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avszore sr jus rider paca romero jap 101 hush Tse cc oteb Processo n’ 0024.14,068,656.9 ACAO REVISIONAL Autor — Gilson Soares Marques Pereira Réu— Banco Panamericano S/A EMENTA: Financiamento de Veiculo - Cédula de Crédito Bancétio —Juros contratados - Simulas 382 do STI, € 596 e 648 do STE - Capitalizagao contratada ~ Legalidade: E reiterada a orientagao do STJ (ar. 105, inciso IIL alin ¢, da CF) no sentido de que as instituigdes financeiras tém libendade de pactuar taxas de juros acima de 13% aa, independente de autorizagio do CMN (art. 4, IX, da Lei n® 4595/64), ndo havendo a aplicaeao do limite a0 estabelecido na Lei de Usura (Decreto n° 32.626/33), incidindo, ainda, a Simula n° S96/STF, jé que, insere-se isso nos chamados juros de mercado, de form que ndo hi onerosidade excessiva, até porque nos iiltimos cinco anos néo ocoreu nenhum fato de desequilibrio na economia a afetar as partes ¢ Se o autor esta em dificuldade de pagar o débito contratado, é por ato priprio de descontrole financeiro, sem concorréncia do agente financiador. Vistos, etc. Gilson Soares Marques Pereira, qualificado, propés em face do Banco Panamericano $/A, também qualificado, ago Revisional de Contrato alegando que celebrou como Requerido um contrato de financiamento de veiculo em 60 parcelas de RS 80 51. Segundo ele, o contrato tem ilegalidade com incluséo de tams tidas como ilegais © capitalizago de juros contém cliusulas ilegais e abusivas que tomamo contrato excessivamente oneroso, tais como a que estabelece cobranga de juros acima do limite permitido e de forma capitalizada, Requereu seja julgada procedente para revisar © contrato e estabelecer juros no abusives e sem capitalizagio, sem taxas ilegais e com repetigtio de indébito, Requereu, também, a condenagdo do Requerido a arcar com o pagamento das custas processuais © honoririos advocaticios, Gitado, contestou a agdo fls. 25/32, alegando impossibilidade de revisio do pacto, e no mérito legalidade do contratado, semonerosidade excessiva, Pede improcedéncia da agao. Réplica de fls. 35 e seguintes. pik jus. rurcicolstiproc_peca mevimertacaojsp7d=64041 !ahashr bc WSTABSL2IceeTT2ScoBcd Toete5 2usa014 wwe us brjuriicalstpros_pece_oimertacao spid=64041tShash=be1TSTABSbDIceeTT2Scbedecetbe Sempedido de outras provas. Eo relatério, Segue DECISAO. Processo emordem, Nada a sanear. O contrato foi exibido coma inicial, nao precisando de outros documentos para fins de julgamento da lide. © processo comporta julgamento antecipado, uma vez que a matéria é nitidamente interpretativa, sem necessidade de outras provas para fins de prestagdo jurisdicional completa, até porque o réu nao nega a incidéncia dos impugnados encargos, apenas defende a legalidade deles:"Se a parte se msrge ta somente contra as cdusulascontratuals, pugnanda pela anise de sua ‘alidade om face do ordonamentojursion, @ matvia gue ras aos autos &ominentomente de dreit, motivn polo qual a relizato de perciacontbil se mostra asolutamente desnecessdra” (TIMG, Agrvo de Instramenta CV N° 1.0707 1.021 166-1002, Rel, Des. Veiga Olea, f 28.08.2012 Em tese, ha possibilidade juridica do pedido, desde que contenha ilegalidade. Assim, juridicamente, a pretense vazada na inicial tem arrimwo na legislagao a possibilitar a revisdo. A preliminar de inépeia da inieial nio pode ser acolhida, vez que o juiz expressamente indicou clausulas a litigar: capitalizagao de juros e cumulagdo de comissio de pemanéncia, atendendo, assim, ao artigo 285-B, do CPC. Ora, se 0 pedido ¢ corolirio das alegagdes da petigdo inicial, tanto assim que possivel a correta compreensio da amplitude do diteito buscado, viabilizando conveniente e apropriada defesa do réu, nao é dado ao Juiz, apés o regular processamento « instrugio do feito, extinguilo por inépeia da inicial, juizo apropriado exclusivamente a sua admissibilidade (instauragio da lide), de forma que nao ha lide nem temeréria © nem pretensdo inept ‘No mérito, nota-se que o contrato de f1s.18, os juros mensais sto de 142%, ¢ de 18,68 ao ano, além de tarifas © encargos moratérios, portanto, hé juros capitalizados, porque se fosse esse plus lineat, anualmente teria percentual de 142% x 12 = 17,04% ¢ no os 18,68% , que & capitalizagio contratada, ‘opted rr rt oes amt meemryse ne REECE RRA EES MDS RU ARSE ‘A capitalizagdo de juros hoje ¢ permitida pela jurisprudéncia do STJ. O contrato revisando foi firmado apés ano de 2004, ito 6, bemdepois da ego da {si 108314 da Media Proviséria 2.170.365, endo que & fim a arispradéncia do STI no sentido de que aos contratos bancérios firmados apdés 31 de margo de 2000 aplica-se o art. 5° da Medida Proviséria 1.963-17, que autoriza a capitalizagio mensal da taxa de juros, ex vi Agravo Regimental no Recurso Fspecial n? 883027/RS pik jus. rurcicolstiproc_peca mevimertacaojsp7d=64041 !ahashr bc WSTABSL2IceeTT2ScoBcd Toete5 a7 2usa014 wwe us brjuriicalstpros_pece_oimertacao spid=64041tShash=be1TSTABSbDIceeTT2Scbedecetbe (2006/0190497-0), 4 Turma do STI, Rel. Aldir Passarinho Janior.j. 13.11.2007, undnime, DJ 17.12.2007, dentre outros, dai que aplica-se ao fato « norma do art. 105, inciso Il alinea ¢, da CF, jé que discute-se dieito federal geral. Consoante entendimento fimado pelo colendo Superior Tribunal de Justiga, por ocasito do julgamento do RESp n* 973.827/RS, submetide ao procedimento dos recursos repetitive, é licta a capitaliagio mensal de juros, desde que expressamente pactuada nos contratos celebrados aps a edigdo da Medida Provis6ria n° 1,963-17/2000, atualmente vigor come Media Proviséria n®2.170401/2001 Ora, se 0 Col, STI tem decidido de forma reiterada, que aps edigio da MP 2.170-36, é possivel capitalizagao de juros, desde que contratada, assim agindo dentro de sua missio constitucional, deferida pelo artigo 105, IL, a, da Lei Maior, razpdvel dar-se tal norma por inconstitucional, pelo menos até que o STF de forma definitiva assimo proclame, div Certo, ainda que a relago juridica dos autos decorre de uma Cédula de Crédito Baneétio (fis. 15), e pelo art. 28, § 1°, inciso 1, da Lei 10.931/04, c por tal instrumento também é permitida a capitalizigdo de juros, nao sendo caso sequer de se discutir a incidéneia da MP 2.170-36, portanto sem interesse eventual inconstitucionalidade da MP 1.963-17, por vieio de forma porque o caso emquestdo temoutra sede legislativa, Tambémo CODECON nao regulamentou juros - apenas coibe abus0s mar Pla Simula 342, do STS, jurosacima de 12% ao ano, s6 por si, ‘ndo sdo abusivos- ersbora no se nega que tal norma ¢ aplicdvel ao sistema financeiro, mas a abusividade no é compulséria em razio da matéria (consumerista), ¢ simexige umexame de item por itemde cada cliusula questionada A inversdo do 6nus da prova é um de seus principios mais eficazes. Mas para 0 caso em exame & sem relevancia jé que a prova é documental, portanto, sem interesse tal matéria, no havendo o que inverter em proveito do autor em tal situagdo, simenfientar teor do ajustado e dizer o diteito que se pds em conflito comos fatos, dmv A Lei de Usura ndo se aplica a Bancos, fato cediyo. E reiterada a orientagdo do STJ no sentido de que as instituigBes financeiras tém liberdade de pactuar taxas de juros acima do limite legal, independente de autorizagdo do CMN (art. 4°, IX, da Lein® 4.59516), ndo havendo a aplicasio do finite de 12% ao ano estabelecido na Lei de Usura (Decreto n° 22.6263), incidindo, ainda, a Simula n° 596/STF Certo ainda que nao é aplicdvel aos contratos de mituo bancétio a periodicidade da capitaliza¢ao prevista no art. $91 do pik jus. rurcicolstiproc_peca mevimertacaojsp7d=64041 !ahashr bc WSTABSL2IceeTT2ScoBcd Toete5 ar 2usa014 wwe us brjuriicalstpros_pece_oimertacao spid=64041tShash=be1TSTABSbDIceeTT2Scbedecetbe novo Cédigo Civil, prevalecente a regra especial do art, S*, caput, da Medida Proviséria n° 1,963-17/2000, jé que 0 CC nao teve por fimregulamentar taxa de juros. No caso, a inicial busca redugdo de juros contratados para 12% ao ano, mais corego pelo INPC, Ocorre que nao existe ums legislagdo regulando ou limitando juros bancérios, conforme Simula 382 do STJ, sendo livre a contratago de percentual entre as partes, desde que ndo abusivos Oportuno fisar que o Col. STJ, em 22/10/2008, definiu a questo legal sub examine, ao julgar o REsp n° 1.061.530/RS, da relatoria da culta Ministra Nancy Andrigui, apelo processado pela sistemitica prevista no artigo $43-C do CPC, tendo firmado a seguinte orientagao: “{.., ORIENTAGAO 1 — JUROS REMUNERATORIOS: 1. As instituigdes financeiras no se sujeitam & limitagdo dos juros remumeratérios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Siimula 596/STF; 2. Aestipulagdo de juros remuneratérios superiores a 12% ao ano, por sis6, nio indica abusividade; 3. So inaplicaveis aos juros cle o art. 406 do CC/02; ‘emuneratérios dos contratos de miituo bancdrio as disposigdes do art. 591 4, Badmitida a revisio das taxas de juros remuneratérios em situages excepcionais, desde que caracterizada a relacao de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada — art. 51, § 1°, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante as Begulendades do jlgamento em conerclo [/.]" @ Segdo,j. 2/10/2008, Dye de 10/03/2009 - i). ‘No easo dos autos, os juros mensais so de 1,42%. Fstdo dentro dos parimetros dos chamados juros de mercado. Nao ha desvantagem exagerada do consumidor, ou vantagem excessiva ao fomecedor, mas sim, dentro do risco inerente & operagao finance. Nio hé indicio de indugio a erro, porque as taxis contratadas esto em destaque, como se apura, a olho nu na cédula de fs. 15 e seguintes. Ecstando estampados na cédula os juros mensais, os anuis, com custo efetivo, no se pode dizer que aderiu a ajuste sem devida nogdo do que estava contratando, pik jus. rurcicolstiproc_peca mevimertacaojsp7d=64041 !ahashr bc WSTABSL2IceeTT2ScoBcd Toete5 ar 2usa014 wwe us brjuriicalstpros_pece_oimertacao spid=64041tShash=be1TSTABSbDIceeTT2Scbedecetbe 0 fato de ser 0 contrato firmado diante documento impresso nao nulifica 0 seu contedido, mesmo sendo termos de adesdo. Eque, ndo se pode falar que o simples fato do contrato ser de adesio enseja a sua nulidade, cis que nfo hé vedagdo legal & entabulagao, havendo previsdo legal no proprio Cédigo do Consumidor, como ja decidiu o egrégio TIMG *O simples fato de, se tratar de um contrato de adesio nfo o invalida nem toma, por si s6, abusivas as suas clusulas, se refletem elas a vontade comum das partes, se inocorre ofensa ie, & ordem publica c aos bons costumes, se nao foram fiadas obrigagbes abushas, miquas ou que consubstanciem excessiva desvantagem, cis que 'a igualdade écondmica e a igualdade verbal ndo so condicoes para a. valldde dos, contatos; basla a, gualdade jurcica” (Apelagio Civel n? 398381-5, 1? Camara Civel, rel. Juiz Gouvéa Rios, j. 28/10/2003). Pretender que sejam declaradas nulas as chiusulas contratuais referentes a cobranga de taxas de compéem o spread bancdrio, significa pleitear a limitagio da lucratividade da Instituigdo Financeira que, em verdade, esté sujeita as regras do Mercado de Capitais, e tm esteio na livre concorréncia preconizada na Constituigdo, art. 170, ine, IV, enquanto um dos prinefpios gerais da atividade econdmica Embora haja presungo de cobranga de juros no custo efetivo total (CET), certo é que as parcelas foram preffxadas © 0 a obser cliente teve prévio conhecimento, d cia da transparéncia, O CET foi eriado pelo Banco Central, por meio da Resolugio n® 3.517, de 06.12.2007, e tempor objetivo informar as pessoas fisieas, contratantes de operagies de exédito e de amendamento mercantilfinanceiro, o custo total da operago, que deveri expresso na forma de taxa percentual anual, Tal indice, portanto, rfere-se a todos os pagamentos devidos pelo consumidor emracio do contratado, néo se prestando para aferipfo de juros remincratérios ou de pritica de anatocisma, nfo sendo caso de juntada de extrato porque nifo se esta diante de agdo de prestagdo de contas. Encargos de Mora: No caso dos autos, fixou-se Comissdo de Permanéncia, de 0,60% por dia de atraso, fis. 15, item 3.15 cle fls. 19, item 17.3, importando em um encargo mensal a ordem de 18%, sendo percentual muito elevado, portanto abusivo, face onerosidade excessiva. E sabido que nos contratos bancérios, em condigBes de normaldade, incidem sobre o saldo devedorjuros remnerat6rios, os quais tem por finalidade remunerar o capital emprestado pelo credor, s4o os frutos do capital e se revestem de carter remuncrtéro, por trduzirem contmprestagdo devida pelo mituério em corespondéncia com o crédito colocado a sua disposigdo pelo mutuante No caso de inadimpléncia, incidem sobre o saldo devedor os denominados encargos moratérios, os quais, na grande maioria dos contratos bancérios encontram-se previstos da seguinte forma: comissio de permanéncia, juros de mora de 1% a0 més © malta de 2% sobre o total devido. A comisstio de permanéncia tema mesmm finalidade da corresio monetiria, ou seja, promover a atualizagdo ¢ a remuneragdo do capital na hipétese de inadimplemento, no podendo se apresentar como Iucro ou acréscimo do débito, que deve e pik jus. rurcicolstiproc_peca mevimertacaojsp7d=64041 !ahashr bc WSTABSL2IceeTT2ScoBcd Toete5 87 2usa014 wwe us brjuriicalstpros_pece_oimertacao spid=64041tShash=be1TSTABSbDIceeTT2Scbedecetbe merece ser cortigido para preservar o poder aquisitivo da moeda E repita-se, a comisso de permanéncia somente pode incidir no perfodo de inadimplemento, sendo impossivel a sua aplicagdo cumulativamente com juros remuneratdrios, juros moratérios, corregdo monetéria e/ou eliusula penal (multa). Todavia, ante a recente Stimula 472 publicada pelo STJ, entendo que houve alteragdo quanto ao valor da taxa de comisso de permanéncia, © entendimento anterior era de que a comissio de permanéneia no pode ser cumulada com outros encargos moratorios, sendo que o percentual aplicével era "calculado pela taxa média de mercado apurada pelo Banco Central do Brasil, limitada a taxa do contrato" (Simnula 294/STD) A Siimala 472 assim dispoe: "A cobranca de comissao de permanéncia, cujo valor néo pode ultrapassar a soma dos encargos remuneratérios € moratérios previstos no contrato - exclui a exigibilidade dos juros remuneratérios, moratérios e da multa contratual.” Retira-se do enunciado acima transcrito que, quando verificada a cumlagdo indevida da comissao de permanéncia com outros encargos moratérios, estes podem ser excluidos, mantendo-se aquela, desde que com a sua cobranga, ndo seja ultrapassada a soma dos encargos remneratérios ¢ moratorios previstos no contrato, Significa dizer que 0 novo posicionamento mantém a impossibilidade da cobranga de comissio de permanéncia curmlada com outros encargos, porém altera 0 percentual a ser cobrado a titulo de tal encargo, o qual agora deve ser calculado através da soma da taxa de juros remuneratérios pactuade no periodo de normalidade do contrato, limitado a taxa média do mercado, somado aos juros moratérios (1% ao més) e & multa de 2%, dai que evoluiu a jurisprudéncia: CGH SoG ata aae eR RER Rg ar saci Seta ue ae vie ee ee = Papa Sg oy nee eo a ee ee ia eS SEA cE an Ho Referido posicionamento & mais acertado, pois, a incidéncia, no periodo da inadimpléncia, da comisso de permanéncia limitada apenas taxa de juros remuneratérios do contrato, estaria a premiar 0 devedor inadimplente, pois os encargos cobrados no periodo de inadimpléncia seriam iguais aqueles cobrados na normalidade, ndo havendo qualquer penalidade para o devedor que deixou de cumprir suas obrigagbes na data devida, A meu ver, para 0 caso em questdo, a titulo de encargo moratério no contrato analisado, deve ser cobrada a comissao de pik jus. rurcicolstiproc_peca mevimertacaojsp7d=64041 !ahashr bc WSTABSL2IceeTT2ScoBcd Toete5 67 2usa014 wwe us brjuriicalstpros_pece_oimertacao spid=64041tShash=be1TSTABSbDIceeTT2Scbedecetbe permanéncia de forma isolada, ndo podendo ultrapassar a soma dos juros remuneratérios contratados, mais os juros moratérios de 1% (umpor cento) ao més ¢ a malta moratéria de 2% (dois por cento). Assim, a ckiusula de fis. 15, tem 3.15 e/c fl. 19, item 17.3 esté parcialmente de acorde coma atual jurisprudéncia do STJ, ex vido art, 105, inciso Il, alinea¢, da CF, jé que discute-se direto federal geal, isto é, somente a CP ndo pode ultrap juros remuneratérios de 1,42% ao més, mas pode haver a cumulago coma multa de 2% e juros de mora de Quanto a mora, somente seria elidida, se depositadas as parcelas na forma integral, sem nenhum desdgio, conforme da Siimula 380 do STJ, de forma que, sem isso, também no se inibind langamento do CPF embancos de dados do SPCISERASA ou ago para retomada do bem financiado, jé que 0 dominio é do réu e nao esté obrigado a receber valor diverso do contratado (art. 313, do CC), Finalizando, sem ilegalidade ou nulidade a ser declarads quanto a limitagdo de juros ou sua capitalizagao e sem prova de efetivo pagamento de comissdo de permanéncia, indefere-se a repetigo de indébito, ndo sendo o caso de aplicagdo da norma do artigo 42 do CDC, dmv. Posto isso, Julgo procedente em parte 0 pedido inicial, resolvendo o feito com exame de mérito, nos termos do art. 269, I, do CPC, limitando a Comissio de Permanéncia até teto dos juros remumeratérios de 1,42% cumulada com os demais encargos de mora contratados, Frisa-se que essa procedéneia parcial nao ¢ elisiva de mora. Condeno cada parte em 50% das custas processuais, ¢ mais RS 500,00 a titulo de honorarios advocaticios, reeiprocos e compensiveis, nos termos do art. 20, § 4°, do CPC, ele art. 21/CPC & \imula 306, do STI, observando-se o artigo 12 da Lei 1.060/50 quanto ao requerente, PRL. Belo Horizonte, 19 de mio de 2014. GERALDO DAVID CAMARGO Juiz de Direito ~ 30° Vara Civel pik jus. rurcicolstiproc_peca mevimertacaojsp7d=64041 !ahashr bc WSTABSL2IceeTT2ScoBcd Toete5 W

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