Professional Documents
Culture Documents
- Conceito: É a relação obrigacional, é vinculo jurídico entre duas partes, em virtude do qual
uma delas fica adstrita a satisfazer prestação patrimonial de interesse da outra, que pode
exigi-la, se não for cumprida espontaneamente, mediante agressão ao patrimônio do devedor.
Patrimonial: Pode ser convertido em dinheiro, ainda que sua origem não seja de cunho
patrimonial.
Obrigações “strictu sensu”: Sinônimo de dever patrimonial. Pode-se entender por relação
jurídica.
Obrigação é vinculo jurídico em virtude do qual uma pessoa pode exigir de outra prestação
economicamente apreciável.
- Obrigações
- Caracteres:
Caráter transeunte: Não pode haver uma relação obrigacional perpetua de caráter
patrimonial.
Vinculo jurídico entre as partes: Através do qual uma parte pode exigir coercitivamente o
adimplemento.
Caráter patrimonial: Somente o patrimônio do devedor pode ser atingido, afastada sua
responsabilidade pessoal.
Prestação positiva ou negativa: Pode ser uma conduta de dar, fazer, ou não fazer.
Licitude: Direito obrigacional vai cuidar de relações que estejam de acordo com a lei.
Possibilidade física e jurídica: A lei autoriza como possível para ser objeto de contrato.
Contrato
Ato ilícito
Fonte imediata o ato ilícito – São as que se constituem mediante uma ação ou omissão,
culposa ou dolosa do agente, causando dano à vitima.
Solidaria: Quando na mesma obrigação, concorre uma pluralidade de credores, cada um com
direito a divida toda (solidariedade ativa) ou uma pluralidade de devedores, cada um obrigado
à divida por inteiro (solidariedade passiva).
Obrigações facultativas: Quando tendo, tendo um único objeto, o devedor tem a faculdade de
substituir a prestação devida por outra natureza diversa, prevista subsidiariamente.
Obrigações cumulativas: São as que têm por objeto, uma pluralidade de prestações que devem
ser cumpridas conjuntamente.
- Classificação básica:
A única coisa que satisfaz é aquela coisa especifica, individualizada. O credor não é obrigado a
receber coisa diversa da estipulada ainda que mais valiosa.
Na dação em pagamento o credor acaba recebendo uma coisa diferente daquela estipulada.
Na obrigação de restituir a pessoa recebe a posse da coisa para num segundo momento
devolve-la ao seu titular. Ex: contrato de deposito e garagem.
Noção e conteúdo
Coisa certa
Entregar/restituir
A tradição
Registro
Não será o credor obrigado a receber “aliud pro alio” (uma coisa por outra)
Teoria dos riscos (art.234-241 CC) - Principio básico “res perit domino”
Bem feitoria necessária visa conservar a coisa. Tem o direito de exigir retenção, de indenização
pelas despesas realizada pelo devedor.
Bem feitoria voluptuária é apenas para mero luxo. Ainda que o devedor esteja de boa fé, ele
não tem direito de retenção numa bem feitoria voluptuária. Quando a pessoa esta de má fé,
mesmo sabendo que a coisa não a pertence, ela faz melhorias e construções e reformas sem
autorização do proprietário.
Na obrigação de dar coisa certa, a abrangência dos acessórios nessa coisa certa. Os acessórios
seguem o principal. Ex: Se vende um carro, seus acessórios serão vendidos com o carro, salvo
se houver ressalva.
Deterioração não é a perda total, é uma diminuição da qualidade do bem, uma desvalorização.
- Obrigação de restituir
Restituir = devolver
Noção e Conteúdo:
Confere ao credor simples direito pessoal: envolve duas pessoas credor e devedor.
Impossibilidade de entrega de coisa diversa, ainda que mais valiosa. Art. 313 C.C. Princípio da
especificidade.
Não será o credor obrigado a receber “aluid pro alio”(uma coisa por outra)
Caso consinta em receber prestação diversa – dação em pagamento (art. 356 ao 359 C.C.)