33 SAE 1015 |3850 | 3850 | 2900 | 1750 | 30 SAE 1020 | 4200 | 4200 | 3200 | 1930 | 26 || Agos carbonos, SAE 1025 |4650 | 4650 | 3500 | 2100 | 22 || recozidos ou SAE 1030 |5000 | 5000 | 3750 | 2300 | 20 |] normalizedos. | saz 2330 17400 | 7400 | 5500 | 6300 | 20 ‘Ago niquel, recoz.ou normaliz. SAE 3120 [6300 } 6300 | 4750 | 5300 |" 22 |] Ago niquel-cromo, SAE 3130 | 6600 | 6800 | 5100 | 5900 | 20 |} recoz.ou normaliz. Ago Cr -Mo , SAE 4140 | 7600 7600 5700 6500 17 . i SAE_4150 18150 | 8150 | 6100 | 6900 | 15 |J Fecoz-ow normaliz. SAE 4320 [8400 | 8400 | 6300 | 6500 | 19 } ase, Ni-Cr-Mo ta recoz.ou normaliz. Ni-No SAE 4640 [8200 | 8200 | 6150 | 6700 | 15 | } As ead SAE 4820 }6900 | 6900 | 5200 | 4700 | 22 |] Tecoz-ou normaliz. Ago Cr SAE 5140 | 7400 7400 5500 6200 | 18 a i SAE 5150 8150 | 6150 | 6100 | 7000 | 16 |J T0Coz+ou normaliz. SAE 6120 [6500 | 6500 | 4850 | 6400 | 18 | Ago Cr-V,rec.ou nor- ‘SAE 8620 [6200 | 6200 | 4650 | 5600 | 18 |} Ago Cr-Ni-lo , SAE 8640 |7500 | 7500 | 5600 | 6300 | 14 |J recoz.ou normaliz. AISI 301 |7700 | 7700 | 5800 | 2800 | 55 A AISI 502 |6300 | 6300 | 4700 | 2480 | 55 || Ago inoxidavel AISI 310 |6900 | 6900 | 5150 | 3150| 45 |{ cr-ni . AISI 316 [6000 | 6000 | 4500 | 2460 | 55 eJbvdia AISI 410 [4900 | 4900 | 3700 | 2640 | 30 Ago inoxidavel AISI 420 |6700 | 6700 | 5000 | 3500} 25 |Jcr. 1200 | 6000 Fo.Fo. a = Sia 400 | 8500 Cobre 2250 | 2250 | 1680 | 7o0| 45 Lat&o 3420 | 3420 | 2550 | 1200} 57 Bronze {2800 | 2800 | 2100 | -- | 50 Br.Fosf. 15250 | 5250 | 3950 | 4500 | 25 Alum{nio }1800 | 1800 | 1350 | 700] 22 Metal Pat, 790 | 790 | 590 | 100] 18 re a) 3 > - r LD no CECE EEC BE NOTA: Para a tensdo de ruptura a cisalhamento toma-se: Tres = 0,6 a 0,8. CR MODULO DE EBLASTICIDADE MeTERIAL ies (@ket/eae 2. 10° 2,2, 10 ---| 0,77. 20° a 0,85.1 e108 0,675. 10° 0,9. 10° 0,8. 10° 1.4 - TENSKO ADMISSfVEL E FATOR DE SEGURANCA onde as pegas a serem calculadas,deverdo suportar | cargas com segurenga,isto é,sem provocer e deforma Go permanente,teraé que ser considerada nos calcul I uma tens&o menor do que a de escoamento,e aquem limite maximo de elasticidade. | I 1.4.1 - TENSKO ADMISS{VEL:- Ne resisténcia dos materiais \ | A esta tensao que oferece & pega uma condig&o de t balho sem perigo,chamamos de TENSAO ADMISS{VEL (— i Todavia,deve-se ter em mente que as pegas mecanica | podem trabalhar em condigdes diversas,ou melhor, mas sujeitas 4s cargas estdticas,enquento que outr submetidas es cargas intermitentes,alternadas © mesmo a choque. | Dessa forma,ao se calculer uma pega,faz-se necessé rio conhecer a condig&o de trabalho da mesma, a fi de poder estabelecer uma tens&o admiesivel compat! | vel como tipo de carga a suporter. Conhecendo-se de anteméo,a condig&o de trabalho ¢ | pega a ser calculada e também o tipo de material mais apropriado pera a construgéo dessa pega, pode- | c ae OLLI ILL SLI III II AAAI MITA IAS rs 7 ad h im) F estabelecer a tensao admiasivel atribuindo-se ao va~ o lor da sua tensdéo de ruptura um coeficiente que é ad denominedo FATOR DE SEGURANGA. % (= Tens&o, admiss{vel em T= Ae kgf/cm? F GR = Tens&o de ruptura ew kgf/cem2 Fator de seguranga. F or Peat ¢g 1.4.2 - FATOR DE SEGURANGA:- 0 fator de seguranga é uma rela- gao entre as tensdes de ruptura e admise{vel do mate- riel. Em princ{pio,o fator de seguranga é determinado levan do-se em consideragéo divereos fatores parciaie, tais como,fator em relag&o as tensdes de ruptura e escoamen to,fator em fungao da homogeneidade do material, fator em fungaéo do tipo de carga a ser aplicads,fator em fun gao de causas desconhecidas,etc. Assin,a rigor o fator de seguranga é expreesa da se- guinte forma: FEES ER SELLE FEV TEL’ F = FLsF20F3+F4 eeeee _P Sendo: F = Fator de seguranga total; oad FLsPo,F3,F4 ++ Fatores de oy seguranga ) perciais. ad Porém, para os nossos célculos de resisténcia adotere- ~~ mos og valores de fatores de seguranga jé consagrados y pela prética, baseados na quelidade do material e no > tipo de carga aplicada & peca- ~ J Os valores desses fatores jé englobam todos os demais SS fetores acima referidos. > vd. Ceuu PEE ES ENC UY ——— Podemos distinguir quatro tipos de cargs a sabe! 1 - Estatica aan ae 2 - Intermitente CARGA 3 - Alternada 4 - Brusca ov a choque CARGA ESTATICA:- Quando uma pega esté sujeita a uma carga constante, invaridvel {___P Constante _ ao decorrer do tempo (Fig-2)- of} T - Tempo @ +P oft ° Fig.2 CARGA INTERMITENTE:~ Pega sujeita a uma carge pul sante,isto é,varidvel de zero @ um valor méximo permitido, € Pigs3). ope iman Fig. 3 CARGA ALTERNADA. Prax it ~ Quando uma pega esté sujeita ® uma carga variavel nos dois + 8entidos,por exemplo,a biela de um pist&o de dupla agao, fPmaxtai— (pig.4), Fig.¢ CARGA BRUSCA OU A CHOQUE:~ Pega sujeita a variagao brusca ou a choque,por exemplo, componentes de prensas em geral. +T (Pig.5) Fig. 5 Os valores de FATORES DE SEGURANCA assim determinados estdo representados na ‘TABELA II Absixo: TABELA It FATOR DE SEGURANGA > MATERIAL, Ce Fo.Fo. Ago mole 12 Ago duro 12 Madeira Vox CECceecEesveuvuevyuunvyuvyvyvuvyUYUYIYYY 1.5- CLASSES DE RESISTENCIA 1.5.1 = RESISTENCIA A TRAGKO:- Quando uma barra for subme- tide a uma forga (P),atuan- do no sentido do seu eixo , isto é,perpendicular a sua seco transversal, estaré so. frendo uma tragéo e uma de- formagfo que seré e de acres cimo de comprimento,(Fig.6)- 1.5.2 - RESISTENCIA A COMPRESSAO:- Quando uma forga (P),a~ gir no sentido longitudinal da pecga,iato é,perpendiculer a sua seqdo transversal,esta sofrera uma compressdo e um achatamento, (Fig.7)+ 1.5.3 - RESISTENCIA A CISALHAMENTO:- Quendo dues forgas (P) i atuam sobre uma pega (rebite), iF transvergelmente ao seu eixo, ci US sofrera um ciselhamento, isto ae é, @ pega tenderé a ser cor- tada, (Fig.€). 1.5.4.- RESISTENCIA A FLEXAO:- Quando uma forga (P),atua so bre uma barra, perpendicular- mente ao seu eixo,produziré a flexdo do referido eixo , (Pig.9). Uma forga (P),agindo no pla- no perpendicular ao eixo da berra tenderé a girar cada seco transversal em relegao as demais seqjSes, torcendo-a, (Pig.10). See nee tree nee edhe centre eee eee nee eR A 10 1.5.6 - RESISTENCIA A FLAMBAGEM:— Se a barra submetida a P compressao for de comprimen to muito grande em relagao @ sua set(io,ela ee dobraré sob a agée da forga (P) , produzindo a flambagem (Fig. ll). 1.5.7 = RESISTENCIA COMPOSTA: - Quando uma pega estiver eu | i jeita a mais de uma classe de resisténcia,a mesma tera i que ser celculada pele resig I téncia composta ' | | i LEU EEE YUE EYEE EEUU " CAPITULO -2 -RESISTENGIA A TRAGAO- 2.1 - DEDUGKO DA FORMULA DE TRAGKO wee Sendo: \ P = Carga ou forge en ket que \ age no sentido longitudinal da pega, tracionando-a; (Fig.12); PB S = SeqGo transversal da pega aq SE en em? ; { = Tens&o do material & tragio ee en xgt/cm2 OBSERVAGKO: a)- Quando uma forga age sobre um corpo produz neste uma TENSKO, que sera tanto maior quanto maior for a forga aplicada. Conclue-se daf que: TENSAO £ DIRETAMENTE PROPORCIONAL A FORGA. b)- Se duas forgas de mesma intensidade agirem, separada~ mente em dois corpos de segdes transversais diferen- tes,a tensfo seré maior nequele que tem a set{éo me— nor,do que se conclue que: TENSKO — INVERSAMENTE PRO- FEF EUS uesivs*— ry PORCIONAL A SE((KO. Deduz-se dai: P P T=— donde: P={.s os 8 T 2.2 - APLICACKO EXERC{CIO 2.2.1 - Considerando que a barra representada na Fig-12 seja de seqdo circuler e de ago SAE 1020,determiner o diametro que deve ter para suporter,com segurenga, um esforgo (P) esté tico,& trago,de 5000 kgf . JEUTFL SIs ee EEUU EEUU GU GU I I SOLUGKO: Eee ened Consultando a TABELA I , Material: SAE 1020 | temos: Tp = 4200 kgt/em? E pela TABELA II,o fator de seguranga relativo ao tipo de carga considerada: Fe5 A tens&o admiss{vel seré: G= Gr = 4200 F T= 840 kgt/om2 A seqSo necesséria para suporter a cerga com segu- ranga seré de: cb = 8B S = 6 cm2 a= 2,73 cm EXERCfCIO 2.2.2 - (A resolver): - Ainda com referéncia a Fig.12,admitindo-se que o diametro da barra seja de 50 mm e material SAE 2330,determinar a car- ga eetdtica que pode ser aplicada com seguranga. Reap. P= 29 045 kgf. EXERCICIO 2.2.3 - A pega mostrada na Fig.13 é constituida de uma parte mais grossa que tem o dia- metro de 30 mm e outra mais fina de 20m. 20 Calcular a carga (P),intermitente, que pode ser aplicada A pega, considerando: que a mesma é feita de ago nfquel SAE2330. CECE EEE LEE 3 SOLUGAO: Material:SAE 2330 ieee = 7400 kgf/em2 F=6 ge Se F C= 1g T= 1233 kgf/em2 = 1233 kgf/cm? fe Sides olde eee y P=(@.s Sep Ra S = 3,14 cm? P = 1253 x 3,14 P = 3871,62 kgf] OBS. Sempre que uma pega tiver mais do que uma seco re- sistente,deve-se calcular levendo-se em consideragao a sue seqdo menor (a meis perigose),no caso,a de @ 20 mm. EXERC{CIO 2.2.4 - Na Fig.13,8e a pega fosse feite de ago SAE 1020 e tivesse que receber uma car- ge intermitente de 3871,62 kgf ,verifi- car: a)- se os diametros da pega sao satisfatérios? b)- se a tensdo produzida na pega é compat{vel com o meteriel considerado? terminar: a)- O diametro (d) da pega feite de ago SAE 1020; b)- a quantidade de parafusos neces- Paratusos a)215 earios para a fixagéo da pegs , sendo 0 material dos perafusos SAE 1040. Admite-se uma carga estatica. CEE EEE EYE YEE EE DD 14 SOLUGKO: a) = Célculo do diametro (d) da pega: P= 7,5 tf = 7500 kgf SAE 1020 ee = 4200 kgf/cm? F =5 _ oR 4200 { C=-R = 4g T= 840 kgt/em2 S = 8,93 cm2 a2 s = aonte: a= Vy 48 { S = 8,53 cm? ; . 4.8 as An a= §11,38 b) - Célculo da quantidade de parafusos: 4; = 15 mm = 1,5 cm SAE 1040 { TR = 5800 kgf/cm? F 4 P = 7500 kgf Qt.= Quantidade de parafusos P a = onde: Pp = Carga que cada parafuso pode suporter com seguranga. P = 7500 kef ge = 5800 4 P Pp. Sp © = 1450 kgt/em2 Qt = > Sp Se«&o de cada paraf. P Pp=1450 . 1,76 he sp = Ui _ 3,14. 1,52 Pp=2560 ket pe 4 Sp = 1,76 en? 3 parafusosl

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