You are on page 1of 38
Lincoln Poubel Pedro Rodrigues Manual de Inteligéncia Psicolégica para Felicidade Integral W letras ‘Versos SUMARIO 1, EVOLUGAO DO CONCEITO DE FELICIDADE «.... 27 1.1, Origens histérico-filoséficas .... 27 1.2. A concepgio cientifica .... 30 1.2.1. Conceitos e caracteristicas da qualidade de vida ...... 30 1.2.2. Conceitos e caracteristicas da felicidade ..... 31 1.2.3. Distingao entre felicidade, bem-estar subjetivo e qualidade de vida... 32 2. INTELIGENCIA PSICOLOGICA E FELICIDADE INTEGRAL ...... 34 2.1. Os 5P's da Felicidade ..... 35 2.2. Os 6D's da Felicidade ..... 36 2.3. As 10 Habilidades Psicolégicas (HP's) .... 38 2.3.1, Habilidades psicologicas primérias e secunditias ..... 40 2.3.2, Valores relacionados is habilidades psicoligicas ..... 42 2.4.0 Modelo THP ..... 44 2.5. A Terapia e Treinamento de Habilidades Psicolégicas (THP) .... 49 2.6, Técnicas e intervenes ..... 50 3. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO (PDP)... 56 3.1, Desenvolvimento psicolégico ..... 56 3.1.1. Principios do desenvolvimento psicolégico ..... 57 3.2, Btapas do PDP .... 58 1 ETAPA: Motivagio .... 59 22 BTAPA: Autoconhecimento .... 69 34 ETAPA; Reestruturagio ¢ Mentoriagio 70 4° BTAPA: Imersio ..... 71 EYAPA: Reversio .... 72 @ ETAPA: Refinamento ...... 73 3.3. TECNICAS E INTERVENGOES ..... 74 4, INSTRUMENTOS AVALIATIVOS: IMB-PR ¢ IHP-PR 82 4.1, Analise e aplicagao do IMF-PR .... 82 4.2. Anilise e aplicagao do THP-PR ..... 88 5. 1! HABILIDADE PSICOLOGICA: AUTOCONHECIMENT ...... 91 5.1, Introdugio .... 91 5.2, Definigao da HP de AUTOCONHECIMENTO ...... 104 5.3. Técnicas e intervengées ... 105 6, 2 HABILIDADE PSICOLOGICA: AUTOESTIMA .... 124 6.1, Introdugio ..... 124 6.2, Definisao da HP de AUTOESTIMA ..... 126 6.3. Técnicas e intervenes ..... 127 7. # HABILIDADE PSICOLOGICA: RACIOCINIO REALISTICAMENTE OTIMISTA ..... 139 7.1. Introdugao ..... 139 7.2. Definicao da HP de RACIOCINIO REALISTICAMENTE OTIMISTA ..... 143 7.3. Técnicas ¢ intervengies .... 145 8. # HABILIDADE PSICOLOGICA: AUTORREGULAGAO MOCIONAL ..... 181 8.1. Introdugio ..... 181 8.2, Definigao da HP de AUTORREGULAGAO EMOCIONAL .... 185 8.3. Técnicas e intervengdes ..... 186 9, 5! HABILIDADE PSICOLOGICA: RESOLUTIVIDADE E, ENFRENTAMENTO ..... 215 9.1, Introdugio .... 21: 9.2. Definicio da HP de RESOLUTIVIDADE E ENFRENTAMENTO .... 216 9.3. Técnicas ¢ intervenes ..... 217 10, 6 HABILIDADE PSICOLOGICA: IMUNIDADE SOCIAL ..... 237 10.1. Introdugao .... 237 10.2, Definisao da HP de IMUNIDADE SOCIAL ...... 238 10.3. Técnicas ¢ intervengoes ..... 239 11. 7 HABILIDADE PSICOLOGICA: AUTOCONTROLE 11.1 Introdugao ..... 266 11.2, Definigio da HP De AUTOCONTROLE ..... 267 11,3, Técnicas e intervengoes ..... 268 12. 8 HABILIDADE PSICOLOGICA: SOCIABILIDADE, 12,1. Introdugao ..... 298 12.2, Definigao da HP de SOCIABILIDADE ..... 300 12.3, Técnicas e intervengoes ..... 301 13. 9" HABILIDADE PSICOLOGICA: HEDONISMO, RESPONSAVEL .... 323 13.1 Introdugdo nn. 323 13.2, Definigio da HP de HEDONISMO RESPONSAVEL 13.3. Técnicas eintervengées ..... 327 266 298 326 14, 10 HABILIDADE PSICOLOGICA: SENSIBILIDADE SOCIAL... 340 141. Introdugdo ... 340 14.2, Definigao da HP de SENSIBILIDADE SOCIAL ... 14.3, Técnicas ¢ intervengoes ... 344 15. CONSIDERAGOES E PERSPECTIVAS ..... 358 8. 42 HABILIDADE PSICOLOGICA: AUTORREGULACAO EMOCIONAL 8.1. Introdugio Até que se tenha repertério intelectual suficiente para analisar, calcular e refletir sobre as coisas ¢ acontecimentos do mundo, o ser humano, desde o nascimento, responde emocionalmente as experi- éncias que vivencia. As emogées se referem a um conjunto de reagdes fisiolégicas eliciadas por uma estimulagao antecedente em comum. A inoperancia emocional ¢ o conceito de que as emogées nao afetam ou transformam o mundo. Elas séo reflexos corporais, que afetam apenas o individuo que se emocionou, Exemplos de reagdes fisiologicas emocionais se encontram na variagio do ritmo cardiaco ou da pressio arterial, secura na boca, sudorese, né na garganta, formigamento dos membros, dilatasao ou contragao das pupilas, tensio ow alivio muscular, dor de cabesa, ton- turas etc. Quando alguém se emociona é 0 seu corpo que est em atividade, por meio da fisiologia reflexa. Além disso, somos também capazes de sentir o efeito emocional relacionado as necessidades hu- manas, isto é, reages decorrentes de estados de privagio ou satisfa- sao delas, Todo ser humano nasce com um mecanismo bioldgico incon- dicionado para responder emocionalmente a certas circunstincias de vida, Uma primeira observagao é que, além da emocionalidade primitiva, nascemos também com 0 mecanismo de condicionamen- to respondente, para aprender novos comportamentos emocionais. Isto se evidencia na relagao entre medo e ansiedade, O medo é uma emogao priméria, eliciada frente a situagdes de perigo. Com base nessa fisiologia, podemos aprender a antecipi-los; ¢ essas situagies ameacadoras, que sinalizam poder “dar errado”, podem eliciar an- siedade, Por isso se diz que o medo é eliciado por estimulos aversivos ¢ a ansiedade por pré-aversivos Outra notavel observagao é que, apesar de nascermos com uma fisiologia emocional, ndo nascemos sabendo nomear cada emogio. © que determina o tipo de emosao experimentada é o tipo de esti- mulacio eliciadora. Algumas emoges podem se assemelhar senso- rialmente, mas serem totalmente diferenciadas pelo tipo de circuns- tancia envolvida, Por exemplo, a culpa ¢ a vergonha sao parecidas sensorialmente (na cultura popular sao até intercambiaveis). Mas a culpa é eliciada por punigao social direcionada & pessoa; enquanto a vergonha é eliciada por punicio social direcionada ao comporta- mento. Precisamente, entao, a pessoa pode expressar: “sinto-me cul- pado” ou “sinto-me envergonhado pelo que fiz”, respectivamente. Aprendemos socialmente a nomear as emocées e sensacées, 0 que pode ser realizado por meio da: (1) correlacao a estimulos externos paralelos (por exem: plo, quando uma mae ensina o filho a chamar de tuisteza o sentimento dele, porque observa que 0 sew brinquedo quebrou); (2) relagao com respostas colaterais nao-verbais piiblicas (quando uma mie ensina o filho a chamar de “dor” 0 que ele sente, ao observar a mao da crianga pressio- nando a propria barriga); (3) generalizagao por pelo menos uma propriedade em comum (quando uma crianga chama a sua sensagéo de “dor” ao cair da bicicleta, porque se assemelha 4 sensagio de quando caiu no passado enquanto corria, c aprendeu a nomes-la assim); (4) descrigao de contingéncias geradoras de sensagdes se- melhantes (metéforas) (quando uma pessoa diz que a dor da traigao é como levar uma apunhalada nas costas). Geralmente, aprendemos a nomear o efeito emocional, mas néo 6 tipo de estimulo emocional. Entao, observe o seguinte esquema, gue sinaliza funcionalmente os estimulos emocionais envolvidos nas principais emogoes. ‘ROTULO ESTIMULO EMOCIONAL EMOCONAL Tete postuo endorse FRAZER efor post eondionado TAEGHIA eles cordnado (om Tuna de estinsie denna] EPECTATWA afore negate ‘Alo Fangio vaca do ontacone le RAWA Fungi dearpare TRSTEZA Concordia socal cme Déficit verbal ou repertorial ANGOSTIA Fees ediconada EDO Ties anions (com fun de estilo diinrata) AASIEDADE veo eves go enfrertamento cORAGEM Aves ever da fuge-esauva COVAROIA Tacit Gor determinants adverse 0bTe OTD ENA Dla dos determinate advo sobre o aro evcalo% | — co qrgg super 263 Pirie socal pion 7) Panis cl ocean VERGONA unio neato eting FRUSTRACAD Terociotegorara de efor aca SAUDADE [ Temogio perranents de foro socal WTO Nao obstante darmos até aqui énfase nos processos fisiolégicos reflexos, as contingéncias emocionais incluem também o pensar e 0 agir. Diversos pensamentos podem ocorrer ¢ acompanhar experi- éncias emocionais, como: “ele vai ter 0 que merece” (em uma situa sao de raiva) ou “consegui o que eu mais queria” (em um contexto de alegria). Do mesmo modo, uma pessoa pode raivosamente sair quebrando tudo que vé pela frente ou ansiosamente escapar de uma apresentagio de trabalho na escola ou faculdade. Essa perspectiva integral, que retine classes de sensacdes, pensamentos e agdes em contingéncias emocionais, é importante para uma visio mais ampla da experiéncia emocional humana Em suma, existem trés possibilidades reguladoras saudaveis das emogées: (1) resolugao direta, quando a pessoa enfrenta, soluciona ou intervém no gatilho emocional; (2) contemplagao emocional, quando a pessoa reconhece, aceita e observa as reacdes emocionais ocorrerem no seu corpo, até que cessem naturalmente; (3) interpretagao inteli- gente, quando a pessoa analisa funcionalmente, se instrui produtiva- mente e nutre uma atitude mental otimista em relacdo & emogio. ESTRATEGIAS SAUDAVEIS DE REGULACAO EMOCIONAL Resolucao direta_+ Contemplagdo + Interpretacdo inteligente No entanto, sem o repertério de autorregulacéo emocional, as pessoas podem praticar quatro estratégias prejudiciais ou nio reso- lutivas da: (1) evitagdo, quando a pessoa se distancia ou se desvia dos gatilhos emocionais; (2) supressio, quando a pessoa busca inter: romper ou eliminar as reagdes emocionais, compelindo em métodos compensatérios, por exemplo, se drogando ou comendo descontro ladamente; (3) dependéncia, quando a pessoa utiliza téticas impres- sionistas durante a expressividade emocional, com fungao mobiliza dora de cuidadores ou protetores para adulagio e/ou resolugao da situasao; (4) agressividade, quando a pessoa utiliza estratégias de fuga-esquiva ativa para repelir a fonte do seu incémodo, sobretudo quando interpessoal. A regulacao emocional é importante para evitar danos “psicos- somiticos”. As reagées corporais que compdem as emocdes podem produzir danos, apés um perfodo de longa duracao ou frequéncia, Nesse caso, o organismo pode, resistentemente ao estimulo emocio- nal, entrar em uma fase de “exaustao orginica’ e, com isso’ © Acidos secretados no estémago podem corroer as suas pare- des, gerando gastrites e tilceras; © podem ocorrer deficiéncias no sistema imunolégico, vulnera- bilizando o organismo a gripes, infecgdes ou reacbes alérgicas; © aumentar a atividade elétrica no organismo, o que vem sendo relacionado & proliferagao de células cancerigenas; © excesso de agticar, liberado pelo figado, pode aumentar 0 risco de diabetes ou ser metabolizado em gordura e absorvido pelas células adiposas, aumentando o peso ou se depositando nas veias e artérias, gerando hipertensio, problemas cardia- cos, vasculares em geral, inclusive cerebrais; © as secregdes corticais da suprarrenal caem abaixo do normal, causando ou agravando doengas como reumatismo e artrite 8.2. Definicao da HP de AUTORREGULACAO. EMOCIONAL A habilidade psicolégica de autorregulagio emocional é a capa- cidade de se manter sereno diante de uma situacao estressora ou jé estar dessensibilizado para estimulagies aversivas, autorregular e su- portar o desconforto emocional. Esse desconforto pode derivar-se da privacio, frustragao, incerteza e comportamento alheio, quando diferente e nao nocivo, tornando a pessoa resiliente, por nao poder controlar todos os eventos que lhe afetam e ter suas necessidades sempre prontamente atendidas. Esta HP é exibida comportamentalmente por meio dos seguin- tes valores: tolerancia emocional, tolerancia a privacao, tolerancia & frustracdo, tolerancia & incerteza, tolerancia interpessoal, accitacao, autoaceitacao e ética. Tolerncia ao desconforto—reconhecer as estimulagbesavesivas, das qualsdervam sentimentos desconfortves e desagradivel,concentvando-seneles ov autortegulando-0s de formas no pre- judas até sua extinedo ou poder eliminaroestessor. Teleréncia& prvago ~ reconhecer os estados de necessidadesfisicas ou emocionals, das qua deriva sentimentos desconfortvels edesapredaves,concentrando-seneles ou autorregulando- 1s de formas no prejudicial até sua etingSo ou poder atendé-as Tolerdncia & vontade ~reconnecer as estmulagdes exciatrias, das qualsdervam sentimentos de euforiae animagio, concentrando-se neles ou autorregulando-os de formas ndo prejudcas| até sua extingdo ou poder elimina oalicador ou incentivador. Tolrdncia& frustraro ~reconhecer sentimentos desconfotivelse desagradavels,derivados de aes ndo reforgadas,concentrando-se nels ou autorregulando-os de formas nd preludicials até sua extingdo ou poder obtero refrgador. Tolerdncla& Incertera~ reconhecersentimentos desconforavels e desagradavel, dervados Ge Confitos entre crcunstncias alternatvasincompatives e de valor equitatvo,concentrando-se neles ou autorregulando-os de formas no prejucicas até sua extingio ou anises de consequin- cia, tomada de decsioe ago resolutva, acetando os rsos caeulados. Telerénciainterpessol - reconhecer aos outros 0 dreto de terem opines e condutas diferentes ‘ou até opostas 3s nossas, desde que no nocivas, para que vivam 20 proprio modo, cabendo-nos 2 decisho de mante ou i a relago, para usu da variablldade compartamental compativel e reforgador, Acetasdo ~ ato de acolher opines, sentimentas © condutas alheos, quand ni prejudiciais de cutoe longo prazo paras e para outros. Autoacetapdo ato de acoher suas propriasopiides, sentimentos econdutas, quando no pre- as de curtoe longo prazo para separa outros. rica ~ hablidade de analisare toleraragdes préprias aleias, bem como prticas cultura, pati de suas consequéncas de curt e longo prazo sobre sie os demas, Com a HP de autorregulago emocional, a pessoa desenvolve virtudes como: tolerncia para as emogoes desconfortiveis derivadas de adversidades ou estimulos estressores ou para as emogées excitatérias derivados de estimulos incitadores; tolerancia & privagio referente aos sentimentos desconfortiveis, relacionada as necessidades ou caréncias fisicas e emocionais; tolerancia a incerteza diante de conflitos entre alternativas incompativeis ou que confunde a pessoa em multiplas relagSes de perdas ganhos; tolerancia interpessoal, ou seja, aprende a tolerar os sentimentos desagradaveis provocados pelas agoes alheias, entendendo quando nao Ihe fazem mal, mesmo sendo diferentes do que espera ou que acha certo, podendo tolerar como possiveis, tornando-se menos preconceituoso ou segregador; tolerncia a frustragéo, quando as proprias agdes ¢ planos nao produzem o resultado esperado; torna- se alguém que aceita o outro, porque passa a reconhecer ¢ ser receptivo ao jeito das pessoas, se nao geram danos, mesmo que nio agisse assim; torna-se também um individuo que aceita a si mesmo, acolhendo os préprios sentimentos, considerando-os como naturais a partir das circunstancias que viveu 8.3. Técnicas e intervencées 96- Mentalidadesaudavel paraa HP deautorregulacéoemocional ABORDAGEM: Uma mentalidade sauddvel para a HP de autorregulagao emocional compreende ideias que ajudam o individuo a reconhecer, analisar e interpretar as circunstancias emocionais. ° Que eu tenha a tolerdncia para suportar 0 que néo posso mudar, a forga para mudar aquilo que posso e a sabedoria para distinguir um do outro, (Reinhold Niebuhr) Vocé nunca sabe a forga que tem, até que a sua nica alternativa é ser forte. (Johnny Depp) ‘Mar calmo nunca fez bom marinheiro. (Desconhecido) As vezes softemos muito pelo pouco e alegramo-nos pouco pelo muito, (William Shakespeare) Mande suas emogées para a escola ¢ eduque-as, em vez de agir impulsivamente por suas inclinagdes. (Pedro Rodrigues) £ possivel nao cometer nenhum erro e ainda perder. Nao é fraqueza. Isso & a vida. (Star Trek) Podemos gostar de muitas coisas e pode acontecer, também, que essas coisas nao sejam para nés. (Francisco José Viegas) As-vezes, ter dado errado foia coisa mais certa que poderia ter acontecido. (Desconhecido) A vida ¢ feita de capitulos. Um capitulo ruim nao quer dizer que é 0 final da historia. (Anatyelly Cherry) ‘As pessoas choram, nao porque sio fracas e sim porque tém sido fortes ha muito tempo. (Johnny Depp) Sufocar as emogdes desagradaveis com compulsées é como querer se enxugar com toalha molhada. (Pedro Rodrigues) Nio adianta achar injusta a dor de ter plantado dedicagao e colhido decep¢io, se 0 fez em solo infértil. (Pedro Rodrigues) Paz nao é auséncia de dor, mas sim o entendimento do que a dor significa. (Mark Brown) Vocé suporta uma dor, se vé um propésito nela. (Pedro Rodrigues) No momento da crise, faga um acordo com a dor. (Pedro Rodrigues) © que nao me mata, torna-me mais forte, (Friedrich Nietzsche) Vivenciar todas as etapas da dor emocional ajuda a atenuar os efeitos dela sobre vocé. (Desconhecido) As grandes dores sio mudas. (Khalil Gibran) silencio sobre o que est sentindo pode impedir que a dor chegue a outros. (Pedro Rodrigues) © Toda emogao passa no seu paso. (Pedro Rodrigues) © Nao sofra com “necessitites” e “ndo-aguentites”. (Lincoln Poubel) © Paciéncia nao é simplesmente esperar e sim saber manter uma boa atitude enquanto espera, (Desconhecido) o As vezes, decisées boas de comando séo comprometidas por respostas emocionais ruins. (Série Lost) 97- Reestruturagao cognitiva para a autorregulagio emocional ABORDAGEM: Vainos observar alguns pensamentos limitantes ao desenvolvimento da autorregulacao emocional e, também, uma pro- posta de correcao deles. A medida que vocé identifica, em si mesmo, pensamentos limitantes, atente-se para as reestruturagées e para o impacto positivo de mudar a forma de pensar e promover a habilida- de em questao. [PENSAMENTO UIMITANTE | [____ RACIOCINIG REALISTICAMENTE OTIMISTA——___] As emogbes so incon 7s emogbes 580 reagbes Fleas do nosso corpo, que podem ser rmansiades através de uma varedade de exercise estratégos, "Seas emogBes slo reages Biolias, oque as contro lam sioa genética eocre ‘As emogBes so rellexos dos nossos bgios, landulas e misculos autondmicos e, como tls, dependem de atividades cerebrase5- ‘ruturadas por nosso genes, mas ésparadas po events ambien tai, com os quaisoindvduo entra em conta dirt oui lament, “elo sforar os meus se timentos antes que les me ‘Sentiments slo alerts corporals sobre aerentes aspects do nosso ambiente fea ou socal. nto, requerem reflex, resol co ou exressio adequada para se dar com a stuacio "algunas emogSes so desa sradives, 3s vezes, to for tese insuportives, que no quero mais sentlas.” EmogSes so reflexos da nossa espécie, que nos alertam para no So ambiente e nos preparam para agi Sem ees, estariamos wl nerdvis ariscasefataimente pereceriamos. Pr vezes, podem set inadequada e indesejavelmente aprendidas para stuagSes que 0 necessrias, mas podemos aprender a manefiias, berm como efaeroaprendaedo e tornara stuao menos afta 98- Psicoeducagéo emocional ABORDAGEM: As pessoas podem ter diversas ideias ou “teorias” sobre as emosaes. Mas, algumas premissas sao importantes para ad- quirirmos conclusdes técnicas, isto é mais precisas. As frases abaixo resumidamente esclarecerao pontos gerais acerca dos fendmenos emo- cionais, segundo base cientifica

You might also like